Ruído em eletrodomésticos

NORMAS REGULAMENTADORAS

O Portal Target disponibiliza aos seus clientes e usuários, todas as Normas Regulamentadoras, estabelecidas pelo MINISTÉRIO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, que têm como objetivo disciplinar as condições gerais relacionadas à saúde e segurança do trabalhador em cada atividade ou posto de trabalho.

Você pode realizar pesquisas selecionando o produto “Normas Regulamentadoras” e informando a(s) palavra(s) desejada(s). Clique no link https://www.target.com.br/produtossolucoes/nr/nr.aspx

eletroVisando propiciar a fabricação de produtos mais silenciosos, o Inmetro acaba de publicar a Portaria nº 388/2013, que inclui a classificação de potência sonora no Selo Ruído para três dos eletrodomésticos que emitem mais ruídos: liquidificadores, aspiradores de pó e secadores de cabelo. Com a medida, além de avaliar quanto à segurança elétrica, o Instituto vai classificar os decibéis de ‘1’ (mais silencioso) a ‘5’ (menos silencioso), no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE).

“O objetivo é dar mais conforto às pessoas em casa. Recebemos reclamações, por exemplo, de consumidores que hoje precisam fechar todas as portas de janelas na hora de usar um liquidificador ou aspirador por causa do barulho. Como consequência, esperamos que os produtos menos silenciosos sejam gradativamente melhorados ou eliminados do mercado à medida que as pessoas exercem a compra mais consciente utilizando as informações do Selo”, afirma Marcos Borges, responsável pelo PBE.

Nos próximos dois anos, o Inmetro vai estudar a implantação da classificação sonora para outros eletrodomésticos, como por exemplo as máquinas de lavar e os aparelhos de ar condicionado. “É um trabalho a ser feito em parceria com o Ibama. E o consumidor tem um importante papel nas regulamentações enviando sugestões e relatos, por meio da nossa Ouvidoria, quando estiverem incomodados com o ruído ou segurança de qualquer outro produto”, completa Marcos.

A partir de 20 de fevereiro de 2014, os três eletrodomésticos deverão ser fabricados e importados somente de acordo com as novas regras. O Inmetro controlará as importações e impedirá a entrada de produtos irregulares. Para o comércio, o prazo vai até 20 de agosto de 2016, quando o Instituto exercerá a fiscalização por meio dos seus órgãos delegados nos estados – os Institutos de Pesos e Medidas (Ipems).

O Selo Ruído, parceria entre o Inmetro e o Ibama, foi instituído pela Resolução Conama no. 20/1994. A iniciativa faz parte do Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora – Silêncio, que tem como objetivo combater a poluição sonora do país, orientar o consumidor na hora de escolher eletrodomésticos mais silenciosos, estimular os fabricantes a produzirem produtos com níveis de ruídos cada vez menores e proporcionar mais conforto ao cidadão.

A portaria do Inmetro publicou uma nova tabela com os Tipos de ensaios para cada aparelho, conforme abaixo:

CLIQUE NAS FIGURAS  PARA UMA MELHOR VISUALIZAÇÃO

tabela 1

No Anexo A houve mudanças em sua redação. Assim, o Selo de Identificação da Conformidade deve ser de forma adesiva ou impressa em sua embalagem, de forma clara, de acordo com o formato abaixo. A figura A.1 é apenas demonstrativa. O arquivo eletrônico que contém o Selo Ruído nas suas dimensões mínimas, cores e tipos de fontes características será disponibilizado no sítio www.inmetro.gov.br

Deve ser incluído o número de licenciamento do Ibama e informado o Fornecedor, a Marca, Modelo/Tensão do aparelho e a Norma Técnica utilizada. Deve ser informado o nível de potência sonora, no campo no qual, na figura, se encontram as letras XX”. Deve ser incluído o nome do OCP responsável pela emissão do Certificado de Conformidade de Potência Sonora, com o seguinte texto: VERIFICADO POR: “Nome do OCP e nº do OCP”.

Formato e dimensões mínimas do Selo Ruído

tabela 2

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Os 3 “Is” da nova geração

Alexandre Prates

Uma plateia de mais de 600 pessoas me esperava para uma palestra em uma universidade no Sul do país. Centenas de alunos ansiosos pelo tema: tendências comportamentais do profissional do futuro. Apesar de ver aqueles jovens curiosos em descobrir os caminhos para construir uma carreira brilhante, percebi logo nos primeiros minutos de apresentação que, se algo não acontecesse para dinamizar a palestra e torná-la mais descontraída e interativa, certamente o auditório aos poucos se esvaziaria.

Seria isso a tão criticada “pressa” dessa nova geração? Seria um senso crítico apurado? Seria descompromisso com as suas carreiras? Independentemente do motivo, fica uma preocupação: exigir uma palestra instigante é válido, mas isso não pode ser fator determinante para o aproveitamento daquilo que é o mais importante nessa história: o conteúdo!

E por que isso me preocupa? Por um motivo muito simples: esse fato explicita algumas características bem presentes nessa geração, que frequentemente valido em minhas atuações no mundo corporativo e que estão ocasionando sérios conflitos na relação profissional-empresa, que denominei como “Os 3 ‘Is’ da nova geração”. Vamos a eles. É importante enfatizar que não estou rotulando, apenas externando a angústia de muitos líderes que se veem perdidos diante da inconstância de muitos jovens talentos.

Impaciência – “Ou me satisfaz imediatamente ou não quero!” Essa é a sensação transmitida por muitos jovens dessa geração. “Ou a palestra é instigante ou prefiro ir embora.” Se o conteúdo irá contribuir para o meu futuro, não importa. Esse comportamento é naturalmente transferido para o mundo corporativo. “Ou a empresa me oferece oportunidade de crescimento muito rapidamente ou estou fora, procuro outra.” Esse pensamento de curto prazo pode prejudicar e muito a carreira dos jovens profissionais. Neste caso, é preciso distinguir muito bem pressa e ambição. Ter ambição é saudável, mas a pressa para conquistar aquilo que se deseja, sem pensar nas consequências a longo prazo, é perigoso.
Dica para os jovens: Muitas vezes uma empresa pode não lhe oferecer naquele momento a oportunidade de subir de cargo ou um aumento de salário, mas antes de pedir demissão, reflita: “o que estou aprendendo nesta empresa? Quais são as oportunidades que ela me oferece para o futuro?”. Lembre-se, é preciso construir uma história para conquistar uma carreira brilhante, e você não conseguirá isso de uma hora para outra, muito menos pulando de galho em galho. Mas também não confunda paciência com letargia. Se você realmente merece uma oportunidade e a empresa não tem condições de lhe oferecer isso, certamente você deverá buscar o seu lugar ao sol.
Dica para as empresas: Deixe claras as oportunidades profissionais que a sua empresa oferece e apresente os caminhos para chegar lá: o desenvolvimento pessoal e profissional necessário, a formação requisitada, as atitudes e resultados valorizados pela empresa. E seja muito transparente. Muitas vezes a sua empresa não oferece grandes chances de crescimento na hierarquia, mas pode proporcionar ao profissional uma grande bagagem de experiência. O que falta, na maioria das organizações é uma comunicação transparente e em muitos casos, simplesmente comunicação.

Inconsistência – Este, infelizmente, é outro comportamento presente em muitos jovens dessa geração. Apesar da enxurrada de informações a que somos submetidos diariamente, a incapacidade crítica de alguns jovens é assustadora. As redes sociais, que podem ser uma rica fonte de informação e troca de visões sobre diversos temas, têm sido, a meu ver, pouco explorada. Basta analisarmos quem são as pessoas mais seguidas no Twitter. Basta perguntar a um jovem quais veículos de comunicação ele acessa com frequência. E não precisa ir muito longe para identificar esse comportamento: ao final de uma palestra, por melhor que ela seja, abra para perguntas e calcule o percentual das pessoas que se manifestam. Não chegaremos a 5%! Talvez este seja o comportamento mais preocupante dessa nova geração, pois a cad a dia os atos de julgar, criticar, inovar e decidir estão nas mãos de poucas pessoas. E quando ouço um empresário dizer que o que mais lhe preocupa para o futuro da sua empresa é a falta de profissionais qualificados, constato que a maior desqualificação de todas é incapacidade crítica, a visão curta.

Dica para os jovens: Amplie o seu networking de informação, converse com pessoas diferentes, acesse novas fontes de informação e, principalmente, permita-se questionar e analise mais profundamente as situações. Não seja refém da informação rápida, que se consegue no Google. Vá além! E na primeira oportunidade que tiver de conhecer alguém mais experiente, extraia o que puder de informação. Valorize o conhecimento, a experiência, a cultura.
Dica para as empresas: Crie um ambiente de aprendizado constante, que permita às pessoas pensarem “fora da caixa”. Não discuta apenas os processos, ajude os profissionais a evoluírem e pensarem em mercado, clientes, estratégias, enfim, é preciso provocá-los para que ampliem a sua visão e enxerguem o mercado, tornando-os assim mais estratégicos e visionários.

Iniciativa – Nem todo comportamento da nova geração de profissionais é negativo, pelo contrário. Eu ouço constantemente elogios e vejo comportamentos dignos de reconhecimento. Infelizmente, a iniciativa está presente na minoria, mas quando este comportamento se apresenta, é bonito de ver. Chega a emocionar ver os jovens organizando grandes eventos nos centros acadêmicos, enquanto outros não se dão nem ao trabalho de assistir às palestras. É incrível vê-los ficando após a palestra para conversar com o palestrante, pedir dicas, tirar dúvidas, solicitar contato para conversar posteriormente, enfim, pensando no futuro. E certamente esse comportamento será revertido para as suas carreiras: se empenharão, aprenderão e, como consequência, crescerão pessoal e profissionalmente. E o que mais me ad mira neste comportamento é a capacidade de fazer uma simples pergunta: “por quê?”. Uma pergunta simples, mas que abre inúmeras oportunidades para a evolução profissional.

Dica para os jovens: Coloque esse comportamento para fora sempre que possível. Quando a oportunidade de ir além, de entregar mais, de contribuir melhor se apresentar, agarre, não deixe passar. Agora, seja inteligente para compreender que menos é mais. Nem sempre você precisará falar. Muitas vezes ouvir e deixar que a ideia de outras pessoas prevaleça e valorizá-las é um grande ato de sabedoria. E mais uma coisa: muitas vezes as suas ideias não serão aceitas, mas não se frustre com isso, faz parte da vida de qualquer profissional. É nessa hora que a pressa não ajuda em nada, pois maturidade se adquire com o tempo. E novamente: quanto mais você investir na sua capacidade crítica, mais será ouvido e levado a sério!

Dica para as empresas: Valorize a iniciativa, permita e reconheça a participação e, mais do que isso, permita o erro. Um ambiente de forte repreensão nunca deixará florescer a inovação e a atitude de ir além. Se que ter iniciativa sem erros, basta investir na formação das pessoas. Não tem segredo!

Amigos, eu não sei qual é o “I” que você pratica e também não faço ideia de como a sua empresa lida com os jovens talentos, mas garanto que só existe uma forma de prosperar diante deste conflito: assumir a responsabilidade. Você, jovem, entenda que construirá uma carreira brilhante aquele que tiver a capacidade da iniciativa, do desejo interno de realmente prosperar nos negócios e na vida. O propósito da universidade é proporcionar conhecimento, mas transformar esse conhecimento em inteligência é uma decisão sua. As organizações oferecem as oportunidades, mas entregar os resultados e ser valorizado por isso também é uma decisão sua. Decida ter sucesso!

Você, empresário, invista na formação de uma liderança capaz de impulsionar os jovens talentos. Julgar os comportamentos e se lamentar não vão ajudar em nada. Vou lhe dar a mesma dica que dei para os jovens: tome a iniciativa e construa um ambiente saudável, que inspire, motive e, principalmente, permita uma evolução constante.

Alexandre Prates é especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional.

O uso de agrotóxicos no Brasil continua fora dos parâmetros aceitáveis

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agrotóxicoA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vem avaliando continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos que chegam à mesa do consumidor, por meio do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). O resultado do monitoramento em 2011/2012 mostrou que 36% das amostras de 2011 e 29% das amostras de 2012 apresentaram resultados insatisfatórios. Existem dois tipos de irregularidades, uma quando a amostra contém agrotóxico acima do Limite Máximo de Resíduo (LMR) permitido e outra quando a amostra apresenta resíduos de agrotóxicos não autorizados para o alimento pesquisado. Das amostras insatisfatórias, cerca de 30% se referem à agrotóxicos que estão sendo reavaliados pela Anvisa.

Segundo o diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, a Anvisa tem se esforçado para eliminar ou diminuir os riscos no consumo de alimentos, isto se aplica também aos vegetais. “Por esta razão a agência monitora os índices de agrotóxicos presentes nas culturas. Nós precisamos ampliar a capacidade da vigilância sanitária de monitorar o risco tanto para o consumidor como para o produtor para preservar a saúde da população”.

O atual relatório traz o resultado de 3.293 amostras de treze alimentos monitorados, incluindo arroz, feijão, morango, pimentão, tomate, dentre outros. A escolha dos alimentos baseou-se nos dados de consumo obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na disponibilidade destes alimentos nos supermercados das diferentes unidades da federação e no perfil de uso de agrotóxicos nestes alimentos.

O aspecto positivo do PARA é que vem aumentado a capacidade dos órgãos locais em identificar a origem do alimento e permitir que medidas corretivas sejam adotadas. Em 2012, 36% das amostras puderam ser rastreadas até o produtor e 50% até o distribuidor do alimento. Um dado que chama a atenção é a presença de pelo menos dois agrotóxicos que nunca foram registrados no Brasil: o azaconazol e o tebufempirade. Isto sugere que os produtos podem ter entrado no Brasil por contrabando.

A Anvisa coordena o PARA em conjunto com as vigilâncias sanitárias dos estados e municípios participantes, que realizam os procedimentos de coleta dos alimentos nos supermercados e de envio aos laboratórios para análise. Assim, é possível verificar se os produtos comercializados estão de acordo com o estabelecido pela Agência.

Este trabalho realizado pela Anvisa é de extrema importância porque os brasileiros estão acrescentando mais alimentos saudáveis à sua rotina alimentar. Em busca de uma melhor qualidade de vida e da prevenção de doenças, os consumidores estão mais conscientes da importância de uma alimentação mais equilibrada, com qualidade e segurança, e que traga benefícios para a saúde. Frutas, verduras, legumes e hortaliças contêm vitaminas, fibras e outros nutrientes e devem ser ingeridos com frequência, pois auxiliam nas defesas naturais do corpo. Porém, é importante que se conheça a procedência desses alimentos.

Diversos agrotóxicos aplicados nos alimentos agrícolas e no solo têm a capacidade de penetrar no interior de folhas e polpas, de modo que os procedimentos de lavagem dos alimentos em água corrente e a retirada de cascas e folhas externas dos mesmos contribuem para a redução dos resíduos de agrotóxicos, ainda que sejam incapazes de eliminar aqueles contidos em suas partes internas. Soluções de hipoclorito de sódio (água sanitária ou solução de Milton) devem ser usadas para a higienização dos alimentos na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, com o objetivo apenas de matar agentes microbiológicos que possam estar presentes nos alimentos, e não de remover ou eliminar os resíduos de agrotóxicos.

Os dados de monitoramento do PARA reforçam a necessidade de melhoria na formação dos produtores rurais e o acompanhamento do uso de agrotóxicos na agricultura brasileira, de modo a garantir as BPA. O LMR é um parâmetro agronômico, estabelecido legalmente pela Anvisa durante o registro do agrotóxico, em função da cultura agrícola e das instruções de uso contempladas na bula. Todavia, ele está diretamente relacionado com a qualidade dos alimentos comercializados e constitui um dos elementos envolvidos na segurança alimentar do país.

O consumo de alimentos contendo resíduo de agrotóxico em concentração equivalente ou inferior ao LMR não deve comprometer a sua Ingestão Diária Aceitável (IDA). No entanto, os resultados encontrados em concentrações acima do LMR estabelecido para a cultura e/ou a presença de ingredientes ativos em culturas para as quais seu uso não é autorizado devem ser considerados como um fator de risco, havendo necessidade da utilização dos resultados do Programa para a realização da avaliação do risco dietético ao qual está exposta a população.

A Anvisa ressalta a necessidade dos órgãos responsáveis pela orientação aos produtores, representados principalmente pelas instituições estaduais de extensão rural, de difundirem a informação com o objetivo de levar aos agricultores a necessidade da utilização de Boas Práticas Agrícolas (BPA). Tais práticas podem evitar a exposição indevida aos agrotóxicos, por exemplo, quando produtores rurais utilizam agrotóxicos não autorizados para a modalidade de aplicação costal. Ao órgão responsável pela saúde, cabe a ampliação das ações de monitoramento de resíduos, a fiscalização da qualidade e a reavaliação toxicológica dos agrotóxicos, com a finalidade de reduzir a exposição ocupacional e dos consumidores às substâncias de maior perigo.

Em relação aos consumidores, recomenda-se a opção por alimentos rotulados com identificação do produtor, o que pode contribuir para o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos seus produtos e à adoção de BPA. Desta forma, eles colaboram e fomentam as iniciativas dos programas estaduais e das redes varejistas de garantir a rastreabilidade e o controle da qualidade dos alimentos. Importante também ressaltar que os agrotóxicos aplicados nas culturas agrícolas têm a capacidade de penetrar no interior de folhas e polpas do vegetal, e que os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas das mesmas favorecem a redução dos resíduos de agrotóxicos, limpando a superfície dos alimentos, mas sendo incapazes de eliminar aqueles contidos em suas partes internas. Da mesma forma, a higienização dos alimentos com solução de hipoclorito de sódio tem o objetivo de diminuir os riscos microbiológicos, mas não de eliminar resíduos de agrotóxicos.

Além disso, a opção pelo consumo de alimentos da época, ou produzidos com técnicas de manejo integrado de pragas, que em geral recebem uma carga menor de produtos, reduz a exposição dietética a agrotóxicos. E aqueles oriundos da agricultura orgânica ou agroecológica, além de aceitarem apenas produtos de baixa toxicidade, contribuem para a manutenção de uma cadeia de produção ambientalmente mais saudável.

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Soberania no mar – a missão da Marinha do Brasil

NORMAS TÉCNICAS BRASLEIRAS E MERCOSUL

As Normas Técnicas em Formato Digital no Portal de Normas ou no GEDWeb podem ser adquiridas por meio da internet e oferecem inúmeras vantagens para sua empresa:

Redução de custos — uma única cópia do documento pode ser utilizada por toda a empresa e, em se tratando de arquivos digitais, a conservação e o controle são absolutos.

Facilidade — acesso pela intranet, via internet, pelo servidor da empresa, garantindo segurança e rapidez.

Agilidade — as informações desejadas são localizadas com rapidez, por meio das ferramentas de busca no sistema. Pode-se imprimir trechos ou o texto integral da norma desejada.

Praticidade — para simplificar o processo de compra e possibilitar o acesso rápido à informação necessária, as Normas Técnicas em Formato Digital podem ser adquiridas e acessadas por meio da internet ou via download por meio de e-commerce.

Além de todas essas vantagens, a Norma Digital traz a segurança de um documento válido para auditorias de Sistemas da Qualidade, conforme requisitos encontrados nas normas da série NBR ISO 9000 e do Meio Ambiente NBR ISO 14001, quanto ao controle e gerenciamento de Normas Técnicas. Por isso é o meio mais adequado e eficaz para que as organizações possam utilizar e manter atualizadas suas normas.

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Lirismar Campelo

marinha-do-brasilA República Federativa do Brasil tem, de acordo com a Constituição que a rege, como um de seus fundamentos a soberania. Assim sendo, não pode, em toda sua extensão, submeter-se a qualquer outra potestade, bem como tem de fazer prevalecer os seus comandos normativos, seja na terra, no ar e no mar territorial.

Para que um determinado ordenamento jurídico subsista, faz-se mister que possua um mínimo de eficácia, de modo que seja em regra observado, bem como a sua transgressão seja pressuposto de sanções. Para que as normas jurídicas saiam do plano meramente normativo e tenham eficácia no plano fático, evidentemente deve existir um aparato que garanta a obediência aos comandos normativos.

No dia a dia, as pessoas se deparam com diversos órgãos governamentais, com devido poder de polícia, que garantem a execução das normas, bem como a punição daqueles que não seguem seus ditames. Em último grau (criminal), no âmbito da sociedade, tem-se a atuação das polícias militar, civil e federal, bem como a atuação dos tribunais. Em outras searas, existem órgãos administrativos com função de fiscalização e punição aos recalcitrantes.

No convívio social, faz-se presente, portanto, a atuação estatal, de modo a ser garantido o poder do Estado, o qual, inclusive, possui o monopólio legítimo da força. No entanto, em um país de grandeza continental, há regiões ermas, de escassa ou nula população, em que os entes do Estado não se apresentam com tanta visibilidade, ou nem mesmo se encontram. Isto em terra. O que dir-se-á, portanto, de nossa extensão marítima? Como garantir que nas águas brasileiras tenha validade, efetivamente, o que é preconizado pelo ordenamento jurídico nacional?

Ouso dizer que, sem a Marinha do Brasil, as leis brasileiras, no que concerne à extensão do mar territorial, seriam meros enunciados, sem nenhuma juridicidade, uma vez que não poderiam ter qualquer eficácia para  os agentes, enquanto estivessem trafegando pelas águas oceânicas. A Marinha do Brasil, dentre as suas diversas atribuições, estendem o manto jurídico do ordenamento por todo o mar nacional, tendo em relação a esta região, que também é nosso território, um caráter verdadeiramente civilizatório.

A Força Armada marítima, ainda conforme a Carta Magna, é uma instituição permanente e regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, destinando-se à defesa do território nacional, à garantia dos poderes constitucionais (Legislativo, Executivo e Judiciário) e, por iniciativa de um destes, da lei e da ordem.

Compete também à Marinha do Brasil, sem comprometimento de sua destinação constitucional, o cumprimento de atribuições subsidiárias explicitadas pela Lei Complementar nº 97, de 9 de junho de 1.999, que dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. Cabe à Marinha, em comum com ao Exército e à Aeronáutica, como atribuição subsidiária, cooperar com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada pelo Presidente da República, incluindo-se a participação em campanhas institucionais de utilidade pública ou de interesse social.

São de competência da Marinha do Brasil, como atribuições subsidiárias particulares: orientar e controlar a Marinha Mercante e suas atividades correlatas, no que interessa à defesa nacional; prover a segurança da navegação aquaviária; contribuir para a formulação e condução de políticas nacionais que digam respeito ao mar; implementar e fiscalizar o cumprimento de leis e regulamentos, no mar e nas águas interiores, em coordenação com outros órgãos do Poder Executivo, federal ou estadual, quando se fizer necessária, em razão de competências específicas; cooperar com os órgãos federais, quando se fizer necessário, na repressão aos delitos de repercussão nacional ou internacional, quanto ao uso do mar, águas interiores e de áreas portuárias, na forma de apoio logístico, de inteligência, de comunicações e de instrução. Pela especificidade destas atribuições subsidiárias particulares, é da competência do Comandante da Marinha o trato de tais assuntos, ficando designado para esse fim como “Autoridade Marítima”.

Lirismar Campelo é especialista em direito administrativo do Vieira e Pessanha Advogados.

A escassez de mão de obra qualificada no Brasil

NORMAS REGULAMENTADORAS

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A falta de trabalhador qualificado é um problema para 65% das empresas industriais brasileiras dos segmentos extrativa e de transformação. A dificuldade é maior para as de grande e médio porte, mas também atinge as pequenas. Os dados fazem parte da pesquisa Sondagem Especial – Falta de Trabalhador Qualificado na Indústria, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo, no qual foram consultadas 1.761 empresas entre 1º e 11 de abril deste ano, revela situação semelhante à identificada na edição anterior da pesquisa, em 2011.

Desde então, o problema só perdeu importância para as indústrias de pequeno porte, grupo em que o percentual de entrevistados com problemas para encontrar mão de obra qualificada caiu de 68% para 61%. Entre as de médio porte, o índice se manteve em 66%; já nas de grande porte, houve discreto aumento – de 66% para 68%. “Desde o fim de 2010, a indústria não cresce e, ainda assim, os empresários têm dificuldade para encontrar trabalhadores qualificados. À medida que a indústria voltar a crescer, o problema vai se acirrar”, afirma o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, responsável pela pesquisa.

Na análise das ocupações dentro das indústrias, a pesquisa revela que há dificuldade para encontrar profissionais qualificados para todas as áreas, desde operadores para a produção até o nível gerencial. Os empresários consultados que afirmaram que a falta de trabalhador qualificado é um problema destacam que a escassez é maior entre operadores e técnicos para a produção: 90% disseram ter problemas para encontrar operadores de produção e 80% para trabalhadores de nível técnico (veja tabela abaixo). Juntos, esses dois tipos de profissionais respondem por cerca de 70% dos contratados na indústria.

Falta de trabalhador qualificado por área de empresa
Operadores para a produção 90%
Técnicos para a produção 80%
Administrativa 68%
Vendas/marketing 67%
Engenheiros para a produção Gerencial 61%
Gerencial 60%
Pesquisa e desenvolvimento 59%

Ainda de acordo com os empresários entrevistados, a falta de trabalhador prejudica principalmente a busca pela eficiência e a redução de desperdícios. O aspecto foi referido por 74% dos entrevistados em que a falta de trabalhador qualificado é um problema, seguido por garantia de melhoria da qualidade dos produtos fabricados (61%) e expansão da produção (39%).

A principal saída encontrada para isso tem sido a capacitação dentro das empresas, com atividades desenhadas especificamente para atender à própria realidade, o que é adotado por 81% dos entrevistados em que a falta de trabalhador qualificado é um problema. 43% fortalecem a política de retenção do trabalhador (com salários e benefícios) e 38% realizam capacitações fora das empresas. A estratégia de investir em automação aparece em quinto lugar na lista e é adotada por 24% das empresas (26% entre as de pequeno porte, 24% entre as médias e 21% entre as grandes).

A baixa qualidade da educação básica é referida por 49% dos empresários que lidam com a falta de trabalhador qualificado como o principal obstáculo para investir na qualificação. 43% afirmam que existe pouco interesse dos trabalhadores e quarenta e dois por cento dizem que, ao investir em qualificação, a empresa perde o trabalhador para o mercado.

Outros estudos realizados pela CNI buscam detalhar as razões da falta trabalhador qualificado. De acordo com o diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Rafael Lucchesi, a questão está ligada a uma série de fatores que vão desde o nível de escolaridade, a educação voltada para o trabalho até o aspecto comportamental no ambiente laboral. “A preparação para o trabalho é mais complexa do que simplesmente anos de estudo. Na indústria, são necessários conhecimentos específicos, além de habilidades comportamentais e de comunicação que acabam por afetar o desempenho e a produtividade dos trabalhadores”, ressalta Lucchesi.

Entre as hipóteses, está a de que conhecimentos e habilidades obtidas pelos trabalhadores na educação formal não atendem ao que os empregadores desejam. “Nos últimos anos, vimos que o percentual de trabalhadores da indústria com, pelo menos, o ensino médio completo aumentou, mas não detectamos diferenças na percepção da qualidade da mão de obra pelos empregadores”, destaca. Entre 2007 e 2012, o percentual de trabalhadores da indústria com ensino médio completo passou de 43,1% para 53,4%.

Outra possibilidade é a de que a carência de mão de obra qualificada decorra da falta de formação básica geral. Conscientes da necessidade de qualificar os trabalhadores para as tarefas da própria empresa, os empregadores oferecem esse tipo de treinamento, mas a baixa qualidade da educação básica impediria que as competências específicas se desenvolvessem. Diante disso – afirma o diretor-geral do SENAI – o desafio está em repensar a qualidade da educação formal oferecida hoje e o quanto ela colabora para melhorar a empregabilidade dos trabalhadores. “Se o quadro atual não mudar, a falta de qualidade do trabalhador vai se tornar um entrave para o crescimento do país”.

Além disso, em 2013, 79% das empresas enfrentam dificuldades para qualificar seus trabalhadores. Em 2011, esse percentual era de 78%. A maior dificuldade em investir na qualificação dos trabalhadores continua sendo a baixa qualidade da educação básica, opção respondida por 49% dos empresários consultados como uma das três principais dificuldades. Importante ressaltar que houve uma redução dessa percepção entre as empresas industriais na comparação com 2011, quando o percentual de assinalações foi de 55%.

O baixo interesse dos trabalhadores, o receio da empresa em perdê-lo e a alta rotatividade aparecem quase empatadas em segundo lugar, com 43%, 42% e 41%, respectivamente. A percepção da não existência de cursos adequados às necessidades da empresa foi levantada por 32% das empresas em 2013. Essa dificuldade perdeu importância na passagem de 2011 para 2013, uma vez que no ano anterior, o percentual
respondido foi de 35%.

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Analfabetismo e os números

GÊNIUS RESPOSTA DIRETA

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Luiz Gonzaga Bertelli

Os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgados recentemente, relativos aos dados colhidos em 2012, mostram uma tendência de estabilidade nas taxas de analfabetismo que vinham caindo ano a ano. Em 2012, 8,7% das pessoas com mais de 15 anos não sabiam ler nem escrever, um índice superior ao registrado em 2011, que marcava 8,6%.

O aumento de 0,1% registrado na pesquisa pode ser apenas uma oscilação estatística que não necessariamente demonstre um aumento real no analfabetismo, mas diante dos números anteriores representa, sem dúvida, uma forte estagnação. Apesar de a taxa de analfabetos ter caído pela metade nos últimos 20 anos, ainda continua alta, principalmente nas regiões mais carentes do Brasil. No Nordeste, estados como Alagoas (21,8%), Maranhão (20,8%), Piauí (18,8%) e Paraíba (18,6%) continuam com porcentagens altíssimas, o que demonstra ainda um abismo entre os “dois brasis”, se comparado a dados de estados como Santa Catarina (3,1%), São Paulo (3,8%), Rio de Janeiro (3,8%) e Rio Grande do Sul (4,3%).

Colocado lado a lado com dados internacionais, a situação é ainda mais preocupante. Apesar de nossa taxa estar próximo à média da América Latina (9%), estamos bem distantes da vizinha Argentina (2%) e de Cuba (próxima de zero). Em países desenvolvidos como Estados Unidos, Japão e Itália, a taxa é menos de 1%.

Apesar do imbróglio de números, a pesquisa demostra o que já se sabe há anos: o Brasil precisa investir em educação de qualidade e deve-se atentar também para políticas educacionais que envolvam jovens e adultos, já que a taxa de analfabetismo entre os maiores de 25 anos está em torno de 10%. O CIEE, com experiência de quase 50 anos na inserção de jovens no mercado de trabalho, vem ao longo de 16 anos contribuindo com o Programa CIEE de Alfabetização e Suplência de Jovens e Adultos. Desde 1997, mais de 50 mil pessoas já alcançaram o diploma, melhorando os índices de escolaridade e as condições de as pessoas buscarem, com mais qualificação e habilidades, seu lugar no mercado de trabalho.

Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.

Cadeiras de rodas nacionais: um perigo para os usuários

P U B L I C A Ç Õ E S  T A R G E T

TRAGÉDIAS, CRIMES E PRÁTICAS INFRATIVAS DECORRENTES DA NÃO OBSERVÂNCIA DE NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS – NBR

Preço

R$ 63,90

Capa da publicação E1324

cadeira de rodasEntre 10% a 12 % da população mundial (algo em torno de 700 a 800 milhões de pessoas) têm alguma deficiência física. Dessas, perto de 90% vivem nos chamados países em desenvolvimento, e o mesmo percentual vale para os que estão em idade produtiva, mas vivem desempregados. Pessoas com deficiência são as que possuem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, as quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.

O Inmetro realizou testes nas cadeiras de rodas nacionais, pois importante e necessário garantir às pessoas com deficiência o direito de locomoção com autonomia e independência, permitindo assim o seu fortalecimento social, político e econômico como cidadãos. Um dos equipamentos de tecnologia assistiva mais utilizados para o deslocamento de pessoas que apresentam impossibilidade de deslocar-se (temporária ou definitivamente), utilizando os membros inferiores,é a cadeira de rodas.

E, apesar dos direitos das pessoas com deficiência estarem garantidos em lei no Brasil, diferentes esferas de governo, empresas e a sociedade civil ainda encontram dificuldades em prover mecanismos que possibilitem aos cadeirantes o amplo acesso, o que tem comprometido não apenas a eficácia do direito de “ir e vir” dessas pessoas, mas também a sua autonomia. Desde a sua primeira utilização, em Nuremberg, Alemanha, até os dias de hoje, muito se avançou nesse setor. Atualmente é possível encontrar no mercado de consumo uma infinidade de modelos de cadeiras de rodas, de cores e diferentes formas de funcionamento (mecânica ou elétrica). Por outro lado, ainda existe um longo caminho a ser percorrido, como por exemplo, a necessidade de planejamento das edificações, a correta sinalização e manutenção do trânsito e das calçadas, a adequação de veículos de transporte urbano, etc.

A cadeira de rodas não deve ser um produto de compra deliberada. Sua compra prescinde de uma avaliação personalizada, devendo a mesma ser prescrita a cada usuário, mediante a avaliação do binômio necessidades x características. O’Sullivan6 (1993) informa que, para uma adaptação ideal da cadeira de rodas ao seu usuário, é necessário a utilização do protocolo de avaliação fisioterapêutica, no qual se observam as habilidades funcionais do paciente, a presença de contraturas ou deformidades fixas ou em potencial, as medidas do paciente e sua cadeira de rodas.

Reforça ainda que, algumas vezes também se faz necessária uma avaliação da função cardiopulmonar, do estado da pele, do tipo de tônus e da fala do usuário a que ela se destinará. O Inmetro tem recebido, reiteradamente, por meio dos seus canais de comunicação, relatos e pedidos de análise para o produto em questão. A preocupação dos consumidores, expressa nos relatos abaixo transcritos, relaciona-se, na maioria das vezes, com a qualidade do produto, objetivando suprir a demanda de pessoas com necessidades especiais e favorecer a sua autonomia e locomoção.

Para os testes o Inmetro usou a NBR ISO 7176:2009 – Cadeira de Rodas, Partes 1, 3 e 8; e a Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Proteção e Defesa do Consumidor. A NBR ISO 7176-1 de 04/2009 – Cadeira de Rodas – Parte 1: Determinação da estabilidade estática especifica os métodos de ensaio para determinação da estabilidade estática de reclinação das cadeiras de rodas, incluindo scooters. Esta parte da NBR ISO 7176 é aplicável a cadeiras de rodas e veículos que estão incluídos nas séries 12.21 descritas na ISO 9999 e pretende dar mobilidade em ambientes internos e externos para as pessoas com incapacidades cuja massa não exceda a massa máxima do boneco de ensaio dado na ABNT ISO NBR 7176-11.

A NR ISO 7176-3 de 04/2009 – Cadeira de rodas – Parte 3: Determinação de eficiência dos freios especifica métodos de ensaio para medir a eficiência dos freios das cadeiras de rodas manuais e elétricas, incluindo scooters individuais com velocidade máxima de 15 km/h. Também especifica os requisitos para informação sobre o produto por parte do fabricante. A NBR ISO 7176-8 de 04/2009 – Cadeira de rodas – Parte 8: Requisitos e métodos de ensaio para força estática, de impacto e fadiga especifica as exigências dos requisitos de forças estática, de impacto e fadiga das cadeiras de rodas, incluindo scooters, indicadas aos usuários cuja massa não exceda 100 kg. Ela especifica os métodos de ensaio para determinar se os requisitos foram encontrados, bem como os requisitos para divulgação dos resultados dos ensaios. Uma configuração de referência está especificada para cadeiras de rodas e scooters ajustáveis que permitem que os resultados do ensaio sejam utilizados para comparação de desempenho.

Aplica-se ao ocupante e ao auxiliar para cadeiras de rodas dirigidas manualmente e cadeiras de rodas elétricas que oferecem mobilidade interna e externa para pessoas incapacitadas. Para cadeiras de rodas elétricas, ela se aplica aquelas com a velocidade máxima de não mais que 15 km/h, onde não mais do que duas rodas são conduzidas e as quais têm três ou mais rodas localizadas em duas paralelas e eixos transversais. Não se aplica a cadeiras de rodas onde as rodas estão em mais de dois eixos (por exemplo, em configuração ‘diamante’).

O Inmetro testou oito diferentes marcas de cadeiras de rodas manuais, de fabricação nacional, uso adulto, e com capacidade de 75 a 100kg. Os resultados encontrados na análise demonstraram que a tendência do setor de cadeiras de rodas é a de não conformidade com a norma técnica vigente, já que nenhuma das cadeiras de rodas atendeu, na íntegra, aos requisitos normativos, significando que o seu uso não é seguro.

Segundo o Inmetro, o cenário de 100% de não conformidade pode ser considerado preocupante no sentido de que, nem o usuário (cadeirante, ou aquele que faz uso do produto de forma temporária), tampouco a Administração Pública, quando de procedimentos licitatórios destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS), de fato adquirem produtos seguros e que atendam à finalidade a que foram criados. Ou seja, as cadeiras, que deveriam ser a extensão do cadeirante ou de quem delas faz uso, mostraram-se ineficientes, não oferecendo a segurança que delas se espera, prejudicando assim a autonomia do indivíduo e a sua sociabilidade.

Para além dos aspectos de segurança do usuário, a análise evidenciou também infrações sanitárias junto ao regulamentador, ou seja, algumas das cadeiras sequer possuíam registro na Anvisa e outras possuíam registro de modelos diferentes dos analisados. Tanto no primeiro caso quanto no segundo, esses produtos estão sendo comercializados no mercado nacional de forma irregular. Cabe destacar que, na etapa de compra de amostras pelo Inmetro, as lojas onde as cadeiras foram adquiridas, questionaram apenas a que peso a cadeira de rodas se destinava.

As cadeiras de rodas, diferentemente de outros produtos, deveriam ser comercializadas de forma personalizada, considerando o peso e altura do usuário; a biomecânica da postura; a ergonomia; a configuração de componentes; a utilização a que se destina; dentre outros aspectos, mas eles só fazem sentido quando associados a requisitos mínimos de segurança, o que não foi observado na análise. Deve-se ressaltar que a maioria dos fabricantes analisados reconheceram a importânciados resultados encontrados pelo Inmetro e se comprometeram em implementar melhorias no produto.

O Inmetro enviará os resultados encontrados nesta análise à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), bem como à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), regulamentadora do produto, sugerindo a regulamentação do produto analisado, ou delegar por competência ao Inmetro essa regulamentação. Paralelamente, o Inmetro se reunirá com as partes interessadas, a fim de discutir oportunidades de melhoria para o setor,uma vez que a deficiência do processo produtivo das cadeiras de rodas dificulta a interação das pessoas com deficiência no meio social, criando barreiras que impedem a sua plena e efetiva participação na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais. O relatório completo dos ensaios pode ser lido em http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/cadeira_rodas.pdf

A importância da contabilidade para as pequenas e médias empresas

SOLUÇÕES PARA A GESTÃO DE ACERVOS

Controlar e manter o seu acervo de normas técnicas e de documentos internos e externos sempre atualizados e disponíveis para compartilhamento entre todos os usuários é hoje um grande desafio em diversas organizações por envolver a dedicação e o esforço de vários profissionais.

As Normas de Sistemas da Qualidade – série ISO 9000, são rigorosas quanto aos critérios de controle, atualização e disponibilização de documentos corporativos aos seus usuários. Tanto os documentos de origem interna como externa, devem ser controlados para evitar a utilização de informações não-válidas e/ou obsoletas, cujo uso pode trazer sérios problemas aos sistemas, produtos e negócios da empresa.

É por isso que a Target Engenharia e Consultoria desenvolveu Sistemas que gerenciam e controlam estes documentos de forma rápida, ágil e segura, facilitando o acesso à informação e ajudando os seus clientes a garantirem suas certificações.

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Vagner Miranda

A contabilidade tem como foco principal o estudo da variação do conjunto de bens, direitos e obrigações que formam o patrimônio de uma entidade (pessoa física ou jurídica). O público em geral conhece e usa bastante o termo para se referir a algo complicado, ligado a números e pagamento de impostos.

Por usar números para dar boa parte das suas informações, com frequência a contabilidade é vista como muito próxima da matemática e isso talvez explique um pouco o motivo de ser percebida como algo de difícil compreensão – cuja utilidade é especifica e sofra alguma resistência por parte de usuários em potencial. No mundo corporativo, a contabilidade também encontra resistência para ser utilizada de forma abrangente.

O setor contábil ou mesmo a área de controladoria na maioria das vezes são reconhecidos como a área da empresa que existe apenas para atender as exigências dos órgãos de arrecadação de impostos do governo. Essa visão restrita se aplica principalmente às micros, pequenas e até médias empresas.

Como elas correspondem à maior parte do universo das empresas existentes no Brasil, a classe contábil vem fazendo um enorme esforço para tentar esclarecer que a utilidade, aplicabilidade, necessidade e benefícios da contabilidade vão muito além do suporte ao pagamento dos impostos. A classe cada vez mais procura difundi-la como uma das ferramentas imprescindíveis para o correto gerenciamento de empresas de todos os ramos de atividade e tamanho.

Mas, mesmo com todos os esforços, a maior parte dos empresários da pequena e média empresa ainda faz pouco uso da contabilidade para gerenciar os negócios. Essa postura pode até ser uma opção, entretanto é importante que tenham consciência que é necessário manter a escrituração contábil da empresa em dia, pois pode vir a precisar dela em várias ocasiões.

Na prática, esses empresários ainda não encontram ou percebem muitos motivos para manterem um departamento ou contratar um serviço terceirizado de contabilidade com o objetivo de obter informações que auxiliam na tomada de decisão. Diante deste cenário é importante destacar aspectos muitas vezes não compreendidos ou conhecidos, que contribuem para o uso limitado da contabilidade. Eles reforçam porque é importante que os administradores se esforcem para mantê-la funcionando bem dentro da empresa. Veja alguns motivos:

– Possibilita a prática de economia tributária na distribuição de lucro para os sócios da empresa, com substancial redução dos impostos pagos na pessoa física;

– É imprescindível diante da necessidade de solicitação de recuperação judicial;

– Facilita a relação com as instituições financeiras no acesso a linhas de créditos;

– Representa a verdadeira situação patrimonial da empresa. Serve de prova para o sócio que quer sair da sociedade para fins de apuração de haveres ou venda de participação;

– Prova, em juízo, a situação patrimonial nas disputas que possam existir entre herdeiros e sucessores de sócio falecido;

– Comprova em juízo fatos cujas provas dependam de perícia contábil;

– Auxilia na defesa de reclamações trabalhistas quando as provas a serem apresentadas dependam de perícia contábil;

– Serve para afastar da empresa o risco de autuações fiscais relacionadas a tributos federais, estaduais e municipais ou como suporte nas defesas contra auto de infração.

O conhecimento desses aspectos pode ser propulsor para que a contabilidade seja vista por esses administradores como um instrumento cuja utilidade é mais abrangente do que pensam, indo além de um sistema que só serve para suportar as questões de ordem tributária. É importante que considerem também o fato que ao manter o sistema contábil funcionando na sua versão mais básica que é a contabilidade societária – aquela baseada apenas na legislação – a empresa automaticamente está preparada para superar qualquer situação relacionada com os aspectos destacados.

O empresário é o principal responsável por identificar e suprir todas as necessidades da empresa e entre elas está o funcionamento de um sistema de contabilidade que no mínimo pode proteger contra terceiros que vislumbrem reivindicar algum direito ou cobrar algo que de fato ela não tem o dever de atender. Uma vez que a empresa mantenha a contabilidade societária funcionando, o passo seguinte pode ser seu incremento, visando torná-la também gerencial em conformidade com o que a classe contábil recomenda. O empresário que se interessar em conhecer um pouco mais sobre as possibilidades oferecidas pelo sistema contábil, aos poucos vai perceber que com alguns incrementos ela pode de fato se transformar em uma das ferramentas imprescindíveis para o correto gerenciamento da sua empresa.

Vagner Miranda Rocha é administrador de empresas e sócio da VSW Soluções Empresariais.

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O famoso pré-sal e as suas possibilidades

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Na verdade, o que o governo Lula e Dilma vem fazendo com o pré-sal é um verdadeiro jogo de marketing político e sempre atrás de uma cortina de fumaça. Essa é uma porção do subsolo que se encontra sob uma camada de sal situada alguns quilômetros abaixo do leito do mar. Acredita-se que a camada do pré-sal, formada há 150 milhões de anos, possui grandes reservatórios de óleo leve (de melhor qualidade e que produz petróleo mais fino).

De acordo com os resultados obtidos através de perfurações de poços, as rochas do pré-sal se estendem por 800 quilômetros do litoral brasileiro, desde Santa Catarina até o Espírito Santo, e chegam a atingir até 200 quilômetros de largura. Estima-se que a camada do pré-sal contenha o equivalente a cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos de gás e óleo. O número supera em mais de cinco vezes as reservas atuais do país. Só no campo de Tupi (porção fluminense da Bacia de Santos), haveria cerca de 10 bilhões de barris de petróleo, o suficiente para elevar as reservas de petróleo e gás da Petrobras em até 60%.

A grande polêmica está justamente na tecnologia que será necessária para a extração. O Brasil ainda não dispõe de recursos necessários para retirar o óleo de camadas tão profundas e terá que alugar ou comprar de outros países. O campo de Tupi, por exemplo, se encontra a 300 quilômetros do litoral, a uma profundidade de 7.000 metros e sob 2.000 metros de sal. É de lá e dos blocos contíguos que o governo espera que vá jorrar 10 bilhões de barris de petróleo.

Devido à falta de informações sobre os campos, ainda é muito cedo para se ter uma estimativa concreta de custos. No entanto, alguns estudos já dão uma ideia do tamanho do desafio. Alguns acham que seriam necessários 600 bilhões de dólares (45% do produto interno bruto brasileiro) para extrair os 50 bilhões de barris estimados para alguns os blocos de exploração. A Petrobras já é mais modesta em suas previsões. Para a companhia, o custo até se aproxima dos 600 bilhões de dólares, mas engloba as seis áreas já licitadas em que é a operadora.

Testes realizados pela Petrobras mostraram que ainda não estão totalmente superados os desafios tecnológicos para explorar a nova riqueza. A produção no bloco de Tupi ficou abaixo dos 15.000 barris de petróleo que a Petrobras esperava extrair por dia durante o teste de longa duração.

Fora o risco de não haver os alardeados bilhões de barris de petróleo no pré-sal, a Petrobras ainda poderá enfrentar outros problemas. Existe a chance de a rocha-reservatório, que armazena o petróleo e os gás em seus poros, não se prestar à produção em larga escala a longo prazo com a tecnologia existente hoje. Como a rocha geradora de petróleo em Tupi possui uma formação heterogênea, talvez também sejam necessárias tecnologias distintas em cada parte do campo. Além disso, há o receio de que a alta concentração de dióxido de carbono presente no petróleo do local possa danificar as instalações.

Para o campo de Libra, a Petrobras terá que conseguir o dinheiro necessário para o desenvolvimento e a exploração dessa reserva de petróleo. Com uma dívida de US$ 112,7 bilhões no fim do segundo trimestre, a estatal brasileira é também a maior devedora do mundo entre as companhias abertas não financeiras, de acordo com o Bank of America. A segunda na classificação do banco, a China State Grid, devia US$ 104 bilhões na mesma data. A terceira, a americana Verizon, US$ 98 bilhões. Com participação de 40% na área leiloada ontem, a Petrobrás ainda terá de ficar com pelo menos 30% nas próximas licitações, se forem mantidos os critérios adotados até agora para o modelo de partilha.

Por enquanto, a exploração de toda essa riqueza é ainda uma incógnita, ou seja, vive-se na espera, já que em 2004 foram perfurados alguns poços em busca de óleo na Bacia de Santos. É que ali haviam sido identificadas, acima da camada de sal, rochas arenosas depositadas em águas profundas, que já eram conhecidas. Se fosse encontrado óleo, a ideia era aprofundar a perfuração até chegar ao pré-sal, onde os técnicos acreditavam que seriam encontrados grandes reservatórios de petróleo.

Em 2006, quando a perfuração já havia alcançado 7.600m de profundidade a partir do nível do mar, foi encontrada uma acumulação gigante de gás e reservatórios de condensado de petróleo, um componente leve do petróleo. No mesmo ano, em outra perfuração feita na Bacia de Santos, a Companhia e seus parceiros fizeram nova descoberta, que mudaria definitivamente os rumos da exploração no Brasil. A pouco mais de 5 mil metros de profundidade, a partir da superfície do mar, veio a grande notícia: o poço, hoje batizado de Tupi, apresentava indícios de óleo abaixo da camada de sal. O sucesso levou à perfuração de mais sete poços e em todos encontrou-se petróleo. Mas, o desafio de produzir em quantidade é outra coisa. Só o futuro dirá!

Só faltou gerar riqueza: as lições do Grupo EBX

Orlando Oda

São muitos os comentários sobre as causas do colapso do Grupo EBX, comandado pelo empresário Eike Baptista. No meu modo de ver, a verdadeira causa não está no plano de negócio, na estratégia e nem na administração financeira, mas sim na falta de alinhamento com a missão empresarial. Da mesma forma que nascemos neste mundo porque temos uma missão a cumprir, a empresa também nasce porque existe uma razão, um valor, uma missão.

A missão deve ser o mandamento que guia todos os procedimentos, condutas e relações de negócios pela empresa inteira – a começar pelo presidente, diretores, gerentes e funcionários. Escrever a missão da empresa é a coisa mais importante e a primeira coisa a ser realizada pelo empreendedor. Então, qual é a missão de uma empresa?

Sakyamuni (Buda) quando despertou após seis anos jejuando na floresta disse: este mundo é o mundo da vivificação mútua, onde todos se beneficiam cada qual suprindo a necessidade do outro. A missão da empresa é: criar, desenvolver, produzir produtos ou serviços para suprir as necessidades das pessoas. Isso é gerar “riqueza”.

Muitas pessoas consideram como riqueza apenas coisas como ouro, diamante, petróleo, dinheiro, fazenda, fábrica, etc. São coisas que tem muito valor econômico, coisas mensuráveis monetariamente. Mas será que esses bens suprem as necessidades das pessoas? Sim, mas não de todas as pessoas e nem todas as necessidades. Por exemplo, para aquele que está morrendo de fome ou sede no deserto, petróleo não serve para nada.

A vassoura, a caneta, pão, leite, ouro, dinheiro, petróleo. Tudo é riqueza. Porém, o que define se naquele  momento o produto ou serviço é uma riqueza é a condição: serve para suprir a necessidade da pessoa naquele lugar, naquele momento? Assim, riqueza é qualquer objeto ou serviço que serve para eliminar ou aliviar a dor ou sofrimento, dificuldade ou desconforto. Proporcionar alegria, felicidade, facilidade, alívio, conforto, esperança.

Quanto mais um produto ou serviço possuir estas duas características, mais valor intrínseco ele terá. Quanto mais “valor” tiver, maior será seu “preço” de mercado.  É o “valor agregado” ou “valor percebido” que os consultores de empresas dizem para agregar nos produtos ou serviços. O que as empresas precisam produzir são riquezas que possuam intrinsecamente muito destas duas características.

O principal objetivo de uma empresa não deve ser a “margem de lucro” ou “lucro”. O empreendedor deve-se preocupar com a “riqueza” que está produzindo e o “valor” que está entregando. É isto que satisfaz a necessidade das pessoas. Sem gerar riqueza a empresa não cumpre a verdadeira finalidade de nascer, crescer e continuar existindo.

A riqueza é também a manifestação de uma mente rica, pensamento de abundância e grandeza interior. Neste aspecto, Eike Baptista é exemplo de mente rica, abundante que conseguiu materializar riquezas aparentes. Mas, as coisas aparentes aparecem e desaparecem com o tempo. Só faltou gerar a verdadeira riqueza, que é a base necessária para dar a sustentabilidade e continuidade à riqueza.

A pobreza é a manifestação da mente pobre, pequena (mesquinha), pensamento de carência (faltas). Basta escutar a conversa das pessoas pobres que não conseguem sair deste círculo: geralmente giram em torno de coisas que “faltam”, acompanhadas de atitudes “mesquinhas”. Por causa disso, poucos pobres conseguem sair do círculo da carência. Exceções são pessoas que possuem grandeza interior:  generosidade, misericórdia, educação e atenção.

Ser rico significa que se tem a capacidade de produzir algo com a capacidade de beneficiar grande número de pessoas e que tem também uma mente rica que atrai a riqueza. Se muitas pessoas do mundo necessitarem da riqueza que produz, você tem a possibilidade de conquistar o mundo e ficar rico. Exemplos não faltam: Steve Jobs, Bill Gates, etc.

Agora é só tirar as próprias conclusões. Que riquezas foram produzidas pelo Grupo EBX? Foram produzidos produtos ou serviços que tem as duas características intrínsecas que definem como sendo riqueza? Você, empreendedor, está produzindo a verdadeira riqueza com muito valor intrínseco? Qual o grau da sua grandeza interior? Qual é o padrão de pensamento: costuma falar sobre abundâncias ou faltas? Tem mente rica e gosta de lugares e ambientes que os ricos frequentam ou mente pobre que pechincha tudo, quer gastar o menos possível em tudo e se contenta com coisas baratas?

Orlando Oda é administrador de empresas, mestrado em administração financeira pela FGV e presidente do Grupo AfixCode.