REVISTA DIGITAL ADNORMAS – Edição 147 | Ano 3 | 25 de Fevereiro 2021

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Edição 147 | Ano 3 | 25 de Fevereiro 2021
ISSN: 2595-3362
 

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As orientações para as parcerias de inovação


Deve-se compreender a orientação para parcerias de inovação. Descreve a estrutura de parceria para a inovação (ver da Seção 4 à Seção 8) e uma amostra das ferramentas aplicáveis (ver do Anexo A até Anexo E) a decidir pela entrada ou não em uma parceria de inovação, identificar, avaliar e selecionar parceiros, alinhar as percepções de valor e desafios da parceria, gerenciar as interações do parceiro.

A NBR ISO 56003 de 02/2021 – Gestão da inovação – Ferramentas e métodos de parceria para a inovação – Orientações fornece orientação para parcerias de inovação. Descreve a estrutura de parceria para a inovação (ver da Seção 4 à Seção 8) e uma amostra das ferramentas aplicáveis (ver do Anexo A até Anexo E) a decidir pela entrada ou não em uma parceria de inovação, identificar, avaliar e selecionar parceiros, alinhar as percepções de valor e desafios da parceria, gerenciar as interações do parceiro. As diretrizes fornecidas por este documento são pertinentes para quaisquer tipos de parcerias e colaborações e se destinam a serem aplicáveis a quaisquer organizações, independentemente do seu tipo, tamanho, produto/serviço fornecido, como: startups colaborando com organizações maiores; PME ou organizações de maior porte; entidades do setor privado com entidades públicas ou acadêmicas; organizações públicas, acadêmicas ou sem fins lucrativos.

As parcerias de inovação começam com uma análise de lacunas (gaps), seguida pela identificação e engajamento de potenciais parceiros de inovação e pela governança de sua interação. A essência de uma parceria de inovação é que todas as partes se beneficiem mutuamente de trabalharem juntas no contexto de uma oportunidade de inovação. Este documento não é aplicável a organizações que buscam inovação por fusão ou aquisição.

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Quais são os exemplos de parceiros potenciais?

Como deve ser tomada a decisão de seleção de parceiros?

Como desenvolver um entendimento comum entre parceiros?

Quais são os fatores-chave da interação? 

As parcerias de inovação são desenvolvidas para criar valor para cada parceiro trabalhando em conjunto. Os benefícios de uma parceria de inovação incluem o acesso a conhecimentos, competências, tecnologia e outros ativos intelectuais que não estejam disponíveis na organização, e o acesso a recursos de infraestrutura, como laboratórios experimentais e equipamentos, para desenvolver produtos e serviços novos ou melhorados. Este documento fornece recomendações para engajar em parcerias externas para realizar a inovação.

As ferramentas e os métodos correspondentes são detalhados do Anexo A ao Anexo E. Este documento se refere à família de normas ISO 56000, desenvolvida pelo ISO TC 279, da seguinte forma: ISO 56000, Sistema de gestão da inovação – Fundamentos e vocabulário: fornece o contexto essencial para a compreensão e a execução deste documento; ISO 56002, Sistema de gestão da inovação – Diretrizes: fornece orientações para o desenvolvimento, implementação e manutenção de um sistema de gestão da inovação, ao qual todas as normas subsequentes da família, são complementares; ISO 56005, Gestão da inovação – Gestão da propriedade intelectual – Diretrizes: fornece orientações sobre como utilizar a propriedade intelectual para atingir os objetivos de negócio.

Como descrito na figura abaixo, este documento propõe uma abordagem estruturada e as ferramentas aplicáveis nos Anexo A ao Anexo E. Ele pode ser usado em qualquer fase de seu processo de inovação por uma única organização para decidir pela entrada ou não em uma parceria de inovação (ver a Seção 5), identificar e selecionar parceiros (ver a Seção 6), alinhar os parceiros e concordar com um entendimento comum (ver a Seção 7), atribuir papéis, responsabilidades e governar a interação (ver a Seção 8). Ao longo do processo, convém que uma revisão contínua seja realizada e as ações adaptadas de acordo com os critérios de avaliação de desempenho extraídos da ISO 56002:2019, 9.1.1.1 e 9.1.1.2, e apresentados no Anexo E.

A celebração de uma parceria de inovação não é um processo linear. As organizações podem entrar no processo de parceria de inovação em qualquer ponto, dependendo de suas circunstâncias. Por exemplo, se uma organização já tiver decidido o motivo para entrar em uma parceria de inovação, pode pular a Seção 5 e começar da Seção 6; se uma organização já identificou ou foi identificada por potenciais parceiros, pode pular as Seções 5 e 6 e começar da Seção 7; se uma organização já estiver alinhada com parceiros, ela pode começar da Seção 8.

Pode-se afirmar que uma vez identificada uma oportunidade de inovação, convém que a organização realize uma análise de lacunas para avaliar a diferença entre as competências, capacidades e ativos existentes na organização e aqueles dos quais necessita. Com base na análise de lacunas, a organização pode decidir se o projeto pode ser conduzido internamente ou por meio de treinamentos, novas contratações e/ou aquisições.

Por exemplo, quando a oportunidade não pode ser conduzida satisfatoriamente dentro da organização, convém que a organização considere a seleção de parceiro. Na maioria dos casos, uma análise de lacunas produz um inventário das ausências de conhecimento tecnológico e organizacional, competências, capacidades e ativos ausentes, que então é usado para identificar e selecionar o (s) parceiro (s) mais adequado (s).

Também pode acontecer que, com base nas questões internas e externas, necessidades e expectativas pertinentes, uma organização pode unir forças sem qualquer oportunidade definida para inovação. Pode ter as competências, capacidades e ativos para conduzir sozinha com a iniciativa de inovação, mas ainda assim, prefere a parceria.

Outras razões para a parceria podem incluir partilhar riscos (incluindo riscos financeiros) e abordá-los de forma mais eficaz, obter uma visão mais clara de um ecossistema, como parte do contexto da organização (por exemplo, novo mercado, setor, etc.), motivar as pessoas (por exemplo, equipes internas) e construir unidade, como parte da cultura de liderança e inovação que visa possibilitar a coexistência de criatividade e ações necessárias para identificar e entregar novas soluções que agregam valor, aprender a partir de benchmarking e de quaisquer outros meios para monitorar e avaliar a capacidade de inovação e o desempenho da organização, reduzir o tempo de comercialização, reforçando o planejamento e os processos operacionais da organização, reduzir custos e/ou otimizar recursos e ativos da organização, estabelecer as melhores práticas para identificar e entregar novas soluções orientadas para o valor, melhorar a imagem ou a reputação, e reduzir os investimentos próprios.

As razões para não entrar em uma parceria podem incluir: a perda de independência, preferência em desenvolver capacidades internamente, em compartilhar conhecimento proprietário, e d) preferência em manter a propriedade intelectual. O resultado da análise permite que a organização decida pela entrada ou não em uma parceria de inovação (ver 5.2 e Anexo A).

A determinação pela entrada ou não em uma relação estratégica envolve algumas etapas. Identificar as lacunas (ver A.1, utilizando a Tabela A.1 para orientar esta análise) e determinar a melhor abordagem para preencher a lacuna – internamente ou por meio de parcerias (ver A.2, utilizando a Tabela A.2 e a Tabela A.3 (disponíveis na norma) para orientar esta análise). A decisão é determinar a melhor abordagem.

O Anexo A fornece as ferramentas para orientar a análise de lacunas para ajudar a determinar a melhor abordagem de parceria. Os critérios de avaliação para determinar a melhor abordagem que possa ser pertinente para a sua organização podem ser obtidos nesta norma (ver 5.1, 6.3, Anexo C e Anexo D). A seleção de parceiros fornece orientação sobre como uma organização pode identificar, avaliar e selecionar o (s) parceiro (s) apropriado (s). Esta Seção aborda a adequação de cada parceiro em potencial avaliando a maneira como duas ou mais organizações podem trabalhar juntas para benefício mútuo.

Uma equipe multidisciplinar interna pode ser formada para auxiliar no processo de identificação de parceiros. Os potenciais parceiros podem se originar da análise do contexto da organização, ou seja, das suas partes interessadas e das relações existentes e das suas fontes internas e externas, conforme a seguir. Interno: documentação própria da organização; inteligência estratégica, como previsão, exercícios de previsão, planejamento de cenários, roadmap, plano de mercado, análise de mercado, necessidades dos clientes; cadeias de suprimento; cadeias de aprovisionamento; equipes de projeto; departamento de inovação; vendas e comercialização; desenvolvimento de produtos; fabricação, finanças, propriedade intelectual; departamentos P & D; comitês de ética e compliance.

O contexto externo envolve feedback/necessidades do cliente e do usuário final; cadeias de suprimento de concorrentes; fabricantes de concorrentes; atividades concorrentes; clusters e redes; associações da indústria; associações comerciais; acordos comerciais; regulamentos e normas; publicações, como artigos científicos, revistas comerciais, relatórios anuais, relatórios de mercado; bases de dados de patentes e direitos de propriedade intelectual; universidades/professores/consultores; e instituições científicas e tecnológicas (ICT). No entanto, uma abordagem de mente aberta é aconselhada em vez de se focar prematuramente nas organizações mais conhecidas na rede.

A geração de uma longa lista de parceiros potenciais pode ser útil, pois pode gerar oportunidades de colaboração novas e inesperadas. Pode-se acrescentar que, em uma parceria de inovação, os participantes criam valor aplicando seus conhecimentos existentes e desenvolvendo novos conhecimentos para fornecer uma solução para um problema ou problemas objetivos.

Portanto, para gerenciar um programa de parceria de inovação e capturar o valor criado, é necessário reconhecer essas entradas e saídas. Um papel-chave da gestão de propriedade intelectual é estabelecer e manter as bases jurídicas dos ativos intelectuais utilizados e gerados pelo programa de inovação. É pertinente ao longo de todas as fases do programa, no entanto, que o papel possa variar de uma fase para outra, conforme descrito a seguir.

Na fase de planejamento e negociação da parceria de inovação, as atividades-chave da gestão da propriedade intelectual (PI) são assegurar e avaliar os ativos intelectuais preexistentes, negociar os termos de propriedade intelectual do acordo de colaboração e/ou um acordo em separado de propriedade intelectual, se apropriado, etc. No programa de parceria de inovação, os processos de gestão da PI são empregados para controlar o uso restrito de ativos intelectuais preexistentes, bem como identificar e proteger novos ativos intelectuais (no escopo e fora do escopo) à medida que são criados.

As atividades-chave incluem: o monitoramento e o registro dos resultados e dos dados de desenvolvimento; a manutenção da confidencialidade, por exemplo, com a utilização de acordos de não divulgação; a implementação de protocolos de difusão e publicação acordados; o acompanhamento e rastreamento das contribuições de cada parceiro para a criação de ativos intelectuais; a atribuição de direitos de propriedade e de inventor/pesquisador; a atribuição da invenção, autoria e direitos morais; a gestão de interações de subcontratados, incluindo atribuição de direitos de ativos intelectuais; a facilitação do processo de partilha de materiais, dados, conhecimentos proprietários, etc.; analise crítica, programação e gestão dos processos de gestão de ativos intelectuais; proteção da PI em tempo hábil; e a minimização do escopo de conflitos.

Conforme a parceria de inovação se aproxima do seu fim e as opções de exploração estão sendo consideradas, ainda haverá um papel para certos processos de gestão da PI, neste momento, para facilitar a exploração eficiente dos resultados, que incluem: permitir uma exploração potencial; reduzir o ônus da due diligence; simplificar as negociações de licenças; estruturar as atribuições de PI; clarificar quais são as PI separáveis e não separáveis em relação às preexistentes, pertencentes e não pertencentes ao escopo da parceria; atribuir papéis e responsabilidade pela gestão de PI, tomar ações legais e fiscalização em curso; resolver conflitos por arbitragem e mediação, sempre que possível. Em qualquer caso, convém que os requisitos de gestão de ativos intelectuais sejam discutidos o mais cedo possível com os parceiros.

O desempenho dos dispositivos anticoncepcionais intrauterinos de cobre

Entenda quais são as orientações sobre projeto e condução de estudos clínicos para determinar as características de desempenho de novos dispositivos intrauterinos.

A NBR ISO 11249 de 02/2021 – Dispositivos anticoncepcionais intrauterinos de cobre — Orientações sobre projeto, execução, análise e interpretação de estudos clínicos apresenta orientações sobre projeto e condução de estudos clínicos para determinar as características de desempenho de novos dispositivos intrauterinos. Também apresenta as recomendações sobre análise de dados quando o estudo é completado, assim como a interpretação desses resultados por fabricantes, pesquisadores e órgãos regulamentadores.

Destina-se a assegurar a conduta científica da investigação clínica e a credibilidade dos resultados da investigação clínica, e a auxiliar patrocinadores, monitores, investigadores, comitês de ética, autoridades regulamentadoras e outros órgãos envolvidos na avaliação de conformidade de dispositivos médicos. Algumas considerações de ensaios clínicos não são abordadas neste documento, incluindo compensação de indivíduo, confidencialidade de indivíduos e seus registros, uso de comitês locais de ética, etc. Estas e muitas outras questões de projetos de ensaios clínicos são cobertas em detalhes na ISO 14155.

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Quais os critérios de inclusão para a seleção de indivíduos?

Quais são os procedimentos relacionados à investigação clínica?

Como deve ser feito o projeto estatístico, método e procedimentos analíticos?

O que fazer em relação aos eventos adversos, efeitos adversos do dispositivo e reclamações não médicas?

Pode-se ressaltar que esse guia de estudo clínico é destinado a auxiliar no projeto, execução, análise, e interpretação de estudos clínicos conduzidos de acordo com os requisitos da NBR ISO 7439. Os dispositivos intrauterinos (DIU) são altamente eficazes na prevenção da gravidez. Um novo dispositivo visa a manutenção ou melhora da eficácia da contracepção e/ou redução dos efeitos colaterais associados aos DIU, como sangramento menstrual excessivo.

Convém que ensaios avaliando DIU novos ou modificados sejam conduzidos sob os mais altos padrões e estas orientações ajudam aqueles preparando-se para um ensaio com DIU. Estas orientações são baseadas na estrutura e no conteúdo de um plano de investigação clínica (PIC) como descrito na ISO 14155 para auxiliar na elaboração e um PIC e incluem seções do PIC que são de pertinência especial para os ensaios com DIU.

Estas orientações também aproveitam a experiência adquirida no preparo da análise sistemática Cochrane de ensaios com DIU de cobre, que é usada para informar a atualização da Especificação OMS/UNFPA para DIU TCu380A. É importante que pessoas que projetam, executam e analisam estudos clínicos de novos DIU estejam familiarizadas com todas as normas pertinentes para pesquisa designadas para proteger os direitos, a segurança e o bem-estar do indivíduo.

Convém que estas orientações sejam lidas em conjunto com a ISO 14155. Os estudos clínicos também estão indivíduos às regulamentações locais e, na maioria dos países, requerem aprovação prévia do órgão regulamentador local. A ISO 14155 aborda a boa prática clínica para o projeto, a condução, o registro e o relatório de investigações clínicas realizadas em indivíduos humanos para avaliar a segurança ou desempenho de dispositivos médicos para fins regulamentares.

Convém que os princípios estabelecidos na ISO 14155 sejam aplicados a todos os ensaios com DIU. A ISO 14155 especifica os requisitos gerais destinados a proteger os direitos, a segurança e o bem-estar de indivíduos humanos e assegurar a conduta científica da investigação clínica e a credibilidade dos resultados. Define as responsabilidades do patrocinador e do investigador principal, e auxilia patrocinadores, investigadores, comitês de ética, autoridades regulamentadoras e outros organismos envolvidos na avaliação de conformidade de dispositivos médicos.

Convém que investigações clínicas sejam conduzidas de acordo com os princípios éticos que têm sua origem na Declaração de Helsinki. Isto protege os direitos, a segurança e o bem-estar dos indivíduos da investigação clínica, que são as considerações mais importantes e cuja prevalência sobre interesses da ciência e sociedade é requerida pela Declaração. Convém que isto seja compreendido, observado, e aplicado em todas as etapas da investigação clínica.

Os ensaios de um novo DIU são justificados se eles forem propensos a demonstrar um desempenho melhorado, seja por melhoria da eficácia, redução de efeitos colaterais ou melhoria nos padrões de sangramento, ou por potencial redução de custos quando comparados a DIU-padrão como o TCu380A. Convém que o consentimento esclarecido seja obtido por escrito e documentado antes que qualquer procedimento específico para a investigação clínica seja aplicado ao indivíduo.

O formulário de consentimento esclarecido consiste em um formulário de informação e um formulário de assinatura de consentimento esclarecido. Convém que os procedimentos especificados na ISO 14155 sejam seguidos na ocasião da obtenção do consentimento esclarecido. Convém que os procedimentos relacionados às informações a serem apresentadas ao indivíduo especificados na ISO 14155 sejam seguidos.

Convém que os riscos relacionados à gravidez sejam claramente apontados. Convém que os procedimentos especificados na ISO 14155 sejam seguidos na ocasião da obtenção da assinatura do consentimento esclarecido. Convém que a assinatura do indivíduo seja obtida antes da inscrição no estudo e antes que um DIU seja inserido.

Convém que o plano de investigação clínica (PIC) contenha: uma descrição resumida do dispositivo intrauterino e seu propósito destinado; o fabricante do dispositivo; o nome do modelo ou tipo e/ou número e acessórios, se houver, para permitir identificação completa; uma descrição de como a rastreabilidade será realizada durante e após a investigação clínica, por exemplo, atribuição de números de lote, números de partida, ou números de série; o propósito destinado do dispositivo intrauterino na investigação clínica proposta. Se outros fins além da contracepção forem previstos, convém que estes sejam descritos; as populações e indicações para as quais o dispositivo intrauterino é destinado quanto ao uso geral; uma descrição do dispositivo intrauterino incluindo quaisquer materiais que terão contato com tecidos ou fluidos corporais; as instruções para inserção e uso do DIU, incluindo quaisquer requisitos de armazenamento e manuseio, preparação para uso e quaisquer precauções a serem tomadas após o uso, por exemplo, descarte; um resumo do treinamento necessário e experiência necessária para o uso do DIU; uma descrição dos procedimentos médicos ou cirúrgicos necessários envolvidos no uso do dispositivo investigacional.

Embora os requisitos clínicos para DIU de cobre sejam especificados na NBR ISO 7439, recomenda-se, todavia, que seja feita uma análise crítica da bibliografia realizada durante o estágio de planejamento para quaisquer ensaios clínicos com DIU. Convém que o PIC contenha: as conclusões de uma análise crítica da bibliografia científica pertinente e/ou dados e relatórios não publicados; uma lista da literatura analisada criticamente.

As conclusões a partir desta análise crítica da bibliografia podem impactar no projeto das investigações clínicas propostas. Convém que a análise crítica seja pertinente ao propósito destinado do DIU e ao método de uso proposto. Convém ainda que ajude na identificação de endpoints pertinentes e fatores de confusão que sejam considerados, e na escolha e justificativa de comparador (es).

Convém que o PIC contenha um resumo do ensaio pré-clínico pertinente que tenha sido executado no DIU para justificar seu uso em indivíduos humanos, juntamente com uma avaliação de resultados do ensaio. Convém que o PIC contenha: um resumo dos resultados de investigações clínicas e uso clínico anteriores, se houver, que sejam pertinentes à investigação clínica proposta; experiência pertinente, se houver, com o DIU, ou dispositivos médicos com funcionalidades similares, incluindo aquelas relacionadas a outras indicações de uso do DIU; uma análise dos efeitos adversos do dispositivo e qualquer histórico de modificação ou recall.

Quanto aos riscos e benefícios do dispositivo investigacional e investigação clínica, convém que o PIC contenha: os benefícios clínicos previstos; os riscos residuais associados ao DIU, como identificado no relatório de análise de risco; os riscos associados à participação na investigação clínica; os efeitos adversos previstos do dispositivo; as possíveis interações com tratamentos médicos concomitantes; as medidas que serão adotadas para controlar ou atenuar os riscos; e a razão de risco/benefício. O processo de gerenciamento de risco, que inclui análise de risco, avaliação de risco/benefício e controle de risco, é descrito na NBR ISO 14971.

Para os objetivos e hipóteses da investigação clínica, convém que o PIC contenha: as declarações e desempenho destinado do DIU que são para ser verificados. A NBR ISO 7439 descreve três requisitos pelos quais o DIU é julgado: o limite superior do intervalo bilateral de confiança de 95 % para a taxa de gravidez de um ano computada por meio de métodos de tabela de vida (a NBR ISO 7439 especifica ≤ 2 %); as taxas de expulsão de um ano computadas por meio de métodos de tabela de vida (a NBR ISO 7439 especifica ≤ 10 %); as taxas de descontinuação por razões clínicas de um ano por meio de métodos de tabela de vida (a NBR ISO 7439 especifica ≤ 35 %).

Os organismos regulamentadores de alguns países podem requerer a análise de dados clínicos em mais de uma forma, a fim de avaliar resultados de interesse em diferentes formas. Por exemplo, além do requisito para análise de tabela de vida, citado anteriormente, um organismo regulamentador pode requerer uma análise primária aplicando a estatística Kaplan Meier.

O organismo regulamentador pode solicitar, adicionalmente, que seja calculado o Índice Pearl cumulativo. Tipicamente, a análise de tabela de vida é usada para avaliar cada ano de uso individual, assim como avaliar a duração completa do uso coberta pelo estudo inteiro. Pode haver subconjuntos a partir da análise de dados onde os limites citados anteriormente podem ser excedidos.

Ao analisar o resultado do estudo, é útil relatar resultados para subconjuntos específicos da população como sujeitas nulíparas. Ao calcular taxas de descontinuação, convém que as descontinuações somente sejam relacionadas ao dispositivo. O PIC também deve descrever os critérios e disposições para encerramento precoce ou suspensão da investigação clínica para toda a investigação clínica ou para um ou mais locais da investigação; os critérios para acesso e quebra do código de ensaio cego/mascaramento para encerramento precoce e suspensão da investigação clínica, caso a investigação clínica envolva técnica de ensaio cego/mascaramento; e os requisitos para acompanhamento do indivíduo.

A Qualidade das pastilhas cerâmicas

Deve-se entender as características, as classificações e os requisitos de marcação para pastilhas cerâmicas de melhor qualidade comercial (primeira qualidade).

A NBR 16928 de 02/2021 – Pastilhas cerâmicas — Classificação, características e marcação estabelece as características, as classificações e os requisitos de marcação para pastilhas cerâmicas de melhor qualidade comercial (primeira qualidade). Essa norma não é aplicável para pastilhas produzidas por outros processos que não sejam o de prensagem a seco. A NBR ISO 10545 (todas as partes) descreve os procedimentos de ensaios requeridos para determinar as características de produto listadas neste documento. A NBR ISO 10545 é uma norma multipartes, cada parte descreve um procedimento de ensaio específico ou assunto relacionado.

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Quais são as características para diferentes aplicações de pastilhas cerâmicas?

Qual é a classificação de pastilhas esmaltadas para pisos de acordo com sua classe de resistência à abrasão?

Quais são os métodos de ensaio que estão disponíveis mediante solicitação?

Quais são os símbolos recomendados para uso em relação às pastilhas cerâmicas?

As pastilhas cerâmicas são as placas cerâmicas com área igual ou inferior a 100 cm² e com o maior lado da peça limitado a 10 cm. São divididas em grupos de acordo com sua absorção de água e conformação (ver tabela abaixo). Os grupos não pressupõem o uso dos produtos.

Os dois grupos são divididos em pastilhas de baixa e média absorção de água, denominados grupos I e II, respectivamente. As pastilhas de baixa absorção de água, isto é coeficiente de absorção menor ou igual a fração de massa de 3%, Εv ≤ 3 %, pertencem ao grupo I.

O grupo I consiste no seguinte: para pastilhas prensadas a seco: Εv ≤ 0,5 % (Grupo BIa) e 0,5 % < Εv ≤ 3 % (Grupo BIb). Pastilhas de média absorção de água, isto é 3 % < Εb ≤ 10 %, pertencem ao grupo II.

O grupo II consiste no seguinte: para pastilhas prensadas a seco: 3 % < Εv ≤ 6 % (Grupo BIIa). Os requisitos dimensionais e de qualidade superficial e as propriedades físicas e químicas devem ser indicadas nos anexos relevantes/específicos, Anexos A C, para cada classe de pastilha cerâmica.

As pastilhas e/ou suas embalagens devem apresentar as seguintes marcações: marca do fabricante e/ou marca comercial e o país onde a placa foi fabricada (isto é, país de origem, conforme determinado por regulamento internacional relevante); indicação de primeira qualidade; tipo de placa e referência ao grupo apropriado e/ou anexos (Anexos A e B), os quais cobrem o grupo específico da pastilha cerâmica; tamanhos nominal e de trabalho, e “M” se modular; natureza da superfície, isto é, esmaltada (GL) ou não esmaltada (UGL); qualquer tratamento superficial aplicado após queima; número total de pastilhas cerâmicas na embalagem; número do lote ou série de produção do fabricante; indicação de consistência de cor, como definido pelo fabricante; peso seco total que as pastilhas cerâmicas e suas embalagens não podem exceder.

A documentação do produto para pastilhas cerâmicas destinadas ao uso em pisos deve indicar a classe de abrasão ou local de uso de pastilhas esmaltadas. As pastilhas cerâmicas devem ser designadas pelo seguinte: método de conformação; o grupo relevante e/ou anexo dentre os Anexos A e B abrangendo o grupo específico da pastilha cerâmica; dimensões nominal e de trabalho, e “M” se modular; a natureza da superfície, isto é, esmaltada (GL) ou não esmaltada (UGL). Cada vez que um pedido for realizado, itens como dimensão, espessura, tipo de superfície, cor, relevo, classe de abrasão para pastilhas cerâmicas esmaltadas e outras propriedades devem ser acordados entre as partes interessadas.

Pode-se fazer uma classificação de pastilhas esmaltadas para pisos de acordo com sua classe de resistência à abrasão. Essa classificação não deve ser tomada para fornecer especificações precisas do produto para requisitos específicos.

Classe 0: Pastilhas esmaltadas desta classe não são recomendadas para uso em pisos.

Classe 1: Pisos em áreas que são trafegadas essencialmente por calçados de sola macia ou pés descalços sem sujidades abrasivas (por exemplo, banheiros residenciais, quartos sem acesso direto para área externa).

Classe 2: Pisos em áreas que são trafegadas por calçados de sola macia ou normal, com no máximo pequenas quantidades ocasionais de sujidades abrasivas (por exemplo, salas de estar, mas com exceção de cozinhas, entradas e outras salas que podem ter muito tráfego). Não se aplica a calçados anormais, por exemplo, botas com biqueira.

Classe 3: Pisos em áreas que, com calçado normal, são trafegadas com maior frequência com pequenas quantidades de sujidades abrasivas (por exemplo, cozinhas residenciais, halls, corredores, varandas, galerias e terraços). Não se aplica a calçados anormais, por exemplo, botas com biqueira.

Classe 4: Pisos em áreas que são trafegadas por tráfego regular com alguma sujidade abrasiva em condições mais severas que a Classe 3 (por exemplo, entradas, cozinhas comerciais, hotéis, salas de exposição e venda).

Classe 5: Pisos em áreas sujeitas a tráfego de pedestres durante períodos prolongados com alguma sujidade abrasiva, de forma que as condições sejam as mais severas para as quais as pastilhas esmaltadas devem ser apropriadas (por exemplo, áreas públicas, como centros comerciais, aeroportos, foyers de hotéis, passagens públicas e aplicações industriais).

BS 60080: a detecção de perigo em atmosferas explosivas e tóxicas

Essa norma, editada em 2020 pelo BSI, veio para preencher uma lacuna existente na provisão de informações, pois é ela complementa e apoia os documentos existentes com orientações sobre a colocação de detectores de chama e gás permanentemente instalados em atmosferas explosivas e tóxicas.

A BS 60080:2020 – Explosive and toxic atmospheres. Hazard detection mapping. Guidance on the placement of permanently installed flame and gas detection devices using software tools and other techniques é uma norma que veio para preencher uma lacuna existente na provisão de informações, pois é ela complementa e apoia os documentos existentes com orientações sobre a colocação de detectores de chama e gás permanentemente instalados em atmosferas explosivas e tóxicas. Seus usuários principais são: os fabricantes de dispositivos de detecção e software, os varejistas e distribuidores de dispositivos de detecção e software, as empresas/engenheiros encarregados de implementar um sistema de detecção, os consultores e auditores conduzindo análises de terceiros, os organismos de certificação.

Já os usuários secundários são: as seguradoras, os reguladores, os estabelecimentos acadêmicos que oferecem cursos de instrumentação e qualificações, o sistema judicial em caso de acidente, lesão ou morte. Essa norma britânica fornece a orientação sobre a colocação de detectores de chama e gás permanentemente instalados e inclui a definição de padrões de desempenho para cobertura, colocação de dispositivos e seleção de tecnologia.

Fornece orientação sobre os métodos de mapeamento e/ou modelagem mais comumente usados – prescritivos, volumétricos e baseados em cenários. É relevante para aplicativos onde: a detecção óptica de chamas é usada como um meio de detectar incêndios em ambientes internos e externos; um sistema de detecção de gás é usado como método de proteção contra explosão; o perigo surge da liberação ou acúmulo de gases e vapores explosivos; o perigo surge da liberação ou acúmulo de gases tóxicos.

Também fornece orientação sobre as operações, a manutenção e a disponibilidade/confiabilidade do sistema para complementar as normas relevantes. Os sistemas de detecção instalados permanentemente incluem detecção óptica de chama (incluindo ultravioleta, infravermelho e visual), detecção de gás/vapor inflamável e detecção de gás tóxico.

A eficácia da mitigação é um aspecto importante do projeto de detecção de chama e gás (flame and gas – F&G), mas está fora do escopo desta norma. Não fornece orientação: para perigos que são produto da fumaça do escapamento de veículos; para aplicações no ambiente doméstico e público em geral; para a aplicações em mineração e túneis, aquecimento, ventilação e ar condicionado, aplicações médicas ou ambientes; para a detecção de gás tóxico em relação à continuidade dos negócios, por exemplo, contaminação de alimentos. A BS 60080:2020 contribui para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 9 da ONU sobre indústria, inovação e infraestrutura e o Objetivo 12 sobre consumo e produção responsáveis, pois contribui para reduzir significativamente o risco em locais com atmosfera explosiva e suas vizinhanças.

Conteúdo da norma

Prefácio iv

0 Introdução 1

0,1 Geral 1

0.2 Estrutura do documento 1

Figura 1 – Estrutura do documento 2

1 Escopo 2

2 Referências normativas 3

3 Termos e definições 3

4 Identificação de perigos e avaliação de riscos 5

Figura 2 – Processo de avaliação de risco 6

5 Filosofia de fogo e gás (F&G) 7

5.1 Geral 7

5.2 Localização do detector – considerações práticas 8

5.3 Considerações brownfield versus greenfield 8

6 Tecnologia de detecção 9

6.1 Geral 9

6.2 Detecção de chama 9

Figura 3 – Ponto de vista típico (POV) ao lado da vista externa do mesmo envelope 10

Figura 4 – Exemplo de campo de visão do detector de chama 10

6.3 Detecção de calor 12

6.4 Detecção de gás inflamável 12

6.5 Detecção de gás tóxico 13

6.6 Detectores ultrassônicos (acústicos) de vazamento de gás 14

7 Técnicas de mapeamento F&G 14

7.1 Geral 14

7.2 Propriedades da chama 14

7.3 Detecção de chama 16

Figura 5 – Exemplo de um mapa detector de chama único mostrado em visualizações 3D e 2D 16

Figura 6 – Analogia do tabuleiro de xadrez e porcentagem de cobertura 20

7,4 Estados de fluido e dispersão 21

Figura 7 – Jet arrastamento 23

7.5 Detecção de gás inflamável 24

Figura 8 – Exemplo de saída de detecção 31

Figura 9 – Análise de contribuições do detector 32

Figura 10 – Relação entre os cenários considerados e porcentagem de cenários detectados 33

7,6 Detecção de gás tóxico 36

Figura 11 – Tempo de resposta com uma liberação constante de gás tóxico 38

Tabela 1 – Fatores de risco e mitigação 39

8 Engenharia detalhada 47

8.1 Geral 47

8.2 Restrições de cronograma 47

8.3 Gestão da mudança 48

Figura 12 – Exemplo de análise de ventilação 49

8.4 Fatores humanos e ergonomia 49

9 Instalação e comissionamento (verificação) 49

9.1 Planejamento 49

9.2 Execução 50

10 Validação do sistema 51

10.1 Planejamento 51

10.2 Teste de validação do sistema 51

11 Operação, manutenção e modificação 52

11.1 Evergreening 52

11.2 Planejamento 52

11.3 Sistema de detecção de F&G – execução 53

11.4 Manutenção 53

11.5 Modificação (gestão da mudança) 54

12 Competência 55

Anexo A (informativo) Enriquecimento e deficiência de oxigênio 56

Anexo B (informativo) Detecção de chama – Exemplo de mapeamento com base volumétrica 58

Tabela B.1 – Alvos de desempenho de detecção de chamas 58

Figura B.1 – Volume a ser mapeado 58

Figura B.2 – Volume do mapa de notas 59

Figura B.3 – Mapa de grau de risco 59

Figura B.4 – Mapa de cobertura de dispositivos existentes 60

Figura B.5 – Detectores de chamas existentes (cobertura 1 de 2) 60

Figura B.6 – Detectores de chamas existentes (cobertura 2 de 2) 61

Figura B.7 – Detector de chama adicional proposto 61

Figura B.8 – Mapa de cobertura de avaliação atualizado (1 de 2) 62

Figura B.9 – Mapa de cobertura de avaliação atualizado (2 de 2) 62

Figura B.10 – Exemplo de representação 2D básica de um detector 63

Figura B.11 – Exemplo de plano 2D de um detector através de um modelo 3D 64

Figura B.12 – Exemplo de representação 2D básica de dois detectores 65

Figura B.13 – Exemplo de dois detectores através de um modelo 3D 66

Figura B.14 – Exemplo de representação 2D básica de três detectores 67

Figura B.15 – Exemplo de plano 2D de três detectores através de um modelo 3D 68

Anexo C (informativo) Detecção de gases inflamáveis ​​- Mapeamento com base volumétrica 69

Tabela C.1 – Taxa de bloqueio estimada 69

Tabela C.2 – Alvos de desempenho de detecção de gás inflamável 69

Figura C.1 – Volume a ser mapeado 70

Figura C.2 – Volume do mapa de notas 70

Figura C.3 – Mapa de grau de risco 70

Figura C.4 – Detectores de gás existentes 71

Figura C.5 – Mapa de cobertura de dispositivos existentes (1 de 2) 71

Figura C.6 – Mapa de cobertura de dispositivos existentes (2 de 2) 72

Figura C.7 – Layout de detecção atualizado 72

Figura C.8 – Mapa de cobertura de avaliação atualizado (1 de 2) 73

Figura C.9 – Mapa de cobertura da avaliação atualizado (2 de 2) 73

Figura C.10 – Exame de colocação de OPGD em um modelo 3D 74

Anexo D (informativo) Identificação de risco e mitigação 75

Tabela D.1 – Exemplo de informações de instalação 75

Tabela D.2 – Exemplo de metas de desempenho 78

Figura D.1 – Exemplo de mapa de grau de requisitos de instalação 79

Anexo E (informativo) Símbolos gráficos para desenhos de localização de detecção de incêndio e gás 80

Tabela E.1 – Símbolos gráficos 81

Bibliografia 84

Essa norma britânica foi escrita na forma de orientação e oferece suporte aos padrões de detecção de chama e gás (F&G) em toda a indústria. Uma das atividades mais desafiadoras enfrentadas por um engenheiro de projeto é decidir a quantidade e a localização dos detectores de gás e / ou detectores de chama.

Ela se refere aos fatores de cobertura F&G, mas não especifica os fatores de cobertura alvo para diferentes aplicações. Fatores de cobertura são apenas alvos gerais e são facilmente manipulados por mudanças sensibilidades do dispositivo, níveis de disparo de alarme, configurações de votação, concentrações de gás alvo, tamanho de chama alvo e outros fatores.

Também fornece orientação sobre tecnologias de detecção e o formato físico dos detectores que podem afetar significativamente a cobertura (quantidade e posição). Independentemente da quantidade e posicionamento dos detectores por uma atividade manual ou relacionada ao software, a seleção de tecnologias de detecção incorretas leva à não detecção de incidentes ou a um aumento de disparos espúrios.

Fornece orientação sobre o ciclo de vida completo de um sistema de detecção de gás ou de detecção de chama, enfatizando que o mapeamento e / ou modelagem é uma atividade contínua e não simplesmente uma atividade, pois isso é realizado uma vez no projeto de uma nova instalação. A vigilância de rotina da cobertura do detector durante todo o ciclo de vida de uma instalação garante que a modificação da instalação, mudanças nos perigos, etc., sejam todas abordadas, e o gerenciamento de mudanças destaca quaisquer deficiências ou oportunidades de melhoria.

Fornece orientação informativa sobre os símbolos de detecção (ver Anexo E), no entanto, esta orientação não impede a aplicação contínua de quaisquer símbolos estabelecidos aplicados por um operador ou projetista. A estrutura do documento e o processo de mapeamento F&G são ilustrados na figura abaixo, com detalhes fornecidos da Cláusula 4 a Cláusula 12.

A cobertura do detector dentro desta norma significa dispositivos permanentemente instalados, que são os únicos dispositivos para os quais é fornecida orientação. O uso de monitores pessoais adicionais, por ex. portátil detectores de gás, teoricamente aumentam a densidade dos “dispositivos de detecção” quando as pessoas estão trabalhando ativamente em uma área ou local da fábrica. Essa norma é baseada em tecnologias e configurações de detecção e detecção existentes e estabelecidas. Também se baseia em muitos anos de experiências industriais e lições aprendidas. Não exclui tecnologias emergentes ou ideias inovadoras; entretanto, a menos que haja evidência razoável e prática de que essas tecnologias ou metodologias oferecem benefícios iguais, recomenda-se cautela.

Os requisitos para os medidores de água potável fria e água quente

Saiba quais são os requisitos para os medidores de água potável fria e água quente, que escoam por um conduto fechado totalmente preenchido.

A NBR 16043-1 de 02/2021 – Medidores para água potável fria e água quente – Parte 1: Requisitos técnicos e metrológicos especifica requisitos para os medidores de água potável fria e água quente, que escoam por um conduto fechado totalmente preenchido. Esses medidores de água incorporam dispositivos que indicam o volume totalizado. Adicionalmente aos medidores com princípios mecânicos, esta parte aplica-se aos medidores de água com princípios elétricos ou eletrônicos, e aos medidores de água com princípios mecânicos que incorporem dispositivos eletrônicos, usados para medir o volume de água potável fria e água quente. Aplica-se aos dispositivos eletrônicos auxiliares que, geralmente, são opcionais.

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Quais são as fontes de alimentação para medidores de água com dispositivo eletrônico?

Quais são os materiais e construção de medidores de água?

Quais são as classes de sensibilidade às perturbações no escoamento a montante (U)?

Como selecionar a classe de perda de pressão dos medidores?

A vazão característica de um medidor de água deve ser especificada pelos valores Q1, Q2, Q3 e Q4. Um medidor de água deve ser designado pelo valor numérico de Q3, em metros cúbicos por hora, e razão Q3/Q1. (consultar quadro abaixo)

Um medidor de água deve ser projetado e fabricado de forma que os erros de indicação não excedam os erros máximos admissíveis (EMA), como descrito nessa norma, sob condições nominais de operação. Um medidor deve ser designado como classe de exatidão 1 ou classe de exatidão 2, de acordo com os requisitos dessa norma. O medidor fabricado deve especificar a classe de exatidão.

Os erros máximos admissíveis (EMA) para medidores de água em serviço são o dobro dos apresentados nessa norma, de acordo com a classe de exatidão do medidor. Para os medidores de água classe de exatidão 1, o EMA para campo superior de medição (Q2 ≤ Q ≤ Q4) é de ± 1 %, para temperaturas de 0,1 °C até 30 °C e de ± 2 % para temperaturas maiores que 30 °C. O EMA para campo inferior de medição (Q1 ≤ Q < Q2) é de ± 3 %, independentemente da faixa de temperatura.

Para os medidores de água classe de exatidão 2, o EMA para campo superior de medição (Q2 ≤ Q ≤ Q4) é de ± 2 %, para temperaturas de 0,1 °C até 30 °C e de ± 3 % para temperaturas maiores que 30 °C. O EMA para campo inferior de medição (Q1 ≤ Q < Q2) é de ± 5 %, independentemente da faixa de temperatura. Os medidores são classificados em classes de temperatura de água correspondentes às várias faixas selecionadas pelo fabricante a partir dos valores indicados na tabela abaixo. A temperatura da água deve ser medida na entrada do medidor.

O dispositivo calculador (incluindo o dispositivo indicador) e o transdutor de medição (incluindo o sensor de vazão ou volume) de um medidor de água, onde eles são separáveis ou substituíveis com outros dispositivos calculadores e transdutores de medição do mesmo ou de diferentes projetos, podem ser sujeitos a aprovações separadas de modelo. Os erros máximos admissíveis combinados do dispositivo indicador e do transdutor de medição não podem exceder os valores indicados nessa norma, de acordo com a classe de exatidão do medidor.

O fabricante deve especificar se o medidor de água está projetado para medição de escoamento reverso. Se um medidor estiver projetado para medir o escoamento reverso, o volume escoado durante o escoamento reverso deve ser subtraído do volume indicado, ou o medidor deve registrar separadamente.

O EMA descrito nessa norma deve ser atendido para os escoamentos direto e reverso. Para os medidores projetados para medir o escoamento reverso, a vazão permanente e a faixa de medição podem ser diferentes em cada direção. Se um medidor não for projetado para medir o escoamento reverso, o medidor deve ainda impedir o escoamento reverso ou deve suportar o escoamento reverso acidental para uma vazão até Q3, sem deterioração ou alteração de suas propriedades metrológicas no escoamento direto.

Para a temperatura da água e pressão da águam os requisitos relacionados ao EMA devem ser aplicados para todas as variações de temperatura e pressão dentro das condições de operação de um medidor de água. A totalização do medidor de água não pode alterar na ausência de escoamento ou de água.

Um medidor de água deve ser capaz de suportar os ensaios de pressão sem vazamento ou dano: 1,6 vez a máxima pressão admissível aplicada por 15 min; 2 vezes a máxima pressão admissível aplicada por 1 min. As conexões entre os transdutores de medição, o dispositivo calculador e o dispositivo indicador devem ser confiáveis e duráveis, de acordo com essa norma.

Essas disposições são igualmente aplicáveis à conexão entre os dispositivos primário e secundário dos medidores eletromagnéticos. As definições dos dispositivos primário e secundário de medidores eletromagnéticos são encontradas na ISO 4006. Um medidor pode ser fornecido com um dispositivo de ajuste eletrônico, que pode substituir um dispositivo de ajuste mecânico. Um medidor pode ser equipado com dispositivos de correção do volume indicado, que são sempre considerados uma parte integral do medidor.

O conjunto de requisitos aplicáveis ao medidor, em particular o EMA especificado nessa norma, é, portanto, aplicável ao volume corrigido para as condições de medição. Em operação normal, o volume não corrigido não pode ser visualizado. Um medidor de água com dispositivo de correção deve atender aos ensaios de desempenho de A.5. Todos os parâmetros que não são medidos e que são necessários para corrigir o volume indicado devem estar contidos no dispositivo calculador para o início da operação de medição.

A avaliação de modelo pode prescrever a possibilidade de verificar os parâmetros que são necessários para a correção no momento da verificação do dispositivo. O dispositivo de correção não pode permitir a correção de uma tendência pré-estimada, por exemplo, em relação ao tempo ou volume. Os instrumentos de medição associados, se houver, devem respeitar as normas aplicáveis. Sua exatidão deve ser suficiente para permitir que os requisitos sobre o medidor sejam atendidos, conforme especificado nessa norma.

Os instrumentos de medição associados devem ser equipados com funcionalidades de controle, como especificado em B.6, onde se especifica que os instrumentos de medição associados devem incluir uma funcionalidade de controle do tipo P ou do tipo I. O objetivo desta funcionalidade de controle é garantir que o sinal proveniente dos instrumentos associados esteja inserido dentro de um intervalo de medição predeterminado.

Por exemplo, uma transmissão a quatro fios para sensores de temperatura tipo resistência; controle da corrente de 4 mA a 20 mA para sensores de pressão. Os dispositivos de correção somente podem ser usados para ajuste de erros de indicação de um medidor de água para valores tão próximos quanto possível de zero. Não é permitido o uso de dispositivo móvel para condicionar o escoamento da água em vazões inferiores a Q1, por exemplo, utilização de mola aceleradora de escoamento.

Como dispositivo calculador, todos os parâmetros necessários para a determinação das indicações que estiverem sujeitos ao controle metrológico legal, como uma tabela de cálculo ou correção polinomial, devem estar presentes no dispositivo calculador no início da operação da medição. O dispositivo calculador pode ser fornecido com interfaces que permitam o acoplamento de equipamentos periféricos.

Quando estas interfaces são usadas, o hardware e o software de um medidor de água devem continuar a funcionar corretamente e as funções metrológicas do medidor não podem ser afetadas. O dispositivo indicador deve mostrar o volume continuamente, periodicamente ou conforme demanda, e deve estar prontamente disponibilizado para leitura.

Adicionalmente, para os dispositivos indicadores especificados em 6.7.2, um medidor de água pode incluir os dispositivos auxiliares definidos em 3.1.2. Um dispositivo indicador remoto pode ser usado para ensaios, verificação e leitura remota de um medidor de água, desde que outros meios garantam a sua operação satisfatória. A adição destes dispositivos, temporária ou permanente, não pode alterar as características metrológicas do medidor.

Um medidor de água equipado com dispositivo eletrônico deve ser projetado e fabricado de modo que falhas significativas não ocorram quando ele estiver exposto às perturbações especificadas em A.5. Uma falha significativa deve ter um valor igual à metade do EMA do campo superior de vazão. As seguintes falhas não são consideradas significativas: falhas decorrentes de causas simultâneas e mutuamente independentes no próprio medidor ou em suas funcionalidades de controle; falhas transitórias, por exemplo, variação temporária na indicação que não pode ser interpretada, memorizada ou transmitida como um resultado de medição.

Um medidor de água com dispositivo eletrônico deve estar equipado com o sistema de monitoramento especificado no Anexo B, exceto no caso de medição não reajustável entre dois parceiros constantes. Um medidor de água com dispositivo eletrônico deve ser projetado de modo que, na ocorrência de falha de uma fonte de alimentação externa (ca ou cc), a indicação de volume do medidor antes da falha não seja perdida e continue sendo acessível por no mínimo um ano.

A memorização correspondente deve ocorrer no mínimo uma vez por dia ou para todo o volume equivalente a 10 min de escoamento na Q3. Quaisquer outras propriedades ou parâmetros do medidor não podem ser afetados por uma interrupção de alimentação elétrica. O atendimento a este requisito não garante, necessariamente, que o medidor de água continue a registrar o volume consumido durante a falha de alimentação externa. As conexões da fonte de alimentação de um medidor devem ser protegidas contra adulteração.

REVISTA DIGITAL ADNORMAS – Edição 146 | Ano 3 | 18 FEVEREIRO 2021

Acesse a versão online: https://revistaadnormas.com.br
Edição 146 | Ano 3 | 18 FEVEREIRO 2021
ISSN: 2595-3362
 

Confira os 12 artigos desta edição:

A construção de muros e taludes em solos grampeados

Saiba quais são os requisitos de projeto e execução de muros e taludes em solos grampeados.

A NBR 16920-2 de 01/2021 – Muros e taludes em solos reforçados – Parte 2: Solos grampeados especifica os requisitos de projeto e execução de muros e taludes em solos grampeados. Deve-se reconhecer que a engenharia geotécnica não é uma ciência exata e que os riscos são inerentes a toda e qualquer atividade que envolva fenômenos ou materiais da natureza, os critérios técnicos e procedimentos constantes nesta parte procuram traduzir o equilíbrio entre condicionantes técnicos, econômicos e de segurança usualmente aceitos pela sociedade na data de sua publicação.

Confira algumas questões relacionadas a essa norma GRATUITAMENTE no Target Genius Respostas Diretas:

Qual deve ser o método executivo do solo grampeado?

Qual é a resistência estrutural à tração do grampo para armação em barras de aço?

Como pode ser obtida a resistência da interface solo-grampo (qs)?

Quais são as combinações de ações e critérios de segurança?

Como deve ser feita a verificação da estabilidade interna em equilíbrio local?

Nos projetos civis que envolvam mecânica dos solos e mecânica das rochas, o profissional habilitado com competência em engenharia geotécnica é o profissional capacitado a dar tratamento numérico ao equilíbrio mencionado. Outras soluções de solo reforçado em que haja comprovadamente apenas interação solo-reforço, não descritas nesta parte, podem ser utilizadas com as adaptações que sejam necessárias a partir dos conceitos e princípios apresentados.

Dessa maneira, há diversos tipos de grampos que podem ser adotados, dependendo das técnicas de instalação, de sua eficiência mecânica e de sua durabilidade. Os grampos perfurados e preenchidos com material ligante: consiste na perfuração do solo com diâmetros que variam de 75 mm a 150 mm, com barras de aço ou outros elementos resistentes à tração introduzidos no furo, com preenchimento da bainha com calda de cimento ou outro material ligante.

Os grampos autoperfurantes: grampos não reinjetados, constituídos por elemento monobarra vazado, cuja perfuração é realizada com sua própria barra e acessórios, e injetado simultaneamente com calda de cimento ou outro fluido ligante. Os acessórios de perfuração ficam incorporados ao grampo.

Os grampos cravados: barras de aço cravadas no maciço, sendo comumente de seção circular ou cantoneiras. Nestes grampos, não há bainha. A necessidade de proteção contra corrosão deve ser justificada com a previsão de espessuras de sacrifício.

Outras técnicas de instalação de grampos e de sua composição de materiais, como adição de fibras sintéticas ou de aço, podem ser adotadas, desde que sejam devidamente justificadas nos quesitos de resistência da interface solo-grampos (qs), durabilidade (corrosão) e resistência aos esforços solicitantes. O processo executivo da bainha tem por objetivo o preenchimento integral do furo.

O preenchimento do furo com material ligante deve ser realizado de forma ascendente, ou seja, deve-se introduzir um tubo auxiliar até o fundo da perfuração, procedendo-se então ao bombeamento do material ligante até que ele extravase pela boca do furo. O bombeamento deve ser mantido até que o material ligante extravasado esteja visualmente isento de resíduos da perfuração.

Se o projeto especificar a necessidade de injeção ou reinjeção do grampo adicionalmente ao preenchimento da bainha, a metodologia executiva deve ser detalhada. O executor pode sugerir uma metodologia alternativa, desde que seja obtida nos ensaios a resistência requerida na interface solo-grampo (qs) e previamente aprovada pelo projetista.

O Anexo C apresenta uma sugestão de procedimento executivo para injeção ou reinjeção de grampos após o preenchimento da bainha. Os paramentos utilizados no solo grampeado são parte do sistema construtivo e fornecem proteção contra erosão superficial, tendo ou não função estrutural na estabilidade do conjunto. Podem ser rígidos ou flexíveis, constituídos por concreto projetado, armado ou não, concreto armado moldado in loco, alvenaria estruturada, elementos pré-moldados de concreto, telas metálicas tecidas ou geossintéticos, associadas ou não à face vegetada ou outros elementos que atendam à mesma função.

Os elementos metálicos de face, se definitivos, devem ser protegidos contra corrosão. Em alguns casos de taludes inclinados, a face pode ser constituída somente por revestimento vegetal. O dimensionamento e o detalhamento da face devem fazer parte do projeto.

O método executivo do solo grampeado deve estar detalhado no projeto, de forma que a obra apresente condições de estabilidade adequadas durante as fases executiva e final. Em escavações, a execução dos grampos é realizada de cima para baixo. O projetista pode alterar essa metodologia, desde que isso seja justificado.

Nos casos em que seja necessária a escavação parcial e temporária não suportada do maciço a ser contido, o solo deve apresentar coesão mínima ou pelo menos coesão aparente (tensões de sucção), de modo assegurar a segurança transitória. Na presença de solos expansivos ou colapsíveis, exigem-se estudos especiais de estabilidade, particularmente para assegurar a segurança adequada na fase de execução.

Como medida de melhoria das condições de estabilidade temporária durante as escavações, podem ser adotadas ações adicionais, como escavação parcial em nicho (cachimbo), utilização de grampos subverticais, construção de parte do paramento previamente à execução do grampo e outros. A metodologia executiva a ser adotada nesses casos deve ser especificada no projeto.

Em taludes naturais, previamente cortados ou em estruturas preexistentes, quando se pretender apenas reforçar o maciço instável, o grampeamento pode ser efetuado de forma descendente ou ascendente, conforme a conveniência. No momento da execução da obra, caso o executor verifique condições diversas das previstas no projeto, o projetista deve ser comunicado para reavaliação do projeto.

As características de execução de cada grampo devem ser registradas em boletins individuais. O projeto de estruturas de solo grampeado deve atender aos critérios de segurança contra estados-limites últimos (ELU – ruptura ou colapso) e contra estados-limites de serviço (ELS – deslocamentos excessivos).

Recomenda-se esse processo para minimizar eventuais vazios adjacentes aos grampos, aumentar o confinamento do maciço no entorno do grampo e combater efeitos prejudiciais devido à possível exsudação do ligante no processo de preenchimento da bainha. O processo pode resultar em maior resistência da interface solo-grampo e, consequentemente, em uma maior resistência ao arrancamento dos grampos.

A reinjeção pode ser executada por meio de tubos plásticos perdidos que são instalados juntamente com a armação do grampo. Recomenda-se executar o processo em fase única, por setores, de modo que todo o comprimento do grampo seja injetado. Nesta metodologia, os tubos perdidos têm as pontas fechadas e são fragilizados em pontos determinados ao longo de seu comprimento, em locais onde se pretende efetuar a injeção do ligante.

Esses pontos fragilizados, vulgarmente designados de válvulas, são aqueles em que furos ou rasgos no tubo de injeção são feitos, protegidos apenas por uma fita gomada, ou similar, para isolar o interior do tubo perdido durante a injeção da bainha. Após a cura da bainha, é feita uma injeção pela boca do (s) tubo (s) adicional (is). As válvulas abrem nos pontos de menor competência do maciço.

Recomenda-se precaução quanto ao tempo de cura da bainha, pois dependendo do tempo de cura, o ligante pode apresentar alta resistência ao cisalhamento e o processo de injeção pode ser impossibilitado. Recomenda-se que em cada tubo de injeção seja feita somente uma fase de injeção e que estes fiquem preenchidos com calda após o procedimento.

Normalmente, a distância entre válvulas, o número de tubos de injeção, o momento da injeção e a pressão a ser aplicada são apresentados no projeto executivo. O processo é considerado satisfatório, desde que a resistência ao arrancamento dos grampos desejada seja atingida, verificada conforme o ensaio de arrancamento do Anexo A. A figura abaixo apresenta um grampo com mecanismo de reinjeção.

Para as verificações de estados-limites últimos (ELU), são conduzidas análises de equilíbrio limite e/ou de tensão-deformação. Nessas análises, alguns modelos tratam o solo grampeado como um bloco monolítico, enquanto outros individualizam a contribuição dos grampos; entre estes últimos, além da resistência à tração dos grampos, alguns modelos também consideram a resistência a esforços transversais.

O projetista pode optar por dimensionar a estrutura de solo grampeado como bloco monolítico. A verificação de estados-limites de serviço (ELS) e os métodos adotados ficam a critério do projetista. A verificação da estabilidade geral de estruturas de solo grampeado por meio do método de fator de segurança global deve ser efetuada por modelos da mecânica dos solos baseados no equilíbrio-limite.

Esta verificação deve levar em conta todas as condicionantes geológicas, geométricas, de sobrecarga, de interferências no entorno e outras. O projeto deve ser enquadrado em uma das classificações de nível de segurança contra a perda de vidas humanas, contra danos ambientais e materiais e os fatores de segurança mínimos para estabilidade geral.

O enquadramento nos casos previstos deve ser justificado por profissional habilitado. O enquadramento dos níveis de danos materiais e ambientais deve atender aos requerimentos dos órgãos públicos competentes e da legislação vigente. A classificação dos custos dos danos materiais e ambientais deve ser feita em comum acordo com o contratante do projeto.

A operação de equipamentos em atmosferas explosivas e em condições adversas

Deve-se entender as orientações para os equipamentos a ser instalados em atmosferas explosivas em ambientes que podem incluir temperaturas abaixo de –20 °C e condições adversas adicionais, incluindo aplicações marítimas. Seu objetivo é apresentar recomendações a serem consideradas no projeto, fabricação e instalação de equipamentos.

A ABNT IEC/TS 60079-43 de 01/2021 – Atmosferas explosivas – Parte 43: Equipamentos em condições adversas de serviços, na forma de uma especificação técnica, apresenta orientações para os equipamentos para instalação em atmosferas explosivas em ambientes que podem incluir temperaturas abaixo de –20 °C e condições adversas adicionais, incluindo aplicações marítimas. Seu objetivo é apresentar recomendações a serem consideradas no projeto, fabricação e instalação de equipamentos. Destina-se a ser utilizado em equipamentos operando dentro de uma faixa ambiental especificada no certificado de conformidade do equipamento. Para detalhes de classificação climáticas, consultar a Série IEC 60721 e a IEC 60068-1. É destinado a ser utilizado em conjunto com as Séries NBR IEC 60079 e NBR ISO/IEC 80079.

Acesse algumas dúvidas relacionadas a essa norma GRATUITAMENTE no Target Genius Respostas Diretas:

Como deve ser executada a manutenção dos equipamentos?

Quais são as recomendações sobre materiais?

Por que se preocupar com a radiação solar?

Quais os tipos de proteção “Ex” aos motores elétricos?

Essa norma especifica os requisitos para equipamentos elétricos destinados à instalação em atmosferas explosivas nas seguintes condições padronizadas: temperatura -20 °C a +60 °C; pressão 80 kPa (0,8 bar) a 110 kPa (1,1 bar); e ar contendo contração normal de oxigênio, normalmente 21 % v/v. Em alguns casos, outras partes da Série NBR IEC 60079 também especificam condições além desta faixa padronizada, por exemplo, na NBR IEC 60079-1.

A NBR IEC 60079-0 estabelece a faixa normal de temperatura ambiente como -20 °C a +40 °C, e que equipamentos elétricos projetados para instalação em faixas de temperatura ambiente diferentes desta faixa normal sejam considerados especiais, requerendo uma marcação adicional para informação ao usuário. A NBR IEC 60079-14 apresenta para os usuários os requisitos de seleção e instalação de equipamentos, de forma que estes sejam adequados para as condições ambientais, mas não apresenta orientações específicas para instalação fora das condições atmosféricas normais ou para condições ambientais adversas.

As condições ambientais extremas, como em regiões polares, são preocupantes para a tecnologia de proteção contra a ocorrência de uma explosão. Condições ambientais, como formação de neve, congelamento e precipitação, podem afetar de forma negativa a operação e a segurança dos equipamentos.

As temperaturas baixas extremas e condições climáticas tornam difíceis o processamento de hidrocarbonetos em áreas de processamento abertas, e isto pode representar uma dificuldade para a operação dos equipamentos. Medidas para tratar estas dificuldades são denominadas aclimatação, climatização ou invernização. Este documento representa uma orientação para as condições adversas de serviço, por exemplo, para equipamentos considerados especiais na NBR IEC 60079-0.

Este documento é aplicável ao projeto, fabricação, instalação, inspeção e utilização de tais equipamentos. O Anexo A apresenta orientações sobre os materiais a serem utilizados e o Anexo C apresenta informações sobre os motores elétricos para baixas temperaturas. É possível que algumas informações nesta Especificação Técnica sejam relocadas para as partes aplicáveis da Série NBR IEC 60079 na próxima edição de cada uma destas partes aplicáveis, como informações de orientação.

Esta Especificação Técnica não aborda neste momento outras condições ambientais, como temperaturas elevadas, as quais serão abordadas em uma próxima edição. Pode-se destacar que as condições ambientais e os requisitos específicos de operação são consideradas uma extensão, que pode ocasionar uma falha dos equipamentos ou em suas partes, relacionada com as características dos tipos de proteção “Ex”.

Informações úteis sobre as classificações climáticas podem ser encontradas na Série IEC 60721. Aqueles documentos apresentam informações sobre cinco classificações climáticas: tropical, árida, temperada, fria e polar. Se um fabricante desejar referenciar equipamentos como estando de acordo com aquelas classificações climáticas, é recomendado que a temperatura seja mostrada em uma parte específica da Série IEC 60721, por exemplo, no estabelecimento da temperatura a ser aplicada nos ensaios de resistência térmica ao calor e ao frio, na NBR IEC 60079-0.

Os principais fatores ambientais que podem afetar os equipamentos abordados neste documento, de forma individual ou combinada, incluem: baixa temperatura; umidade; meio corrosivo; camada de neve; precipitação; borrifos de ondas; ventos fortes; radiação solar; e efeitos mecânicos. Os efeitos destes fatores podem ser significativos, particularmente se eles ocorrerem de forma conjunta. Informações sobre estes efeitos são apresentadas a seguir.

Para baixas temperaturas, os seguintes fatores podem ser aplicáveis e convém que sejam considerados: capacitores eletroquímicos podem congelar e falhar; baterias de acumuladores podem descarregar; graxa e compostos de proteção podem se tornar sólidos e trincar; materiais de borracha podem perder a sua elasticidade e falhar; graxas podem congelar, afetando as partes como dobradiças e eixos; relés podem falhar; características de amplificação de transistores podem diminuir; perda de ductibilidade ou fragilização de materiais ou juntas soldadas podem ocorrer; expansão ou contração diferencial de materiais podem apresentar um impacto sobre o encaixe correto de componentes; aumento da viscosidade de óleo e o fluxo pode ser reduzido ou cessado, o que pode causar perda de proteção em sistemas mecânicos; óleo, como dielétrico de isolamento em equipamentos elétricos envelhecidos, pode apresentar conteúdo elevado de água, o que pode reduzir sua resistência dielétrica ou mesmo uma falha de isolamento dielétrico.

Existem outros efeitos ambientais, como a elevada umidade pode ocorrer devido às alterações da temperatura ambiente, por exemplo, em condições marítimas. Nestes casos, os seguintes fatores podem ser aplicáveis e convém que sejam considerados: a permeabilidade dielétrica de materiais isolantes pode aumentar; a resistência superficial de materiais isolantes pode diminuir; a permissividade de entreferros pode diminuir; os processos físico químicos auxiliares em materiais dielétricos e metálicos podem ocorrer, por exemplo, corrosão ou alterações biológicas.

Estes fatores podem causar alterações indesejáveis na capacitância de capacitores, diminuição na resistência de isolação, inchaço e descamação dos dielétricos, corrosão metálica ou formação de mofo no interior dos equipamentos. Sal e outros contaminantes podem acentuar diversos dos problemas causados pela umidade, como a redução das propriedades de isolação e o aumento da corrosão.

Dessa forma, os equipamentos devem ser fabricados de acordo com os requisitos de segurança aplicáveis das normas industriais aplicáveis. Tais normas incluem a Série IEC 60068, sobre ensaios ambientais, as quais incluem alguns ensaios aplicáveis às condições adversas de serviço. A Série IEC TR 60721-4 inclui referências aos ensaios aplicáveis na Série IEC 60068.

Quando um equipamento puder estar sujeito a condições adversas de serviço quando em operação, é recomendado que o fabricante apresente as informações adicionais necessárias para a seleção, instalação, operação e manutenção de equipamentos sob tais condições. É recomendado que os valores superiores e inferiores de temperatura e umidade sejam especificados. Os valores recomendados para as classificações climáticas são apresentados nas IEC 60721-1 e IEC 60721-2-1.

Quando aplicável, convém que a taxa de variação de temperatura para as quais os equipamentos são destinados também sejam especificadas nas instruções do equipamento. Para o mesmo tipo de equipamento, diferentes faixas de temperatura são frequentemente especificadas, para aplicações específicas. Quando as condições de armazenamento e transporte antes da instalação excederem a faixa de temperatura coberta pelo certificado, convém que os impactos potenciais destas temperaturas, sobre o tipo de proteção, sejam abordados nas instruções fornecidas pelo fabricante.

Quando tais informações não forem fornecidas nas instruções, é recomendado que as temperaturas de armazenamento não fiquem fora da faixa coberta pelo certificado. Convém que os tipos de proteção permaneçam efetivos enquanto tais equipamentos permanecerem expostos às condições adversas de serviço.

Isto precisa ser considerado nas fases de seleção e instalação, bem como ser considerado durante as atividades de inspeção e manutenção. Orientações sobre estes aspectos são apresentadas nas Seções 7 e 8. É recomendado que a seleção de equipamentos, projeto das instalações e manutenção levem em consideração os fatores ambientais e o desempenho, como requerido nas NBR IEC 60079-14 e NBR IEC 60079-17.

Esta Especificação Técnica pode também ser utilizado para fornecer orientações adicionais sobre estes aspectos. Quando equipamentos forem destinados à utilização em áreas onde podem estar expostos à névoa salina, convém que sejam aplicados requisitos sobre resistência contra corrosão à névoa salina. Informações úteis sobre classificação de substâncias quimicamente ativas e os efeitos destas substâncias sobre os equipamentos podem ser encontradas na Série IEC 60721-3, IEC 60654-4 e ISO 9223.

Sob condições de camada de neve, são recomendados equipamentos com grau de proteção IP66, de acordo com a NBR IEC 60529 ou NBR IEC 60034-5, de forma a evitar o ingresso da camada de neve no interior do invólucro, de uma forma similar como é feito para o ingresso de poeira. Convém que equipamentos que dissipam calor, em particular aqueles com partes girantes, sejam protegidos contra a queda de neve, a qual pode derreter quando o equipamento é energizado e se solidificar quando o equipamento é desenergizado.

Convém que tais equipamentos sejam instalados de forma que sejam protegidos contra a queda de neve ou sejam aquecidos de forma a evitar a solidificação da neve. Os requisitos para a resistência contra radiação solar somente precisam ser aplicados às partes que sejam expostas à radiação solar durante as condições de serviço, ao invés do equipamento completo. O Anexo B apresenta informações adicionais com relação à radiação solar.

Para equipamentos com superfície submetidas à radiação solar com cores diferentes de branca ou prata, as temperaturas de superfície podem se elevar em pelo menos 5 K. Ver detalhes no Anexo B. Em baixas temperaturas, convém que sejam considerados requisitos mais rigorosos para a integridade mecânica. Para equipamentos, isto pode ser considerado durante a elaboração de uma certificação, como requerido na NBR IEC 60079-0. Para instalações, isto pode significar requisitos adicionais, por exemplo, requisitos de montagem.

Alguns tipos de aço e de ferro fundido se tornam quebradiços a temperaturas abaixo de -20 °C. Para equipamentos destinados a serem utilizados em áreas abertas ou em ambientes fechados, onde as variações de temperatura do ar e de umidade não diferem significativamente daquelas em instalações ao tempo, a temperaturas abaixo de -20 °C, é recomendado que seja considerado o descrito a seguir.

Em juntas roscadas, onde materiais dissimilares com diferentes coeficientes de expansão de temperatura estiverem em contato, é recomendado que cuidado seja levado em consideração para evitar danos aos materiais e de forma a assegurar a requerida rigidez, quando da alteração das dimensões das partes, devido à grande variação da faixa de temperaturas que pode ser encontrada.

Para partes sujeitas a desgaste, por exemplo, resultante de atrito, convém não utilizar as taxas mais rápidas a baixa temperatura, comparadas com o desgaste em climas temperados. Para partes que podem possuir uma baixa resiliência ao impacto a baixas temperaturas, medidas adicionais podem ser necessárias, de forma a assegurar a sua integridade.

Se as condições operacionais dos equipamentos e seus parâmetros de projeto não excluírem a possibilidade de depósito de camada de neve ou gelo (“icing”) que afete o Tipo de Proteção “Ex”, então convém que medidas apropriadas sejam aplicadas, por exemplo, “climatização” (winterization). A climatização pode ser atingida pela instalação de equipamentos em áreas com temperatura controlada ou outras ações que evitem a deposição de neve na superfície, estruturas ou equipamentos.

Ações contra a deposição de neve ou de gelo incluem o aquecimento do ar ou do equipamento. Neve, chuva, pulverização (spray) ou falha nos sistemas de climatização podem levar a um rápido resfriamento dos equipamentos, resultando na queda de pressão interna e na ocorrência de condensação no interior dos equipamentos. Os invólucros podem se deformar e perder as características de proteção contra ingresso devido à exposição ao calor e umidade, seguida de um rápido resfriamento.

As pressões diferenciais causadas pelas variações nas temperaturas podem provocar a migração de água de um invólucro para outro, por meio dos cabos de interconexão. A utilização de um dispositivo adequado de respiro para alívio de pressão pode ser uma solução para este tipo de problema.

As temperaturas ambientes abaixo de -20 °C podem comprometer o Tipo de Proteção “Ex” do equipamento, sendo recomendado que isto seja considerado na avaliação e nos ensaios do equipamento. Quando estas baixas temperaturas não são especificamente avaliadas pela norma do Tipo de Proteção “Ex”, convém que sejam feitas considerações sobre os aspectos críticos que podem ser aplicáveis, com os exemplos apresentados a seguir.

O desempenho das características dos componentes utilizados em equipamentos intrinsecamente seguros, como barreiras e fontes de alimentação com duração de centelha limitada com elementos intrinsecamente seguros dinâmicos, é alterado a baixas temperaturas. Convém que tais alterações sejam consideradas na seleção de componentes apropriados, sendo recomendada uma avaliação de acordo com a NBR IEC 60079-11, utilizando a temperatura de operação especificada pelo fabricante.

Convém que esta característica nominal considere as alterações da operação de componentes semicondutores que tenham um impacto na capacidade de equipamentos intrinsecamente seguros desempenharem suas funções requeridas de segurança intrínseca. A eficiência da segurança intrínseca das fontes de alimentação com elementos intrinsecamente seguros dinamicamente controlados aplicados em tais sistemas depende da temperatura ambiente onde eles são utilizados. Em baixa temperatura, a sensibilidade de elementos dinâmicos semicondutores de elementos intrinsecamente seguros em fontes de alimentação é degradada e o tempo de chaveamento aumenta.

A NBR IEC 60079-11 especifica que os ensaios de ignição de centelha devem ser realizados com o circuito formado, de forma a apresentar as condições mais acendíveis (capazes de causar uma ignição), embora, na prática, os ensaios sejam normalmente executados nas temperaturas ambientes do laboratório. Desta forma, onde baixas temperaturas estiverem presentes, é necessário executar ensaios de segurança intrínseca dos sistemas com fontes de alimentação com proteção intrínseca dinâmica (por exemplo, “Power-i”) em temperaturas em faixas de aplicação, incluindo a temperatura mais baixa para os elementos semicondutores dinâmicos e com as cargas apropriadas conectadas ao equipamento centelhador padrão na máxima temperatura de serviço.

Para componentes semicondutores que proporcionem proteção intrínseca em temperaturas ambientes abaixo de -40°C, sistemas especiais de aquecimento podem ser requeridos. Para equipamentos destinados à utilização em climas marítimos frios, um grau de proteção maior que IP54 pode ser requerido, de forma a assegurar a proteção contra a possibilidade de depósito de cloretos sobre placas de circuito impresso, o que poderia levar a um trilhamento, independentemente de o equipamento estar de acordo com as distâncias de escoamento e com o índice de trilhamento comparativo (CTI) dos materiais isolantes da NBR IEC 60079-11.

Nos invólucros à prova de explosão “d” convém que os dispositivos de fixação que asseguram a integridade de invólucros sejam fabricados de materiais que mantenham a sua rigidez em baixas temperaturas. Isto é especialmente importante para temperaturas abaixo de -40°C. Para juntas resinadas, convém que sejam utilizadas resinas resistentes ao frio. Proteção adicional de superfícies à prova de explosão contra corrosão pode ser requerida, especialmente para equipamentos em climas marítimos. Em juntas onde materiais dissimilares com diferentes coeficientes de temperatura são montados juntos, convém que as alterações de temperatura dos valores superior para o inferior sejam consideradas para o efeito do interstício do caminho de passagem de chama (“flamepath gap”).

Os invólucros pressurizados “p”, operando a baixas temperaturas, podem requerer características adicionais para assegurar uma operação confiável. Aquecedores fixos, purga da atmosfera interna ou outros dispositivos anticondensação podem ser requeridos.

Em equipamentos com imersão em líquido “o” é recomendado que sejam utilizados líquidos adequados para aplicação em baixa temperatura ou é recomendada a instalação de preaquecimento do equipamento. Convém que isto seja especificado nas instruções do fabricante. Embora o certificado de um equipamento possa permitir a sua operação em baixas temperaturas, a funcionalidade do equipamento naquelas baixas temperaturas não é normalmente abordada.

Este documento aborda alguns elementos da funcionalidade para os quais convém que sejam considerados por questões de segurança. Por exemplo, aquecedores podem ser utilizados mesmo se o equipamento estiver operando dentro de seus limites cobertos por seu certificado. Em baixas temperaturas, convém que algumas baterias não sejam consideradas fonte de alimentação alternativa (“backup”) para sistema de iluminação de emergência.

Isto pode ser obtido por um sistema de alimentação ininterrupto (uninterruptible power system – UPS) com a bateria localizada em uma área de temperatura mais alta ou outros meios adequados, por exemplo, sistema de aquecimento. A saída luminosa de lâmpadas fluorescentes é menor em baixas temperaturas.

Pode-se considerar que outras fontes de luz apresentem a saída luminosa necessária. Abordagens mais simples com relação às fontes de alimentação alternativas (backup) podem ser necessárias para outros sistemas que normalmente seriam baseados em baterias.

As dimensões e as tolerâncias dos engates rápidos pneumáticos

Deve-se saber as dimensões e as tolerâncias assim como assegura a intercambiabilidade dos engates rápidos pneumáticos.

A NBR ISO 6150 de 01/2021 – Sistemas pneumáticos – Engate rápido cilíndrico para pressão de trabalho máxima de 1 MPa,1,6 MPa e 2,5 MPa (10 bar, 16 bar e 25 bar) – Dimensões do engate rápido macho, especificações, orientações de aplicação e testes estabelece as dimensões e tolerâncias assim como assegura a intercambiabilidade dos engates rápidos pneumáticos. Também fornece especificações e orientações de aplicação e especifica testes a serem aplicados no engate rápido macho junto com o engate rápido fêmea. A construção e as dimensões dos engates rápidos fêmeas são deixadas como opção do fabricante.

Este documento aplica-se aos engates rápidos cilíndricos para pressão de trabalho máxima de 1 MPa, 1,6 MPa e 2,5 MPa (10 bar, 16 bar e 25 bar) para uso em sistemas pneumáticos. Engates rápidos com válvulas de fechamento para equipamentos de solda, corte e processos relacionados estão cobertos pela ISO 7289. Este documento aplica-se somente ao critério dimensional dos produtos fabricados de acordo com este documento. Ele não se aplica às suas características funcionais.

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O que é a máxima pressão de trabalho?

Quais são as dimensões para engates rápidos macho de 1,6 MPa (16 bar) de pressão máxima de trabalho (série B)?

Como deve ser definido o acabamento superficial do sistema pneumático?

Como deve ser executado o ensaio de acuracidade dos equipamentos e instrumentação dos ensaios?

Nos sistemas pneumáticos, a energia é transmitida e controlada pelo gás pressurizado contido em um circuito fechado. Conexões de engate rápido cilíndricas em conformidade com este documento são projetadas para unir ou separar linhas condutoras de fluido sem a necessidade de utilizar ferramentas ou dispositivos especiais.

Os engates rápidos cilíndricos para sistemas pneumáticos são classificados conforme a pressão máxima de trabalho nas três diferentes séries a seguir: Série A – Engates rápidos cilíndricos para uma máxima pressão de trabalho de 1 MPa (10 bar); Série B – Engates rápidos cilíndricos para uma máxima pressão de trabalho de 1,6 MPa (16 bar); Série C – Engates rápidos cilíndricos para uma máxima pressão de trabalho de 2,5 MPa (25 bar).

As tabelas e a figuras destinam-se somente às dimensões e tolerância do engate rápido macho. As dimensões externas do engate rápido fêmea são deixadas como opção do fabricante; a mesma condição aplica-se ao terminal oposto do engate rápido macho para conexão a outro componente, tubo ou mangueira. As dimensões e tolerância para engates rápidos machos cilíndricos da série A são mostradas na figura abaixo e dadas na tabela abaixo.

A designação para um engate rápido de acordo com este documento deve incluir, na ordem dada, as seguintes informações: identificação do bloco, ou seja, a palavra “Engate Rápido”; referência para este documento; colocar a letra para a série do acoplamento (isto é, A, B ou C); diâmetro nominal. Exemplo Um acoplamento engate rápido cilíndrico para máxima pressão de trabalho de 1,6 MPa (16 bar), ou seja, série B, com diâmetro nominal de 15 mm, deve ser designado como a seguir: engate rápido NBR ISO 6150 – B– 15.

Os engates rápidos (macho e fêmea), devem estar em condições de uso após terem sido submetidos a uma pressão de teste, como descrito em 8.3, de 1,5 vez a pressão máxima de trabalho. Os engates rápidos (macho e fêmea), devem ser projetados para suportar quatro vezes a pressão de trabalho.

Para os testes em temperaturas extremas de trabalho, submeter os engates rápidos (macho e fêmea), de acordo com o procedimento descrito nessa norma, para a temperatura extrema de trabalho de operação recomendada pelo fabricante, nas posições engatadas e desengatadas: por 6 h na máxima temperatura de trabalho, em cada posição; por 4 h na mínima temperatura de trabalho, em cada posição. Registrar qualquer sinal de vazamento, deformação ou mau funcionamento.

O engate macho e o engate fêmea devem ser tais que, quando submetidos à máxima pressão de trabalho, a mangueira ou ferramenta a ser conectada possa rotacionar para alinhamento, de modo a prevenir uma carga de torque da mangueira ou engate. Para o teste de rigidez estrutural, o engate rápido acoplado deve suportar: uma carga radial de 2.200 N; uma carga axial de 2.200 N. Para acoplamentos feitos de material plástico, recomenda-se que a carga seja limitada a 400 N.

O engate rápido acoplado ou somente o engate fêmea devem ter vazamento que não exceda os valores indicados pelo fabricante na máxima pressão de trabalho. Este requisito deve ser verificado de acordo com o procedimento descrito nessa norma.

Para a instalação em ferramentas com vibração, recomenda-se inserir uma mangueira flexível de comprimento mínimo de 300 mm entre a ferramenta com vibração e o engate rápido. O projetista do circuito e/ou o usuário devem estar atentos ao fato de que um sistema de descompressão deve ser fornecido para aprimorar a segurança durante o acoplamento e desacoplamento (ver ISO 4414). Por exemplo, para evitar que o acoplamento macho seja expulso perigosamente devido à pressão; para evitar que ar comprimido ou o material particulado seja expelido perigosamente; para permitir o acoplamento e desacoplamento em níveis de pressões seguras.