Construção civil: reformar pode ser mais sustentável

As dicas sobre como utilizar melhor os recursos ambientais na hora de reformar. Atualmente 30% da energia produzida são utilizadas pela indústria da construção civil

Com a escassez dos recursos naturais – como a falta de água – que já atingem algumas regiões do Sudeste do país, a palavra “sustentabilidade” nunca esteve tão em evidência como nos dias atuais. Por outro lado, uma das maiores geradoras de gasto de energia, o setor de construção civil, cresce há oito anos em ritmo acelerado, alcançando a casa dos 4,5% em média, segundo os dados da Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic).

Este é um dos motivos apontados, segundo Carlos Eduardo Salamanca, arquiteto como um dos incentivadores para que as “obras verdes” ganhem espaço no mercado. “Cerca de 30% da energia que se produz hoje é consumida pela construção civil”, calcula o arquiteto.

Porém, na hora de reformar é possível transformar a sua casa em um ambiente mais sustentável. “Está cada vez mais acessível tornar uma obra sustentável. No Brasil, alguns itens, como o próprio sistema de energia solar, o custo é ainda um pouco mais alto do que nos países de primeiro mundo, porém, já está bem mais fácil investir nestes elementos”, enfatiza Salamanca.

Antes de derrubar toda a casa antiga e construir outra, converse com o profissional escolhido para planejar a obra e verifique a viabilidade de reaproveitar alguns espaços. “Os primeiros itens que podem ser considerados em uma obra sustentável é, de fato, o aproveitamento dos recursos: iluminação, ventilação natural e captação da água da chuva. Este último item, por exemplo, se bem direcionado pode ser utilizado para o condicionamento térmico”, destaca.

Além disso, de acordo com Salamanca, optar por vidros e elementos vazados com grandes aberturas também potencializam a iluminação e a ventilação natural. “Outro ponto é saber como a casa está situada no terreno, para orientar as aberturas para a indicação solar correta. Na nossa região, por exemplo, não colocaria fendas para face Oeste, onde há incidência direta do sol, pois se teria que usar algum recurso para diminuir a intensidade da luz”, acrescenta.

Quanto à norma técnica a ser cumprida obrigatoriamente é a NBR 16280 de 03/2014 – Reforma em edificações – Sistema de gestão de reformas – Requisitos que estabelece os requisitos para os sistemas de gestão de controle de processos, projetos, execução e segurança, incluindo meios principalmente para: prevenções de perda de desempenho decorrente das ações de intervenção gerais ou pontuais nos sistemas, elementos ou componentes da edificação; planejamento, projetos e análises técnicas de implicações da reforma na edificação; alteração das características originais da edificação ou de suas funções; descrição das características da execução das obras de reforma; segurança da edificação, do entorno e de seus usuários; registro documental da situação da edificação, antes da reforma, dos procedimentos utilizados e do pós-obra de reforma; e supervisão técnica dos processos e das obras. Esta norma se aplica, exclusivamente, às reformas de edificações.

A reforma de edificações vem assumindo relevância na sociedade à medida que, com a existência de demanda, do crescimento das cidades e urbanização de novas regiões, passa a ser atividade a ser disciplinada na sua forma de gestão. O envelhecimento das obras construídas impõe determinados processos, por segurança, perda de função ou qualidade que devem ser conduzidas com base em requisitos bem definidos.

As mudanças econômicas e culturais trazem necessidades que podem levar a processos de alteração das construções. Contudo, estas transformações devem preservar a segurança das edificações, seus usuários e o entorno por ela impactados. Obviamente, em toda atividade existe a presença do elemento risco que, nas análises de gestão, deve ser tratado adequadamente.

As edificações cumprem funções de serviço definidas em projeto. Contudo, ao longo do tempo de serviço, existirão necessidades de ajustes, adequações a novas demandas e até mesmo recuperação de suas propriedades técnicas. O valor agregado às edificações, seja econômico ou social, normalmente é evidenciado por características que sustentam as atividades humanas de forma estruturada, passando por gerações e fazendo história.

Os serviços de reforma devem atender a um plano formal de diretrizes, que contemple: a preservação dos sistemas de segurança existentes na edificação; a apresentação de toda e qualquer modificação que altere ou comprometa a segurança da edificação ou do seu entorno à análise da incorporadora/construtora e do projetista, dentro do prazo decadencial (legal) e, após esse prazo, um responsável técnico designado pelo responsável legal deve efetuar a análise; os meios que protejam os usuários das edificações de eventuais danos ou prejuízos decorrentes da execução dos serviços de reforma e sua vizinhança; a descrição dos processos de forma clara e objetiva, atendendo aos regulamentos exigíveis para a realização das obras e sua forma de comunicação; quando aplicável, o registro e a aprovação nos órgãos competentes e pelo condomínio, exigidos para sua execução; a definição dos responsáveis e suas atribuições em todas as fases do processo; a previsão de recursos para o planejamento da reforma: materiais, técnicos, financeiros e humanos, capazes de atender às interferências nos diferentes sistemas da edificação e prover informações e condições para prevenir ou mitigar os riscos; a garantia de que a reforma não prejudica a continuidade dos diferentes tipos de manutenção as edificações, após a obra.

O plano de reforma deve ser elaborado por profissional habilitado por apresentar a descrição de impactos nos sistemas, subsistemas, equipamentos e afins da edificação, e por encaminhar o plano ao responsável legal da edificação em comunicado formal para análise antes do início da obra de reforma.

As adequações técnicas ou reformas em áreas privativas da edificação que afetem a estrutura, as vedações ou quaisquer sistemas da unidade ou da edificação devem atender aos requisitos do item 5.1 e ser comprovadamente documentadas e comunicadas ao responsável legal da edificação antes de seu início. Caso não seja autorizado pelo responsável legal, o trânsito nas áreas comuns do edifício dos insumos e funcionários que atuarão na obra, deve ser apresentada justificativa técnica ou legal ao solicitante.

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Anestesia garante segurança e tranquilidade no procedimento cirúrgico

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A Sociedade de Anestesiologia do Rio Grande do Sul (SARGS) explica que o procedimento é extremamente seguro e o medo da anestesia ocorre por falta de conhecimento

A anestesia é primordial para que um paciente não sinta dor durante uma intervenção cirúrgica. Segundo a Organização Mundial da Saúde, são realizadas, aproximadamente, 234 milhões de cirurgias extensas – procedimentos de grande intervenção no corpo, todas atendidas por um anestesiologista.

Além de aplicar a medicação, ele controla todas as funções vitais do paciente durante a operação. “Monitoramos a pressão arterial, a respiração, a temperatura, a hidratação, o pulso e o ritmo cardíaco de quem está na mesa de cirurgia. Nossa missão, além de tirar a dor, é garantir a segurança das pessoas”, revela o presidente da Sociedade de Anestesiologia do Rio Grande do Sul (SARGS), Charles Pan.

É comum a anestesia gerar apreensão e tensão antes de uma cirurgia, mas o pânico é causado por falta de conhecimento, pois os procedimentos são extremamente seguros, conforme explica o Pan. “Atualmente é muito raro acidentes ou complicações decorrentes da anestesia. O profissional tem ao seu dispor técnicas, conhecimentos e medicamentos modernos que reduzem ao máximo possíveis acidentes anestésicos”, afirma. É assim que o anestesiologista garante que o organismo do paciente reaja com sucesso e faz o intermédio ou interrompa com segurança caso alguma alteração ocorra. 

Mas do que as pessoas mais têm medo? O presidente conta que o temor dos pacientes é não voltar da anestesia e garante que esse risco é o menor de todos. “Todo e qualquer procedimento oferece risco, mas é preciso mudar essa cultura do medo e do negativismo. Um evento grave em um processo cirúrgico tem mais ligação com a situação do paciente do que com o procedimento anestésico”, revela.

Após a cirurgia, o anestesiologista inicia o processo de recuperação e toma as medidas necessárias para amenizar a dor que uma intervenção provoca. “Nosso trabalho é garantir tranquilidade antes, durante e depois da cirurgia”, completa.

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Ganho de produtividade em três passos

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Cristiano Bertulucci Silveira

Produtividade alta é o sonho a ser alcançado em todos os segmentos industriais e claro, um objetivo almejado por profissionais que, assim como eu, desejam atingir sucesso em suas carreiras. Um renomado e bem sucedido gerente industrial certa vez disse que o segredo para atingir níveis altos de produtividade é fazendo coisas simples excepcionalmente bem. Em outras palavras, grandes resultados são atingidos quando dominamos uma técnica e aplicamos ela consistentemente. Ao final desta leitura você terá desenvolvido um conhecimento poderoso para driblar e reduzir as perdas de tempo (down time) e aumentar o resultado. A técnica baseia-se basicamente na ideia de fazer coisas simples excepcionalmente bem.

Produtividade: três passos simples

Um dos mais poderosos métodos para reduzir a perda de tempo é tratar uma causa de cada vez. Se pudermos focar em um simples problema por dia, com certeza você será capaz de resolvê-lo. Se projetarmos esta ideia para o ambiente industrial, podemos solicitar para que a equipe identifique e conserte um problema pertinente que atrapalha a produção naquele dia.

O segredo aqui é fazer com que a identificação e resolução do problema seja feita antes do término do turno, pois uma causa de falha resolvida em um dia resulta em vitórias pequenas e incrementais que no final de um período resultam em um grande aumento de produtividade.

A chave para a produtividade é seguir os 3 simples caminhos diariamente. É difícil? Tenho certeza que não, principalmente porque o resultado em equipe é muito mais rápido do que o resultado individual. Veja abaixo os 3 passos que podem ser aplicados em uma indústria de manufatura (não se esqueça esta regra pode ser aplicada em qualquer ambiente de trabalho):

1 –  Utilize as informações do chão de fábrica e da linha de produção para identificar as perdas de produtividade que estão ocorrendo naquele instante;

2 – Analise as perdas e coloque o foco da equipe nas que são maiores e mais fáceis de resolver (Como diz o ditado popular, primeiro temos que pegar as frutas que estão no chão para depois colher as mais altas);

3 – Estabeleça uma ação que possa ser realizada durante o dia e que vai resolver o problema que foi detectado no segundo passo.

Somente isto funciona? Sim, funciona e muito bem!!! Em alguns casos, quando aplicado diariamente, consegue-se um aumento de produtividade e do indicador OEE (Overall Equipment Effectiveness ou eficiência global dos equipamentos) na ordem de 10%. Isto porque houve um envolvimento de todos, desde os colaboradores até a supervisão (engenheiros, coordenadores e gerentes).

Três questões básicas:

O melhor caminho para executar os 3 passos é voltar-se para o chão de fábrica e fazer três perguntas simples (uma de cada vez). Veja o infográfico abaixo:

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Claro que você é capaz de perceber que aplicando estes três passos sem ter uma equipe treinada, focada e direcionada ao resultado do grupo (equipe com baixa qualidade), torna-se difícil conquistar a produtividade. Por este motivo listamos abaixo algumas dicas para manter uma equipe de qualidade.

Dicas valiosas para construção de equipes de alto desempenho:

  • Certifique-se que o ambiente de trabalho está em dia com todos os requisitos de segurança. Para aumentar consistentemente a produtividade e a produção industrial você deve ter certeza que o trabalho é executado com segurança;
  • Tenha certeza de que todos os equipamentos estão com as manutenções em dia e que são capazes de trabalhar com qualidade por longos períodos de tempo sem a necessidade de manutenções corretivas;
  • Desenvolva um planejamento amigável para concessão de férias e paradas de descanso. Tendo trabalhadores contentes e motivados ajuda a aumentar a qualidade de vida e a produtividade industrial;
  • Ofereça aos trabalhadores certas opções de benefícios que permitam eles investirem mais na empresa. Um trabalhador que tem interesse no resultado da empresa vai trabalhar consistentemente para aumentar a performance industrial;
  • Planeje e execute exercícios de construção de equipes de forma com que trabalhem em conjunto nos objetivos estabelecidos. Isto estimula uma força de trabalho com mais qualidade, mais criativa e dinâmica capaz de resolver problemas relacionados a produtividade;
  • Certifique-se de que cada funcionário esteja ciente da responsabilidade por suas ações e decisões e de que ele não pode passar a bola ou passar a culpa para outra pessoa;
  • Faça follow-up constante, informando se o progresso está suficiente ou não e se devem ser adotadas medidas provisórias antes que seja tarde demais para salvar a situação;
  • Gerencie a equipe de trabalho e ao mesmo tempo evite a microgestão;
  • Encoraje, motive, recompense e reconheça o trabalho de todos;
  • Procure os funcionários e peça a opinião deles. As pessoas gostam de ser ouvidas;
  • Estabeleça metas realistas;
  • Promova o trabalho em equipe;
  • Assegure-se de que as pessoas que compõem a equipe gostam do que fazem;
  • Trabalhe duro para evitar a monotonia, delegando novas atividades aos funcionários;
  • Ofereça treinamentos e novas opções de aprendizado;
  • Despenda menos tempo em reuniões e mais tempo em ações;
  • Utilize equipamentos e ferramentas para aumentar a produtividade;

Lembre-se que o recurso mais importante é o recurso humano. Ter um grupo de pessoas ansiosas para melhorar suas próprias habilidades, automaticamente aumenta a produtividade da empresa.

Principais Problemas relacionados a falta de produtividade

Motivação

Não é nenhum segredo que funcionários infelizes não possuem um boa produtividade e ainda afetam negativamente os seus colegas de trabalho. Se você suspeitar que a motivação é a causa da diminuição de produtividade, é o momento de encontrar o motivo pelo qual os funcionários estão insatisfeitos. Longos períodos de trabalho, treinamento insuficiente, problemas de gestão, baixos salários, falta de reconhecimento e más condições de trabalho podem ser o motivo para falta de motivação. Envolver os funcionários na solução destes problemas pode ajudar no desenvolvimento de um plano viável para aumentar tanto a motivação quanto a produtividade.

Nível de conforto

É difícil produzir quando você está se sentindo desconfortável. Qualquer coisa que faça os funcionários sentirem-se desconfortáveis, incluindo cadeiras, mesas, estações de trabalho, temperatura ou barulho pode afetar a produtividade. Fique atento a estes problemas.

Ferramentas

Sentir-se confortável com as ferramentas, equipamentos e softwares os quais os funcionários operam no dia a dia também afetam na produtividade. Se os funcionários não entendem ou utilizam os equipamentos incorretamente, é certo que a produtividade será afetada. Não precisamos nem falar que se os equipamentos e ferramentas forem insuficientes para as necessidades da empresa, isto impactará diretamente na performance.

Gestão deficiente

A gestão deficiente pode ser um fator contribuinte para baixa produtividade, principalmente quando a liderança não cumpre promessas, deixa de dar crédito ao trabalho dos colaboradores e culpa as pessoas pelos seus erros.  Líderes muito controladores também emperram a produtividade pois tendem a exigir aprovações até para a execução de pequenas tarefas. O não envolvimento dos líderes também é um problema, ao passo que os funcionários não tem a quem recorrer quando da ocorrência de falhas. Enfim, gestores que adotam uma atitude positiva ajudam a promover uma atitude positiva nos empregados. “No trabalho, assim como na vida, distrações fazem parte do percurso. A questão é o quanto você consegue gerir isto.”

Abaixo, você pode visualizar alguns números que causam a falta de produtividade:

Algumas estatísticas:

Principais motivos de falta de produtividade:

23,4% dos empregados que não possuem produtividade apontam o despreparo como causa.

33,2% dos empregados  que não possuem produtividade apontam a falta de orientação e como causa.

14,7% dos empregados que não possuem produtividade apontam a distração causada por outros colegas como motivo.

25% é o máximo de produtividade que um funcionário atinge quando trabalha 60 horas ao invés de 40 horas semanais, ou seja, aumenta-se em 50% as horas de trabalho para atingir somente 25% a mais de produtividade.

Internet no trabalho x produtividade:

77% dos trabalhadores que possuem conta no facebook admitem acessar a rede social no horário de trabalho.

60% das compras online são feitas no horário de trabalho.

20 horas por semana é o tempo que os empregados que trabalham com computador gastam online no trabalho sendo que 5 horas é navegando em sites não relacionados.

20% do tempo que a pessoa navega na internet é gasto em redes sociais.

90 minutos por dia é o tempo que as pessoas ficam online no trabalho. Em casa estas mesmas pessoas gastam em média 45 minutos por dia.

69% dos homens perdem tempo no trabalho navegando na internet. Com as mulheres, a porcentagem é de 62%.

Cristiano Bertulucci Silveira é engenheiro eletricista pela Unesp com MBA em Gestão de Projetos pela FVG e certificado pelo PMI. Atuou em gestão de ativos e gestão de projetos em grandes empresas como CBA-Votorantim Metais, Siemens e Votorantim Cimentos. Atualmente é diretor de projetos da Citisystems – cristiano@citisystems.com.br – Skype: cristianociti

Dinheiro não é problema

CURSOS PELA INTERNET

5S A Base para a Qualidade Total – Disponível pela Internet – Ministrado em 27/09/2013

As dicas para o sucesso do 5S em sua empresa.

A Manutenção Autônoma – Disponível pela Internet – Ministrado em 11/10/2013

Como conscientizar e habilitar o operador a cuidar adequadamente do equipamento.

Ruy Martins Altenfelder Silva

“Em São Paulo existem 300 mil professores e só quem deu aula sabe como essa profissão é difícil. Você entra na sala e enfrenta uma audiência que nem sempre é amistosa. E essas 300 mil pessoas fazem isso todos os dias. A expressão “Guerreiro da Educação” vale para cada uma delas.” Essas são palavras de José Goldemberg, eleito Professor Emérito 2014 – Troféu Guerreiro da Educação – Ruy Mesquita, numa homenagem do CIEE e do jornal O Estado de S.Paulo extensiva a todos os professores do Brasil.

Hoje, os professores raramente recebem o reconhecimento merecido pela profissão que exercem, quase sempre enfrentando adversidades de toda a ordem, em especial no ensino básico. Até há algumas décadas, contavam com o apoio dos governantes, a gratidão dos pais e o respeito dos alunos.

Mas, numa perniciosa inversão de valores, passaram a ser agredidos por alunos, questionados por pais, mal remunerados e não amparados na medida necessária pelos governantes. Um dos resultados é a desprezo dos jovens pela carreira, tanto que de 2012 a 2013 houve uma queda de 22 mil concluintes dos cursos de licenciatura, segundo o Censo do Ensino Superior. Ou seja, centenas de escolas do ensino básico continuarão sem professores para disciplinas estratégicas, como matemática e português, entre outras.

Há mais fatores desestimulantes, como a precariedade ou ausência de segurança dentro e fora das escolas; despreparo gestores; transferência pelas famílias da responsabilidade pela transmissão ao aluno de valores pessoais e sociais, de noções de cidadania e mesmo de questões de saúde. Além disso, é comum pais isentarem os filhos quando estes são punidos por faltas graves, em mais um exemplo da cultura de impunidade que viceja no país. São pais que criticam os professores e não pronunciam uma palavra de recriminação, correção ou orientação contra malfeitos dos filhos, muitas vezes graves, como agressões físicas e morais ao docente, aos colegas ou ao patrimônio físico da instituição.

Além de prejudicar a qualidade de ensino, as deficiências da gestão escolar, em especial na rede pública, acabam também por prejudicar o professor que, na melhor das hipóteses, se vê privado de condições adequadas para exercer seu ofício. Primeiro ponto criticado por especialistas: a prevalência de indicações políticas para cargos de gestão, sem critérios de competência ou formação profissional.

Dois recentes editoriais do jornal O Estado de S. Paulo colocam o dedo na ferida, ao afirmar que a má qualidade do ensino não se deve – como é voz comum – à falta de verbas para a educação. Analisando os números do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), a Controladoria-Geral da União (CGU) detectou que, de 2007 a 2013, os repasses saltaram de R$ 67 bilhões para R$ 116 bilhões, a serem usados para pagamento de professores, compra de equipamentos e  atividades básicas, como transporte e merenda. Apesar da dinheirama, a maior parte dos estados beneficiados, principalmente no Norte e no Nordeste, não atingiu a patamares médios de qualidade de ensino, havendo queda no Pará e no Piauí. Além da má gestão, tais recursos também são alvo de corrupção: a CGU aponta para a existência de desvios de verbas em 73% dos  180 municípios fiscalizados.

Entre os ralos pelos quais escoa o dinheiro da educação, a CGU identificou gastos perdulários, financiamento de campanhas eleitorais, falhas administrativas, contratos irregulares, superfaturamento, fraudes em licitações, notas fiscais frias, documentos falsificados, empresas de fachada, envolvendo políticos, servidores e prestadores de serviços – sendo que as vencedoras de licitações municipais pagam uma comissão média de 20% do valor do contrato.

Como o número de alunos não cresce na mesma proporção do salto constatado nas transferências do Fundeb para estados e municípios, é razoável inferir que há algo estranho, pois as contas não fecham. Se há mais dinheiro, porque a qualidade do ensino vem subindo, na média geral, a passos de tartaruga, como confirmam os péssimos indicadores nacionais e internacionais.

Sem um órgão eficaz de fiscalização dos recursos, o ensino público continuará a ser mais uma prova de que, no serviço público, nem sempre o que falta é dinheiro para corrigir as distorções e melhorar o desempenho do mestre e do aluno. Do que a educação necessita, de verdade, para atingir o patamar de qualidade desejável, é de ética no trato da coisa pública, de competência na gestão e de olhar vigilante da sociedade (até agora quase ausente).    

Ruy Martins Altenfelder Silva é presidente do Conselho de Administração do CIEE e da Academia Paulista de Letras Jurídicas (APLJ).

Você acha que caminhada emagrece? Saiba que ela pode até engordar!

Vinícius Possebon

Será que caminhada realmente emagrece? Você já ouviu algumas pessoas falarem que qualquer atividade física ajuda a emagrecer? E se eu dissesse para você que, na verdade, a caminhada engorda? É verdade, a caminhada pode fazer você engordar, literalmente. E é isso que eu quero provar para você neste artigo.
Você já deve ter ouvido isso de amigos, familiares, ou até mesmo do seu médico. As pessoas costumam dizer que o importante é fazer qualquer atividade que seja prazerosa para você. Nesse caso, vale fazer caminhada, praticar um esporte ou se matricular na academia. É claro que, se você gosta de praticar essas atividades, é recomendado praticá-las. Porém, se o seu objetivo com a prática desses exercícios é o emagrecimento, você está no caminho errado.

Se você for ao médico pedir um analgésico para dor de cabeça, ele não vai dizer para você tomar o remédio que você mais gosta, não é verdade? A mesma coisa acontece com o exercício para emagrecer: não é qualquer um que vai te ajudar a alcançar seu objetivo. Isso foi o que eu constatei após anos de muito estudo, dedicação e experimentos.

Um dos estudos que me ajudou a entender por que a caminhada não emagrece foi feito por um norte americano chamado Hardman, em 1992. A pesquisa foi feita com 28 mulheres que faziam exercício e 16 que não faziam. O estudo comparado durou 1 ano e, nesse tempo, o primeiro grupo, de 28 mulheres, fez 175 minutos de caminhada por semana, enquanto o grupo menor ficou parado. A ingestão calórica dos grupos, claro, foi controlada durante todo o processo.

O resultado disso? Quem não fez o exercício saiu de 34,99% de gordura para 35,4%. Ou seja, um aumento de menos de 1%. O grupo que fez caminhada todos os dias, por no mínimo 20 minutos, ficou com um déficit calórico de 44.000kcal. Porém, esse grupo passou de uma média de 36, 1% de gordura para 37,1%. Ou seja, as pessoas que caminharam durante um ano inteiro aumentaram mais o seu índice de gordura do que as pessoas que ficaram sedentárias.

O que o estudo percebeu foi que o corpo cria alguns mecanismos de super compensação, isto é, quanto mais gordura é queimada durante um exercício, mais o corpo cria um mecanismo para compensar a perda. O segredo para emagrecer não está na quantidade de calorias que você gasta fazendo um exercício, mas sim no que continuará sendo gasto após a atividade. É esse o método que eu uso com meus alunos.

Isso quer dizer que, por mais que durante a caminhada você gaste mais calorias do que num exercício de alta intensidade, após realizá-la, seu metabolismo ficará mais lento nas horas de repouso. Em contrapartida, após o exercício de alta intensidade, seu metabolismo ficará acelerado por até 48h, ou seja, você passará 2 dias pagando o “débito” da energia que gastou, pois o estímulo foi muito forte.

Desta forma, afirmo que é possível emagrecer de vez, sem precisar gastar horas numa academia, em cima de uma esteira. Tenho certeza que você será uma pessoa muito mais feliz e satisfeita com suas metas físicas alcançadas. Agora, mãos à obra, vá em busca de seus objetivos e não deixe de compartilhar essa informação valiosa com seus amigos!

Vinícius Possebon é personal trainer, palestrante e criador do Sistema de Emagrecimento Queima de 48 Horas https://www.facebook.com/queimade48horas

Antes de alcançar o sucesso é preciso estudar a empresa

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Conhecer a cultura da instituição é atitude importante – mesmo antes de conquistar a vaga da emprego

Você admira uma empresa e sempre quis conquistar um cargo lá. De repente, a vaga aparece. Como você age?

Segundo Madalena Feliciano, diretora de projetos da Outliers Careers, uma das principais atitudes que o novo empregado deve fazer é conhecer bem a empresa – mesmo antes de assumir o cargo. Mas, como conhecer a cultura da empresa sem nunca ter trabalhado lá? “Quando o profissional passa por um processo seletivo antes de conquistar a vaga de emprego, pode aproveitar esse momento para descobrir várias informações da empresa: preste atenção nas perguntas feitas pelo entrevistador, pelas atividades que deverão ser realizadas, enfim, em toda e qualquer informação dada por ele. A atenção nesse momento pode garantir um bom resultado no futuro”, sugere Madalena.

Agora, quando não há o processo seletivo, o profissional deve pesquisar no próprio mercado as informações disponíveis sobre a empresa. “Converse com pessoas da área de recursos humanos, pessoas que já trabalharam na organização – ou que ainda trabalham, – entenda quais são as características que a empresa valoriza, etc”, comenta a especialista. Porém, independente das informações adquiridas, tenha em mente que o que é bom para uma pessoa, pode ser ruim para outra. “Portanto, não generalize em ‘bom’ ou ‘mau’, e sim tente captar as características do lugar”, diz Madalena.

Além disso, a internet hoje é uma grande aliada nesse processo de conhecimento. Itens como “missão, visão e valores”, por exemplo, são importantes na hora de conhecer bem uma empresa e sua cultura – e, muitas vezes, esses elementos podem ser encontrados facilmente por meio do site até mesmo na página de rede social da empresa. “Vasculhe mesmo. Já que você possui a internet, use-a a seu favor. Profissionais que mostram conhecimento anterior e interesse sobre a empresa ganham pontos positivos com os chefes” lembra a coach.

Ao vasculhar e entender melhor a empresa, você conseguirá identificar também seus pontos fracos e terá bons critérios para definir se aquele é mesmo o emprego que você queria quando se candidatou. “Você torna a empresa mais ‘palpável’ e passa a entender de forma concreta como o processo funciona ali dentro. As características culturais impostas pela instituição combinam com as suas? Você admira as qualidades da empresa, assim como seus serviços e produtos? Se a resposta para essas perguntas for ‘sim’, você já está no caminho certo”, conclui Madalena.

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Argamassas estabilizadas e as normas técnicas

PALESTRA GRATUITA SOBRE NORMALIZAÇÃO TÉCNICA

ilegalEntre em contato comigo (hayrton@uol.com.br ou 11 99105-5304) para agendar uma palestra TOTALMENTE GRATUITA sobre normalização técnica. Podemos levar esse evento às empresas, associações, faculdades, universidades, etc. em qualquer lugar do Brasil. Precisamos apenas de pessoas interessadas em conhecer mais sobre a importância das normas técnicas para a competitividade brasileira e de um auditório com um projetor ou data show. Quando se descumpre uma norma técnica, assume-se, de imediato, um risco, o que significa dizer que o risco foi assumido ou seja se está consciente do resultado lesivo. A consciência do resultado lesivo implica em uma conduta criminosa, passível de punição pelo Código Penal.

O mercado da construção civil está sempre buscando aprimorar os materiais utilizados através de realização de pesquisas, procurando ganhar em qualidade e diminuição dos custos. Nesse ramo é bastante comum a falta de cuidados no armazenamento, manuseio dos materiais e erros de execução, decorrentes de negligência ou até mesmo por desconhecimento técnico. No caso das argamassas não sendo diferente, deve-se ter cuidados em alguns pontos como: dosagem dos materiais constituintes, demora na aplicação quando já dado início da pega ou ainda, dosagem inadequada do inibidor para o tempo de aplicação. Tais fatores influenciam diretamente as características do produto final.

Nas edificações, os revestimentos argamassados constituem as vedações, que têm a função de proteger contra agentes externos. Esses revestimentos estão diretamente relacionados à vida útil da edificação e prevenção de problemas patológicos. Suas aplicações se resumem em assentamento, chapisco, reboco, enchimento de tubulações, etc.

Visando ganhar em produtividade e diminuição dos desperdícios, foram desenvolvidas as argamassas estabilizadas, que são derivadas das industrializadas. São produzidas da mesma forma, porém as estabilizadas necessariamente são compostas por aditivos, que geralmente melhoram a trabalhabilidade, sem prejudicar suas propriedades no estado endurecido e passam por um rígido controle de qualidade.

A utilização de aditivos inibidores de hidratação em argamassas de revestimento promove um aumento na plasticidade da argamassa por um maior período de tempo, pois atuam sobre o tempo de pega e o calor de hidratação do cimento. Porém, os especislistas alertam que o aditivo reduz significamente a resistência da argamassa, além de estar mais suscetível a retrações, precisando assim de maiores cuidados com a cura. Esses aditivos interferem nas reações de hidratação do cimento, onde os produtos de hidratação se cristalizam e os fenômenos de enrijecimento, pega e endurecimento estão ligados aos diferentes estágios do processo progressivo de cristalização.

Além disso, a construção civil é um setor constantemente beneficiado com investimentos tecnológicos, sejam em ferramentas ou produtos químicos, que contribuem para melhorar a qualidade e a velocidade das obras. Entre as diversas tecnologias, destaca-se a argamassa estabilizada,  que vem sendo cada vez mais utilizada, devido ao seu formato industrializado, que proporciona facilidade e diversidade de aplicação.

Em comparação com a argamassa comum, que precisa ser preparada por completo durante a obra, a estabilizada possui a vantagem de ser adquirida praticamente pronta. O produto estabilizado é preparado quimicamente com cimento, areia, aditivos e água. Antes da aplicação, o único processo é o controle do tempo, quando se devem analisar questões como densidade, consistência, aderência e resistência, que garantem um dos principais benefícios deste tipo de argamassa, que é a agilidade nos trabalhos da construção.

Entre os importantes produtos que compõem os novos tipos de argamassa estabilizada e que as tornam diferenciadas da argamassa comum, estão os aditivos, que contribuem para todo o processo de aplicação e secagem na obra. Segundo o diretor da Camargo Química, empresa que atua no mercado de aditivos e outros produtos químicos para a construção civil, são estes elementos que proporcionam o bom desempenho da argamassa. “Os aditivos hoje são fundamentais para as mais variadas tecnologias de obras, como a argamassa estabilizada. Por isso que é um dos produtos que possuem mais representatividade de vendas na empresa”, explica.

Para Pires, o uso da argamassa industrializada na construção civil, com todos seus efeitos junto de aditivos, traz inúmeros benefícios para a indústria. Além da economia de tempo, ele destaca a otimização de espaço, já que a argamassa feita em obra exige logística para cada componente que se mistura para formar o produto. O pouco material para estocar em obra, no caso do uso da argamassa estabilizada, também garante boa organização e limpeza. Comparando o produto comum ao pronto, ainda destacam-se a facilidade de carga e descarga, a redução de equipamentos, o maior rendimento de trabalho e o bom desempenho de permeabilidade e homogeneidade.

A argamassa estabilizada chegou ao mercado na década de 50 e desde então vem sendo aprimorada. Ela deve ser escolhida e aplicada conforme cada projeto e obra. Cronograma, condições ambientais e características construtivas são fatores que precisam ser analisados para o uso da melhor argamassa. Também é importante analisar as especificações do produto estabilizado, como prazo de armazenamento e prazo de validade, para verificar se tudo se adéqua à obra.

Entre as principais opções da construção que podem ser utilizadas as argamassas estabilizadas estão: rebocos de áreas externas e internas; assentamento de alvenaria e cerâmica; contrapisos; preenchimento de juntas; enchimento de tubos; e revestimentos de paredes e tetos. Quanto às normas técnicas para argamassas, os leitores podem fazer uma consulta e fazer uma pré-visualização gratuita em parte dos textos: basta acessar o link http://www.normas.com.br/?p=29&q=argamassa&lang=pt-BR&email=, clicar nas normas escolhidas para comprar ou na pré-visualização gratuita.

Aves da Serra do Mar

E-bookEstar dentro da Serra do Mar e se aproximar das aves que a habitam, ouvir o som e admirar a peculiaridade de cada uma delas, agora já é possível até mesmo sem sair de casa. A Ecovias, em parceria com o Instituto de Biodiversidade, lança o e-book Aves da Serra do Mar, disponível para download. São informações, vídeos e imagens de 40 aves nativas da Mata Atlântica, que foram monitoradas ao longo de seis meses por um grupo de biólogos, para levar aos usuários do Sistema Anchieta-Imigrantes a beleza da natureza que os rodeiam durante as viagens pelas rodovias.

O objetivo de produzir o e-book é mostrar a biodiversidade existente na Serra do Mar e a importância da preservação ambiental aos usuários do Sistema Anchieta-Imigrantes”, explica o coordenador de sustentabilidade, Valdir Ribeiro. No Menu principal, o usuário tem a opção de visualizar as páginas corridas ou ir direto na busca pela ave que mais o interessa com o nome popular ou científico. Na página de cada animal, é possível ter acesso às informações, vídeo, foto, som emitido por cada um e também saber se está ameaçado ou não de extinção. O Ramphodon naevius, por exemplo, mais conhecido como Beija-Flor, tem apenas 15 centímetros e, de acordo com o e-book, é briguento e defende assiduamente o território dele. O download pode ser feito, de forma gratuita, em uma livraria on-line para os sistemas IOS e Android.

Apple Store:

https://itunes.apple.com/us/app/ecovias/id921041413?ls=1&mt=8

Google Play:

https://play.google.com/store/apps/details?id=com.pressmatrix.ecovias

A versão desktop, onde o leitor não faz o download, mas tem acesso online ao conteúdo:

https://bc.pressmatrix.com/en/profiles/f223b81913fa/editions

Clientes, manobristas e restaurantes: uma relação de amor e ódio

Ao chegar a um restaurante para um momento de lazer em família, a primeira pergunta é: “em que local estacionar?”. Para garantir a comodidade dos clientes, muitos estabelecimentos oferecem o serviço de manobrista. A ideia é boa, mas todo cuidado é pouco

Ao sair para jantar ou se divertir com os amigos, muitas pessoas já se depararam com os manobristas – oferecidos pelos estabelecimentos – para direcionar os carros nas vagas livres. O que a maioria não sabe, é que esses consumidores também têm direitos e podem usá-los nos casos de danos nos veículos. “Existe uma desinformação muito grande neste sentido, ou seja, as pessoas não sabem o que fazer quando o automóvel volta com arranhões ou objetos furtados”, diz Cristiano Diehl Xavier, sócio do Xavier Advogados.

Aos donos dos bares e restaurantes, o especialista aconselha uma seleção criteriosa de seus motoristas, bem como a fiscalização do serviço. As reclamações são as mais diversas, desde multas com excesso de velocidade – quando o veículo deveria estar parado, até estacionamento em locais proibidos. “O problema é que o cliente só fica sabendo quando a notificação chega”, acrescenta. Xavier explica que a responsabilidade é do estabelecimento. “A briga que gera em torno disso é imensa, pois quem oferece o serviço não quer pagar, alegando que o consumidor assumiu o risco ao entregar a chave ao manobrista”, conta. Porém, ele reitera: “O cliente deve cobrar o dinheiro gasto com a infração, seja ela qual for. Assim também ocorre com os danos nos carros”, completa.

A orientação do especialista é que o cliente verifique se o estacionamento realmente existe ou se o manobrista deixará o veículo na rua. “Se não houver um local seguro, vale a pena dar mais algumas voltas e encontrar um estacionamento pago”, indica.

Nos casos em que o automóvel estiver em local coberto e com segurança, os riscos são bem menores. O consumidor pode solicitar as chaves ao estabelecimento e conferir se as portas estão trancadas e o alarme devidamente ligado. “São formas de prevenção, mesmo que o dono do carro saiba de seus direitos, pois evita o transtorno decorrente de um incidente. Entramos na boa e velha frase: é sempre melhor prevenir do que remediar”, conclui.

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Pneus inservíveis

CURSO PELA INTERNET

Apresentando os novos requisitos e as alterações para a ISO 9001:2015 – Disponível pela Internet – Ministrado em 13/10/2009

Tem sido verificado em todo o mundo, nos últimos anos, um significativo aumento no interesse pelo desenvolvimento de Sistemas de Gestão “integrados”

imageO Ibama apresentou relatório sobre prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis. Os dados revelam que a meta de destinação nacional calculada para o ano de 2012 atingiu aproximadamente 95% da destinação adequada prevista para fabricantes nacionais e importadores de pneus.

Foram consolidadas as informações de 17 empresas fabricantes e 604 importadoras declarantes do Cadastro Técnico Federal (CTF). A meta foi fixada em 479.429,60 toneladas e o saldo de destinação atingiu 459.030,18 toneladas.

Em 2009, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) instituiu a Resolução nº. 416, que determina aos fabricantes e importadores de pneus novos, com peso unitário superior a dois quilos, a coletarem e destinarem adequadamente os pneus inservíveis existentes no território nacional. Além disso, a resolução estabelece que sejam criados pontos de coleta desses pneus em todos os municípios com população superior a cem mil habitantes. Para cada pneus novo comercializado, fabricantes e importadores deverão dar destinação adequada a um pneu inservível.

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A coleta e destinação dos pneumáticos inservíveis atende aos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, publicada pela Lei 12.305, de 06 de agosto de 2010. A Lei obriga os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de pneus a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.

As tecnologias de destinação praticadas pelas empresas que declararam no Relatório de 2012 foram: utilização dos pneus em fornos de clínquer como substituto parcial de combustíveis e como fonte de elementos metálicos; laminação, que é o processo de fabricação de artefatos de borracha; a reciclagem por meio de fabricação de borracha moída, em diferentes granulagens, com separação e aproveitamento do aço; a pirólise, em que ocorre um processo de decomposição térmica da borracha, com geração de óleos, aço e negro de fumo e o coprocessamento do pneu com xisto betuminoso, uma tecnologia desenvolvida pela Petrobras, usada como substituto parcial de combustível para obtenção de óleo de xisto.

No Ibama, há um esforço para dar efetividade à atribuição foi instituída a Instrução Normativa nº. 01, de março de 2010, determinando que fabricantes, importadores de pneus novos e empresas destinadoras de pneus inservíveis preencham o Relatório de Pneumáticos inserido no Cadastro Técnico Federal (CTF). Portanto, essas empresas são responsáveis e responderão pelas informações prestadas. Nos anos de 2012 e 2013, o Ibama vem intensificando as ações de fiscalização, devido ao déficit apresentado pelos importadores de pneus no cumprimento da meta de destinação e para verificar as condições das empresas destinadoras de pneus inservíveis, apurando as informações prestadas no CTF.

A área ambiental do governo considera positivo o percentual de 95% alcançado na destinação de pneus inservíveis: “O incremento nas ações normatizadoras e fiscalizatórias contribuíram para o resultado de quase 100% da meta prevista”, declara o diretor de qualidade ambiental do Ibama, Fernando Marques. O relatório completo está no link: Relatório Pneumáticos – 2013

Em conclusão, o documento afirma que a coleta e destinação dos pneumáticos inservíveis atende aos objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, publicada pela Lei 12.305, de 06 de agosto de 2010. A Lei obriga os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de pneus a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.

O controle realizado pelo Ibama da Resolução Conama nº 416/2009 tem viabilizado a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Em 2012, por conta do déficit apresentado pelos importadores de pneus no cumprimento da meta de destinação estabelecida em 2011, o Ibama intensificou as ações de fiscalização. Verificaram-se as condições das empresas destinadoras, apurando as informações prestadas ao sistema declaratório.

Como resultado, foi observado um aumento no cumprimento das metas por parte dos importadores, que subiu de 66% em 2011, para 79,58% em 2012. Com este relatório, buscou-se apresentar os dados mais atualizados relacionados ao gerenciamento da cadeia de logística reversa dos pneumáticos inservíveis. Acredita-se que estas informações poderão ser utilizadas na gestão integrada e no gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos, servindo inclusive como modelo para outros produtos sujeitos à logística reversa.

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Foco na solução e não na distração

GÊNIUS RESPOSTAS DIRETAS

O Target Gênius Respostas Diretas é o mais avançado e inovador sistema de perguntas e respostas sobre requisitos de normas técnicas. Para conhecê-lo, você pode acessar, sem custo, 5 respostas à sua escolha. Você pode realizar pesquisas selecionando o produto “Gênius Respostas Diretas” e informando a(s) palavra(s) desejada(s). Clique no link https://www.target.com.br/produtossolucoes/consultoria/consultoria.aspx

Especialista dá dicas sobre como lidar com as crises

Todas as pessoas passam por momentos bons e ruins durante a vida – e todos são obrigados a lidar com as possíveis crises que existem no meio do caminho, seja lá qual for o motivo. E enfrentar uma crise muitas vezes não é fácil. “Na verdade, enfrentar uma crise nunca é fácil. Não é fácil para mim, para você, nem para ninguém. Porém, ao se encontrar nesse problema é preciso sempre pensar que crises são curtas, que elas não duram eternamente – como pode parecer para pessoas que a estão enfrentando”, ressalta o psicólogo e coach João Alexandre Borba.

Ao entender que a crise é passageira, é restabelecido o equilíbrio e o ser humano sente um alívio, senão, a cabeça de qualquer um viraria um caos. “Isso acontece porque a crise gera uma vontade de resolver as coisas na hora. A crise é imediatista, normalmente causada por um evento estressante ou traumático”, explica Borba.

As crises estressantes podem ser causadas por aquela preocupação por antecipação. “A pessoa desconfia que esteja sendo traída. Ela se estressa, vai atrás de provas para comprovar isso, só pensa nisso, etc. Ou seja: ela está em crise – e o pior, o seu companheiro não sabe de nada. No fim, a pessoa descobre que era tudo coisa da cabeça dela e ela se estressou a toa”, exemplifica o psicólogo.

Já a crise traumática acontece quando, por exemplo, uma pessoa tem o carro roubado e fica nervosa, pois esse é o seu instrumento de trabalho, e ela quer resolver tudo na hora, mesmo isso não sendo possível.  Outro exemplo seria o de um relacionamento que terminou de um jeito negativo, como uma traição ou uma grande mágoa.

A crise, seja ela qual for, deixa a pessoa acelerada, com a adrenalina forte, e causa duas possíveis sensações: a de luta ou a de fuga, isso muda de pessoa para a pessoa. “O mecanismo de defesa de alguns é enfrentar o problema, bater de frente. Outros fogem sem perceber”, comenta.

Borba ressalta um erro comum cometido por aquelas pessoas que estão em crise: a distração. “Essa não é a hora de se distrair. A distração deve vir sim, mas apenas no pós crise. Durante a crise o ideal é usar toda a sua força para superá-la – e não gastá-la com distrações. Além disso, é muito comum fazer ‘besteiras’ nesse momento quando a pessoa vai se distrair. Por isso, recomponha-se, pare de andar em círculos e utilize todas as suas forças para resolver seu problema. Deixe a distração para depois. Entenda que aqui a distração significa toda ideia ou ação que possa levar a pessoa a lugar nenhum, mantendo ela estagnada”, ressalta.

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