ISO/IEC TS 29140: a aprendizagem em tecnologias móveis

Essa especificação técnica, editada em 2020 pela ISO e IEC, fornece um modelo de informações ao aluno para a aprendizagem móvel e permitir que os ambientes de aprendizagem, educação e treinamento reflitam as necessidades específicas dos participantes móveis. Inclui as definições de tecnologia móvel e aprendizagem móvel apropriadas para todos os setores de aprendizagem, educação e treinamento.

A ISO/IEC TS 29140:2020 – Information technology for learning, education and training – Nomadicity and mobile technologies fornece um modelo de informações ao aluno para a aprendizagem móvel e permitir que os ambientes de aprendizagem, educação e treinamento reflitam as necessidades específicas dos participantes móveis. Este documento fornece as definições de tecnologia móvel e aprendizagem móvel apropriadas para todos os setores de aprendizagem, educação e treinamento; uma descrição do modelo de informação do aluno para aprendizagem móvel; informações específicas do aluno que apoiam os alunos envolvidos em atividades de aprendizagem móvel em ambientes de aprendizagem, educação e treinamento.

Inclui, ainda, uma descrição do modelo de interação do aluno com os sistemas móveis; as considerações das interações do aluno específicas para alunos nômades que se movem de um lugar para outro; e a orientação inicial sobre a questão da privacidade. Não inclui uma revisão técnica aprofundada de questões relacionadas à adaptabilidade à cultura, idioma e necessidades individuais; questões amplas ou aprofundadas de interoperabilidade técnica dos domínios da computação móvel; as considerações de segurança, autenticação ou acessibilidade; os detalhes sobre a privacidade; e as informações detalhadas sobre o trabalho complementar dentro de outras organizações que possam ser relevantes.

Conteúdo da norma

Prefácio……………………….. iv

Introdução……………….. v

1 Escopo …………………..1

2 Referências normativas……….. 1

3 Termos e definições…………… 1

4 Termos abreviados…………….. 3

5 Exemplos de aplicativos de aprendizagem móvel…………… 3

5.1 Exemplos neste documento……………..3

5.2 Outros exemplos de tecnologia móvel para aprendizagem …… 4

6 Informações do aluno para aprendizagem móvel……………….6

6.1 Geral…… 6

6.2 Modelo de informação do aluno para aprendizagem móvel……..6

6.3 Informações mínimas recomendadas para o aluno…………. 8

6.4 Informações opcionais do aluno…………….. 8

6.5 Dimensões para uma experiência ideal do aluno……………9

6.5.1 Geral……………………………. 9

6.5.2 Dimensão do aluno………….. 10

6.5.3 Dimensão de conteúdo para necessidades individuais do aluno………….10

6.5.4 Dimensão da capacidade do dispositivo para maximizar o uso do dispositivo móvel ………………….. 11

6.5.5 Dimensão da conectividade para executar em diferentes velocidades de conexão…………………. 12

6.5.6 Coordenação………………………. 13

7 Interação do aluno com o sistema de aprendizagem móvel……. 13

8 Considerações adicionais………………… 17

Anexo A (informativo) Caso de uso 1: Uso online de dispositivos móveis para aprendizagem pelos alunos…………….18

Anexo B (informativo) Caso de uso 2: Fala fluente em inglês/leitura fluente ………… ……………….. 21

Anexo C (informativo) Caso de uso 3: Livro digital para aprendizagem inovadora …………………… 24

Anexo D (informativo) Caso de uso 4: Tecnologia de aprendizagem móvel entre estudantes de medicina do último ano…………….. 28

Anexo E (informativo) Caso de uso 5: Sistema de treinamento de realidade aumentada ……………………… 31

Anexo F (informativo) Caso de uso 6: Aplicativo para prática de exame……………. 34

Anexo G (informativo) Caso de uso 7: Implementação de aplicativo para sucesso acadêmico ……………. ……….. 36

Anexo H (informativo) Caso de uso 8: Tutoria, jogos e aplicativos para aprendizagem de línguas ……………. 39

Anexo I (informativo) Caso de uso 9: Avaliação dos fatores-chave que afetam a integração de tecnologia emergente capacitada pelo aluno………………. 41

Bibliografia……….. 44

Este documento fornece orientação sobre o uso de um modelo de informação do aluno para tecnologia móvel na aprendizagem, educação e treinamento (aprendizagem móvel). Ele pode ser usado como referência por desenvolvedores de software, implementadores, designers instrucionais, professores, treinadores, sistemas automatizados e sistemas de gerenciamento de aprendizagem.

Desde que a ISO/IEC TS 29140-1:2011 e a ISO/IEC TS 29140-2:2011 foram publicadas, tem havido muitas inovações tecnológicas e aumento do uso de tecnologia móvel em aprendizagem, educação e treinamento, conforme indicado em muitas das revisões e meta -análise de estudos sobre aprendizagem móvel. O crescimento nas assinaturas ativas de banda larga móvel aumentou significativamente, com taxas de penetração aumentando mundialmente de 4, 0 assinaturas por 100 habitantes em 2007 a 69,3 em 2018. O número de assinaturas ativas de banda larga móvel aumentou de 268 milhões em 2007 para 5,3 bilhões em 2018.

Além disso, quase toda a população mundial, ou 96%, agora vive ao alcance de uma rede celular móvel. Além disso, 90% da população global pode acessar a internet por meio de uma rede 3G ou de velocidade superior. Isso coloca um senso de urgência para revisar os padrões para o uso de tecnologia móvel na aprendizagem, educação e treinamento.

Ao mesmo tempo, a tecnologia e a aplicação da tecnologia estão mudando rapidamente. Por exemplo, óculos 3D estão sendo usados para realidade virtual, realidade aumentada e realidade mista; e a entrada e saída de voz estão sendo usadas para treinamento de idiomas. Em 2017, uma análise de 233 artigos arbitrados de 2011 a 2015 de periódicos revisados por pares foi realizada com base nos temas de pesquisa, métodos, configurações e tecnologias na pesquisa.

Os resultados foram comparados com três estudos de pesquisa anteriores baseados em revisão da literatura, realizados entre 2001 e 2010, para identificar semelhanças e diferenças. Os resultados foram que: a aprendizagem móvel no ensino superior é um campo em crescimento, conforme evidenciado pela crescente variedade de tópicos de pesquisa, métodos e pesquisadores; o tópico de pesquisa mais comum continua a ser sobre como habilitar aplicativos e sistemas de m-learning; e os telefones celulares continuam a ser os dispositivos mais amplamente usados em estudos de aprendizagem móvel. Mas, mais e mais estudos funcionam em dispositivos diferentes, em vez de se concentrar em dispositivos específicos.

À medida que escolas, governos, organizações e empresas em todo o mundo projetam informações para serem acessadas por dispositivos móveis, há uma necessidade crescente de definir padrões de como as informações devem ser projetadas para entrega em tecnologias móveis para apoiar a aprendizagem, a educação e o treinamento. Essa necessidade crescente é necessária devido à demanda por materiais de aprendizagem e treinamento que podem ser facilmente compartilhados entre organizações e alunos e disponibilizados para aqueles em qualquer localização geográfica.

A aprendizagem móvel tem o potencial de fornecer aos alunos acesso aprimorado a informações e materiais de aprendizagem, além de orientação e suporte de qualquer lugar, em vez de uma localização geográfica específica em um determinado momento. Quando a aprendizagem móvel é implementada de forma bem pensada, tem potencial para aumentar a eficiência e a produtividade da aprendizagem, educação e treinamento em diferentes setores (por exemplo, público, privado, voluntário).

Uma metaanálise e síntese de pesquisa dos efeitos dos dispositivos móveis integrados no ensino e aprendizagem analisou 110 artigos experimentais e quase-experimentais revisados por pares publicados de 1993 a 2013. Os resultados revelaram que o efeito geral do uso de dispositivos móveis na educação é melhor do que usando computadores desktop ou não usando dispositivos móveis como uma intervenção, com um tamanho de efeito moderado de 0,523. Uma análise de 144 artigos de periódicos arbitrados dos seis principais periódicos de aprendizagem baseada em tecnologia educacional listados no banco de dados do Social Science Citation Index descobriu que a maioria dos estudos de aprendizagem móvel relataram resultados positivos e o smartphone é o dispositivo mais amplamente usado para aprendizagem móvel.

A aprendizagem móvel tem o potencial de fornecer aos alunos novas oportunidades de se conectar com outros alunos, interagir com professores e instrutores e cocriar ambientes de aprendizagem colaborativos. Este é um problema crítico para alunos que vivem em locais remotos sem conexões com fio. Os alunos que vivem nesses locais remotos podem usar tecnologias móveis com recursos sem fio para se conectar com outras pessoas em locais diferentes.

Como resultado, os alunos remotos podem se sentir menos isolados, o que pode resultar em mais alunos concluindo suas atividades de aprendizagem, educação ou treinamento usando tecnologias móveis. Uma análise de 90 artigos que estudaram as qualidades da aprendizagem móvel relatou que as propriedades educacionais da aprendizagem colaborativa móvel incluem: apoiar a aprendizagem ubíqua, permitir mais interação social interpessoal, facilitar a aprendizagem baseada no contexto, cultivar a aprendizagem autorregulada e a autorreflexão, e fomentar a interação intercultural.

A conclusão foi que, em comparação com a aprendizagem baseada na internet, a aprendizagem colaborativa baseada em dispositivos móveis é mais capaz de servir como ferramentas cognitivas, metacognitivas e epistemológicas para a compreensão e transformação de conceitos dos alunos. Há várias equipes de pesquisa em organizações e comunidades que trabalham com aprendizagem móvel. Muitos estudos e projetos de pesquisa foram concluídos sobre o uso de tecnologia móvel na educação e treinamento.

Além disso, já há trabalho em andamento em vários países ao redor do mundo em tópicos relacionados, como aprendizagem em diferentes contextos, aprendizagem em trânsito e o uso de computadores de mão na aprendizagem. Isso é evidente pelos nove casos de uso incluídos nos Anexos A a I. Além disso, há trabalho em andamento em algumas dessas questões no W3C e no ITU-T.

À medida que este trabalho avança, é essencial preparar as bases para assegurar que a concepção, desenvolvimento, implementação e avaliação da aprendizagem móvel em ambientes de aprendizagem, educação e formação decorram de uma forma contínua, flexível e integrada. Em suma, a tecnologia móvel precisa ser perfeitamente integrada às atividades de ensino e aprendizagem que são suportadas pela tecnologia da informação e comunicação (TIC) em geral. Uma revisão de modelos e estruturas para projetar experiências de aprendizagem móvel descreveu diferentes estratégias de aprendizagem para o uso de tecnologias móveis na aprendizagem.

Isso inclui a aprendizagem baseada no contexto, em que os alunos podem aprender em seu próprio contexto usando conexão sem fio, sistemas de posicionamento global, conexão por satélite e aplicativos móveis; a aprendizagem contínua e onipresente em movimento e de qualquer lugar devido à portabilidade das tecnologias móveis – a estratégia de aprendizagem é importante para os alunos nômades que se deslocam de um local para o outro; aprendizagem baseada em jogos, em que os alunos são apresentados a diferentes cenários e desafios durante o processo de aprendizagem; aprendizagem colaborativa suportada por computador móvel, em que os alunos usam tecnologias móveis para interagir para completar as atividades de aprendizagem em grupos.

No passado, o uso de tecnologias móveis, devido ao seu pequeno tamanho e portabilidade, era benéfico para os nômades. No entanto, as tecnologias móveis atuais são mais poderosas e estão sendo usadas em diferentes locais e contextos de aprendizagem. Por exemplo, as tecnologias móveis podem ser usadas em uma sala de aula para ensinar crianças em idade escolar sobre os padrões de transmissão de doenças; na educação médica para apoiar os alunos no aprendizado da prática clínica à beira do leito; em uma indústria para treinar funcionários como manter uma peça de equipamento; em um museu para dar aos alunos uma apresentação virtual de um evento histórico; em uma faculdade para dar aos alunos um tour virtual de um sítio arqueológico e assim por diante.

O uso potencial da tecnologia móvel é ilimitado, seu uso dependerá da criatividade do designer instrucional, professor ou treinador. Uma análise de 113 estudos de pesquisa sobre aprendizagem móvel em níveis de pré-jardim de infância à 12ª série descobriu que 62% dos estudos relataram resultados positivos, o que significa que a maioria dos estudos descobriu que o uso de dispositivos móveis em uma atividade de aprendizagem resultou em maior aprendizagem dos alunos. Também relatou que a maioria dos estudos (50%) ocorreu em contextos educacionais formais, enquanto um ambiente composto por ambientes formais e informais representou 27% dos contextos educacionais, e os restantes 23% dos estudos ocorreram em contextos de definições informais.

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API STD 6AV2: a instalação e a manutenção de válvulas de segurança

Essa norma, editada em 2020 pelo American Petroleum Institute (API), fornece os requisitos para a instalação e a manutenção de válvulas de segurança. Estão incluídos os requisitos para receber a inspeção, a instalação, a manutenção, os reparos em campo e fora do local, procedimentos de ensaios com critérios de aceitação e relatório de falha e documentação. Os sistemas de energia e controle para válvulas de segurança não estão incluídos.

A API STD 6AV2:2020 – Installation, Maintenance, and Repair of Safety Valves (SSV, USV, and BSDV) fornece os requisitos para a instalação e a manutenção de válvulas de segurança. Estão incluídos os requisitos para receber a inspeção, a instalação, a manutenção, os reparos em campo e fora do local, procedimentos de ensaios com critérios de aceitação e relatório de falha e documentação. Os sistemas de energia e controle para válvulas de segurança não estão incluídos. A válvula de segurança, conforme usada nesta norma, denota uma válvula de superfície (surface safety valve – SSV), uma válvula de segurança subaquática (underwater safety valve – USV) ou uma válvula de desligamento de embarque (boarding shutdown valve – BSDV). O ensaio do sistema de desligamento de segurança e a sua frequência estão fora do escopo desta norma.

Conteúdo da norma

1 Escopo…………………….. ……….. 1

2 Referências normativas…………….. 1

3 Termos, definições, acrônimos e abreviações………….. 1

3.1 Termos e definições ………………………………… 1

3.2 Siglas e abreviações………………………. 2

4 Inspeção de recebimento……………………….. 3

5 Instalação, manutenção e ensaio. ……………. 3

5.1 Geral…………………………….. ……… 3

5.2 Procedimentos de trabalho………………… 3

5.3 Instalação…………………………….. …. 4

5.4 Ensaio………………………………………. 4

5.5 Manutenção…………………………… 4

6 Reparo e remanufatura…………………. 5

6.1 Reparo no campo de válvulas de segurança……… 5

6.2 Reparo/remanufatura fora do local da válvula de segurança…………. 6

7 Procedimentos de ensaio…………………………. 8

7.1 Geral……………………………….. ……… 8

7.2 Ensaio periódico de operação/pressão…… ……….. 8

7.3 Ensaio após a instalação/reparos de campo………….. 10

8 Relatório de falha…………………………… 12

8.1 Geral…………………………………. ……. 12

8.2 Relatório de falha…………………….. 12

8.3 Responsabilidades do relatório………………… 13

9 Requisitos de documentação………………………. 13

Anexo A (informativo) Cálculo de acúmulo de pressão…….. 16

Bibliografia…….. 26

Figuras

1 Folha de registro de reparo no campo de válvula de segurança……….. 6

2 Folha de dados de ensaio funcional da válvula de segurança para reparos de instalação/campo… …………………. 7

3 Folha de dados de ensaio funcional da válvula de segurança para ensaios periódicos…………………… 10

4 Lista de verificação de falha para válvulas de segurança de superfície e válvulas de segurança subaquáticas………. 15

A.1 Diagrama de fluxo de cálculo………………….. 18

Tabelas

A.1 Nomenclatura…………………… 17

A válvula de segurança é um conjunto de válvulas que fecha em caso de perda de alimentação. A arquitetura do sistema e os sistemas de energia/controle para válvulas de segurança são abordados nos documentos do sistema de segurança, como a API 14C. A válvula de segurança de superfície (SSV) ou válvula de segurança subaquática (USV) é normalmente a segunda válvula na corrente de fluxo da cabeça do poço e da árvore. Para uma instalação de superfície offshore, a válvula de desligamento de embarque (BSDV) é normalmente a segunda válvula no fluxo de fluxo, entre um sistema de produção subaquático e a instalação de superfície.

Esta edição da API 6AV2 contém algumas alterações principais em relação às edições anteriores. Foi alterado o título da norma para incluir válvulas de desligamento de embarque, que é um novo tipo de válvula de segurança no API 6A, 21ª Edição. O termo válvula de segurança substituiu SSV e USV em todo o documento. Este termo agora inclui SSV, USV e BSDV.

Os requisitos para reparos externos de válvulas de segurança agora se referem ao API 6AR. O ensaio e a possível reparação da válvula de segurança são tratados na norma. A operação completa do sistema para atender o operador e os possíveis requisitos regulamentares não são especificados. Foram adicionados os requisitos para o estabelecimento da definição do produto pelo provedor de serviços. O termo definição original do produto e os requisitos associados foram removidos.

ASME B46.1: a textura das superfícies

Essa norma, editada em 2019 pela American Society of Mechanical Engineers (ASME), refere-se às irregularidades geométricas das superfícies. Ela define a textura da superfície e seus constituintes: rugosidade, ondulação e postura. Também estabelece os parâmetros para especificar a textura de uma superfície. Os termos e as classificações desta norma referem-se a superfícies produzidas por meios como abrasão, fundição, revestimento, corte, gravação, deformação plástica, sinterização, desgaste, erosão, etc.

A ASME B46.1:2019 – Surface Texture (Surface Roughness, Waviness, and Lay) refere-se às irregularidades geométricas das superfícies. Ela define a textura da superfície e seus constituintes: rugosidade, ondulação e postura. Também estabelece os parâmetros para especificar a textura de uma superfície. Os termos e as classificações desta norma referem-se a superfícies produzidas por meios como abrasão, fundição, revestimento, corte, gravação, deformação plástica, sinterização, desgaste, erosão, etc.

Destina-se a engenheiros de projeto, desenhistas, técnicos do setor mecânico, de manufatura, produção, ferramentas/instrumentos, qualidade, processos e projetos, especialistas em CAD/CAM/CAE, inspetores e educadores em uma ampla gama de manufatura global. Dá ênfase especial às indústrias aeroespacial, automotiva, médica, instrumentação de precisão e indústrias relacionadas.

Conteúdo da norma

Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ix

Lista do Comitê . . . . . . . . . . . . . … xi

Correspondência com o Comitê B46. . . . . . . . . . . xii

Sumário executivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . xiv

Sumário de mudanças . . . . . . . . . . . . . . . . . . xv

Seção 1 Termos relacionados à textura da superfície. . . . . . . 1

1-1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

1-2 Definições relacionadas às superfícies. . . . . . . . . . . 1

1-3 Definições relacionadas à medição da textura da superfície por métodos de perfil. . . . 3

1-4 Definições dos parâmetros de superfície para métodos de criação de perfil.. . . . . . . . . . 6

1-5 Definições relacionadas à medição da textura da superfície por perfil de área e métodos. . . . . . . . . . . . . . . . 15

1-6 Definições dos parâmetros de superfície para os perfis de área e métodos……… 16

Seção 2 Classificação de instrumentos para medição de textura de superfície. . . . . . . . . . 21

2-1 Escopo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

2-2 Recomendação. . . . . . . . . . . . . . . . 21

2-3 Esquema de classificação. . . . . . . . . . . . . . 22

Seção 3 Terminologia e procedimentos de medição para criação de perfil, contato e instrumentos sem skid . . . . . . . . 24

3-1 Escopo. . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

3-2 Referências.  . . . . . . . . . . . . . . 24

3-3 Terminologia. . . . . . . . . . . . . . . . . 24

3-4 Procedimento de medição. . . . . . . . 29

Seção 4 Procedimentos de medição para contato, instrumentos com skid . . . . . . . . . . . . . 31

4-1 Escopo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

4-2 Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

4-3 Finalidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

4-4 Instrumentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

Seção 5 Técnicas de medição para o perfil de área. . . . . . 36

5-1 Escopo. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

5-2 Referências. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

5-3 Recomendações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

5-4 Métodos de imagem. . . . . . . . . . . . . . . . . 36

5-5 Métodos de digitalização.  . . . . . . . . . . . . . 36

Seção 6 Técnicas de medição para a média da área. . . . . . . 37

6-1 Escopo..  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

6-2 Exemplos de métodos de média de área. . . . . . . 37

Seção 7 Textura da superfície do nanômetro e medidas da altura do degrau por perfil de instrumentos com caneta . .  . 38

7-1 Escopo . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

7-2 Documentos aplicáveis . . . . . . . . . . . . . . . 38

7-3 Definições. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

7-4 Recomendações.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

7-5 Preparação para medição. . . . . . . . . . . . 40

7-6 Artefatos de calibração.. . . . . . . . . . . . . . . . 41

7-7 Relatórios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

Seção 8 Rugosidade da superfície do nanômetro da medida com a interferometria de medição de fase de microscopia….43

8-1 Escopo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

8-2 Descrição e definições: Interferômetro de medição de fase sem contato. .  . . . . . 43

8-3 Principais fontes de incerteza. . . . . . . . . . . . . . 43

8-4 Requisitos do instrumento para interferômetro de medição de fase sem contato.  . . . . . . . 45

8-5 Métodos de ensaio. . . . . . . . . . . . . 45

8-6 Procedimentos de medição. .  . . . . . . . . . . . 45

8-7 Análise de dados e relatórios. . . . . . . . . . . . . 46

8-8 Referências. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

Seção 9 Filtragem de perfis de superfície.. . . . . . 47

9-1 Escopo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

9-2 Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

9-3 Definições e especificações gerais.. . . . . . . . 47

9-4 Especificação do filtro 2RC para aspereza.  . . . . . . 48

9-5 Filtro gaussiano correto de fases para rugosidade. . . . . 50

9-6 Filtragem de ondulação. . . . . . . . . . . . . . . . . 53

9-7 Filtragem de superfícies com propriedades funcionais estratificadas. . .  . . . . . . . . . 55

Seção 10 Terminologia e procedimentos para avaliação de texturas de superfície usando a geometria fractal  . . . . . . 56

10-1 Geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

10-2 Definições relativas à análise de superfícies com base em fractal.  . . . . . . . . . . 56

10-3 Relatando os resultados das análises fractais . . . . . . 59

10-4 Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . 61

Seção 11 Especificações e procedimentos para amostras de referência de precisão… . . . . . . . 63

11-1 Escopo.  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63

11-2 Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . .  63

11-3 Definições. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63

11-4 Amostras de referência: forma e aplicação do perfil.. . . 63

11-5 Requisitos físicos. . . . . . . . . . . . . . . . . 64

11-6 Cálculo do valor atribuído.. . . . . . . . . . . . . 64

11-7 Requisitos mecânicos.  . . . . . . . . . . . . . . . . 65

11-8 Marcação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

11-9 Intervalo de calibração.  . . . . . . . . . . . . . . 66

Seção 12 Especificações e procedimentos para amostras de comparação de rugosidade. . . . . . . . . . 75

12-1 Escopo. . . . . . . . . . . . . . . . . 75

12-2 Referências. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

12-3 Definições. .  . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

12-4 Amostras de comparação de rugosidade. . . . . . . 75

12-5 Características da superfície. .. . . . . . . . . . . . . 75

12-6 Graus de rugosidade nominal.. . . . . . . . . . . 75

12-7 Tamanho, forma e configuração da amostra.  . . . . . 75

12-8 Calibração de amostras de comparação . . . . . . . . 76

12-9 Marcação. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

Em casos de discordância quanto à interpretação das medições de textura da superfície, recomenda-se que as medições com instrumentos baseados em caneta sem skid e com filtro gaussiano sejam usadas como base para a interpretação. Alguns parâmetros-chave de medição devem ser estabelecidos para especificação e medição adequadas da textura da superfície.

Muitos parâmetros de altura do acabamento da superfície estão em uso em todo o mundo. Desde a especificação mais simples de um único parâmetro de rugosidade até várias especificações de parâmetro de rugosidade e ondulação de uma determinada superfície, os projetistas de produtos têm muitas opções para especificar a textura da superfície para controlar a função da superfície. Entre esses extremos, os projetistas devem considerar a necessidade de controlar a altura da rugosidade (por exemplo, Ra ou Rz), consistência da altura da rugosidade (por exemplo, Rmax) e altura da ondulação (por exemplo, Wt).

A ondulação é um recurso secundário de comprimento de onda mais longo, que apenas preocupa funções específicas da superfície e processos de acabamento. Uma descrição completa dos vários parâmetros de textura pode ser encontrada na Seção 1. Para os símbolos de textura de superfície, uma vez estabelecidos os vários parâmetros principais de medição, a ISO 1302: 2002 pode ser usada para estabelecer a indicação apropriada nos desenhos de engenharia relevantes.

A identificação dos bornes de equipamentos

Deve-se ter conhecimento da identificação e marcação dos bornes de equipamentos elétricos, como resistências, fusíveis, relés, contatores, transformadores, máquinas rotativas e, sempre que aplicável, às combinações destes equipamentos (por exemplo, conjuntos), e também é aplicável à identificação das extremidades de certos condutores denominados.

A NBR IEC 60445 de 06/2020 – Princípios básicos e de segurança para as interfaces homem-máquina, marcação e identificação — Identificação dos bornes de equipamentos, das extremidades dos condutores é aplicável à identificação e marcação dos bornes de equipamentos elétricos, como resistências, fusíveis, relés, contatores, transformadores, máquinas rotativas e, sempre que aplicável, às combinações destes equipamentos (por exemplo, conjuntos), e também é aplicável à identificação das extremidades de certos condutores denominados. Ele também fornece as regras gerais para a utilização de certas cores ou caracteres alfanuméricos para identificar os condutores, a fim de evitar ambiguidade e garantir a segurança de funcionamento. Estas cores ou caracteres alfanuméricos destinados aos condutores devem ser aplicados aos cabos ou aos seus condutores isolados, barramentos, equipamentos e instalações elétricas.

Esta publicação básica de segurança é principalmente destinada a ser utilizada pelas Comissões de Estudo quando da elaboração das normas de acordo com os princípios estabelecidos nos Guias IEC 104 e ISO/IEC 51. Esta publicação básica de segurança não é destinada a ser utilizada pelos fabricantes ou pelos organismos de certificação. Uma das responsabilidades de uma Comissão de Estudo é, quando apropriado, utilizar as publicações básicas relacionadas à segurança ao elaborar as suas publicações. Os requisitos desta publicação básica de segurança não serão aplicados, a menos que mencionados em publicações pertinentes.

Acesse algumas questões relacionadas a essa norma GRATUITAMENTE no Target Genius Respostas Diretas:

Como deve ser marcado um condutor PEN?

Como fazer a identificação por caracteres alfanuméricos?

Como deve ser feita a identificação do elemento simples com dois bornes?

Como deve ser executada a interconexão dos bornes de equipamentos e de certos condutores designados?

No caso em que a identificação dos bornes dos equipamentos e das extremidades de certos condutores denominados é considerada necessária, ela deve ser realizada por um ou mais dos seguintes métodos: a posição física ou relativa dos bornes dos equipamentos ou das extremidades de certos condutores denominados; um código de cores para os bornes dos equipamentos e das extremidades de certos condutores denominados de acordo com a Seção 6; símbolos gráficos de acordo com a IEC 60417. Se símbolos adicionais forem necessários, eles devem ser consistentes com a IEC 60617. Deve-se, ainda, realizar uma anotação alfanumérica de acordo com o sistema descrito na Seção 7.

Para manter a consistência com a documentação e a designação dos bornes de equipamentos, a anotação alfanumérica é recomendada. A identificação dos condutores por cores deve ser conforme os requisitos da Seção 6. A identificação dos condutores por caracteres alfanuméricos deve ser de acordo com os requisitos da Seção 7. É reconhecido que, para os sistemas e as instalações complexas, uma marcação e uma etiquetagem adicionais são utilizadas por outras razões que não a de segurança; ver, por exemplo, a IEC 62491.

A identificação por cor, símbolo gráfico ou anotação alfanumérica de identificação deve estar no, ou próximo do, borne correspondente. Quando vários métodos de identificação forem utilizados, a correlação entre estes métodos deve, sempre que existir risco de confusão, ser esclarecida na documentação associada. Quando nenhuma confusão for possível, as justaposições de uma anotação numérica e de uma anotação alfanumérica podem ser aplicadas.

Os bornes e os condutores utilizados para aterramento são divididos de acordo com a sua finalidade de aterramento em dois conceitos básicos: aterramento de proteção e aterramento funcional. Se um borne ou um condutor estiver de acordo com os requisitos de aterramento de proteção e de aterramento funcional, ele deve ser denominado como borne ou condutor de aterramento de proteção. Se os requisitos relativos ao aterramento de proteção não forem atendidos por um borne ou condutor de aterramento funcional, este não pode ser marcado como um borne ou condutor de aterramento de proteção.

Convém que os requisitos relativos ao aterramento funcional sejam definidos pelo fabricante ou pela Comissão de Estudo do produto em questão e convém que eles sejam especificados na documentação do equipamento. Por exemplo, os requisitos relativos ao gerenciamento de problemas de compatibilidade eletromagnética. Para a identificação dos condutores, as seguintes cores são permitidas: PRETA, MARROM, VERMELHA, LARANJA, AMARELA, VERDE, AZUL, VIOLETA, CINZA, BRANCA, ROSA, TURQUESA. Esta lista de cores tem origem na IEC 60757.

A identificação por cor deve ser utilizada nas extremidades e, de preferência, em todo o comprimento do condutor, seja pela cor da isolação, seja pela cor das marcações, exceto para os condutores nus, onde a identificação por cor deve ser realizada nos pontos de extremidade e de conexão. A identificação por cor ou por marcação não é necessária para os condutores concêntricos de cabos, a blindagem ou a armadura metálica dos cabos, no caso de utilização como condutor de proteção, os condutores nus, quando uma identificação permanente for impossível, os elementos condutores externos utilizados como condutor de proteção, as partes condutivas acessíveis utilizadas como condutor de proteção.

As marcações adicionais, por exemplo, uma marcação alfanumérica, são permitidas, desde que a identificação por cor permaneça sem ambiguidade. As cores VERDE e AMARELA são as únicas permitidas quando nenhuma confusão com o código de cores dos condutores de acordo com o especificado nessa norma. Quando um circuito compreende um condutor de neutro ou de ponto médio identificado por uma cor, a cor utilizada para este fim deve ser a AZUL. Para evitar qualquer confusão com outras cores, convém utilizar cor AZUL não saturada, muitas vezes chamada de “azul-claro”. A cor AZUL não pode ser utilizada para identificar outro condutor quando uma confusão for possível.

Na ausência de um condutor de neutro ou de ponto médio, um condutor identificado pela cor AZUL no interior de linhas elétricas pode ser utilizado para qualquer outra finalidade, exceto como um condutor de proteção. Em caso de utilização de uma identificação por cor, os condutores nus utilizados como os condutores de neutro ou de ponto médio devem ser marcados com uma faixa AZUL com 15 mm a 100 mm de largura em cada unidade ou invólucro, e cada parte acessível, ou colorida de AZUL ao longo de todo o seu comprimento. Na  NBR IEC 60079-11, a cor AZUL é utilizada para marcação por cor de bornes, caixas de bornes, plugues e tomadas de circuito de segurança intrínseca.

Para os condutores de linha nos sistemas de corrente alternada, as cores preferenciais são CINZA, MARROM e PRETA. A sequência dos códigos de cores indicados é alfabética e não indica preferência alguma na ordem das fases ou sentido de rotação. Para os condutores de linha em sistemas de corrente contínua, as cores preferenciais são: a VERMELHA para o condutor de linha positivo, a BRANCA para o condutor de linha negativo.

Para a marcação por cor de um condutor de aterramento funcional, a cor preferencial é a ROSA. A aplicação da cor é necessária somente nas extremidades e nos pontos de conexão. As combinações de duas das cores listadas são permitidas, desde que qualquer risco de confusão seja impossível. Para evitar qualquer confusão, a cor VERDE e a cor AMARELA não podem ser utilizadas nas combinações de cores diferentes da combinação VERDE/AMARELA. A utilização da combinação das cores VERDE/AMARELA é restrita aos casos listados na norma. O condutor de proteção deve ser identificado pela combinação bicolor VERDE E AMARELA. As cores VERDE E AMARELA são a única combinação de cores reconhecida para identificar o condutor de proteção.

A combinação de cores VERDE/AMARELA deve ser de maneira que, ao longo de 15 mm de comprimento do condutor ao qual o código de cor é aplicado, uma destas cores cubra pelo menos 30% e não mais de 70% da superfície do condutor, e a outra cor cubra o resto desta mesma superfície. Se os condutores nus, utilizados como condutores de proteção, forem munidos de um código de cor, eles devem ser coloridos nas cores VERDE/AMARELA, sobre a totalidade do comprimento de cada condutor, ou em cada compartimento ou unidade, ou em cada local acessível. Em caso de utilização de fita adesiva, somente uma fita bicolor VERDE/AMARELA deve ser aplicada.

Quando o condutor de proteção puder ser facilmente identificado por sua forma, sua construção ou sua posição, por exemplo um condutor concêntrico, o código de cor não é necessário em todo o seu comprimento, mas convém que as extremidades ou os locais acessíveis sejam claramente identificados pelo símbolo gráfico IEC 60417-5019 (2006-08) “Terra de proteção”, , ou pela combinação bicolor VERDE E AMARELA ou pela anotação alfanumérica PE. Em caso de utilização de elementos condutores estranhos, como um condutor PE, a identificação por cores não é necessária.

Um condutor PEN, quando for isolado, deve ser marcado por um dos seguintes métodos: cores VERDE E AMARELA em todo o seu comprimento, com, adicionalmente, as marcações de cor AZUL nas extremidades e nos pontos de conexão; ou cor AZUL em todo o seu comprimento, com, adicionalmente, as marcações VERDE E AMARELA nas extremidades e nos pontos de conexão. Convém que o método a ser aplicado em um país seja objeto de uma decisão da Comissão de Estudo e não de uma escolha individual. As marcações AZUIS adicionais na extremidade e nos pontos de conexão podem ser omitidas, desde que uma das duas condições a seguir seja atendida: nos equipamentos elétricos, se os requisitos em questão estiverem incluídos nas normas de produtos específicos ou se forem aplicados em um país; no caso de linhas elétricas, por exemplo, aquelas utilizadas na indústria, se isto for decidido pela Comissão pertinente. Os bornes de equipamento destinados a serem conectados direta ou indiretamente a certos condutores designados, e as extremidades de certos condutores designados devem ser marcados por letras de referência ou pelos símbolos gráficos, ou por ambas as letras de referência e símbolos gráficos, de acordo com a tabela abaixo.

Um condutor PEL, quando for isolado, deve ser marcado nas cores VERDE e AMARELA em todo o seu comprimento, com, adicionalmente, as marcações de cor AZUL em suas extremidades e nos pontos de conexão do condutor PEL. As marcações AZUIS adicionais no ponto de extremidade e nos pontos de conexão podem ser omitidas, desde que uma das duas condições a seguir seja atendida: nos equipamentos elétricos, se os requisitos em questão estiverem incluídos nas normas de produtos específicos ou se forem aplicados em um país; no caso de linhas elétricas, por exemplo, aquelas utilizadas na indústria, se isto for decidido pela Comissão pertinente. Em caso de possível confusão com um condutor PEN ou PEM, a designação alfanumérica deve ser indicada em suas extremidades e nos pontos de conexão.

Um condutor PEM, quando for isolado, deve ser marcado nas cores VERDE e AMARELA em todo o seu comprimento com, adicionalmente, as marcações de cor AZUL nas extremidades e nos pontos de conexão do condutor PEM. As marcações AZUIS adicionais na extremidade e nos pontos de conexão podem ser omitidas, desde que uma das duas condições a seguir seja atendida: nos equipamentos elétricos, se os requisitos em questão estiverem incluídos nas normas de produtos específicos ou se forem aplicados em um país; no caso de linhas elétricas, por exemplo aquelas utilizadas na indústria, se isto for decidido pela comissão pertinente. Em caso de possível confusão com um condutor PEN ou PEL, a designação alfanumérica deve ser indicada nas suas extremidades. Um condutor de ligação de proteção deve ser identificado pela combinação bicolor VERDE E AMARELA.

Se as letras e/ou os números forem utilizados para identificação, as letras devem ser somente as maiúsculas latinas e os números devem ser os algarismos arábicos. É recomendado escolher as letras de referência para os elementos em corrente contínua na primeira parte do alfabeto e as letras de referência para os elementos em corrente alternada na segunda parte. Para evitar confusão com os números “1” e “0”, as letras “I” e “O” não podem ser utilizadas para identificação; os sinais alfanuméricos “+” e “-” podem ser utilizados. Para evitar confusão, os números não relacionados 6 e 9 devem ser sublinhados.

Todos os caracteres alfanuméricos devem contrastar fortemente em relação à cor da isolação. A identificação alfanumérica deve ser claramente legível e durável. Para avaliação da durabilidade, ver a IEC 60227-2. O sistema alfanumérico é aplicável à identificação dos condutores e dos condutores de um grupo de condutores. Os condutores com isolação de cor VERDE/AMARELA somente devem ser identificados como um determinado condutor denominado de acordo com a norma.

As identificações alfanuméricas especificadas em 7.3 não podem ser utilizadas para finalidades diferentes das especificadas. Quando nenhuma confusão for possível, é permitido omitir um ou mais grupos de elementos da anotação alfanumérica completa, estabelecidos nos princípios de marcação seguintes. A marcação dos bornes de equipamentos é (ou convém que seja) baseada nos princípios fornecidos nessa norma. As duas extremidades de um elemento são distinguidas por números de referência consecutivos, sendo o número ímpar inferior ao número par, por exemplo, 1 e 2.

Os requisitos das válvulas industriais para petróleo

Há todo um conceito para os projetos e ensaios de protótipos de válvulas industriais tipos gaveta, esfera, globo, retenção, macho e borboleta, nas classes de pressão 150, 300, 600, 800, 900, 1.500 e 2.500, utilizados nas instalações de exploração, produção, refino e transporte de produtos de petróleo.

A NBR 15827 de 12/2018 – Válvulas industriais para instalações de exploração, produção, refino e transporte de produtos de petróleo – Requisitos de projeto e ensaio de protótipo estabelece os requisitos para projetos e ensaios de protótipos de válvulas industriais tipos gaveta, esfera, globo, retenção, macho e borboleta, nas classes de pressão 150, 300, 600, 800, 900, 1.500 e 2.500, utilizados nas instalações de exploração, produção, refino e transporte de produtos de petróleo. Esta norma é aplicável às válvulas com ou sem acionamento manual, com ou sem redutor. Os redutores devem comprovar o pleno atendimento às premissas de projeto das válvulas, incluindo os ensaios cíclicos desta norma.

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Quais as faixas de abrangência do protótipo por diâmetro e classe de pressão?

Quais as siglas e abreviaturas usadas nessa norma?

Qual a ciclagem para válvulas tipo esfera, gaveta, globo, borboleta, macho e de retenção?

Quais os vazamentos permitidos?

Qual o critério de aceitação para válvulas com esfera flutuante?

Qual deve ser a especificação padronizada para as gaxetas?

As válvulas devem ser projetadas utilizando os padrões construtivos dados nas Tabelas 1 a 6 (disponíveis na norma). Exceto se indicado em contrário aos requisitos de documentação de projeto, memórias de cálculo e ensaios de protótipo são aplicáveis a todos os tipos de válvulas. O fabricante deve estabelecer como premissas de projeto os aspectos descritos a seguir.

A confiabilidade para a vida útil projetada, com base no número de ciclos esperados em operação real e no número máximo de ciclos a que um protótipo pode ser submetido e o número mínimo de ciclos nas condições de ensaio, a partir do qual é constatado o primeiro vazamento pela vedação da haste, para os projetos de válvulas que utilizem vedação por engaxetamento. A periodicidade de reaperto da vedação da haste, para as válvulas que utilizem vedação por engaxetamento, observando as taxas de vazamento (líquido e gás) por meio da vedação da haste, que após o reaperto deve ser sem vazamento visível (SVV).

Os critérios de aceitação para vedação em função dos requisitos normativos estabelecidos nesta norma e os critérios de aceitação de desempenho, em função dos requisitos normativos estabelecidos nesta norma: considerar como falha na validação do projeto qualquer não conformidade de desempenho do protótipo em relação aos requisitos estabelecidos nesta norma; em válvulas de acionamento manual que utilizem redutor, este é considerado parte integrante do projeto da válvula e deve ter suas características identificadas e controladas conforme esta norma.

Caso exista mudança no redutor, este pode ser qualificado em separado, para assegurar sua adequação ao projeto original, efetuando-se os ensaios de torque e ciclagem previstos para a válvula. Para aplicações específicas, podem ser solicitadas pelo comprador premissas complementares de projeto que atendam aos critérios de aceitação para vedação e de desempenho. Neste caso, devem ser estabelecidos procedimentos de ensaio de protótipo específicos com foco nessas necessidades.

O fabricante deve registrar explicitamente na documentação de projeto as restrições de projeto e de operação (por exemplo, posição de instalação, sentido de fluxo, regime de fluxo, pressão, temperatura, materiais resilientes etc. O material dos estojos, parafusos e porcas da união corpo-tampa, união corpo-tampa tipo castelo, união do corpo com a tampa do eixo trunnion das válvulas tipo esfera, união do corpo diretamente com o eixo trunnion das válvulas tipo esfera, quando este for solidário à sua tampa, e união do corpo com a tampa do eixo das válvulas tipo borboleta deve ser conforme as especificações listadas na Tabela 8 (disponível na norma).

Quando solicitado pelo cliente, os estojos ou parafusos e as porcas devem ser revestidos com zinco níquel (Zn-Ni) ASTM B 841, Classe 1, Tipo B/E, Grau 5 a 8, com alívio de tensões e de hidrogênio, conforme as ASTM B 849 e ASTM B 850. Para os estojos e parafusos no material ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da válvula for igual a ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB, é aceitável o ensaio de impacto a –45 °C e, quando o material do corpo da válvula for igual a ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3, é aceitável o ensaio de impacto a –60 °C.

Os estojos de união do corpo-tampa (tipo esfera, retenção e macho) e corpo-tampa tipo castelo (tipo gaveta e globo) devem ser conforme ASME B 1.1, UNC-2A até 25,40 mm (1”) e 8UN-2A a partir de 28,57 mm (1 1/8”), com porcas sextavadas padrão ASME B 18.2.2, no número mínimo de quatro. O comprimento dos estojos deve ter no mínimo um e no máximo três fios de rosca, além da porca. Para as válvulas de diâmetro 40 (1 ½) e menores, é permitida a utilização de parafusos conforme ASME B18.2.1. Alternativamente os parafusos, estojos e porcas podem ser em padrão métrico.

As válvulas tipo esfera ensaiadas a fogo (fire tested type) devem ser certificadas com os estojos listados na Tabela 8 (disponível na norma). Para os casos não cobertos na Tabela 8, o fabricante pode especificar o material dos estojos. Neste caso, este conjunto deve ser certificado com ensaio a fogo. Como alternativa ao material ASTM A 193 GR B7, podem ser usados estojos no material ASTM A 193 GR B16.

Nas ligações aparafusadas da válvula ou redutor, não é permitido o uso de materiais com dureza acima de 35 HRC, devido à possibilidade de fragilização por hidrogênio. As válvulas devem conter placa de identificação conforme indicado na norma construtiva e atender às marcações e requisitos adicionais de 5.7.4 e 5.7.5. A placa de identificação deve ser fabricada em aço inoxidável e fixada como a seguir: em válvulas fundidas, deve ser fixada à superfície externa da aba do flange de ligação do corpo ou da tampa ou castelo, com elementos de fixação em aço inoxidável austenítico; em válvulas forjadas, deve ser fixada ao volante por meio de sua porca; em válvulas tipo wafer, deve ser fixada no corpo.

As válvulas ensaiadas a fogo devem ser identificadas na placa com a sigla ISO – FT e com a especificação do material dos internos (haste, obturador e sede) e das vedações (gaxetas e juntas). Além do requerido pela norma construtiva, a placa de identificação deve conter as seguintes informações: identificação desta norma (NBR 15827); especificação do material das gaxetas e junta de vedação; temperatura máxima de utilização contínua (para válvulas em condições especiais); número de série, individualizado por válvula.

Para as válvulas de retenção forjadas, a placa de identificação deve ser fixada ao tampo por meio de suas porcas ou de rebites, desde que a espessura mínima de parede não seja afetada. Os ensaios devem ser executados em laboratório próprio do fabricante ou contratado, que tenha sido avaliado por um organismo de terceira parte, com profissionais avaliados conforme os requisitos da NBR ISO IEC 17025.

Um organismo de terceira parte acreditado deve auditar o sistema de gestão da qualidade do fabricante, priorizando os controles referentes às etapas de projeto, fabricação e memorial descritivo das válvulas industriais, tendo como referência os itens indicados no Anexo G referentes à NBR ISO 9001. Engenheiro com mais de cinco anos de formado e experiência mínima de três anos, ou técnico com mais de oito anos de formado e cinco anos de experiência em projetos de equipamento mecânicos, com base nas normas API, BS, ASME e ANSI e análise estrutural por elementos finitos, ou quando aplicável, análise computacional de mecânica dos fluidos.

O fabricante deve apresentar os desenhos dimensionais de conjunto, em corte, com lista de todos os componentes e especificações dos materiais. O fabricante deve apresentar os desenhos de fabricação de todos os componentes, com respectivas revisões e procedimentos de montagem, incluindo tabela de torques de aperto dos elementos de fixação. Deve apresentar as memórias de cálculo, conforme detalhado nesta norma. A fim de preservar a propriedade intelectual do fabricante, os documentos citados em 6.1.1 a 6.1.3 não são anexados à documentação de projeto, porém devem estar disponíveis na fábrica para eventuais avaliações por parte do comprador.

O fabricante deve apresentar memória de cálculo da válvula ou do conjunto válvula-redutor (quando aplicável), comprovando o atendimento à ASME B16.34 e respectivos padrões construtivos. A memória de cálculo da válvula deve incluir análise das tensões e deformações resultantes, por cálculos analíticos e/ou modelos de elementos finitos, abrangendo o cálculo dos componentes críticos, como corpo, tampa, haste e elementos de fixação, assim como o cálculo das pressões das sedes sobre o obturador.

Considerar como parâmetros de entrada as temperaturas ambientes, máxima e mínima, conforme a tabela abaixo, e a correspondente pressão máxima de trabalho, conforme ASME B16.34. Os cálculos analíticos e/ou de elementos finitos são aplicáveis somente à válvula, não sendo necessária a análise de elementos finitos para o redutor. Os critérios de análise de tensões e tensões admissíveis devem ser conforme Código ASME Section VIII Division 2, exceto para o sistema de acionamento, cujas tensões devem ser limitadas a 67 % das tensões de escoamento conforme API 6D.

As tensões de cisalhamento, torção e compressão não podem exceder o limite especificado no API 6D. O fabricante deve disponibilizar estudo completo de folgas e tolerâncias, abrangendo condições de carregamento interno e influência da temperatura, conforme faixa de aplicação da tabela abaixo. O fabricante deve disponibilizar estudo completo com critério de seleção dos materiais resilientes das sedes, em função das classes de pressão e de temperatura da válvula, apresentando relatório com os critérios que influenciaram na seleção dos materiais.

Para as válvulas tipo esfera, o fabricante deve apresentar a tolerância de esfericidade e o grau de acabamento superficial da esfera e da área de vedação da haste, indicando a rugosidade em μm RA ou μinch rms. No caso de as válvulas tipo esfera possuírem vedação entre sede × esfera do tipo metal × metal, apresentar também o diferencial de dureza entre sedes e esfera, quando aplicável. Para as demais válvulas, o fabricante deve apresentar o grau de acabamento das sedes, obturadores e área de vedação das hastes μm RA ou μinch RMS, bem como durezas e diferenciais de dureza, onde aplicáveis.

O fabricante deve apresentar lista dos torques requeridos no eixo da válvula, contendo os seguintes torques: torque nominal de operação (TNO), torque máximo de operação (TMO) e torque máximo admissível (TMA), levando-se em conta as classes de pressão e de temperatura da válvula. Para válvulas tipo gaveta e válvulas tipo globo acionadas manualmente, o TNO deve atender à MSS SP-91; para as válvulas tipo esfera, o TNO deve atender à ISO 14313 (API 6D); e para as válvulas tipo borboleta, o TNO deve atender à API 609. A memória de cálculo do sistema de acionamento da válvula deve considerar como premissa de projeto o TMO, conforme 7.1.3.1.

O projeto de válvulas tipo retenção, globo e borboleta deve considerar estudo de mecânica dos fluidos, para líquidos e gases, que inclua a apresentação da curva de perdas de carga e do coeficiente de vazão, assim como evidências do comportamento estável dentro da faixa de vazão para válvula tipo retenção. A análise fluidodinâmica, quando requerida pelo usuário, pode ser realizada por simulação computacional (CFD) ou comprovação experimental, onde esta última pode ser realizada durante os ensaios de qualificação com protótipo.

As diretrizes normativas para incorporar o ecodesign

Segundo os especialistas, o ecodesign pode ser definido como um método de desenvolvimento de produtos que objetiva a redução do impacto ambiental e usa a criatividade para gerar produtos e processos mais eficientes sob o ponto de vista da sustentabilidade. Alguns pesquisadores propõem a integração de requisitos de aspectos ambientais aos requisitos usuais do projeto de produto em que predominavam, essencialmente, os aspectos técnicos e econômicos. No passado, houve a difusão do conceito de eco-concepção de produtos leves: antes, durante e após o uso, a manutenção do equilíbrio do produto com o meio ambiente é tão importante quanto a exeqüibilidade técnica, o controle de custos e a demanda de mercado relativa ao mesmo.

A idéia do ecodesign surgiu na década de 1990, quando a indústria eletrônica dos EUA procurava minimizar o impacto no meio ambiente decorrente de sua atividade. A American Electronics Association formou uma força-tarefa para desenvolver projetos com preocupação ambiental e providenciar uma base conceitual que beneficiasse primeiramente os membros da associação. Desde então, o nível de interesse pelo assunto cresceu e os termos ecodesign e Design for Environment passaram a ser mencionados em programas de gestão ambiental.

No ecodesign, o projetista seleciona e articula soluções de projeto segundo seu impacto no ciclo de vida do produto: fabricação, embalagem, uso, troca de peças e fim de vida. O projetista objetiva a utilização do produto, pois o mesmo não é independente nem homogêneo e exige outros produtos e atores para a sua fabricação, o seu transporte e o seu uso, em uma abordagem transversal e multidisciplinar. A multidisciplinaridade do ecodesign, considerando que o desenvolvimento de um novo produto não é um processo linear e repetitivo, é complexo, pois interações inesperadas entre o produto e o meio podem surgir, requerendo o uso de modelos não-lineares para o seu teste.

Como fatores que influenciam a implementação do ecodesign, pode-se dizer que há uma pressão externa de requisitos legais; influências econômicas internas; percepção e valorização do consumidor; e disponibilidade de novas tecnologias. A adoção de práticas do ecodesign pode auxiliar a estratégia de manufatura ao incorporar, na gestão, aspectos relativos ao controle ambiental.

Nesse sentido, cita-se, como exemplo, a estratégia de manufatura baseada nos princípios do Sistema Toyota de Produção que favorece a preservação de recursos, uma vez que visa eliminar as perdas dos processos produtivos e reduzir significativamente todas as atividades que não agregam valor sob o ponto de vista do cliente.

A NBR ISO 14006:2014 – Sistemas da gestão ambiental — Diretrizes para incorporar o ecodesign fornece as diretrizes para ajudar as organizações a estabelecer, documentar, implementar, manter e melhorar continuamente sua gestão do ecodesign como parte de um sistema de gestão ambiental (SGA). Destina-se a ser usada por aquelas organizações que implementaram um SGA de acordo com NBR ISO 14001, mas pode ajudar a integrar o ecodesign em outros sistemas de gestão. As diretrizes são aplicáveis a qualquer organização independentemente de seu tamanho ou atividade.

Ela se aplica aos aspectos ambientais relacionados ao produto que a organização pode controlar e aos que ela pode influenciar. Não estabelece por si própria os critérios específicos de desempenho ambiental e não é destinada à finalidade de certificação.

A preocupação global sobre danos ao meio ambiente (por exemplo, sob a forma de mudanças climáticas, da depleção dos recursos e da poluição ambiental do ar, da água e do solo) está incentivando as organizações a prestarem mais atenção na gestão dos impactos ambientais de suas atividades e produtos, além de focar continuamente na melhoria de seu desempenho ambiental. A fim de reduzir efeitos prejudiciais no meio ambiente, um número cada vez maior de organizações está reconhecendo a necessidade de incluir o desempenho ambiental no projeto de seus produtos. O termo “produto” abrange tanto bens como serviços.

O fato da legislação relacionada ao impacto ambiental de produtos estar sendo implementada em um ritmo crescente no mundo inteiro também está incentivando muitas organizações a melhorar o desempenho ambiental de seus produtos. Tais organizações precisam de orientação sobre como aplicar seus esforços de uma maneira sistemática, a fim de atingir objetivos ambientais e manter a melhoria contínua no desempenho ambiental de seus produtos, assim como de seus processos.

O ecodesign pode ser compreendido como um processo integrado no projeto e desenvolvimento de produto, que visa reduzir impactos ambientais e melhorar continuamente o desempenho ambiental dos produtos, durante todo o seu ciclo de vida, desde a extração da matéria prima até o fim da vida. A fim de beneficiar a organização e assegurar que ela atinja seus objetivos ambientais, pretende-se que o ecodesign seja realizado como parte integral das operações de negócio da organização.

O ecodesign pode ter implicações para todas as funções de uma organização. A fim de realizar o ecodesign de uma maneira sistemática e administrável, pretende-se que as organizações implementem um processo apropriado e então tenham, ou tenham o acesso, a competência necessária para realizar e controlar este processo. Isto necessita de suporte da alta direção (ver 4.2).

Um processo de ecodesign ocorre na área de projeto e desenvolvimento da organização, e é aqui que o conhecimento requerido na execução e controle do ecodesign é encontrado. Contudo, quando se pretende que o ecodesign seja realizado com o apoio de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), então a pessoa responsável pelo SGA precisa compreender o que é este processo e como será administrado e controlado.

Desta maneira, a integridade do SGA não é ameaçada e os objetivos ambientais para os produtos podem ser atingidos. As áreas de conhecimento requeridas para incorporar o ecodesign dentro de um SGA são as seguintes: a avaliação do impacto dos produtos no meio ambiente; a identificação de medidas apropriadas no ecodesign para reduzir os efeitos adversos de impactos ambientais; o processo de projeto e desenvolvimento e uma compreensão de como um processo de ecodesign e sua gestão se encaixam em um SGA.

As duas primeiras áreas anteriormente mencionadas são provavelmente situadas dentro da área de projeto e desenvolvimento, mas a terceira é claramente de maior significância para a pessoa responsável pelo SGA. Esta norma fornece principalmente a orientação nesta terceira área, sendo a primeira a cobrir e relacionar todas as três áreas do conhecimento requeridas para o ecodesign dentro de um SGA.

A NBR ISO 14001 conecta a gestão dos processos de uma organização aos impactos ambientais, mas não inclui processos da gestão do projeto. A ABNT NBR ISO 9001 cobre o processo da gestão do projeto, mas não cobre explicitamente impactos ambientais. A ABNT ISO/TR 14062 e a NBR IEC 62430 ajudam na incorporação da avaliação de aspectos e de impactos ambientais no processo de projeto e desenvolvimento mas, como tal, não explicam inteiramente as atividades envolvidas dentro de uma estrutura de gestão ambiental e de negócio, como aquelas descritas na NBR ISO 14001.

A Figura abaixo ilustra a relação entre as normas brasileiras acima mencionadas, seu escopo de conhecimento e sua relação com esta norma, que conecta todas as três áreas e documentos relacionados. Esta norma incorpora a informação necessária das outras normas brasileiras, de forma que os devidos processos e os procedimentos possam ser adequados para implementar um ecodesign estruturado e gerenciado com o apoio de um SGA. Usando esta norma, as organizações podem construir em seus processos e competências da gestão existentes sem ter que necessariamente implementar ou usar cada uma das normas brasileiras relacionadas.

ecodesign1

Ao aplicar esta norma, pretende-se que uma organização use sempre seus processos e procedimentos existentes como um ponto de partida, e que use as diretrizes desta norma de uma maneira flexível e prática. Fornece diretrizes para apoiar as organizações no estabelecimento de uma abordagem sistemática e estruturada à incorporação e à aplicação de um processo do ecodesign dentro de um SGA, como aquele descrito na NBR ISO 14001. As diretrizes são destinadas a serem aplicáveis a todas as organizações, independentemente do tipo, do tamanho e do produto fornecido.

Ela contém três seções principais que fornecem orientação à pessoa responsável pelo SGA. A Seção 4 refere-se ao papel da alta direção. Explica os benefícios potenciais do ecodesign e discute as questões estratégicas relevantes para o negócio e para a gestão.

A Seção 5 mostra como um processo do ecodesign pode ser incorporado e gerenciado em um SGA. Fornece diretrizes para tratar o ecodesign como parte de um SGA alinhado com a estrutura da NBR ISO 14001. Os requisitos da NBR ISO 14001:2004 são apresentados em caixas de texto e, para cada subseção, é dada orientação específica sobre como ela se relaciona ao processo do ecodesign. As atividades de projeto e desenvolvimento de produto de uma organização são o foco de 5.4.6, que incorpora o método descrito na NBR ISO 9001:2008, 7.3 (cujos requisitos são apresentados em caixas de texto), complementados pela orientação específica relativa ao ecodesign.

As atividades de projeto e desenvolvimento de produto de uma organização são o foco de 5.4.6. Embora haja maneiras diferentes de realizar um processo de projeto e desenvolvimento, esta norma segue o método descrito na NBR ISO 9001:2008, 7.3.

A Seção 6 explica como o ecodesign é tratado no processo de projeto e desenvolvimento. O Anexo A complementa a Seção 4, fornecendo informações detalhadas sobre questões estratégicas e o papel da alta direção no ecodesign. O Anexo B apresenta como esta norma se relaciona com as normas brasileiras existentes.

Embora visando principalmente as organizações que têm um SGA tal como aquele descrito na NBR ISO 14001, combinado ou não com um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), esta norma tem valor também para as organizações que somente têm um SGQ. Pode igualmente ser útil para outras organizações sem um SGA ou um SGQ formalizado, mas que estão interessadas em reduzir os impactos ambientais adversos de seus produtos.

O objetivo do ecodesign é integrar aspectos ambientais no projeto e desenvolvimento de produto para reduzir os impactos ambientais adversos dos produtos ao longo de seus ciclos de vida. No esforço para este objetivo, os benefícios múltiplos podem ser conseguidos para a organização, seus clientes e outras partes interessadas.

Os benefícios potenciais podem incluir: econômicos, por exemplo, por meio do aumento da competitividade, da redução de custo, da atratividade de financiamento e dos investimentos; promoção da inovação e da criatividade, e identificação de novos modelos de negócios; redução na responsabilidade legal, por meio da redução dos impactos ambientais e da melhora do conhecimento produto; melhoria na imagem pública (tanto para a imagem quanto para a marca da organização); reforço na motivação do empregado.

As organizações podem obter estes tipos de benefício do ecodesign, independentemente de seu tamanho, de sua localização geográfica, de sua cultura e da complexidade de seus sistemas de gestão. Devido a essa diversidade, seu estilo da operação pode variar substancialmente, mas não afetará os benefícios que podem potencialmente ser obtidos. Nem todos esses benefícios serão necessariamente percebidos simultaneamente ou em curto prazo, devido, por exemplo, às limitações financeiras e tecnológicas.

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A estratégia da marca promove a coerência entre o que a empresa faz e o que diz que faz, aumentando sua visibilidade e a credibilidade

O ano de 2015 anuncia-se, desde já, cheio de incertezas. A economia promete andar de lado. A situação do mundo não ajuda. A inflação é uma ameaça. A oposição, derrotada nas urnas, acordou de um torpor de mais de uma década e promete o combate democrático, o que indica turbulência política à frente. A sociedade, mais conectada e mobilizada, colocou muitas demandas sobre a mesa e pode novamente sair às ruas. Esse cenário é ruim para as empresas. Muitas já usam da cautela em seus planejamentos, revisando investimentos para baixo.

Mas diante de um quadro como esse, não basta às empresas controlar os custos ou aumentar a eficiência (o que é necessário, claro, mas que todas farão). Só que isso não dará a nenhuma delas uma vantagem competitiva. Num momento de incertezas e dúvidas, sairá na frente a empresa que inovar em termos de mensagem. A que se posicionar de forma transparente acerca de seus valores corporativos e do diferencial de seus produtos, conjugando uma imagem com a qual o cliente se identifique, confie e aposte.

A boa notícia é que a criação de um novo posicionamento, diferenciado e competitivo, é a mais eficiente e duradoura ferramenta de gestão que existe. E em muitos casos, é também a mais barata. Ela está na raiz da cultura das empresas vencedoras, qualquer que seja seu porte.

Ela parte da definição da “estratégia da marca”, que define a visão, o propósito com o qual a empresa se destaca no mundo, que faz ela ser o que ela é. Muitas empresas não fazem ideia do que são, do que representam. Na hora em que se apresentam diante do cliente, não conseguem “marcar presença” ou “causar uma impressão” porque usam discursos que não são seus, mas lugares comuns do mercado.

Já as empresas que sabem o que são e o que representam, porque existem e o que seus produtos significam, chegarão a uma combinação única. Porque essas empresas juntarão o que tem de mais “característico” com o produto que fabricam E ao descobrirem quem são e o que representam, elas definirão com maior segurança sua filosofia empresarial, o desenvolvimento de produtos, o relacionamento com os clientes.

Os empregados terão uma visão mais clara do caminho que tem à sua frente, saberão com maior clareza o que tem de fazer e se sentirão parte de um time atrás de um objetivo. Farão parte de uma “causa” comum. Isso gera engajamento. Para fora, poderão comunicar sua imagem com maior clareza, o que é importante num momento de muito bombardeio midiático em cima de consumidores “fechados”, na defensiva. Já os consumidores que se identificarem com a marca, aderirão à ela uma vez que apresentam uma mensagem que faz sentido para eles.

A “estratégia da marca” promove a coerência entre o que a empresa faz e o que diz que faz, aumentando sua visibilidade e a credibilidade. Por isso, as empresas que apostarem agora e iniciarem seu planejamento para 2015 a partir de sua “estratégia de marca” terão maiores chances de se posicionar de forma contundente e significativa.

Marco Piquini é jornalista de formação, trabalhou como executivo do Grupo Fiat por quase duas décadas. Comandou a comunicação da holding Fiat do Brasil por dez anos e, entre 2007 e 2012, foi diretor de comunicação da Iveco para a América Latina.

Ar condicionado para salas de computadores

computerUm sistema de ar condicionado tem a finalidade de propiciar conforto térmico as pessoas ou a equipamentos especiais. A menos que uma sala possua computadores que necessitem de temperaturas baixas para trabalhar, se as pessoas estão sentindo frio, está havendo desperdício de energia, pois o sistema de ar condicionado esta refrigerando mais do que o necessário.

Deve-se regular o termostato do ar condicionado para uma temperatura onde todos se sintam confortáveis no ambiente de trabalho. Normalmente no que se refere a temperatura de ar condicionado para sala de computadores um padrão de 23°C e 50% de umidade pode ser adotado.

Mas, isto é feito quando existe controle de temperatura e umidade do ar, realizado normalmente em sistemas centrais de ar condicionado. Se o condicionamento for realizado com aparelhos, de janela, splits ou self, o controle restringe-se a temperatura.

Os sistemas de ar condicionado de precisão são projetados pra atender as necessidades de ambientes como data centers, salas de telefonia, switches e hubbies, centrais e coletoras de transmissão de telefonia, ambientes críticos de aplicação em mineração, óleo e gás e todos os ambientes onde o controle preciso de temperatura e umidade, e a confiabilidade extrema do aparelho sejam requeridos.

Esses sistemas são especialmente produzidos para ambientes que precisam de exatidão na temperatura para o bom funcionamento. Contam com especificações de alta vazão de ar, controle de condensação, controle de umidade e temperatura e elementos de proteção e redução de consumo de energia. São muito mais eficientes que os sistemas de ar centrais comuns, pois possuem alto índice de automação com sistemas de alerta contra alteração da temperatura e umidade.

Existem características únicas atingidas com o sistema. O ar condicionado de precisão tem como diferenciais sua durabilidade, confiabilidade, controle preciso de temperatura e umidade, alta vazão e alto fator de calor sensível. Além disso, são desenvolvidos para funcionamento 24 horas continuamente, baixa necessidade de manutenção e baixo consumo de energia.

Ambientes críticos requerem um controle rígido de umidade de 45% no mínimo a 55% no máximo e temperaturas estáveis e precisas. Tudo isso para que os componentes eletrônicos sensíveis funcionem perfeitamente e para que as operações de processamento e armazenamento de dados não sofram consequências, como falhas nos elementos e quedas no sistema. Aproximadamente 25% destes problemas são causados por instabilidades no sistema de ar condicionado.

E quais as diferenças entre ar condicionado de precisão e de conforto? O de conforto é projetado para atender as necessidades físicas de um ambiente voltado exclusivamente para pessoas. Possui baixo custo e é de fácil instalação, pois não possui nenhum componente eletrônico mais elaborado, diferentemente do sistema de precisão. O de conforto trabalha oito horas diárias, regula somente a temperatura, tem baixo custo aquisitivo, baixa vazão de ar e baixo calor sensível. Já o de precisão trabalha ininterruptamente 365 dias, faz a monitoração da temperatura e umidade, tem maior custo aquisitivo, tem alta vazão de ar e alto fator de calor sensível.

Uma norma que acaba de ser confirmada é a NBR 10080 (NB643) de 11/1987 – Instalações de ar condicionado para salas de computadores que fixa condições exigíveis para a elaboração de projetos de instalações de ar condicionado, para salas de computadores. Recomenda-se como critérios básicos de projeto: remover o calor onde é produzido; manter as condições de temperatura e umidade nas faixas especificadas; permitir a flexibilidade da instalação; possuir sistema de filtragem adequado; verificar as condições de conforto térmico resultantes.

Quanto à temperatura e umidade relativa, as recomendações são prescritas em 4.1. temperatura registrada no termômetro de bulbo seco de (22 ± 2)ºC e a umidade relativa de (50 ± 5)% devem ser mantidas, tanto para a sala do computador, como para as demais salas pertencentes ao sistema, tais como: sala de armazenamento de discos, fitas, formulários e cartões. Deve-se ainda observar, que quando o equipamento do computador não estiver em operação, conforme as condições locais, prever o funcionamento do sistema de ar condicionado, para assegurar a manutenção das condições ambientais.

Para o ar exterior, deve-se adotar valores que mantenham pressão positiva na sala de computador e anexos em relação aos ambientes adjacentes. A carga térmica do sistema é constituída pela carga térmica dissipadas pelos equipamentos, que deve ser calculada com base nos dados fornecidos pelos fabricantes dos computadores, e as demais cargas do recinto, conforme os critérios adotados na NBR 6401. Para o insuflamento e retorno de ar, recomenda-se as características prescritas de 7.1 a 7.5.

7.1 Flexibilidade para permitir remanejamento na sala do computador.

7.2 Para remover a carga térmica do computador, recomenda-se ainda que o insuflamento seja por “plenum” sob o piso elevado. O “plenum” deve: ser estanque nos limites da sala; evitar concentração; permitir fácil limpeza; ter dimensões compatíveis à distribuição do ar; e ser isolado termicamente, quando necessário.

7.3 Deve-se evitar a colocação de bocas de insuflamento diretamente na base do computador, para impedir que a umidade excessiva do ar danifique os componentes do mesmo.

7.4 Para atender o conforto humano, o insuflamento deve ser acima da zona de ocupação.

7.5 O retorno do ar deve ser feito ao nível do teto e na região do computador.

Já a filtragem do ar, no caso do ar exterior para renovação e o ar a ser insuflado na sala do computador e de fitas e discos deverão ser filtrados. A classe de filtragem do ar insuflado deverá ser a recomendada pelo fabricante do equipamento do computador. Na falta de informação a filtragem deverá ser no mínimo classe F 1 da NBR 6401. A classe de filtragem do ar exterior deverá ser compatível com as condições externas. Na falta de informação a filtragem deverá ser no mínimo classe G 2 da NBR 6401. Para o nível de ruído, deve-se adotar os níveis 40 NC a 60 NC de acordo com a NBR 6401, com o computador desligado.

O tipo de sistema de ar condicionado a ser adotado para salas de computadores será definido pelo projetista de ar condicionado, em função das recomendações do usuário, projeto arquitetônico, condições do local e outros fatores. Com relação à operacionalidade, quando o sistema de ar condicionado para sala de computadores for parcela de um sistema global maior, recomenda-se que o mesmo seja desvinculado do sistema, permitindo assim a sua operação e controle independentemente do restante do sistema.

O sistema de ar condicionado para sala de computadores deve ter as características: ser passível de expansão; ter condições para funcionamento ininterrupto e para isto os equipamentos essenciais deverão ter reserva, ou possibilidade de serem substituídos através de manobras simples, por outros que normalmente atendam outras áreas condicionadas; ter sua operação e manutenção efetuada sem interferir nos trabalhos da sala de computadores; permitir conexão a um sistema de energia elétrica de emergência.

Recomenda-se instalar um sistema de alarme com sinalização visual e/ou sonora na sala do computador, para indicar desvios das faixas estabelecidas para temperatura e umidade relativa. Recomenda-se a interligação do sistema de ar condicionado ao sistema de proteção contra incêndio. A operação do sistema de ar condicionado deverá ser automática, utilizando os seguintes controles: termostatos para refrigeração e aquecimento, umidostatos para comandar umidificação e/ou desumidificação; chaves de fluxo, termostatos limite e termostatos de segurança.

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A lâmpada certa para cada ambiente

Target Gênius Resposta Direta

Tire suas dúvidas sobre a normas técnicas

Baseado no FAQ, sigla em inglês correspondente a Frequently Asked Questions ou Questões Frequentemente Formuladas, o Target Gênius Resposta Direta (clique no link para se cadastrar e depois acesse cinco respostas gratuitas) é basicamente um conjunto de perguntas mais comuns sobre um determinado assunto nas normas técnicas, acompanhadas das respectivas respostas ou indicações de onde procurá-las, e serve como uma tentativa de facilitar a vida dos clientes, que podem encontrar suas respostas antes mesmo de fazer a pergunta.

lâmpadaHouve um tempo em que substituir uma lâmpada queimada era uma operação simples: bastava remover uma e rosquear a outra. Não havia muito que pensar, afinal todas eram incandescentes. Agora o consumidor pode escolher se quer muita ou pouca luz, iluminação geral ou focada, e decidir entre uma infinidade de lâmpadas halógenas, fluorescentes e LEDs. Dessa forma, a escolha de uma lâmpada depende muito do ambiente e das atividades que serão realizadas nele, no entanto, o tipo escolhido pode fazer diferença na iluminação e também ajudar na decoração tanto na área interna, quanto externa da casa. O ideal é deixar o ambiente aconchegante, a luz adequada e com baixo consumo de energia. Hoje,a as lâmpadas mais usadas nas residências são as incandescentes e incandescentes halógenas, com o formato clássico, geralmente são brancas, intensa e brilhante, fluorescentes compactas que são mais modernas e as tubulares, essas o consumo de energia é 80% menor que as incandescentes e a tonalidade de cor variam entre amareladas e branca. No entanto, novas no mercado, as lâmpadas LED duram cerca de 50 vezes mais e, quanto maior a eficiência da lâmpada, menor o gasto de energia. Segundo o diretor técnico da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux), Isac Roizenblatt, o usuário deve ficar atento para como é importante minimizar o consumo de energia e reduzir os custos. “O ideal é sempre utilizar lâmpadas eficientes e de longa duração, luminárias com bons sistemas ópticos e duráveis providas de controladores de luz eletrônicos”, orienta.

Antigamente, substituir uma lâmpada queimada era uma operação simples: bastava remover aquela e rosquear outra. Com exceção da potência (40, 60, 100 W), não havia muito que pensar, afinal todas eram incandescentes. Agora, comprar lâmpadas se assemelha a comprar um par de sapatos ou um perfume: pode ser um momento agradável se você sabe o que quer ou bastante angustiante são não tem certeza do que procura, ou melhor, do que precisa. Muita luz ou pouca luz? Iluminação geral ou focada? Halógena, fluorescente ou LED? Lâmpada de longa duração porém cara, ou barata mas com vida curta? Existe um tipo de lâmpada ideal para cada ambiente, ou a escolha pode ser feita de acordo com o gosto dos proprietários? “Essas são apenas algumas das questões pelas quais são surpreendidos os consumidores que desejam tornar mais agradáveis e harmoniosos os ambientes onde vivem ou trabalham”, explica Gilberto Grosso, diretor comercial da Avant. “E, sim, iluminação envolve muito o gosto pessoal. No entanto, com algumas orientações o consumidor pode fazer suas escolhas com maiores chances de acerto”.

A sala de estar costuma ser o cômodo de maior permanência, por isso, as lâmpadas mais indicadas são as fluorescentes compactas, que garantem uma iluminação geral e eficiente, sem esquentar demais; e as halógenas, pois sua tonalidade amarela proporciona sensação de conforto. A iluminação focada, obtida com lâmpadas dicroicas, também cai bem, mas devem ser bem distribuídas, pois tendem a aquecer o ambiente. Os LEDs também são ótima opção, pois como não emitem raios infravermelhos ou ultravioleta, não esquentam nem danificam quadros ou móveis antigos. Na cozinha, onde é preciso claridade para manusear utensílios e valorizar os alimentos, o ideal é que as lâmpadas tenham alto Índice de Reprodução de Cor (IRC). Portanto, halógenas e fluorescentes são as mais indicadas.

A lâmpada fluorescente compacta é, de fato, uma alternativa mais econômica, pois pode gerar até oito vezes mais luz com a mesma quantidade de energia, se comparada com as incandescentes. No entanto, não é indicada para locais de curta permanência, como halls e corredores, pois este tipo de lâmpada pode ter sua vida útil prejudicada pelo acender e apagar em curto espaço de tempo. E aí a economia obtida na conta de luz será gasta na aquisição de uma nova lâmpada. Para os dormitórios prefira uma iluminação uniforme e indireta. Há opções de LEDs e halógenas que proporcionam a sensação de relaxamento necessária ao ambiente. Outro recurso interessante são os dimmers, que permitem controlar a intensidade da luz. Em projetos mais inteligentes e sustentáveis, que utilizam LED, pode-se aproveitar a luz natural que entra pelas janelas e, através de sensores, aumentar ou diminuir a quantidade de iluminação artificial em função da claridade necessária. Isso se traduz em conforto para as pessoas e economia de energia. O banheiro costuma ser o ambiente onde mais se cometem erros. Isso porque a iluminação deve ser uniforme e intensa, mas não a ponto de ofuscar ou aquecer demais. Principalmente na bancada da pia evite as lâmpadas refletoras, que criam sombras no rosto de quem se maquia ou faz a barba. Dê preferência às lâmpadas difusas, como as fluorescentes. E, finalmente, analise a quantidade de luz realmente necessária em cada cômodo. Quanto mais eficiente a lâmpada, menos calor ela emite e maior é a economia na conta de luz. Não é incomum encontrar lâmpadas de 300 watts utilizadas em vários pontos de um jardim, por exemplo, onde lâmpadas com 70 watts dariam um efeito bem semelhante e com uma imensa economia de energia.

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O controle de substâncias perigosas em produtos elétricos e eletrônicos

Artigos escolares: no mercado brasileiro, somente de acordo com as normas técnicas

O Inmetro determinou que todos os artigos escolares disponíveis no mercado nacional deverão obter a certificação compulsoriamente. No entanto, os lojistas terão o prazo para adequação de 18 meses, ou seja, a partir de 07 de junho de 2012 e 40 meses, até 07 de abril de 2014, para comercializar os produtos sem a marca de conformidade. O objetivo dessas mudanças visa à segurança dos usuários de artigos escolares que, neste caso, são as crianças. Durante o processo de certificação os artigos escolares passarão por análise em laboratórios, onde serão avaliados basicamente aspectos: químico, mecânico e físico – em alguns casos, também por elétrico e biológico. O objetivo do Inmetro é também assegurar a eficiência do material vendido, para que o consumidor não adquira, por exemplo, canetinhas que ressecam facilmente. Para certificar os artigos escolares os fabricantes nacionais e importadores podem optar pelo Sistema 5 (avaliação do sistema de gestão da qualidade nas fábricas) ou Sistema 7 (lote). Clique para mais informações.

eletronicosA norma ABNT IECQ-QC 080000 descreve os requisitos de gestão das substâncias perigosas em produtos e componentes elétricos e eletrônicos. Ela acompanha a diretiva 2002/95/CE, estabelecida em toda a Europa, sobre a restrição do uso de determinadas substâncias perigosas nesses equipamentos. Definindo os requisitos para o estabelecimento dos processos para identificar e controlar a introdução de substâncias perigosas em produtos elétricos e eletrônicos, no caso de substâncias perigosas eventualmente serem introduzidas nos produtos, a especificação técnica ABNT IECQ-QC 080000, de 2010, descreve a implementação de processos para ensaiar, analisar ou de outro modo determinar o conteúdo de substâncias perigosas e fazer com que estas informações sejam disponíveis ao cliente. Os processos documentados devem ser implementados no sistema de gestão da qualidade e de negócios da organização.

Importante é saber a definição de substância Perigosa que se refere a qualquer material listado nas diretivas REEE (WEEQ, Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos ou RSP (RoHS), Restrição de Substâncias Perigosas e em qualquer requisito adicional do cliente como proibido para uso e é intercambiável com Substância Restrita. Já Livre de Substâncias Perigosas (LSP) refere-se a redução ou eliminação de qualquer material listado nas diretivas REEE ou RSP ou em qualquer outra norma ou regulamento aplicável. Na norma está documentado que cada organização deve incluir em seu sistema de gestão da qualidade ABNT NBR ISO 9001 os procedimentos, a documentação e as praticas de gerenciamento de processo necessários para realizar produtos e processos de produção LSP. A organização deve

a) Identificar e documentar todas as substâncias perigosas em uso na organização.

b) identificar os processos específicos a serem gerenciados que são relevantes às suas metas para LS P.

c) determinar a interdependência e interação destes processos e desenvolver um plano de gerenciamento para LSP apropriado.

d) estabelecer critérios que determinem objetivamente a eficácia do processo de gerenciamento do LSP da organização.

e) assegurar a disponibilidade de recursos e informações necessários para ajudar na eficacia do gerenciamento de processos LSP.

f) monitorar, medir e analisar estes processos.

g) implementar ações para assegurar os processos de melhoria continua alcançando LSP.

h) ter um processo estabelecido para restringir elou eliminar o uso de substâncias perigosas nos produtos e processos.

CLIQUE NA FIGURA PARA SE INSCREVER GRATUITAMENTE

A intenção deste documento é que o processo de gerenciamento dos LSP seja congruente com os elementos da ABNT NBR ISO 9001. Na verdade, o problema está relacionado com os produtos elétricos e eletrônicos, que, em geral, possuem vários módulos básicos. Os módulos básicos comuns a esses produtos são conjuntos/placas de circuitos impressos, cabos, cordões e fios, plásticos antichama, comutadores e disjuntores de mercúrio, equipamentos de visualização, como telas de tubos catódicos e telas de cristais líquidos, pilhas e acumuladores, meios de armazenamento de dados, dispositivos luminosos, condensadores, resistências e relês, sensores e conectores. As substâncias mais problemáticas do ponto de vista ambiental presentes nestes componentes são os metais pesados, como o mercúrio, chumbo, cádmio e cromo, gases de efeito estufa, as substâncias halogenadas, como os clorofluorocarbonetos (CFC), bifenilas policloradas (PCBs), cloreto de polivinila (PVC) e retardadores de chama bromados, bem como o amianto e o arsênio 8.

Dessa forma, essa norma acompanha a diretiva 2002/95/CE, estabelecida em toda a Europa, sobre a restrição do uso de determinadas substâncias perigosas em equipamentos elétricos e eletrônicos (diretiva RoHS). Ela foi adotada pela União Europeia em fevereiro de 2003, entrando em vigor no dia primeiro de julho de 2006. Contudo, por não se tratar de uma lei, mas sim de uma diretiva da UE para seus membros, tem de ser implementada em todos os países de forma individual. A RoHS restringe o uso de seis materiais perigosos na produção de diversos tipos de equipamentos eletrônicos e elétricos: chumbo (Pb) max. 0,1 %; mercúrio (Hg) max. 0,1 %; cádmio (Cd) max. 0,01 %; cromo hexavalente (Cr(VI) ou Cr 6+) max. 0,1 %; bifenilas polibrominados (PBB) max. 0,1; e éteres difenilas polibrominados (PBDE) max. 0,1 %. Todos os materiais homogêneos utilizados em produtos devem respeitar os limites mencionados acima. Se um dos materiais utilizados em um produto não cumprir as exigências da diretiva RoHS, o produto inteiro está em desacordo com a mesma. Dessa forma, os fabricantes precisam verificar se todos os componentes e materiais estão cumprindo a diretiva, para certificar-se de que o produto final está de acordo com ela.

Para mais informações, clique no link ABNT IECQ-QC 080000 – Sistema de gestão para substâncias perigosas em produtos e componentes elétricos e eletrônicos – Requisitos

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