A determinação da velocidade máxima de cadeiras de rodas motorizadas

A velocidade máxima pode ser um fator importante na escolha da cadeira de rodas mais adequada para pessoas específicas. A velocidade máxima pode influenciar se um dispositivo de mobilidade eletricamente alimentado pode ser usado em calçadas, ruas, ou ambos, dependendo da legislação local.

A NBR ISO 7176-6 de 11/2019 – Cadeira de rodas – Parte 6: Determinação da velocidade máxima de cadeiras de rodas motorizadas especifica os métodos de ensaios para a determinação da velocidade máxima de cadeiras de rodas motorizadas, incluindo scooters destinadas ao transporte de uma pessoa, com velocidade nominal máxima não superior a 15 km/h (4,167 m/s), em uma superfície nivelada.

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Como fazer a determinação da velocidade máxima em uma superfície horizontal?

Onde deve ser feita a divulgação dos resultados da velocidade máxima?

A velocidade máxima pode ser um fator importante na escolha da cadeira de rodas mais adequada para pessoas específicas. A velocidade máxima pode influenciar se um dispositivo de mobilidade eletricamente alimentado pode ser usado em calçadas, ruas, ou ambos, dependendo da legislação local. A principal preocupação de algumas pessoas pode ser de andar o mais rápido possível, ao passo que outras pessoas podem ficar apreensivas com velocidades mais altas.

Além disso, outros ensaios da série ISO 7176 podem requerer a determinação da velocidade máxima, a fim de realizar seus procedimentos. Estes ensaios especificam um método consistente para determinação dos valores máximos de velocidade, para fornecer resultados comparáveis.

Como aparelhagem, a instrumentação que pode ser necessário adicionar ao boneco de ensaio; neste caso a massa da instrumentação não pode ultrapassar 5% da massa do total do boneco. Um plano de ensaio horizontal, composto por uma superfície rígida, plana, horizontal, de tamanho suficiente para realizar os ensaios e com um coeficiente de atrito que atenda aos requisitos da NBR ISO 7176-13. O piso típico de um grande prédio usado para a fabricação ou lazer interno, feito, por exemplo, de concreto, asfalto ou madeira, é aceitável.

Dispositivo de medição de velocidade para medir e registrar a velocidade de até 5 m/s, com exatidão de ± 0,1 m/s e taxa de amostragem de pelo menos 60 Hz. Um boneco de ensaio, conforme especificado na NBR ISO 7176-11, ou um piloto de teste de acordo com a NBR ISO 7176-22. Não convém que a massa adicionada à cadeira de rodas, para efeitos de controle ou de instrumentação, afete significativamente a distribuição de massa global da cadeira de rodas.

A massa global da cadeira de rodas com carga deve ser ajustada para compensar qualquer massa adicionada. Pesos suplementares devem ser adicionados ao piloto de teste para dar a distribuição de massa equivalente ao boneco aplicável. Preparar a cadeira de rodas de ensaio antes de iniciar a sequência de ensaios da seguinte forma: preparar a cadeira de rodas, conforme especificado na NBR ISO 7176-22; ajustar para o valor máximo de velocidade qualquer controle que seja acessível ao usuário sem ferramentas especiais e que influenciem a velocidade máxima. Estes controles incluem controles programáveis, superfícies de toque, interfaces de computador, etc.

Caso um boneco de ensaio seja utilizado, um controle remoto pode ser empregado para operar os controles da cadeira de rodas. Isto pode ser feito por um sistema de telemetria, por um operador correndo ao lado ou por outro meio similar. Igualmente, pode-se destacar que muitas pessoas com deficiência física optam por utilizar cadeira de rodas motorizadas devido ao grau de comprometimento da mobilidade. Esse equipamento é ideal para o alcance da maior independência, já que possui motor e faz a cadeira de rodas se locomover sem que o usuário necessite de ajuda ou gaste sua força e energia para empurrar o equipamento.

A motorização de uma cadeira de rodas motorizada, normalmente, integra três elementos: motor, freio e transmissão. Inúmeras são as funções e aspectos ligados a esse componente e, por isso, é importante que o usuário esteja por dentro de como a motorização funciona para poder verificar o seu bom desempenho. O controle de direção de uma cadeira de rodas motorizada é, na maioria das vezes, feito por variação de velocidade entre as rodas, assim como acontece em uma cadeira de rodas manual.

Por esse motivo, as cadeiras de rodas motorizadas sempre possuem dois motores, um para cada roda. O controlador eletrônico comanda independentemente esses dois motores. Para se movimentar em linha reta, por exemplo, ambos motores se movimentam no mesmo sentido de rotação e mesma velocidade.

Caso o usuário queira que a cadeira dobre, a sua velocidade será reduzida e os motores passarão a girar em mesma direção e sentido, porém, com velocidades diferentes. É possível girar 360º sobre o próprio eixo, sem que ocorra descolamento, por exemplo, girando os motores na mesma velocidade, porém em sentidos opostos.

A transformação de energia elétrica em mecânica, através de dois motores de corrente contínua, é o princípio de funcionamento da cadeira de rodas motorizada. Para que a motorização tenha o correto desempenho, é preciso que o motor tenha uma potência ideal para que execute o bom trabalho de locomoção.

A potência é uma importante característica do motor. É ela que vai determinar a capacidade de carga, velocidade máxima, capacidade de vencer obstáculos, como subidas, e o consumo de energia.

É preciso ressaltar, contudo, que o motor nunca fará o trabalho sozinho. Por exemplo, se o usuário ultrapassar obstáculos, deve ser observado, além da potência do motor, as características físicas da cadeira de rodas. Cadeiras com pouca distância livre do solo, por mais que tenham motores potentes, não conseguirão transpor obstáculos muito altos, pois poderão bater no piso com mais facilidade.

A potência é um elemento muito valorizado pelos usuários de cadeira de rodas motorizada, principalmente porque relaciona com a velocidade máxima do veículo. E andar rápido, é uma questão recorrente entre a maioria dos usuários. Porém, nem sempre maior potência significa maior velocidade, pois outros elementos, como relação da transmissão, peso na cadeira e eficiência dos motores são influentes.

Em média, uma pessoa caminhando rápido atinge 6,5 km/h. Mesmo com motores menos potentes, uma cadeira de rodas motorizada chega nessa velocidade facilmente. Mas se o usuário desta cadeira de rodas quer que proporcione uma velocidade ainda maior, é aí que a potência do equipamento deve ser observada com mais atenção.

Dessa forma, motores com grandes potências costumam gastar mais energia e isso acaba impactando na autonomia geral da cadeira de rodas. Para compensar essa escolha deve-se instalar baterias com capacidades maiores. Contudo, causará maior peso no equipamento. Muitas vezes, o aumento da potência e, consequentemente, da capacidade das baterias, pode resultar em um sistema menos eficiente.

Por conta do peso das baterias, a cadeira de rodas ficará ainda mais pesada para se locomover e isso fará com que gaste mais energia. As cadeiras de rodas com motores de potência mais baixa, normalmente, são mais eficientes que as que usam motores de potência mais alta devido a esse aspecto.

Isso não é uma regra e nem sempre tem impacto significativo no desempenho. É preciso ter em mente que essas condições devem ser levadas em conta no momento da escolha do produto. É preciso que o usuário entenda que há um limite, e que dependendo do aumento da potência, pode não resultar no bom desempenho da cadeira de rodas motorizada.

Para que a cadeira de rodas motorizada se locomova, é preciso transferir o movimento do motor para as rodas. Esse processo acontece através da transmissão da motorização. Alguns sistemas trabalham com os eixos dos motores que rodam em uma rotação bastante elevada. Essa rotação precisa ser reduzida para que o sistema ganhe torque e diminua a velocidade acertando para a velocidade máxima que se deseja na cadeira de rodas. A motorização pode ser constituída por dois tipos de transmissão, por caixas de engrenagens ou por um conjunto de polias e correias.

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BS EN ISO 20789: os umidificadores passivos

Essa norma europeia, editada pelo BSI em 2019, especifica os requisitos para o chamado equipamento de umidificação de passagem de bolhas a frio ou de passagem a frio, a seguir denominado umidificador passivo. A Figura 1 – Umidificador passivo para passagem a frio e a Figura 2 – Umidificador passivo com bolhas de ar frio ilustram esses umidificadores passivos.

A BS EN ISO 20789:2019 – Anaesthetic and respiratory equipment – Passive humidifiers especifica os requisitos para o chamado equipamento de umidificação de passagem de bolhas a frio ou de passagem a frio, a seguir denominado umidificador passivo. A Figura 1 – Umidificador passivo para passagem a frio e a Figura 2 – Umidificador passivo com bolhas de ar frio (disponíveis na norma) ilustram esses umidificadores passivos. As câmaras de umidificação passivas do umidificador estão em temperatura ambiente, de forma que elas produzem uma saída de umidificação menor do que os umidificadores ativos.

Este documento especifica os requisitos para os chamados umidificadores passivos do trato respiratório com passagem de bolhas de ar ou passagem fria, destinados ao uso em pacientes em atendimento domiciliar e em unidades de saúde. Os umidificadores passivos são usados para aumentar o teor de água dos gases entregues aos pacientes. Os gases disponíveis para uso médico não contêm umidade suficiente e podem danificar ou irritar o trato respiratório ou secar as secreções de pacientes cujas vias aéreas superiores estão com problemas.

A umidade inadequada na porta de conexão do paciente pode causar secagem das vias aéreas superiores ou dessecação de secreções traqueobrônquicas no tubo traqueal ou de traqueostomia, o que pode causar estreitamento ou até obstrução das vias aéreas. Os umidificadores passivos dependem da umidade ser transferida de um reservatório de líquido para o gás em temperatura ambiente, sem aquecimento da câmara de umidificação ou dos tubos de respiração, para aumentar o teor de água dos gases entregues aos pacientes.

Portanto, esses umidificadores passivos do trato respiratório têm uma saída em mg/l menor que os umidificadores ativos. Deve-se consultar a ISO 80601-2-74 para obter a segurança básica e o desempenho essencial de umidificadores ativos.

Como o uso seguro de um umidificador passivo depende da interação do umidificador passivo com seus acessórios, este documento define os requisitos de desempenho total do sistema até a porta de conexão do paciente. Esses requisitos são aplicáveis aos acessórios como os tubos de respiração. Este documento também constitui uma importante revisão técnica de uma parte da ISO 8185: 2007, que substitui em combinação com a ISO 80601-2-74.

As alterações mais significativas em relação à ISO 8185: 2007 para os umidificadores passivos são as descritas a seguir. Houve a ampliação do escopo para incluir o umidificador passivo e seus acessórios, onde as características desses acessórios podem afetar a segurança básica ou o desempenho essencial do umidificador passivo e, portanto, não apenas o umidificador passivo. Foi feita a modificação do procedimento de ensaio de umidificação e a divulgação do desempenho da umidificação.

Ocorreram as seguintes adições: requisitos de resistência mecânica (via IEC 60601-1-11); novos símbolos; requisitos para um umidificador passivo como componente de um sistema; requisitos para procedimentos de limpeza e desinfecção; requisitos de biocompatibilidade; requisitos para prevenção de incêndio; e requisitos de usabilidade. Os umidificadores passivos são comumente usados com misturas de ar e oxigênio-ar e um umidificador passivo deve poder operar com esses gases.

Deve-se tomar cuidado se o uso de outras misturas gasosas, como misturas de hélio/oxigênio, pois suas propriedades físicas forem diferentes das do ar e do oxigênio. Neste documento, os seguintes tipos de impressão são usados: requisitos e definições: tipo romano; especificações do ensaio: tipo itálico; material informativo que aparece fora das tabelas, como notas, exemplos e referências: em letras menores. O texto normativo das tabelas também está em um tipo menor; os termos definidos na Cláusula 3 deste documento ou conforme indicado: pequenas capitais .

Prefácio

Introdução

1 Escopo

2 Referências normativas

3 Termos e definições

4 Requisitos gerais para teste

4.1 Nível da água

4.2 Condições passivas de teste do umidificador

4.3 Especificações de vazão e vazamento de gás

4.4 Erros passivos de teste do umidificador

5 Requisitos gerais

5.1 Segurança mecânica básica para todos os umidificadores passivos

5.2 Requisito de compatibilidade

5.3 Requisitos gerais de resistência mecânica

6 Identificação, marcação e documentação anexa

6.1 Legibilidade e durabilidade das

6.2 Marcações na parte externa do umidificador passivo ou de suas partes

6.3 Unidades de medida

6.4 Instruções de uso

6.5 Descrição técnica

7 * saída de umidificação

8 Requisitos de sistema

9 Condições específicas de falha única

10 Limpeza e desinfecção

10.1 Geral

10.2 Ambiente de atendimento domiciliar

11 Conectores e portas do sistema de respiração

11.1 Geral

11.2 Conector de saída

11.3 Componentes sensíveis à direção do fluxo

11.4 Porta acessória

11.5 Porta de monitoramento

11.6 Porta de entrada de oxigênio

11.7 Porta de entrada de ar

11.8 Porta de enchimento

12 Requisitos para o sistema respiratório e acessórios

12.1 Geral

12.2 Documentação de acompanhamento

12.3 Tubos de respiração

12.4 Nível do recipiente de líquido

12.5 Tampa de enchimento

13 Compatibilidade com substâncias

14 Biocompatibilidade

15 Requisitos para prevenção de incêndio

16 Usabilidade

Anexo A Justificativa e orientação

A.1 Guia geral

A.2 Justificativa para cláusulas e subcláusulas específicas

Anexo B Símbolos na marcação

Anexo C Determinação da saída de umidificação

C.1 Geral

C.2 Princípio

C.3 Condições de teste

C.4 Aparelho

C.5 Procedimento

Anexo D Referência aos princípios essenciais

Anexo E Terminologia – Índice alfabético de termos definidos

Bibliografia

A identificação de produtos medicinais

Podem ser desenvolvidas terminologias controladas harmonizadas de acordo com um processo acordado de manutenção, permitindo que os usuários consultem as terminologias e localizem os termos apropriados para os conceitos que eles desejam descrever. Também serão criadas disposições que permitam o mapeamento das terminologias regionais existentes para as terminologias controladas harmonizadas, a fim de facilitar a identificação dos termos apropriados.

A ABNT ISO/TS 20440 de 11/2019 – Informática em saúde – Identificação de Produtos Medicinais – Orientações para a implementação dos elementos e estruturas de dados da ISO 11239 para a identificação unívoca e o intercâmbio de informação regulatória apresentação, vias de administração e embalagens descreve os elementos e as estruturas de dados para a identificação unívoca e o intercâmbio de informação regulatória sobre formas farmacêuticas, unidades de apresentação, vias de administração e embalagens descreve elementos e estruturas de dados para a identificação unívoca e o intercâmbio de informação regulatória sobre formas farmacêuticas, unidades de apresentação, vias de administração e embalagens. Baseando-se nos princípios delineados nesta Especificação Técnica, serão desenvolvidas terminologias controladas harmonizadas de acordo com um processo acordado de manutenção, permitindo que os usuários consultem as terminologias e localizem os termos apropriados para os conceitos que eles desejam descrever. Também serão criadas disposições que permitam o mapeamento das terminologias regionais existentes para as terminologias controladas harmonizadas, a fim de facilitar a identificação dos termos apropriados.

Os códigos fornecidos para os termos podem então ser usados nos campos relevantes nos PhPID, PCID e MPID para identificar estes conceitos. Esta Especificação Técnica se destina a ser usada por: qualquer organização que possa ser responsável por desenvolver e manter estes vocabulários controlados; quaisquer autoridades regionais ou fornecedores de software que desejem usar os vocabulários controlados em seus próprios sistemas e precisem entender como eles são criados; proprietários de bases de dados que desejem mapear seus próprios termos a uma lista centralizada de vocabulário controlados; outros usuários que desejem entender a hierarquia dos vocabulários controlados para ajudar a identificar o termo mais apropriado para descrever um conceito específico.

A terminologia a ser empregada no contexto desta Especificação Técnica e definida na ISO 11239 está em desenvolvimento. Todos os códigos, termos e definições usados como exemplos nesta Especificação Técnica são fornecidos somente com propósitos ilustrativos e não se destinam a representar a terminologia final.

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Qual seria o esquema da forma farmacêutica com notação de entidade relacionamento de pé de galinha?

Qual é a forma farmacêutica básica?

Qual é o exemplo de forma farmacêutica: comprimido de liberação prolongada?

Quais são os pares de código-termo características de liberação?

As terminologias descritas na EN/ISO 11239:2012 (a partir daqui referenciadas como ISO 11239) e nesta Especificação Técnica são essenciais para a implementação das normas IDMP como um todo. Tradicionalmente, cada região utiliza seus próprios conjuntos de terminologias para descrever conceitos cobertos na ISO 11239 dentro de suas regiões; estas terminologias não estão harmonizadas com as de outras regiões.

Assim, as terminologias controladas harmonizadas precisam ser fornecidas para garantir que todas as regiões possam fazer referência a um determinado conceito, na mesma forma. O propósito desta Especificação Técnica é descrever como estes vocabulários controlados são construídos e ilustrar seu uso para a implementação da ISO 11239.

Para uma visão geral do par de código-termo, esta é a classe fundamental para cada termo, e é usada para descrever e definir um termo em um idioma específico e para uma determinada região. Contém os atributos principais para cada conceito, incluindo o identificador, a representação textual do termo (ou seja, o próprio termo controlado), a definição, um domínio opcional para indicar se um termo está restrito ao uso veterinário, um comentário textual opcional e os códigos de idioma e região.

Cada termo ou subtermo controlado possui um único par de código-termo para cada combinação idioma/região. Esta combinação de idioma e região permite que as variantes regionais de um determinado idioma sejam fornecidas; por exemplo, é possível mostrar a diferença quando a ortografia de um termo ou definição difere entre o inglês britânico e o americano.

Quando os termos e definições já existirem para determinado idioma e para determinada região, e o mesmo idioma for usado em uma segunda região, trata-se de uma questão de implementação regional decidir se os termos e definições precisam ser fornecidos para a segunda região, ou se os da primeira região devem ser usados. Quando for necessário um novo conceito, deve-se criar um novo conceito codificado e ao menos um par de código-termo é necessário para conter os dados que descrevem este conceito.

A combinação idioma/região escolhida para representar o “valor” sempre deve ser criada primeiro para representar o conceito, mesmo quando a solicitação se origina de uma combinação diferente de idioma/região. A organização mantenedora deve fornecer instruções sobre como solicitar um novo termo ou a revisão de um termo existente.

Para uma visão geral de conceito codificado, esta é a classe usada para representar o próprio conceito e consiste em uma coleção de todos os pares de código-termo que definem o mesmo conceito para cada combinação idioma/região. Os pares código-termo para determinado conceito podem ser considerados diferentes traduções deste; os grupos de conceito codificado mantêm estas traduções sob um código único.

Para representar o conceito codificado, um dos pares de código-termo é selecionado como o valor, enquanto os demais pares código-termo são uma tradução. O uso de um conceito codificado em outro sistema permite a identificação de um conceito sem especificar um idioma ou região particular. O par de código-termo selecionado como o valor pode ser usado por default para representar o conceito codificado quando um termo textual é requisitado.

O par de código-termo default nesta Especificação Técnica é inglês/Reino Unido. Quando uma combinação idioma/região for especificada pelo sistema solicitante, o par de código-termo apropriado para esta combinação pode ser usado para representar o conceito codificado. Conforme descrito em 2.2.2.1, quando um novo conceito for requerido, deve-se criar um novo conceito codificado e pelo menos um par de código-termo deve ser necessário para manter o dado que descreve o conceito.

A combinação idioma/região escolhida para representar o valor deve sempre ser criada, mesmo quando a solicitação tiver origem em uma diferente combinação idioma/região. A organização mantenedora deve fornecer instruções sobre como solicitar um novo termo, assim como solicitar uma revisão de um termo já existente. A ISO/TR 14782 inclui orientações sobre os princípios e procedimentos para o versionamento e gestão de mudança.

Os pares de código-termo são usados para popular uma base de dados terminológica e, desta forma, podem ser considerados a representação atual de determinados conceitos para combinações específicas de idioma/região. Eles contêm a informação considerada a mais importante e relevante

para o usuário da base de dados. Entretanto, como os vocabulários controlados podem evoluir ao longo do tempo, surgem situações em que os termos de uma base de dados precisam ser revisados, o que significa que os pares de código-termo também precisam ser revisados.

Para manter um histórico rastreável de um par de código-termo, incluindo quaisquer modificações que forem feitas a ele, cada par de código-termo está associado a uma informação de versionamento. Esta associação ocorre com o uso de versões. Cada vez que um par de código-termo é criado ou modificado, é criada uma versão deste par de código-termo.

Uma versão age como um registro de um par de código-termo em um ponto específico no tempo. Ela contém os elementos do par de código-termo naquele momento, assim como um timestamp, um identificador do operador que fez a modificação e uma descrição da modificação que ocorreu. Também é registrado na versão o status do termo; qualquer alteração no status de um par de código-termo desencadeará a criação de uma nova versão deste par de código-termo.

Certas informações, como a identificação do operador, podem não estar disponíveis publicamente, mas podem ser registradas de qualquer forma. Cada um dos conjuntos de terminologias descritos nesta Seção utiliza os tipos de dados descritos na Seção 2, contendo as informações necessárias para descrição de cada conceito individual. As subseções a seguir descrevem cada conjunto de terminologias e oferecem exemplos para ilustrá-las.

Todos os termos e definições usados têm o propósito apenas de ilustração, e não se destinam a refletir exatamente os termos e definições que constituirão a própria terminologia. Cada elemento na Seção 3 está descrito em uma subseção separada, consistindo em um título e em uma tabela contendo os itens a seguir: “Orientação ao Usuário”, uma descrição do campo; “Tipo de Dado”, uma descrição do tipo de dado; “Conformidade”, uma descrição sobre se o campo é obrigatório, opcional ou condicional; “Valor Permitido”, indicando os valores possíveis para o campo; “Regras de Negócio”, oferecendo orientação técnica para o campo.

A forma farmacêutica é a manifestação física de um produto que contém os ingredientes ativos e/ou ingredientes inativos que se destinam a ser entregues ao paciente. Um produto pode ser descrito em dois estágios diferentes: um estágio no qual ele foi fabricado (em que ele é referenciado como “item manufaturado”) e o estágio no qual ele é administrado ao paciente (em que ele é chamado de “produto farmacêutico”). Se um item manufaturado tiver que sofrer alguma forma de transformação para produzir o produto farmacêutico, significa que a forma farmacêutica do produto será diferente, dependendo da sua descrição como item manufaturado ou produto farmacêutico.

Assim, um produto medicinal pode ser descrito com dois “tipos” de forma farmacêutica: a forma farmacêutica manufaturada (ou seja, a forma farmacêutica do item manufaturado, como a produzida pelo fabricante); a forma farmacêutica administrável (ou seja, a forma farmacêutica do produto farmacêutico pronta para ser administrada ao paciente) (ver figura abaixo).

Nos casos em que não for necessária transformação alguma e em que o item manufaturado for o mesmo que o produto farmacêutico, a forma farmacêutica manufaturada e a forma farmacêutica administrável são as mesmas. Quando uma forma farmacêutica é descrita, nenhuma referência específica é feita, se ela puder ser uma forma farmacêutica manufaturada ou uma forma farmacêutica administrável.

Contudo, isto pode ser deduzido, uma vez que, enquanto qualquer forma farmacêutica pode ser uma forma farmacêutica manufaturada, apenas uma forma farmacêutica que especifique nenhuma transformação pode ser uma forma farmacêutica administrável (esta propriedade pode ser usada pela organização mantenedora para ajudar a identificar se o termo pode ser considerado somente uma forma farmacêutica manufaturada, ou uma forma farmacêutica manufaturada ou uma forma farmacêutica administrável).

O propósito de usar estes termos é simplificar a linguagem usada: “forma farmacêutica manufaturada” = “forma farmacêutica do item manufaturado”; “forma farmacêutica administrável” = “forma farmacêutica do produto farmacêutico”. A forma farmacêutica está organizada de acordo com sua forma farmacêutica básica que, por sua vez, está organizada de acordo com o estado físico. Esta é a hierarquia simples de três níveis por meio da qual as formas farmacêuticas são categorizadas.

O desempenho de analisadores de correntes de processos

Aplica-se a uma determinada faixa de medição para o parâmetro de interesse. Caso haja mais de uma faixa de medição, convém aplicar o procedimento de validação inicial para cada nível específico.

 

A NBR 16808 de 11/2019 – Validação de desempenho de sistemas de analisadores de correntes de processos estabelece os procedimentos para validação inicial e contínua de desempenho de sistemas de analisadores de correntes de processos. Não estabelece procedimentos para calibração ou manutenção de sistemas de analisadores de correntes de processos e não fornece procedimentos para amostragem. É aplicável a uma determinada faixa de medição para o parâmetro de interesse. Caso haja mais de uma faixa de medição, convém aplicar o procedimento de validação inicial para cada nível específico.

Também é conveniente avaliar a necessidade de validar o sistema analítico em vários níveis, nos casos em que os dados apresentarem comportamento heterocedástico, ou seja, quando as variâncias não forem estatisticamente iguais ao longo da faixa de trabalho (ver A.1.3). O uso de várias curvas analíticas em diferentes faixas para medir o mesmo parâmetro é um indicativo da necessidade de validação em diferentes níveis. Quando não há interesse de validar toda a faixa de trabalho do sistema analítico, este pode ser validado em apenas um nível, por exemplo, aquele que abrange o valor da especificação do parâmetro. A ASTM D6299 estabelece um nível do parâmetro de interesse como sendo a faixa de valores que compreende duas vezes a reprodutibilidade do ensaio de referência.

Acesse algumas dúvidas relacionadas a essa norma GRATUITAMENTE no Target Genius Respostas Diretas:

Como deve ser executado um gráfico sequencial com dados em ordem cronológica?

Como fazer a avaliação da distribuição e tratamento de dados aberrantes?

Quais as regras para identificação de padrões de comportamento não aleatórios?

Como fazer a avaliação de medida de posição de dados pareados?

Pode-se definir um sistema de analisadores de correntes de processos instrumentação de processo, composta por um ou mais analisadores e sistemas para coleta e tratamento de amostras, bem como para aquisição, tratamento e transmissão de sinais, utilizado para medir e transmitir a composição química, propriedades químicas ou propriedades físicas diferentes da temperatura, pressão, vazão, nível ou vibração de uma ou mais correntes de processo. Para a aplicação dos procedimentos descritos por esta Norma, o sistema analítico deve estar em condições normais de operação, segundo os requisitos especificados pelo fabricante.

A coleta das amostras deve ser feita: de forma representativa, com as amostras acondicionadas seguindo procedimentos específicos para cada tipo de fluido ou ensaio; com o processo em condições estáveis de operação, nos casos em que o procedimento de validação utilizar amostras de processo; em pelo menos dois períodos distintos (manhã, tarde ou noite), respeitando um intervalo mínimo de 6 h entre as coletas; sempre que possível, por diferentes técnicos; em um prazo mínimo de uma semana e máximo de dez semanas; sempre que possível, a montante do sistema analítico.

Neste caso, a coleta da amostra a montante do sistema analítico produz um resultado de validação que representa o sistema analítico como um todo. Considerar o tempo de transporte da amostra do ponto de coleta até o analisador. Para o cálculo do tempo de transporte, convém consultar a ASTM D7278.

Em determinadas situações, mesmo após investigar as causas e tomar as ações corretivas necessárias, o sistema analítico ainda pode ser considerado não validado por meio dos critérios estabelecidos nesta norma. Nestes casos, é de responsabilidade do usuário avaliar a possibilidade de aplicação de critérios apropriados para a utilização do sistema analítico avaliado.

Essa norma utiliza o nível de confiança de 95% para todos os testes estatísticos descritos. O Anexo B contém a descrição e exemplos dos testes estatísticos utilizados nesta norma. Para a validação inicial, selecionar, conforme o caso, o procedimento de validação a ser utilizado, de acordo com o fluxograma apresentado na figura abaixo.

O procedimento A trata da validação com ATP e AR por meio de testes de comparação de medidas de posição e de dispersão, usando obrigatoriamente um ER. Na coleta dos dados, coletar no mínimo 10 ATP distintas, conforme 3.1 e 3.2. Obter e registrar resultados pareados das ATP pelo sistema analítico e ER. Calcular, para cada par, as diferenças dos valores obtidos em 4.3.2.1, conforme a equação a seguir: Diferença do par = (Resultado do sistema analítico de processo) – (Resultado do ER).

Realizar a avaliação dos dados, conforme A.1, utilizando os valores das diferenças dos pares. Se os dados não forem aprovados, o sistema analítico é considerado não validado. Neste caso, investigar as causas, tomar as ações corretivas necessárias e reiniciar o procedimento. Para a avaliação de medida de posição de dados pareados, realizar avaliação de medida de posição de dados pareados, conforme A.2. 4.3.4.2 Se o sistema analítico não for aprovado, é considerado não validado. Neste caso, investigar as causas, tomar as ações corretivas necessárias e reiniciar o procedimento.

Selecionar uma AR ou uma ATP, entre as utilizadas em 4.3.2.1, ou uma nova, desde que o valor determinado da propriedade esteja dentro da faixa de interesse, e obter no mínimo dez determinações pelo sistema analítico e pelo ER, observando os requisitos estabelecidos em 3.1 e 3.2. Para a avaliação dos dados, realizar avaliação dos dados obtidos tanto pelo sistema analítico quanto pelo ER, conforme A.1. Se os dados do sistema analítico ou do ER não forem aprovados, o sistema analítico é considerado não validado. Neste caso, investigar as causas, tomar as ações corretivas necessárias e reiniciar o procedimento. Realizar a avaliação de medida de dispersão, conforme A.4.

Se o sistema analítico não for aprovado, é considerado não validado. Neste caso, investigar as causas, tomar as ações corretivas necessárias e reiniciar o procedimento. Se o sistema analítico for aprovado, é considerado validado. O sistema analítico deve produzir resultados confiáveis, com precisão e exatidão compatíveis com o ER.

O procedimento B trata da validação com uma única AR ou amostra sintetizada em laboratório por meio de testes de comparação de medidas de posição e de dispersão, usando obrigatoriamente um ER. Realizar no mínimo dez determinações com a mesma AR ou a mesma amostra sintetizada em laboratório pelo sistema analítico e pelo ER. Realizar avaliação dos dados obtidos tanto pelo sistema analítico quanto pelo ER, conforme A.1.

Se os dados do sistema analítico ou do ER não forem aprovados, o sistema analítico é considerado não validado. Investigar as causas, tomar as ações corretivas necessárias e reiniciar este procedimento. Para a avaliação de medida de dispersão, realizar a avaliação de medida de dispersão, conforme A.4. Se o sistema analítico não for aprovado, é considerado não validado. Neste caso, investigar as causas, tomar as ações corretivas necessárias e reiniciar o procedimento.

Para a avaliação de medida de posição de dados não pareados, realizar a avaliação de medida de posição de dados não pareados, conforme A.3. Se o sistema analítico não for aprovado, é considerado não validado. Investigar as causas, tomar as ações corretivas necessárias e reiniciar o procedimento. Se o sistema analítico for aprovado, é considerado validado. O sistema analítico deve produzir resultados confiáveis, com precisão e exatidão compatíveis com o ER.

O procedimento C trata da validação com ATP pelo teste de comparação de medidas de posição, usando obrigatoriamente um ER, conforme a Figura 4 (disponível na norma). Para a coleta dos dados, coletar no mínimo dez ATP distintas, conforme 3.1 e 3.2. Obter e registrar resultados pareados das ATP pelo sistema analítico e ER. Calcular a diferença para cada par de resultados: Diferença do par = (Resultado do sistema analítico) – (Resultado do ER). Para a avaliação dos dados, realizar avaliação dos dados, conforme A.1, utilizando os valores das diferenças dos pares.

Se os dados não forem aprovados, o sistema analítico é considerado não validado. Investigar as causas, tomar as ações corretivas necessárias e reiniciar este procedimento. Realizar avaliação de medida de posição de dados pareados, conforme A.2. Se o sistema analítico não for aprovado, é considerado não validado. Investigar as causas, tomar as ações corretivas necessárias e reiniciar este procedimento. Se o sistema analítico for aprovado, é considerado validado. O sistema analítico deve produzir resultados confiáveis, com exatidão compatível com o ER.

O procedimento D trata da validação com AR, com uso de intervalo de confiança. Realizar no mínimo dez determinações com a mesma AR pelo sistema analítico, conforme 3.1 e 3.2. Para a avaliação dos dados, realizar avaliação dos dados, conforme A.1. Se os dados não forem aprovados, o sistema analítico é considerado não validado. Investigar as causas, tomar as ações corretivas necessárias e reiniciar este procedimento (ver 3.3).

Para a avaliação de medida de posição pelo intervalo de confiança, realizar a avaliação de medida de posição pelo intervalo de confiança, conforme A.5. Se o sistema analítico não for aprovado, é considerado não validado. Investigar as causas, tomar as ações corretivas necessárias e reiniciar este procedimento (ver 3.3). Se o sistema analítico for aprovado, é considerado validado. O sistema analítico de processo está produzindo resultados confiáveis, com exatidão compatível com a AR. A cada novo conjunto de dez dados coletados, aplicar o Teste de Moses conforme instruções em B.4.2, para comparar a variabilidade das amostras deste novo conjunto com a variabilidade do conjunto de dados anterior.

Na atualização dos limites de controle, não incluir os pontos fora destes, bem como aqueles relacionados aos padrões de comportamento não aleatórios cujas causas forem identificadas. Se a diferença entre as variabilidades não for significativa, recalcular os limites do gráfico de controle conforme A.1.6.

5.2.2.3 Se a diferença entre as variabilidades for significativa, investigar as causas e, se ficar evidenciado que a variabilidade do novo conjunto de dados é representativa do desempenho atual do sistema, atualizar os limites de controle utilizando a variabilidade do novo conjunto de dados. O procedimento de validação contínua para dados com distribuição não Gaussiana.

As barras laminadas a quente e fios-máquina de aço

As barras e fios-máquinas com dimensão nominal até 50 mm devem ter uma redução da seção transversal de no mínimo nove vezes. Para dimensões nominais superiores a 50 mm e até 80 mm, excluindo, a redução deve ser de no mínimo quatro vezes.

A NBR 16804 de 11/2019 – Barras laminadas a quente e fios-máquina de aço, redondos, de qualidade especial, para molas helicoidais, barras de torção e barras estabilizadoras – Requisitos estabelece os requisitos gerais para fornecimento de barras laminadas a quente e fios-máquina de aço, redondos, de qualidade especial, para molas helicoidais, barras de torção, barras estabilizadoras e produtos correlatos utilizados na indústria automobilística. Esse documento também é aplicável às molas helicoidais utilizadas no uso metroferroviário e não é aplicável a barras de aço com acabamento de superfície.

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Qual é o empenamento máximo permissível?

Quais as informações que o produtor deve fornecer no certificado?

Qual é a profundidade máxima admissível da descarbonetação?

Quais devem ser as condições de inspeção?

As barras e fios-máquinas com dimensão nominal até 50 mm devem ter uma redução da seção transversal de no mínimo nove vezes. Para dimensões nominais superiores a 50 mm e até 80 mm, excluindo, a redução deve ser de no mínimo quatro vezes. Para dimensões nominais iguais ou superiores a 80 mm, a redução deve ser de no mínimo três vezes. Outras reduções, se necessárias, devem ser especificadas no pedido de compra.

As barras e fios-máquina fornecidos conforme este documento devem ter composição química conforme a NBR NM 87. Aços não constantes na NBR NM 87 também podem ser fornecidos conforme este documento mediante acordo prévio entre o produtor e o consumidor. As dimensões nominais das barras e fios-máquinas descritas nesta norma estão indicadas no Anexo A.

As dimensões devem ser medidas no mínimo a 150 mm de distância das extremidades da barra. As massas por unidade de comprimento foram calculadas considerando-se a densidade de massa de 7,85 g/cm³ referente às nominais. Os valores das massas nominais citados nas tabelas do Anexo A são orientativos e não podem ser objeto de reprovação.

Outras dimensões de barras podem ser produzidas mediante acordo prévio entre o consumidor e produtor seguindo as respectivas tolerâncias dimensionais deste documento. O comprimento normal de fabricação é de 3.000 mm a 8.000 mm, com tolerância de corte de até + 100 mm, admitindo-se até 10% da massa total do pedido em barras curtas, com comprimento mínimo de 1.500 mm.

Podem também ser fornecidos em comprimentos fixos com o máximo de 12 000 mm e com tolerância de corte de até + 20 mm, perante acordo prévio entre produtor e comprador. As tolerâncias dimensionais por classe e a ovalização máxima permitida, para barras e os fios-máquina, são expressas na tabela abaixo.

A classe de tolerância dimensional deve ser acordada previamente entre consumidor e produtor. Quando a classe da tolerância dimensional não for especificada no pedido de compra, o material deve atender a Classe Normal. São estabelecidas duas classes de tolerâncias, as quais se diferem no que tange à aplicação do produto final.

Quando a classe do empenamento não for especificada no pedido de compra, as barras devem atender a classe normal. Quando o pedido de compra especificar o requerimento de material endireitado, o empenamento máximo admissível deve ser de 2 mm/m. Bigodes e dobras não são permitidos. A nomenclatura de defeitos está definida na NBR 6928.

A existência de defeitos superficiais, como trincas, esfoliações, vazios e riscos, é permitida, desde que a profundidade seja menor do que a especificada na Tabela 3 (disponível na norma). Se necessário, o método de avaliação dos defeitos descritos deve ser o metalográfico ou equivalente. É permitida a prática de remoção de defeitos superficiais. A profundidade máxima de cavidade resultante da remoção de um defeito de superfície não pode ultrapassar o limite inferior da tolerância indicada.

A largura da cavidade deve ser pelo menos igual a quatro vezes a profundidade; a cavidade não pode apresentar cantos vivos. O topo das peças deve ser livre de rebarbas oriundas do corte. As barras devem ser fornecidas em feixes de 1.000 kg até 5.000 kg, com tolerância máxima permitida de ±10%, de acordo com o especificado na descrição do produto. As condições de fornecimento diferentes devem ser objeto de acordo entre produtor e consumidor.

As informações que o consumidor deve apresentar ao produtor são: nome do produto; denominação comercial (pol) ou referência (mm) do produto segundo este documento; massa a ser fornecida expressa em quilogramas (kg); comprimento nominal, expresso em metros (m); número deste documento; grau de aço conforme NBR NM 87, ou tipo particular quando houver (ver 4.2); grau de defeitos máximos (ver Tabela 3 na norma); outros requisitos adicionais desde que acordados entre produtor e consumidor, se necessário (ver Seção 5).

As barras e os rolos podem ser fornecidos com uma tolerância de mais ou menos 10% frente à massa solicitada no pedido de encomenda. As barras e os rolos devem ser fornecidos em corridas ou lotes separados, em feixes identificados por plaqueta ou etiqueta resistente às intempéries, firmemente presa à embalagem, contendo pelo menos as seguintes informações, registradas de forma indelével: nome do produto; identificação do produtor ou fornecedor; denominação comercial (polegada) ou referência (mm) do produto, segundo este documento; número da corrida ou do lote; grau do aço, segundo a NBR NM 87, ou tipo particular, quando houver; massa do feixe, expressa em quilogramas (kg) ; comprimento nominal, expresso em metros (m).

O material é aceito quando estiver de acordo com este Documento. Caso contrário, o material pode ser rejeitado, a critério do comprador. O material rejeitado deve ser colocado à disposição do produtor, a fim de que ele comprove a procedência da reclamação. Caso um ou vários dos resultados da primeira amostra não satisfaçam a qualquer um dos requisitos dimensionais ou de defeitos de superfície, a peça da qual foi retirada a amostra deve ser separada e feita uma segunda amostragem, abrangendo as demais peças do lote.

Realizados os novos ensaios, e se todos os resultados forem satisfatórios, o lote deve ser aceito. Caso uma das amostras para segregação central apresente nível superior ao admissível, devem ser retiradas, de maneira similar, três novas amostras de peças distintas. Caso haja uma ou mais amostras com nível superior ao admissível, o lote pode ser rejeitado, a critério do comprador.

Caso seja necessário definir o nível de qualidade aceitável (NQA), este deve ser especificado no pedido de compra. O material deve ser aceito se satisfizer a todos os requisitos desta norma. No caso de rejeição cabe ao produtor o direito de realizar novos ensaios. Caso persistam as divergências entre os resultados de produtor e comprador, novos ensaios devem ser realizados em laboratório neutro, sendo seus resultados decisivos.

Os distúrbios eletromagnéticos em veículos

Recentemente, um número elevado de dispositivos eletrônicos para controle, monitoramento e exibição de uma variedade de funções foi introduzido nos projetos dos veículos.

A NBR ISO 11451-3 de 11/2019 – Veículos rodoviários automotores — Métodos de ensaio veicular para distúrbios elétricos causados por energia eletromagnética emitida em banda estreita – Parte 3: Simulação do transmissor embarcado especifica os métodos de ensaio de imunidade dos carros de passeio e veículos comerciais a distúrbios eletromagnéticos provenientes de transmissores de bordo conectados a uma antena externa e transmissores portáteis com antena integrada, independentemente do sistema de propulsão do veículo (por exemplo, motor de explosão, motor a diesel, motor elétrico).

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Como deve ser feita a configuração de antena OEM?

Quais as formas alternativas que podem ser utilizadas para expor o veículo após a fase de ajuste do nível de ensaio?

Qual a orientação para sintonizar as antenas no veículo com mínimo de VSWR?

Quais são os detalhes construtivos da antena de banda larga?

Recentemente, um número elevado de dispositivos eletrônicos para controle, monitoramento e exibição de uma variedade de funções foi introduzido nos projetos dos veículos. É necessário considerar o ambiente elétrico e eletromagnético nos quais estes dispositivos operam. Distúrbios elétricos e de radiofrequência ocorrem durante a operação normal de muitos equipamentos embarcados em veículos motorizados.

Esses distúrbios são gerados em uma grande faixa de frequência com várias características elétricas e podem ser distribuídos a dispositivos e sistemas eletrônicos embarcados por meio de condução, radiação, ou ambos. Sinais em banda estreita gerados por fontes no veículo ou fora dele podem ser acoplados dentro do sistema elétrico e eletrônico, afetando o desempenho normal de dispositivos eletrônicos. Essas fontes de distúrbios eletromagnéticos em banda estreita incluem rádios móveis e transmissores para radiodifusão. Assim, as características de imunidade de um veículo a distúrbios eletromagnéticos emitidos têm que ser estabelecidas.

A NBR ISO 11451 provê vários métodos de ensaio para a avaliação das características de imunidade do veículo (em todos os métodos descritos precisam ser utilizados para um determinado veículo). A NBR ISO 11451 não é uma especificação de produto e não pode ser utilizada como tal. Portanto, nenhum valor específico para o nível de severidade do ensaio é especificado. Proteção contra distúrbios potenciais precisa ser considerada em uma validação total do sistema, e isto pode ser conseguido utilizando as várias partes da NBR ISO 11451.

As medições da imunidade de veículos completos, geralmente, podem ser realizadas somente pelo fabricante do veículo, devido, por exemplo, aos custos elevados das câmaras blindadas com absorvedores, o desejo de preservar o segredo de protótipos ou um grande número de diferentes modelos de veículos. A NBR ISO 11452 especifica os métodos de ensaio para a análise de imunidade do componente, que são mais adequados para uso do fornecedor. A faixa de frequência aplicável deste método de ensaio é de 1,8 GHz a 5,85 GHz.

O usuário desta parte deve especificar o nível ou níveis de severidade do ensaio na faixa de frequência. As características típicas do transmissor embarcado (as bandas de frequência, o nível de potência e a modulação) são detalhados no Anexo A. É recomendado que os usuários desta parte estejam cientes que o Anexo A é apenas informativo e não pode ser considerado como a descrição dos vários transmissores embarcados disponíveis em todos os países.

As condições padronizadas de ensaio estão detalhadas na NBR ISO 11451-1 para os seguintes itens: temperatura de ensaio; tensão de alimentação; tempo de exposição; qualidade do sinal de ensaio. Para o local de ensaio, ele é tipicamente realizado em uma câmara blindada com absorvedores. Onde as regulamentações nacionais permitirem, os ensaios podem ser realizados em um campo aberto. Uma câmara blindada com absorvedores de acordo com as características especificadas na NBR ISO 11451-2 é adequada para este ensaio.

Nas frequências onde os absorvedores não forem eficientes, as reflexões na câmara podem afetar a exposição do veículo. Quando regulamentos nacionais permitirem a utilização de um local de ensaio em campo aberto, é recomendado que este tenha uma área com um raio de 10 m, livre de grandes objetos e estruturas metálicas. Cuidado deve ser tomado quando forem realizados ensaios em locais em campo aberto, para assegurar que regulamentos de supressão harmônicos sejam atendidos.

A seguinte instrumentação de ensaio é utilizada: gerador de sinal com capacidade de modulação interna ou externa; amplificador (es) de potência; medidor de potência (ou instrumento de medição equivalente) para medir a potência incidente (forward power) e a potência reversa; dispositivo gerador de campo: antenas; sensor de campo (para medição do meio ambiente). Geradores de sinal para transmissores com antena fora do veículo podem ser: transmissores embarcados simulados: o uso de um gerador de sinal e amplificador de potência de banda larga, e transmissores comerciais embarcados instalados no veículo e capazes de gerar potência de radiofrequência (RF) na sua faixa operacional de frequência com potência de saída específica.

Ao utilizar transmissores embarcados simulados, é aconselhável instalar um filtro de RF (choke) (ferrita ou toroide de núcleo de ferro, dependendo da frequência) em torno do cabo coaxial para a antena, a fim de reduzir as correntes de superfície e de simular de maneira mais fiel à instalação do transmissor no veículo. Geradores de sinal para transmissores com antena dentro do veículo podem ser: transmissores portáteis simulados: o uso de uma caixa metálica com dimensão similar ao transmissor e ao amplificador portátil (se necessário), e transmissores portáteis comerciais com antena integrada.

Um medidor de potência (wattímetro) é requerido quando utilizado um transmissor embarcado simulado para medir a potência para a antena. A potência incidente (forward power) e a potência refletida devem ser medidas e registradas. Quando uma antena original de fábrica (OEM) não está instalada no veículo, a (s) antena (s) especificada (s) a seguir deve (m) ser usada (s).

Para faixas de frequência inferiores a 30 MHz, antenas carregadas devem ser utilizadas. Essas antenas utilizam componentes radiantes agrupados ou distribuídos, com um elemento radiante fisicamente mais curto do que 1/4 de onda em ressonância. Para faixas de frequência superiores a 30 MHz, por exemplo para as bandas de frequências de VHF e de UHF, convém que antenas de 1/4 de onda tenham preferência sobre as antenas de 5/8 de onda, uma vez que existem correntes de superfície mais elevadas criadas por antenas de ¼ de onda.

Todas as antenas devem ser sintonizadas para a mínima relação de tensão da onda estacionária (VSWR – Voltage Stationary Wave Ratio) (VSWR, tipicamente menor do que 2:1), a menos que especificado de outro modo no plano de ensaio. No mínimo, o valor VSWR deve ser registrado com a antena no veículo para os limites inferior e superior da banda e na frequência intermediária (ver Anexo B para obter orientação sobre influência da perda de cabo e VSWR).

Quando a antena OEM estiver de fato instalada no veículo, esta antena deve ser utilizada para o ensaio na faixa de frequência adequada. Neste caso, o VSWR não pode ser ajustado, mas deve ser registrado. A antena OEM do veículo deve ser utilizada para o ensaio na faixa de frequências adequada. Neste caso, o VSWR não pode ser ajustado.

Salvo especificações contrárias, a característica do transmissor portátil simulado deve ser de uma antena passiva como o detalhado em C.2. Exemplos de outras antenas que podem ser utilizadas são definidos no Anexo C. É recomendado que todas as antenas tenham um VSWR mínimo (geralmente inferior a 4:1), a menos que seja especificado de outra forma no plano de ensaio. No mínimo, o valor VSWR deve ser registrado com a antena no veículo para os limites inferior e superior da banda e em uma frequência intermediária.

Quando um transmissor portátil comercial com antena integrada for utilizado, sua antena deve ser utilizada no ensaio na faixa de frequência adequada. Nesse caso, o VSWR não pode ser ajustado. Se a estimulação e o monitoramento remotos forem necessários no plano de ensaio, o veículo deve ser operado por atuadores que tenham um efeito mínimo nas características eletromagnéticas, por exemplo, blocos de plástico nos interruptores (push-buttons) e atuadores pneumáticos com tubos de plástico. As conexões com equipamentos de monitoramento podem ser realizadas por meio de fibra óptica ou condutor de resistência elétrica elevada.

Outros tipos de condutores podem ser usados, porém requerem extremos cuidados para minimizar as interações. A orientação, o comprimento e o posicionamento desses condutores devem ser cuidadosamente documentados para garantir a repetibilidade dos resultados dos ensaios. Qualquer conexão elétrica de equipamentos de monitoramento ao veículo pode causar mau funcionamento no veículo. Deve ser tomado extremo cuidado para evitar tal efeito.

Em transmissores embarcados simulados, o ensaio pode ser realizado com a (s) antena (s) de ensaio ou com a antena OEM do veículo. Quando uma antena de ensaio for utilizada, o (s) posicionamento (s) da antena transmissora no veículo deve (m) ser definido (s) no plano de ensaio. Se nenhum posicionamento específico for acordado entre os usuários desta parte da NBR ISO 11451, o (s) seguinte (s) local (is) ilustrado (s) na figura abaixo são recomendados: posição 1 (teto do veículo, frontal) e 2 (teto do veículo, traseiro) são as posições padronizadas para frequências ≥ 30 MHz; a posição 9 (para-choques) é o local padronizado para frequências inferiores < 30 MHz.

Quando a antena original (OEM) do veículo for utilizada, as condições de instalação e as características da antena não podem ser modificadas (posicionamento, VSWR etc.). Exemplos de arranjos de ensaio para transmissores embarcados simulados estão ilustrados na Figura 2 – disponível na norma (uso de antena de ensaio) e na Figura 3 – disponível na norma (uso da antena original do veículo). Quando a antena original do veículo for utilizada para múltiplas frequências de transmissores/receptores, é recomendável não utilizar um transmissor embarcado simulado (com amplificador de banda larga).

O nível de ruído do amplificador pode ser suficiente para degradar algumas funções, como a recepção de GPS por satélite. A validação dessas funções (em relação à imunidade do veículo a transmissores embarcado) somente pode ser realizada com o transmissor embarcado original (OEM) do veículo. Neste caso, pode ser necessário operar o transmissor embarcado do veículo em condições reais. Isto pode ser realizado usando equipamentos específicos, como um simulador de estação rádio base de GSM (Global System for Mobile Communications).

A (s) posição (ões) de um transmissor portátil simulado ou comercial dentro do veículo deve (m) ser definida (s) no plano de ensaio. Se nenhuma posição específica estiver acordada entre os usuários desta parte, a (s) posição (ões) seguinte(s) é(são) recomendada(s): na posição da cabeça do motorista (centralizada no encosto do banco a uma altura de 0,8 m do assento, com o banco em posição intermediária), antena em polarização vertical; na posição da cabeça do passageiro (centralizada no encosto do banco a uma altura de 0,8 m do assento, com o banco em posição intermediária), antena em polarização vertical; em locais especificados onde um transmissor portátil pode ser colocado, por exemplo, entre os bancos dianteiros, no painel central do veículo, nos compartimentos de armazenamento; na posição da cabeça do passageiro traseiro (centralizada no encosto do banco a uma altura de 0,8 m do assento, com o banco em posição intermediária), antena em polarização vertical.

O arranjo geral do veículo, transmissor (es) e equipamentos associados representam uma condição padrão de ensaio. Qualquer desvio da configuração de ensaio normalizada deve ser acordado antes do ensaio e registrado no relatório de ensaio. O veículo deve ser colocado em operação sob condições típicas de carga e de funcionamento. Essas condições de funcionamento devem ser claramente definidas no plano de ensaio.

Antes da realização dos ensaios, deve ser gerado um plano de ensaio que deve incluir: montagem de ensaio; faixa (s) de frequência e modulação (ões) associada (s); duração da transmissão; posição e polarização da antena; roteamento do cabo coaxial para a antena do veículo (para transmissores embarcados simulados); modo de funcionamento do veículo; condições de monitoramento do veículo; critérios de aceitação do veículo; metodologia de exposição dos veículos (transmissor simulado ou comercial); antena transmissora portátil simulada ou posição da antena transmissora comercial; definição dos níveis de severidade de ensaio; valor máximo do VSWR da antena se necessário; conteúdo do relatório de ensaio; quaisquer instruções especiais e alterações do ensaio normalizado.

IEC 60335-2-95: a segurança de acionamentos elétricos de portas de garagem residenciais

Essa norma internacional, editada em 2019 pela International Electrotechnical Commission (IEC), especifica a segurança de acionamentos elétricos para portas de garagem para uso residencial que abrem e fecham na direção vertical, a tensão nominal dos acionamentos não sendo superior a 250 V para aparelhos monofásicos e 480 V para outros aparelhos. Também abrange os riscos associados ao movimento dessas portas de garagem acionadas eletricamente.

A IEC 60335-2-95:2019 – Household and similar electrical appliances – Safety – Part 2-95: Particular requirements for drives for vertically moving garage doors for residential use especifica a segurança de acionamentos elétricos para portas de garagem para uso residencial que abrem e fecham na direção vertical, a tensão nominal dos acionamentos não sendo superior a 250 V para aparelhos monofásicos e 480 V para outros aparelhos. Também abrange os riscos associados ao movimento dessas portas de garagem acionadas eletricamente.

A unidade pode ser fornecida com uma porta de garagem. Esta norma também se aplica a dispositivos de proteção de armadilha para uso com essas unidades. Não cobre os riscos relacionados aos mecanismos da própria porta. Na medida do possível, esta norma lida com os riscos comuns apresentados pelos aparelhos encontrados por todas as pessoas dentro e fora de casa.

No entanto, em geral, não leva em consideração o uso do aparelho por crianças pequenas, mas reconhece que as crianças podem estar nas proximidades da porta da garagem. Chama-se atenção para o fato de que em muitos países requisitos adicionais são especificados pelas autoridades nacionais responsáveis pela proteção do trabalho e autoridades similares.

Esta norma não se aplica a guias para persianas, toldos, persianas e equipamentos similares (IEC 60335-2-97); para portões, portas e janelas (IEC 60335-2-103); para fins comerciais e industriais; destinado a ser usado em locais onde prevalecem condições especiais, como a presença de uma atmosfera corrosiva ou explosiva (poeira, vapor ou gás). Esta quarta edição cancela e substitui a terceira edição publicada em 2011, a alteração 1: 2015 e a alteração 2: 2017.

Esta edição constitui uma revisão técnica e inclui algumas alterações técnicas significativas em relação à edição anterior. O texto foi alinhado com a edição 5.2 da Parte 1; a referência às normas IEC 60335-2-97 e IEC 60335-2-103 foi revisada para indicar corretamente seus títulos (Cláusula 1); as instruções específicas foram revisadas para separá-las das informações a serem fornecidas (7.12); os critérios de conformidade para os ensaios de 19.11.2 e 19.11.3 foram modificados (19.13); os ensaios para aparelhos da classe III e partes de construções da classe III foram modificados (25.8, 25.15). Esta parte 2 deve ser usada em conjunto com a última edição da IEC 60335-1 e suas emendas. Foi estabelecido com base na quinta edição (2010) dessa norma.

Conteúdo da norma

PREFÁCIO…………………….. 3

INTRODUÇÃO. ……………… 6

1 Escopo ………………………. 7

2 Referências normativas……….. ….. 7

3 Termos e definições…………… …… 7

4 Requisito geral………………….. ……. 8

5 Condições gerais para os ensaios………… 8

6 Classificação…………………… …………….. 9

7 Marcação e instruções……………………… .. 9

8 Proteção contra acesso a partes vivas…………. 11

9 Partida de aparelhos a motor…………………. 11

10 Entrada e corrente de energia……………….. .. 11

11 Aquecimento……………. ………………….. 12

12 Vazio…………. ……………………….. 12

13 Corrente de vazamento e força elétrica à temperatura operacional……………….. 12

14 Sobretensões transitórias………………. .12

15 Resistência à umidade………………………. …… 12

16 Corrente de fuga e força elétrica…………………. 12

17 Proteção contra sobrecarga de transformadores e circuitos associados……………… 13

18 Resistência……… ………………. 13

19 Operação anormal…………… …… 13

20 Estabilidade e riscos mecânicos……………….. 13

21 Resistência mecânica………………………… ….. 18

22 Construção…………………….. ……………. 18

23 Fiação interna……………………. …………… 19

24 Componentes………………. ……………. 19

25 Conexão de alimentação e cabos flexíveis externos…………….. 20

26 Terminais para condutores externos………………….. 20

27 Provisão para aterramento…………………… …. 20

28 Parafusos e conexões……………………………. 20

29 Folgas, distâncias de fluência e isolamento sólido.. ……….. 20

30 Resistência ao calor e ao fogo………………………………. 20

31 Resistência à ferrugem………………………….. ….. 20

32 Radiação, toxicidade e perigos similares…………….. 21

Anexos……………………….. ………………………. 24

Anexo R (normativo) Avaliação de software……………….. 25

Bibliografia…………………………. ………………….. 26

Figura 101 – Exemplos de tipos de portas de garagem………………….. 22

Figura 102 – Exemplo de aviso de pictograma contra aprisionamento de crianças………. 23

Foi assumido na redação desta norma que a execução de suas disposições é confiada a pessoas adequadamente qualificadas e experientes. Esta norma reconhece o nível internacionalmente aceito de proteção contra riscos como elétricos, mecânicos, térmicos, incêndio e radiação de aparelhos quando operados como em uso normal, levando em consideração as instruções do fabricante.

Também abrange situações anormais que podem ser esperadas na prática e leva em consideração a maneira pela qual os fenômenos eletromagnéticos podem afetar a operação segura dos aparelhos. Esta norma leva em consideração os requisitos da IEC 60364, tanto quanto possível, para que haja compatibilidade com as regras de fiação quando o aparelho está conectado à rede elétrica.

No entanto, as regras nacionais de fiação podem diferir. Se um dispositivo dentro do escopo desta norma também incorporar funções cobertas por outra parte 2 da IEC 60335, a parte relevante 2 será aplicada a cada função separadamente, na medida do razoável. Se aplicável, a influência de uma função na outra é levada em consideração. Quando um padrão da parte 2 não inclui requisitos adicionais para cobrir os riscos tratados na parte 1, a parte 1 se aplica.

Isso significa que os comitês técnicos responsáveis pelas normas da parte 2 determinaram que não é necessário especificar requisitos específicos para o aparelho em questão, além dos requisitos gerais. Essa norma é pertencente da família de produtos que trata da segurança de aparelhos e tem precedência sobre os padrões horizontais e genéricos que abrangem o mesmo assunto. Normas horizontais e genéricas que cobrem um risco não são aplicáveis, pois foram levadas em consideração no desenvolvimento dos requisitos gerais e particulares da série de normas IEC 60335.

Por exemplo, no caso de requisitos de temperatura para superfícies em muitos aparelhos, as normas genéricas, como a ISO 13732-1 para superfícies quentes, não são aplicáveis além dos padrões da Parte 1 ou da Parte 2. Um aparelho que esteja em conformidade com o texto desta norma não será necessariamente considerado em conformidade com os princípios de segurança da norma se, quando examinado e testado, for encontrado outros recursos que prejudiquem o nível de segurança coberto por esses requisitos. Um aparelho que utilize materiais ou possua formas de construção diferentes daquelas detalhadas nos requisitos desta norma pode ser examinado e ensaiado de acordo com a intenção dos requisitos e, se considerado substancialmente equivalente, pode ser considerado em conformidade com a norma.

 

As baterias chumbo-ácido para uso em veículos

Esses acumuladores são comumente chamados de baterias de arranque ou partida.

A NBR 15940 de 11/2019 – Baterias chumbo-ácido para uso em veículos rodoviários automotores de quatro ou mais rodas – Especificação e métodos de ensaio é aplicável aos acumuladores chumbo-ácido com tensão nominal de 12 V e 6 V, utilizados principalmente como fonte de energia para partida de iluminação, assim como aos equipamentos auxiliares de veículos com motor de combustão interna. Esses acumuladores são comumente chamados de baterias de arranque ou partida. É aplicável às baterias utilizadas em automóveis, utilitários, caminhões, ônibus, tratores, máquinas agrícolas, terraplenagem, entre outras, exceto trens. Aplica-se também às motocicletas, triciclos e quadriciclos que utilizam baterias com capacidade nominal superior a 30 Ah, em regime de 20 h (C20).

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Como deve ser as características das amostras e amostragem das baterias?

Como deve ser executada a sequência de ensaios?

Como deve ser feito o ensaio do consumo de água na bateria regulada por válvula (VRLA)?

Como deve ser executado o ensaio de retenção de eletrólito em bateria ventilada ou inundada?

As baterias devem ser fornecidas novas e sem uso. As baterias seco-carregado devem ser fornecidas com eletrólito separados em recipiente apropriado. Para baterias fornecidas com eletrólito são consideradas como novas aquelas com tempo máximo de 90 dias a partir da data de fabricação, e para bateria seco-carregada aquelas com tempo máximo de 180 dias a partir da data de fabricação.

Para o produto de fabricação nacional, a bateria deve apresentar, em língua portuguesa e em áreas facilmente visíveis e legíveis, no mínimo as seguintes informações, gravadas em seu corpo ou impressas em rótulos indeléveis, com resistências mecânicas suficientes para suportar o manuseio e intempéries durante toda a sua vida útil: razão social do fabricante; CNPJ do fabricante; endereço do fabricante; denominação comercial (marca); data de fabricação (dia/mês/ano ou semana/ano); tensão nominal, expressa em volts (V); capacidade nominal, expressa em ampères-hora (Ah), a 25 °C, em regime de descarga de 20 h; reserva de capacidade, expressa em minutos (min), a 25°C; corrente de partida a frio (CCA), expressa em ampères (A), a –18 °C; classificação da tecnologia das baterias reguladas por válvulas ou, se for ventilada, usando os seguintes termos claramente expressos: livre de manutenção, baixa manutenção ou com manutenção; advertências sobre riscos à saúde humana e ao meio ambiente; peso líquido, expresso em quilogramas (kg), na forma como a bateria é comercializada, excetuando-se a sua embalagem. No caso de bateria seco-carregada, o peso deve ser verificado na forma como ela é comercializada, ou seja, não ativada e sem eletrólito;

Para o produto de fabricação estrangeira, a bateria deve apresentar, em língua portuguesa e em áreas facilmente visíveis e legíveis, no mínimo as seguintes informações, gravadas em seu corpo ou impressas em rótulos indeléveis, com resistências mecânicas suficientes para suportar o manuseio e intempéries durante toda a sua vida útil: razão social do importador; CNPJ do importador; país de origem; identificação do fabricante; endereço do fabricante; denominação comercial (marca); data de fabricação (dia/mês/ano ou semana/ano); tensão nominal, expressa em volts (V); capacidade nominal, expressa em ampères-hora (Ah), a 25 °C, no regime de descarga de 20 h; reserva de capacidade, expressa em minutos (min), a 25°C; corrente de partida a frio (CCA), expressa em ampères (A) a –18°C; classificação da tecnologia das baterias reguladas por válvulas ou, se for ventilada, usando os seguintes termos claramente expressos: livre de manutenção, baixa manutenção ou com manutenção; advertências sobre riscos à saúde humana e ao meio ambiente; peso líquido, expresso em quilogramas (kg), na forma como a bateria é comercializada, excetuando-se a sua embalagem. No caso de bateria seco-carregada, o peso deve ser verificado na forma como ela é comercializada, ou seja, não ativada e sem eletrólito.

A bateria deve apresentar em seu corpo, gravados de forma impressa ou em rótulos indeléveis em áreas facilmente visíveis, todos os símbolos de segurança citados na NBR 15914. O fabricante ou importador deve fornecer as seguintes informações: instruções de ativação, para o caso de baterias seco carregadas; densidade e volume do eletrólito a ser utilizado para a ativação, no caso de baterias seco carregadas; indicações de manuseio e cuidados especiais; tempo máximo de armazenamento; tensão mínima de circuito aberto para recarga; especificações de recarga.

As seguintes informações são opcionais: tensão-limite de recarga, expressa em volts (V); intervalo de tensão de operação, expressa em volts (V); corrente e tempo de recarga, expressa em ampères (A) e horas (h). As baterias devem ser armazenadas em condições de uso, em local coberto, devidamente protegidas dos raios solares. É recomendado que, no período de armazenamento da bateria, a temperatura média não seja superior a 35°C.

As baterias devem ser dispostas no local de armazenamento de tal forma que não sofram danos ou irregularidades que venham a afetar posteriormente seu desempenho e segurança. A rotatividade do estoque deve ser tal que as primeiras baterias que entrem sejam as primeiras a saírem. A tensão da bateria em estoque deve ser verificada mensalmente.

Em fábrica, a tensão deve ser verificada em uma amostragem previamente determinada. A periodicidade da checagem da tensão da bateria, ou de sua amostragem, e os seus valores devem ser de acordo com o recomendado pelo fabricante. Na ausência das informações acima, a bateria ou amostragem que apresentar tensão inferior a 12,40 V, para baterias ventiladas e 12,60 V, para baterias reguladas por válvulas (VRLA), deve ser considerada como não estando pronta para uso e não pode ser comercializada, devendo ser recarregada.

Para as baterias com tensão nominal de 6 V, os valores de tensão citados em qualquer trecho desta norma devem ser divididos por 2 para a correta adequação do ensaio ou requisito. A capacidade nominal da bateria no regime de 20 h é a quantidade de carga elétrica em ampères-hora (Ah) que a bateria pode fornecer com o seguinte valor de corrente até a tensão final de 10,5 V l20=C20/20, onde l20 é o valor da corrente, expresso em ampères (A); C20 é o valor da capacidade nominal, expresso em ampères-hora (Ah).

A reserva de capacidade é o tempo, expresso em minutos (min), que a bateria deve permanecer em uma descarga de 25 A, até uma tensão final de 10,5 V (ver 8.3). O valor da corrente de partida a frio é a corrente que a bateria deve fornecer a uma temperatura de –18°C por um tempo mínimo de 30 s até uma tensão maior ou igual a 7,2 V (ver 8.4). O consumo de água é determinado por uma razão entre a variação de peso da bateria e a sua capacidade, em gramas por ampères-hora (g/Ah), após a bateria ter sido submetida a um regime de carga, conforme especificado em 8.5.

As baterias devem ser designadas como seco-carregadas se elas ficarem prontas para uso após serem preenchidas com seu eletrólito apropriado, conforme especificado em 7.3 ou segundo o processo de ativação especificado pelo fabricante. Plena carga de bateria regulada por válvulas (VRLA) sob corrente e tensão constantes. A bateria deve ser carregada à tensão constante de (14,40 ± 0,05) V por 20 h, limitando o valor da corrente inicial a um máximo de cinco vezes o valor da corrente utilizada no ensaio de capacidade em regime de 20 h.

Após esta etapa, a bateria deve continuar sendo carregada com um valor de corrente constante igual à metade do valor utilizado no ensaio de capacidade em regime de 20 h por um período de 4 h. A temperatura da bateria deve ser mantida a (25 ± 10) °C. A medição da temperatura deve ser efetuada o mais próximo possível da região central de uma das superfícies laterais externas da caixa.

Se a quantidade de carga elétrica retirada em ampères-hora (Ah) for conhecida, é permitida a recarga de 120% a 130% do valor de carga retirada sob o mesmo regime de carga especificado. O processo de ativação deve ser feito de acordo com o especificado pelo fabricante. O fabricante deve fornecer a solução ou especificar o valor da sua densidade a uma dada temperatura. Cada vaso da bateria deve ser preenchido com o eletrólito que acompanha o produto ou que seja recomendado pelo fabricante.

Frente a nenhuma destas opções, recomenda-se utilizar uma solução de ácido sulfúrico com densidade de (1,28 ± 0,01) kg/L, a 25°C. Deve-se aguardar um período mínimo de 20 min para o uso da bateria, certificando-se que a temperatura esteja abaixo de 30°C. O intervalo de medição para os instrumentos utilizados deve ser apropriado para a magnitude dos parâmetros a serem medidos. A precisão mínima dos equipamentos é aquela especificada na tabela abaixo.

Para o ensaio de consumo de água em bateria ventilada ou inundada, que não se aplica às baterias de tecnologias ventiladas ou inundadas convencionais designadas pelo termo com manutenção. A bateria deve estar à plena carga, conforme 7.2 e com conhecimento prévio do valor de capacidade real em regime de 20 h. A bateria, após ter sido levada à plena carga, deve ser limpa, seca e pesada, registrando seu peso inicial (P1).

O instrumento a ser utilizado neste ensaio deve ter precisão de ± 0,05 % do peso da bateria, ou melhor. A bateria deve ser colocada durante toda a duração do ensaio em um dispositivo que permita manter a temperatura de (40 ± 2) °C. Se a bateria for colocada em um banho de água com temperatura controlada, o nível da água deve estar no mínimo a 15 mm e no máximo a 25 mm abaixo da base dos terminais. Se várias baterias forem colocadas no mesmo banho, a distância entre elas e a parede do banho deve ser no mínimo de 25 mm.

A qualidade e a coordenação da soldagem

Presume-se que o pessoal de coordenação da soldagem tenha a educação, qualificações e experiência necessárias e seja nomeado pelo fabricante.

A NBR ISO 14731 de 11/2019 – Coordenação da soldagem — Tarefas e responsabilidades estabelece as tarefas e responsabilidades essenciais relacionadas à qualidade da soldagem, incluídas na coordenação da soldagem. O princípio de uma avaliação de acordo com esta norma é que o pessoal de coordenação da soldagem precisa ser competente nas tarefas relacionadas à soldagem alocadas a ele. Presume-se que o pessoal de coordenação da soldagem tenha a educação, qualificações e experiência necessárias e seja nomeado pelo fabricante. Documentos normativos, padrões de aplicação e contratos podem fornecer requisitos específicos para o pessoal de coordenação da soldagem. Caso contrário, é responsabilidade do fabricante determinar os requisitos para estar em conformidade com esta norma.

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O que é uma inspeção de soldagem?

Como deve ser feita a avaliação do pessoal de coordenação da soldagem?

Quais os elementos devem ser considerados em relação ao planejamento da produção?

O que deve ser levado em consideração na inspeção e ensaios antes da soldagem?

A validação e a verificação da soldagem requerem que o pessoal competente execute a coordenação da soldagem para estabelecer confiança na qualidade da solda e garantir um desempenho confiável em serviço. As tarefas e responsabilidades do pessoal de coordenação da soldagem envolvido em atividades relacionadas à soldagem (por exemplo, planejamento, execução, supervisão e inspeção) precisam ser claramente estabelecidas.

O Anexo B deve ser usado pelo fabricante como um guia para alocar tarefas e responsabilidades relacionadas à qualidade da soldagem ao pessoal de coordenação da soldagem. Pode ser complementado para aplicações especiais. Nem todos os itens são requeridos para todos os fabricantes ou requisitos do sistema da qualidade, e a seleção deve ser feita conforme apropriado. Por exemplo, quando não houver ensaios destrutivos ou tratamento térmico pós-soldagem, o descrito em B.14 c) e B.15 não é aplicável.

A coordenação da soldagem é de responsabilidade exclusiva do fabricante. As tarefas do pessoal de coordenação da soldagem devem ser selecionadas do Anexo B e/ou conforme especificado, por exemplo, em padrões de aplicação e outros documentos. O nível de competência do pessoal de coordenação da soldagem deve ser determinado de acordo com a complexidade da soldagem e atividades relacionadas, tipo (s) de produto, criticidade da aplicação e requisitos de qualidade especificados na parte relevante da série NBR ISO 3834.

Cada tarefa do Anexo B pode ser associada a várias atividades, conforme a seguir: especificação e preparação; controle; inspeção, verificação ou testemunho. Quando mais de uma pessoa executar a coordenação da soldagem, as tarefas e responsabilidades devem ser claramente alocadas, de tal forma que a responsabilidade seja claramente estabelecida e as pessoas sejam competentes para cada tarefa específica de coordenação da soldagem.

O fabricante deve nomear pelo menos uma pessoa para ser responsável pela coordenação das tarefas de soldagem. Se a coordenação da soldagem for subcontratada, as tarefas e responsabilidades devem ser estabelecidas e documentadas. No entanto, a conformidade com esta norma permanece de responsabilidade do fabricante.

Exemplos de itens a serem abordados quando a coordenação da soldagem é subcontratada: uma liberação para o coordenador de soldagem subcontratado visitar as instalações, de rotina ou de outra forma; relatórios de todas as visitas, incluindo assuntos e atividades realizadas. O fabricante deve preparar descrições de trabalho para todo o pessoal de coordenação da soldagem, que deve incluir pelo menos suas tarefas e responsabilidades e extensão da autorização; ver 5.2 e 5.3.

O fabricante deve determinar o nível de educação, qualificação e experiência (ver Seção 6) necessária para o pessoal de coordenação da soldagem. O pessoal de coordenação da soldagem deve ser capaz de demonstrar sua competência para seguir suas tarefas atribuídas (ver Anexo B), por exemplo, por meio de uma avaliação de acordo com o Anexo A. Cada fabricante é responsável pela nomeação do seu pessoal de coordenação da soldagem. Esta nomeação não é transferível para outros fabricantes.

As tarefas atribuídas ao pessoal de coordenação da soldagem devem ser identificadas de acordo com 4.2 e com o Anexo B. As responsabilidades e extensão da autorização atribuída ao pessoal de coordenação da soldagem são identificadas da seguinte forma: sua posição na organização do fabricante e suas responsabilidades; extensão de autorização foi atribuída para realizar as tarefas (ver Anexo B); extensão da autorização for atribuída para aceitar ou validar, por assinatura, documentos ou contratos técnicos administrativos, em nome do fabricante, conforme necessário para cumprir as tarefas atribuídas, por exemplo, para a especificação de procedimentos e relatórios de supervisão.

Todo o pessoal de coordenação da soldagem deve ser capaz de demonstrar: competência nas tarefas relacionadas à soldagem alocadas a eles; conhecimentos técnicos em soldagem e tecnologias relacionadas relevantes para as tarefas atribuídas, obtidos por uma combinação de educação, formação e/ou experiência. A competência inclui a aplicação de padrões de soldagem e correlatos, quando relevantes para as tarefas atribuídas. A extensão da experiência de trabalho e do nível de competência necessários para a coordenação da soldagem depende dos riscos no caso de falha do componente soldado. Orientação para a avaliação do pessoal de coordenação da soldagem é dada no Anexo A.

Existem níveis de competência para pessoal de coordenação da soldagem. No nível abrangente, o pessoal de coordenação da soldagem deve ter habilidades altamente especializadas em resolução de problemas. Essas habilidades devem incluir avaliações críticas e originais para determinar ou desenvolver as melhores soluções técnicas e econômicas, quando aplicadas à soldagem e às tecnologias relacionadas com as condições altamente complexas e imprevisíveis.

O pessoal de coordenação da soldagem deve ser capaz de gerenciar e adaptar a soldagem e as tecnologias relacionadas às fabricações soldadas, incluindo situações de alta complexidade. O pessoal de coordenação da soldagem deve ser competente para tomar decisões, determinar e revisar as tarefas de soldagem e do pessoal relacionado.

No nível específico, o pessoal de coordenação da soldagem deve ter habilidades avançadas de resolução de problemas. Essas habilidades devem incluir avaliação crítica para selecionar as soluções técnicas e econômicas adequadas, aplicando tecnologias de soldagem e relacionadas, para condições complexas e imprevisíveis. O pessoal de coordenação da soldagem deve ser capaz de gerenciar a aplicação de soldagem e as tecnologias relacionadas às fabricações soldadas, incluindo situações complexas. O pessoal de coordenação da soldagem deve ser competente para tomar decisões e determinar as tarefas de soldagem e do pessoal relacionado.

No nível básico, o pessoal de coordenação da soldagem deve ter habilidades fundamentais para resolver problemas. Essas habilidades devem incluir a capacidade de identificar e desenvolver soluções apropriadas, aplicando soldagem e tecnologias relacionadas aos problemas básicos e específicos. O pessoal de coordenação da soldagem deve ser capaz de supervisionar as tecnologias de soldagem comum ou padrão e tecnologias relacionadas, em situações de natureza previsível, mas que podem estar sujeitas a pequenas alterações.

O pessoal de coordenação da soldagem deve ser competente para tomar decisões em trabalhos comuns ou padrão e para supervisionar as tarefas básicas de soldagem e do pessoal relacionado. Os seguintes elementos devem ser considerados em relação à inspeção e ensaios durante a soldagem: parâmetros essenciais de soldagem (por exemplo, corrente de soldagem, tensão de arco e velocidade de deslocamento); temperatura de preaquecimento/interpasse; limpeza e formato dos cordões e camadas de metal de solda; goivagem da raiz; sequência de soldagem; correto uso e manuseio dos consumíveis de soldagem; controle de distorção; qualquer ensaio intermediário (por exemplo, verificação dimensional).

Os seguintes elementos devem ser considerados em relação à inspeção e ensaios pós-soldagem: uso de inspeção visual (pós-soldagem, dimensões de solda, formato); uso de ensaios não destrutivos; uso de ensaios destrutivos; forma, formato, tolerância e dimensões da construção; resultados e registros de operações pós-soldagem (por exemplo, tratamento térmico pós-soldagem, envelhecimento).

As fibras de aço para concreto

Pode-se definir as fibras de aço como arames de aço trefilados a frio, retos ou em outras conformações; cortes, retos ou em outras conformações, de chapas; fibras produzidas por fusão (melt-extracted); fibra de arame trefilados a frio refilado (shaved) e fibras usinadas a partir de blocos de aço adequados para formar misturas homogêneas com concretos e argamassas.

Pode-se definir as fibras de aço como arames de aço trefilados a frio, retos ou em outras conformações; cortes, retos ou em outras conformações, de chapas; fibras produzidas por fusão (melt-extracted); fibra de arame trefilados a frio refilado (shaved) e fibras usinadas a partir de blocos de aço adequados para formar misturas homogêneas com concretos e argamassas. As fibras de aço são adequadas ao uso como material de reforço para concreto por possuírem coeficiente de dilatação térmica igual ao do concreto, módulo de Young (módulo de elasticidade) no mínimo cinco vezes maior que o do concreto e a deformação das fibras de aço-carbono regulares ocorrem somente acima de 370 °C.

A NBR 15530 de 11/2019 – Fibras de aço para concreto — Requisitos e métodos de ensaio especifica símbolos, classificações e códigos, dimensões, massas e variações permitidas, métodos de inspeção, embalagem, entrega e estocagem de fibras de aço para concreto. É aplicável a fibras de aço destinadas ao uso em concretos reforçados com fibras, em todos os tipos de concreto e outros compósitos cimentícios, inclusive em concreto com aplicação por bombeamento (concreto projetado) ou utilizados em pavimentação, pré-moldados, preparação in situ ou reparo. Também, é aplicável a fibras utilizadas para reforço de materiais utilizados na engenharia, como por exemplo, fibras de aço inoxidável utilizadas como reforço de material refratário.

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Quais são os símbolos e definições usados nessa norma?

Como devem ser executados os ensaios de conformidade iniciais (ECI)?

Qual o número mínimo de unidades para controle de produção?

Qual seria um exemplo do rótulo?

As fibras de aço devem estar em conformidade com um dos grupos e uma das formas listadas a seguir. Com base em sua fabricação, as fibras de aço devem ser classificadas em um dos seguintes grupos, de acordo com o material de base usado para a produção das fibras.

Grupo I: arames trefilados a frio

O diâmetro equivalente é calculado pela equação: d= (d1+d2)/2, onde d1 e d2 são medidas tomadas na região central da fibra em duas direções ortogonais entre si. Este grupo possui três tipos de fibras de acordo com seus perfis, sendo: com ancoragem nas extremidades: Tipo A; com ondulações no corpo (corrugada): Tipo C; reta sem ancoragens: Tipo R.

Grupo II: chapas cortadas

O diâmetro equivalente é calculado por meio da equação disponível na norma. Este grupo possui três tipos de fibras de acordo com seus perfis, sendo: com ancoragem nas extremidades: Tipo A; com ondulações no corpo (corrugada): Tipo C; reta sem ancoragens: Tipo R

Grupo III: arames trefilados a frio e escarificados (shaved)

O diâmetro equivalente é calculado por meio da equação disponível na norma. A fibra deste grupo apresenta seu perfil com ondulações (corrugada), sendo esta do Tipo C.

Grupo IV: fibras produzidas por fusão (melt extracted)

Fibras metálicas produzidas por processo industrial envolvendo basicamente um elemento rotativo posicionado junto à superfície de um banho do metal fundido. A conformação filamentar da fibra ocorre devido ao rápido escoamento e resfriamento do metal pela extremidade dos dentes deste elemento rotativo.

Grupo V: usinadas a partir de blocos de aço

Fibras de aço obtidas a partir do processo de corte de um bloco de aço utilizando uma ferramenta de corte. Com base em sua forma, as fibras podem ser retas ou deformadas. O fabricante deve especificar a forma da fibra. O parâmetro de controle e as tolerâncias da forma devem ser especificados separadamente para cada tipo de forma geométrica. Quando aplicável, o tipo de embalagem utilizada deve ser declarado.

Para o revestimento, quando fibras de aço são fornecidas com algum tipo de revestimento (por exemplo, galvanização), o tipo e a quantidade característica, expressa em grama por metro quadrado (g/m²), devem ser declarados. Com base na classificação do aço (teor de carbono), as fibras de aço devem atender a uma das opções a seguir, quando se referem à classificação do aço: baixo teor de carbono (no máximo 0,30% de carbono); médio teor de carbono (de 0,30% a 0,60% de carbono); alto teor de carbono (0,60% a 1,00% de carbono).

Com base nas tolerâncias de comprimento e diâmetro da fibra, as fibras de aço devem ser classificadas conforme suas tolerâncias de comprimento e diâmetro de acordo com uma das classes apresentadas na tabela abaixo (classe A, classe B ou classe C). O comprador deve fornecer claramente as seguintes informações a respeito do produto em seus pedidos ou requisições ao fornecedor: a quantidade desejada; o número deste documento; grupo, forma, revestimento se presente, classe A, classe B, classe C para o Grupo I e resistência à tração nominal; diâmetro ou diâmetro equivalente da fibra; comprimento da fibra; o tipo de documento de inspeção. Para fibras de aço inoxidável, deve ser informado o tipo de aço.

Para fibras dos grupos I e II, o comprimento, o diâmetro equivalente, a classe (A, B ou C), e o fator de forma devem ser declarados. As tolerâncias devem ser informadas conforme a tabela abaixo. Amostras de fibras, quando coletadas de acordo com 8.2 e 8.3, e medidos de acordo com 7.1.2 e 7.1.3, não podem se desviar do valor declarado por mais que as tolerâncias dadas na tabela abaixo.

Pelo menos 95% das amostras individuais devem estar de acordo com as tolerâncias especificadas. Para fibras dos grupos III, IV e V, o intervalo de comprimentos, diâmetros equivalentes e fatores de forma devem ser declarados. Amostras de fibras, quando coletadas de acordo com 8.2 e medidos de acordo com 7.1.2 e 7.1.3, devem estar dentro do intervalo especificado. Pelo menos 90 % das amostras individuais de fibras devem estar de acordo com as tolerâncias especificadas em ambos os casos.

O comprimento das fibras deve ser medido por um paquímetro, com precisão mínima de 0,1 mm. No caso de seções transversais irregulares, o comprimento desenvolvido da fibra também deve ser determinado para calcular o diâmetro equivalente. Se for necessário conformar a fibra em linha reta para medir o comprimento desenvolvido, isso deve ser feito preferencialmente com a mão, ou se não for possível, a conformação deve ser feita em superfície de madeira, plástico ou cobre, usando um martelo de material semelhante. Durante esse processo, a seção transversal não pode ser alterada.

O diâmetro da fibra é obtido pela média de dois diâmetros, medidos perpendicularmente com o uso de micrômetro, com precisão de 0,01 mm. A superfície da fibra deve ser mantida seca e limpa, sem a presença de sujeira ou substâncias gordurosas que possam afetar a interação entre a fibra de aço e o concreto. Emendas e irregularidades na superfície não podem causar rejeição das fibras, desde que as propriedades de resistência mecânica não sejam menores que o requerido nessa especificação e que as propriedades de mistura com o concreto não sejam afetadas negativamente.

Oxidação, carepa ou outros revestimentos não podem causar a rejeição das fibras, desde que a separação individual das mesmas não seja afetada durante a mistura no concreto, e que as propriedades de resistência mecânica não sejam menores que o requerido neste documento. O parâmetro de controle da quantidade de revestimento deve ser uma função do tipo de revestimento, e deve ser declarado pelo fabricante. No caso da galvanização (Zn), a determinação da espessura do revestimento deve ser realizada de acordo com a ISO 7989-1.

No caso de revestimentos de Zn e ligas Zn/Al, a proteção contra ambientes alcalinos (passivação) é recomendada. A resistência à tração (Rm) deve ser determinada de acordo com a NBR 6207, exceto nos casos indicados a seguir, e deve ser declarada pelo fabricante. Para o Grupo I (arame trefilado a frio), a resistência à tração deve ser determinada a partir do arame de origem, antes da conformação deste. É aceitável uma tolerância de ± 15 % para os valores individuais, e ± 7,5 % para os valores médios declarados de Rm, sendo que pelo menos 95 % das amostras individuais devem satisfazer às tolerâncias especificadas.

Para o Grupo II (chapas cortadas), a resistência à tração deve ser determinada a partir da chapa antes que esta seja conformada. É aceitável uma tolerância de 15% para os valores individuais, e 7,5% para os valores médios declarados de Rm, sendo que pelo menos 95 % das amostras individuais devem satisfazer às tolerâncias especificadas. Para o Grupo III (fibras produzidas por fusão), Grupo IV (arames trefilados a frio e escarificados) e o Grupo V (usinadas a partir de blocos de aço), a resistência à tração deve ser determinada a partir de fibras que possibilitem uma fixação da máquina de ensaio com comprimento mínimo de 20 mm dentro da pinça.

Essas fibras possuem uma seção transversal irregular, e, portanto, irão se partir no ponto onde a seção transversal é menor. A resistência à tração nominal deve ser calculada dividindo a carga máxima obtida durante o ensaio pela área da seção transversal obtida pelo diâmetro equivalente.

O fabricante pode ainda determinar a área da seção transversal no ponto de fratura por algum método óptico e, neste caso, a resistência à tração será obtida dividindo-se a carga máxima obtida durante o ensaio pela área da seção transversal no ponto de fratura. Esse valor deve ser informado junto à precisão do método de medição da área da seção transversal. Para os Grupos III, IV e V, o fabricante pode ainda informar à resistência a tração mínima e 90% das amostras individuais das fibras devem estar de acordo com esse valor.