Um panorama da internet no Brasil

Segundo o Ibope, das 61,2 milhões de pessoas com acesso em casa ou no local de trabalho à internet, 46,3 milhões foram usuários ativos em setembro, o que representou um crescimento de 2% em relação ao mês de agosto e de 14% sobre os 40,6 milhões de setembro de 2010. O total de brasileiros com acesso em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas, lan houses ou outros locais) atingiu 77,8 milhões de pessoas no segundo trimestre de 2011.

Tempo de uso por pessoa, número de usuários ativos e número de pessoas com acesso – trabalho e domicílios, Brasil – agosto e setembro de 2011

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Com esse resultado, o Brasil superou pela primeira vez a Alemanha em número de usuários ativos em casa ou no trabalho, cerca de um ano após ter ultrapassado em definitivo a França e o Reino Unido. Entre os países acompanhados com a mesma metodologia, o Brasil registrou nos últimos meses o maior crescimento percentual do número de usuários.

Evolução do número de usuários ativos, em milhares – Brasil e 9 países – trabalho e domicílios – janeiro de 2011 e setembro de 2011

Evolução do número de usuários ativos, em milhões – Brasil, Alemanha, França e Reino Unido – trabalho e domicílios – setembro de 2009 a setembro de 2011

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O maior crescimento do número de usuários ativos no Brasil vem ocorrendo em residências. Entre setembro de 2009 e setembro de 2011, a variação foi de 37%, ao passar de 27,7 milhões para 37,9 milhões.

Evolução do número de usuários ativos, em milhares – Brasil – trabalho e domicílios – setembro de 2009, setembro de 2010 e setembro de 2011

O número de brasileiros que moram em domicílios em que há a presença de computador com internet chegou a 58 milhões, ou 10 milhões a mais que em 2010. Com dados baseados no terceiro trimestre, esse é o maior crescimento anual nos últimos dez anos.

Evolução do número de pessoas com acesso e de usuários ativos, em milhões – Brasil – domicílios – setembro de 2000 a setembro de 2011

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A expansão da internet residencial é ainda maior entre quem usa conexões com capacidade superior a 512 Kb, conforme a metodologia de aferição de velocidade aplicada pela Nielsen Online nos países em que é feita a pesquisa . Em setembro de 2 010, 61% dos 31,8 milhões de usuários ativos em residências usavam conexões com velocidade superior a 512 Kb. Em setembro de 2011, usuários nessa faixa de velocidade passaram a representar 77,8%. Os usuários de 2 Mb a 8 Mb passaram de 12,1% para 21,3%.

Evolução do número de usuários ativos, segundo a velocidade da conexão – Brasil – domicílios – setembro de 2010 e setembro de 2011

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O que fazer quanto ao excesso de reuniões?

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tempo2Alípio Silva Pereira

Há problemas distintos relativos às reuniões de que você participa e às que você organiza. Falarei primeiro, sobre as reuniões de que você participa, sem ser por elas responsável, e, depois, discutirei as reuniões que você é responsável por organizar. Antes de prosseguir, porém, é preciso ressaltar que alguns autores encaram reuniões de uma forma muito mais positiva. Este é o caso, por exemplo, de George David Kieffer, em seu livro The Strategy of Meetings. Arriscaria a dizer que parte da razão pelas quais as reuniões são vistas com bons olhos por Kieffer é que ele define como reunião qualquer ajuntamento de duas ou mais pessoas que seja orientado para negócios ou profissão. Assim sendo, se o presidente da empresa chama à sua sala o seu assistente, temos uma reunião. Se você vai até a mesa de sua secretária para discutir uma questão com ela, temos outra. E assim por diante. Neste texto estou considerando como reuniões apenas aquelas especialmente convocadas como tais, que possuem um coordenador, vários participantes, etc. e não todo e qualquer contato profissional ou de negócios.

Por outro lado, é oportuno ressaltar que Kieffer não nega que grande parte das reuniões é improdutiva. O que ele sugere é que cada um deve saber usar reuniões em proveito próprio, para levar adiante a sua “agenda pessoal” e promover os seus objetivos (que podem não coincidir com os da reunião). Dessa forma, mesmo uma reunião desastrosa, do ponto de vista global, pode vir a ser excelente, do seu ponto de vista pessoal, se, por exemplo, foi convocada por um seu concorrente a uma promoção interessante. Neste caso, sua agenda pessoal é contribuir (hábil e discretamente) para que a reunião não seja bem sucedida (tomando cuidado para que você não pareça estar boicotando a reunião ou o colega). O fracasso desse tipo de reunião é o seu sucesso pessoal.

Embora respeitando algumas das colocações de Kieffer, neste texto estou considerando reuniões apenas do ponto de vista dos objetivos declarados para os quais foram convocadas (supondo que esses objetivos tenham sido explicitados, coisa que freqüentemente não acontece). Embora reuniões possam, em muitos casos, tornar-se excelentes palcos em que você pode promover seus objetivos pessoais, não me parece que isso seja sempre o caso, ou que apenas esse fato possa justificá-las. É incrível o número de reuniões de que participamos sem que delas retiremos qualquer proveito.

  • Às vezes somos convocados para uma reunião (frequentemente de rotina) porque a pessoa que exercia nossa função anteriormente se interessava pelo assunto (em nível pessoal e não institucional) e era chamada a participar. Ela saiu, e continuamos a participar, sem saber direito o porquê.
  • Outras vezes fomos nós que mudamos de função e, no entanto, continuamos a participar de reuniões que se relacionam com nossa função anterior, meramente por hábito ou rotina.
  • Às vezes participamos de reuniões simplesmente porque achamos que é preciso estar informado sobre o que se passa na empresa.

Se você se enquadra em algum desses casos, pode ter certeza de que está usando mal o seu tempo. Há várias maneiras de saber o que se passa em reuniões sem delas participar (pedindo para receber as atas ou minutas, por exemplo: em cinco minutos você lê o que ficou duas horas sendo discutido). Além disso, não é preciso ressaltar que poucas coisas são realmente decididas em reuniões. Estas são frequentemente usadas (na melhor das hipóteses) para explorar ou testar ideias e para “brainstorming”, ou (na pior das hipóteses) para ratificar decisões já tomadas e dar uma sensação aos participantes da reunião de que eles estiveram envolvidos no processo decisório.

Reduza o mais possível o número de reuniões de que você participa e só participe daquelas que realmente forem importantes. Se não for possível eliminar sua participação em uma reunião que você considera irrelevante, considere mandar algum subordinado em seu lugar, chegar atrasado e sair mais cedo, pedir para só ser chamado se for discutido algum assunto que exija a sua presença, e, eventualmente, faltar. A melhor alternativa, porém, é procurar convencer a pessoa que convoca a reunião de que sua presença é desnecessária – para a reunião e para você.

No caso de uma reunião que você considera irrelevante, mas à qual é obrigado a comparecer, leve alguma coisa para fazer durante a reunião. Um relatório ou uma revista para folhear, papéis para assinar, etc. Seu cérebro consegue processar muito mais informação do que aquela que é veiculada em uma reunião típica. Se você não consegue evitar a participação em uma reunião irrelevante, participe dela “em piloto automático”, usando parte de sua atenção para fazer outras coisas.

No caso de reuniões convocadas por você, só convoque aquelas que forem estritamente necessárias. Examine a possibilidade de substituir a reunião por consultas telefônicas, teleconferência ou correio eletrônico. Se for realmente preciso realizar a reunião, tome os seguintes passos:

  • Antes da reunião, com antecedência mínima de 72 horas, prepare e distribua uma convocação que explicite claramente o(s) objetivo(s) da reunião, que aponte os resultados que você espera alcançar, que contenha o nome e telefone de todos os participantes e uma breve indicação do que cada um deles deve trazer à reunião, que informe o horário de início e de término da reunião, o local exato em que ela se realizar (com instruções, caso necessário), e o número de seu telefone para confirmação e contato. É muito importante que a convocação esclareça a natureza da reunião: se é exploratória, se é para transmitir ou colher informações, se é deliberativa ou decisória, se é para referendar decisões já tomadas, etc. Escolha para participar apenas aquelas pessoas cuja presença é indispensável à sua condução.
  • No início da reunião, distribua uma pequena pauta com a ordem em que os assuntos serão discutidos (os mais importantes primeiro) e os blocos de tempo a serem dedicados a cada um deles. Os assuntos devem todos estar vinculados ao objetivo declarado na convocação. Especifique, oralmente ou por escrito, as regras do jogo (por exemplo: intervenções de não mais de três minutos, mais de uma intervenção da mesma pessoa sobre o mesmo assunto só com a concordância dos demais, processo para apresentação e votação de moções, se for o caso, etc.).
  • Durante a reunião, exerça sua coordenação com mão firme, fazendo uso, se necessário, de humor e/ou delicadeza para desarmar os participantes mais recalcitrantes. Mantenha o foco da discussão nos assuntos da pauta e nos objetivos da reunião, observe a alocação de tempo para cada assunto, e termine a reunião no horário previsto, mesmo que nem todos os itens tenham sido discutidos. Se você colocou os assuntos mais importantes primeiro, eles terão sido discutidos. Inclua os assuntos que não forem discutidos na pauta de uma outra reunião ou consulte os participantes por telefone sobre eles.
  • Após a reunião, distribua uma ata sucinta que inclua a data, local e nome dos participantes, e uma indicação dos resultados da reunião (por exemplo, as decisões tomadas, caso a reunião tenha sido decisória), junto com o nome da pessoa responsável pelo seu acompanhamento ou pela sua implementação. Nada de transcrever o teor das discussões realizadas ou o processo seguido para a tomada de decisão (exceto quando absolutamente essencial em casos controversos ou delicados), muito menos o que cada um disse durante a reunião.

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13º salário para poupar ou pagar dívidas?

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O MASP é um caminho ordenado, composto de passos e subpassos pré-definidos para a escolha de um problema, análise de suas causas, determinação e planejamento de um conjunto de ações que consistem uma solução, verificação do resultado da solução e realimentação do processo para a melhoria do aprendizado e da própria forma de aplicação em ciclos posteriores. O MASP prescreve como um problema deve ser resolvido e não como ele é resolvido, contrapondo dois modos de tomada de decisão que Bazerman (2004) denomina de “modelo prescritivo” e “modelo descritivo”.

Acesse o site do MASP da Qualipro:

http://www.masp.inf.br/site/

Reinaldo Domingos

Nos meses de novembro e dezembro, os trabalhadores com carteira assinada receberão um ganho extra: o 13º salário. E como tudo que é extra, deve ser tratado com muita atenção. Até porque, é bom lembrar, junto com o “13º” vêm despesas extras de fim de ano – como festas de Natal e Ano Novo, férias escolares e familiares, matrícula da escola – e as de início do ano seguinte – IPVA, IPTU, material escolar. Enfim, uma avalanche de compromissos que muitas vezes não colocamos em nossos orçamentos. Reservar para essas finalidades é um bom uso do 13º, embora o ideal é que ele chegasse como um bônus para realização de satisfações pessoais, como um presente. No entanto, desde 1962, quando foi criado esse benefício extra, muita gente o utiliza para cobrir o desequilíbrio nas contas, gerado pela falta de educação financeira. E deve-se entender por educação financeira algo que vai além de uma planilha de controle do orçamento. Tem a ver com a consciência do padrão de vida que o orçamento possibilita e tem a ver com planejamento da realização de sonhos, mesmo que isso envolva financiamentos, mas desde que não façam você esperar ansiosamente pelo 13º salário para quitar dívidas ou amenizá-las.

Há quem recorra aos bancos que oferecem antecipação desse recurso como uma forma de empréstimo. Quando se chega a esse ponto é porque o uso do dinheiro fugiu do controle. E muita gente só percebe isso, depois que já gastou. Para ter o dinheiro como um aliado, os gastos precisam ser planejados. Só sabe quanto pode gastar, sem ficar no vermelho, quem sabe exatamente quanto entra e quanto sai do bolso mensalmente. E, com base nisso, define quanto e com o que pode gastar. Mesmo quando é necessário entrar em um financiamento para a realização de determinados sonhos que não são acessíveis de outra forma, é importante avaliar se as parcelas, de fato, caberão no orçamento, levando em conta todas as outras despesas e demais sonhos de curto, médio e longo prazos. Milhões de brasileiros já não estão conseguindo pagar suas contas em dia, o que chamamos de inadimplência e que é consequência do endividamento não consciente, ou seja, gastar acima da capacidade de pagamento. Se você está nessa situação ou quer ajudar alguém que passa por isso, que tal aproveitar a chegada do 13º como oportunidade para reorganizar as finanças e assumir de vez o controle de sua vida financeira? Tenho algumas orientações que podem ajudar a usar o dinheiro de forma consciente:

  1. 13º salário é um benefício importante. Como o dinheiro não aceita desaforo, faça deste benefício o início de sua autonomia e sustentabilidade financeira. Isso preservará suas saúdes físicas, mental e espiritual.
  2. O dinheiro do 13º salário também tem que ser utilizado para desejos e sonhos como uma viagem ou despesas extras de final e início do ano.
  3. Caso esteja em uma situação confortável, estável financeiramente, o melhor mesmo é investir o dinheiro nas opções mais adequadas para o prazo que se deseja realizar os sonhos.
  4. Se não possuir uma reserva, crie imediatamente para os gastos de fim e início de ano, pois, a falta de planejamento para estes são grandes causadores de dívidas.
  5. Se está no vermelho, não utilize o dinheiro do 13º salário para pagamento de dívidas. Isso mesmo. Dinheiro extra tem que ser usado para a realização de sonhos extras e não para compromissos assumidos no passado.
  6. Mesmo que sua situação seja confortável, evite utilizar este dinheiro para empréstimos para parentes e amigos em dificuldades. Caso, seja solicitado ajudo esta pessoa a ajustar suas finanças ao seu real padrão de vida por meio da educação financeira.
  7. O endividamento é um problema que tem de ser resolvido com o próprio salário. Para isso recomendo redução nos gastos. É muito provável que o padrão de vida não esteja sendo respeitado. Pagar dívida com o 13º salário é combater o efeito do problema financeiro. Com essa atitude, só estará mascarando o real e verdadeiro problema – a ausência de educação financeira em toda família.
  8. Para sair do endividamento e assumir o controle de suas finanças definitivamente, o melhor a fazer é reunir a família e conversar. Juntos, façam um diagnóstico da situação financeira. Anotem, por 30 dias, todos os gastos, por tipo: padaria, posto de gasolina, supermercado, escola, luz, água e tudo mais. Juntos, descobrirão para onde vai cada centavo. Com esse retrato do orçamento poderão identificar onde é possível cortar excessos de despesas.
  9. Com os familiares reunidos, conversem sobre sonhos e desejos, mesmo que a situação seja de endividamento. Conversem sobre o que querem realizar nos próximos anos e definam três sonhos prioritários que tenham diferentes prazos para serem realizados – curto (até um ano), médio (até dez anos) e longo (acima de dez anos).
  10. Para os sonhos não virarem pesadelo, é preciso saber quanto custa cada um deles e calcular o valor que deve ser guardado por mês para realizá-los no tempo desejado. Nessa conversa, jovens e crianças devem ser envolvidos. Esse será um fator de motivação para ajustar e conduzir o orçamento familiar. É muito importante que todos estejam unidos nesse compromisso.

Reinaldo Domingos é educador e terapeuta financeiro, presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira, autor dos livros Ter Dinheiro não tem Segredo, Livre-se das Dívidas, Terapia Financeira, da primeira Coleção Didática de Educação Financeira no Ensino Básico, e das séries infantis O Menino e o Dinheiro e O Menino do Dinheiro, todos pela Editora DSOP.

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As empresas vencedoras do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ)

Foram quatro as empresas premiadas no PNQ em 2011: Rio Grande Energia (RS), CPFL Paulista (SP), Companhia Energética do Ceará (CE) e CPH Eletrobrás Eletronorte Tucuruí (PA), reconhecidas por sua gestão excelente, aliada a um processo contínuo de melhoria e adaptação às demandas do mercado. Além das premiadas, o PNQ reconheceu também cinco empresas finalistas, que alcançaram bons resultados e podem ser consideradas referenciais em muitas práticas de gestão: Ampla (RJ), Energisa Paraíba (PB), Itaú Private Banking (SP), Suspensys (RS) e Randon Implementos (RS). Outras seis organizações foram consideradas Destaques por Critério, por se destacarem em critérios específicos estabelecidos pelo Modelo de Excelência da Gestão® (MEG): Cemig Distribuição (MG, no critério Processos), Cemig Geração e Transmissão (MG, critério Clientes), Energisa Sergipe (SE, critério Clientes), Bandeirante Energia (SP, critério Pessoas), o SESI-SC (critério Pessoas) e o Comando de Policiamento do Interior – 7 (SP, critério Pessoas).

Segundo o superintendente-geral da FNQ, Jairo Martins, a pontuação das empresas reconhecidas tem subido, culminando em 2011 com a média mais alta já obtida. “As empresas claramente têm evoluído em suas práticas de gestão, e como conseqüência, o número de reconhecimentos em 2011 foi mais alto. Até mesmo o número de empresas visitadas pelos examinadores foi maior”, explica. Nesta edição do PNQ foram 41 candidatas. Dessas, 34 organizações eram de grande porte; duas médias; uma pequena e quatro sem fins lucrativos. Ao todo, foram seis do setor industrial e 35 de serviços. Divididas as inscritas por região, 21 estão situadas no Sudeste; nove no Sul; oito no Nordeste; duas no Centro-Oeste; e duas no Norte.

Norma BS 8901: a sustentabilidade de um evento

ABNT IEC/PAS 62545: Informação ambiental para equipamentos eletroeletrônicos

Esta Especificação PAS fornece um guia dos atributos ambientais genéricos a serem considerados por comitês de produtos durante a preparação de uma estrutura de declaração adequada a uma categoria de produto de interesse e para a divulgação confiável, pertinente e harmonizada relacionada à informação ambiental de produto para aqueles que dela necessitam ou a solicitam. Como resultado, os requisitos genéricos a serem seguidos pelos fornecedores iniciais (upstream suppliers) para entregar a informação necessária para os produtores finais (downstream producers) são também especificados. Clique para mais informações.

eventsDesenvolvida em 2009 pelo BSI, a norma BS 8901 – Specification for a sustainability management system for events é uma norma britânica que foi feita especialmente para a empresas promotoras de eventos com a finalidade de auxiliá-las a operar de modo mais sustentável. A norma define os requisitos de um sistema de gestão de eventos sustentáveis para garantir uma abordagem duradoura e balanceada à atividade econômica, responsabilidade ambiental e progresso social relacionado a eventos. Na verdade, o clima do planeta está mudando com consequências potenciais significativas para os governos, indústrias e a população em geral. As empresas promotoras de eventos não são uma exceção. Qualquer pessoa ou empresa envolvida na organização e no gerenciamento de eventos deve acompanhar esta tendência, as implicações em seus negócios e implementar estratégias que permitam que seus negócios respondam de modo sustentável.

Ela requer que as organizações identifiquem e compreendam os efeitos que suas atividades tem no meio ambiente, na sociedade e na economia, tanto dentro da organização como na economia em geral; e coloquem em prática medidas para minimizar os efeitos negativos. A BS 8901 compartilha vários dos princípios comuns de normas de outros sistemas de gestão como ISO 9001, ISO 14001 e OHSAS 18001 ou NBR 18801, incluindo a abordagem PDCA. Os principais requisitos da BS 8901 incluem: uma Política de Sustentabilidade; a identificação e avaliação de problemas; a identificação e o engajamento dos acionistas; objetivos, metas e planos; atuação contra os princípios do desenvolvimento de sustentabilidade; controles operacionais; competência e treinamento; gestão da cadeia de suprimentos; comunicação; monitoramento e medição; ação corretiva e preventiva; auditoria de Sistemas de Gestão; e a análise da gestão.

É importante que todos os aspectos de um evento sejam sustentáveis. Os organizadores precisam considerar os impactos sociais, econômicos e ambientais ao organizar seus eventos. Cada escolha, desde o local e a organização de viagens até os kits dados aos participantes devem ser projetados para ser o mais responsável ecologicamente possível. A BS 8901 é, portanto, relevante para: os organizadores de eventos ou indivíduos envolvidos na coordenação geral de um evento; locais de eventos, incluindo hotéis, centros de convenção e instalações esportivas; fornecedores e empresários das principais atividades relativas à promoção de eventos; a conselhos e associações que promovam eventos.

Dessa forma, implementar a a BS 8901 para ajudar a aprimorar a sustentabilidade de eventos proporcionará uma direção clara compreendia por todas as partes relevantes através do desenvolvimento e compartilhamento de uma Política de Sustentabilidade; a confiança de que nenhuma questão tenha sido negligenciada através de um trabalho sistemático de identificação e avaliação de problemas. Igualmente, poderá gerar um menor número de queixas por meio de uma maior colaboração com os principais acionistas o que significa que as questões principais são identificadas e levadas em consideração e a redução do risco de danos a reputação através de uma melhor gestão de fornecedores.

A norma pode também reduzir os custos operacionais, custos de gestão de resíduos e emissão de carbono, além de melhorar a eficiência dos recursos de toda a cadeia de suprimentos através de maior envolvimento com os fornecedores, além de possibilitar uma melhoria da eficiência de processos através do mapeamento dos mesmos, uma maior eficiência e produtividade através da disseminação das melhores práticas para todos os colaboradores e uma melhor tomada de decisão sobre investimentos baseadas em informações sólidas. Permite uma melhor capacidade de identificar, corrigir e antecipar tendências, baixo custo de contratação e treinamento através de menor turnover como resultado do aumento da moral quando a equipe reconhece que está trabalhando para uma organização que leva as responsabilidades a sério. Por fim, pode aumentar a satisfação do cliente, demonstrando um número maior de negócios similares e custos menores de venda e marketing associados à busca de novos clientes.

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o Brasil sediará a sexta reunião do ISO/PC 250 – Gestão Sustentável de Eventos, que acontece entre os dias 7 e 10 de novembro, em São Paulo. Este será o ultimo encontro antes da publicação da norma ISO 20121 – Event sustainability management systems – Requeriments with guidance for use, que tem como objetivo especificar requisitos para planejar e implementar um sistema de gestão sustentável voltado para qualquer tipo de evento, atendendo todos os estágios de organização como seleção da sede, procedimentos operacionais, transportes e comunicação, entre outros. A elaboração da norma internacional envolve cerca de 30 especialistas das indústrias de eventos de diversos países com a liderança formada entre Brasil (ABNT) e Reino Unido (BSI). A ISO 20121 tem como base a norma inglesa BS 8901, que foi amplamente utilizada em eventos internacionais como o COP15 e na organização dos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

Para comprar a norma, acesse o link http://shop.bsigroup.com/en/ProductDetail/?pid=000000000030196056

Contents of BS 8901:

– Introduction

– Scope

– Terms and definitions

– Requirements for a sustainability management system for events

– Guidance for use of this specification

– Principles to be applied to supply chain management

– Bibliography

– Road map for implementation of BS 8901

– Sample principles

– Outline structure for a sustainable development maturity matrix – Guidelines for continual improvement

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A qualidade das estradas brasileiras e os acidentes de trânsito

O MASP EM SUA EMPRESA

Contate o guru do MASP Claudemir Oribe para um treinamento ou uma palestra em sua empresa, faça contato com ele: (31) 3391-7646 – 8748-1686 ou pelo e-mail: claudemir@qualypro.com.br

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O MASP é um caminho ordenado, composto de passos e sub-passos pré-definidos para a escolha de um problema, análise de suas causas, determinação e planejamento de um conjunto de ações que consistem uma solução, verificação do resultado da solução e realimentação do processo para a melhoria do aprendizado e da própria forma de aplicação em ciclos posteriores. O MASP prescreve como um problema deve ser resolvido e não como ele é resolvido, contrapondo dois modos de tomada de decisão que Bazerman (2004) denomina de “modelo prescritivo” e “modelo descritivo”.

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Segundo dados da mortalidade do Ministério da Saúde, da população do IBGE e da frota veicular do Denatran, o maior pico de mortes no trânsito foi em 2007, com 37.407 vítimas fatais, com uma taxa de 19,9 mortes/100 mil habitantes. No período de 2007 a 2008 houve um aumento de 66% no índice de mortes no trânsito do Brasil de pessoas da faixa etária de 40 a 59 anos. Com a vigência da Lei Seca em 2008, alguns estados apresentaram uma redução de até 30% no número de mortes – foi o caso do Rio de Janeiro. E quais são as causas de tantos acidentes no Brasil?

Conforme afirmam alguns especialistas, o erro humano, em todo o mundo, é responsável por mais de 90 % dos acidentes registrados. E as principais imprudências determinantes de acidentes fatais no Brasil (por ordem de incidência) são a velocidade excessiva; dirigir sob efeito de álcool; distância insuficiente em relação ao veiculo dianteiro; desrespeito à sinalização; e dirigir sob efeito de drogas. Mas, e a qualidade das estradas?

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) fez uma pesquisa (http://pesquisarodovias.cnt.org.br/Paginas/Inicio.aspx) e constatou que 12,6% da malha são consideradas ótimos; 30%, bons; 30,5%, regulares; 18,1%, ruins; e 8,8% estão em péssimas condições. Nesta edição do levantamento foram avaliados 92.747 km, o que representa 100% da malha federal pavimentada, as principais rodovias estaduais pavimentadas e as concessionadas. São 1.802 km a mais do que o analisado na pesquisa anterior.

O objetivo do estudo, realizado pela CNT e pelo Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest Senat), é avaliar as condições das rodovias brasileiras pavimentadas segundo aspectos perceptíveis aos usuários, identificando as condições das vias – em relação ao pavimento, à sinalização e à geometria da via – que afetam o conforto e a segurança. Para fazer a análise, 17 equipes da CNT percorreram o Brasil durante 39 dias, entre 27 de junho e 4 de agosto deste ano. Os resultados são apresentados por tipo de gestão (pública ou concedida), por tipo de rodovia (federais ou estaduais), por região e por unidade da Federação.

Como nos anos anteriores, a pesquisa da Confederação Nacional do Transporte aponta que o Sudeste do país é a região que apresenta as melhores condições de rodovias. Do total de 26.778 km avaliados, 24,6% são classificados como em ótimo estado; 30,7% como bom; 28,2%, regular; 13,2%, ruim e 3,3%, péssimo. Em seguida aparece a Região Sul, com 19,7% do total de 16.199 km analisados como em ótimo estado; 40,7% em bom estado; 26,3% classificados como regulares; 10,7% como ruins e 2,6% como péssimas.

O Nordeste, por sua vez, com 25.820 km estudados, possui 3,8% das estradas ótimas; 33%, boas; 32,8%, regulares; 17,7%, ruins e 12,7%, péssimas. Dos 14.151 km de rodovias avaliados no Centro-Oeste, 6,4% estão em ótimas condições; 22,7% em bom estado; 35%, regulares; 26,7%, ruins; e 9,1% em péssimo estado. O Norte, por sua vez, com 9.799 km analisados, conta com apenas 0,8% das estradas avaliadas como ótimas; 12,7% como boas; 31,4% como regulares; 31,8% como ruins e 23,2% como péssimas. Em relação à qualidade de pavimentação, os resultados da Pesquisa CNT de Rodovias 2011 mostram que 46,6% das estradas apresentam pavimento ótimo; 5,5%, pavimento bom; 33,9%, regular; 11,2%, ruim; e 2,8%, péssimo. Nesse quesito são observados itens como se o pavimento está perfeito, com buracos e se obriga redução da velocidade. De acordo com o estudo, o pavimento das rodovias, em geral, apresenta defeitos que acabam prejudicando a atividade de transporte de cargas e de passageiros no país.

Sobre os aspectos de sinalização, são conferidas as condições das faixas, visibilidade e legibilidade de placas. Da malha analisada, 16,6% tiveram sua sinalização classificada como de ótimo estado; 26,5% como bom; 28,7%, regular; 14,3%, ruim e 13,9%, péssimo. A variável geometria da via identifica as soluções de engenharia implantadas nas rodovias para atenuar o impacto das condições de topografia e relevo sobre o deslocamento de veículos, aumentando a segurança dos usuários. A geometria da via inclui itens como pista simples de mão dupla, faixa adicional de subida, pontes e viadutos, entre muitas outras variáveis. Da extensão pesquisada, 88,3% é de pista simples de mão dupla e 42,1% não possui acostamento.

O estudo da CNT identificou que 4,2% da extensão avaliada teve sua geometria classificada como ótima (3.895 km). Outros 19% foram classificados como bom; 27,3% como regular; 17,5%, ruim; e 32%, péssimo. Por isso, ainda de acordo com o documento, melhorias do tipo duplicação, implantação ou melhoria da faixa adicional de subida, e melhoria da sinalização e proteção das curvas e pontes precisam ser urgentemente empregadas. A pesquisa detalhou ainda as diferenças existentes entre as rodovias que são administradas pelo governo e as sob gestão das concessionárias. Das vias sob concessão (15.374 km), 48% foram classificadas como ótimas; 38,9% como boas; 12% como regulares; 1,1% como ruins e nenhuma foi avaliada como péssima. Já entre as rodovias sob gestão pública (77.373 km), apenas 5,6% foram avaliadas como ótimas; 28,2% como boas; 34,2% como regulares; 21,5% como ruins e 10,5% como péssimas.

Para se ter uma ideia, o prejuízo causado a transportadoras devido a falhas nas vias somaram R$ 14,1 bilhões, ou 0,4% do PIB. “No ano em que o governo federal fez mais investimentos, as condições de rodovias não melhoraram. E esse custo tem sido repassado para a população com acréscimos nos valores de produtos que nós todos consumimos e também no número de mortos, que não para de crescer no Brasil. Só em 2010 foram mais de oito mil nas nossas rodovias federais”, revelou o diretor-executivo da CNT, Bruno Batista. Ele ressaltou ainda que 60% da carga transportada no Brasil passa pelas rodovias. “Essa falta de infraestrutura adequada diminui a competitividade do país. O Brasil precisa manter uma tradição de investimento, que é o que o governo não tem conseguido fazer. Isso faz com que as melhores rodovias do Brasil, com menores índices de acidentes, sejam as concedidas”, reforçou.

O levantamento traz ainda um ranking de 109 ligações rodoviárias de todo o Brasil. As ligações são trechos regionais que interligam territórios de uma ou mais unidades da Federação. Essas extensões têm importância socioeconômica e volume significativo de veículos de cargas e/ou passageiros. A primeira colocada na lista é a São Paulo SP – Itaí SP – Espírito Santo do Turvo SP, composta pelas rodovias SP-255, SP-280/BR-374. Por sua vez, em último lugar (109ª posição), está a Belém PA – Guaraí TO, composta pelas rodovias BR-222, PA-150, PA-151, PA-252, PA-287, PA-447, PA-475, PA-483, TO-336.

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Brasil: uma das piores bandas largas do mundo

NORMAS TÉCNICAS ATUALIZADAS

O sistema Target GEDWeb agrega inúmeros benefícios para a empresa, pois todos os colaboradores, departamentos e fábricas no Brasil e em toda parte do mundo terão acesso online às normas técnicas em suas últimas edições, válidas em auditorias do sistema de gestão da qualidade, gerando economia e tranquilidade no dia a dia na busca de informações técnicas. Acesse o link e confira os benefícios e as funcionalidades que o Target GEDWeb pode oferecer para a empresa:

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bandaSegundo números do United Nations Conference on Trade and Development (Unctad), o brasileiro paga uma mensalidade de aproximadamente US$ 31 por um pacote ilimitado de banda larga fixa para ter acesso a um link de apenas 512 kbps a um custo médio de US$ 61 por Mbps, conforme dados coletados em março de 2011. A comparação do serviço é estabelecida em relação a outras economias menos desenvolvidas, como as do Quênia, Marrocos, Sri Lanka, Turquia e Vietnã. O custo médio mensal do pacote nesses países é de US$ 20 (um terço do Brasil), com uma velocidade de 860 kbps e um custo médio por Mbps de US$ 46. Em países como o Vietnã, por exemplo, esse valor é de US$ 25 (contra US$ 61 do Brasil).

Os índices da banda larga móvel no Brasil são um pouco melhores, porém também preocupantes, de acordo com o estudo da Unctad. O custo mensal estimado de um pacote de acesso ilimitado a dados móveis no País é de US$ 51 (US$ 13,7 é a média dos outros cinco países citados). No Sri Lanka, essa mensalidade é de apenas US$ 4,34 e lá a velocidade média – a exemplo da Turquia e de Marrocos – é de 7,2 Mbps. Já no País, o throughput é de aproximadamente 1 Mbps. Analisando o custo de um plano de 1 GB no Brasil, a relação é ainda mais desproporcional em relação aos outros países: US$ 51, contra US$ 4 no Quênia, US$ 7 em Marrocos, US$ 1 no Sri Lanka, US$ 3 na Turquia e US$ 2 no Vietnã. “Mesmo com a redução de 17% de 2010 para 2011, a telefonia móvel no Brasil continua sendo a mais cara do mundo”, alerta Carlos Afonso, membro do CGI.br.

Ao final de 2010, foram totalizados 2 bilhões de usuários de internet (aproximadamente 30% da população mundial). Porém, em economias desenvolvidas, essa penetração é de 75%, contra somente 24% em países em desenvolvimento. Também no ano passado, foram comercializados aproximadamente 351 milhões de computadores (PCs), 1,5 bilhão de celulares, 297 milhões de smartphones (crescimento de 72% sobre 2009); e 19,5 milhões de tablets, sendo 15 milhões só de iPads. O mercado de tablets, ao lado do de smartphones, é o que mais cresce e a expectativa é que venda 200 milhões de dispositivos em 2014. Há no mundo, segundo a UIT, 527 milhões de assinantes de banda larga fixa, porém a penetração global cresceu menos de 1% entre 2009 e 2010. A diferença entre países desenvolvidos e em desenvolvimento novamente se mostra desproporcional: 26% versus 4%, respectivamente. A média global de conexão no mundo é de 6,4 Mbps (contra menos de 1 Mbps no Brasil). Para se ter uma ideia do avanço de alguns países, a Coreia do Sul possui uma banda média de 37,6 Mbps.

Na telefonia móvel, o estudo consolidou alguns dados do UIT, segundo o qual há no mundo cerca de 5,4 bilhões de acessos de voz. Entre 2005 e 2010 o Brasil não figurou entre os 20 países com maior taxa de crescimento de teledensidade móvel, mas a penetração nas economias em desenvolvimento, grupo do qual o Brasil faz parte, é de 77 acessos por 100 habitantes. No mundo, a média de 79. A cobertura de voz móvel é de 100% nos países desenvolvidos e quase 90% nos países em desenvolvimento. Ao final de 2010, a receita média por usuário (ARPU) no Brasil foi de US$ 10,8 ao mês, nível menor somente que o da Rússia (US$ 11,2). O preço por minuto é de US$ 0,11. Parece pouco, mas na Rússia é de US$ 0,05; na China é de US$ 0,02; na Índia e em Bangladesh é de US$ 0,01. Na telefonia fixa, entre 2000 e 2010, o número de assinantes caiu de 55 para 44 (por 100 habitantes) em países desenvolvidos. Essa teledensidade, em economias em desenvolvimento, subiu de 10 para 13. Na média global, se manteve praticamente estável em 16, com leve tendência de queda a partir de 2005.

De acordo com dados da GSM Association, a África é a região com o maior número de iniciativas de mobile money (51), seguida por Ásia-Pacífico (33) e América Latina e Caribe (14). Países em desenvolvimento, como o Brasil, China, Índia, México e Rússia, somaram 32 milhões de usuários de serviços de mobile money em 2010 e a expectativa é que esse contingente alcance a marca de 290 milhões em 2015 nessas nações. O desenvolvimento de modelos de negócios e a compatibilidade entre padrões e sistemas de mobile payment estão entre os principais fatores desse crescimento.

Por tudo isso, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) enviou uma carta à Agência Nacional de Telecomunicações Anatel solicitando melhorias na proposta do PGMC (Plano Geral de Metas de Discussão), que discute propostas para aumento da competitividade das empresas prestadoras dos serviços de telecomunicações no país. Segundo a agência, entre os principais objetivos do PGMC estão promover a concorrência entre as empresas do setor e a diversidade dos serviços a preços acessíveis à população, além de tornar mais precisa a regulamentação quanto à identificação dos grupos detentores de PMS (Poder de Mercado Significativo).

O Idec destacou que a alta concentração no setor de telecomunicações possui consequências que afetam diretamente o consumidor. “Em diferentes graus, os serviços de telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura apresentam os efeitos danosos da falta de competição: preços elevados, desrespeito aos direitos dos consumidores e baixa qualidade dos serviços”, afirma a advogada do Idec, Veridiana Alimonti. Também foi ressaltada a importância da publicidade e da transparência das medidas previstas no Plano, as quais, entre outras, obrigam os grupos com PMS a realizarem ofertas públicas igualitárias para a utilização de seus produtos, incluindo infraestrutura de redes e interconexão no mercado de atacado (para outros prestadores do serviço), facilitando as condições de contratação do serviço ao consumidor final.

O Instituto também reforçou a importância da separação estrutural das redes fixas – que consiste na divisão entre o fornecimento de infraestrutura e a oferta de serviços ao usuário final – como uma alternativa de melhores condições para o acesso às redes. “A separação induz as empresas de telefonia (detentoras das redes) a criar uma ambiente de maior competição na oferta dos serviços, o que permitiria a queda das tarifas finais ao consumidor e o aumento da qualidade do serviço”, destaca a advogada.

Outro ponto destacado pelo Idec em sua contribuição está ligado à oferta de TV por assinatura, que deve permitir em sua rede a habilitação de decodificador padronizado e disponível no varejo, desde que certificado pela Anatel. Para o Instituto, a permissão representaria um avanço. “Atualmente, o consumidores precisam utilizar o decodificador da empresa da qual contrata o serviço de TV por assinatura”, explica Veridiana. “Essa prática faz com que consumidores, ao mudar de empresas, tenham de arcar com os custos do aparelho novamente ou se fidelizar”, completa a advogada.

Normas comentadas

Confira quais as normas comentadas disponíveis. Elas oferecem mais facilidade para o entendimento e são muito mais fáceis de usar: http://www.target.com.br/portal_new/produtossolucoes/NBR/Comentadas.aspxNBR 14039Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Possui 140 páginas de comentários

NBR 5410Instalações elétricas de baixa tensão – Comentada – para windows, versão 2004

NBR ISO 9001 – COMENTADASistemas de gestão da qualidade – Requisitos

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Glossário Técnico Gratuito

Disponível em três línguas, a ferramenta permite procurar termos técnicos traduzidos do português para o inglês e para o espanhol. Acesse no link

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A logística reversa e o comércio eletrônico

CURSOS QUALITY EM PROMOÇÃO

ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA NBR ISO 9001:2008 - SGQ - REQUISITOS - 02 e 03 de Abril de 2012

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LIDERANÇA PARA RESULTADOS REVOLUCIONÁRIOS – COLHENDO GANHOS IMEDIATOS - 05 de Março de 2012

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Preço Normal:R$380,00

Preço Promocional:R$342,00

Leonardo A. F. Palhares e Caio Iadocico de Faria Lima

Após permanecer em trâmite no Congresso Nacional por mais de duas décadas, a Política Nacional de Recursos Sólidos (“PNRS”) foi enfim sancionada, tornando-se a Lei nº 12.305. Dentre todas as novidades trazidas pelo complexo e extenso texto do PNRS, há menção específica a novas obrigações que deverão alterar significativamente alguns setores da economia, até então pouco afetados pelas questões ambientais. O exemplo mais importante talvez seja o das determinações relacionadas à logística reversa, instituto bastante difundido na legislação de diversos países e que, no Brasil, até então somente se mostrava presente na realidade dos fabricantes de agrotóxicos, pneus e pilhas e baterias. Conforme o PNRS, a logística reversa também deverá ser aplicada aos eletroeletrônicos e tal circunstância promete trazer ao setor implicações relevantes, sobretudo quando consideradas as operações de comércio eletrônico de tais produtos.

Em linhas gerais, o conceito de logística reversa compreende o gerenciamento de todas as ações necessárias à retirada dos produtos “pós-uso” das mãos do consumidor até a sua destinação final ambientalmente adequada. Para a PNRS, se a logística reversa é, por um lado, instrumento de desenvolvimento econômico e social, por outro, é uma obrigação imposta aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de resíduos perigosos em geral, e ainda pneus, pilhas, baterias, lâmpadas e, a novidade em questão, de produtos eletroeletrônicos. Conforme o texto da PNRS, seria de responsabilidade tanto dos fabricantes dos produtos eletroeletrônicos quanto dos seus revendedores (varejo em geral) a obrigação de aplicação da logística reversa e definição de sua efetiva operacionalização, ou seja, como estabelecer os postos de coleta e a forma de recolhimento dos produtos no mercado para sua destinação ambiental. Tal circunstância já se mostra complexa o suficiente para ser implementadas quando considerados empreendimentos de comércio físico, de estrutura táctil, mas o desafio se anuncia mesmo quando considerados os produtos vendidos via comércio eletrônico.

Ocorre que o e-commerce tem como uma de suas premissas a inexistência de um espaço físico de atendimento ao consumidor e de exposição de seus produtos. Privilegia-se assim o alcance on line do cliente diretamente dos produtos, eliminando-se o intermediário e evitando qualquer restrição territorial, já que as compras poderiam ser efetuadas por consumidores localizados em qualquer região do país. Neste contexto, a imposição de adoção de medidas de logística reversa, nos moldes da PNRS, gera ao empreendedor do ecommerce a dificuldade de estabelecer os pontos de coleta de seus produtos em fim de uso ou obsoletos, justamente por estar eletronicamente presente em qualquer ponto do território nacional, mas sem os apoios físicos necessários para o recolhimento devido. Restariam a ser melhor delineados, assim, os instrumentos para a viabilização da logística reversa na forma apresentada pela PNRS e os debates a respeito prometem ganhar considerável espaço no futuro próximo, sobretudo no tocante às formas de se atender à legislação de gestão dos resíduos sólidos às peculiaridades do comércio eletrônico.

Leonardo A. F. Palhares e Caio Iadocico de Faria Lima são, respectivamente, sócio e advogado das áreas de direito eletrônico e direito ambiental do Almeida Advogados – www.almeidalaw.com.br

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O MASP é um caminho ordenado, composto de passos e subpassos pré-definidos para a escolha de um problema, análise de suas causas, determinação e planejamento de um conjunto de ações que consistem uma solução, verificação do resultado da solução e realimentação do processo para a melhoria do aprendizado e da própria forma de aplicação em ciclos posteriores. O MASP prescreve como um problema deve ser resolvido e não como ele é resolvido, contrapondo dois modos de tomada de decisão que Bazerman (2004) denomina de “modelo prescritivo” e “modelo descritivo”.

Acesse o site do MASP da Qualipro:

http://www.masp.inf.br/site/

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O consumo da classe D

A QuorumBrasil avaliou o comportamento de consumo da Classe D. Foram pesquisadas 400 pessoas, moradoras na cidade São Paulo, com renda familiar entre R$1.100 e R$1.600. Confira abaixo os resultados:

CLIQUE NOS GRÁFICOS PARA UMA MELHOR VISUALIZAÇÃO

:: Onde costuma fazer suas compras do mês?

:: O que você prioriza quando vai comprar…?

:: Onde você pretende ampliar seus gastos?

:: Costuma fazer compras via internet?

Curso: Aprendendo a escrever

O participante vai aprender a escrever de uma maneira bem fácil. São  oito horas que podem ser divididas em duas horas por dia, dependendo  da disponibilidade das pessoas e da sua condição física (cansaço),  pois o treinamento exige muita prática.

Conteúdo do curso

O desafio da folha ou da tela em branco

O poder da leitura e de treinar fazendo cópias

Utilizando o dicionário e as fontes para escrever textos

Texto escrito não está pronto. Edite e revise antes de publicar.

Contato: (11) 9105-5304 – hayrton@uol.com.br

Como anda a credibilidade da certificação dos sistemas de gestão da qualidade

Curso: Segurança em instalações com eletricidade conforme a NR 10

O número de acidentes registrados no setor de energia e telecomunicações, no Brasil, não diminui e a norma NR-10 tentou com as suas mudanças alterar esse quadro, principalmente as voltadas para a segurança do trabalhador. As empresas terão até o dia sete de dezembro para se adequar às novas diretrizes impostas pela revisão. A NR-10 é uma norma regulamentadora que determina condições de segurança aplicáveis não só às concessionárias de energia, mas também a todos os segmentos industriais e comerciais que até mesmo indiretamente interagem em instalações e serviços com eletricidade. Clique para mais informações.

claudemir2Claudemir Oribe

Quanto indagadas sobre o que pensam sobre a certificação ISO 9001, muitas pessoas possuem opiniões negativas sobre o assunto. As críticas mais comuns são a inflexibilidade dos sistemas de gestão e que, sua implementação aumenta os custos. Há ainda quem diga que acrescenta muito pouco à organização, pois é comum ver empresas certificadas com produtos ruins e atendimento deficiente. E também existem problemas reais. Dentre eles, há a implementação minimalista – que é a prática condenável de fazer o mínimo necessário para passar na auditoria e obter seu certificado para enfeitar a parede. Todas essas indagações, acabam criando mitos que abalam a credibilidade de tudo o que envolve a certificação de sistemas. E sem credibilidade, não há valor e nem sentido em obter ou manter o certificado. As consequências disso podem vir na forma de uma espiral da morte: uma sequência progressiva de acontecimentos negativos que começam em práticas condenáveis de gestão e terminam no abandono da certificação como prática organizacional.

Embora a certificação de sistemas de gestão em qualquer organização tenha mais de 20 anos, a estória de constituição de um conjunto de práticas consistentes e voltadas ao propósito de atender o cliente remonta 50 anos na história da gestão. Os requisitos da ISO 9001 são consistentes com várias perspectivas da teoria da administração, como a Clássica, Neo-Clássica, Institucionalista, Burocracia – no bom sentido – e mesmo a Humanista. Embora pareça uma colcha de retalhos, é isso que permite à ISO 9001 a flexibilidade para se ajustar a qualquer situação, permitindo ênfases e inclusão de qualquer técnica, prática ou conceito necessário para que a organização atinja seus objetivos voltados à qualidade. A escolha dos meios é, portanto, inerente aos sistemas de gestão e não poderia ser diferente, pois são essas características que permitem a adoção universal, independente do segmento econômico, propósito ou porte de quem a utiliza. Infelizmente a voluntariedade e a autonomia produzem efeitos ambivalentes: da mesma forma que abre espaço para a expressão da competência e da excelência, permitem a escolha de caminhos fáceis e fictícios que, a pretexto de serem simples, são capazes de apenas provocar um “alívio imediota”.

A questão da credibilidade da certificação é de fundamental importância. É necessário buscar alternativas que resgatem os propósitos originais dos sistemas de gestão. Ações nesse sentido tem sido feitas desde 2003 pelo Comitê Técnico 176 da ISO e no Brasil pelo Inmetro. Muitos problemas e propostas para solução já foram discutidos, analisados e até aprovados, mas o debate parece não ter provocado, ao menos até o momento, alterações nos métodos e processos e nem no objetivo final de estancar o sangramento de confiança, que ronda a certificação da qualidade. Embora sempre bem intencionadas, as ações não chegam a atingir pontos delicados como, por exemplo, a remuneração e do desempenho dos auditores, a relação comercial entre empresa certificada e certificadora, a permanência indefinida da certificadora na empresa, a qualificação do representante da direção, o distanciamento entre a certificadora e o mercado das empresas auditadas, o baixo risco de descredenciamento de certificadoras, os pseudoconsultores do mercado, a ampliação dos canais de denúncia, a relação incestuosa entre certificadoras e consultorias e por aí vai.

Contate o Claudemir para um treinamento ou uma palestra em sua empresa sobre o MASP, faça contato com ele: (31) 3391-7646 – 8748-1686 ou pelo e-mail: claudemir@qualypro.com.br

http://www.qualypro.com.br/novosite/default.asp

O MASP é um caminho ordenado, composto de passos e sub-passos pré-definidos para a escolha de um problema, análise de suas causas, determinação e planejamento de um conjunto de ações que consistem uma solução, verificação do resultado da solução e realimentação do processo para a melhoria do aprendizado e da própria forma de aplicação em ciclos posteriores. O MASP prescreve como um problema deve ser resolvido e não como ele é resolvido, contrapondo dois modos de tomada de decisão que Bazerman (2004) denomina de “modelo prescritivo” e “modelo descritivo”.

Acesse o site do MASP da Qualipro:

http://www.masp.inf.br/site/

Temos que ter coragem para fazer os sacrifícios que forem necessários para tornar o certificado um reflexo do mérito gerencial e não do mérito cênico. A construção de uma nova realidade precisa de ações concentradas e específicas, das diversas partes envolvidas e interessadas e que equilibrem a ação com mecanismos de avaliação mais efetivos, incluindo aí, talvez, os elementos coercitivos – sanções e punições – necessários. Quanto à questão se vale ou não a pena ter um certificado ISO 9001, felizmente o Inmetro parece ter concluído, em pesquisa realizada em 2008, que sim, vale a pena (ver www.abntcb25.com.br). Percentuais que beiram patamares de 80% creditam grandes melhorias na qualidade em produtos e serviços decorrentes à implantação e certificação de sistemas de gestão da qualidade. Então, mãos à obra, vamos continuar utilizando a norma como referência e procurando refinar as práticas organizacionais para tornar a empresa cada vez mais competitiva. Mas com cuidado redobrado, pois as tentações da obtenção, ou da manutenção, de um certificado que não certifica nada, não podem nunca serem superiores ao desejo de fazer um trabalho excelente.

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