Você venderia sua empresa pelo valor do balanço patrimonial?

SOLUÇÕES PARA A GESTÃO DE ACERVOS

Controlar e manter o seu acervo de normas técnicas e de documentos internos e externos sempre atualizados e disponíveis para compartilhamento entre todos os usuários é hoje um grande desafio em diversas organizações por envolver a dedicação e o esforço de vários profissionais.

As Normas de Sistemas da Qualidade – série ISO 9000, são rigorosas quanto aos critérios de controle, atualização e disponibilização de documentos corporativos aos seus usuários. Tanto os documentos de origem interna como externa, devem ser controlados para evitar a utilização de informações não-válidas e/ou obsoletas, cujo uso pode trazer sérios problemas aos sistemas, produtos e negócios da empresa.

É por isso que a Target Engenharia e Consultoria desenvolveu Sistemas que gerenciam e controlam estes documentos de forma rápida, ágil e segura, facilitando o acesso à informação e ajudando os seus clientes a garantirem suas certificações.


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Glauco Oda

Caso essa pergunta fosse feita a um empresário, provavelmente a resposta seria não. Obviamente a avaliação do valor de um negócio requer um estudo muito mais complexo que envolve a análise dos balanços dos últimos anos, análise do mercado interno e externo, projeções de crescimento, etc. A grande questão é: o valor do ativo imobilizado registrado no balanço patrimonial corresponde ao valor real de mercado?

Nesses vários anos prestando serviços para inúmeras empresas, verificamos que muitas possuem seus ativos imobilizados com um valor contábil muito inferior ao valor real de mercado. O exemplo mais nítido são os imóveis, terrenos e edificações que nos últimos anos apresentaram uma grande valorização.

Muitas vezes esses bens foram contabilizados décadas atrás e hoje possuem um valor contábil totalmente discrepante do seu valor real. Esse problema causa uma situação no mínimo estranha para quem analisa friamente o balanço de uma empresa, pois um imóvel registrado no balanço pode valer na realidade milhões de reais a mais.

Com a introdução das normas contábeis internacionais (IFRS – Lei. 11.638/07), muitas empresas utilizaram-se do dispositivo de avaliação a valor justo (deemed cost) criado para corrigir essas distorções (exclusivamente na adoção inicial) e acertaram seus balanços. Porém, muitas outras ainda não o fizeram.

Em termos gerenciais e societários é extremamente importante ter um balanço que espelhe a realidade. Além disso, para a captação de financiamentos os imóveis são os principais ativos dados como garantia. Assim, se o imóvel está registrado com um valor inferior ao de mercado, a solução é contratar uma empresa especialista para a elaboração de um laudo de avaliação patrimonial. Este laudo é elaborado por engenheiros e arquitetos seguindo as normas vigentes determinadas pela ABNT e IBAPE, sendo fundamentado através de modelos estatísticos e classificados de acordo com o nível de precisão.

Outras situações bem comuns onde é necessário se avaliar o valor real dos ativos imobilizados são nas operações de venda, compra, fusão, cisão ou incorporação, nessas operações comerciais conhecer o valor real dos ativos imobilizados pode ser a diferença entre fazer um bom negócio ou não. Outra situação onde a avaliação dos ativos é indicada é para fins de seguro, seja para estar devidamente coberto em um eventual sinistro, seja para não se pagar um valor de apólice maior do que o necessário.

Muitos empresários quando pensam em vender a empresa  ou sua parte na sociedade avaliam pelo valor sentimental. O empresário e a sua família, movidos pelo afeto, tendem a  atribuir um valor na base do “achômetro”, o que geralmente faz com que se estabeleça um valor muito maior, longe dos parâmetros técnicos.

Da mesma forma, o fator sentimental pode atrapalhar na hora de estabelecer um valor de venda. Se por alguma razão a relação com a empresa estiver desgastada, cansada de gerir os negócios, sem motivação, a tendência é desfazer-se dela como se estivesse “livrando” de um problema. Nessas condições a tendência é valorar a empresa pelo valor patrimonial ou algo próximo a isso.

Entretanto, nessa hora é importante deixar de lado o sentimentalismo. Basta lembrar que se for necessário levantar um capital num banco para financiar algum investimento, eles não levarão isso em consideração a favor e nem contra. É necessário deixar de lado o coração e usar a cabeça. Se você não venderia sua empresa com base no balanço patrimonial, talvez seja a hora de fazer uma avaliação técnica dos seus ativos.

Glauco Oda é empresário, diretor administrativo e de serviços do grupo AfixCode.

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Para que serve a avaliação patrimonial das empresas?

AVALIAÇÃOA avaliação patrimonial dos ativos de uma empresa é um procedimento técnico de mensuração de valor do bem através de uma metodologia definida pelas normas técnicas da ABNT, Ibape e Inmetro. A avaliação de bens representa hoje, nas instituições financeiras e empresas em geral, uma grande ferramenta no auxílio, por exemplo, à efetivação de negócios ligados à locação de bens imóveis para uso próprio, à aceitação de bens em garantia, à alienação de imóveis de não uso e recebidos de doação etc.

Nas instituições financeiras as avaliações imobiliárias são, em sua grande maioria, efetuadas por engenheiros avaliadores previamente cadastrados e contratados para isso. Tais avaliações são homologadas por analistas técnicos da instituição financeira, os quais devem validar as apresentações e os resultados dos engenheiros avaliadores em conformidade com as instruções técnicas vigentes.

Existe uma Coleçao de Normas Técnicas para Avaliação de Bens. Dessa forma, a NBR 14653 será constituída pelas seguintes partes, sob o título geral Avaliações de bens: Parte 1: Procedimentos gerais; Parte 2: Imóveis urbanos; Parte 3: Imóveis rurais; Parte 4: Empreendimentos; Parte 5: Máquinas, equipamentos, instalações e bens industriais em geral; Parte 6: Recursos naturais e ambientais; (ainda não publicada) e Parte 7: Patrimônios históricos (ainda não publicada).

A parte 1 da norma apresenta diretrizes para os procedimentos de excelência relativos ao exercício profissional e é exigível em todas as manifestações técnicas escritas vinculadas às atividades de engenharia de avaliações. Já a parte 2 traz um grande número de informações, bem como conceitos novos. Mais ainda, a norma abre espaço para outras ferramentas de análise de dados (além de “tratamento por fatores” e da “inferência estatística”), como redes neurais, regressão espacial e análise de envoltória de dados. Esta parte da norma, portanto, visa complementar os conceitos, métodos e procedimentos gerais para os serviços técnicos de avaliação de imóveis urbanos. Deve-se ressaltar que a utilização da norma é relevante na medida em que possibilita uma maior compreensão dos laudos e serviços técnicos elaborados, posto que impõe um padrão técnico a ser seguido. Além disso, não se pode esquecer que o uso e a obediência às normas técnicas na área de engenharia de avaliações implicam em respeito à norma legal específica que regula o direito dos consumidores.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) prevê em sua seção IV (Das Práticas Abusivas), artigo 39, inciso VIII: “Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

VIII – colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial- Conmetro;

Há uma preocupação em estabelecer para o prestador de serviço a obrigatoriedade de colocar no mercado de consumo somente serviços (o que corresponderia na situação em análise aos laudos de avaliação) que estejam em conformidade com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, na ausência destas, pela ABNT. Tal assertiva corrobora a importância da utilização, conhecimento e correto emprego das normas da ABNT. Desatender à regulamentação do setor ou emitir laudos de avaliação de bens em desacordo com o CDC implica, em termos jurídicos, em nulidade de pleno direito do trabalho realizado e, em última análise, em desrespeito à lei.

Dessa forma, o não atendimento ao preconizado na norma pode, então, gerar obstáculos na compreensão dos termos expostos e também imprecisão do resultado obtido no trabalho técnico realizado. Em última análise, o desrespeito à regulamentação pode implicar em descumprimento de prazos contratuais preestabelecidos e até em prejuízos materiais para os contratantes, pois os laudos de avaliação de bens muitas vezes se prestam a fundamentar a arrematação em hasta pública, liberação de financiamento, escolha de imóveis para utilização própria, renovação de locação com terceiros, negociação com devedores, etc.

Segundo Glauco Oda, empresário, diretor administrativo e de serviços do grupo AfixCode, devido à complexidade técnica, esse trabalho é geralmente realizado por empresas especializadas que possuem uma equipe técnica multidisciplinar composta por engenheiros, economistas, contadores, entre outros profissionais. O laudo de avaliação patrimonial é um documento resultado de um estudo técnico que propicia sustentação para diversas operações.”Por exemplo, comercial (venda/compra/locação) que costuma ser a finalidade mais comum, principalmente quando se pensa na venda/compra de imóveis (terrenos e edificações). Entretanto, também é comum a avaliação de máquinas, equipamentos, embarcações e aeronaves envolvidos em transações comerciais. Para as fusões, cisão e incorporações, são semelhantes ao laudo de venda, esta avaliação é imprescindível para o empresário saber o valor real dos ativos de sua empresa antes da realização de uma operação como essas. Muitas vezes o valor contábil do bem registrado no balanço patrimonial não reflete o real valor de mercado do bem”.

O empresário acrescenta que no caso da garantia para financiamentos, o laudo de avaliação patrimonial dará suporte para a operação de financiamento comprovando para instituição bancária o valor real dos bens oferecidos em garantia. No seguro, o laudo para seguro tem a finalidade de dar suporte para a empresa na contratação do seguro adequado, evitando que se pague uma quantia acima do necessário devido a contratação de um valor superestimado dos bens.

“Já a avaliação econômica, ou Valuation, visa avaliar qual o valor do negócio, o valor comercial da empresa. Nessa avaliação, através da metodologia de fluxo de caixa descontado é possível mensurar tanto os bens tangíveis quanto intangíveis. A avaliação patrimonial para fins contábeis tem como objetivo fornecer um laudo de avaliação que dê suporte à legislação Lei 11.638/07 e pronunciamentos técnicos CPC01, CPC27, ICPC10 entre outros (determinação da vida útil econômica do bem, valor residual e teste de impairment). É extremamente importante que todas as empresas se adéquem às normas contábeis internacionais, pois além do benefício gerencial, existe cada vez mais a tendência da exigência dos documentos no novo formato, seja para fins de participação de licitações quanto para operações bancárias”, explica.

Além dessas finalidades, a avaliação patrimonial pode ser utilizadas para várias outras coisas, como para a avaliação dos ativos biológicos, voltada para as empresas do agronegócio e também a contratos de concessão (concessão de rodovias, concessão de ferrovias, indústria de energia), etc. “Vale ressaltar também que dependendo da finalidade do laudo e do bem objeto de estudo, a metodologia de avaliação varia para cada situação, assim como os profissionais que irão compor a equipe técnica de avaliação. Para não ter erros, é importante buscar uma empresa experiente e que transmita a credibilidade necessária”, conclui Oda.

Reestruturação é traumática, mas necessária para a sobrevida de empresas

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Walter Tamaki

Um processo de reestruturação significa uma mudança profunda e traumática para qualquer empresa, principalmente para fundador(es) e sócio(s). Podemos fazer uma analogia (para dramatizar adequadamente) com a decisão de amputar o braço de uma jovem. O modelo de Kluber Ross é adequado para que possamos compreender como psicologicamente a maioria das pessoas lidaria com este fato:

1º Negação e isolamento: “Não, isso não pode estar certo.”

2º Raiva: “Por que eu? Não é justo!”

3º Negociação e diálogo: “Quanto tempo posso adiar essa amputação?”

4º Depressão: “Estou tão triste. Por que me preocupar com qualquer outra coisa?”

5º Aceitação: “A vida continua “

Não existe outra maneira de se entender este processo senão como um sentimento de perda. Quando perdemos um filho, por exemplo, choramos não só pela sua morte, mas por todo investimento físico e emocional,  pelos anos de amor, de carinho, de dedicação, de noites sem dormir e por todos os sonhos e esperanças que o futuro lhe reservava.

Compreendendo este momento traumático pelo qual todos estamos sujeitos, o que podemos esperar da reação do empresário? No caso da jovem, é compreensível que, num primeiro momento ela se negue a se submeter à amputação. Da mesma forma, o empresário dificilmente aceitará a necessidade de cortes, desinvestimentos, suspensão de projetos, etc.

Na fase seguinte (raiva), ele poderia ser tomado pelo inconformismo: “Por que isso? Como é que estamos nessa situação? Por que demoramos tanto a perceber?”. Buscando, ao mesmo tempo, alguém para culpar: governo, país, impostos, sindicatos, funcionários, etc.

Em todo este processo, os mecanismos de defesa poderão ofuscar, iludir, distrair,  evitando e/ou impedindo que mudanças sejam implementadas. É um processo que suga a energia da empresa e do empresário, uma sangria lenta, mas contínua, que, se não levar a óbito/falência, irá exaurir muito dos recursos que seriam imprescindíveis para que a empresa se reerguesse. Esta ênfase no aspecto psicológico se justifica uma vez que, objetivamente, o que precisa ser feito não é nada mais que o tratamento conhecido (e lógico).

O que fazer então?

– Cerque-se de pessoas firmes, positivas e dos melhores profissionais;
– Conscientize-se da importância da ação, seja um tratamento de saúde ou uma reestruturação empresarial;

– No caso da reestruturação, contrate uma auditoria, busque uma avaliação bem fundamentada da situação de sua empresa, procurando saber se está evoluindo ou regredindo.

Quanto antes percebermos alguma anomalia, mais fácil (e bem sucedido) será o processo.

Walter Tamaki é sócio consultor da Ventana Capital – www.ventanacapital.com.br

Como vender (bem) uma empresa

NBR 16057: os requisitos para os sistemas de aquecimento de água a gás

A NBR 16057 de 2012 estabelece os requisitos para o projeto (contemplando concepção, dimensionamento, arranjo hidráulico e especificação de componentes, entre outros) e a instalação (contemplando montagem, ensaios, entre outros) de Sistema de Aquecimento de Água a Gás (SAAG) para sistemas prediais e uso humano. Aplica-se aos seguintes gases combustíveis: gás natural (GN), gases liquefeitos de petróleo (GLP, propano, butano) em fase vapor e mistura ar GLP. Essa norma não é aplicável na geração de vapor e ao aquecimento de água para processos industriais.

José Carlos Ignácio

Por diferentes razões, em determinados momentos empresários são colocados frente a uma situação pouco habitual: a venda de sua empresa ou de uma delas. Assédio do comprador, falta de sucessor, briga entre sócios, crise do negócio, reestruturação de grupo familiar ou simplesmente falta de motivação por questões pessoais são alguns dos motivos que exigem que o empreendedor aprenda, analise as variáveis envolvidas e decida sobre o assunto. É óbvio que faz uma diferença enorme o fato de a empresa estar sendo sondada por um comprador potencial ou se o proprietário é quem deseja alienar o negócio, principalmente em relação ao fator tempo. Quando há um interesse real por parte de um terceiro, é normal que o tempo para o vendedor se preparar e posicionar tende a ser bem mais curto.

De qualquer forma, haja ou não um interessado já definido, o processo de venda de uma empresa é algo relevante para o empresário e sua família, razão pela qual torna-se imprescindível planejar a venda. Se para projetos de bem menor relevância adota-se adequadamente a função planejamento, não resta dúvidas quanto a sua importância no caso de venda de um negócio. Inicialmente, deve-se preparar a empresa para a venda. Isto significa adotar todas as providências necessárias para agregar valor ao negócio ou evitar que aspectos mal resolvidos o depreciem. Seguem abaixo algumas dicas para ter sucesso no processo:

1 – Independência dos sócios: Diminua o máximo possível a dependência do negócio dos sócios da empresa. Trata-se do aspecto mais importante, pois capital compra gestão, ou seja, um fator decisivo para o comprador é o capital humano da empresa. Portanto, empresas muito dependentes de sócios gestores tendem a ter o seu valor ou mesmo o interesse na operação diminuído ou zerado. A delegação é um instrumento essencial para solução de centralizações de decisões.

2 – Melhorias de curto prazo: Coloque em prática ações de aumento de faturamento ou redução de custos que sejam óbvias e de retorno a curto prazo. É ilusão esperar que o comprador pagará pelas oportunidades não colocadas em prática o mesmo valor daquelas já refletidas nos números da empresa. Afinal, como se diz no mercado de fusões e aquisições, o mérito é de quem fez!

3 – Formalização dos negócios: Procure obter formalizações, através de contratos ou similares, de todo aquele relacionamento comercial com terceiros que seja relevante. Contratos de fornecimento a longo prazo, exclusividade de distribuição de determinado produto ou mesmo renovação do contrato de aluguel significarão maior segurança para o comprador e refletirão positivamente na imagem da gestão atual, valorizando a negociação.

4 – Sistema de gestão: Aperfeiçoe o sistema da empresa! Em minha experiência como consultor, já vi inúmeros casos de empresas com sistema de gestão (ERP) contratado e sendo integralmente pago, mas apenas parcialmente utilizado. Trata-se de uma armadilha normalmente provocada pelo fato de o empresário gestor considerar que tem todo o know how na própria cabeça, dispensando a implantação total de todos os módulos do sistema. Em uma situação de negociação, quanto maior o volume de dados históricos, maior a confiabilidade gerada.

5 – Planeje tributos e encargos com eficácia: Tenha sempre uma ou mais opções de planejamento fiscal, societário e trabalhista, visando minimizar as contingências respectivas. Dentro do possível, coloque-as em prática, pois quanto maior a regularidade da empresa nestes tópicos, maior a chance de grandes empresas ou fundos de investimentos se interessarem, o que é importante fator na definição final do preço de venda. Afinal, grandes compradores tendem a pagar mais!

6 – Venda no momento certo: Em nenhuma hipótese venda uma empresa por algum problema operacional existente, tais como endividamento, fluxo de caixa negativo ou perda de um grande cliente. A venda deve ser uma decisão estratégica, por questões de vida pessoal ou de core business de uma corporação, por exemplo, mas nunca deve ser feita por problemas operacionais. Deve-se equacionar o problema, solucioná-lo parcial ou totalmente e, aí sim, partir para a venda, pois desta forma estará evitando valorizar a empresa no fundo do poço.

Concluindo, nenhum empresário deve tentar vender a própria empresa. A rotina e o volume de trabalho na gestão devem ser mantidos e preservados, o que é incompatível com o trabalho de identificação e negociação com possíveis interessados. Além disso, aspectos emocionais de afeto do empresário em relação a empresa e seus funcionários podem dificultar a fluidez da negociação. Por estas e outras razões, sugiro a contratação de profissional especializado.

José Carlos Ignácio é sócio-fundador da JCI Acquistion, formado em Administração de Empresas e possui MBA e Pós Graduação – jci@jciconsultoria.com.br

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Avaliação de empresas:os cuidados para quem faz e para quem usa

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Leonardo Toscano e José Ricardo de Bastos Martins

Obter o valor de uma empresa tem sido prática bastante comum nos dias de hoje. Seja para determinar o valor justo da participação no capital de um sócio que se retira da sociedade, para entrada de um fundo de investimento que busca dinamizar os negócios ou para desenvolver iniciativas estratégicas de criação de valor, as empresas são submetidas ao exercício de avaliação. Mais que gerar lucros e pagar dividendos, já está amplamente difundida a noção de que as empresas na realidade existem para elevar o patrimônio de seus sócios. Também se compreende razoavelmente bem que finalizar um período com lucro líquido substancial não aumenta o valor de uma empresa, mas sim a geração de caixa consistente e com perspectivas concretas de crescimento.

Acadêmicos de finanças e praticantes de transações de fusões e aquisições desenvolveram inúmeros métodos para avaliar empresas, dentre os quais o valor dos ativos, valor de liquidação, valor de mercado para empresas de capital aberto, múltiplos de lucro operacional antes de depreciação e juros (o já quase célebre EBITDA), múltiplos de receita e valor presente líquido dos fluxos futuros de caixa.

A determinação criteriosa do valor de uma empresa deve levar em consideração quase uma dezena de variáveis, que podem oscilar de acordo com as motivações da parte envolvida na análise. Além disso, o critério mais adequado também variará de acordo com o tipo de negócio e estágio de desenvolvimento da empresa. Por exemplo, há critérios específicos para empresas em estágio inicial de desenvolvimento, assim como alguns que melhor se encaixam em empresas nas quais a maioria dos ativos é de natureza intangível.

Vendedores buscam firmar o menor custo de capital para descontar fluxos futuros, o maior valor para o fundo de comércio (goodwill), o máximo crescimento do lucro nos anos futuros. Do outro lado, potenciais compradores tendem a considerar com bastante atenção os possíveis passivos futuros – denominados contingências – e aumentam o valor dos investimentos necessários para manter a capacidade produtiva. Os administradores internos, por sua vez, se esforçam para domar os anseios dos proprietários acerca dos compromissos de crescimento e rentabilização, muitas vezes mantendo uma agenda oculta para inviabilizar a venda da empresa que irá tirá-los de seus confortáveis cargos.

O trabalho de avaliação, portanto, demanda dos profissionais envolvidos habilidades que vão muito além da simples capacidade de verificação do método mais adequado e sua correta aplicação. Devem, também, estar preparados para lidar com todos estes outros fatores que – caso não endereçados adequadamente – certamente irão afetar significativamente ou até mesmo comprometer o resultado da avaliação.

Como vemos, diante da complexidade técnica e dos geralmente conflitantes interesses dos agentes, podemos afirmar que o ingrediente “risco” é onipresente no processo de avaliação de uma empresa. Risco do vendedor ao aceitar entregar os negócios por um determinado valor e arrepender-se mais tarde vendo a empresa superar as expectativas, risco do comprador em descobrir passivos que não foram identificados na due diligence.

Até mesmo os profissionais avaliadores, as firmas de auditoria e advogados envolvidos correm o risco de imagem e reputação, por verem suas técnicas profissionais questionadas, inclusive judicialmente, diante de surpresas que o futuro pode trazer. Tome-se, como exemplo, a mais do que corriqueira hipótese em que parte substancial do valor do investimento fica retida numa conta-garantia para fazer frente a possíveis divergências entre as premissas assumidas pelas partes e o verificado na realidade (aqui, observe-se, não falamos apenas de passivos judiciais ocultos, mas também de outras premissas da negociação). Muitas vezes, eventos absolutamente fora do controle das partes acabam por acarretar variação na rentabilidade futura da empresa, levando o investidor a questionar a metodologia e as informações utilizadas, como forma de impedir a liberação das parcelas retidas do montante da transação.

Longe de ser trivial ou intuitivo, o processo de avaliação de negócios merece todo o cuidado das partes envolvidas. Devemos lembrar que uma transação de venda de capital é sempre trabalhosa e quase sempre desgastante no campo emocional. Um cuidado especial que se recomenda é contar com profissionais de confiança, detentores de processo de trabalho bem estruturado e disponíveis em todas as horas. Eles também contribuem para a elevação do valor da empresa e também para a mitigação dos riscos. Afinal, depois de assinados os contratos, o que está em jogo é outro valor, bastante significativo: o valor da paz de espírito.

Leonardo Toscano e José Ricardo de Bastos Martins (josericardo.martins@peixotoecury.com.br) são, respectivamente, sócio sênior da Excelia, e sócio da área societária do Peixoto e Cury Advogados.

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