Como a sua empresa pode usar melhor o e-mail marketing

Usado como um modelo que permite estabelecer uma forma de divulgação que utiliza o e-mail como canal de marketing direto one-to-one, o e-mail marketing pode ser direcionado de acordo com o perfil da audiência. Para o e-commerce B2C, existem algumas práticas específicas que determinam o sucesso da mensagem e contribuem com a experiência do consumidor.

No caso, pode-se usar imagens que aumentam o aspecto emocional de uma peça de e-mail marketing e ainda permite explorar o apelo visual dos produtos oferecidos. Para enriquecer uma oferta, é possível fazer uso do GIF animado, que pode, por exemplo, mostrar um produto em destaque nas suas diferentes cores disponíveis. Porém, utilize o GIF animado com moderação, pois além de aumentar o tamanho final da mensagem, o excesso destes elementos pode causar uma impressão negativa ao usuário e nem despertar seu interesse para o clique.

3° Encontro de Auditores de Sistemas de Gestão
24 de junho de 2010
Local: Mendes Convention Center
Av. Gen. Francisco Glicério, 206 – 2º Andar – Santos/SP

Mais informações http://www.abende.org.br/FrmEventoMan.php?evt_codigo=378

(11) 5586-3197

Já as alt tags são os textos alternativos exibidos ao destinatário quando este visualiza a mensagem com as imagens bloqueadas. O bloqueio das imagens ocorre quando o destinatário não tem o endereço de e-mail remetente cadas¬trado em seu catálogo de endereços. Para que a mensagem não perca seu propósito e eficiência, é imprescindível o uso das alt tags no desenvolvimento do código HTML. Como a probabilidade de a mensagem ser exibida com as imagens bloqueadas é bastante grande, não é recomendado utilizá-las para conteúdos importantes como títulos, call to action, links ou outro ponto que chame para a conversão.

Os links para o website, obrigatórios para conseguir tráfego e conversão, podem ser explorados de forma a permitir a identificação do(s) maior(es) ponto(s) de interesse do usuário na mensagem: se no produto (através do clique na foto, nome ou descrição), na marca, no preço ou qualquer outro item que se deseja mensurar. Os resultados da análise guiam as melhorias a serem feitas no template. O conteúdo relevante é a palavra chave de um e-mail marketing para gerar tráfego e con¬versões no website. Considera-se relevante toda informação que chama a atenção do destinatário para o call to action. No e-mail e-mail marketing, é possível trabalhar com diferentes tipos de conteúdo para avaliar qual é o de maior interesse para deter¬minado perfil de audiência.

Os 10 erros mais freqüentes em e-mail marketing

1 – Não ter permissão dos contatos para enviar mensagens – Um dos princípios fundamentais do e-mail marketing é trabalhar apenas com contatos opt-in, isto é, de pessoas que realmente optaram por receber a comunicação. Por isso, não ter permissão dos contatos para enviar mensagens é o erro número 1 Existem muitas maneiras para conseguir endereços de e-mail, mas apenas uma para conseguir endereços de e-mail válidos: solicitar ao usuário, em qualquer forma de cadastro, se ele deseja receber suas posteriores comunicações. Adquirir bases de dados de procedência e qualidade duvidosa só faz com sua reputação seja prejudicada nos servidores e diminui as chances de suas próximas mensagens serem entregues na caixa de entrada dos usuários, indo direto para o lixo eletrônico. Isso, porque essas bases duvidosas apresentam altas taxas de erros e devolução de e-mails com os endereços inexistentes e, ainda, porque as pessoas que receberem a mensagem muito provavelmente a classificarão como spam. Será que vale a pena colocar o nome de sua empresa em risco?

2 – Enviar mensagens de boas-vindas sem relevância – O fato é que a mensagem de e-mail mais lida pelos contatos de uma base é a primeira que eles recebem. Não a primeira newsletter, nem o primeiro anúncio, mas aquela recebida imediatamente após o cadastro no site. Geralmente, estes primeiros e-mails trazem informações vagas sobre o conteúdo que será enviado posteriormente. Então, por que não aproveitar esta alta taxa de visualizações para já começar uma ação de relacionamento e fidelização? Exemplos não faltam: Sugira a leitura do artigo mais popular de seu site ou da seção de conteúdo pela qual o usuário demonstrou interesse no momento do cadastro. Prepare uma oferta especial para os novos cadastrados ou, ainda, revise seus envios anteriores e selecione a oferta ou conteúdo que trouxe o maior retorno.

3 – Não trabalhar com mensagens personalizadas – Uma mensagem personalizada é aquela que desperta, no leitor, sensações como “essa empresa está pensando em mim” ou “isso é justamente o que eu preciso”, ao invés de trazer informações de forma massificada e para um público generalizado. A mensagem personalizada não chama os contatos de “Prezados Clientes”, mas por seus próprios nomes. Esse cuidado não é um mero detalhe e faz toda a diferença no momento em que o destinatário lê a comunicação. Além da combinação nome/sobrenome, é possível (e recomendado) utilizar informações demográficas, sócio-econômicas e comportamentais para oferecer diferentes tipos de conteúdos aos diferentes perfis de contatos em uma base. Além da personalização no “lado do cliente”, existe também a personalização no lado do remetente, de forma que a comunicação soe mais como “one-to-one” (indivíduo para indivíduo) do que “business to one” (empresa para indivíduo). Para isso, o nome constante no campo “Remetente” passa a ser o de uma pessoa de dentro da empresa responsável por aquela comunicação. A mensagem traz uma assinatura pessoal com informações para contato com aquele indivíduo da empresa, os textos têm uma conotação menos formal e mais próximos do tom de uma conversa.

4 – Fazer uma segmentação deficiente – Quando se fala em segmentação quer dizer uma organização da base de contatos. Armazenar diferentes tipos de dados dos contatos permitirá elaborar estratégias direcionadas para diferentes públicos: os que vivem em determina¬da região, os tomadores de decisão em empresas, as mulheres economicamente ativas de 20 a 30 anos, etc. Uma segmentação deficiente faz com que uma mensagem que seria ideal para um público seja direcionada para outro. Ainda, nenhuma segmentação faz com que muitos recebam uma informação que será útil para poucos, por exemplo, um aviso sobre um evento em São Paulo que é enviado a uma lista com pesso¬as de todo o Brasil: a mensagem será útil apenas para o público de São Paulo.

5 – Não proporcionar interatividade – A interatividade em e-mail marketing vai além da inserção de links do tipo “leia mais” e de enquetes que direcionam ao site. Se o usuário não tiver certeza de que seu voto realmente será levado em conta e de que sua opinião é mesmo importante, a interatividade acaba aí. O importante é que a comunicação com o usuário possa fluir continuamente, como numa conversa: ele responde ao seu envio, você responde de volta, e ele novamente… E como fazer isso? O mais importante é permitir um endereço para o qual o leitor possa responder, literalmente, à mensagem recebida. O ideal é que seja para o próprio endereço do remetente, mas se não for possível, informe um endereço alternativo em local de fácil visualização. Em suas newsletters, convide os leitores a comentarem algum assunto. Receba os comentários e retorne novamente, para que eles saibam que estão participando de uma discussão com uma pessoa real (incluir fotos e perfil também ajuda na aproximação). Outros recursos disponíveis no mercado permitem que o leitor “chame” um profissio¬nal da empresa para conversar num chat em tempo real, apenas clicando num link da mensagem. O leitor também pode, através do e-mail, solicitar o contato por telefone de um profissional da empresa no momento em que lê o e-mail.

6 – Construir a mensagem com conteúdo e design deficientes – Construir um template de e-mail marketing não é o mesmo que criar uma peça para mídia impressa e nem uma página da web. O erro mais recorrente é o envio de mensa¬gens cujo conteúdo é composto por única imagem, como um folder ou cartaz, com um único link que leva à página inicial do site do remetente. Ainda, existem os casos em que o desenvolvedor constrói a estrutura do e-mail em HTML da mesma forma que uma página da web, utilizando as mesmas técnicas e os mesmos recursos. Além de correr sérios riscos quanto à visualização do e-mail pelos contatos, coloca em jogo também o desempenho da mensagem. Mensagens que contêm apenas imagens, sem nenhum conteúdo de texto em HTML, recebem alta pontuação de spam, portanto, têm muito mais chances de ser entregues nas pastas de spam e Lixo Eletrônico dos webmails e clientes de e-mail. Se a mensagem traz uma promoção ou notícia, é importante que o link aponte para a página do site que informe mais detalhes. O papel do e-mail marketing não termina na visualização da mensagem: ele precisa atrair o usuário para o clique e gerar conversões no site. Alguns recursos utilizados no desenvolvimento de páginas web não devem ser aplicados na criação de um template de e-mail marketing, como o uso de table¬less, CSS e formulários.

7 – Não otimizar o uso de imagens – Muitas mensagens de e-mail marketing trazem informações importantes na forma de imagens. O grande problema é o tratamento dado a cada uma das imagens utilizada no template. É imprescindível usar as alt tags nas imagens que contêm texto e/ou que são importantes para a compreensão da mensagem. As alt tags exibem um texto alternativo no lugar das imagens quando estas não são exibidas. Na grande maioria dos webmails e clientes de e-mail, a exibição de imagens é bloqueada por padrão, para proteger o usuário de possíveis conteúdos ofensivos. Quando o usuário abre uma mensagem com imagens bloqueadas, ele verá um grande nada se elas não tiverem textos alternativos definidos em suas alt tags. Com os textos, porém, ele pode ter uma prévia do que será exibido e decide se acha a mensagem interessante. Todo cuidado é pouco também ao inserir os caminhos das imagens, que devem estar num servidor da web ativo e de acesso público, caso contrário, nem quan¬do o usuário permitir a exibição das imagens elas serão carregadas.

8 – Usar sempre o mesmo formato e posicionamento para anúncios – Mais freqüentes em newsletters, os banners são posicionados quase sempre da mesma forma nos layouts: fullbanners no topo, skyscrapers à direita, botões no rodapé. Em todos os envios, eles estão lá, em seus mesmos formatos e posição. Porém, desde que esta mídia existe, testes de usabilidade apontam que, após acessar continuamente algumas páginas, os usuários começam a sofrer de “banner blindness” (cegueira de banners), ignorando todo e qualquer conteúdo que um banner possa oferecer, seja ele interativo ou estático. Uma saída é rotacionar a posição dos banners periodicamente, para não condicionar o leitor a identificar sempre determinada área como “a área de publicidade” e ignorá-la. Isso implica na alteração da estrutura do e-mail, mas para fazer com que o leitor note o anúncio e até interaja com ele, se for de seu interesse, o esforço vale a pena. Aqui, vale destacar que, especialmente para conteúdo publicitário, é importante personalizar também os banners: oferecer produtos e serviços de acordo com o perfil do público.

9 – Decidir a freqüência de envio aleatoriamente – Ao planejar um envio ou uma campanha, muitos profissionais de marketing determinam a data e/ou a freqüência do envio baseados em estimativas errône¬as ou até mesmo de acordo com suas próprias agendas. Para decidir a melhor data e horário para um envio de newsletter, é preciso conhecer o público-alvo e realizar testes. Se você já fez envios anteriormente, procure analisar quais foram os dias e horários de picos de acesso aos e-mails. Se não, ou mesmo que queira apenas confirmar os dados que já possui, uma dica é dividir sua base de contatos em diferentes grupos e enviar, para cada um, sua mensagem em dias e horários diferentes. Para determinar a freqüência, estude a rotina de atualizações de seu site com novos conteúdos, produtos, lançamentos de ofertas etc. e/ou faça o mesmo teste indicado para o período. O importante é saber dosar a informação: não saturar o destinatário com vários e-mails numa mesma semana, mas também não enviar tão poucos a ponto de fazê-lo esquecer de você e até mesmo do motivo que o levou a efetuar o cadastro em seu site.

10 – Não mensurar os resultados de cada ação – Muitos profissionais acreditam que as ações de e-mail marketing falam por si só: que o papel do e-mail marketing termina quando o usuário visualiza a mensagem, pois, no mínimo, “proporcionou o reconhecimento da marca”. Na verdade, sem medir os resultados, não é possível saber nem se esse reconhecimento de marca foi positivo ou negativo. Como saber quantos e-mails foram visualizados, quais links foram clicados e quantas novas visitas ao site vieram provenientes do e-mail? Mensurar os resultados significa planejar as próximas ações, verificar o que deu certo e o que não deu, o que é bem aceito e quais os maiores interesses do público. Quanto mais cuidadosa for a análise dos resultados, mais informações será possível identificar sobre o comportamento da base de contatos e planejar um próximo envio de acordo com as expectativas dos usuários. (Fonte: Virtual Target)

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E-mail marketing no B2B

Eduardo Marques

O uso do e-mail marketing como um instrumento eficiente no aumento das vendas em uma relação B2C já é bastante conhecido. O que ainda não é de conhecimento de muitos empresários é a utilização dessa ferramenta como grande fomentadora de negócios para um canal B2B.

Para muitos profissionais, conquistar a atenção do parceiro de negócios através do e-mail tem se tornado um grande desafio. Na era do excesso de informação, é grande a chance do seu e-mail se tornar apenas mais um item não lido na caixa postal. Para que isso não ocorra, ou melhor, para que a sua empresa não desperdice mais oportunidades, existem alguma dicas preciosas.

A primeira delas é investir no branding. Através de um modelo de e-mail bem desenhado, entregar mensagens com a identidade da marca fortalece a credibilidade do leitor e cria uma ponte visual que torna mais constante a presença da empresa.  

A segmentação é outro ponto importante. Classificar os destinatários em grupos de afinidades de acordo com as segmentações pré-definidas pela empresa. Dessa forma, seus parceiros somente receberão as informações que realmente importarem para eles e a sua empresa colherá um resultado mais positivo das ações de envio com mais e-mails lidos e menos e-mails ignorados.

Personalizar também é preciso. Com a lista de receptores devidamente classificada e segmentada em um banco de dados, é possível exportar informações que irão personalizar o e-mail. Relatórios de vendas, transações e convites podem ser entregues com uma maior agilidade e relativo baixo custo.

Integrar o e-mail a outros canais digitais é outro ponto a ser notado. A recente explosão das redes sociais, a popularização de extranets e o desenvolvimento de exclusivos portais de parceiros de canal, mostram-nos que o comportamento digital está em constante mudança. Estar atendo a essas mudanças é importante para integrar o seu serviço de email marketing às outras mídias. Ele deve ser parte integrante de um plano de marketing e comunicação digital bem definido.

O ROI (Return On Investment) também não é mais o mesmo. Por algum tempo, creditou-se o sucesso de uma ação de e-mail marketing ao retorno do clique efetuado pelo usuário. Porém, mais eficiente do que o clique é a conversão. Se no planejamento da sua ação, o pretendido era a inscrição em um curso, mais importante do que os cliques para a exibição das informações, será o ponto de conversão de destinatários em novos participantes. Dessa forma, a mensuração do retorno do investimento se torna palpável.

Enfim, se anteriormente o foco estava nos envios em massa, hoje uma campanha bem estruturada de email marketing está na personalização, conhecimento da cultura digital e na integração com outras mídias.  Isso sem falar é claro, do conteúdo relevante para o destinatário.

Eduardo Marques é gestor de projetos web da dBrain – marques@dbrain.com.br

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Células solares

A pesquisa brasileira sobre fontes de energias renováveis privilegia os biocombustíveis, mas outros caminhos vêm sendo seguidos, como o das células solares. A corrida para encontrar formas de geração de energia limpas, renováveis e de baixo custo mobiliza esforços de instituições de pesquisa em todo o mundo.

No Brasil, grande parte do trabalho dedicado a fontes renováveis concentra-se nos biocombustíveis, onde os vegetais fazem às vezes de receptores da luz do sol.Embora a escolha das fontes vegetais seja compreensível em país com tais dimensões e potencial agrícola, existem, entretanto, vários outros caminhos nessa busca. Entre eles a conversão direta de energia solar em energia térmica, química ou elétrica.

No primeiro caso, grandes espelhos concentram a luz do sol gerando “fornos solares” com os quais é possível atingir temperaturas muito altas, suficientes para fundir metais. No segundo, dispositivos, ainda em estágio de desenvolvimento, mimetizam a fotossíntese.

O terceiro caminho são as células solares fotovoltaicas de silício, já largamente empregadas para a geração de energia elétrica. Na Alemanha, por exemplo, essa tecnologia já desempenha um importante papel na matriz energética. Países como Espanha, Japão, Coréia e China investem na implantação de estações de energia solar e de painéis solares nas residências.

Mas apesar dos avanços, da alta eficiência e durabilidade das células solares de silício, elas ainda continuam caras. Uma alternativa são as células solares fotovoltaicas orgânicas e as fotoeletroquímicas, estas também conhecidas como células de Grätzel, desenvolvidas por Michael Grätzel e Brian O´Reagan e que foram os responsáveis pela demonstração de sua potencialidade.

Ao longo de um processo de evolução contínua, a pesquisa voltou-se para outros materiais que têm a característica de serem semicondutores. Em particular corantes especiais, naturais ou industriais, que substituem o silício. Os químicos que atuam nesse campo dedicam-se a identificar ou criar novos materiais com a propriedade de transformar a luz do sol em energia elétrica ou química.

O objetivo é desenvolver compostos ou sistemas supramoleculares com essa capacidade e, em seguida, separar cargas, gerando sítios positivos e negativos. Isso equivale ao processo de carregamento das “baterias moleculares”, ou seja, à conversão de luz (fótons) em energia elétrica. Embora a missão fundamental dos cientistas, no âmbito da universidade, seja a ampliação das fronteiras do conhecimento e a formação de profissionais de alto nível, esses pesquisadores estão cada vez mais empenhados em desenvolver novas tecnologias e aplicações.

Quer desenvolver uma célula fotovoltaica? O trabalho foi feito pelos professores  Manuel Azevedo e António Cunha, do Departamento de Física Universidade de Aveiro. Clique no link: http://www.cienciaviva.pt/docs/celulafotovoltaica.pdf

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O poder das marcas de produtos

Uma leitora me questiona sobre o que é uma marca. Na verdade, a identidade, a impressão digital, o DNA e a personalidade são atributos que não se relacionam apenas a pessoas, mas também a marcas, que podem diferenciar empresas e transferir aos seus consumidores esta distinção, erguer e destruir corporações. Tudo depende do modo como se constrói a identidade da empresa e da capacidade empresarial de reunir em seus produtos ou serviços os atributos que personifiquem a marca.

Segundo a lei brasileira, marca é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas. Para o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), para obter o registro de uma marca, é necessário apresentar o pedido ao instituto, que o examinará com base nas normas legais estabelecidas pela Lei da Propriedade Industrial, bem como nos atos e resoluções administrativos.

  • A marca deve constituir em sinal visualmente perceptível;
  • Os sinais visualmente perceptíveis devem revestir-se de distintividade, para se prestarem a assinalar e distinguir produtos ou serviços dos demais, de procedêcia diversa;
  • A marca pretendida não pode incidir em quaisquer proibições legais, seja em função da sua própria constituição, do seu caráter de licencialidade ou da sua condição de disponibilidade.

A natureza da marca pode ser:

  • Quanto à sua origem:

– Marca brasileira: aquela regularmente depositada no Brasil, por pessoa domiciliada no país.

– Marca estrangeira: aquela regularmente depositada no Brasil, por pessoa não domiciliada no país; e aquela que, depositada regularmente em país vinculado a acordo ou tratado do qual o Brasil seja partícipe, ou em organização internacional da qual o país faça parte, é também depositada no território nacional no prazo estipulado no respectivo acordo ou tratado, e cujo depósito no País contenha reivindicação de prioridade em relação à data do primeiro pedido.

  • Quanto ao Uso:

As marcas, quanto à sua utilização podem ser: de produtos, de serviços, coletivas ou de certificação.

– Marca de produtos ou de serviços: aquelas usadas para distingui-los de outros idênticos, semelhantes ou afins, de origem diversa. Exemplos: Lazag – Roupas; Embratur (Turismo).

– Marcas coletivas: aquelas usadas para identificar produtos ou serviços provindos de membros de uma determinada entidade.

– Marcas de certificação: aquelas que se destinam a atestar a conformidade de um produto ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada.

Apresentação da marca

– Nominativa:

É constituída por uma ou mais palavras no sentido amplo do alfabeto romano, compreendendo, também, os neologismos e as combinações de letras e/ou algarismos romanos e/ou arábicos. Exemplos : Itapuca, Carioca.

– Figurativa:

É constituída por desenho, imagem, figura ou qualquer forma estilizada de letra e número, isoladamente, bem como dos ideogramas de línguas tais como o japonês, chinês, hebraico, etc. Nesta última hipótese, a proteção legal recai sobre o ideograma em si e não sobre a palavra ou termo que ele representa, ressalvada a hipótese do requerente indicar, no requerimento, a palavra ou o termo que o ideograma representa, desde que compreensível por uma parcela significativa do público consumidor, caso em que se interpretará como marca mista.

– Mista:

É constituída pela combinação de elementos nominativos e elementos figurativos ou de elementos nominativos, cuja grafia se apresente de forma estilizada.

– Tridimensional:

É constituída pela forma plástica (estende-se por forma plástica, a configuração ou a conformação física) de produto ou de embalagem, cuja forma tenha capacidade distintiva em si mesma e esteja dissociada de qualquer efeito técnico.

O prazo de validade do registro de marca é de dez anos, contados a partir da data de concessão. Esse prazo é prorrogável, a pedido do titular por períodos iguais e sucessivos. Em caso contrário, será extinto o registro e a marca estará, em princípio, disponível.

O titular do registro de marca tem a obrigação de utilizá-la para mantê-la em vigor. O prazo para início de uso é de cinco anos, contados da data da concessão do registro. Uma vez requerida a caducidade da marca, caberá ao detentor do registro provar a sua utilização.

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Outra obrigação do titular é prorrogar o registro de sua marca. O requerimento de prorrogação deve ser protocolado na vigência do último ano do decênio de proteção, ou, se não houver sido nesse período, o titular poderá fazê-lo no prazo de seis meses, contados do dia imediatamente subsequente ao dia do término de vigência do registro, mediante o pagamento de retribuição adicional.

O que a leitora deve levar em conta é que o posicionamento é uma estratégia de comunicação baseada no ato de colocar uma marca na mente do consumidor. Posicionar um produto consiste em garantir que esse produto tenha um determinado significado dentro do segmento de mercado a que se dirige, mediante suas características próprias, ou através das campanhas publicitárias, seguindo as estratégias de comunicação. O objetivo de posicionar um produto é de conseguir que ocupe um determinado lugar na mente dos consumidores, diferenciando-o dos concorrentes.

  • Proteção especial – A lei brasileira prevê ainda a Marca de Alto Renome, para os casos em que o sinal devidamente registrado goze de renome que transcenda o segmento de mercado para o qual ele foi originalmente destinado. A Marca de Alto Renome tem assegurada proteção especial em todas as classes.

Quem pode requerer a marca – Toda pessoa que exerce atividade lícita e efetiva pode requerer registro de marca.

A exigência legal, de compatibilização entre os produtos ou serviços assinalados no depósito, com aqueles produzidos/comercializados ou prestados pelo requerente, deve ser observada, obrigatoriamente, pelos requerentes de pedidos de registro relativos às marcas de produto ou serviço, sob pena de indeferimento do pedido ou de nulidade do registro.

Os requerentes de pedidos de registro de marca coletiva podem exercer atividade distinta daquela exercida por seus membros e devem enquadrar os respectivos pedidos nas classes correspondentes aos produtos ou serviços provindos dos membros da coletividade.

Os requerentes de pedidos de registros de marca de certificação não podem exercer atividade que guarde relação direta ou imediata com o produto ou serviço a ser certificado.

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O bisfenol (BPA) e a saúde humana

O bisfenol-A (BPA) é um elemento chave na fabricação de policarbonato e resinas epóxi e aproximadamente 3 milhões de toneladas são produzidas no mundo anualmente. Muitos plásticos que estão no dia a dia, pois os equipamentos médicos, mamadeiras e embalagens são feitos com policarbonato. A resina epóxi é utilizada como verniz interior de latas de alimentos e bebidas e também como selador de encanamentos. Além de contato pelo ar e água, o BPA entra em nossos corpos pelo contato do alimento com embalagens plásticas.

Pesquisas já associaram o BPA a uma maior incidência de problemas cardíacos, diabetes, anormalidades no fígado e também problemas cerebrais e no desenvolvimento hormonal em crianças e recém-nascidos. Alguns estudos também provam que o bisfenol é responsável pelo crescimento de células cancerígenas. A substância já foi proibida em vários países. Só nos mês de março, o BPA foi vetado na França, na Dinamarca e na Costa Rica. Nos Estados Unidos tanto o FDA quanto o EPA estão revendo as regras de utilização de plástico em embalagens de alimentos. Em Connecticut, Washington, Minnesota, Wisconsin e também na cidade de Chicago e Rockford o bisfenol já é proibido. Na Comunidade Europeia o uso do químico também está sendo reavaliado pela EFSAC.

No Brasil, existe uma diretiva da Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil (Anvisa), normalizada junto ao Mercosul, que foi revista em março de 2008 (Resolução Anvisa Nº 17, de 17 de março de 2008). Esta lei se baseia na da Comunidade Europeia de 2004 (Commission Directive 2004/19/EC) e define como 0,6 mg/kg de material plástico o limite de migração máximo permitido em embalagens para alimentos e bebidas. A Anvisa ainda considera esse número seguro e não se manifestou sobre novas pesquisas e discussões em andamento nos Estados Unidos e Europa.

Pesquisas realizadas revelam que o bisfenol A age na genética dos bebês, alterando respostas a certos estímulos e os efeitos dessa alteração geralmente só se manifestam na idade adulta. Doenças já associadas ao bisfenol: obesidade, diabetes, problemas cardíacos, problemas na tireoide, diminuição de esperma, diminuição na velocidade do esperma, abortos, puberdade precoce e câncer de mama e de próstata.

Quando aquecido, o plástico libera uma quantidade maior de bisfenol A, por isso evite esquentar embalagens de plástico no microondas e colocar o alimento ainda quente em contato com o plástico. No caso dos alimentos, é melhor colocá-los em recipientes de vidro ou então servi-los em pratos de porcelana ou os que não tenham bisfenol A. Se for líquido, não deixe o volume lá dentro por muito tempo – como na hora de preparar a mamadeira da noite com antecedência. Faça a mamadeira e sirva na hora.

Quanto às mamadeiras, já existem no mercado produtos sem bisfenol A, mas dificilmente são encontradas. Grandes empresas do ramo prometem que dentro de seis meses os pais vão achá-las com mais facilidade. Outra opção é a de vidro.

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Planejando o orçamento para evitar as dívidas

O Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) realizou uma pesquisa, junto a cerca de 830 consumidores atendidos nos balcões do serviço, que revelou: 68% dos consumidores que pretendem quitar ou renegociar seus débitos vão cortar gastos para poderem atender aos encargos da renegociação. Dentre os entrevistados, 29% possuem dívidas entre R$ 501,00 e R$ 1.000,00, 19% na faixa de R$ 301,00 e R$ 500,00 e 12% em valores de até R$ 300,00. No caso dos débitos de maior valor, 15% estão na faixa de R$ 1.001,00 a R$ 1.500,00, 10% na casa dos R$ 1.501,00 a R$ 3.000,00 e 15% na faixa superior a R$ 3.000,00.

Profissional de qualidade oferece seus serviços

Profissional com seis anos de experiência em controle de qualidade ISO 9001 está disponível no mercado de trabalho. Sua experiência foi adquirida em implantação e manutenção de sistemas de gestão da qualidade em empresas dos segmentos de prestação de serviços (autopeças) e indústria (colchões), gerenciando a documentação do sistema da qualidade, auditorias internas e externas, indicadores, reuniões de análise crítica, inspeção de produtos e laboratório.

Clique no link para acessar o currículo https://qualidadeonline.files.wordpress.com/2010/04/rvrb_curriculo-2010sp.pdf

Ou renabonaccini@hotmail.com – (11) 3875-3732

A superintendente de Produtos e Serviços do SCPC, Roseli Garcia, afirma que os débitos de valor mais elevado são explicados pela participação crescente do financiamento de veículos e do crédito imobiliário no total. “Quando uma prestação não é paga e o CPF do consumidor é encaminhado ao SCPC, a dívida é registrada pelo valor total pendente, o que também explica os valores mais elevados”, esclarece a especialista.

A maioria dos entrevistados (59%) afirmou poder pagar prestações de até R$ 100,00 no caso de uma renegociação dos débitos, enquanto 24% poderiam dispor de até R$ 200,00 e, 12%, entre R$ 201,00 e R$ 400,00, para essa finalidade. Apenas 5% dos consumidores ouvidos poderiam pagar parcelas superiores a R$ 400,00, dos quais, 3% até R$ 600,00. Para poder atender a esses encargos adicionais, 68% afirmaram que iriam utilizar recursos dos salários, cortando outros gastos, enquanto 9% pretendiam usar parte das férias e 5% do 13º.

Qual o valor total estimado de sua dívida?

Até 300 reais 12%
De 301 a 500 reais 19%
De 501 a 1.000 reais 29%
De 1.001 a 1.500 reais 15%
De 1.501 a 3.000 reais 10%
Acima de 3.000 reais 15%

Qual o valor da prestação que você poderia pagar para renegociar todas as suas dívidas?

Até 100 reais 59%
De 101 a 200 reais 24%
De 201 a 400 reais 12%
De 401 a 600 reais 3%
De 601 a 800 reais 1%
De 801 a 1.000  reais 1%
Acima de 1.000  reais 0%

Pretende quitar seu débito em atraso nos próximos 30 dias?

Sim 55%
Não 34%
Não sabe 11%

Com que recursos pretende quitar os débitos?

Salário/corte de gastos 68%
Com o FGTS 2%
Com recursos das férias 9%
Com a poupança 2%
Com empréstimos 2%
Com parcela do 13º 5%
Outros 12%

O comércio, com 45% das respostas, é o maior credor, seguido de bancos, com 22% e financeiras, com 18%. Dos consumidores que procuraram as empresas (35% dos entrevistados), 43% renegociaram os débitos. Entre os que não tentaram a renegociação, 67% não o fizeram por falta de recursos. “A recuperação do crédito é importante tanto para os cidadãos, para terem novamente o acesso ao crédito, como para os credores, porque não apenas recuperam os recursos dos financiamentos, como passam a contar com o retorno dos consumidores ao mercado”, declara a superintendente do SCPC.

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O débito registrado se refere a:

Indústria 1%
Comércio 45%
Banco 22%
Financeira 18%
Prestador de serviço 8%
Outros 6%

Já procurou alguma empresa para renegociar a dívida?

Sim 35%
Não 65%

Se procurou alguma empresa:

Renegociou 43%
Não renegociou 57%

Se não procurou alguma empresa foi por:

Falta de tempo 15%
Falta de recursos financeiros 67%
Dificuldade no contato 12%
Outros 6%

Por isso o SCPC, em conjunto com seus usuários, deverá promover em breve um evento de grande porte para facilitar aos consumidores em débito a possibilidade de renegociar suas dívidas. Roseli Garcia destaca, no entanto, que mais importante do que a renegociação dos débitos, é que o consumidor procure evitar se tornar inadimplente. “A Associação Comercial de São Paulo e o SCPC têm feito campanhas de conscientização e orientação da população sobre o consumo consciente”, informa Roseli.

De acordo com a executiva, “a educação financeira precisa começar nas escolas para que as novas gerações, cada vez mais são motivadas ao consumo, possam utilizar o crédito para adquirir os bens que desejam desde que de maneira consciente, ou seja, evitando o endividamento excessivo”. A executiva ressalta que o Cadastro Positivo seria muito importante não apenas para controlar o endividamento do consumidor, como também para incentivá-lo a desenvolver o hábito da pontualidade nos pagamentos.

A pesquisa ainda mostrou que 65% dos consumidores devem para até duas empresas, 25% para três ou quatro empresas e 10% para mais de quatro empresas. Além disso, carnês e cartões de crédito são os meios mais empregados pelos inadimplentes (59%), seguidos de cheque (16%), cartão de loja (14%) e empréstimo (11%). “No caso de carnês ou empréstimos bancários, 40% dos consumidores estão inadimplentes em três ou mais documentos do tipo. Quanto aos cheques, 72% dos clientes estão com até dez folhas em atraso”, ressalta Roseli Garcia.

Você deve para:

01 Empresa 39%
02 Empresas 26%
03 Empresas 17%
04 Empresas 8%
Mais de 4 empresas 10%

Que forma de pagamento foi usada?

Carnê 39%
Cheque 16%
Cartão de crédito 20%
Cartão de Loja 14%
Empréstimo 11%

 

À vista Parcelado
12% 88%
9% 91%
5% 95%

Se existiu atraso nos dois sistemas, SCPC e SCPC | Cheque, qual ocorreu primeiro?

SCPC 60%
SCPC|Cheque 40%

Se possuia carnê ou fez empréstimos bancários, quantos?

Um 29%
Dois a cincos 35%
Seis  dez 8%
Onze a vinte 10%
Mais de vinte 18%

Por outro lado, se carnês e cartões são os meios campeões de inadimplência, apenas 9% dos consumidores com débito em aberto optaram pelo crédito consignado. Dentre os consumidores que optaram pelo seu uso, 41% fizeram-no para quitar dívidas.

Fez empréstimo consignado com desconto em folha de pagamentos ou aposentadoria ?

Sim 9%
Não 91%

Qual foi o uso do empréstimo consignado?

Quitar dívidas 41%
Comprar produtos 20%
Ajudar a família 6%
Reforma o imóvel 18%
Outros: 15%

Os pagamentos mensais desse empréstimo foram responsáveis pela inadimplência?

Sim 63%
Não 37%

Dentre as outras causas da inadimplência, o desemprego (38%) compõe a principal razão, seguido por descontrole de gastos (14%) e empréstimo de nome (11%). “É alarmante o número de pessoas que caem na lista do SCPC por terem confiado seu nome a terceiros. Isso mostra que a educação financeira deve ir além do controle de contas, orientando o consumidor a tratar o próprio nome como o bem mais precioso que possui e zelar por ele”, comenta Roseli.

Cidadãos com idade entre 21 a 40 anos respondem por 66% dos inadimplentes, sendo a maioria homens (55%). “Esta é a faixa etária em que o indivíduo está estabelecendo sua vida, adquirindo bens, sustentando a família. Considerando que a maioria dos chefes de família é composta por homens, o quadro realmente é esperado”, observa a superintendente do SCPC.

Outras causas da inadimplência:

Ficou desempregado 38% Continua Desempregado  
Alguém da família ficou desempregado 6% Sim 32%
Doença em família 7% Não 68%
Descontrole do gasto 14%    
Queda da renda 9%    
Ter sido fiador, avalista ou emprestou o nome 11%    
Atraso no recebimento de salários 5%    
Outros 10%    

Em que atividade trabalhava quando perdeu o emprego?

Indústria 13%
Comércio 42%
Banco 4%
Prestador de serviços 20%
Funcionário público 7%
Construção civil 3%
Outros 11%

Sexo:

Feminino 45%
Masculino 55%

Idade:

Menos de 20 anos 8%
De 21 a 30 28%
De 31 a 40 38%
De 41 a 50 17%
De 51 a 60 7%
Mais de 60 anos 2%

Qual a renda mensal familiar atual?

De 0 a 510 reais (Até 1 S.M.)   7%
De 511 a 1.020 reais (de 1 a 2 S.M.)   25%
De 1.021 a 1.530 reais (de 2 a 3 S.M.)   37%
De 1.531 a 2.040 reais (de 3 a 4 S.M.)   18%
De 2.040 a 2.550 reais (de 4 a 5 S.M)   6%
De 2.551 a 3.570 reais (de 5 a 7 S.M)   5%
De 3.571 a 5.100 reais (de 7 a 10 S.M.)   2%
Acima de 5.100 reais (acima de 10 S.M.)   0%

Qual a renda mensal individual atual?

De 0 a 510 reais (Até 1 S.M.)   32%
De 511 a 1.020 reais (de 1 a 2 S.M.)   35%
De 1.021 a 1.530 reais (de 2 a 3 S.M.)   21%
De 1.531 a 2.040 reais (de 3 a 4 S.M.)   8%
De 2.040 a 2.550 reais (de 4 a 5 S.M)   2%
De 2.551 a 3.570 reais (de 5 a 7 S.M)   1%
De 3.571 a 5.100 reais (de 7 a 10 S.M.)   1%
Acima de 5.100 reais (acima de 10 S.M.)   0%

A pesquisa ainda perguntou aos consumidores se eles pretendem voltar a fazer compras a prazo nos próximos meses e o que pensam em adquirir. Apenas 29% dos cidadãos pretendem fazê-lo e, nesse perfil de consumidor, automóvel, celular, eletrodomésticos e materiais de construção contam com 65% das intenções de compra. “É interessante verificar que 41% dos cidadãos afirmam que sua situação financeira está melhor que a do ano passado, contra 40%, que dizem estar igual e outros 18%, que argumentam estar pior”, finaliza Roseli Garcia.

Após quitar o débito pretende fazer compras a prazo nos próximos meses?

Sim 29%
Não 58%
Não sabe 13%

Se sim, pretende comprar qual produto?

alimentação 8%
automóvel 29%
celular 10%
eletrodomésticos 16%
imóveis 5%
material de construção 10%
móveis 6%
roupas/calçados 5%
outros 11%

Como está sua situação financeira atual, em relação ao ano passado?

Igual 40%
Melhor 41%
Pior 19%

Por tudo isso, o importante é planejar o orçamento familiar. Para imprimir ou copiar, clique no link para acessar uma cartilha “Guia de planejamento financeiro”: http://www.bmfbovespa.com.br/Pdf/CartilhaHomeMulheres.pdf

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Produtos transgênicos ou outros organismos geneticamente modificados (OGM)

Os transgênicos ou OGM geram várias incertezas na sociedade, como a perda de biodiversidade, eliminação de espécies nativas, surgimento de superervas daninhas e resistência de insetos a pesticidas, Essas são as conseqüências possíveis (pelo menos teoricamente e, em alguns casos, comprovadamente) da introdução de culturas transgênicas na agricultura. Para evitar que problemas desse tipo aconteçam, a maioria dos países adota rígidos protocolos de biossegurança antes de autorizar a liberação no meio ambiente de sementes ou outros OGM.

No Brasil, qualquer empresa (pública ou privada) que queira pesquisar, cultivar ou comercializar transgênicos, deve atender às exigências de cinco órgãos: a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). A CTNBio, órgão responsável por “emitir parecer técnico prévio conclusivo sobre registro, uso, transporte, armazenamento, comercialização, consumo, liberação e descarte de produto contendo OGM ou derivados, encaminhando-o ao órgão de fiscalização competente”, estabelece uma série de normas para que seja autorizada a liberação de transgênicos no meio ambiente (veja Instrução Normativa 03, de 13/11/1996).

As exigências são extensas e incluem: descrever o tamanho do experimento, em área ou volume, e sua localização; os motivos para a escolha da área; as características da área que possam minimizar ou exacerbar efeitos indesejáveis (direção do vento, lençol freático, proximidade de cursos d’água e áreas de proteção, etc.); a distribuição geográfica do organismo parental no Brasil e no mundo; os genes introduzidos no organismo e quais as suas funções específicas; descrição em detalhes do produto da expressão do gene e de seus possíveis efeitos para a saúde humana, animal e ambiental; informações sobre a taxa de crescimento e sobrevivência, para comparação do OGM com o organismo não modificado; etc.

Em seguida, há as exigências da Anvisa, do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente, que, em conjunto, fornecem o chamado Registro Especial Temporário (RET), o qual se aplica a OGM com característica biocida, ou seja, que eliminam bactérias, insetos, e outras pragas (e poderiam, eventualmente, ameaçar outras espécies que não aquelas para que foram “programados”).

Finalmente, o Conama estabelece critérios e procedimentos para licenciamento ambiental e exigência de Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) para atividades e empreendimentos com OGM e seus derivados. A Resolução regulamentando tais critérios, no entanto, ainda está para ser aprovada. A última proposta foi apresentada em dezembro de 2001 (versão disponível no site do Conama) e deverá ser apreciada na próxima reunião ordinária do Conama, prevista para 14/05/02. O EIA/RIMA pode ser solicitado pela CTNBio, quando esta considerar que a liberação proposta pode provocar efeito negativo ao meio ambiente.

Até agora, nenhum OGM foi autorizado para liberação no meio ambiente no Brasil. O processo da soja Roundup Ready (resistente ao herbicida glifosato), da Monsanto, está tramitando desde 1998 e aguarda agora a decisão de juízes do Tribunal Regional Federal, que já deveriam ter se pronunciado, mas ainda não o fizeram. A avaliação do impacto ambiental de transgênicos no Brasil permanece com muitas questões a resolver. Não há padrões estabelecidos e, por outro lado, as exigências para liberação de OGM no meio ambiente são grandes. Essa situação, contudo, não é muito diferente em outros países.

O Brasil ultrapassou se tornou o segundo país que mais usa produtos agrícolas geneticamente modificados no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O país plantou no ano passado 21,4 milhões de hectares com produtos transgênicos. Os EUA lideram com folga a adoção de produtos alterados geneticamente, com 64 milhões de hectares.

A soja Roundup Ready (tolerante ao herbicida glifosato) vai crescer em 2010 ante 2009. Hoje, são plantados quase 23 milhões de hectares (ao todo, incluindo o produto convencional), e houve 71% de adoção do Roundup Ready em 2009. A soja domina o cultivo de transgênicos no Brasil e Argentina, mas o crescimento do uso de lavouras geneticamente modificadas no país no ano passado foi liderado pelo milho..

A área do milho Bt cresceu 3,7 milhões de hectares, o equivalente a aproximadamente 400% sobre 2008, e foi de longe o maior aumento absoluto para qualquer cultura OGM em qualquer país em 2009. Dos 21,4 milhões de hectares semeados no Brasil (com todos os produtos, soja, milho e algodão), 16,2 milhões de hectares foram plantados com soja transgênica, com patente da Monsanto. O Brasil cultivou na safra passada cerca de 14 milhões de hectares com milho, sendo que 5 milhões de hectares com o produto transgênico Bt, resistente a insetos, de acordo como órgão.

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Conforme revela o Greenpeace, o consumo de diversos alimentos com ingredientes à base de transgênicos, produzidos para matar insetos e resistir a agrotóxicos, ainda não foi muito bem estudado. Não houve testes e nem todas as pesquisas que apontam possíveis riscos foram levadas em consideração, para que transgênicos fossem liberados. Não existe consenso na comunidade científica sobre a segurança dos transgênicos para a saúde humana e o meio ambiente. Testes de médio e longo prazo, em cobaias e em seres humanos, não são feitos, e geralmente são repudiados pelas empresas de transgênicos.

Neste contexto, o Greenpeace considera que a liberação de transgênicos é uma afronta ao princípio da precaução, e uma aposta de quem não tem compromisso com o futuro da agricultura, do meio ambiente, e do planeta. Em 2003, foi publicado o decreto de rotulagem (4680/2003), que obrigou empresas da área da alimentação, produtores, e quem mais trabalha com venda de alimentos, a identificarem, com um “T” preto, sobre um triangulo amarelo, o alimento com mais de 1% de matéria-prima transgênica.

A resistência das empresas foi muito grande, e muitas permanecem até hoje sem identificar a presença de transgênicos em seus produtos. O cenário começou a mudar somente após denúncia do Greenpeace, em 2005, de que as empresas Bunge e Cargill usavam transgênicos sem rotular, como determina a lei. O Ministério Público Federal investigou e a justiça determinou que as empresas rotulassem seus produtos, o que começou a ser feito em 2008.

A partir de 2007, parlamentares da bancada ruralista, impulsionados pela indústria da alimentação e empresas de transgênicos, propuseram projetos de lei que visam acabar com a rotulagem. O Greenpeace está de olho nestas iniciativas que visam bulir com nosso acesso à informação. A rotulagem de produtos transgênicos é um direito básico dos consumidores. Todos nós temos o pleno direito de saber o que é consumidor.

Para o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), os produtos alimentícios transgênicos devem ter a informação no seu rótulo. Com esse entendimento, o juiz da 3ª Vara Federal do Piauí, Régis de Souza Araújo, julgou procedente Ação Civil Pública do Ministério Público Federal e determinou que a Bunges Alimentos coloque a informação no rótulo.

O juiz considerou ilegal o artigo 2º do Decreto 4.680/2003 que limita a obrigatoriedade da informação da presença de transgênicos nos rótulos dos produtos que tivessem até 1% de OGM em sua composição. De acordo com a decisão, a União deve passar a exigir que os produtos contenham embalagem que informe de maneira clara a existência de transgênicos. Para isso, deve usar órgãos de fiscalização e controle.

A argumentação do MPF foi baseada na Lei da Biossegurança que trata da fiscalização de atividades que envolvem organismos geneticamente modificados. A lei obriga a rotulagem de todos os produtos transgênicos e seus derivados. Para o MPF, essa limitação representa ofensa à Constituição Federal e ao Código de Defesa do Consumidor já que, dessa maneira, o consumidor não pode decidir quanto à compra e ingestão de tais produtos.

A União alegou a vigência do Protocolo da Cartagena sobre Biossegurança, celebrado no ano 2000, que diz só devem ter a informação no rótulo alimentos que tenham pelo menos 1% do seu conteúdo geneticamente alterados. A empresa também sustentou não ser exigível a rotulagem de advertência de alimentos que contenham apenas presença irrisória de organismos geneticamente modificados e declarou não haver indícios científicos de que um alimento com percentual ínfimo de componente transgênico possa fazer mal à saúde.

O juiz não questionou benefícios ou riscos da comercialização do produtos transgênicos. “Na verdade, a celeuma trata exclusivamente do direito de informação ao consumidor que, inquestionavelmente, deve ser comunicado acerca do conteúdo dos produtos que adquire para, a partir de então, individualmente, decidir se quer adquiri-lo ou não, independentemente dos percentuais de sua composição, ainda que seja ínfima a presença de OGMs”, afirmou.

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Administrar melhor o tempo é uma arte

Administrar bem o tempo é um desafio enfrentado todos os dias, mas saber se programar significa rendimento de produtividade e até mesmo o prolongamento de horas de lazer. Tirando algumas exceções, o tempo é um recurso igualitário, já que todos dispõem do prazo de 24 h para desenvolver a atividade necessária.

Este recurso se difere de muitos outros como inteligência e dinheiro que na maioria das vezes não estão disponíveis a todos. No entanto, devem ser tomados cuidados, já que o tempo é perecível, ou seja, os segundos que passam não voltam, que devem ser aproveitados da melhor forma possível.

É sempre importante traçar metas e ser disciplinado e prudente para cumpri-las. Preservar a qualidade de vida também é fator essencial para o bom desempenho das tarefas diárias. Priorize as atividades que considera mais importante, se for o caso delegue os afazeres com menor relevância e não se detenha se outra pessoa desenvolver o trabalho melhor do que você.

Ser produtivo não é sinônimo de estar sempre ocupado. Ter tempo significa poder fazer aquilo que é prazeroso. Muitas pessoas que vivem ocupadas muitas vezes não produzem da forma correta e isso acaba tomando boa parte do trabalho delas corrigindo erros.

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Administrar o tempo não é uma questão de ficar contando os minutos dedicados a cada atividade: é uma questão de saber definir prioridades. Provavelmente em uma sociedade complexa como a atual, nunca vamos ter tempo para fazer tudo o que se precisa e deseja fazer. Saber administrar o tempo é ter clareza cristalina sobre o que, para nós, é mais prioritário, dentre as várias coisas que precisamos e desejamos fazer — e tomar providências para que essas coisas mais prioritárias sejam feitas, sabendo que as outras provavelmente nunca vão ser feitas.

Existem coisas que podem ser listadas como prioritárias, pois são importantes, outras porque são urgentes. Se há algo que não é nem importante nem urgente não estará na lista de ninguém. E também se pode dizer que na lista de todo mundo haverá coisas que são importantes e urgentes.

Não resta a menor dúvida de que estas coisas devem ser feitas imediatamente, ou, pelo menos, na primeira oportunidade. Poucas pessoas questionarão isso. O problema surge com coisas que são consideradas importantes, mas não urgentes, e com coisas que são urgentes, mas às quais não se dá muita importância. Administrar o tempo é fazer o planejamento estratégico da vida e para isso há a necessidade de, em primeiro lugar, saber aonde se quer chegar ou definir os objetivos.

Os pecados dos maiores perdedores de tempo?

Christian Barbosa

  • Não possuir uma agenda para otimizar o seu planejamento: esquecer os compromissos agendados durante a semana pode acontecer de vez em quando, mas, se não se obtiver nenhum meio de lembrar das atividades, tenha certeza que isso acontecerá com maior frequência.
  • Má organização da semana: as pessoas acreditam que planejar a semana significa agendar todos os compromissos para segunda-feira. Aí está o erro. Provavelmente você ficará tão acumulado em suas tarefas, que sua semana inteira será afetada pelo adiantamento delas.
  • Ambiente de trabalho desorganizado: você mal consegue encontrar sua agenda em meio a sua confusão da mesa de escritório? Então comece já uma limpeza, deixe a sua vista tudo o que realmente necessita para exercer o seu trabalho. Assim, não perderá tempo à procura de sua caneta.
  • Completar a agenda: engana-se quem acha que, quando o dia está completo de compromissos, o dia irá render. As pessoas tendem a se esquecer das urgências. E elas acontecem sempre. Não lote a sua agenda de compromissos, deixe sempre algumas horas reservadas para as atividades extras que possam surgir.
  • Uso indevido da internet: ela veio para agilizar nosso dia, e não para tirar nosso foco dos afazeres importantes. Navegar horas e horas na internet sem fins especificados pode se tornar uma das maiores perdas de tempo, em vão. Sempre que se conectar, tenha em mente o que procura e por que procura.
  • E-mail e MSN: e-mail não foi feito para se trocar ideias e conversas. Seja objetivo ao escrever correspondências. Foque o assunto e solicite uma resposta. Se for urgente mesmo, por que não ligar? O e-mail deve e pode ser seu melhor aliado no trabalho, é uma ótima ferramenta para otimizar o cumprimento de suas atividades profissionais, mas é preciso saber usá-lo. Se você encaminha correntes, não está no caminho certo.
  • Sem tempo para você: deixar de cuidar da pessoa mais importante da sua vida pode não ser uma boa ideia. Separe um tempo para você, pode ser um curso que lhe traga satisfação, ou a prática de exercícios. O importante é lembrar que as pessoas à sua volta precisam de você e, para ajudá-las, você precisa estar bem consigo mesmo.

Christian Barbosa é fundador da Triad OS e ministra treinamentos e palestras – nitya@grupoimagecom.com.br

 

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Qual a sua ecological footprint ou pegada ecológica?

As mudanças climáticas são uma realidade que já estão sendo sentidas por uma grande parte da população mundial. Segundo o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), o aumento da temperatura média superficial global nos últimos 150 anos vem preocupando autoridades do mundo inteiro. Grande parte da comunidade científica acredita que a emissão de gases poluentes para a atmosfera, o crescente aumento das queimadas e dos desmatamentos tem contribuído para o aumento da temperatura no planeta alterando o ciclo de vital dos seres vivos. Grande quantidade de gases tem sido emitida para a atmosfera desde que começou a revolução industrial, a partir de 1750 as emissões de dióxido de carbono aumentaram 31%, metano 151%, óxido de nitrogênio 17% e ozônio troposférico 36%.

Estima-se que até o fim deste século a temperatura da Terra deve subir entre 1,8ºC e 4ºC, o que aumentaria a intensidade de tufões e secas. Nesse cenário, um terço das espécies do planeta estaria ameaçada. Populações estariam mais vulneráveis a doenças e desnutrição.

Calcula-se  que o derretimento das camadas polares pode fazer com que os oceanos se elevem entre 18 cm e 58 cm até 2100, fazendo desaparecer pequenas ilhas e obrigando centenas de milhares de pessoas a engrossar o fluxo dos chamados “refugiados ambientais” – pessoas que são obrigadas a deixar o local onde vivem em conseqüência da piora do meio ambiente. A estimativa do IPCC é de que mais de 1 bilhão de pessoas poderia ficar sem água potável por conta do derretimento do gelo no topo de cordilheiras importantes, como o Himalaia e os Andes.

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Nesse cenário catastrófico, ganham importância as iniciativas de rotulagem de produtos com informações sobre a quantidade de gases de efeito estufa emitidos durante o seu processo de fabricação. O cálculo é realizado com base no conceito de Carbon Footprint, um conceito derivado de ecological footprint que em português é traduzido como pegada ecológica. A análise da pegada ecológica compara o que a humanidade demanda da natureza com a habilidade da biosfera de se regenerar.

Esse conceito pode ser aplicado a empresas e, nesse sentido, refere-se aos recursos naturais usados por uma organização para realizar seu processo produtivo de bens, serviços ou informações. A partir da conscientização sobre a pegada ecológica de um indivíduo, de uma organização, nação ou de uma atividade podem ser desenvolvidas uma série de ações para diminuí-la.

Dada a complexidade de avaliar todos os aspectos da pegada ecológica, em especial, com relação às redes relacionadas aos ciclos de vida de insumos e produtos, a pegada ecológica passou a ser dimensionada considerando os seus aspectos separadamente. Dessa forma surgiu, dentre outras, a Carbon Footprint (Pegada de Carbono) que tem foco no total de emissões de carbono associadas a uma organização, país ou outra unidade de análise.

O Comitê Técnico 207 da ISO está desenvolvendo a Norma Internacional ISO 14067 sobre Pegada de Carbono, que é uma medida da quantidade de gases-estufa emitidos durante todo o ciclo de vida de um produto desde a extração de recursos naturais, fabricação, transporte, uso e até sua disposição final, em termos de CO2 equivalente. Permite conhecer e gerenciar as emissões de gases-estufa na cadeia de suprimentos. As consequências do aquecimento global estão cada vez mais visíveis, como o aumento na frequência e na intensidade dos eventos climáticos extremos, como chuvas mais intensas e mais irregulares, secas mais prolongadas, tufões, furacões, derretimento das geleiras e o aumento do nível dos mares. O grande desafio para a sustentabilidade das empresas, nos próximos anos, será a redução da emissão dos gases-estufa das suas atividades e de seus produtos, contribuindo para o estabelecimento de uma economia com baixo teor de carbono e para que o aquecimento global não ultrapasse os 2 °C.

Em relação aos indivíduos, atualmente existem vários aplicativos que permitem estimar a pegada ecológica ou de carbono disponibilizados gratuitamente em sites de organizações não governamentais como Global Footprint Network (www.footprintnetwork.org); Redefining Progress (www.myfootprint.org), WWF (http://footprint.wwf.org.uk/). Respondendo a perguntas referentes a hábitos cotidianos, pode-se descobrir quantos planetas seriam necessários para sustentar cada estilo de vida.

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Ferramentas da qualidade e do Seis Sigma

O consultor organizacional Alípio Silva Pereira (qualipio@hotmail.com) informa que os diagramas de fluxo e mapas de processo simplificam o trabalho. “Eles tornam visível a dinâmica oculta do processo. Ver as perdas e as complexidades ajuda as pessoas a eliminá-las. Os diagramas de fluxo como na figura abaixo podem também ser utilizados para criar processos que geram resultados perfeitos. Para interpretar o diagrama, inicie com o símbolo de documentação da cópia impressa no canto superior esquerdo. Siga as setas através de cada um dos quatro níveis até a parte inferior direita da página. O acrônimo usado para descrever o processo Seis Sigma clássico é DMAIC. Ele representa o ciclo interativo do projeto Seis Sigma de Definir, Medir, Analisar,Aprimorar e Controlar (Define, Measure, Analyse, Improve and Control). Quando o projeto for completado, o processo descrito por esse mapa começa novamente. Este ciclo não tem fim”, explica ele .

CLIQUE NAS FIGURAS PARA UMA MELHOR VISUALIZAÇÃO

Este diagrama de fluxo tem orientado projetos na obtenção de resultados finais dos balanços financeiros durante anos

Para o consultor, a voz do consumidor (Voice of the Customer – VOC), sua satisfação e os objetivos de ganho vêm em primeiro e último lugares no ciclo de desenvolvimento DMAIC do Seis Sigma. O mapa marca a fronteira de cada fase. “À medida que os avanços Seis Sigma ajudam as empresas a ultrapassar metas financeiras trimestrais e anuais, os objetivos a longo prazo são continuamente aperfeiçoados para sustentar o impulso. A série de cinco etapas na linha superior e as duas etapas finais na linha inferior é de responsabilidade da gerência e liderança de mais alto nível na corporação. Os três níveis médios são tarefas do projeto dos Black Belts. O processo de interpretar resultados estatísticos, tomar uma decisão baseada em evidência, otimizar um sistema e implementar melhoras pode, e realmente consegue, aplanar a burocracia. Ocasionalmente organizações que valorizam a burocracia conseguem aplicar o Seis Sigma ao mesmo tempo em que encontram meios para sustentar a papelada, os comitês e a redundância de supervisões. Uma possível apresentação enganosa do Seis Sigma fica imediatamente aparente a qualquer observador perspicaz”, diz ele.

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Alípio aconselha aos que gostam de seus sistemas burocráticos para permanecerem fiéis aos métodos da antiga escola de gerenciamento. “As decisões baseadas em evidências e o Seis Sigma não lhes conferirão nada a não ser problemas. Funcionários questionarão abertamente executivos. Relatórios de contabilidade de custos e documentação pro forma de investimentos em capital de risco serão desafiados por modelos físicos. Os programas Seis Sigma são vistos como destruidores quando uma organização valoriza o pensamento do grupo. Muitas fazem isso. Por outro lado existem aquelas que são povoadas de pessoas encantadoras e amigáveis. Estas pessoas apenas desenham um interessante conjunto de fronteiras para projetos Seis Sigma. Os processos e as decisões seniores estão fora dos limites”, acrescenta.

Informa ainda que, em empresas que têm compromisso pleno com decisões baseadas em evidências, há um envolvimento organizacional de base muito ampla. “Este compromisso é a chave para perpetuar o sucesso de projetos revolucionários nos níveis mais altos da organização. O Seis Sigma emprega praticamente todas as ferramentas de gerenciamento que já foram desenvolvidas. Qualquer recurso de gerenciamento de projeto que você possa pensar que tenha sido comprovado como útil é, no momento, denominado de Ferramenta do Seis Sigma. Por exemplo, o Gráfico de Gantt, ainda é útil e se encontra em voga. O gráfico de Avaliação e Revisão Técnica (Program Evalutiion and Review Technique – PERT), que provê uma alternativa ao Gráfico de Grantt para a visão de um projeto, também é popular. Na prática real, o Seis Sigma foca inflexivelmente em finalizar projetos dentro de 90 a 120 dias. A experiência demonstra que, se uma equipe de desenvolvimento de projeto Seis Sigma não consegue agregar valor, em dinheiro, ao resultado financeiro final de uma organização dentro desse período de tempo, o compromisso organizacional com o Seis Sigma instantaneamente entra em declínio. Como exemplo da mais eloqüente ocorrência desse fenômeno, falaremos do comportamento de um CEO. Após alguns meses de alvoroço com o Seis Sigma, as pessoas notaram que ele não estava usando evidências a menos que isso suportasse a agenda corporativa precedente. Projetos não estavam sendo finalizados no tempo planejado. As resistências às decisões baseadas em evidências cresciam. Certo dia, ele casualmente observou ao vice-presidente responsável pela implementação do Seis Sigma, de que este método era efêmero. O vice-presidente foi procurar o significado real dessa palavra e descobriu, para sua consternação, que efêmero significava acabado em um dia”.

Como observação paralela, conforma destaca o consultor, é interessante ver que esta iniciativa Seis Sigma gerou cerca de 6 milhões de dólares de lucros nos resultados financeiros até o final do ano. O retorno sobre o investimento dólar por dólar foi somente de 5:1. No entanto, foi muito informativo observar um Black Belt transformar-se em um experiente Master Black Belt. Eles fazem o que for possível para prover dinheiro a fim de sustentar suas posições. “Embora seja responsabilidade da gerência manter acesa a chama dos avanços, atrasos no projeto e criticas passivas têm favorecido técnicas benignas de negligenciamento. Os gerentes da escola antiga podem e realmente se utilizam com êxito de negligenciamentos para sabotar o Seis Sigma. Não cometa erros. O campo do Seis Sigma está abarrotado de Projetos de Black Belts malsucedidos que sucumbiram totalmente. A destruição bem-sucedida de projetos faz retornar a cultura de padrões menores de desempenho. O pensamento da Instituição do Gerenciamento da Escola Antiga não renuncia até que seja rendido e expulso. Recomendamos expressamente que contanto que uma empresa tenha-se comprometido com decisões baseadas em evidências, ela permaneça focada no dinheiro e nos prazos limite”.

Na opinião do consultor, os mapas, desde a cartografia feita de blocos de argila da Babilônia até as orientações de destino para motoristas baixadas pela internet, são ferramentas de comunicação universal. “Desde que os mapas comprovaram seus valores, eles também são uma ferramenta do Seis Sigma. Não é por acidente que os mapas do processo são a primeira opção de recurso tirada da prateleira após um novo projeto lucrativo ter sido selecionado. Um bom mapa de processo é tão multidimensional quanto um conjunto encaixado de caixas chinesas ou bonecas russas. Embora estes tipos de brinquedos não sejam ferramentas oficiais do Seis Sigma, estas analogias estimulam as pessoas a analisar com mais profundidade a aparência de uma superfície. A boneca russa exterior recebe o nome de Matrioska ou avó. Gerações sucessoras estão contidas dentro dela. As gerações miniaturizadas são réplicas refinadas. Cada réplica tridimensional deve ser produzida utilizando o menor número de recursos e um grau de precisão mais alto. O mesmo ocorre com os mapas do processo do Seis Sigma. À primeira vista, os esboços podem ocupar páginas. Com o passar do tempo, eles são simplificados e refinados sob a forma de diagramas que ilustram e endossam somente elementos essenciais que impelem o sistema eficientemente. Da mesma maneira que a Missão Topológica à Radar de uma Nave Espacial utilizou vetores, geometria e o poder da computação para mapear 80% da massa de terra da Terra num período de dez dias, espera-se que os Black Belts mapeiem as dimensões estabelecidas de um processo de trabalho em cerca de uma semana. A prática faz perfeição. Esta é uma das habilidades que compensa muito bem o investimento de tempo na prática. Estes mapas são impressionantes. A Matrioska do Seis Sigma na Figura abaixo é um mapa de Fornecedores, Entradas, Processos, Saídas e Clientes (Suppliers, Inputs, Processes, Outputs, and Customers) – ou SIPOC como acrônimo. Assume-se que este sistema tem loops de retorno de informação na sua totalidade. Estes loops são aqui apresentados para podermos representar uma figura mais clara e simples”.

Finalmente, invariavelmente, todos os mapas Seis Sigma desvendam a figura abaixo. “Esta reprodução em Seis Sigma descreve a fabrica oculta. Sua aparência tem uma qualidade típica da história entre Charlie Brown e Lucy Van Pelt. Igualmente ao inicio de cada temporada de futebol, que é marcada por Lucy enganando Charlie para ele confiar nela até se dar a traição inevitável, a fabrica oculta sempre se faz presente. Perdas e retrabalho afligem todos os processos de entrega de produtos e serviços. Eles sempre ocorrem onde: um loop reverte o movimento para frente do produto; um atraso, área obstruída ou restrição retarda o fluxo do processo; ou uma barreira pára a produção totalmente. Os mapas de fábrica oculta são geralmente colocados em locais visíveis, desde um quadro de aviso ao espaço individual de trabalho no chão de fábrica. Mapeamento é uma disciplina de documentação recompensadora e informativa. Os mapas mais sofisticados, denominados de mapas de tendência do processo, são elaborados à moda antiga, num modo de baixa tecnologia, utilizando-se papel e lápis. Os mapas de tendências têm um sistema léxico e de ícones que vale á pena estudar. Os Black Belts utilizam entrevistas pessoais, observações diretas e medições para completar este mapa. Desenhar estes mapas do final ao início é o melhor modo de elaborar um mapa SIPOC que revela todos os relacionamentos”, conclui.

A fábrica oculta de retrabalho neste mapa inclui os Processos de 4 a 6 e os atrasos correspondentes

 

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O trabalho dos deficientes físicos no Brasil

Segundo a Organização das Nações Unidade (ONU), há 10% da população brasileira portadora de deficiência, distribuída em 5% de portadores de deficiência mental, 2% de deficientes físicos, 1,3% de deficientes auditivos, 0,7% de deficientes visuais e 1% com deficiências múltiplas. No Brasil, existe a a Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, em seu artigo 93, obriga a empresa com 100 ou mais empregados a preencher de 2 a 5% dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência habilitadas, na seguinte proporção:

            I           –          Até 200 empregados   2%

            II         –          De 201 a 500  3%

            III        –          De 501 a 1.000           4%

            IV        –          De 1.001 em diante     5%

Em seu parágrafo 1º, regulamenta que a dispensa de trabalhador reabilitado ou de deficiente habilitado, ao final do contrato por prazo determinado de mais de 90 dias, e a dispensa imotivada, no contrato por prazo indeterminado, só poderão ocorrer após a contratação de substituto de condição semelhante. Leis que reservam mercado de trabalho para as pessoas portadoras de deficiência somente agravam o problema da discriminação e do preconceito e a razão é muito simples. Ao desejar garantir emprego para a pessoa portadora de deficiência, o governo está exigindo a assinatura de um contrato de trabalho unilateral, que interessa apenas a uma das partes. Este contrato de compra de força de trabalho estará condenado ao insucesso.

Para a psicóloga Maria Eduarda Silva Leme, que desenvolveu sua tese de doutorado, defendida recentemente na Faculdade de Educação (FE) da Unicamp, a instituição dessa cota busca amenizar os efeitos da rejeição, predisposição e mesmo negação do mercado de trabalho em absorver pessoas com deficiência. Leme procurou analisar os discursos de instituições sociais envolvidas com a questão de deficiência e trabalho – empresas, Estado (através de órgãos públicos), terceiro setor e os próprios deficientes – de modo a dar visibilidade aos sentidos produzidos por elas sobre o tema. As ações afirmativas, explica, visam favorecer um determinado grupo social que vive em desvantagem, equiparando as suas oportunidades às do restante da população.

A psicóloga diz que os discursos sobre a deficiência construídos ao longo da história determinam que se tenha dos deficientes uma imagem ligada a déficit e incapacidade. “As políticas públicas ainda não têm contemplado essas pessoas como deveriam”, lamenta. “Nas últimas décadas vêm ocorrendo avanços em áreas como educação e trabalho, porém ainda em meio a muitas contradições”, salienta a pesquisadora.

O objetivo de Leme foi investigar os modos socialmente constituídos de conceber e significar pessoas com deficiência e trabalho, tomando por base certas condições concretas da sociedade brasileira contemporânea, como a lei de cotas. “Pesquisei aspectos da implementação da lei de cotas e de que modo as instituições sociais envolvidas lidam com a questão e falam sobre o assunto.”

A lei, de acordo com Leme, já tem 19 anos e somente a partir de 2003 começou a ser efetivamente implementada em decorrência de uma fiscalização mais ostensiva do Estado. Em sua opinião, um trabalho muito efetivo tem sido conduzido em Campinas com várias ações do Ministério do Trabalho, que tomou a frente desse processo. Constituiu em 2004 um grupo interinstitucional de trabalho nesta direção, do qual participam várias instâncias sociais que abordam a questão, como ONGs, outros órgãos do Estado e até universidades”, sublinha.

Esse grupo promove encontros regulares em que se discutem modos de consolidar a implementação da lei. Além de fiscalizar seu cumprimento, realizam-se ações educativas junto às empresas tencionando modificar concepções. “Contudo não basta orientar as empresas; é preciso que se produzam novos sentidos sobre a deficiência na sociedade”, argumenta. “As pessoas com deficiência devem ser contempladas por políticas públicas universais, todavia o que ainda ocorre é que o seu atendimento acaba ficando, em grande parte, restrito às instituições filantrópicas ou prossegue com um caráter precário e incipiente.” Leme pontua que os deficientes possuem capacidade de trabalho, desde que tenham acesso à escola e à qualificação profissional.

Como as empresas que precisam cumprir a lei falam do deficiente e de sua capacidade de trabalho? Como o Estado, através de seus órgãos públicos que trabalham implementando a lei, falam da pessoa com deficiência e de trabalho? Como as ONGs que atendem aos deficientes, e supostamente os preparam para o mercado de trabalho, falam sobre eles? Qual é o seu discurso e que sentidos estão presentes nesse discurso? Como o deficiente é significado pelo discurso vigente e qual é o seu próprio discurso sobre sua vida, a deficiência e suas possibilidades? Este é o âmbito da investigação.

Leme definiu o tema de pesquisa em razão do lugar que ocupa num órgão público, em que atende a essas pessoas e tem interlocução com instituições que também trabalham com a questão. Ela traz assim, a partir desse lugar singular em que se sobrepõem o papel de pesquisadora e o de profissional, o Estado visto por dentro, operando em uma de suas ações.

 
Praticando o Programa 5S
Autor: Oceano Zacharias
O 5S, também conhecido como housekeeping, é o melhor caminho para iniciar um programa de Qualidade e Produtividade. Trata-se de um instrumento de mudança nas relações entre pessoas e ambiente de trabalho, motiva a todos à melhoria da qualidade de vida e, por conseguinte, à qualidade como um todo. O desafio passa a ser a busca pela excelência no “5S”, que é o grau máximo que as empresas atingem no cumprimento desta etapa de qualidade.

A análise dos dados deu visibilidade às contradições presentes nos discursos relacionados à deficiência e ao trabalho: ao mesmo tempo em que as empresas falam da capacidade do deficiente, as marcas no discurso remetem à dúvida e ao descrédito. “Assumem atitudes que vão da superproteção ao estranhamento e desejo de distanciamento. Isso porque na sociedade existe uma dificuldade em lidar com o diferente”, sinaliza Leme.

As muitas contradições do discurso, declara a psicóloga, são incorporadas pelo próprio deficiente. Ele se sente capaz e deseja trabalhar, por outro lado mostra ressentimento pelo preconceito, pelo modo como falam sobre ele, pelo distanciamento e pela exclusão. A pesquisadora registrou, nas suas observações, muitas histórias sensibilizadoras que mostram tais contradições. “Os deficientes se empregam por força da lei, mas às vezes um mesmo cargo ocupado por uma pessoa sem deficiência numa empresa pode ter outra denominação e outro salário para o deficiente, o que não é permitido por lei”, revela.

Outro problema está relacionado com a adequação das edificações e do mobiliário urbano às pessoas deficientes. O acesso ao trabalho não se esgota na profissionalização da pessoa portadora de deficiência, mas deve ser concluído com uma cultura social que não aceite espaços urbanos que discriminem pessoas que fujam do padrão definido pelos arquitestos da moda. Mais de 15 milhões de brasileiros constituem uma força de trabalho desconhecida pelos gestores de recursos humanos.

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