Ataques virtuais contra empresas e computadores pessoais continuam a crescer

BS 10012:2009: uma especificação para um sistema de gestão de informações pessoais
Publicada pela British Standard, a BS 10012:2009 é usada para a proteção de dados e é uma especificação para um sistema de gestão da informação pessoal. Ela foi desenvolvida para estabelecer as melhores práticas e o cumprimento das legislações para a proteção de dados, sendo o primeiro padrão para a gestão de informações pessoais. Clique para mais informações.

O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), um dos serviços disponibilizados pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), divulgou os dados sobre os incidentes de segurança na Internet no primeiro trimestre de 2011. No total, foram quase 91 mil notificações no período, o dobro em relação ao trimestre anterior e três vezes o número de relatos recebidos no mesmo período de 2010. Os dados são obtidos por meio das informações enviadas por administradores de redes e usuários de internet.

As notificações relacionadas a tentativas de fraude apresentaram crescimento de 45,8% em relação ao trimestre anterior e de 23,6% sobre o mesmo período de 2010. Houve aumento de 73,4% no número de notificações de páginas falsas de bancos e de sites de comércio eletrônico (phishing clássico) em relação ao quarto trimestre de 2010 e de 134,4% em relação ao mesmo período de 2010. O phishing clássico já representa metade das notificações dessa categoria. As notificações sobre cavalos de Tróia, utilizados para furtar informações e credenciais, que representam 45,5% das notificações de tentativas de fraude, cresceram 21,1% em relação ao quarto trimestre de 2010, mas reduziram 19,8% em relação aos três primeiros meses do último ano.

Nesta categoria, as notificações cresceram 10% em relação ao trimestre anterior e 68,6% em relação ao início de 2010. Os atacantes exploram as vulnerabilidades em aplicações Web para, então, hospedar nesses sites páginas falsas de instituições financeiras, cavalos de Tróia, ferramentas utilizadas em ataques a outros servidores Web e scripts para envio de spam ou scam.

As notificações referentes a varreduras reduziram 7,4% em relação ao último trimestre, mas aumentaram 141,1% em relação aos primeiros meses de 2010. Já as notificações de varreduras SMTP (25/tcp) continuam em destaque, atingindo 38,6% do total contra 24% no trimestre anterior. As reclamações em sua maior parte foram referentes a computadores brasileiros, conectados via banda larga, que tentaram identificar relays abertos fora do Brasil, com intuito de enviar spam posteriormente.

Os serviços que podem sofrer ataques de força bruta, como SSH (22/tcp) e TELNET (23/tcp), ainda são muito visados, correspondendo a 17,4% e 3,4% das notificações, respectivamente. As notificações de atividades relacionadas com a propagação de worms totalizaram pouco mais de três mil, correspondendo a um decréscimo de 16,5% em relação ao trimestre anterior e de 47% em relação ao mesmo período de 2010.

No primeiro trimestre de 2011 recebemos mais de 49 mil notificações que se enquadram na categoria “outros”, correspondendo a um aumento de cerca de 70 vezes em relação ao quarto trimestre de 2010 e de mais de 25 vezes em relação ao primeiro trimestre de 2010. O crescimento desta categoria, que teve grande peso no crescimento total deste trimestre, se deve ao acréscimo no número de notificações de máquinas brasileiras, potencialmente infectadas, tentando acessar arquivos de configuração de códigos maliciosos.

Adriano Filadoro, sócio e diretor de tecnologia da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br), acredita que está cada vez mais claro que o que acontece no mundo virtual gera impactos imensuráveis no mundo real. Seja na vida pessoal, seja na vida profissional, ou ainda no desempenho das empresas, o uso da internet e de todos os recursos disponíveis de comunicação utilizando a web 2.0 inspira cuidado dobrado. O Brasil vigora entre os países com mais ameaças digitais lançadas na internet. E o que afeta os internautas, em geral, pode ter desdobramentos imprevisíveis e um impacto desastroso nos negócios.

“A grande pergunta, que martela a mente de usuários, empresas e fabricantes, é como prevenir a infestação dos computadores. Investir num bom software antivírus e mantê-lo diariamente atualizado é a primeira medida de combate”, argumenta ele. “Em 80% dos casos, o software específico poderá livrar o computador da infecção. Entretanto, como um antivírus corre o risco de se tornar obsoleto em menos de 24 horas, pode não haver soluções definidas e imediatas para determinado problema. Mesmo contando com um bom antivírus, em termos de segurança não se pode negligenciar as atualizações. Afinal, não adianta trancar a porta da frente a sete chaves e deixar as janelas abertas. Seguindo essa linha, é imperativo investir também num firewall eficiente. Nas empresas, independentemente de tamanho, a rede costuma estar conectada à internet o tempo todo (24x7x365). Se isso significa mais agilidade no atendimento aos clientes e na resolução de problemas, também é verdade que expõe mais o sistema ao ataque de crackers, que estão sempre esperando o menor vacilo do usuário para invadir a rede”.

Segundo Adriano, outra medida eficiente é a instalação do anti-spyware. Trata-se de um programa desenvolvido para combater frontalmente outro programa espião, que costuma roubar dados do usuário. Cabe ressaltar, aqui, que a conscientização do internauta sobre o uso adequado da internet e os cuidados que se deve ter ao acessar determinados sites, propagandas, baixar filmes, jogos e músicas gratuitamente, é parte integrante da prevenção.

“Algumas empresas ainda pecam nesse quesito, ao adiar a definição de uma política interna consistente de acesso ao conteúdo virtual. Outras têm regras claras durante o trabalho, mas não exercem nenhum controle no uso que os funcionários fazem da internet nos tempos livres, como na hora de almoço ou depois do expediente. O grande problema é que, nessas ocasiões, todos estão mais despreocupados com a navegação e acabam abrindo anexos que chegam aos montes nos e-mails, acessando redes sociais, respondendo spams, visitando sites de compra, etc”.

Acrescenta que outra preocupação crescente das empresas que estão mais à frente em termos de tecnologia, é definir o uso consciente de outros recursos de comunicação que podem causar transtornos: telefones celulares, laptops e tablets. Normalmente, até mesmo os altos executivos costumam acessar seus e-mails e redes sociais de uma forma mais negligente. Como se fosse um cacoete, sem notar os riscos que o próprio ambiente pode representar, nem percebem que já não conseguem se desconectar durante almoços de negócios ou ainda eventos sociais. Entretanto, levando em conta que o risco é permanente, daqui em diante não se pode vacilar e se tornar alvo fácil dos ladrões virtuais.

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Para a nova geração, o reconhecimento motiva mais que alta remuneração

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Eles querem status, satisfação pessoal e crescimento profissional. E, em busca desses objetivos, profissionais da Geração Y veem o reconhecimento como o principal fator motivacional. Este indicador foi obtido no estudo “O Mundo Corporativo do Futuro”, realizado por Alexandre Prates e que deu origem ao livro “A Reinvenção do Profissional”.

Foram entrevistados 50 profissionais, entre líderes, executivos, jovens empresários e especialistas de mercado e desenvolvimento humano, de 15 estados brasileiros. “A nova geração está preocupada em construir uma carreira, em ser reconhecida e chegar ao topo. Portanto, se ela encontrar uma empresa na qual até ganhe muito dinheiro, mas não tenha oportunidades de crescimento, não aprenda e não seja reconhecida, se desmotivará. Pode até ficar na corporação, mas não colocará todo o seu potencial em jogo”, afirma Prates.

O especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional revelou que o item “conquistar um padrão de vida superior”, com remuneração adequada e participação nos resultados, ficou em último lugar no estudo. “Para esses novos profissionais, oportunidade de crescimento e sentir-se parte também estão acima da questão salarial”, diz.

Confira o resultado sobre fatores motivacionais da nova geração:

. Reconhecimento (Gestos; elogios pessoais; resultados de suas ações; consciência do progresso constante): 43%.

. Oportunidade de crescimento (Orgulho da empresa; ver a empresa crescer; aprender; gestão baseada em meritocracia): 38%.

. Metas claras e desafiadoras (Planejamento bem definido; clara definição de um propósito; ser cobrado; orientação): 30%.

. Sentir-se parte (Respeito; ser visto como um ser humano que pensa, tem opinião, que pode contribuir e entender os motivos pelos quais sua ideias não foram aceitas; ser ouvido; percebe que a empresa confia nele; autonomia): 24%.

. Equilíbrio (O atendimento dos seus valores; Alinhamentos dos seus objetivos com a empresa; Realização de um sonho; Respeito as suas individualidades; Fazer o que gosta; Qualidade de vida): 22%.

. Relacionamentos saudáveis (Caráter das pessoas; Clima organizacional): 16%;

. Conquistar um padrão de vida superior (Remuneração adequada; Participação nos resultados): 14%.

Sonho do fundador: a continuidade da empresa familiar

Domingos Ricca, sócio diretor da DS Consultoria Empresarial e Educacional e da Revista Empresa Familiar – ricca@empresafamiliar.com.br

As empresas familiares são a forma predominante de empresa em todo o mundo. Elas ocupam uma parte tão grande da nossa paisagem econômica e social que se quer nos damos conta. Além disso, esses empreendimentos são de extrema importância para o país, já que representam 20% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.

No entanto, estudos mostram que de cada 100 empresas brasileiras, 30 chegam à segunda geração, e apenas cinco chegam à terceira. Na maior parte das vezes, o fracasso dessas companhias é devido à sucessão mal planejada. Para muitos, falar sobre sucessão significa afastar uma pessoa da empresa para colocar outra em seu cargo. No entanto, esse processo é bem mais elaborado.

Um planejamento sucessório, em primeiro lugar, consiste em entender e analisar a empresa tal como ela é, a fim de fazer com que os valores e objetivos do empreendedor se perpetuem. Geralmente, o fundador não tem consciência de que um projeto sucessório auxiliará no aumento da longevidade do seu negócio e que, quando feito na sua presença, mais fácil será para seus herdeiros adotarem sua postura empresarial, já consolidada no mercado.

Cada geração tem seus diferentes modos de pensar e agir. Ambos envolvidos, fundador e herdeiros, devem ter em mente que será necessário abrir mãos de algumas práticas para otimizar o desenvolvimento e produção da empresa.

A geração que irá assumir o empreendimento familiar tem muito que aprender, pois apenas entendendo a personalidade do fundador – como sua perseverança, honestidade e seu carisma – será possível levar adiante a cultura empresarial construída.

A cultura da empresa é formada pelos valores e crenças que são a marca da companhia. Ela envolve a postura que o fundador adota diante dos desafios, o modo de tratar seus funcionários e o jeito que encara seus sucessos e insucessos. Como uma marca registrada da empresa, sua cultura está presente nas atitudes relacionadas a todos os aspectos e situações.

No caso das empresas familiares, o mais comum é que, os herdeiros tenham sofrido influência dos valores pessoais do fundador no núcleo familiar. Tais valores também são repassados para a empresa, mediante atitudes e comportamento adotados pelo corpo organizacional. Portanto, o que os sucessores aprendem desde a infância é necessário e essencial para que consigam administrar os negócios da família seguindo os exemplos do fundador.

Apesar de precisar aprender muito, a segunda geração também possui experiências e valores próprios para acrescentar ao empreendimento familiar, gerando vantagens competitivas. É ela que consegue incorporar mais facilmente as inovações, podendo, por exemplo, aperfeiçoar a produção com a implantação de tecnologias.

Há situações em que a companhia pode estar desequilibrada, enfrentando problemas como: política organizacional inadequada, tecnologia obsoleta, falta de competência e habilidades, desmotivação, liderança precária, políticas deficientes, conflitos e processos de comunicação desestruturados.

Nesse caso, a geração de novos empresários pode ter maior possibilidade de visualizar as soluções dos problemas e impedir que a criatividade seja engessada. Com isso, pode desenvolver novas oportunidades de mercado, de tecnologia, impacto nos concorrentes, nos produtos e, por consequência, nas variáveis econômicas e sociais, tais como geração de emprego e renda.

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Normas comentadas

Confira quais as normas comentadas disponíveis. Elas oferecem mais facilidade para o entendimento e são muito mais fáceis de usar:
http://www.target.com.br/portal_new/produtossolucoes/NBR/Comentadas.aspx

NBR 14039 Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Possui 140 páginas
de comentários

NBR 5410 Instalações elétricas de baixa tensão – Comentada – para windows, versão 2004

NBR ISO 9001 – COMENTADA Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos