E-book: 5 passos ágeis para implementar a gestão por processos

Segundo a autora, ela resolveu desenvolver este conteúdo por saber a importância desta metodologia no cenário organizacional. A gestão por processos permite a aplicação de melhorias contínuas, a real mão na massa para realizar mudanças na rotina empresarial. Os processos muitas vezes são responsáveis por executar as estratégias e é sob esta visão que devemos organizar as rotinas e possibilitar novos modelos que contribuam com a evolução empresarial. Estes passos poderão orientar você na implementação desta ferramenta e de forma prática será possível transformar problemas em oportunidades que irão gerar soluções e resultados promissores com uma visão ampla da organização.

Na verdade, a gestão de processos é, antes de mais nada, um conceito que une gestão de negócios e tecnologia da informação para otimizar os resultados de uma organização, definindo, visualizando, medindo, monitorando, e melhorando os processos de negócio, e consequentemente, a produtividade e a lucratividade da empresa. A business process management (BPM) nada mais é do que o caminho que uma determinada atividade percorre dentro da empresa, ultrapassando as barreiras entre departamentos, até que ela seja finalizada. Atualmente, as atividades em uma empresa raramente são realizadas por uma única área ou um único grupo de pessoas. Pelo contrário: há o envolvimento de vários setores em atividades específicas e processos operacionais, bem como a formação de equipes determinadas.

Acesse o e-book no link E-book 5 Passos Ágeis para Implementar a Gestão por Processos – Laís Zanchin

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Uma cartilha para a prevenção de acidente de trânsito com os motoboys

motoboyNa cidade de São Paulo, a quantidade de motoqueiros que perdem a vida diariamente é muito grande. E são muitos os fatores que podem explicar o rápido crescimento das mortes de motociclistas, mas todos os estudos recentes apontam que as causas principais são procedimentos de risco dos próprios condutores, como andar no chamado corredor das vias, e também o consumo de álcool.

Se o risco de morrer em uma colisão de automóvel já é significativo, a depender das circunstâncias do acidente, sobre uma motocicleta essas chances são 20 vezes maiores. Esse número sobe para 60 vezes se a pessoa não estiver usando o capacete, item obrigatório pela ­legislação.

“Acho que não existem acidentes de moto, existem acidentes de trânsito em que as motos estão envolvidas. E as motos se envolvem mais porque vemos mais vítimas. Quando dois carros batem, apenas amassa o ­para-choque, já na moto o para-choque do motociclista é ele mesmo”, resume Julia Greve, médica fisiatra, professora associada da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e ­coordenadora do Laboratório de Estudos do Movimento, do Hospital das Clínicas.

Cada vez mais, os serviços de resgate nas ruas, os atendimentos de emergência dos hospitais e mesmo as unidades de terapia intensiva vêm sendo dominados pelas vítimas de acidentes de motocicletas. Em 2011, de acordo com dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), ocorreram 72,4 mil internações de vítimas de acidentes de trânsito. Desse total, 35,7 mil foram vítimas de acidentes de moto, o que representa quase 50%.

Maiores vítimas de homicídio, homens jovens, negros e pobres também são os que mais morrem de acidentes de motocicleta, segundo pesquisa do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes e da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro. Uma explicação é o fato de que 85% dos compradores de motos pertencem às classes C, D e E, que têm menos brancos. De fato, quem morre nas noites e madrugadas sobre duas rodas em São Paulo, por exemplo, são frentistas, garçons, manobristas, motoristas, porteiros, seguranças e vigilantes, ajudantes gerais, mecânicos, eletricistas e pedreiros, diz o estudo Mortos e Feridos sobre Duas Rodas: estudo sobre a acidentalidade e o motociclista em São Paulo, de Heloísa Martins e Eduardo Biavati.

“Em 2008, mais da metade das mortes a partir de 21h até 6h59 são de motociclistas dos grupos de trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados e trabalhadores da produção de bens, manutenção e reparação — quase todos (80%) os garçons mortos em 2008 enquanto pilotavam suas motocicletas morreram nesse intervalo de horário, retornando para casa após o trabalho”, relata a publicação.

Ao contrário do que se imagina, as categorias que usam a moto como fonte de renda (motofretistas, motoboys e mototaxistas) não estão entre as principais vítimas. Na capital paulista, as estatísticas divulgadas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) da prefeitura revelaram que apenas 8% dos 512 mortos eram profissionais.

Por tudo isso, o serviço de motoboy tem sido uma das profissões mais comum e requisitado no mundo contemporâneo. A cartilha Motoboys: Segurança e Saúde no Trabalho e Prevenção de Acidentes no Trânsito, com 22 páginas, tendo como autores Cleiton Faria Lima, técnico dos Serviços de Ações Educativos (SAE) da Fundacentro/SP, a gerente da CEd, Sonia Maria José Bombardi e a psicóloga e aposentada também da instituição, Maria Inês Franco Motti, foi publicada de forma digital e tem como principal objetivo difundir informações que possam contribuir para a diminuição dos acidentes sofridos pelos motoboys.

No Brasil, o início da atividade de motofrete se deu na década de 80 e, desde então, a quantidade de motoboys supera a de qualquer outro lugar mundo. Isto reflete os costumes da população atual, o qual a pressa em receber e entregar alimentos, documentos ou outros objetos são primordiais na vida das pessoas.

Conversando com motoristas que se envolveram em acidente com motos, todos eles alegaram que não viram a moto, ou seja, ela se torna invísivel para a maioria das pessoas dentro do carro. A cartilha sugere que, em muitos acidentes com motos que envolvem automóveis, o motorista alega não ter visto o motociclista. Assim, o motociclista deve fazer o possível para se tornar visível aos motoristas e pedestres. As sugestões são: mantenha-se ao alcance visual dos retrovisores do motorista; andar de farol aceso, mesmo de dia; e sempre sinalize com a seta quando for mudar de faixa.

Em São Paulo, o número de motoboys corresponde em torno de 500 mil trabalhadores, geralmente são homens na faixa de 18 a mais ou menos 25 anos, com ensino fundamental e médio. Cleiton Faria explica que diante deste fato, a cartilha foi escrita de forma didática, ilustrativa e traz informações sobre as exigências descritas na Resolução nº 356, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), que institui regras de segurança para o transporte de cargas e passageiros, como o uso de capacete aprovado pelo Inmetro, o qual é necessário que o motoboy utilize-o com viseira ou óculos de proteção, adesivos retrorrefletivos e sempre afivelado. Também orienta sobre a proteção para o motor e pernas, além de aparador de linha (corta pipa).

De acordo com a Lei nº 12.009, de 27 de julho de 2009, a profissão de motoboy poderá ser exercida somente com idade mínima de 21 anos, habilitação de dois anos na categoria, bem como, ser aprovado em curso especializado e regulamentado pelo Contran. Já a Lei nº 12.436, de 06 de julho de 2011, proíbe que empregadores, pessoas físicas empregadoras ou tomadores de serviços façam uso de práticas que estimulem o aumento de velocidade por motociclistas profissionais, além de informar de forma geral tópicos que visam contribuir para um trabalho com mais segurança e conforto.

Lima ainda salienta que a publicação da cartilha faz parte do Projeto de Transporte que tem como demanda a de atender a sociedade por meio de materiais técnicos, cursos e palestras. “A Fundacentro atua em um Grupo que discute assuntos do Setor de Transportes e lançamos publicações educativas destinadas aos caminhoneiros e motoboys. No caso dos motoboys, o alto índice de acidentes que esses profissionais vêm sofrendo no dia a dia, fez com que discutíssemos a necessidade de abordar o tema”, esclarece o técnico.

O pesquisador também relata que participa de eventos destinados aos motoboys e diz que essa atividade ainda não é vista como profissão, e sim, como trabalho temporário. “Por isso, abordamos nesta cartilha as legislações existentes, justamente para informá-los da necessidade de da SST em seu ambiente de trabalho”, comenta Cleiton. O técnico atenta para os nomes das empresas que contratam esses profissionais, os quais remetem à “entrega rápida” e, com isso, pode estimular que o motoboy ande em alta velocidade.

“A informalidade do trabalho do motoboy é complicada. A discussão sobre o tema é longa e precisa de um olhar mais atencioso a respeito da segurança e saúde desses profissionais. O nosso objetivo é orientá-los não somente nas questões de SST, mas também sobre os seus direitos. Pretendemos também fazer outra cartilha destinada aos empregadores e contratantes de motoboys”, finaliza Faria. Para fazer o download da cartilha, clique no link http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/biblioteca-digital/publicacao/detalhe/2015/4/motoboy-seguranca-e-saude-no-trabalho-prevencao-de-acidentes-no-transito

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Manual de controle médico ocupacional da exposição a substâncias químicas

Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade de Acordo com a NR 10 – Básico – A partir de 3 x R$ 554,02 (56% de desconto)

Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis de acordo com a Revisão da Norma ABNT NBR 17505 – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

Interpretação e Aplicações da Norma Regulamentadora Nº 13 (NR-13) do MTE (Inspeção de Segurança de Caldeiras e Vasos de Pressão) – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

capa_manualA Fundacentro disponibilizou para downlad o Manual de orientação sobre controle médico ocupacional da exposição a substâncias químicas, uma obra considerada de grande importância aos profissionais que atuam na elaboração do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO). De autoria do médico toxicologista e pesquisador da Fundacentro, José Tarcísio Penteado Buschinelli, que também é professor do Curso de Pós Graduação da entidade, a obra mostra como a má interpretação na dosagem das substâncias químicas pode ser desastrosa ao trabalhador. A má interpretação de indicadores biológicos pode levar trabalhadores saudáveis ao afastamento do trabalho e vice-versa.

Os profissionais devem fazer o controle médico recomendado pela NR 7, mas no entanto, não há critérios para medir a exposição dos trabalhadores. Para Tarcísio, este Manual vem em um momento oportuno para auxiliar os médicos da iniciativa privada e de instituições governamentais a não cometerem erros e conscientizá-los na elaboração desses indicadores. Tarcísio reforça ainda que é muito comum no Brasil se fazer dosagem de substâncias químicas sem que haja um indicador.

O médico ressalta que a elaboração do Manual não se deu somente pelo teor técnico, mas também pelo didático. Em cada capítulo abordado, há palavras de advertência como forma de chamar a atenção do leitor para melhor assimilação do assunto em questão. Outro capítulo que merece atenção é o Apêndice. Nele, o autor reuniu em tabelas, os indicadores biológicos estabelecidos por instituições internacionais que mostram análises coletadas de urina e sangue divididos de acordo com o agente, indicador, coleta e índice de exposição biológica. Idealizado tecnicamente por Tarcísio Buschinelli, o Manual contou com a participação de Eduardo Mello De Capitani, que contribuiu nos aspectos científicos da toxicologia, Marco Antônio Bussacos, na área de Estatística, Mário Parreiras de Faria, Médico e Auditor Fiscal do MTE na área de fiscalização do trabalho e Ricardo Luiz Lorenzi, na redação e compreensão do texto.

Segundo a publicação, os exames ocupacionais podem ser classificados de acordo com seus objetivos, os quais devem estar claros para o médico antes da sua realização. O que define o objetivo do exame é qual decisão deve ser tomada a partir do de seu resultado. Entre as principais decisões, estão: os agentes agressivos do ambiente de trabalho estão em níveis aceitáveis ou poderão causar, ou já estão causando, algum agravo à saúde dos trabalhadores?; o trabalhador está apto ou inapto para a função que exerce? Tem alguma restrição?; necessita tratamento/acompanhamento especial de sua saúde? Se o exame não esclarece nenhum desses itens, deve-se questionar se há sentido realizá-lo.

O Comitê Misto CCE/NIOSH/OSHA apresentou, em 1980, algumas definições clássicas: monitoramento: atividade sistemática, contínua ou repetitiva, planejada para implementar, se necessário, medidas corretivas relacionadas à saúde; monitoramento do ambiente: consiste na avaliação de agentes no ambiente de trabalho para quantificar a exposição dos trabalhadores e avaliar o risco à saúde, comparando os resultados com referências apropriadas; Monitoramento Biológico (MB) que consiste na avaliação de agentes químicos ou seus metabólitos em tecidos, secreções, excreções, ar exalado ou qualquer combinação destes para avaliar o risco à saúde quando comparado com referências apropriadas; e vigilância à saúde: consiste no exame médico periódico de trabalhadores expostos com o objetivo de proteger a saúde e prevenir o aparecimento de doenças relacionadas com o trabalho. As definições mostram que a proteção dos trabalhadores expostos a agentes químicos não é apenas uma tarefa médica, mas envolve uma série de atividades que devem ser realizadas de forma a articular a avaliação ambiental e a avaliação da saúde. Uma parcela da responsabilidade é do médico, e este deve realizar suas atividades com todo o cuidado.

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) considera como principal objetivo dos exames médicos ocupacionais a avaliação da efetividade das medidas de controle do ambiente de trabalho. Além do escopo principal, complementa com outros objetivos: detecção de anormalidades clínicas ou pré-clínicas em um momento em que uma intervenção é benéfica à saúde dos indivíduos; prevenção de futura deterioração da saúde dos trabalhadores; reforço do aconselhamento referente aos métodos de trabalho seguros e de manutenção da saúde; avaliação da aptidão para um determinado tipo de trabalho, sendo a preocupação presente a adaptação do local de trabalho para o trabalhador.

A OIT ainda reforça o objetivo principal da avaliação médica ocupacional quando afirma que: a investigação da origem e causas subjacentes dos incidentes, lesões e enfermidades deveria permitir a identificação de qualquer deficiência em um sistema de gestão de Saúde e Segurança no Trabalho (SST) e estar documentada […] as medidas corretivas resultantes das investigações deveriam aplicar-se com o fim de evitar que se repitam os casos de lesão, enfermidades ou incidentes relacionados ao trabalho. O monitoramento da saúde dos trabalhadores expostos a agentes químicos tem duas vertentes principais: a vigilância à saúde e o MB da exposição.

Livro: Tragédias, crimes e práticas infrativas decorrentes da não observância de normas técnicas brasileiras

Essa publicação aborda, por meio da apresentação de casos reais, como o cumprimento de normas técnicas NBR – ABNT estão diretamente ligadas à segurança, à saúde e à qualidade de vida em nosso dia a dia. Discute, também, com essas normas geram economia: reduzindo a crescente variedade de produtos e procedimentos; facilitam a comunicação: proporcionando meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente e melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços; protegem o consumidor, provendo a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos e serviços; eliminam as barreiras técnicas e comerciais, evitando a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países facilitando, portanto, o intercâmbio comercial.

capaA intenção deste livro é tentar explicar de forma prática, e infelizmente mostrando tragédias, como as normas técnicas estão presentes no nosso dia a dia. Elas devem ser levadas a sério quanto à sua observância obrigatória e o poder público precisa editar leis para esse cumprimento por parte da sociedade produtiva e de serviço.

Em seus capítulos, os leitores poderão verificar na prática como situações de problemas cotidianos e tragédias ocorridas demandam uma normalização técnica dinâmica e que atenda às necessidades da sociedade. O autor também procurou mostrar que, na quase totalidade dos problemas apresentados, se as normas técnicas relacionadas diretamente a esses problemas tivessem sido observadas, muito provavelmente esses problemas não teriam acontecido.

“Não se pode usar argumento que as normas técnicas são apenas vetores da qualidade de instituições privadas. A ABNT, por um equívoco momentâneo, passa esse discurso: a norma é de sua propriedade, é só um vetor de qualidade e não é obrigatória. Por isso, promoveu-se esse tipo de debate, para transformar essas dúvidas em questionamentos: qual é o fundamento e a finalidade da atividade de normalização no Brasil? Qual é a natureza jurídica da atividade de normalização no Brasil? Qual é a legalidade da normalização técnica? Qual é a posição institucional da ABNT? Qual é a função de normalização no quadro institucional brasileiro? A observância de normas técnicas brasileiras é obrigatória? Já existe jurisprudência dos tribunais nacionais que caracterizam a observância das normas? Elas possuem proteção autoral. Existem implicações criminais pela não observância das normas.

Infelizmente, no Brasil, a visão egoísta de alguns centros públicos de geração de informações tecnológicas dificulta o fácil acesso às essas informações, por, muitas vezes, as tratarem como negócio, em detrimento dos reais benefícios que essas informações, se amplamente disseminadas, poderiam trazer ao país e à sociedade. Essa equivocada visão, diferente da visão dos países desenvolvidos, interfere drasticamente no desenvolvimento tecnológico do Brasil, na medida em que as pessoas ou organizações deixam de investir grande parte de seu trabalho para o aprimoramento do conhecimento já existente, desperdiçando-o na tarefa de “reinventar a roda”.

Outro grave problema que esta situação gera é o risco “legal” nos negócios das organizações, principalmente das micro e pequenas empresas, pois os produtos e serviços fornecidos por esses tipos de empresas, por falta de conhecimento ou recursos ao acesso às informações tecnológicas básicas, acabam não atendendo aos requisitos mínimos necessários, para garantir a segurança e saúde das pessoas, a preservação do meio ambiente, o bom desempenho etc., estando sujeitas as penalidades constantes nas legislações em vigor.”

Em um evento realizado em 2007, o promotor de Justiça do 1º Tribunal do Júri de São Paulo, Roberto Tardelli, autor do prefácio da obra, assegurou que as implicações criminais da não observância das normas técnicas podem implicar homicídios, lesão corporal, exposição de perigo, etc., além de crimes de perigo comum, como incêndio, explosão, inundação, desabamento, etc. “Na verdade para se determinar as implicações criminais, precisamos saber o que significam as normas técnicas exatamente? Por que a norma deve ser obedecida? Qual(is) a(s) consequência(s) do não cumprimento? Normas existem na sociedade moderna, marcada pela impessoalidade, para garantir segurança, qualidade e alcance da finalidade de cada coisa. Não há sentido jurídico em norma sem poder de coerção. Norma tem a ver com civilidade e progresso; tratamento igualitário. Garantir significa prevenir; significa preservar. O descumprimento da norma implica em: sanção; punição; perda; e gravame. As consequências do descumprimento vão desde indenização, no código civil, até processo por homicídio culposo ou doloso. Quando se descumpre uma norma, assume-se, de imediato, um risco. Isso significa dizer que o risco foi assumido, ou seja, significa que se está consciente do resultado lesivo. A consciência do resultado lesivo implica uma conduta criminosa, passível de punição pelo código penal.”

As normas técnicas geram economia reduzindo a crescente variedade de produtos e procedimentos; facilitam a comunicação: proporcionando meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente e melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços; proporcionam segurança a partir da proteção da vida humana e da saúde; protegem o consumidor, provendo a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos e serviços; eliminam as barreiras técnicas e comerciais, evitando a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países facilitando, portanto, o intercâmbio comercial.

Tardelli escreveu no seu prefácio que descumprir essas leis, que prescrevem a forma segura e correta de nos dar o mínimo ético do capitalismo, que é pagar-se o preço justo pelo bom produto, que atenda à sua finalidade, é mais fácil do que parece no Brasil. Pior: o Brasil parece ser um lugar paradisíaco para quem não se der muito ao trabalho de atender às NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS, que são desmoralizadas pelo próprio Governo e por quem é, por força de lei, seu único guardião, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, a nossa, porque é de âmbito nacional, ABNT… Imagine se a Academia Brasileira de Letras, nossa guardiã do idioma, nos informasse que a regra gramatical é uma bobagem, que herrar é umano e que serto é tudo aquilo que a gente intender como certo… Em pouco tempo, a finalidade do idioma não se cumpriria, que é a de permitir que nos comuniquemos uns com os outros.

As NBR são regras de conduta impositivas para os setores produtivos em geral, tendo em vista que, além de seu fundamento em lei ou atos regulamentares, tem em vista cumprimento da função estatal de disciplinar o mercado com vistas ao desenvolvimento nacional e à proteção de direitos fundamentais tais como os direitos relativos à vida, à saúde, à segurança, ao meio ambiente etc. O descumprimento das NBR legitimadas no ordenamento jurídico brasileiro em leis gerais (Lei 5.966/73, 9933/99 e em atos regulamentares transcritos) e em legislação especial (Código de Defesa do Consumidor – Lei 7078/1990 – e respectivo regulamentar Decreto 2.181/97), além de outras como a Lei 8.666/93 (Lei das Licitações), Leis Ambientais, (Leis de saúde pública e atos regulamentares), sujeita o infrator às penalidades administrativas impostas em leis e regulamentos, sem prejuízo de sanções de natureza civil e criminal também previstas em leis. As normas técnicas, por imporem condutas restritivas de liberdades fundamentais (liberdade de iniciativa, de indústria, de comércio etc.) e destinarem-se a proteger o exercício de direitos fundamentais (direito à vida, à saúde, à segurança, ao meio ambiente, etc.), expressam atividade normativa material secundária do poder público, ou seja, podem ser qualificadas de atos normativos equiparados à lei em sentido material, por retirarem sua força e validade de norma impositiva de conduta de atos legislativos e regulamentares do ordenamento jurídico brasileiro.”

Livro: TRAGÉDIAS, CRIMES E PRÁTICAS INFRATIVAS DECORRENTES DA NÃO OBSERVÂNCIA DE NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS – NBR

Autor: Mauricio Ferraz de Paiva

São Paulo: Target Editora, 2013

ISBN: 978-85-64860-01-8

296 páginas

Lançamento: dia 26 de agosto de 2013 – Sessão de Autógrafos e Coquetel: das 19h 00 às 21h 30

Livraria Cultura – Loja Market Place

Confirme sua presença: Valeria Arolde: valeria.arolde@target.com.br – Tel.: (11) 5641-4655- ramal 48

Sucesso com produtividade e qualidade – como fazer melhor com menos

e-bookEssa publicação ASQ/Target é o resultado de comparações feitas pelo autor de mais de 4.000 empresas em mais de 100 diferentes indústrias. Essas análises e comparações de produtividade mostraram que praticamente todas as organizações, mesmo as melhores, podem aprender com os seus concorrentes e parceiros. O e-book Succeed with Productivity and Quality – How to Do Better with Less, de autoria de Imre Bernolak, é é o resultado de comparações feitas pelo autor de mais de 4.000 empresas em mais de 100 diferentes indústrias. Estas análises e comparações de produtividade mostraram que praticamente todas as organizações, mesmo as melhores, podem aprender com os seus concorrentes e parceiros, bem como com uma autoanálise sobre como conseguir mais por meio de uma melhor organização e utilização dos seus recursos.

A Parte I explica o que é a produtividade é porque é tão importante. A Parte II descreve como problemas de produtividade e as oportunidades podem ser identificadas por meio de medição e análise sistemática. Enquanto esse não é um livro de estatística, ele explica através de soluções simples e práticas como se pode beneficiar da medição relevante.

A Parte III descreve o modo como cada pessoa pode melhorar a sua produtividade e tornar-se significativamente mais eficiente e eficaz. A Parte IV analisa como a produtividade pode ser melhorada através de um melhor planejamento, organização, uso do tempo, conhecimento, tecnologia e recursos.

Adam Smith já no final do século XVIII reconheceu que a vida das pessoas só poderia ser melhor e menos cansativa quando for aumentada a sua produtividade, isto é, através da produção de mais e com menos esforço e recursos. Este conhecimento não se tornou difundido até há pouco tempo. Embora nos Estados Unidos começou-se a medir a produtividade antes da virada do século XIX, a importância da produtividade só se tinha tornado mais amplamente conhecida no meio do século XX. Isto é, quando as pessoas começaram a analisar a economia que a produtividade causa e que pode ser utilizada para tornar a vida melhor e mais fácil.

O autor deste livro esteve entre os primeiros e mais eficazes contribuintes para a análise da produtividade e melhoria na América do Norte, Europa e Ásia. Ele construiu um meio século de experiência na área de análise de produtividade e melhoria. Foi um dos primeiros na América do Norte a analisar e compreender como a produtividade pode ser melhorada. Colaborou com Productivity and Technology Division of the United States Bureau of Labor Statistics, the American Productivity and Quality Center, em particular na sua formação, no U.S. Network of Productivity and Quality Centers, bem como em organizações de produtividade na América do Sul e Central. Na Europa, a serviu por mais de uma década como diretor da Canada of the European Association of National Productivity Centres.

Em cooperação com estas organizações, dirigiu o desenvolvimento de produtividade do trabalho e as comparações entre empresas no Canadá e nos Estados Unidos e Europa. Até o momento da redação deste livro, essas comparações abrangeram mais de 4.000 empresas em mais de 100 diferentes indústrias. Também dirigiu essas comparações de produtividade entre empresas em toda a Ásia como perito chefe e editor para a produtividade da Asian Productivity Organization e, na década de 1990, serviu em uma equipe do World Bank para melhorar a produtividade em Barbados.

Foi autor muitos artigos sobre produtividade em publicações na América, Europa e Ásia, incluindo muitos relatórios, livros, capítulos e artigos sobre métodos de análise e melhoria de produtividade, publicado pela Organisation for Economic Co-Operation and Development (OECD), do National Bureau of Economic Research, American Productivity Center, British Council of Productivity Associations, American Institute of Industrial Engineers,9 the Asian Productivity Organization,10,11 the Canadian Bureau of Management Consulting,the Washington-based International Productivity Service,13 and the European Association of National Productivity Centres.

As análises de produtividade e comparações mostraram que qualquer organização, mesmo as melhores, pode aprender com os seus concorrentes, bem como a partir de autoanálise conhecer melhor a forma de alcançar mais através de uma melhor organização e utilização do seus recursos. Este livro descreve e compartilha as lições aprendidas por décadas de análise de produtividade e melhoria no trabalho.

Este livro básico e abrangente é destinado a empresários, gerentes de filiais locais de grandes corporações, como bancos ou empresas correntes, bem como gestores ou gerentes de aspirantes em outro organizações privadas ou públicas. É uma leitura essencial para estudantes de administração de empresas e de economia, bem como práticas gerenciais, e preenche um buraco na formação de alunos em todos os campos onde eles irão gerenciar pessoas e recursos. Profissionais, outros trabalhadores do conhecimento, e técnicos também se beneficiarão porque sua formação profissional geralmente se concentra em sua específica experiência e não na melhoria da produtividade.

Ao longo dos anos tornou-se claro que os gestores até mesmo das melhores organizações podem se beneficiar aprendendo a partir da experiência dos outros. O livro contém quatro partes. Em resumo, ele vai lhe mostrar como você pode fazer mais e melhor com menos esforço e recursos.

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Usando a ISO 9001 na área de saúde

e-bookO e-book Using ISO 9001 in healthcare – applications for quality systems, performance improvement, clinical integration, and accreditation, de autoria de James M. Levett e Robert G. Burney, mostra que os profissionais de saúde lidam com conceitos e ferramentas em uma base regular de qualidade, mas a ideia de um sistema de qualidade ou sistema de gestão da qualidade (SGQ) não é um termo familiar. A maioria está familiarizada com os gráficos de controle, Lean, o ciclo PDCA, Six Sigma, e os critérios do Prêmio Baldrige, mas a norma ISO 9001 não é geralmente reconhecida e a maioria não tem experiência com um programa sistemático para implementar os objetivos da qualidade dentro de uma organização. Este livro explica o valor global de um sistema de qualidade baseado na ISO 9001, o seu valor na implementação de uma cultura de qualidade dentro de uma organização, utilizando outras ferramentas da qualidade no âmbito das normas ISO, integração clínica, acreditação e melhoria do desempenho. Vários estudos de caso de implementação das normas ISO nas organizações de saúde são descritos, incluindo um grande grupo de multiespecialidade, um hospital da comunidade e do sistema hospitalar, e um do Departamento de Unidade Médica do Estado de Washington.

Ao se sentar em uma reunião sobre ferramentas para a melhoria da saúde, de repente, um olhou para o outro com o mesmo pensamento: “Devemos escrever um livro!” As ferramentas e técnicas a serem discutidas na reunião caíram como coisas úteis para problemas específicos, mas faltava ainda alguma coisa. Cada um de nós tinha instituído a ISO 9001 como um sistema de gestão em nossa própria configurações para o setor de saúde, para uma clínica privada de várias especialidades. Sabíamos que a ISO 9001 poderia proporcionar a aproximação das perspectivas que o setor de saúde precisa, e este livro foi concebido para apresentar essa crença a um público mais vasto.

Os profissionais de saúde lidam com problemas de qualidade com frequência no momento atual de contenção de custos e de mudanças. Estes vão desde a coleta dados melhorar os processos internos até às questões de certificação de entidades reguladoras. Este trabalho é demorado e necessário, mas muitas vezes os programas de qualidade não são sustentados e são ineficazes, devido à falta de um sistema de cultura para apoiar todos esse trabalho. Nós acreditamos que um sistema de gestão da qualidade (SGQ) é uma solução para o problema, e este livro foi escrito para descrever o conceito geral de elaboração e implementação dos SGQ baseado na ISO 9001 na área da saúde.

As ferramentas e técnicas que podem estar sendo discutidas podem ser úteis para problemas específicos, mas não conseguem resolver a questão de como melhorar a organização como um todo. Os problemas e soluções derivadas de gráficos de controle, Six Sigma ou gráficos de Pareto não são sustentados, porque eles não estão incorporados na cultura da organização. Nós vimos como a ISO 9001 melhorou a eficiência de algumas organizações muito diferentes, e escrevemos este livro para explicar esses benefícios para os outros.

Começamos com uma explicação de sistemas de gestão para contrastá-los com outras ferramentas e técnicas para a melhoria dos processos. A normas ISO foram escritas originalmente para a indústria transformadora e de modo algum implementar essas normas no setor de saúde pareceu apropriado. Mudar é sempre difícil e é particularmente assim quando afeta os conceitos básicos de como a organização opera. A cultura desempenha um papel importante na ao fazer a mudança institucional.

Embora o suporte da alta administração seja importante, a mudança efetiva de natureza fundamental requer a consideração da cultura da organização. Assim, nós contamos as nossas histórias individuais de como ajudamos a implantar a ISO 9001 em instituições de saúde (capítulos 8 e 9). A seguir, apresentamos as experiências de outros que instituíram a ISO 9001 em hospitais e outros estabelecimentos de saúde.

Visitamos e conversamos com diretores de qualidade em hospitais e outras organizações de saúde que tinham experiência com a ISO 9001. Em todos os casos, ouvimos notáveis histórias semelhantes de relutância inicial, seguindo eventualmente por entusiásticas aceitações, de como os empregados viram os benefícios desta abordagem disciplinada para gestão. Surpreendentemente, até mesmo as instituições onde a certificação ISO 9001 não era necessária, ou que tiveram recursos financeiros limitados, mantiveram sua certificação.

Na verdade, a ISO tem uma escassa presença no setor de saúde, em parte porque as normas foram escritas originalmente para a indústria transformadora e retem muito dessa linguagem. Isso torna difícil de entender para muitas pessoas que atuam na área da saúde. Neste livro, descrevemos nossas experiências pessoais e explicamos alguns aspectos das normas ISO que se aplicam aos setor da saúde. Também exploramos a adoção da ISO como um sistema de gestão em outros serviços de saúde e exploramos a sua utilidade em cenários propostos nas discussões atuais sobre saúde.

Acreditamos que a ISO oferece uma abordagem disciplinada ordenada para gestão de uma organização de saúde. Tal como acontece com qualquer sistema, quando é feito de forma incorreta, não trará os benefícios esperados. No entanto, quando aplicado de forma consciente, o sistema de gestão ISO irá fornecer uma estrutura para os esforços de melhoria e disciplina para demonstrar o que deve ser melhorado.

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Indústria e negócio sustentáveis – concepção e operação para a responsabilidade social e ambiental

e-bookO e-book ASQ/Target Sustainable business and industry – designing and operating for social and environmental responsibility, de autoria de Joseph J. Jacobsen, é uma introdução ao desenvolvimento e implementação de um programa com sucesso de sustentabilidade e de responsabilidade social. O leitor é exposto aos objetivos financeiros, ambientais e socialmente responsáveis ​​que são suportados por estratégias e táticas e que têm resultados mensuráveis​​. O leitor é apresentado aos métodos de tecnologias e práticas de execução e também vai aprender a medir o consequente desempenho social e ambiental para os relatórios escritos e apresentações convincentes.

Este livro também revela porque devemos ser sustentáveis, explicando temas aparentemente complexos na ciência de um modo que requer muito pouco de matemática ou formação científica. O panorama também captura como a sustentabilidade e a responsabilidade social podem ser a fonte de inovação de processos e produtos.

Os negócios e a indústria sustentáveis ​ são áreas novas e emergentes de estudo. Faculdades, universidades e líderes empresariais estão interessados em como se tornar mais ambientalmente e socialmente responsável. Com o recente aumento do interesse em ecoprodutos, inovação, responsáveis operações comerciais, fabricação verde, normas internacionais, responsáveis gestão de investimentos, engenharia financeira ética, sustentabilidade, responsabilidade social, práticas de trabalho justas, as alterações climáticas, a segurança energética, a economia verde, empregos de colarinho verde, esgotamento de recursos, energia renovável, a poluição, a expansão populacional e padrões de migração, a equidade demográfica, as cadeias de fornecimento holísticas, abastecimento e qualidade da água e a sua disponibilidade, prédios verdes e sistemas de transporte, conservação de energia, e assim por diante, um guia geral, sob a forma de um manual de síntese sobre a prática de negócio responsável nunca foi feito.

Esse livro é uma introdução ao desenvolvimento e implementação de um bem sucedida programa de responsabilidade ambiental e social. O leitor estará exposto aos objetivos financeiros, ambientais e socialmente responsáveis que são apoiados por estratégias e táticas alcançado por aqueles que têm medidos esses resultados. Este livro explica como construir valor ao negócio através de métodos tradicionais, tais como o Six Sigma, a pesquisa operacional Lean para melhorar os resultados ambientais e sociais ao mesmo tempo, e melhorar as margens de lucro. O leitor será apresentado aos métodos de tecnologias e práticas de execução e também vai aprender como medir a consequência do desempenho social e ambiental para relatórios escritos e apresentações convincentes. Este livro também revela porque devemos ser sustentável, explicando temas aparentemente complexos na ciência, mas de um modo que requer muito pouco de matemática ou formação científica.

O panorama captura como responsabilidade ambiental e social pode ser a fonte de inovação de processos e produtos. Os nove capítulos são dedicados à prática ambiental e responsabilidade social de forma a alcançar a estabilidade financeira a longo prazo. Como resultado, esses capítulos ajudarão a não entender como e porque as empresas precisam ser mais responsável, mas como as empresas podem ser mais bem sucedidas em seus avanços em responsabilidade social e ambiental com as partes interessadas internas e externas. Esses nove capítulos darão ao leitor uma visão geral da integridade ambiental e da responsabilidade social, as respectivas medidas e métodos de melhoria, e as estratégias para a tomada de decisões informadas sobre interseção do desempenho financeiro, social e ambiental.

As normas internacionais serão tratadas de forma completa. A nova ISO 26000 (lançada em 2010) é dada uma atenção detalhada, um pouco mais do que a ISO 9000 ou ISO 14000. A ISO 26000 é uma mescla de orientação, tanto ambiental como de responsabilidade social em um conceito mais geral, um conceito adotado por esse autor. Desde o lançamento do livro ele segue de perto a ISO 26000 depois do seu lançamento, que vai servir de apoio para aqueles que estão preocupados e querem tomar medidas para melhorar as condições. Em grande parte, esse livro inteiro aborda aspectos da nova ISO 26000. Esse livro também especifica como a utilização de métodos tradicionais, tais como Six Sigma, o Lean e as operações de pesquisa podem melhorar os processos, reduzir o uso de recursos e e na geração de resíduos e tomar decisões mais sociais e ambientais que são baseadas em dados financeiros, sociais, e indicadores de desempenho ambiental.

As fontes de dados internos recebem tratamento completo, juntamente com os dados estatísticos básicos de gestão. Um tema recorrente ao longo do livro é a integração de métodos tradicionais de melhoria contínua aplicada ao social e ambiental. O Capítulo 1 faz com que o caso de responsabilidade ambiental e social seja tratado a partir de uma perspectiva global. A necessidade de bem estar humano é analisado, bem como uma breve análise do aquecimento global. O Capítulo 1 define também a sustentabilidade, a responsabilidade social e a ambiental. Identifica um conceito geral de responsabilidade social e ambiental através da análise de semelhanças e diferenças entre estes conceitos aparentemente separadas de um negócio a partir de um ponto de vista da operação. O Capítulo 1 pode ser usado para introduzir estes conceitos aos colegas de trabalho, líderes empresariais, a comunidade de interessados e ao público em geral.

O Capítulo 2 olha para o mais alto nível de comunicação de uma organização tem: a missão e visão da empresa. O capítulo contém exemplos de organizações que introduziram a parte ambiental e a responsabilidade social em sua visão e missão. Que emana da missão e visão, as formalidades associadas ao desenvolvimento de uma responsabilidade ambiental e social integrada a um sistema de comunicação. Missão, visão, objetivos, estratégias, táticas, e as medidas são aplicadas a responsabilidade social e ambiental. Princípios e valores orientadores da organização são considerados em conjunto com uma aplicação em responsabilidade ambiental e social interessante a partir de pessoas como W. Edwards Deming e Joseph M. Juran. É dada atenção à documentação de desempenho relativo para efeitos de reporte para os interessados.

O Capítulo 3 é uma aplicação de três das publicações ISO mais amplamente utilizados. Ele descreve aspectos importantes da ISO 9000, ISO 14000 e ISO 26000 para que o leitor possa facilmente imaginar como adotar estas normas gerencial, ambiental e as ideias sociais em suas operações comerciais. Também traz esses três padrões em linha com o conceito geral do triple bottom line, mais tarde expandindo-o para uma linha de fundo quádrupla, que inclui a segurança nacional.

O Capítulo 4 é o capítulo mais importante, porque se trata de meio ambiente e das medidas de desempenho social. Este capítulo contém um amplo panorama de indicadores de desempenho social e ambiental para informar sobre o estado e progresso das iniciativas, funcionários e gerentes. O conceito de pegada é definido, proporcionando a competência no desenvolvimento personalizado de pegadas e outros instrumentos de medição. É dado bastante atenção para pesquisas sociais com amostras enquanto referência a uma extensa instrumento de pesquisa no Apêndice B.

O Capítulo 5 mostra ao leitor como calcular o retorno sobre o investimento responsável (Rori) e como desenvolver um estudo de viabilidade para um projeto que satisfaça pelo menos dois elementos do triple bottom line. Também especifica fontes de financiamento e como trazer esses dólares em um projeto para beneficiar o negócio financeiramente, melhorando o desempenho ambiental.

O Capítulo 6 modifica vários métodos de melhoria contínua tradicionais pela incorporação de um, ambiental e social do projeto unidade financeira como uma aplicação de pesquisa de negócios e estatísticas. Este capítulo contém um guia passo a passo para a organização de um projeto de responsabilidade ambiental e social.

O Capítulo 7 é sobre as operações da planta comercial e industrial sustentável. Neste capítulo, juntamente com o Capítulo 8, é mais detalhado do que os outros, porque os edifícios e as cadeias de abastecimento são tão grandes usuários de energia, água e outros recursos.

O Capítulo 9 encerra este primeiro volume a um nível superior, uma vez que introduz diversos conceitos de economia ecológica. Ele analisa o recente e importante desenvolvimento em micro e macroeconomia. Alguns conceitos de engenharia financeira são definidos para efeitos da exposição de um interruptor explícito entre a engenharia financeira e sustentabilidade. O produto interno bruto é comparado em uma escala com a felicidade nacional bruta.

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Descubra como satisfazer os seus clientes

e-bookDe autoria de Sheldon D. Goldstein, a publicação Superior Customer Satisfaction and Loyalty – Engaging Customers to Drive Performance demonstra de uma forma simples e direta o processo de descobrir os atributos que são importantes para os seus clientes, medindo sua satisfação com um instrumento de pesquisa imparcial. Depois de analisar esses dados, pode-se então fazer uma análise estatística para determinar a melhor abordagem para melhorar a baixa avaliação dos atributos e mudar a execução, o que proporciona uma maior probabilidade de melhorar a lealdade do cliente.

A satisfação é um sentimento; a lealdade é um comportamento de agir com satisfação, juntamente com uma vontade de recompra e uma vontade de recomendar. É o interesse em reviver uma experiência positiva para o cliente que cria um comportamento leal. Este livro dá dicas sobre o processo que as empresas podem usar para criar essa satisfação em seus clientes e promover um comportamento leal em seus padrões de compra.

“A qualidade nunca é um acidente, é sempre o resultado da boa intenção, do esforço sincero, de uma inteligente direção e de uma execução hábil, o que representam a escolha sábia de muitas alternativas.” (William A. Foster). Muitos programas de satisfação de clientes começam e terminam solicitando aos clientes pareceres de sua satisfação e, em seguida, são feitas promessas de melhorar a satisfação do próximo ano. O que há de errado com isso? Para começar, temos de olhar para os métodos utilizados para recolher a satisfação dos clientes. Os dados coletados sobre a satisfação dos clientes foram feitos por meio de uma pesquisa imparcial? Foram pesquisados ​​todos os clientes ou apenas alguns? Se apenas alguns clientes foram pesquisados, como é que isso representa toda a população de clientes? Que perguntas foram feitas? Como essas perguntas foram compiladas? Como os dados foram avaliados? O que especificamente vai ser feito para agregar valor ao nosso sistema de entrega ao cliente? Não temos os recursos e compromisso com a entregar as melhorias nossos clientes exigem?

Acumular feedback não significa necessariamente construir instrumentos imparciais de pesquisa que são destinados a sondar a relação que a empresa tem com o cliente. Muitas vezes, a empresa faz pesquisa com os atributos que acredita serem importantes. Contudo, elas negligenciam a pedir aos clientes quais os atributos que são importantes para eles. Isso significa que pode ser o levantamento dos atributos errados e melhorar os produtos e serviços que têm pouca ou nenhuma importância para os clientes.

A promessa de fazer melhor está longe de ser um plano para fazer melhor, o que incluiria os custos conhecidos, os objetivos, os prazos e as responsabilidades. Este livro demonstra o processo de descobrir os atributos que são importantes para seus clientes, medindo a satisfação do cliente com um instrumento de pesquisa imparcial, analisando esses dados, fazendo uma análise estatística para determinar a melhor abordagem para melhorar o atributo de mais baixa avaliação, e implementar as mudanças que têm uma maior probabilidade de melhorar a satisfação do cliente no longo prazo.

Ao longo do caminho visitaremos temas como a curva de equidade e para dar-nos uma melhor compreensão de nossa missão e como a indústria vê o nosso desempenho em comparação com um padrão formado por outros fornecedores que consideramos ser nossos concorrentes. Este livro não é um tratado completo sobre qualquer tema, mas sim é um processo que você pode seguir para melhorar o seu negócio de forma estruturada que tem uma boa probabilidade de melhorar a satisfação do cliente, se implementada corretamente.

A melhoria contínua é a meta de qualquer organização com visão de futuro. Se o objetivo é a redução contínua de custos em suas diversas manifestações, otimizando a produtividade, ampliando a base de clientes, ou de crescimento do produto linhas, sempre queremos melhorar. Nós pensamos sobre a satisfação do cliente em da mesma forma, mas a relação que temos com nossos clientes é complicada. Se considerarmos todos os atributos que contribuem para o valor de proposição que oferecemos aos nossos clientes (como produto, preço, serviço, entrega, inventário, especificações, garantia e suporte ao projeto), podemos ver que há muitas maneiras de os clientes contam conosco para executar. Cada um de estes atributos tem um nível diferente de importância para cada cliente.

Enquanto gastamos tempo avaliando indicadores agregados para todos os nossos clientes, temos que também estar ciente de que nem todos os clientes olham para o nosso desempenho através do mesma lente. Alguns clientes pesam nosso desempenho em relação ao preço. Outros acham que um preço competitivo é tudo o que é necessário, pois eles estão dispostos a pagar por uma forte política de garantia, o que os protege de responsabilidade futura.

Uma vantagem importante de um levantamento detalhado dos nossos clientes é que nós podemos conhecê-los como indivíduos e aprender sobre as suas necessidades especiais. Então, à medida que se avalia os números globais de satisfação dos clientes em conjunto, podemos usar os detalhes a fim de aprender a lidar com as necessidades individuais de cada um dos nossos clientes.

Quando estudamos a satisfação do cliente, muitas vezes se acumulam informações em uma variedade de formas. Nós podemos medir a satisfação com uma escala métrica onde “1” significa extremamente insatisfeito e “10” significa muito satisfeitos. Ou, podemos usar uma escala de 5 pontos ou 7 pontos sem valores numéricos. Esta escala utiliza valores narrativos, como “definitivamente discorda” para “definitivamente concorda” para medir uma declaração como “A empresa fornece e entrega no prazo.” Essa resposta pode ser usada com ou sem descritores intermediários.

Ela se baseia em ancoragem de respostas. O mais importante são as respostas geralmente da seção “Comentários”, e não aquelas que são condução métricas. Estes comentários nos dão um insight sobre como nossos clientes pensam e fornecem detalhes sobre como devemos abordar suas preocupações ou influência sobre as qualidades que eles consideram nossos pontos fortes. Vamos olhar para os dois tipos de resposta para obter tanto quanto possível a partir da medidas numéricas para responder à pergunta “Será que estamos ficando melhor?” e das respostas exatas para a pergunta “Será que estamos concentrando nas atividades de melhoria que significam mais para nossos clientes?”

Uma vez que temos os dados de nossos clientes, temos de usar essa informação para efetuar mudanças significativas. Vamos dizer que nós sabemos que a nossa entrega dentro do prazo necessita de melhorias em comparação com os nossos outros atributos. O que devemos fazer para encontrar as causas subjacentes da nossa entrega complicada percebida e, em seguida, implementar uma solução? Como vamos medir a eficácia de nossa solução – e como vamos sustentar a melhoria para o futuro? Iremos abordar em capítulos os tópicos de análise da causa raiz, e de como realizar um projeto para implementar mudanças nos procedimentos e medidas para confirmar que elas são duráveis.

E-books

capa7[5]SUSTENTABILIDADE: MISTIFICAÇÃO OU REALIDADE

Autor: HAYRTON RODRIGUES DO PRADO FILHO

Muitos cientistas contestam o problema da mudança climática, que poderia estar ocorrendo na Terra com o aumento do uso dos combustíveis fósseis que lançam na atmosfera os gases do efeito estufa. Tudo bem! Mas o que eles não podem contestar é a poluição de rios e mares, que vem afetando de maneira drástica a quantidade de água potável no Planeta. A partir desta visão, o desenvolvimento sustentável não é um estado permanente de equilíbrio, mas sim de mudanças quanto ao acesso aos recursos e quanto à distribuição de custos e benefícios. Na sua essência, “é um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades e às aspirações humanas”.
O argumento central desenvolvido pelos economistas a favor da sustentabilidade gira em torno da noção de eficiência no uso dos recursos do planeta. A alocação eficiente de recursos naturais, respeitando ao mesmo tempo as preferências dos indivíduos, seria mais bem executada em um cenário institucional de mercado competitivo. As possíveis distorções desse mercado poderiam ser corrigidas pela internalização de custos ambientais e/ou eventuais reformas fiscais, coletando-se mais taxas e tributos dos responsáveis pelos processos poluentes. A sustentabilidade seria alcançada pela implementação da racionalidade econômica em escala local, nacional e planetária.

Preço: R$ 10,00

capa3[6]QUALIDADE SEM MEDO

Autor: HAYRTON RODRIGUES DO PRADO FILHO

Porque ter um programa de qualidade, muitos dos leitores podem perguntar? O autor Hayrton Rodrigues do Prado Filho responde que possuir um programa de qualidade, seja baseado nas normas ISO, qualidade total, critérios de excelência do Prêmio Nacional da Qualidade, ou qualquer outro, até mesmo desenvolvido internamente, é uma obrigação e não uma solução definitiva. Lembro-me de ter ido a muitas entregas de certificados ISO, mas uma me marcou profundamente: reunidos em uma churrascaria de beira de estrada, uma quantidade de mulher impressionante, já que a fábrica usava mão-de-obra feminina intensiva na produção de componentes eletroeletrônicos, o diretor presidente japonês, sentado ao meu lado, tomando um copo de cerveja, afirmava para o diretor do organismo certificador que “agora tudo iria melhorar, pois a empresa iria ganhar mercado, ser líder etc.” Não sei como a empresa ficou, mas não é isso: ele estava apenas iniciando seus problemas, com a certificação. Estava somente dando o pontapé inicial em busca da melhoria contínua. E a gente, como nós entramos em um programa desses?
Preço: R$ 10,00

capa4[5]UMA ENCRENCA QUE SE CHAMA CLIENTE

Autor: HAYRTON RODRIGUES DO PRADO FILHO

Em resumo, a questão sobre se o cliente sempre tem razão torna-se secundária, perde sua importância. Afinal, se não é verdade dizer que o cliente tem sempre razão, dizer que ele nunca a tem também é falso.
O que as organizações necessitam é enfatizar as convergências de interesses – seus e dos clientes – buscando realizar transações e desenvolver relacionamentos onde todos fiquem satisfeitos. De uma forma mais pragmática, a razão do cliente deve ser analisada sob uma perspectiva do custo-benefício para a empresa, respeitando-se, por motivos óbvios, as questões éticas e legais.
Se de um lado do balcão existe uma pessoa reclamando, do outro há um profissional que precisa ser respeitado em seu trabalho. O mundo atual está indo em direção da era da competência, que consiste no ato de transformar intenções em resultados positivos para as partes envolvidas. Geralmente quando um cliente tem razão, tem mesmo, pois foi mal-atendido em suas necessidades e até mesmo vítima do não-cumprimento de regras que envolveram a negociação.
Pode ser que este fato tenha se transformado em imutável, principalmente no Brasil, e tenha originado a frase do título sem a interrogação e acabou virando uma verdade com ponto final. Contudo, ele pode não ter razão, quando apela para denegrir o trabalho profissional do outro lado, com alegações malucas, pedidos estratosféricos, arrebatamentos esdrúxulos, etc. A razão tem sempre cliente!

Preço: 10,00

capa6[3]

INDICADORES EMPRESARIAIS

Autor: HAYRTON RODRIGUES DO PRADO FILHO

Os indicadores de desempenho são elementos chave num programa de gestão da qualidade, cuja função é evidenciar a necessidade de ações de melhoria e verificar se as ações implementadas estão produzindo os efeitos desejados, bem como as suas tendências. Indicadores de desempenho são números, resultados de dois ou mais fatores e que nos mostram, de forma inequívoca, como andam as coisas na empresa. Como exemplo, um indicador da eficácia de vendas, pode ser a resultante do número de propostas pelos pedidos realmente fechados. Ou a relação entre o numero de funcionários da loja pela vendas mensais. E que tal comparar o resultado de diferentes lojas comparando a metragem quadrada delas pelas vendas, ou ainda, em uma indústria, a relação de compras do mês sobre o faturamento.
Pode parecer que todos usam estes indicadores, mas no mundo empresarial a maioria das empresas trabalha só por fluxo de caixa: se tem verba compra estoque, e aí por diante, sem se dar conta de que é necessário analisar informações de forma sistêmica, para saber como e onde existem possibilidades de melhorar os resultados. Se trabalhar só de olho no fluxo, o empresário estará agindo a partir de fatos ocorridos, sem tomar nenhuma ação de correção de rumo, ou seja, ficará a vida toda agindo reativamente, sem ter o comando da situação. O outro lado da moeda mostra um gestor analisando gráficos de resultados históricos, podendo observar para onde caminha a empresa e com todas as condições de atuar nos pontos nevrálgicos.
Preço: 10,00

Para comprar qualquer um desses e-books, faça um depósito no valor do livro no PagSeguro para o e-mail hayrton@uol.com.br e envie um e-mail comunicando qual o e-book comprado. Com a confirmação do depósito, o e-book será enviado por e-mail para você.

Uma introdução à gestão dos processos verdes

Matéria

As cadeiras de alimentação para crianças devem apresentar requisitos mínimos de segurança e de usabilidade

O Inmetro avaliou as principais marcas do mercado desses produtos e, das nove marcas analisadas, 100% das amostras apresentaram algum tipo de problema. Por isso, elas foram incluídas na lista de produtos que precisam de certificação compulsória.

Confira

Matéria

NBR 14789: Os princípios, critérios e indicadores para plantações florestais

Essa norma estabelece os princípios, critérios e indicadores para o manejo florestal sustentável de plantações florestais.

Confira

Matéria

Target GEDWEB: a gestão do conhecimento tecnológico adequado para qualquer empresa

O Target GEDWEB permite à qualquer empresa, de qualquer porte, o acesso centralizado às normas técnicas, documentação empresarial, regulamentos, portarias, textos técnicos, publicações da American Society Quality (ASQ), publicações técnicas e científicas, revistas segmentadas, etc.

Confira 

greenDe autoria de Sam Windsor, o e-book An Introduction to Green Process Management (clique no link para mais informações) está dividido em três seções principais. A primeira seção se destina a dar uma compreensão global do que se entende por verde, uma breve história do movimento ambiental no que se refere aos negócios, as tendências do mercado de carbono e as definições do verde. A segunda seção discute as normas, as certificações e as medidas que se relacionam com a gestão ambiental. A seção final apresenta os métodos que podem ser usados ​​para implementar e gerenciar processos verdes dentro de uma organização, juntamente com as ferramentas e um roteiro que pode ser usado pelas empresas que procuram se tornar verde. O roteiro utiliza ferramentas de melhoria de processos que poderão ser familiares para muitas organizações.

A indústria por sua própria natureza converte recursos naturais em produtos e serviços para consumo. Muitas vezes, o negócio gera empregos em desacordo com o meio ambiente. Por isso, ocorreram alguns dos esforços de ambientalistas focados na preservação de solos e florestas. A rápida expansão da revolução industrial americana no final de 1800 criou estas preocupações. As pessoas viram as terras naturais desaparecendo para a agricultura, mineração e madeireiras. Ao mesmo tempo, a fumaça das fábricas e usinas de aço começou a encher o ar. Com as cidades em expansão, a preocupação inicial pode ter sido mais um local para tirar férias do que para preservar o planeta. Independentemente do motivo, uma preocupação emergiu no meio industrial e os ambientalistas ficaram cada vez mais preocupados com a preservação.

Alguns dizem que Henry David Thoreau foi o primeiro ambientalista, alguns dizem que foi Teddy Roosevelt ou talvez até mesmo John Muir. Isso realmente não importa. O que importa para o negócio é que por volta do final do século XIX, assim como o país estava se tornando uma superpotência industrial, já havia pessoas que mantinham seus olhos em o que os negócio estavam fazendo e avaliando o que as empresas estavam impactando o meio ambiente. A palavra “Ecologia” foi cunhada pouco depois. Logo, os ambientalistas começaram a reconhecer a necessidade de preservar as florestas e os solos para as futuras gerações. John Muir, o primeiro presidente do Sierra Club e campeão dos esforços em preservar áreas naturais, levou suas preocupações ambientais para a arena política. Muir continuamente escreveu artigos que trouxeram atenção à forma como a terra e as florestas estavam sendo devastadas ​​por motivos econômicos. Em 1903, durante um visita a um parque de preservação com o presidente Theodore Roosevelt, Muir convenceu-o a devolver partes do parque que tinham sido utilizadas para fins comerciais ao governo federal para a proteção. A interação de negócios, política e ativismo ambiental começou a moldar a forma como as empresas estão a atuando hoje.

Embora houvesse os primeiros defensores do meio ambiente, tais como Aldo Leopold, considerado o pai da gestão da vida selvagem e um dos primeiros líderes da recém-formada U.S. Forest Service, as ações durante os anos 1920 e 1930 favoreceram o crescimento industrial norte-americano, sem haver uma preocupação em preservar a natureza. As leis relativas à proteção do meio ambiente eram fracas. Em 1922, apesar de uma proibição em outros países, os Estados Unidos se recusaram a proibir a pintura com chumbo. Por causa de seus antidetonantes, a gasolina com chumbo tornou-se popular, mesmo quando os perigos eram conhecidos. Em 1924, o Oil Pollution Act foi aprovada, proibindo os navios de descartas óleo nas três milhas da costa. Mas o ato não fez nada para resolver o problema de como as refinarias descartariam o óleo. Nesse ponto, o ambientalismo foi comparado ao nazismo. Essas comparações ainda existem entre algumas pessoas.

Durante os anos 1940, o mundo esteve focado na guerra e pouca atenção foi dada ao meio ambiente. Após a Segunda Guerra Mundial, os negócios de fazer produtos para o mundo retornaram. A indústria americana de materiais de guerra passou a produzir bens de consumo. Em 1948, na cidade de Donora, Pensilvânia, foi ilustrado o que pode acontecer quando a indústria e o meio ambiente se cruzam de uma maneira significativa. Em um evento que ficou conhecido como a Donora Death Fog, uma parede de fumaça pairou sobre a cidade durante quatro dias e matou mais de 20 pessoas. A maioria atribuiu a catástrofe de gás de flúor da indústria local que caiu sobre a cidade durante uma inversão de temperatura.

Em 1962, Rachel Carson publicou o livro Silent Spring, trazendo o impacto dos pesticidas no meio ambiente. O Clean Air Act, originalmente aprovada em 1963, foi significativamente fortalecido pelo Congresso em 1970. Também em 1970, o estudante de Harvard, Denis Hayes, coordenou a primeira celebração do Dia da Terra. O propósito do dia da terra, de acordo com Nelson, era “Sacudir o establishment político e forçar a questão (ambiental) na agenda nacional “(Earthday.net 2010). Em 1970, o Congresso aprovou a formação da Environmental Protection Agency (EPA) com uma missão que incluiu “proteger a saúde humana e salvaguardar o ambiente natural de ar, água, terra e sobre o qual a vida depende. Por mais mais de 30 anos, a EPA trabalha para “um meio ambiente mais limpo, mais saudável para o povo norte americano “(epa.gov 2010).

Enfim, o argumento dos ativistas para uma maior proteção do meio ambiente foi reforçado pela sequência de grande repercussão de desastres ambientais causada pela indústria, como o despejo de produtos químicos em Union Carbide em Bhopal e pelo derramamento de óleo pela Exxon Valdez. O público exigiu uma ação para manter a indústria mais responsável e mantê-los seguros na esteira desses desastres, e os políticos passaram também por pressão social a se preocuparem com isso. Hoje em dia, o há um intenso debate sobre o aquecimento global e as emissões de carbono. A polêmica é ainda mais complicada por argumentos questionando se o aquecimento global é mesmo real e, em caso afirmativo, se é ou não é causado por seres humanos. Estamos aprendendo novas frases como negócio sustentável, produção verde e créditos de carbono. Como proprietários e gestores dos negócios, temos de descobrir o que significa verde para os nossos negócios e tomar oportunamente a ação de baixo custo para manter e conquistar clientes, ou possivelmente para evitar multas e/ou impostos mais caros.