Reestruturação é traumática, mas necessária para a sobrevida de empresas

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Walter Tamaki

Um processo de reestruturação significa uma mudança profunda e traumática para qualquer empresa, principalmente para fundador(es) e sócio(s). Podemos fazer uma analogia (para dramatizar adequadamente) com a decisão de amputar o braço de uma jovem. O modelo de Kluber Ross é adequado para que possamos compreender como psicologicamente a maioria das pessoas lidaria com este fato:

1º Negação e isolamento: “Não, isso não pode estar certo.”

2º Raiva: “Por que eu? Não é justo!”

3º Negociação e diálogo: “Quanto tempo posso adiar essa amputação?”

4º Depressão: “Estou tão triste. Por que me preocupar com qualquer outra coisa?”

5º Aceitação: “A vida continua “

Não existe outra maneira de se entender este processo senão como um sentimento de perda. Quando perdemos um filho, por exemplo, choramos não só pela sua morte, mas por todo investimento físico e emocional,  pelos anos de amor, de carinho, de dedicação, de noites sem dormir e por todos os sonhos e esperanças que o futuro lhe reservava.

Compreendendo este momento traumático pelo qual todos estamos sujeitos, o que podemos esperar da reação do empresário? No caso da jovem, é compreensível que, num primeiro momento ela se negue a se submeter à amputação. Da mesma forma, o empresário dificilmente aceitará a necessidade de cortes, desinvestimentos, suspensão de projetos, etc.

Na fase seguinte (raiva), ele poderia ser tomado pelo inconformismo: “Por que isso? Como é que estamos nessa situação? Por que demoramos tanto a perceber?”. Buscando, ao mesmo tempo, alguém para culpar: governo, país, impostos, sindicatos, funcionários, etc.

Em todo este processo, os mecanismos de defesa poderão ofuscar, iludir, distrair,  evitando e/ou impedindo que mudanças sejam implementadas. É um processo que suga a energia da empresa e do empresário, uma sangria lenta, mas contínua, que, se não levar a óbito/falência, irá exaurir muito dos recursos que seriam imprescindíveis para que a empresa se reerguesse. Esta ênfase no aspecto psicológico se justifica uma vez que, objetivamente, o que precisa ser feito não é nada mais que o tratamento conhecido (e lógico).

O que fazer então?

– Cerque-se de pessoas firmes, positivas e dos melhores profissionais;
– Conscientize-se da importância da ação, seja um tratamento de saúde ou uma reestruturação empresarial;

– No caso da reestruturação, contrate uma auditoria, busque uma avaliação bem fundamentada da situação de sua empresa, procurando saber se está evoluindo ou regredindo.

Quanto antes percebermos alguma anomalia, mais fácil (e bem sucedido) será o processo.

Walter Tamaki é sócio consultor da Ventana Capital – www.ventanacapital.com.br

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Os requisitos obrigatórios para as torneiras e registros

As torneiras e registros se enquadram nos metais sanitários que são parte integrante dos sistemas de abastecimento de água das edificações e têm como função controlar, restringir, bloquear ou permitir a passagem da água num volume adequado ao uso, evitando o seu desperdício.

Mauricio Ferraz de Paiva

No Brasil, os desperdícios de água concentram-se nos vazamentos escondidos, descargas soltas ou na falta de racionalização do uso. Os números do desperdício são elevados. De acordo com dados da Agência Nacional de Águas (ANA), a média nacional do consumo doméstico de água é de 150 litros per capita, 40 litros acima do recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória, o consumo ultrapassa 220 litros por dia.

Um pequeno vazamento, muitas vezes despercebido ou ignorado pelo consumidor, pode representar um significante desperdício se analisado em uma escala temporal maior. Dessa forma, o aumento da conformidade a requisitos como estanqueidade e dispersão do jato de torneiras e registros, possibilita reduzir perdas de água por vazamento, correspondentes a até 15% da demanda de água por habitação, o que pode chegar a 1000 litros/mês.

Os produtos mais usados nas edificações no país são os registros de gaveta DN20, os registros de pressão DN20 e as torneiras de pressão DN15 para a pia de entrada horizontal. Os registros de gaveta são os componentes instalados na tubulação com o objetivo de interromper a passagem da água, quando for necessário fazer a manutenção no sistema hidráulico. Seu uso mais comum é como o registro geral. Deve ser utilizado totalmente fechado ou totalmente aberto. Os registros de pressão são os componentes instalados na tubulação com o objetivo de controlar a vazão da água utilizada, ou seja, pode ser usado total ou parcialmente aberto ou fechado. Seu uso mais comum é na alimentação dos chuveiros elétricos, máquinas de lavar louças e máquinas de lavar roupas. Os registros de pressão também funcionam como misturadores nas torneiras e chuveiros em que os consumidores podem controlar a quantidade de água fria e quente a ser utilizada. Por fim, as torneiras de pressão que são os componentes instalados no final da tubulação com o objetivo de controlar a vazão da água utilizada, ou seja, pode ser usado total ou parcialmente aberto ou fechado.

No final de 2009, o Inmetro testou esses produtos e os resultados obtidos na análise revelaram que 44% das marcas analisadas tiveram amostras que não atenderam aos requisitos mínimos estabelecidos nas normas brasileiras pertinentes. Os problemas observados representam potencial prejuízo ambiental e econômico, já que influenciam no maior consumo de energia e água. Além de apresentarem deficiência quanto à durabilidade.

Quanto à normalização técnica, a NBR 10281 de 08/2003 – Torneira de pressão – Requisitos e métodos de ensaio fixa as condições mínimas exigíveis das torneiras com mecanismo tipo pressão utilizadas em ramais prediais e instalações hidráulicas prediais. Já a NBR 15704-1 de 03/2011 – Registro – Requisitos e métodos de ensaio Parte 1: Registros de pressão especifica os requisitos mínimos e os métodos de ensaio relativos ao projeto, fabricação, desempenho e manutenção dos registros de pressão destinados a abertura, fechamento e controle de vazão, nas instalações hidráulicas prediais de água potável fria ou quente, e a NBR 15705 de 05/2009 – Instalações hidráulicas prediais – Registro de gaveta – Requisitos e métodos de ensaio especifica os requisitos mínimos e os métodos de ensaios para os registros de gaveta destinados a instalações hidráulicas prediais de água fria ou quente. A utilização deste produto está associada à necessidade de isolar, ou abastecer, uma determinada parte de uma instalação hidráulica predical, através do fechamento total ou abertura total da seção de passagem de água em uma dada tubulação. O fechamento total ou abertura total da passagem de água é realizado pelo movimento de uma gaveta (cunha) que se aloja entre duas sedes inclinadas. Este produto não deve ser utilizado como dispositivo de regulagem de vazão de água. Sua utilização está restrita ao fechamento ou abertura total da passagem de água.

A qualidade desses produtos parece estar relacionada com as dificuldades da indústria de metais sanitários que está inserida no setor de construção civil e movimenta, anualmente, cerca de R$ 600 milhões. Os produtos que se destacam neste mercado são as torneiras, misturadores, registros e válvulas, sendo também considerados os acessórios para banheiros como complementares das linhas de produtos. No Brasil, existem cerca de 150 empresas, sendo 80% sediadas em São Paulo, podendo dizer que 17% são grandes, 44% são médias, 35% pequenas e 4% micro.

Os produtos importados ainda não ocupam grande parcela do mercado, porém esse quadro pode se reverter a curto prazo. A entrada desses produtos encontra alguns problemas de adaptação ao mercado brasileiro, entre eles, a inexistência de um sistema estruturado de distribuição e manutenção. Outro fator é a baixa pressão existente nas redes prediais de abastecimento de água, em especial nas casas térreas e sobrados, em função da utilização de caixa d’água.

A pressão é menor que a usualmente prevista nos produtos europeus e americanos. Essas dificuldades, além das alíquotas de importação e comercialização, têm criado barreiras para a entrada desse segmento no país. Porém, à medida em que as alíquotas de importação forem reduzidas, as empresas estrangeiras terão maior incentivo para procurar resolver os problemas e ampliar a exportação de produtos para o Brasil. A tendência, com a globalização, é a padronização mundial dos preços de produtos para o mercado de metais sanitários.

No caso da produção interna, há muitas pressões internas, onde as grandes empresas buscam o mercado das médias, e estas, por sua vez, pressionam o mercado das pequenas. Assim, só as empresas grandes têm condições tecnológicas para competir com as estrangeiras. As médias e pequenas, além de problemas de produtividade e custos trabalham com projetos de design muitas vezes superados, principalmente no caso das pequenas.

As empresas médias tem plantas menos atualizadas tecnologicamente do que as grandes, com procedimentos manuais em atividades que poderiam ser automatizadas. Assim, com problemas no sistema de produção por falta de investimento, novas máquinas, ou mesmo localização física da planta, o desenvolvimento de novos produtos é restrito à engenharia reversa.

Outro fator que dificulta o desenvolvimento de novos produtos e a modernização das fábricas é a excessiva verticalização da cadeia produtiva, sendo que muitas empresas ainda realizam todas as etapas do processo produtivo: fundição, usinagem, polimento, galvanoplastia e montagem. Poucas empresas começam a terceirizar as atividades de fundição, polimento e galvanoplastia, decisão importante para a melhora da qualidade dos seus produtos. Esta terceirização, porém, nem sempre vem sendo acompanhada de investimentos em modernização de equipamentos e treinamento da mão de obra.

No que se refere à linha de produtos, observa-se que as torneiras usualmente constituem um dos principais itens de produção das empresas médias e pequenas, enquanto as grandes não focalizam a produção neste produto, distribuindo-a entre válvulas, torneiras e misturadores. As empresas médias têm suas linhas de produto fortemente inspiradas nas das líderes, com pequenas variações em detalhes, como cores e frisos. Já as pequenas muitas vezes não conseguem atualizar suas linhas de produtos, nem através de cópia.

Não existe no setor de metais sanitários uma demanda permanente por serviços de design. Isto se reflete na pequena presença de escritórios e empresas especializados neste setor. A falta de serviços especializados associada à excessiva verticalização da cadeia produtiva, fazem com que o design fique em segundo plano frente a outras atividades do processo produtivo, resultando numa pequena alocação de recursos, humanos e financeiros.

O conceito de design não se limita, evidentemente, aos aspectos estéticos das peças. A inovação tecnológica, utilização de novos materiais, aprimoramento da qualidade e funcionalidade estão diretamente associados. Dentre as principais tendências de inovações tecnológicas no setor, destacam-se: racionalização do consumo de água; substituição de metais não ferrosos pelos materiais termoplásticos; aperfeiçoamento de registros e torneiras de esferas; uso de materiais alternativos para vedação; pesquisa de novas ligas, como o zamac, que incorpora alumínio; aparelhos monocomando para misturadores; e torneiras e registros de fechamento rápido (1/4 de volta).

Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, especialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target Engenharia e Consultoria – mauricio.paiva@target.com.br

Usando a ISO 9001 na área de saúde

e-bookO e-book Using ISO 9001 in healthcare – applications for quality systems, performance improvement, clinical integration, and accreditation, de autoria de James M. Levett e Robert G. Burney, mostra que os profissionais de saúde lidam com conceitos e ferramentas em uma base regular de qualidade, mas a ideia de um sistema de qualidade ou sistema de gestão da qualidade (SGQ) não é um termo familiar. A maioria está familiarizada com os gráficos de controle, Lean, o ciclo PDCA, Six Sigma, e os critérios do Prêmio Baldrige, mas a norma ISO 9001 não é geralmente reconhecida e a maioria não tem experiência com um programa sistemático para implementar os objetivos da qualidade dentro de uma organização. Este livro explica o valor global de um sistema de qualidade baseado na ISO 9001, o seu valor na implementação de uma cultura de qualidade dentro de uma organização, utilizando outras ferramentas da qualidade no âmbito das normas ISO, integração clínica, acreditação e melhoria do desempenho. Vários estudos de caso de implementação das normas ISO nas organizações de saúde são descritos, incluindo um grande grupo de multiespecialidade, um hospital da comunidade e do sistema hospitalar, e um do Departamento de Unidade Médica do Estado de Washington.

Ao se sentar em uma reunião sobre ferramentas para a melhoria da saúde, de repente, um olhou para o outro com o mesmo pensamento: “Devemos escrever um livro!” As ferramentas e técnicas a serem discutidas na reunião caíram como coisas úteis para problemas específicos, mas faltava ainda alguma coisa. Cada um de nós tinha instituído a ISO 9001 como um sistema de gestão em nossa própria configurações para o setor de saúde, para uma clínica privada de várias especialidades. Sabíamos que a ISO 9001 poderia proporcionar a aproximação das perspectivas que o setor de saúde precisa, e este livro foi concebido para apresentar essa crença a um público mais vasto.

Os profissionais de saúde lidam com problemas de qualidade com frequência no momento atual de contenção de custos e de mudanças. Estes vão desde a coleta dados melhorar os processos internos até às questões de certificação de entidades reguladoras. Este trabalho é demorado e necessário, mas muitas vezes os programas de qualidade não são sustentados e são ineficazes, devido à falta de um sistema de cultura para apoiar todos esse trabalho. Nós acreditamos que um sistema de gestão da qualidade (SGQ) é uma solução para o problema, e este livro foi escrito para descrever o conceito geral de elaboração e implementação dos SGQ baseado na ISO 9001 na área da saúde.

As ferramentas e técnicas que podem estar sendo discutidas podem ser úteis para problemas específicos, mas não conseguem resolver a questão de como melhorar a organização como um todo. Os problemas e soluções derivadas de gráficos de controle, Six Sigma ou gráficos de Pareto não são sustentados, porque eles não estão incorporados na cultura da organização. Nós vimos como a ISO 9001 melhorou a eficiência de algumas organizações muito diferentes, e escrevemos este livro para explicar esses benefícios para os outros.

Começamos com uma explicação de sistemas de gestão para contrastá-los com outras ferramentas e técnicas para a melhoria dos processos. A normas ISO foram escritas originalmente para a indústria transformadora e de modo algum implementar essas normas no setor de saúde pareceu apropriado. Mudar é sempre difícil e é particularmente assim quando afeta os conceitos básicos de como a organização opera. A cultura desempenha um papel importante na ao fazer a mudança institucional.

Embora o suporte da alta administração seja importante, a mudança efetiva de natureza fundamental requer a consideração da cultura da organização. Assim, nós contamos as nossas histórias individuais de como ajudamos a implantar a ISO 9001 em instituições de saúde (capítulos 8 e 9). A seguir, apresentamos as experiências de outros que instituíram a ISO 9001 em hospitais e outros estabelecimentos de saúde.

Visitamos e conversamos com diretores de qualidade em hospitais e outras organizações de saúde que tinham experiência com a ISO 9001. Em todos os casos, ouvimos notáveis histórias semelhantes de relutância inicial, seguindo eventualmente por entusiásticas aceitações, de como os empregados viram os benefícios desta abordagem disciplinada para gestão. Surpreendentemente, até mesmo as instituições onde a certificação ISO 9001 não era necessária, ou que tiveram recursos financeiros limitados, mantiveram sua certificação.

Na verdade, a ISO tem uma escassa presença no setor de saúde, em parte porque as normas foram escritas originalmente para a indústria transformadora e retem muito dessa linguagem. Isso torna difícil de entender para muitas pessoas que atuam na área da saúde. Neste livro, descrevemos nossas experiências pessoais e explicamos alguns aspectos das normas ISO que se aplicam aos setor da saúde. Também exploramos a adoção da ISO como um sistema de gestão em outros serviços de saúde e exploramos a sua utilidade em cenários propostos nas discussões atuais sobre saúde.

Acreditamos que a ISO oferece uma abordagem disciplinada ordenada para gestão de uma organização de saúde. Tal como acontece com qualquer sistema, quando é feito de forma incorreta, não trará os benefícios esperados. No entanto, quando aplicado de forma consciente, o sistema de gestão ISO irá fornecer uma estrutura para os esforços de melhoria e disciplina para demonstrar o que deve ser melhorado.

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As empresas que realmente não respeitam os clientes e consumidores

O Procon-SP apresentou os resultados alcançados por fornecedores convocados, no ano de 2012, com relação aos compromissos assumidos para: a redução de demandas registradas em 2012, relativamente ao ano de 2011 e o aumento nos índices de solução em fase preliminar. Segundo a instituição, em 2012, foram convocados 38 fornecedores de diversos segmentos, com base no Ranking de Reclamações Fundamentadas referente a 2011 e na quantidade de Cip’s (Carta de Informações Preliminar) emitidas no ano de 2011, para que apresentassem proposta de redução de demandas junto ao Procon-SP, para o ano 2012 e aumento nos índice de solução na primeira fase de atendimento ao consumidor. Esses fornecedores concentravam, juntos, grande parte dos atendimentos registrados no Procon: cerca de 61% do total de Cip’s (notificações preliminares) emitidas em 2011.

A tabela abaixo apresenta: as empresas que se comprometeram com as duas metas propostas, ou seja, reduzir a quantidade de Cip´s e melhorar o Índice de Solução, os fornecedores que se comprometeram com apenas uma das metas propostas e os resultados alcançados.

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empresas

Das 26 empresas/grupos que apresentaram metas de redução de demandas e aumento no índice de solução na primeira fase de atendimento ao consumidor, apenas 12 cumpriram as propostas estabelecidas, são elas: Eletropaulo, Sabesp, Grupo Carrefour, Grupo Citibank, Grupo Banco do Brasil, Grupo Green Line, Ponto Frio, Casas Bahia, Grupo B2W, Wal Mart, Magazine Luiza e Samsung. O Grupo Itaú-Unibanco, Grupo Santander e Grupo Net não atingiram nenhuma das metas propostas. Ricardo Eletro, Comprafácil e Electrolux, apesar de cumprirem a meta de redução de Cip’s, não aumentaram os índices de solução na fase preliminar. O Banco BMG, Grupo Bradesco, Grupo Caixa Econômica Federal, Grupo Amil, Grupo Oi, Tim Celular, Grupo Vivo e Microcamp não atingiram a meta de redução na quantidade de CIP’s, mas conseguiram a melhoria nos Índices de Solução de suas demandas.

O destaque foi para as empresas Compra Fácil, Ponto Frio, Grupo B2W, Green Line, Samsung, Positivo, Panamericano e Eletropaulo que superaram significativamente suas metas. Já as empresas BV Financeira, Terra Networks Brasil, LG Electronics, Nokia, HP, e Construtora Tenda, apesar de convocadas, não apresentaram metas.

Com os resultados obtidos no Plano de Metas – 2012, verifica-se a oportunidade de acompanhamento da performance dos fornecedores, especialmente com foco na identificação de problemas geradores de reclamações, atuação célere na sua correção e prevenção, aperfeiçoamento dos canais de interlocução com os consumidores e órgãos de proteção e defesa do consumidor, além da solução efetiva dos conflitos. Assim, haverá nova edição do Plano de Redução de Demandas para o ano 2013. Nesta edição estão sendo convocadas 46 empresas/grupos, mais demandados em 2012 em atendimentos e reclamações, com base no Cadastro de Reclamações Fundamentadas referente a 2012 e nas Cips emitidas no mesmo ano, a apresentar as seguintes metas: redução de demandas registradas no Procon em 2013; aumento no Índice de Solução na fase preliminar; aumento no percentual de Reclamações Atendidas no Cadastro de Reclamações Fundamentadas a ser divulgado em 2014. As empresas que serão convocadas estão no link http://www.procon.sp.gov.br/pdf/quadro_empresas_por_setor_e_segmento.pdf

PROJETOS DE NORMAS

(clique no título para consultar)

ABNT/CEE-163 – Qualificação de Inspetor de Fabricação para o Setor de Petróleo e Gás [1]

ABNT/CEE-169 – Inspeções de Estruturas de Concreto [1]

ABNT/CEE-80 – Sistemas de Prevenção e Proteção Contra Explosão [1]

ABNT/ONS-58 – Ensaios Não Destrutivos [6]

Aeronáutica e Espaço [3]

Automotivo [4]

CEE-103 – MANEJO FLORESTAL [1]

CEE-159 – PERSIANAS [1]

Cimento, Concreto e Agregados [1]

Cobre [1]

Couro e Calçados [4]

CSM 22 – COMITÊ SETORIAL MERCOSUL DE AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE [1]

Eletricidade [8]

Embalagem e Acondicionamento [1]

Ferramentas Manuais e Usinagem [4]

Gases Combustíveis [1]

Máquinas e Equipamentos Mecânicos [2]

Mat. Equip. e Estruturas Offshore P/ Ind. do [2]

Metro-Ferroviário [4]

Mobiliário [1]

Odonto-Medico-Hospitalar [2]

Óptica e Instrumentos Ópticos [1]

Petróleo (Organismo de Normalizacão Setorial) [2]

Pneus e Aros [1]

Qualidade [4]

Segurança Contra Incêndio [2]

Siderurgia [3]

Vidros Planos [1]

Cliente, este intruso

NORMAS COMENTADAS

NBR 14039 – COMENTADA
de 05/2005

Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Possui 140 páginas de comentários…

Nr. de Páginas: 87

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NBR 5410 – COMENTADA
de 09/2004

Instalações elétricas de baixa tensão – Versão comentada.

Nr. de Páginas: 209

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NBR ISO 9001 – COMENTADA
de 11/2008

Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos. Versão comentada.

Nr. de Páginas: 28

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CUSTOMERTom Coelho

O trabalho seria ótimo se não fosse por esses malditos clientes.” (Jeff Anderson, em “O balconista”)

A economia brasileira anda de lado. O pífio crescimento do PIB aliado a uma inflação inercial persistente é motivo de preocupação. Dentro deste cenário, seria de se esperar uma postura mais propositiva por parte do empresariado no tratamento ao consumidor. Mas não é o que vemos.

Produtos estão comoditizados e disponíveis a um click. É pouco provável que você encontre em uma loja física condições mais vantajosas ou equivalentes às oferecidas no mercado eletrônico. Portanto, se não houver urgência na aquisição, melhor comprar pela internet, deixando shoppings e centros comerciais para passear, olhar vitrines e tomar um sorvete no final.

Já com o setor de serviços é diferente, porque conhecimento, talento e expertise não se medem à distância. Daí a importância de depoimentos e referências sobre o nível do trabalho e a qualidade do atendimento prestado ao cliente. Pois é justamente aqui que as empresas pecam vergonhosamente.

Vamos pegar como exemplo serviços especializados, tais como marcenaria, paisagismo, instalações elétricas, manutenção, entre outros. Considerando-se a baixa qualificação da mão de obra no mercado de trabalho atual, seria possível a qualquer empresa estabelecer com facilidade uma autêntica reserva de mercado em âmbito local, bastando oferecer um bom serviço, com preço justo e atendimento impecável.

Dia destes necessitei de uma assistência técnica autorizada – apenas uma empresa estava credenciada para atender em meu município, que contabiliza mais de 200 mil habitantes. O primeiro contato por telefone foi um fiasco: imagine uma atendente relapsa, com voz desinteressada e que finaliza prometendo retornar em “cinco minutinhos”. No dia seguinte, procuro pelo proprietário do estabelecimento que agenda visita a minha residência. Ele comparece, é solícito, deixa seu cartão de visitas, compromete-se a enviar um orçamento com brevidade e… desaparece!

Uma semana depois, faço contato por e-mail, cobrando a proposta comercial e a visita de outro técnico que viria para avaliar um segundo serviço. A resposta é uma pergunta absurda: “Qual o seu endereço?”. Ou seja, o dono, aquele que esteve presencialmente em minha casa, não passou a informação adiante. E o referido técnico comparece dias depois, com jaleco de outra empresa, pois é terceirizado.

Esta comédia de erros se prolonga por mais alguns dias até que eu consiga resolver meu problema com uma empresa localizada a quase 100 km de minha residência. Não é por acaso que um estudo divulgado em 2012 pelo Procon-FGV apontou que as empresas perdem seus clientes pelo fator preço em 9% dos casos, devido à qualidade dos produtos ou serviços em 14% das ocasiões, e por indiferença ou mau atendimento em 68% das vezes!

Eu teria uma dezena de histórias similares para relatar. Infelizmente, elas não seriam apenas minhas, mas retrato de experiências vividas por cada um de nós que, na qualidade de clientes, somos tratados não como pessoas bem-vindas, mas como incômodos intrusos.

Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de “Somos Maus Amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento” (Flor de Liz, 2011), “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional” (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras – tomcoelho@tomcoelho.com.br

Autodeclarações ambientais

Uma autodeclaração ambiental é desenvolvida pelos fabricantes, importadores ou distribuidores de modo a comunicar informação sobre os aspectos ambientais dos seus produtos ou serviços, sem estar sujeito a verificação externa. Ela pode ser uma autodeclaração Tipo II, o que significa que uma empresa que pretende fornecer informação ambiental relacionada com um produto (ou serviço) sem ter uma certificação ou um rótulo ambiental, pode fazê-lo através do uso das declarações ambientais. Elas podem aparecer no produto, na embalagem, na literatura relacionada, na rotulagem, publicidade, materiais promocionais e todas as outras formas de marketing, de uma forma directa ou por insinuação.

Suas vantagens, segundo alguns especialistas são: permite a comparação de produtos, marketing; e reforço da imagem de marca do produto. Já as restrições, por não serem certificadas por uma 3ª parte independente e por não utilizarem critérios predeterminados, podem ser mais econômicas, contudo, a exatidão, a credibilidade e a confiança destas declarações são questionáveis. O desenvolvimento de uma autodeclaração deve seguir os seguintes princípios: declare os aspectos ambientais relevantes do produto; faça declarações precisas. baseie a sua declaração em informação substancial, verificada e verificável; seja claro quanto ao objeto da declaração, se se refere a todo o produto, componentes ou à embalagem; e utilize símbolos que ajudem a interpretar a declaração.

Embora o declarante não seja obrigado a obter uma certificação por uma terceira parte, deve estar apto a permitir a verificação da declaração e a sua informação sempre que for solicitada. Porém, quem declara pode e deve seguir as diretivas de normas técnicas sobre a forma como fazer uma declaração corretamente. Adicionalmente, o declarante pode verificar os requisitos legais, códigos e guias do país e assim assegurar que a declaração vai ao encontro de todos os aspectos.

A NBR ISO 14021 de 04/2013 – Rótulos e declarações ambientais – Autodeclarações ambientais – (Rotulagem do tipo II) especifica os requisitos para autodeclarações ambientais, incluindo textos, símbolos e gráficos, no que se refere aos produtos. Ela descreve, ainda, termos selecionados usados comumente em declarações ambientais e fornece qualificações para seu uso. Também descreve uma metodologia de avaliação e verificação geral para autodeclarações ambientais e métodos específicos de avaliação e verificação para as declarações selecionadas nessa norma.

Na verdade, a proliferação de declarações ambientais criou a necessidade da existência de normas de rotulagem ambiental que exijam que se leve em conta todos os aspectos relativos ao ciclo de vida do produto no momento de desenvolver as referidas declarações. As autodeclarações ambientais podem ser feitas por fabricantes, importadores, distribuidores, varejistas ou por qualquer pessoa que tenha a probabilidade de se beneficiar delas. As declarações ambientais feitas com referência a produtos podem assumir a forma de textos, símbolos ou gráficos impressos no produto ou no rótulo da embalagem ou em literatura do produto, boletins técnicos, propaganda, publicidade, telemarketing, bem como na mídia digital ou eletrônica, como a internet.

Em autodeclarações ambientais, é essencial a garantia de confiabilidade. É importante que a comprovação seja conduzida da forma adequada para evitar efeitos negativos sobre o mercado, tais como barreiras comerciais ou concorrência desleal, que podem originar-se de declarações ambientais não confiáveis e enganosas. É recomendável que a metodologia de avaliação utilizada pelos autores de declarações ambientais seja clara, transparente, cientificamente sólida e documentada, para que os compradores efetivos ou em potencial possam ter certeza da validade destas declarações.

Assim, a meta geral dos rótulos e declarações ambientais é, por meio da comunicação de informações precisas, verificáveis e não enganosas sobre aspectos ambientais do produto, estimular a demanda e o fornecimento dos produtos que causem menos impacto sobre o meio ambiente, estimulando, desse modo, o potencial para uma melhoria ambiental contínua orientada pelo mercado. O objetivo dessa norma é harmonizar o uso de declarações ambientais. Prevê-se que os benefícios serão: a) declarações ambientais precisas, verificáveis e que não sejam enganosas; b) aumento do potencial para que as forças de mercado estimulem melhorias ambientais na produção, nos processos e nos produtos; c) prevenção ou minimização de declarações não garantidas; d) redução de distorções no mercado; e) facilitação do comércio internacional; e f) aumento da oportunidade para os compradores efetivos e potenciais e usuários do produto de escolher com base em informações adicionais.

Salário médio de pessoas com nível superior difere em mais de 219%

COLETÂNEAS DE NORMAS TÉCNICAS

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Coletânea Digital Target com as Normas Técnicas, Regulamentos, etc, relacionadas à Transportes!
Saiba Mais…

Qualidade

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com salário médio de R$ 4.135,06, o pessoal assalariado de nível superior, no Brasil, apresenta-se 219,4% acima do pessoal sem nível superior, cuja média salarial é de R$ 1.294,70. Mas é a diferença de crescimento entre os dois níveis de assalariados (8,5%, com nível superior, contra 4,4% sem nível superior) que traduz melhor o interesse crescente do mercado empregador em contratar pessoal desse nível.

Os dados são do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) que analisou 5,1 milhões de organizações em 2011, das quais 89,9% eram Entidades Empresariais, que absorveram 75,5% do pessoal ocupado total, 72,4% do pessoal ocupado assalariado e pagaram 63,4% dos salários e outras remunerações. Apesar de predominantes, as Entidades Empresariais pagaram os salários mensais mais baixos (em média, R$ 1.592,19). A Administração Pública, embora com somente 0,4% das organizações (18,1% do pessoal ocupado total, 20,9% do pessoal ocupado assalariado e 30,2% dos salários e outras remunerações), pagou os mais elevados (R$ 2.478,21). As Entidades sem Fins Lucrativos (9,7% das organizações) ficaram em segundo lugar, com R$ 1.691,09. Elas foram responsáveis por 6,4% do pessoal ocupado total, 6,6% do pessoal ocupado assalariado e 6,3% dos salários pagos no ano.

As empresas e outras organizações formais ativas ocuparam 52,2 milhões de pessoas, sendo 45,2 milhões (86,6%) de assalariados e 7,0 milhões (13,4%) na condição de sócio ou proprietário. Os salários e outras remunerações somaram R$ 1,0 trilhão, com salário médio mensal de R$ 1.792,61 (3,3 salários mínimos). Na comparação com 2010, o total de salários e outras remunerações aumentou 8,0 % e o salário médio mensal, 2,4%, em termos reais. O número de empresas e outras organizações ativas manteve-se o mesmo, mas o pessoal ocupado total cresceu 4,9% (2,4 milhões), o pessoal ocupado assalariado, 5,1% (2,2 milhões) e o número de sócios e proprietários, 3,8% (256,2 mil).

O CEMPRE reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organizações (administração pública, entidades sem fins lucrativos, pessoas físicas e instituições extraterritoriais), formalmente constituídas, presentes no país, e suas respectivas unidades locais (endereços de atuação das empresas e outras organizações). A publicação completa está disponível na página
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/cadastroempresa/2011/default.shtm.

Comércio lidera no pessoal ocupado assalariado pelo segundo ano

A análise das atividades econômicas desenvolvidas pelas empresas traz, pelo segundo ano consecutivo, o destaque da seção Comércio como a atividade que mais absorve pessoal ocupado assalariado, com 8,5 milhões de pessoas (18,9% do total), seguida das Indústrias de transformação com 8,2 milhões (18,2%) e da Administração pública com 7,7 milhões de pessoas (17,0%). Seguem-se Atividades administrativas e serviços complementares e Construção, com 4,1 milhões (9,0%) e 2,9 milhões (6,4%), respectivamente. Entre 2010 e 2011, foram gerados 2,2 milhões de novos vínculos, sendo 499,5 mil (22,9%) no Comércio, 271,7 mil (12,4%) na Administração pública, defesa e seguridade social e 269.620 (12,3%) na Construção.

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Eletricidade e Gás paga o maior salário médio mensal: R$ 5.567,73

Os maiores salários médios mensais foram pagos por Eletricidade e gás (R$ 5.567,73), seguido por Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (R$ 4.213,65), enquanto os menores foram pagos por Alojamento e alimentação (R$ 858,92) e Atividades administrativas e serviços complementares (R$ 1.110,16).

Nível superior paga R$ 4.135,06 e participação relativa é de 17,1%

Na análise do pessoal ocupado assalariado segundo o nível de escolaridade, 82,9% não tinha nível superior e 17,1% tinha, com percentuais respectivos de crescimento de 4,4% e 8,5%. A participação relativa aumentou 0,6 ponto percentual, entre 2010 e 2011, passando de 16,5% para 17,1%. No ano anterior, o aumento do pessoal ocupado com nível superior havia sido de 7,6%.

A diferença salarial chega a 219,4%: para o nível superior, o salário médio é de R$ 4.135,06 e, sem nível superior, R$ 1.294,70.

Homens recebem 25,7% a mais que mulheres

Quanto ao sexo, o aumento do número de mulheres, entre 2010 e 2011, foi superior ao de homens, 5,7% e 4,7%, respectivamente, mas os homens continuam a predominar, numericamente (57,7% contra 42,3%) e continuam a ganhar mais: em média, R$ 1.962,97, 25,7% a mais do que a média recebida pelas mulheres (R$ 1.561,12). As mulheres receberam o equivalente a 79,5% dos salários dos homens, porém seus salários médios tiveram um aumento real ligeiramente superior: 2,5% contra 2,4%.

Salários mensais nas Indústrias extrativas cresceram 37,5%

Os salários médios mensais cresceram 8,7%, em termos reais, entre 2008 e 2011. Em 12 das 20 atividades analisadas, o aumento foi acima da média (8,7%), destacando-se Indústrias extrativas (37,5%), Artes, cultura, esporte e recreação (23,9%) e Construção (20,1%). Atividades administrativas e serviços relacionados e Comércio, atividades que, tal como Construção se destacaram na geração de novas ocupações, também apresentaram aumentos reais acima da média, 16,5% e 15,2%, respectivamente. Por sua vez, os salários das Indústrias de transformação e da Administração pública, defesa e seguridade social aumentaram abaixo da média, 7,8% e 5,3%, respectivamente.

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Entre 2008 e 2011, foram gerados 6,8 milhões de novos vínculos formais

O pessoal assalariado passou de 38,4 milhões para 45,2 milhões. entre 2008 e 2011, o que representa um saldo de 6,8 milhões. Deste, 46,8% foram gerados em três seções: 21,8% na seção Comércio, 13,2% em Construção e 11,8% em Atividades administrativas e serviços complementares.

Comércio lidera geração de emprego em todas as regiões

Entre 2008 e 2011, foram gerados nas Regiões Nordeste e Norte, 1,6 milhão e 463,0 mil de novos vínculos empregatícios, respectivamente, com destaque para as atividades de Comércio, com 21,7% e 20,8%, e de Construção, 20,2% e 15,4% e Administração Pública, com 10,7% e 11,6%, respectivamente. Na Região Sudeste foi gerado um saldo de 3,1 milhões de novos vínculos, sendo 21,7% no Comércio, 14,4% em Atividades Administrativas e 10,7% em Construção. Na Região Sul, com geração de 1,0 milhão de novos assalariados, os destaques ficaram com Comércio, 24,2%, Indústria de Transformação, 18,12% e Atividades administrativas, 12,1%. Na Região Centro-Oeste, foram criados 577,6 mil novos vínculos, sendo as principais atividades responsáveis pela geração desses novos assalariados: Comércio, 21,6%, Atividades Administrativas, 11,9% e Saúde humana e serviços sociais, 11,7%.

Administração Pública apresentou queda de participação em todos os municípios das capitais e Construção, o maior ganho

Os municípios que obtiveram as maiores perdas de participação de pessoal assalariado, em Administração pública, defesa e seguridade social, foram: Palmas (-13,6 p. percentuais), Porto Velho (-12,2 pp), Manaus (-11,1 pp), Recife (-9,3 pp) e São Luis (-7,3pp), que são municípios de unidades das regiões Norte e Nordeste, onde a participação da Administração Pública costuma ser mais alta. Já Construção foi a atividade que mais se destacou em termos de ganhos de participação. Apenas Vitória apresentou queda na participação dessa atividade (-0,6 pp). Os maiores ganhos de participação foram apresentados em Porto Velho (+14,8 pp), Maceió (+5,9 pp), Fortaleza e Salvador (+3,9 pp) e São Luís (+3,8 pp), capitais onde a atividade de Construção foi a maior responsável pela geração de novos assalariados.

Salários maiores no Sul, SE e Distrito Federal, mas crescem mais no Norte e NE

Com relação aos salários dos municípios das capitais, observa-se que os localizados nas Regiões Sul e Sudeste, além do Distrito Federal, apresentaram os maiores valores reais, tanto em 2008 como em 2011, enquanto os localizados nas Regiões Norte e Nordeste do País apresentaram os menores valores. Contudo, foi possível observar que o crescimento do salário real foi mais elevado nos municípios das capitais das Regiões Norte e do Nordeste do País e mais baixo no Distrito Federal e nos municípios das capitais da Região Sudeste. Apesar de terem apresentado os maiores crescimentos, os salários nas capitais da Região Nordeste ainda permaneceram os mais baixos.

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A apreciação dos riscos em empresas de manufatura (parte 2 – final)

maquinas2Importante na norma NBR 14009 é a descrição dos métodos para a análise de perigos e estimativa de riscos. Há muitos métodos de análise de perigos e estimativa de riscos e apenas alguns deles são citados no anexo B. Também estão inclusas as técnicas de análise de risco que combinam a análise de perigos com a estimativa de risco. Cada método foi desenvolvido para aplicações particulares.

Dessa forma, pode ser necessário modificá-los em alguns detalhes, em aplicação para máquinas. Há dois tipos básicos de análise de riscos; um é chamado de método dedutivo e o outro de método indutivo. No método dedutivo, o evento final é admitido e os fatos que podem causar esse evento final são, então, determinados. No método indutivo, a falha de um componente é admitida. As análises subsequentes identificam os eventos que essa falha pode causar.

Análise preliminar de perigos (APP)

A APP é um método indutivo cujo objetivo é identificar, para um sistema/subsistema/componente especificado, e para todas as suas fases, os perigos, situações e eventos perigosos que podem causar danos, levando a um possível acidente. O método é completado com a identificação das possibilidades da ocorrência do acidente e a avaliação qualitativa da gravidade do possível ferimento ou dano à saúde e, posteriormente, com as propostas de medidas de segurança e os resultados de sua aplicação. A APP deve ser atualizada durante as fases do projeto, construção e testes, para detectar novos perigos e para fazer as correções, se necessário. A descrição dos resultados obtidos pode ser expressa em diferentes formas (por exemplo, tabelas, árvore, etc.).

Estudo do perigo e operabilidade (HAZOP)

Um estudo HAZOP é uma técnica sistemática para a identificação de perigos e problemas de operabilidade de toda a instalação. Cada seção de um processo é examinada e todos os possíveis desvios das condições normais de operação, e de como podem ocorrer, são listados. As consequências sobre o processo são avaliadas e as medidas para detectar desvios “prováveis”, que podem levar a eventos perigosos ou problemas de operabilidade, são identificadas.

Método “O QUE – SE”

Para aplicações relativamente simples, o processo é revisado da matéria prima ao produto. A cada passo de manuseio ou processamento, perguntas “o que – se” são formuladas e respondidas, para avaliar os efeitos de falhas de componentes ou de procedimentos, no processo. Para aplicações mais complexas, o método “o que – se” pode ser melhor aplicado, através de um check list e pela divisão do trabalho, com o objetivo de associar certos aspectos do processo às pessoas que têm maior experiência ou habilidade na avaliação desses aspectos. A prática do operador e conhecimento do trabalho são auditados no campo, a adequação de equipamentos e de seus materiais constituintes é estudada, a química do processo e os sistemas de controle são revisados, e os registros de operação e manutenção são auditados. Geralmente uma avaliação por check list de um processo precede o uso de métodos mais sofisticados, abaixo descritos, a menos que o processo tenha sido operado, seguramente, por muitos anos e tenha sido sujeito a inspeções e auditorias de segurança periódicas.

Modo de falhas e análise de efeitos (FMEA, ver IEC 812)

O FMEA é um método indutivo onde a principal finalidade é a avaliação da frequência e consequências da falha de componentes. Em razão disso, pode ser inadequado, quando procedimentos de operação ou erros de operadores são significantes. O FMEA pode ser um processo mais demorado que, por exemplo, uma árvore de falhas, pois, para cada componente, todo modo de falha deve ser considerado. Entretanto, as falhas que têm uma probabilidade muito baixa de ocorrência não precisam ser analisadas com profundidade, porém essa decisão deve ser registrada na documentação.

Método DEFI

O DEFI é um método que usa a injeção de falhas em um sistema computadorizado, para estimar a razão da falha ao perigo, em um determinado sistema.

Método organizado para uma análise de risco sistemática (MOSAR)

O MOSAR é uma aproximação completa em dez etapas que, considerando o sistema para análise (máquina, processo, instalação, etc.) como feito de subsistemas em interação, identifica o perigo, a situação perigosa e os eventos que podem causar danos com o uso de uma primeira tabela. A adequação dos meios de prevenção é estudada com uma segunda e uma terceira tabelas, levando-se em conta sua interdependência. O estudo da segurança de operação, usando ferramentas conhecidas (FMEA, HAZOP, etc.), salienta as possíveis falhas perigosas. Isso leva à elaboração de roteiros, representados como árvores lógicas. Os roteiros são classificados em uma tabela de gravidade, elaborada com o consenso de pessoas envolvidas. Uma tabela, definida por consenso, relaciona a severidade com os objetivos a serem alcançados pelas medidas preventivas e indica o número de barreiras tecnológicas (sem a intervenção humana) e barreiras de utilização (com intervenção humana).As barreiras de prevenção são, então, incorporadas em árvores lógicas e o risco residual é analisado, por via de uma tabela de aceitabilidade, definida por consenso.

Árvore de análise de falhas (FTA)

A FTA é, primariamente, um meio de análise (não identificação) de perigos. Eventos perigosos ou os principais deles são inicialmente identificados por outras técnicas, tais como HAZOP. Então, todas as combinações de falhas individuais que podem levar ao evento perigoso, são mostradas no formato lógico de uma árvore de falhas. Pela estimativa da probabilidade de falha individual, e então usando as expressões aritméticas apropriadas, a frequência do evento principal pode ser calculada. O impacto da mudança do processo na frequência do evento principal pode ser prontamente avaliado e, dessa forma, a FTA torna fácil a investigação do impacto de medidas preventivas alternativas. Esse método tem sido considerado também útil na determinação da causa de acidentes.

Técnica DELPHI

Um grande círculo de especialistas é questionado, em vários etapas, onde o resultado da etapa anterior, juntamente com a informação adicional, é comunicado a todos os participantes. Durante a terceira ou quarta etapa, o questionador anônimo concentra-se naqueles aspectos para os quais não se conseguiu, até então, concordância. Basicamente, a DELPHI é um método de prognósticos que também é usado na geração de ideias. O método é particularmente eficiente, em razão de sua limitação a especialistas.

A eficiência e a eficácia na implementação de projetos

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Os gestores e os especialistas das organizações, em particular, precisam que seus projetos sejam implementados com eficiência e eficácia

Sergio Guimarães e Sebastião Guimarães

De modo geral podemos afirmar que todo nosso tempo e energia têm apenas três destinos diferentes: Solução de Crise, Atividade de Rotina e Execução de Projeto. Das três alternativas, a solução de crise é, com certeza, a mais ingrata. Devemos compreender que, ao contrário do que pensa a maioria, não há caracterização de ganho ou recompensa na solução de uma crise. As crises, sobretudo as mais graves, devem ser solucionadas o quanto antes possível. Porem, quando encontramos a solução de uma crise apenas interrompemos a dinâmica da perda e do prejuízo. Não há um ganho real. Não há lucro. E o que é pior, muitas vezes, a solução de uma crise é apenas uma ilusão momentânea.

Entre a solução de crise e projeto existem as demandas de rotina. Atualizar o estoque, fazer um “check up” e pagar as contas são exemplos de atividades de rotina. As rotinas mantêm o “status quo”. São sistemáticas, repetitivas e previsíveis. São necessárias e indispensáveis, mas, muitas vezes, remetem à atividades enfadonhas. Não é surpresa quando percebemos que boa parte das nossas crises tem origem em desagradáveis atividades de rotina que foram postergadas.

Finalmente temos os projetos. Encontramos projetos em empresas privadas e na administração pública, como a abertura de uma nova filial e a construção de uma ponte. Por outro lado, uma criança construindo um dinossauro com peças de encaixar ou jovens recém-casados pintando o quarto do bebe, também estão engajados em projetos. Todo tempo investido em projeto é um tempo bem empregado. Projetos são necessários. Uma empresa não sobrevive sem projetos. Ninguém merece viver uma vida preenchida apenas com crises e rotinas. Vivemos através de nossos propósitos, contribuições e realizações. Vivemos através de projetos!

Concluindo o que foi exposto, até aqui, podemos afirmar que os profissionais de modo geral e os gestores e especialistas das organizações, em particular, precisam que seus projetos sejam implementados com eficiência e eficácia. Existe, conforme nos diz Peter Drucker (1), uma confusão entre eficácia e eficiência, entre fazer as coisas certas e fazer as coisas de maneira certa. Sobre eficiência e eficácia, no item 5.2 da norma ISO 10015, consta o seguinte:

Eficiente e Eficaz

“Se os procedimentos forem seguidos e os requisitos especificados forem alcançados, então os registros das competências devem ser atualizados para refletir essa qualificação adicional”.

Ineficiente e Eficaz

“Se os procedimentos não forem seguidos mas os requisitos especificados fo­rem alcançados, então convém que os procedimentos sejam revistos e os registros das competências atualizados para refletir essa qualificação adicional.”

Eficiente e Ineficaz

“Se os procedimentos forem seguidos mas os requisitos não forem alcança­dos, então serão necessárias ações corretivas para melhoria do processo de treinamento ou desenvolver uma solução alternativa ao treinamento.”

Para entender melhor a importância dos projetos, nada melhor do que a matriz de Priorização PRC – um instrumento utilizado para definir o perfil do profissional com relação à sua dedicação aos Projetos, Rotinas e Crises (figura abaixo).

figura 1

Projeto

• Projeto tem tempo de sobra para ser concluído.

• É contínuo, dividido em etapas e exige planejamento. Tem começo, meio e fim.

• As entregas são únicas e compensadoras.

Como agir:

• Defina objetivos específicos e mensuráveis.

• Defina, com a máxima precisão, o tempo necessário para o desenvolvimento do projeto.

• Um projeto é concluído passo a passo. Portanto, não adie o primeiro passo.

• Exercite sua disciplina e perseverança.

Rotina

• Atividade de rotina tem tempo certo para ser realizada.

• Atividade de rotina remete à segurança e à sobrevivência.

• Normalmente é pontual, previsível, repetitiva e sistêmica.

• Pode ser concluída rapidamente.

Como agir:

• Evite adiar e, principalmente, acumular tarefas de rotina.

• Agrupe tarefas repetitivas, tais como: responder emails e pagar contas.

• Simplifique. Desenvolva processos rápidos e eficientes.

Crise

• Crise tem pouco tempo para ser solucionada.

• Remete a acidente, imprevisto, retrabalho e, sobretudo, adiamento.

• Necessariamente, a simples solução de uma crise não significa resultado.

• A solução normalmente é mais onerosa e o resultado aquém do desejado.

Como agir:

• Não se deixe seduzir pela adrenalina gerada por uma crise ou emergência.

• Lembre-se que muitos problemas podem e devem ser evitados.

• O tempo exigido para solucionar uma crise pode ser melhor empregado.

Implementar um projeto com sucesso é difícil. Mas, agora, com a norma ISO 21500 ficou mais fácil. Mas ainda é preciso desenvolver grande esforço, para entender as diretrizes dadas pela norma. É preciso, como dizem os consultores, ler a norma pelo menos sete vezes, para “começar a entendê-la” rs rss. Isso mesmo! Se você pretende elaborar projetos e implementá-los com eficiência e eficácia, adquira a norma e procure lê-la e, principalmente, estudá-la.

Sergio Guimarães é diretor da Academia do Tempo e diretor da T&G Treinamento – www.academiadotempo.com.br; e Sebastião Guimarães é diretor da T&G Treinamento www.tgtreinamento.com.br

O gerenciamento de projetos

Publicada em setembro de 2012, a NBR ISO 21500 de 09/2012 – Orientações sobre gerenciamento de projeto fornece diretrizes para gerenciamento de projetos e pode ser usada por qualquer tipo de organização, incluindo pública, privada ou organizações comunitárias, e para qualquer tipo de projeto, independentemente de complexidade, tamanho ou duração. Fornece uma descrição de alto nível de conceitos e processos que são considerados boas práticas de gerenciamento de projetos. Os projetos são colocados no contexto de programas e portfólios de projetos, entretanto, essa norma não fornece diretrizes detalhadas para o gerenciamento de programas e portfólios de projetos. Os tópicos pertinentes às disciplinas de gerenciamento são tratados apenas no contexto do gerenciamento de projetos.

Essa norma fornece orientação sobre conceitos e processos do gerenciamento de projetos que são importantes e têm impacto na realização dos projetos. Contempla o seguinte público-alvo: gerentes seniores e patrocinadores de projeto, de forma que possam melhor compreender os princípios e práticas do gerenciamento de projetos e prover apoio apropriado e orientação para seus gerentes de projeto, equipes de gerentes de projetos e suas equipes de projetos; gerentes de projeto, equipes de gerenciamento de projetos e membros das equipes de projetos, de forma que possam ter uma base comum sobre a qual comparem suas normas e práticas de projetos com as dos outros; elaboradores das normas nacionais ou organizacionais para uso em desenvolvimento do gerenciamento de normas de projetos, as quais são consistentes em um nível mais profundo com as dos outros.

Na Seção Generalidades descrevem-se os conceitos chave aplicáveis à maioria dos projetos. Também descrevem-se os ambientes nos quais os projetos são executados. A Figura 1 mostra como os conceitos de gerenciamento de projetos se inter-relacionam. A estratégia organizacional identifica as oportunidades. Convém que as oportunidades sejam avaliadas e documentadas. As oportunidades selecionadas serão também desenvolvidas em business case ou outros documentos similares e podem resultar em um ou mais projetos que forneçam entregas.

Essas entregas podem ser usadas para obter benefícios. Os benefícios podem ser uma entrada para perceber e posteriormente desenvolver a estratégia organizacional. Um projeto é um conjunto único de processos que consiste em atividades coordenadas e controladas com datas de início e fim, empreendidas para atingir os objetivos do projeto. O alcance dos objetivos do projeto requer provisão de entregas, conforme requisitos específicos. O projeto pode estar sujeito a múltiplas restrições, como descrito em 3.11.

Embora muitos projetos possam ser similares, cada projeto é único. Diferenças de projeto podem ocorrer no seguinte: nas entregas fornecidas; influência das partes interessadas; recursos utilizados; restrições; pela maneira que os processos são adaptados para criar as entregas. Cada projeto tem início e fim definidos, e normalmente é dividido em fases, como descrito em 3.10. O projeto inicia e termina como definido em 4.3.1.

No item 3.3 Gerenciamento de projetos está escrito que isso é a aplicação de métodos, ferramentas, técnicas e competências para um projeto. O gerenciamento de projetos inclui a integração de várias fases do ciclo de vida do projeto como descrito em 3.10. O gerenciamento de projetos é realizado por meio dos processos. Convém que os processos selecionados para desenvolver um projeto estejam alinhados com uma visão sistêmica. Convém que cada fase do ciclo de vida do projeto tenha entregas específicas. Convém que estas entregas sejam regularmente analisadas criticamente durante o projeto para atender aos requisitos do patrocinador, clientes e outras partes interessadas.

A apreciação dos riscos em empresas de manufatura (parte 1)

SOLUÇÕES PARA GESTÃO DE ACERVO

Controlar e manter o seu acervo de normas técnicas e de documentos internos e externos sempre atualizados e disponíveis para compartilhamento entre todos os usuários é hoje um grande desafio em diversas organizações por envolver a dedicação e o esforço de vários profissionais. As Normas de Sistemas da Qualidade – série ISO 9000, são rigorosas quanto aos critérios de controle, atualização e disponibilização de documentos corporativos aos seus usuários. Tanto os documentos de origem interna como externa, devem ser controlados para evitar a utilização de informações não-válidas e/ou obsoletas, cujo uso pode trazer sérios problemas aos sistemas, produtos e negócios da empresa. É por isso que a Target Engenharia e Consultoria desenvolveu Sistemas que gerenciam e controlam estes documentos de forma rápida, ágil e segura, facilitando o acesso à informação e ajudando os seus clientes a garantirem suas certificações.


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O Target GEDWeb – Gerenciador Eletrônico de Documentos via Web da Target – é o único Portal Corporativo no mercado que possibilita o gerenciamento de grandes acervos…


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O Target CENWin 6.0 automatiza totalmente a gestão do acervo de Normas Técnicas e facilita o acesso às normas com rapidez e agilidade…

maquinas1Uma das principais causas de acidentes, até mesmo fatais, estão relacionados a exposição dos trabalhadores na operação de máquinas nas quais suas partes móveis não dispõem de proteção. Fazer o rastreamento e identificar as máquinas passíveis de gerar danos é imprescindível para aplicação futura de medidas de segurança. Para isso faz-se necessário conhecimento dos equipamentos, bem como das partes móveis nas quais o trabalhador está exposto, para assim definir o tipo de prevenção adequada ao grau do risco identificado. A aplicação de uma ferramenta de apreciação de riscos é vital para auxiliar na tomada de decisão.

O processo de avaliação de riscos (incluindo elementos de gestão do risco) pode ser dividido numa série de etapas: elaborar um programa de avaliação de riscos no local de trabalho; estruturar a avaliação (decisão sobre a abordagem: geográfica/funcional/ao nível do processo/do fluxo); reunir informação; identificar perigos; identificar as pessoas em risco; identificar padrões de exposição das pessoas em risco; avaliar os riscos (probabilidade de danos/gravidade dos danos nas circunstâncias atuais); analisar opções de eliminação ou de controlo dos riscos; priorizar as ações a implementar e definir medidas de controlo; implementar controles; registrar a avaliação; medir a eficácia das medidas aplicadas; rever (sempre que se verifiquem alterações, ou periodicamente); e monitorar o programa de avaliação de riscos.

Para a maioria das empresas, especialmente as pequenas e médias empresas, uma abordagem direta, dividida em cinco etapas (que inclui elementos de gestão do risco), deverá funcionar bem.

Etapa 1. Identificação dos perigos e das pessoas em risco – Análise dos aspectos do trabalho que podem causar danos, e identificação dos trabalhadores que podem estar expostos ao perigo.

Etapa 2. Avaliação e priorização dos riscos – Apreciação dos riscos existentes (gravidade e probabilidade dos potenciais danos…) e classificação desses riscos por ordem de importância.

Etapa 3. Decisão sobre medidas preventivas – Identificação das medidas adequadas para eliminar ou controlar os riscos.

Etapa 4. Adoção de medidas – Aplicação das medidas de prevenção e de proteção através da elaboração de um plano de prioridades.

Etapa 5. Acompanhamento e revisão – A avaliação deve ser revista regularmente para assegurar que se mantenha atualizada.

No caso de riscos no uso de equipamentos ou máquinas, principalmente em indústrias de manufatura, existe a NBR 14009 de 11/1997 – Segurança de máquinas – Princípios para apreciação de riscos que descreve procedimentos básicos, conhecidos como apreciação de riscos, pelos quais os conhecimentos e experiências de projeto, utilização, incidentes, acidentes e danos relacionados a máquinas são considerados conjuntamente, com o objetivo de avaliar os riscos durante a vida da máquina. Estabelece um guia sobre as informações necessárias para que a apreciação dos riscos seja efetuada. Procedimentos são descritos para a identificação dos perigos, estimando e avaliando os riscos. A finalidade dessa norma é fornecer as informações necessárias à tomada de decisões em segurança de máquinas e o tipo de documentação necessária para verificar a análise da apreciação dos riscos.

A função dessa norma é descrever princípios para um procedimento sistemático, consistente, para apreciação do risco (ver EN 292-1). Estabelece um guia para decisões, durante o projeto de máquinas (ver EN 292-1) e dá apoio na preparação de requisitos de segurança, consistentes e apropriados, na elaboração de normas do tipo B ou C, com o objetivo de cumprir os requisitos essenciais de segurança(EN 292-2).Por si só, essa norma não proporciona o cumprimento dos requisitos essenciais de segurança (ver EN 292-2).

Recomenda-se, que essa norma seja incorporada nos cursos de treinamento e em manuais, para prover as instruções básicas de métodos de projeto. Seu objetivo é descrever os procedimentos básicos, conhecidos como apreciação de riscos, pelos quais os conhecimentos e experiências de projeto, utilização, incidentes, acidentes e danos relacionados a máquinas são considerados conjuntamente, com o objetivo de avaliar os riscos durante a vida da máquina.

Essa norma estabelece um guia sobre as informações necessárias para que a apreciação dos riscos seja efetuada. Os procedimentos são descritos para a identificação dos perigos, estimando e avaliando os riscos. A sua finalidade é fornecer as informações necessárias à tomada de decisões em segurança de máquinas e o tipo de documentação necessária para verificar a análise da apreciação dos riscos. Não tem o objetivo de prover uma explicação detalhada dos métodos de análise dos perigos e de estimativa dos riscos, que são tratados em outros documentos (por exemplo, livros texto, e outros documentos de referência). Um resumo de alguns desses métodos é fornecido, apenas em caráter informativo.

Na verdade, a apreciação dos riscos consiste em uma série de passos lógicos, que permite, de uma forma sistemática, o exame dos perigos associados a máquinas. A apreciação dos riscos é seguida, sempre que necessário, pela redução do risco, como descrito na EN 292-1. Quando esse processo é repetido, ocorre um processo interativo para eliminação de perigos, tanto quanto possível, e para a implementação de medidas de segurança de acordo com o estado da arte. A apreciação dos riscos inclui:

– análise do risco:

a) determinação dos limites da máquina (seção 5);

b) identificação do perigo (seção 6);

c) estimativa do risco (seção 7);

– avaliação do risco (seção 8).

A análise do risco fornece a informação necessária à avaliação do mesmo, que, por sua vez, permite a avaliação sobre a segurança da máquina (EN 292-1). A apreciação do risco baseia-se em decisões críticas. Essas decisões devem fundamentar-se em métodos qualitativos, complementados, tanto quanto possível, por métodos quantitativos. Os métodos quantitativos são particularmente apropriados, quando a severidade e a extensão previsível do dano forem altas. Os métodos quantitativos são úteis para avaliar medidas alternativas de segurança e para determinar qual oferece a melhor proteção. A aplicação de métodos quantitativos é restrita à quantidade disponível de dados aplicáveis. Em razão disso, em muitas aplicações, apenas será possível a avaliação qualitativa dos riscos.

O procedimento de apreciação dos riscos, deve ser conduzido de tal maneira que seja possível documentar: o uso previsto da máquina, para a qual a avaliação foi feita (especificações, limites, etc.); a identificação dos perigos, situações e eventos perigosos; os objetivos a serem alcançados por medidas de segurança; as medidas de segurança implementadas, para eliminar perigos identificados ou reduzir riscos; o risco residual de perigos individuais, pela especificação de qualquer hipótese relevante que tenha sido feita (carregamento, fatores de segurança, etc.).

As informações para a apreciação de riscos e qualquer análise, qualitativa ou quantitativa, devem incluir o seguinte: os limites da máquina (EN 292-1); os requisitos para as fases de vida da máquina (ver EN 292-1); os desenhos do projeto ou outros meios de determinação da natureza da máquina; as informações relativas à fonte de energia;- histórico de incidentes ou acidentes, se disponível; e qualquer informação de danos à saúde. As informações devem ser atualizadas com o desenvolvimento do projeto e quando modificações forem necessárias.

As comparações entre situações de perigo similares, associadas com diferentes tipos de máquinas, são frequentemente possíveis, desde que informações suficientes sobre circunstâncias de perigos ou acidentes, em tais situações, sejam disponíveis. A ausência de histórico de acidentes, um pequeno número ou acidentes de pequena severidade não devem ser tomados como uma suposição automática de baixo risco. Para apreciação quantitativa, informações de bancos de dados, manuais, laboratórios e especificações de fabricantes podem ser usadas, desde que haja segurança em sua adequação. Incertezas associadas com esses dados devem ser indicadas na documentação (ver seção 9).

Os dados baseados no consenso de opiniões de especialistas, consequentes de experiência (por exemplo, técnica de Delphi – ver anexo B), podem ser usados para suplementar dados qualitativos. A apreciação dos riscos deve levar em consideração: as fases da vida da máquina (ver EN 292-1); os limites da máquina, incluindo o uso planejado (ver EN 292-1) e a utilização e operação corretas da máquina, bem como as consequências do mau uso ou mau funcionamento previsível. Adicionalmente, a apreciação dos riscos deve levar em consideração: todas as possibilidades previsíveis de utilização da máquina (por exemplo, industrial, não industrial e doméstico) por pessoas identificadas por sexo, idade, se destras ou não, limitação de habilidades físicas (por exemplo, reduções auditivas ou visuais, estatura, vigor físico); o nível de treinamento, experiência ou habilidade dos usuários previstos, tais como: a) pessoal de manutenção, formado por técnicos experimentados e treinados; b) operadores treinados; c) pessoal em treinamento; d) público em geral; exposição de outras pessoas aos perigos da máquina, onde isso puder ser razoavelmente previsível.