
Curso: Inspetor de Conformidade das Instalações Elétricas de Baixa Tensão de acordo com a NBR 5410
Modalidade: Presencial ou Ao vivo pela Internet *
Dias: 11 a 14 de março
Horário: 09:00 às 17:00 horas
Carga Horária: 30h
Professor: Douglas Messina
Preço: A partir de 3 x R$ 320,57
(*) O curso permanecerá gravado e habilitado para acesso pelo prazo de 30 dias a partir da data da sua realização.
Segundo leis nacionais como CDC – Código de Defesa do Consumidor e NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, as instalações elétricas de baixa tensão em edificações residenciais, comerciais e industriais devem ser padronizadas seguindo a Norma NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão. Estas leis visam garantir a qualidade, a segurança da instalação elétrica e de seus usuários tornando-a confiável. Para atingir este nível de confiabilidade, a instalação elétrica deve obedecer aos preceitos da NBR 5410 desde sua concepção, projeto e eventuais reformas ou ampliações. A norma descreve em seu capítulo VII, “Verificação Final”, os procedimentos para inspeção (visual e execução de ensaios) a fim de verificar conformidade com suas e prescrições. O Certificado de Inspeção é o documento que comprova que a instalação elétrica foi submetida à uma inspeção. Ele deve ser emitido por profissional habilitado e qualificado, que será responsável pela verificação de toda a instalação. O objetivo principal do curso é a atualização tecnológica de seus participantes, conforme a NBR 5410. Para atender à demanda daqueles que não podem se locomover até as instalações da Target, tornamos disponível este curso Ao Vivo através da Internet. Recursos de última geração permitem total aproveitamento mesmo à distância. Os cursos oferecidos pela Target são considerados por seus participantes uma “consultoria em sala”, ou seja, o participante tem a possibilidade de interagir com renomados professores, a fim de buscar a melhor solução para problemas técnicos específicos e particulares.

Pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde mostrou que a obesidade aumentou no Brasil. Atualmente, 13% dos adultos são obesos, sendo o índice maior entre as mulheres (13,6%) do que entre os homens (12,4%). Em 2006, quando foi apresentada a primeira edição do estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico (VIGITEL), 11,4% dos brasileiros eram obesos. Em 2007, esse índice subiu para 12,9%. “A obesidade em mulheres vinha em uma tendência de estabilização nas pesquisas anteriores (VIGITEL 2006 e 2007) e, agora, há um aumento expressivo. É muito preocupante”, afirma a coordenadora geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Deborah Malta. “Historicamente, observamos uma mudança no padrão de peso corpóreo do brasileiro muito acentuado e rápido. A pesquisa Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF) realizada no Brasil em 1975 mostrou que 2,8% dos homens e 7,8% das mulheres eram obesas. Em 2002, dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares apontaram que a obesidade atingia 8,8% dos homens e 12,7% das mulheres. Estes dados confirmam o processo de transição nutricional pelo qual o país passa”, afirma Malta.
Já o índice de brasileiros com excesso de peso se manteve estável nos últimos três anos. Entre os adultos das 26 capitais e do Distrito Federal, 43,3% estão acima do peso (tabela 3). A freqüência entre os homens é maior: 47,3% deles estão com excesso de peso, enquanto 39,5% delas estão nessa faixa. O excesso de peso é diagnosticado a partir do Índice de Massa Corporal (IMC), obtido pela razão entre o peso e o quadrado da altura. Se esse índice alcança valor igual ou superior a 25 kg/m², há excesso de peso. A obesidade é diagnosticada quando o índice atinge ou supera os 30 kg/m². Das 27 cidades pesquisadas, Porto Alegre é a que apresenta maior frequencia de excesso de peso em adultos: quase metade da população adulta (49%) está acima do peso. A capital gaúcha também lidera o ranking quando o assunto é obesidade – 15,9% dos adultos estão com IMC acima de 30 kg/m². Já Teresina é a cidade em que há menor quantidade de pessoas acima do peso (36,6%), embora o menor número de obesos esteja em São Luís (MA), onde 9,5% são obesos.
A relação entre escolaridade e obesidade também foi pesquisada pelo VIGITEL. O resultado mostra que, no estrato de menor escolaridade, 18% das mulheres são obesas. No de maior escolaridade, são apenas 8,5%. Essa relação é diferente quando se trata dos homens: o índice de obesidade é praticamente o mesmo em todos os níveis de escolaridade – de 12% a 13%. Quanto à relação com a idade, o relatório revela maior frequência de obesidade em homens entre 45 e 54 anos de idade; nessa faixa etária, o índice aumenta mais de três vezes comparado àqueles entre 18 e 24 anos, diminuindo nas faixas seguintes. Nas mulheres, a freqüência aumenta mais de seis vezes entre 18 e 24 anos e de 55 a 64 anos. E diminui a partir dos 65 anos. “Diagnosticar o excesso de peso é importante para prevenir doenças crônicas, tais como as cardiovasculares”, lembra Deborah Malta. Por isso, o MS alerta para a importância de uma alimentação saudável aliada à prática de atividade física no dia-a-dia. Isso não significa, obrigatoriamente, matricular-se em uma academia. A atividade física pode ser realizada no cotidiano de cada um, praticando caminhadas, dançando e outras atividades. Pode-se fazer atividade física no tempo livre ou do lazer, mas também há outras oportunidades para se exercitar: no trabalho, no deslocamento para o trabalho e nas atividades domésticas.
Relacionado a esse problema, um estudo “Alimentação fora do lar e sua relação com a qualidade da dieta dos moradores do município de São Paulo: estudo ISA-Capital” mostrou que aproximadamente 60% dos paulistanos que se alimentam fora de casa sofrem com problemas relacionados ao sobrepeso. A pesquisa, desenvolvida na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, foi objeto da dissertação de mestrado da nutricionista Bartira Mendes Gorgulho e faz parte de uma parceria de professores da FSP com a Secretaria Municipal de Saúde para a produção do Inquérito de Saúde do município de São Paulo. Bartira procurou mapear a situação da alimentação fora do lar, e gerar estatísticas sobre a quantidade de pessoas que fazem ao menos uma das três principais refeições (café da manhã, almoço e jantar) fora de casa, quais as diferenças qualitativas entre comer dentro e fora do lar e que tipo de alimento é consumido em ambientes externos as residências. A coleta de dados durou um ano, e se deu por meio de 834 entrevistas realizadas em domicílios por toda a cidade, a fim de garantir a representatividade de todas as regiões. Além de colher informações sobre hábitos de vida em geral e condições sociais, as perguntas procuravam saber o quê e onde as pessoas realizaram suas refeições nas ultimas 24 horas.
Do total de entrevistados, mais da metade, 482 pessoas, afirmaram ter se alimentado fora de suas casas. Entretanto, quase metade deste número corresponde ao consumo de lanches, ou seja, o que se come entre as refeições. Apenas 55% havia realizado de fato uma das principais refeições fora do lar. Destes, 15% correspondem ao café da manhã, 30% ao almoço, e 10% ao jantar. No café da manhã, 80% dos alimentos consumidos foram pães, torradas, manteiga, margarina, café e leite integral. Já no almoço, 70% do consumo correspondeu a arroz, feijão, carne bovina, verduras, legumes, refrigerantes e aves. Enquanto isso, no jantar, os dados apontam também na casa dos 70% para o consumo de salgados, sanduíches, arroz, verduras, legumes, carne bovina, aves, refrigerante e suco de frutas.
A pesquisa apontou que 59% das pessoas que afirmaram ter se alimentado fora de casa têm sobrepeso, número acima da média geral brasileira, a qual ultrapassa os 50%. Como fora constatado na coleta de dados, em comparação ao que se come dentro do lar, não há grandes diferenças entre os alimentos consumidos fora. “Não encontramos muitas diferenças entre o que se come dentro e fora de casa”, afirma Bartira. Os maus hábitos alimentares independem do local em que se realizam as refeições: “o refrigerante, por exemplo, é consumido com maior frequência fora de casa, mas quando o consumo ocorre dentro de casa corresponde a uma quantidade muito maior, o que torna o impacto equivalente”, garante a nutricionista. A única diferença sensível constatada na pesquisa, e que pode explicar o maior número de pessoas com sobrepeso que comem fora de casa é o maior consumo de gorduras totais e saturadas nas refeições realizadas fora, o que pode ser atribuído a frituras e carnes em geral. “Em um restaurante ‘self-service’, proporcionalmente, consumir carnes é mais barato do que dentro de casa”, afirma.
Apesar disto, para Bartira, a conscientização sobre a necessidade da mudança de hábitos alimentares têm de ser geral, uma vez que o problema está em todos os lugares: “as pessoas comem mal independente do local em que se realizam as refeições, como o consumo de frutas, por exemplo, que é baixo tanto dentro, quanto fora de casa”. Maior cidade do Brasil, não apenas em extensão geográfica, mas também em número de habitantes, São Paulo é o grande polo da economia nacional. Trânsito, trabalho, escola, e outras tantas responsabilidades, fazem da vida do paulistano uma eterna corrida contra o tempo. E nesta corrida, é cada vez menor a quantidade de horas que sua população passa dentro de casa. Aos poucos, as residências tornam-se simples dormitórios, e os espaços de convivência cada vez mais são as ruas da metrópole, e tudo o que ela pode oferecer. Neste cenário, realizar todas as refeições em casa, mais do que um luxo, é quase uma missão impossível. Entretanto, a alimentação é fator de extrema relevância para a saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) a considera como um dos principais fatores de risco modificáveis para doenças crônicas não transmissíveis, ou seja, um elemento gerador de doenças que pode ser alterado a partir de uma mudança de hábitos.
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