O trabalho no setor de frigoríficos

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Em vigor desde abril de 2013, a Norma Regulamentadora n.º 36 (NR 36) – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados específica as diretrizes para a segurança do trabalhador do setor de frigoríficos e ela não está sendo plenamente aplicada por todas as empresas do setor. Essa denúncia foi feita por representantes dos trabalhadores no Senado Federal. Entre as determinações da norma regulamentadora estão o uso obrigatório de equipamentos de segurança, concessão de pausas de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados e alterações na estrutura dos locais de trabalho. Além de sugerirem a aplicação de multas mais altas às empresas que descumprirem as determinações, debatedores também cobraram maior fiscalização dos frigoríficos e defenderam um boicote aos produtos das empresas que continuarem a desrespeitarem as regras.

“Os frigoríficos menores estão procurando cumprir, mas os maiores estão buscando subterfúgios para fugir da aplicação da norma. Eles não querem nem participar da discussão para dizer as dificuldades que estão tendo para aplicar a norma. Temos que ir para a ofensiva. O diálogo, a busca do entendimento, tudo isso temos feito”, explica o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA Afins), Artur Bueno de Camargo.

Para as empresas, pagar as multas aplicadas pelos fiscais do Ministério do Trabalho (MTE) é muitas vezes menos oneroso do que readequar as estruturas dos frigoríficos, observou o representante da pasta, Leoclides Milton Arruda. “O empregador procura se proteger, criar anteparos à lei, naquilo que possa trazer prejuízo ao seu capital. Isso é natural, mas entendo que todos os nossos esforços devem ser direcionados para garantir condições mais dignas de trabalho”, revela.

De acordo com a CNTA Afins, que lançou a Cartilha dos Trabalhadores do Setor Frigorífico, foram registrados 61.966 acidentes envolvendo trabalhadores em unidades de abate entre 2010 e 2012, com 111 mortes. Mais de 8 mil auxílios-doença foram concedidos para trabalhadores do setor no mesmo período. Conforme descreve a cartilha, os trabalhadores das indústrias frigoríficas, que somam mais de 500 mil no Brasil, segundo dados do Dieese referentes a março de 2013, são: todos os trabalhadores que exercem atividades dentro de frigoríficos (seja avícola, bovino, suíno e outros animais para consumo humano) com o fim de fabricar produtos de abate e processamento de carnes e derivados destinados ao consumo humano. Como exemplos, podem ser citados a criação e abate de animais para consumo humano (aves, suínos, bovinos e reses em geral); manuseio, corte, embalagem de produtos e processamento de carne e derivados; e a preparação do animal para o abate.

As razões mais comuns apontadas pela CNTA Afins para o elevado índice de acidentes são a exposição a alterações bruscas de temperatura; a realização de movimentos repetitivos; e as jornadas exaustivas. De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), os números podem ser ainda maiores em razão da baixa notificação de acidentes e a falta de denúncias por parte dos próprios trabalhadores, que muitas vezes temem a perda do emprego.

“Se os trabalhadores não denunciarem, se não chegar ao conhecimento do Ministério Publico do Trabalho ou ao sindicato, vocês vão morrer em cima dessas máquinas”, assegura o procurador do Trabalho Valdir Pereira da Silva. Para Artur Bueno de Camargo, a obrigação exigida pela NR 36 significa uma ferramenta a mais de combate à precarização do trabalho. No entanto, é preciso fiscalização permanente.

Em 2011, a entidade chegou a realizar uma manifestação nacional em frente à sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para reivindicar melhores condições de trabalho e salários para os trabalhadores do setor. “O objetivo de toda essa movimentaçãoi é cobrar um empenho maior das empresas e dos órgãos competentes de fiscalização para que possamos averiguar a aplicabilidade da NR 36 (realizada de forma tripartite, com a participação de representantes do governo, trabalhadores e empregadores), sendo que itens importantes já estão em vigor desde abril, como a concessão de pausas e instalações de assentos nas fábricas. Também faremos uma discussão mais aprofundada nas ações preventivas, independente da NR, pois temos percebido a incidência de acidentes fatais por falta de sistemas de segurança mínima”, comenta Bueno.

O setor frigorífico, que possui alta rotatividade de emprego e baixa escolaridade de trabalhadores, segundo pesquisa do Dieese, é responsável por alto número de acidentes e doenças ocupacionais no país, ocasionados, principalmente, por extensas jornadas de trabalho, movimentos repetitivos e exposição à umidade e variações bruscas de temperatura. De acordo com dados do Ministério da Previdência Social (MPAS), entre 2010 e 2012, foram registrados 61.966 acidentes no setor, com 111 mortes no mesmo período. Já o número de auxílios-doença acidentários concedidos entre 2010 e 2012 foi de 8.138. Só em 2013, entre janeiro e outubro, cerca de 2 mil trabalhadores do setor receberam o benefício.

Acidentes registrados:

2010: 21.781;

2011: 20.785;

2012: 19.400.

Óbitos:

2010: 42;

2011: 31;

2012: 38.

Benefícios concedidos:

2010: 3.047;

2011: 2.681;

2012: 2.410.

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O que o coach pode fazer por você?

AGENDA DE CURSOS TÉCNICOS

Para este ano, a Target preparou um programa especial contemplando as últimas tendências do mercado. Com o objetivo de facilitar a participação daqueles que possuem uma agenda de compromissos complexa, a Target criou a opção para que o cliente acompanhe os cursos disponíveis através de transmissão ao vivo pela Internet. Fique atento ao cronograma de cursos que estão disponíveis. Clique aqui e veja um exemplo de como funciona o recurso.
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Margareth Signorelli

Há alguns dias encontrei num evento uma amiga que me disse: “Leio sempre seus artigos, são bons, a gente aprende, né?”. Lógico que aprende!

Estamos em constante transformação e cada informação é valiosa para que isto aconteça. É a mesma sensação que temos quando lemos um livro de autoajuda, nada contra, já li uns ótimos. Quando lemos, pensamos: “Nossa! Esta é a minha história, ela fala exatamente o que eu preciso”.

Após algumas semanas não conseguimos lembrar o que estava escrito no livro, mas nos acrescentou algo? Sim, sempre acrescenta. Mas isto fará com que você mude, evolua e se transforme? Não posso dizer o mesmo.

Muitas pessoas me procuram, a princípio, para entender melhor como funciona o processo de coaching e verificar se é o que estão precisando. O processo de dez semanas é pouco conhecido no Brasil, mas é usado e reconhecido há muitos anos na América do Norte e em vários países da Europa.

No Brasil, a maioria dos coaches obtém sua graduação no processo de desenvolvimento. Não se fala em passado e somente foca-se no presente para o futuro. Existem outras formações para se tornar um coach de transformação. O processo, também de dez semanas, proporciona uma grande transformação. Isto somente é possível indo para o passado, entendendo o que lá aconteceu e seguindo para o futuro de encontro aos seus objetivos.

Existem pessoas que precisam orientar suas ideias para chegarem a uma melhor solução dos problemas, precisam de uma orientação. Baseado nisso, ampliei minhas atividades para atender a demanda daqueles que não procuram um processo de coaching, mas sim, alguém que os oriente como organizar suas diferentes ideias e questionamentos. Esta orientação pode durar 1 ou mais sessões, dependendo da proporção da dificuldade de cada um.

O coach, diferentemente do psicoterapeuta, orienta ações e decisões rápidas que precisamos tomar neste mundo em constante mudança. Este profissional será o “meio de transporte” para orientá-lo onde quiser chegar. Ele te guiará e apoiará durante o processo, mas você será o personagem principal.

Então, pode continuar lendo livros de autoajuda ou mesmo os meus artigos. Sempre escreverei textos que te farão refletir e trarão alguma luz para o seu caminho, mas quando você quiser mudar os resultados da sua vida e começar um processo de transformação pessoal, poderemos conversar.

Margareth Signorelli é coach de relacionamento e terapeuta EFT – www.conexaocoach.com.br

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Aprovado o Marco Civil da internet

PROJETOS DE NORMAS TÉCNICAS

No link https://www.target.com.br/produtossolucoes/nbr/projetos.aspx é possivel ter conhecimento dos Projetos de Norma Brasileiras e Mercosul, disponíveis para Consulta Nacional. Selecione o Comitê Técnico desejado e clique sobre o código ou título para consultar.

Foi aprovado o projeto de lei conhecido como Marco Civil da Internet pelo plenário da Câmara dos Deputados em votação quase unânime, sendo o único voto contrário do PPS (Partido Popular Socialista). Após diversas tentativas de deliberação no Congresso Nacional, o texto finalmente segue à apreciação do Senado Federal. Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), a construção do Marco Civil se iniciou como uma reação a iniciativas legislativas, em especial o PL (Projeto de Lei) Azeredo que passou a ser chamado de AI-5 Digital – que disciplinava o uso da internet na perspectiva repressiva, de punição a crimes cometidos por seus usuários. A mobilização em resposta ao tratamento exclusivamente criminal da internet pressionou pela criação de uma carta de direitos para a rede que garantisse a liberdade de expressão, a privacidade, a diversidade e a neutralidade da rede – inspirado no Decálogo de Princípios do CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil).

Por meio de uma plataforma colaborativa inovadora, o projeto de lei foi colocado em consulta pública online em 2009 e recebeu milhares de contribuições da sociedade. O Idec participou desse processo e acompanhou o encaminhamento do projeto de lei à Câmara dos Deputados em 2011, lançando uma campanha online de apoio à aprovação do Marco Civil que enviou mais de 11,5 mil mensagens aos deputados e deputadas. Foram muitas as resistências à sua aprovação, em geral, diretamente relacionadas a poderosos interesses econômicos, como os representados pelas empresas de telecomunicações.

O principal alvo das operadoras é a neutralidade da rede, o princípio que garante o tráfego não discriminatório de pacotes de dados na internet, impedindo que as empresas de telecomunicações deem prioridade ou degradem determinados conteúdos, serviços e aplicações online segundo seus interesses. Apesar da pressão contrária desse setor, a neutralidade foi assegurada no texto final que segue ao Senado, com a defesa de que todos possam navegar na internet sem bloqueios, independente se for para acessar textos, vídeos, e-mails, ou mesmo no caso de ser um produtor desse conteúdo, sem uma cobrança diferenciada por cada perfil de internauta.

Outra garantia fundamental presente do PL é a proteção à liberdade de expressão e ao acesso à informação com a previsão de ordem judicial para a responsabilização de sites em relação a conteúdos de terceiros. O crivo judicial nesses casos é relevante para que se possa equilibrar os diferentes diretos envolvidos na decisão de retirar ou não um conteúdo do ar. Por fim, há disposições importantes com relação à privacidade.

A redação final da Câmara, entre outros pontos, reforça a inviolabilidade do sigilo das comunicações, prevendo critérios para o acesso a essas informações em investigações, e consagra o princípio da finalidade para a coleta de dados pessoais. Interessa registrar, porém, que diferentes organizações da sociedade civil, entre elas o Idec, têm críticas a atual redação do art. 15, que estabelece a guarda obrigatória dos registros de navegação dos usuários para um perfil determinado de provedores de aplicações (sites) – discussão que ficará para o Senado.

De forma geral, a votação representou um marco histórico para a garantia dos direitos dos internautas brasileiros e reflete a força da mobilização da sociedade por uma rede aberta, livre e neutra, concebida a partir da diversidade e da colaboração. “Há bastante pela frente: a tramitação no Senado, a aprovação das regulamentações previstas no PL e a efetivação dos direitos nele assegurados.

Apesar do caminho que ainda deve ser percorrido, o momento é de comemoração pelos passos fundamentais que já foram dados até aqui”, conclui a advogada do Idec Veridiana Alimonti. Para ler o projeto na íntegra, clique no link http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1238705&filename=Tramitacao-PL+2126/2011

As fraudes escondidas nos e-mails

Segundo a Proteste, hoje em dia é muito comum ser alvo de algum tipo de phishing (fraude eletrônica) e um dos artifícios destes ataques é o spear phishing, tipo de e-mail que parece ter sido enviado por alguma empresa ou alguém que você conhece, mas na verdade é uma tentativa de golpe virtual. Por isso, é preciso ficar alerta, pois estes e-mails são enviados por hackers que cobiçam os números das contas bancárias, cartões de crédito, senhas e até mesmo pontos de programa de vantagens vinculados a cartões de crédito.

Em alguns casos, o fraudador encaminha um e-mail contendo uma solicitação de resgate de pontos de um programa de vantagens de cartão de crédito. Porém, quando o usuário acessa o link é encaminhado para uma página falsa usada na prática de phishing. O primeiro sinal de fraude é o fato de ser ilegal vender milhas acumuladas para terceiros ou sites intermediadores, pois vai contra as regras estabelecidas no contrato de adesão dos programas de fidelização.

Caso a vítima não perceba o perigo e aceite a proposta do spear phishing, a possibilidade de fraude é grande, pois não existe nenhuma garantia de recebimento dos valores ou prêmios, principalmente por se tratar de uma ilegalidade. E caso aceite a proposta do e-mail, não teria como reclamar nos órgãos de defesa do consumidor em caso de prejuízo, pois participou de maneira ativa da fraude desrespeitando o contrato com a operadora do seu cartão de crédito.

A recomendação da Proteste para este tipo de spear phishing é denunciar o golpe para as autoridades policiais, por meio das Delegacias de Crimes Eletrônicos e eventualmente aguardar algum tipo de indenização caso os responsáveis sejam identificados. Porém, a companhia área ou a operadora de cartão de crédito não será obrigada a reparar os danos.

Para não cair neste tipo de armadilha virtual é importante ler atentamente as regras do programa de vantagens do cartão de crédito. E lembrar sempre que para a segurança do cliente as empresas oferecem apenas a possibilidade de transferência por meio do site oficial do programa e esta é a única maneira segura de fazer o processo.

Sobre o resgate de pontos a lógica é a mesma. O consumidor só pode utilizar os pontos na rede credenciada da sua operadora de cartão de crédito. Qualquer subterfúgio pode colocar em risco seu patrimônio e dados pessoais. Caso receba alguma proposta de resgate de prêmios, fique atento! Pois não existe a possibilidade de receber prêmios ou qualquer benefício fora do programa oficial da sua operadora, prêmio ou afins só podem ser resgatados/concorridos por meios oficiais do programa de pontuação.

Algumas dicas para não ser uma vítima de phishing: desconfiar de vantagens em divergência com as práticas de mercado; atentar-se aos certificados de segurança digitais da página; pesquisar previamente a reputação do site na internet, páginas dos órgãos de defesa do consumidor, redes sociais e fóruns de discussão; priorizar as páginas conhecidas pelo público em geral; e verificar se o site possui telefone, endereço e CNPJ.

Promoção e poder

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Tom Coelho

Contrate e promova primeiro com base na integridade; segundo, na motivação; terceiro, na capacidade; quarto, na compreensão; quinto, no conhecimento; e, por último, como fator menos importante, na experiência. Sem integridade, a motivação é perigosa; sem motivação, a capacidade é impotente; sem capacidade, a compreensão é limitada; sem compreensão, o conhecimento é insignificante; sem conhecimento, a experiência é cega.”(Dee Hock, fundador da Visa)

“O poder muda as pessoas.” É muito provável que você já tenha proferido a frase para qualificar a mudança no comportamento de um amigo após este ser promovido em seu emprego. A este respeito, permita-lhes contar uma breve história.

Há mais de uma década eu estava como diretor de uma empresa para a qual contratei um representante comercial. Em tal posição, o rapaz não tinha vínculo empregatício, ou seja, não precisava cumprir horários ou mesmo comparecer regularmente à companhia. Cabia-lhe apenas visitar clientes para gerar negócios, estando subordinado a mim e ao gerente comercial.

Entretanto, aquele profissional se destacava em relação aos demais em igual função. Ele fazia questão de ir à fábrica, conhecer em profundidade nossos produtos, processos e sistema de gestão. E, diante deste envolvimento, sempre que possível trazia-nos sugestões diversas para melhoria, de forma realmente despretensiosa.

Após um ou dois meses, notei que estava diante de uma pessoa singular, muito acima da média dos demais funcionários. Alguém que não se reduzia aos limites de seu papel, que apresentava admirável visão sistêmica e nítida capacidade de gerenciamento e inovação. Refleti e tomei a decisão de promovê-lo.

Para encaixá-lo no organograma, criei o cargo, até então inexistente, de gerente administrativo. Era o que melhor se enquadrava em seu perfil, posto que transitava com fluidez do departamento de vendas à produção, passando pelo atendimento e suprimentos. Todavia, algo inusitado aconteceu.

Em menos de uma semana no cargo, sua relação com os colegas mudou diametralmente. Ele passou a tratá-los com soberba, em especial a equipe da área comercial, com a qual interagia anteriormente. Até mesmo sua postura física ao caminhar alterou-se! As reclamações começaram a chegar à minha sala até que, menos de um mês depois, não tive opção, demitindo-o.

A grande lição que extraí deste episódio foi de que, em muitos casos, subir na hierarquia faz o poder subir à cabeça. E isso ocorre porque o poder, tal qual o dinheiro, são excepcionais matérias-primas para a vaidade. Porém, diferentemente do que se possa parecer, eles não mudam as pessoas, mas apenas as desmascaram, porque se a arrogância e a prepotência as visitam, é porque sempre estiveram ali presentes, na essência.

Assim, para evitar um infortúnio similar ao que vivenciei, considere três aspectos essenciais antes de promover alguém em sua organização. Primeiro, conheça o profissional. A rigor, este cuidado deve ser tomado já por ocasião da admissão. Ou, como gosto de dizer, contrate devagar, mas demita rápido. Analise criteriosamente o perfil do executivo, considerando sua personalidade, comportamentos, motivadores e competências. Há instrumentos poderosos para este tipo de avaliação que, quando bem utilizados, permitem colocar a pessoa certa no lugar certo.

Segundo, explicite suas expectativas. Antes mesmo de formalizar a promoção, tornando-a pública, convide o profissional antecipadamente para uma conversa com portas fechadas. Neste momento, informe-o dos motivos que levaram você ou sua equipe a escolhê-lo, elencando os desafios e responsabilidades do cargo, as metas que se espera atingir e qual a autonomia, infraestrutura e equipe que lhe serão disponibilizadas. Apresente também o plano de remuneração e os benefícios inerentes à função.

Por fim, pare e escute. Após o passo anterior, deixe que o profissional relate suas próprias expectativas acerca da nova colocação e se a mesma está alinhada aos seus propósitos pessoais. É neste momento que a promoção pode ser recusada em virtude de uma decisão consciente.

A experiência que relatei confirma a tese de que nem todas as pessoas são indicadas para cargos de liderança. Embora esta seja uma competência possível de ser desenvolvida, há aqueles que não de adequam ao papel de líder. E isso pode ocorrer por dois motivos.

Há profissionais que se sentem deslocados em seu ambiente de trabalho por ter seus pares, antes meros colegas, agora como seus subordinados diretos, impactando o relacionamento interpessoal e gerando uma sensação de desconforto e angústia. Isso é muito recorrente em funções operacionais, em especial com líderes oriundos do chão de fábrica.

Porém, o mais comum são aqueles que, a exemplo do meu antigo representante comercial, não enxergam que liderança é uma posição transitória que não se impõe, mas se conquista, e que precisa ser respaldada por competência, legitimidade, sensibilidade, carisma, persuasão e outros fatores. Contudo, assumem a alcunha de “chefes”, com presunção e orgulho, menosprezando colegas e fornecedores, e desperdiçando uma grande oportunidade.

Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de “Somos Maus Amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento” (Flor de Liz, 2011), “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional” (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras – tomcoelho@tomcoelho.com.br

Uma equipe unida gera bons resultados

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Ana Paula Azevedo, sócia-diretora da Garcia Azevedo e Consultores, especializada na implementação de estratégias em Gestão Integrada dos Recursos Humanos

Falar sobre trabalho em equipe, muitas vezes, parece um assunto batido. Mas ele é fundamental para o atingimento de bons resultados. A representatividade de equipes de alta performance no desempenho financeiro de uma empresa é excessiva. Ela pode influenciar muito na definição do sucesso de uma empresa. Isso porque times admiráveis têm como características a coesão e o foco.

E qual a diferença entre um grupo e uma equipe vencedora? A equipe tem uma causa, ela conhece seus objetivos, e os participantes trabalham juntos na mesma direção. A paixão e o comprometimento são ingredientes fundamentais para o sucesso deste time. Além disso, o resultado do todo é mais importante que o individual.

As empresas, atualmente, buscam profissionais que saibam se relacionar com pares e atuar de maneira coesa em equipe. Problemas como diferenças de visões, temperamentos e comportamentos, definitivamente, acontecem. O desafio é apreciar a diversidade e aprender a crescer com este tipo de cenário.

O time tem que atingir um alto nível de maturidade para saber resolver conflitos, como também conviver com profissionais de diferentes perfis, experiências, crenças, atitudes, ideias e opiniões. Para isto, saber ouvir, ter uma comunicação assertiva, respeitar os desejos e opiniões dos participantes do grupo e equilíbrio emocional são fundamentais.

O feedback constante entre os participantes da equipe é necessário para a manutenção de um time sadio, que fala diretamente com quem tem uma divergência de maneira transparente, madura, e educada.

É percebido que quanto maior a maturidade profissional de um indivíduo, mais ele consegue ouvir, respeitar e reconhecer os pontos fortes de seus pares. O papel do líder na construção e consolidação de uma equipe diferenciada é imprescindível. Ele deve fomentar o conhecimento da missão, visão, valores e objetivos da empresa para que os profissionais saibam a razão do trabalho deles e como cada um pode agregar valor a equipe, e consequentemente, a organização.

O incentivo das diferenças, opiniões e da busca da melhor entrega de cada participante em benefício da empresa, são atitudes esperadas de um gestor diferenciado. Ele precisa permitir que seus colaboradores tomem decisões e façam sugestões, trazendo inteligência aos processos e aumentando os resultados da organização. Claro que, para isso, a equipe deve ter um nível de maturidade mínimo. Se não o tiver, cabe ao líder desenvolver esta maturidade.

Um bom líder é parceiro de sua equipe. Ele envolve seus funcionários, sabe ouvir, contagia com atitudes positivas, coesas e cheias de energia. Isto não quer dizer que seu papel seja paternalista, pelo contrário, ele deve planejar e estruturar as ações juntamente com a equipe, buscando sempre a superação, tanto dele como do grupo todo. Para isso, ele deve enxergar como cada funcionário do seu time atua e reconhecer o desempenho de cada membro.

Para finalizar, duas citações que ilustram bem o cenário: “As equipes brilhantes são formadas por pessoas especiais que, em geral, se irritam umas com as outras. Mas, com a ajuda ‘espiritual’ de um líder ‘iluminado’, encontram a forma de serem elas mesmas e, ao mesmo tempo, consagrarem-se como equipe.” (Tom Peters); “Com talento, ganhamos partidas; com trabalho em equipe e inteligência, ganhamos campeonatos.” (Michael Jordan).

Sustentabilidade: ideias simples com retorno garantido

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Cecília Vick

Sustentabilidade ainda é um tema novo no ambiente corporativo aqui no Brasil, apesar de muito comentado. Os empresários mostram receio quando se trata de aplicar ações sustentáveis em suas companhias. O temor é de um possível aumento nos custos e a consequente queda dos lucros. Tudo parece muito complicado, muito difícil.

Esse pensamento, porém, não corresponde à realidade. Implantar práticas sustentáveis envolve menos gastos do que muitos imaginam. Não se trata apenas de criar relatórios, consultorias e gestões complexas. Basta seguir alguns métodos fáceis que podem ser utilizados por todos, e de forma muito simplista. Veja algumas ideias:

– Pense simples – Pode-se economizar energia elétrica ao desligar os computadores fora do horário de expediente, instalar torneiras automáticas nos banheiros para reduzir o consumo de água e também propor o menor uso de papel nas impressões. Outras ações envolvem o reuso de água do sistema de ar-condicionado, a manutenção correta do sistema hidráulico e a opção pelo modo econômico de aparelhos elétricos quando não estiverem em uso. É importante ter um relatório para saber o real resultado dessas iniciativas, mas isso não deve ser o seu maior foco. É muito mais simples do que parece.

– Envolva a todos – para o primeiro ponto dar certo, é necessário que os colaboradores estejam envolvidos nesses processos. Avisos nos banheiros e nas impressoras ajudam, mas é preciso realizar métodos que estimulem a tomada de consciência. Reuniões ou treinamentos podem ser utilizados, de acordo com o que funciona bem em cada empresa.

– Mostre os resultados – quando os primeiros resultados aparecerem, divulgue-os para que todos dentro da companhia percebam como a sustentabilidade também traz um retorno financeiro. A conta é básica: menor uso de água, energia elétrica e papel logo resultam em economia financeira e criam maior margem para o lucro.

Há números que reforçam isso. O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) do BM&F Bovespa, que leva em conta corporações com essas práticas, apresentou uma valorização maior do que o próprio Ibovespa nos últimos tempos. Há também o ganho da marca. Uma empresa sustentável se posiciona como responsável e engajada em questões sociais. De acordo com o Sebrae, 79% das companhias com essas ações atraem mais clientes.

Estes hábitos são tão simples que podem e devem ser utilizados também fora do ambiente corporativo, nas casas dos colaboradores, por conta de seus benefícios. É uma prática imprescindível para quem quer retorno financeiro com engajamento social.

Cecília Vick é diretora executiva da GreenClick.

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O papel do MASP na prática do kaizen

NORMAS INTERNACIONAIS

Assessoria em normas internacionais e estrangeiras: a Target oferece a consultoria definitiva que sua empresa precisa em normalização internacional e estrangeira: a melhor maneira de assegurar a confiabilidade de suas informações e de manter-se atualizado com relação aos padrões de qualidade de produtos e serviços do mundo.

Pesquisas: entendemos sua necessidade e localizamos, com rapidez e eficiência, diversos tipos de normas em entidades de normalização de qualquer parte do mundo.

Gerenciamento: informamos sobre o status das normas de seu acervo, e sobre qualquer alteração, revisão ou publicação de novas normas de seu interesse. A partir daí, você decide se vai ou não atualizar suas normas.

Tradução: uma equipe de profissionais, especializados em normalização e traduções técnicas, está apta a fornecer o melhor serviço de tradução de normas internacionais e estrangeiras. Os serviços de tradução também oferecem a formatação e adequação da norma dentro dos padrões das Normas Brasileiras.

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Existem muitas formas de se praticar o kaizen, mas a maturidade só acontece com o uso do MASP

Claudemir Oribe

Temos visto uma grande popularização das práticas de manufatura enxuta no Brasil, particularmente também denominadas de Lean Manufacturing, TPS – Toyota Production System e, no caso do grupo Fiat, o WCM – World Class Manufacturing. O Lean está saindo da indústria e está se estendendo por vários segmentos, como hospitais, construtoras, bancos, aviação e até nos escritórios, onde recebe a denominação especial de Lean Office.

Profissionais, sozinhos ou em comunidades presenciais e virtuais, estão empenhados em aprender e disseminar o conceito e as técnicas envolvidas. O Lean é, portanto, um arcabouço teórico e metodológico que envolve conceitos, modelos, métodos e ferramentas que se destinam a um único propósito: a otimização dos recursos e a redução dos inventários produtivos. Por intermédio desses resultados obtém-se maior satisfação dos clientes.

A resolução de problemas, evidentemente, faz parte desse universo metodológico e de uma forma bastante ampla. Na literatura, podemos encontrar filosofias de pensamento e conceitos abstratos de mais difícil compreensão até instrumentos, como o formulário A3, que se destina a ajudar a compreender o problema, desenvolver a solução e registrar a iniciativa.

O kaizen é também um conceito, amplo e pouco concreto, cuja finalidade é estabelecer uma filosofia que incorpore a ideia central, cujos elementos instrumentais se associam, propiciando um propósito prático e utilitarista ao tema. O kaizen é um hábito cultural do povo japonês e, justamente por ser comum, possui um nome específico para designá-lo. E, embora sua criação seja atribuída a várias pessoasi, é o povo japonês quem possui o crédito desse verdadeiro estilo de vida.

O kaizen possui suas bases teóricas de sustentação, que se fundamentam no pensamento analítico, na administração científica, na racionalidade, na experimentação empírica e na sistematização. Ele pode ser aplicado em qualquer situação e em qualquer tipo de problema necessitando, acima de tudo, uma mentalidade focada e estruturada.

Os autores japoneses se esforçam bastante para explicar o que para eles parece bem óbvio, afinal já nasceram com aquela forma de pensar e agir. O que fizeram foi aplicar isso inicialmente no ambiente industrial e, posteriormente, em outros segmentos.

Assim, há muitas formas de aplicar o kaizen, desde observar alguém trabalhando e descobrir uma forma mais sensata de realizar a tarefa até problemas complexos, crônicos e multidisciplinares, com incontáveis tentativas fracassadas de solução. Para esses casos, é necessário um método robusto, que faça frente a inimigos poderosos. Para esses casos é necessário o MASP.

Ao identificar os pilares que fundamentam o kaizen, podemos facilmente observar que são os mesmos que sustentam o MASP como método científico, analítico e objetivo de resolução de problemas. O conceito do PDCA, criado por Shewhart e aprimorado pelos japoneses, é um deles. Essa simetria permite que o MASP seja o método ideal para problemas desafiadores o que não poderia ser diferente, haja visto que ele descende dos mesmos princípios e da mesma origem: o estilo de gestão japonês.

Mas não é apenas isso que justifica a adoção do MASP em projetos de kaizen. Outro aspecto em comum é a ênfase na etapa de observação do problema. Embora possa parecer óbvio que o problema deva ser bem observado antes de solucioná-lo, isso não é o que acontece na maioria das iniciativas no ambiente de trabalho. A falta de tempo e o pressuposto de que já sabemos o suficiente, impede a simples ida ao local onde o problema acontece.

No kaizen a observação do problema no local se chama gemba. Não há kizen sem gemba, mas, por mais incrível que possa parecer, há métodos de solução de problemas que não enfatizam a observação como etapa. No MASP há uma etapa, dentre as oito, dedicada exclusivamente a essa atividade. Mesmo que não seja tão profunda como descrita pelo kaizen, ela contém o essencial: o uso dos órgãos dos sentidos como recurso para coletar evidências.

Assim, a observação do MASP é o gemba do kaizen! Prova disso está na obra Gemba Kaizen, de Masaaki Imai, talvez a maior autoridade viva de kaizen de todos os tempos. Imai lista as principais atividades no kaizen, que é a padronização, o 5 S e a redução do Muda (perda). O MASP, tal qual conhecemos no Brasil com suas oito etapas, é referenciado como um método de melhoria visando a posterior padronização de processosii.

A evolução das práticas de melhoria se deu pelo aperfeiçoamento metodológico, cujo ápice se encontra no MASP para projetos de alto grau de impacto. Assim, pode-se afirmar que fazer kaizen não é apenas usar o MASP, mas usar o MASP é fazer kaizen.

Referências

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). 8. ed. Belo Horizonte: INDG, 2004.

IMAI, Masaaki. Gemba Kaizen: estratégias e técnicas do Kaizen no piso de fábrica. São Paulo: IMAN, 1996.

ORIBE, Claudemir Y. Quem Resolve Problemas Aprende? A contribuição do método de análise e solução de problemas para a aprendizagem organizacional. Belo Horizonte, 2008. Dissertação (Mestre em Administração). Programa de Pós-Graduação em Administração da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

SHINGO, Shigueo. Kaizen e a Arte do Pensamento Criativo: o mecanismo do pensamento científico. Porto Alegre: Bookman, 2010. Edição japonesa publicada com Idea wo Nigasuna. Tokio: Hakuto-Shobo, 1959.

Claudemir Oribe é mestre em administração, consultor e instrutor de MASP, ferramentas da qualidade e gestão de T&D – claudemir@qualypro.com.br

i Uma pesquisa rápida na internet aponta Eiji Toyoda, Taiichi Ohno e Masaaki Imai como pais desse conceito, que teria também grande contribuição de Shigueo Shingo.

ii A expressão “História de Kaizen”, utilizada na tradução do livro em português, é infeliz, pois remete o leitor brasileiro a alguma evolução no tempo. Tal engano seria também cometido se fosse traduzido o termo QC-Story, que é a denominação do MASP no Japão. A palavra “story” foi empregada no Japão porquê o método servia para relatar o projeto de melhoria. Somente mais tarde, os japoneses perceberam que o método poderia ser aplicado já durante a resolução do problema, o que atribui ao método um caráter prescritivo.

Sete tendências que devem impactar a TI nos próximos anos

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Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis de acordo com a Revisão da Norma ABNT NBR 17505 – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

Inspetor de Conformidade das Instalações Elétricas de Baixa Tensão de acordo com a NBR 5410 – A partir de 3 x R$ 320,57 (56% de desconto)

Interpretação e Aplicações da Norma Regulamentadora Nº 13 (NR-13) do MTE (Inspeção de Segurança de Caldeiras e Vasos de Pressão) – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

A E-Consulting Corp. liberou o resultado do 7 Hot Techs 2014, com as tecnologias mais quentes que merecem atenção e a discussão estratégica dos executivos, investidores e analistas de negócios e de TI, principalmente, nestes próximos dois, cinco anos. Entre as frentes tecnológicas selecionadas na edição 2014 estão SelfApps (BYOD em larga escala), Collaborative Clouds, RTU Data (Ready To Use Data), Entreprise Multichannel Enabling (EMCE), Humanweb, Consumer Driven Organizations e MCC ( do inglês, Mobility, Convergence and Collaboration).

Segundo Daniel Domeneghetti, sócio-fundador da E-Consulting, essas são tecnologias recomendadas para que os CIOs (Chief Information Officer), CTOs (Chief Technology Officer), CFOs (Chief Financial Officer), CMOs (Chief Marketing Officer) e CEOs (Chief Executive Officer) comecem a pesquisar, acompanhar e entender a partir de agora esses conceitos para que suas empresas se mantenham competitivas no futuro. “Sempre reforçamos que, em geral, não são conceitos e tecnologias para adoção imediata em larga escala, mas sim para o estudo sobre o potencial emprego no médio prazo e sobre como fazer isso, quais suas implicações, restrições e seus benefícios”, pontua.

O executivo ainda comenta que a consultoria procura fugir das tradicionais apostas norteadas pela indústria, as mesmas que foram previstas anos atrás e que funcionam como a postulação do óbvio. “Dizer hoje que Governança de TI, Outsourcing, Web 2.0 ou TI como Serviços serão destaques em 2014 não é um serviço de valor diferencial para o CIO, interessados ou investidores em TI, já que são tecnologias amplamente debatidas e, inclusive, eleitas em levantamentos anteriores”, argumenta Domeneghetti.

1- SelfApps (BYOD em larga escala) – A massificação do mercado de aplicativos, tanto para o usuário final, como para o corporativo, será potencializada por tecnologias como Big Data, Componentização, EaaS (do inglês, Everything as a Service) e Cloud. Entretanto, com o desenvolvimento e a disponibilidade de gadgets conectados à Internet (principalmente, celulares, tablets, computadores e notebooks), todos multimídia, multiformato e abertos à colaboração nas redes sociais, o modelo que denominamos SelfApps tenderá a ser cada vez mais dominante como evolução dos CollaboApps, apontados no estudo do ano passado. A ideia é que o usuário comum seja cada vez mais usuário, co-desenvolvedor e disseminador dos Apps, abrindo espaço para a democratização da geração de receitas, a potencialização de games e modelos interativos, assim como a massificação da tendência chamada Bring Your Device (BYOD).

2- Collaborative Clouds (A evolução das Privates Corporate Clouds) – O armazenamento em nuvem já é uma realidade. Agora, o mercado de cloud computing terá um amadurecimento nos próximos anos. Depois da consolidação no desenvolvimento da virtualização, da aplicação na mobilidade e da otimização de hardware, o paradigma atual do cloud é a disponibilidade, o acesso e a segurança. E as empresas, principalmente, as que tratam dados transacionais em larga escala, sabem disso. Em 2014, mais de 40% das organizações vão passar pelo menos um centro de dados da empresa para o cloud público. E dentre as 500 maiores, pelo menos 35% estarão operando em cloud corporativos privados. Mas a evolução efetiva é o desenvolvimento e o compartilhamento de clouds privados entre empresas de uma mesma cadeia de suprimentos, algo como “EDI-Cloud”.

3- RTU Data (Ready To Use Data: Small, Big.dados úteis e prontos para usar) – Em 2013, o Big Data se tornou tanto uma tendência dominante, como um dilema para as organizações que procuraram investir neste modelo. As grandes empresas têm tentado lidar com grandes volumes de dados através da TI, que precisa gerenciá-los de forma eficaz, e das áreas de Negócios, que precisam saber como usá-los. A ânsia por apropriar os chamados Big Data se torna um dos principais fatores para direcionamento futuro dos gastos com a TI nas empresas. Entretanto, percebe que as empresas mal conseguem utilizar de forma integrada e inteligível esses dados proprietários e/ou estruturados, os chamados “narrow data”, seus sistemas como BI, CRM, Call Center, E-Commerce, quiçá os dados não proprietários e/ou desestruturados. Para as empresas que, de fato, quiserem jogar o jogo do Big Data de forma orientada ao negócio, 2014 é o ano de investir em modelos e plataformas de integração e tratamento dos dados proprietários e não proprietários.

4- Entreprise Multichannel Enabling (EMCE) – Para as empresas não há mais dúvida sobre o imperativo de se tornarem multicanais no relacionamento com todos os seus públicos, principalmente seus clientes e prospects, porque seus públicos já são multicanais e exigem isso delas. O desafio é ofertar produtos, serviços, conteúdos, mensagens, colaboração e outras formas de interação multimídia e multiformato garantindo integração, sequenciamento, uniformidade de dados (visão única do cliente), especificidade de abordagens (por perfil, por produto, por canal, por etapa do relacionamento, dentre outras) e inteligência pronta para uso (CRM, BI e Analytics). As companhias precisam fazer isso tudo conversar, integrando as diversas plataformas (legadas ou não), bem como seus sistemas e aplicações, e de fato ser transparente aos seus públicos. Com isso, abre-se um enorme espaço para a criação de ambientes e tecnologias habilitadoras dessa multicanalidade integrada, capazes de fazer isso acontecer com qualidade, controle, uniformidade e usos eficientes de valor agregado, inclusive compreendendo em sua arquitetura, modelos como Big Data, Cloud e IaaS ( do inglês, Infrastructure as a Service).

5- Humanweb – Tudo está potencialmente online. Cada ser humano (e cada empresa) é, potencialmente, um nó ativo no fluxo online e instantâneo de informações digitais. É, portanto, ele mesmo, dentro do nó da rede digital. Por cada nó de rede – por cada ser humano conectado – passarão os impulsos informacionais. É, mais ou menos, como se cada ser humano, e todos os seus devices, fossem um elo na arquitetura da mega rede de informações, assim como os computadores já o são. Isso é a Humanweb, potencializada brutamente pela colaboração. O ser humano digital terá acesso instantaneamente à informação, captando, traduzindo e disseminando, mas, principalmente, criando novos insights, gerando conhecimento, deixando suas pegadas, tornando-se, ele próprio, a informação. Analogamente, é como se cada ser humano, nesta rede de informações fosse similar a um poste de energia elétrica na rede de distribuição e gerenciamento de energia. Esse raciocínio vale também para as questões de segurança, senhas, biometria, dentro outros.

6- Consumer Driven Organizations (Áreas de TI se tornam Áreas-Fim em Produtos, Serviços, Inovação, Relacionamento, Canais, Conteúdos e afins) – As empresas estão e serão cada vez mais reféns de seus clientes. Dos sites de reclamação às redes de opinião e endosso, os consumidores mudarão as arquiteturas corporativas de fora para dentro, redesenhando seus chassis internos. Isso é uma consumer driven organization. Por exemplo, a TI, historicamente área de suporte e meio, se tornará cada vez mais fim; primeiro evoluindo (processo já em curso) como área estratégica (atendimento aos clientes internos – Foco no Cliente); depois – e essa é a tendência-chave – se tornando mais fim, atendendo aos clientes finais, usuários finais (Foco do Cliente), por desenvolver, desenhar, operar e gerir, no mínimo, em conjunto com o negócio, os produtos e serviços (válido para empresas que distribuem e comercializam seus produtos e serviços online – seja como canal, seja por download – como e-commerce, música, turismo, bancos, cartões, seguradoras, etc) e os canais, inovações e conteúdos (válido para todas as empresas em geral).

7- MCC – O Futuro da TI Corporativa- Cabe à TI propor arquiteturas, tecnologias, plataformas, modelos operacionais, sistemas e aplicativos capazes de viabilizar novos modelos de negócios, comerciais, novas dinâmicas de relacionamento com clientes, além, claro, de maximizar a eficiência operacional nas dimensões custos, tempos, prazos, riscos e perdas. Não esquecendo de considerar capacidade, pontualidade e qualidade das operações diárias, entregas de projetos, prontidão e time to market. A arquitetura operacional, proporcionada pela TI, agora determina a eficiência do modelo de negócio das empresas e sua capacidade de integração e colaboração com sua cadeia de valor, especialmente os clientes/consumidores. O futuro da TI Corporativa passa pela completa revisão e readequação estratégica de seu parque tecnológico (infra, sistemas, plataformas, aplicações, incluindo mainframe) para as chamadas tecnologias MCC – Mobility, Convergence and Collaboration. Com os fenômenos Cloud, ItaaS, BYOD e Big Data, não há como as empresas, no tempo, não redefinirem seus modelos transacionais, operacionais e relacionais para os padrões MCC.

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Cabeamento estruturado residencial

cabeamentoA demanda por serviços de comunicação, tais como voz, imagem, dados e controles prediais vem tendo um crescimento constante, ainda que, no período entre os anos de 1999 a 2001, a oferta tenha sido muito maior, acarretando complicações financeiras particularmente para as empresas de telecomunicação. Esta demanda é verdadeira tanto em empresas como em residências, com a instalação de mais de uma linha telefônica, ou a instalação de telefones em vários cômodos e pontos de interligação de computadores (rede de computadores) em vários cômodos e entre residências num mesmo condomínio.

Para as empresas, a comunicação é vital para a operação dos negócios, seja voz, seja dados, e principalmente dados. Os novos prédios comerciais têm frequentemente adotado métodos de controle predial (edifícios inteligentes), como forma de otimizar e melhorar segurança e uso de eletricidade, bem como o conforto.

Assim sendo, o sistema de cabeamento estruturado surge como opção óbvia para o projeto de edificações, em lugar do cabeamento convencional, onde cada sistema ou tecnologia exige seu cabeamento próprio. O cabeamento estruturado é flexível, pois permite a agregação de várias tecnologias sobre uma mesma plataforma (ou cabo); é de fácil administração, pois qualquer mudança não passa pela troca dos cabos, e sim por configuração em painéis próprios; tem relação investimento/benefício excelente, pois prevê longa vida útil, com suporte a tecnologias futuras com pouca ou nenhuma modificação, e permite modificações de layout ou de serviços providos com a simples alteração de conexões no painel.

O cabeamento estruturado é um cabeamento de baixa corrente e tensão para uso integrado em comunicações de voz, dados, controles prediais e imagem, preparado de tal maneira que atende aos mais diversos tipos e layouts de instalação, por um longo período de tempo, sem exigir modificações físicas da infra-estrutura. A idéia é que o este cabeamento proporcione ao usuário uma tomada universal, onde ele possa conectar diferentes aplicações como computador, telefone, fax, rede local, TV a cabo, sensores, alarme, etc. Isto contrapõe-se ao conceito de cabeamento dedicado, onde cada aplicação tem seu tipo de cabo e instalação.

Assim, sinal de tv requer cabos coaxiais de 75 ohms e conectores e painéis específicos; o sistema de telefonia requer fios apropriados, tomadas e painéis de blocos específicos; redes de computadores usam ainda cabos multivias dedicados. Isso resulta em diversos padrões proprietários ou não de cabos, topologias, conectores, padrões de ligações, etc. O conceito de cabeamento estruturado surge como resposta com o intuito de padronizar o cabeamento instalado em edifícios comerciais ou residenciais, independente das aplicações a serem usadas nos mesmos.

O cabeamento estruturado provavelmente originou-se de sistemas telefônicos comerciais, onde o usuário constantemente mudava sua posição física no interior de uma edificação. Projetou-se um cabeamento de modo a existir uma rede horizontal fixa, ligada a uma central de distribuição, onde cada ponto podia ser ativado ou desativado facilmente. Um ponto de tomada podia ser rapidamente alternado ou deslocado por meio de uma troca de ligações. O sistema evoluiu para que diversos tipos de redes pudessem ser interligados, mantendo o cabeamento horizontal e tornando as tomadas de uso múltiplo.

A NBR 16264:2014 – Cabeamento estruturado residencial especifica um sistema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de uma residência ou um conjunto de edificações residenciais e especifica uma infraestrutura de cabeamento para três grupos de aplicações: tecnologias da informação e telecomunicações (ICT); tecnologias de broadcast (BCT); e automação residencial (AR). Ela considera os seguintes meios físicos: cabo balanceado; cabo coaxial; e cabo óptico.

Essa norma especifica os requisitos mínimos para: a) topologia; b) configuração mínima; c) desempenho de enlace permanente e canal; d) densidade e localização dos pontos de conexão; e) interfaces para equipamentos de aplicação específica e rede externa; f) coexistência com outros serviços da edificação. Os requisitos de segurança (elétrica, incêndio, etc.) e compatibilidade eletromagnética estão fora do escopo dessa norma.

Para uma instalação de cabeamento estar em conformidade com esta norma, aplicam-se os seguintes critérios: a) deve suportar aplicações ICT; b) aplicações ICT e BCT devem estar em conformidade com os requisitos da Seção 5; c) aplicações CCCB devem estar em conformidade com os requisitos da Seção 6; d) as interfaces com o cabeamento na TO, BO e CO devem estar em conformidade com os requisitos da Seção 9; e) todos os canais e enlaces devem atender aos níveis de desempenho especificados na NBR 14565.

Os elementos funcionais de um cabeamento estruturado são: distribuidor de campus (CD); backbone de campus; distribuidor de edificação (BD); backbone de edificação; distribuidor de piso (FD); cabeamento horizontal; tomada de aplicação (TO/BO). Os elementos funcionais utilizados dependem dos ambientes atendidos e das aplicações servidas. É possível combinar um CD, BD e FD em um único distribuidor.

Os elementos funcionais utilizados em uma implementação de um sistema de cabeamento estruturado são interligados para formar subsistemas de cabeamento. A conexão dos equipamentos às tomadas de aplicação e aos distribuidores deve atender às aplicações. Os esquemas de cabeamento estruturado para atender às aplicações ICT e/ou BCT contêm no máximo dois subsistemas de cabeamento: subsistemas de backbone e de cabeamento horizontal, conforme mostrado nas Figuras 1 e 2 (disponíveis na norma), respectivamente.

Os distribuidores e as tomadas de aplicação fornecem os recursos para configurar o cabeamento a fim de suportar outras topologias, em complemento àqueles implementados pelos cabos instalados. A interligação dos subsistemas de cabeamento no HD pode ser feita por meio de uma interconexão (entre um ativo e um passivo, ver Figura 3a – disponível na norma) ou conexão cruzada (entre passivos, ver Figura 3b – disponível na norma). As conexões passivas entre o subsistema de backbone e o cabeamento de acesso à rede no BD geralmente utilizam conexões cruzadas. Importante saber a quantidade e a distribuição das tomadas de aplicação, que dependem da função do ambiente a ser atendido, bem como dos equipamentos a serem instalados, observadas as recomendações da tabela abaixo.

CLIQUE NAS FIGURAS PARA UMA MELHOR VISUALIZAÇÃO

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Recomenda-se considerar no mínimo uma tomada elétrica para cada local onde houver uma tomada de aplicação (ICT ou BCT), adotando como referência a distribuição de tomadas elétricas de acordo com a NBR 5410. O cabeamento para tomadas ICT, como especifi cado na Seção 7, deve considerar pelo menos um cabo balanceado de quatro pares capaz de suportar canais ICT de acordo com 7.2. Os canais devem atender as especificações de comprimento máximo especifi cado na Tabela 2, utilizando um cabo ICT conforme 7.2.

Para suporte a canais BCT, conforme especifi cado na Seção 7, o cabeamento deve atender aos seguintes requisitos: a) pelo menos um par balanceado em pelo menos um cabo BCT balanceado capaz de suportar canais BCT e os canais devem atender às especifi cações de comprimento máximo especificado na Tabela 2, utilizando um cabo balanceado conforme 7.3, ou; b) pelo menos um cabo BCT coaxial capaz de suportar canais BCT. Os canais devem atender às especifi cações de comprimento máximo especificado na Tabela 2, utilizando um cabo coaxial conforme 7.3. Todos os elementos de um cabo devem ser terminados em uma única tomada de aplicação. Dispositivos como baluns, splitters (adaptadores Y) e casadores de impedância, se usados, devem ser externos ao hardware de conexão e não fazem parte do escopo desta norma.

Na referência de aplicação desta seção, os componentes usados em cada canal de cabeamento devem estar dentro das seguintes especificações requeridas: a) um canal de cabeamento específico de cobre balanceado deve usar todos os componentes de mesma impedância nominal; b) os canais ICT em fi bra óptica na entrada primária de um subsistema residencial devem estar em conformidade com a NBR 14565; c) o canal de cabeamento coaxial deve usar componentes que satisfaçam as condições especifi cadas em 7.3, sendo reconhecidos os cabos série 11 (cabeamento de backbone), série 6 (cabeamento horizontal) e série 59 (cordões de manobra).

O cabeamento estruturado proporciona os caminhos de transmissão do FD para os TO, os BO e os CO. O desempenho mínimo requerido para cabos sólidos e cabos de manobra está especificado na ABNT NBR 14565, admitem-se canais de comprimento até 100 m para todos os ICT e coaxiais BCT. Para canais BCT balanceados, usando estes componentes, admite-se comprimento de até 50 m. Para CCCB, o comprimento combinado do canal do alimentador de área e o comprimento máximo total do cabo instalado na área de cobertura devem ser de 140 m. A Tabela abaixo apresenta uma visão geral do comprimento máximo para diferentes canais quando os elementos usados atendem somente ao desempenho mínimo especificado na Seção 7.

cabeamento2

Estágio no primeiro ano

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Luiz Gonzaga Bertelli

Após a popular festa do carnaval, em que milhões de pessoas vão às ruas, parques e clubes celebrar a alegria, a vida volta aos poucos ao seu ritmo normal. Nas grandes cidades o trânsito piora, o transporte público tende a ficar mais concorrido e o comércio e as rodas de negócios ganham novo impulso.

O ano letivo também volta com todo o gás nas escolas e universidades. Para o estudante recém-saído do ensino médio, que debuta na graduação, um mundo novo o espera. Depois de passar pelo crivo dos exames vestibulares, chega a hora de enfrentar outros desafios.

Novos colegas, novos professores, novas matérias. Um ambiente completamente diferente. Além de inéditos conteúdos, o estudante do primeiro semestre também está apto a procurar uma vaga de estágio. Pode até parecer prematuro, mas o aluno que consegue um estágio logo no primeiro ano, seja no ensino médio, seja na graduação, já sai largando na frente da concorrência para a conquista de uma vaga no mercado de trabalho.

Hoje, muitos jovens que buscam uma vaga na profissão escolhida ainda não possuem experiência, o que dificulta a aprovação nos processos seletivos. Quem tiver um estágio na área já está capacitado, conhece mais a dinâmica da própria carreira, entende melhor o que as empresas buscam do novo profissional e, com certeza, tem muito mais o que dizer e mostrar em uma entrevista de trabalho.

Além disso, o estágio hoje é um importante instrumento para a manutenção do próprio aluno na universidade. Com os valores da bolsa-auxílio, obrigatória pela Lei do Estágio vigente, o estudante tem a oportunidade de realizar seus treinamentos práticos na empresa e ainda financiar seus estudos e mesmo ajudar no orçamento familiar.

Pesquisas apontam que o estudante que faz estágio melhora seu desempenho nas matérias curriculares e possui grande chance de ser efetivado no final do contrato. Mesmo para aqueles que não são contratados, ganham pontos importantes em processos seletivos posteriores. Para obter um estágio pelo CIEE basta fazer o cadastro gratuito no portal www.ciee.org.br, se inscrever nas seleções abertas ou aguardar vagas com o seu perfil.

Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.