REVISTA DIGITAL ADNORMAS – Edição 178 | Ano 4 | 30 Setembro 2021

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Edição 178 | Ano 4 | 30 Setembro 2021
ISSN: 2595-3362 Acessar edição
Capa da edição atual
Confira os 12 artigos desta edição:
A gestão da instalação de laboratórios para análises e controle de águas
A Qualidade dos carrinhos de mão empregados na construção civil
O que o gambito da rainha e a estruturação ESG têm em comum
A gestão das denúncias de irregularidades em uma empresa
A conformidade dos diafragmas de borracha natural e de silicone
A avaliação da vibração no corpo do operador de máquinas rodoviárias
Target Adnormas
O impacto dos lubrificantes no desenvolvimento da atividade mineradora
Empresas varejistas perdem até 7% do lucro por falhas no fluxo de informações
A gestão das características do produto em sistemas espaciais
O gerenciamento do ciclo de vida do software é estratégico para os negócios
A conformidade dos sistemas de videomonitoramento em segurança
Os fatores importantes na hora de contratar uma transportadora para a indústria

O ensaio de acuidade visual com optótipos padrão e clínico

A NBR ISO 8596 de 09/2021 – Óptica oftálmica – Ensaio de acuidade visual – Optótipos padrão e clínico e sua apresentação especifica uma gama de optótipos de anel de Landolt e descreve um método para medir a acuidade visual à distância sob condições fotópicas, para fins de certificação ou licenciamento. Esse documento não pretende ser um padrão para medições clínicas nem para a certificação de cegueira ou visão parcial. Outros optótipos utilizados para pesquisas clínicas estão descritos no Anexo A, para informação.

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Como deve ser feita a especificação de luminância?

Quais são os tipos de optótipos para uso clínico?

Qual deve ser a progressão logarítmica dos tamanhos dos optótipos?

Quais são os critérios para determinação e avaliação da acuidade visual usando gráficos ETDRS ou Bailey Lovie?

A acuidade visual é o número que caracteriza a capacidade do sistema visual de reconhecer optótipos. Atualmente, três diferentes sistemas de escala são usados para descrever a acuidade visual de um paciente. Estes são acuidade visual decimal, fração de Snellen e acuidade LogMAR. O anel de Landolt está detalhado na tabela abaixo e mostrado na figura abaixo.

A acuidade visual decimal de grau 1 deve ser representada por um anel de Landolt cujo diâmetro externo, d, é um ângulo de 5 min de arco e cuja largura, assim como a abertura em sua continuidade, subentendem um ângulo de 1 min de arco na distância de visualização designada. O anel de Landolt deve ser capaz de apresentar oito orientações de abertura diferentes, incluindo orientação horizontal esquerda e direita, orientação vertical superior e inferior, e as quatro principais orientações diagonais.

Os graus de acuidade visual devem ser dados conforme a tabela abaixo. O tamanho de abertura do optótipo-padrão deve ser graduado logaritmicamente. Os optótipos dos graus de acuidade decimal 0,05, 0,06, 0,08 e 2,0 podem ser omitidos, se necessário. O uso de graus adicionais de acuidade decimal, maiores ou menores que os listados na tabela abaixo é permitido.

O campo deve se estender pelo menos 0,5° em todas as direções, desde o contorno dos optótipos até a borda do campo de ensaio. Se mais de um optótipo padrão for usado na mesma área de ensaio, os espaçamentos dados na tabela acima devem ser aplicados. Se mais de um grau de acuidade for usado na área de ensaio, o espaçamento para o maior optótipo deve ser aplicado.

A tabela acima aplica-se ao espaçamento horizontal e vertical. O fundo dos optótipos deve aparecer uniformemente brilhante e sem qualquer variação de cor ou textura que possa indicar a orientação dos símbolos. Se as diferentes orientações forem obtidas por rotação dos optótipos, este movimento rotativo não pode ser observado pelo indivíduo.

O optótipo deve ser apresentado no mínimo em número correspondente ao número de posições diferentes por grau de acuidade, como demonstrado na tabela acima. Em 50% dessas posições, a abertura deve ser vertical ou horizontal, mas, no caso em que um número ímpar de apresentações é usado, esse valor deve ser arredondado para o próximo número inteiro maior.

A sequência de apresentações deve ser tão diversificada quanto possível e deve ser ordenada aleatoriamente. Se o optótipo-padrão for apresentado isoladamente, este fato deve ser especificamente mencionado no relatório de ensaio.

Para a qualidade de apresentação, o optótipo-padrão, tal como apresentado, deve aparecer com contornos bem definidos para um observador com uma acuidade visual binocular de pelo menos 1,0 a uma distância de observação de 1/3 da distância em que os optótipos foram projetados para serem utilizados. Os optótipos de uma série não podem diferir visivelmente em contraste e contorno.

Os tipos de ensaio apresentados nos instrumentos devem ser observados com uma ampliação de 3 ×, a fim de verificar a qualidade de apresentação. A luminância no contorno imediato dos optótipos (fundo do gráfico, ver Lv na figura acima) deve estar dentro da faixa de 80 cd/m² a 320 cd/m² e deve ser aplicada a todos os métodos de apresentação. A luminância do optótipo-padrão não pode ser maior do que 15% ao redor do campo, quando medida em uma sala escura.

Todas as fontes de luz e superfícies refletoras no campo visual do paciente não podem ser mais brilhantes do que o gráfico do ponto de vista do objeto de ensaio. Além disso, nenhuma fonte de luz deve iluminar o gráfico de maneira que altere a luminância do gráfico ou o contraste do optótipo do ponto de vista do indivíduo do ensaio.

Não pode haver qualquer fonte de luz direta ou indireta (por exemplo, fonte de luz, imagem refletida de uma fonte de luz, superfície fosca luminosa ou muito brilhante) dentro do campo de visão. A luminância recomendada é de 200 cd/m².

Os requisitos de luminância dos optótipos e do fundo do gráfico são mostrados na figura acima. Convém que a luminância do fundo do gráfico que se estende por 0,5 d (onde d = diâmetro do optótipo) além da borda do optótipo não varie em mais de ± 30 % da luminância média do fundo.

Convém que o medidor de luminância meça uma área de diâmetro não superior a 0,05 d. A distância de visualização, para ensaios de acuidade visual à distância, deve ser realizada com uma distância mínima de visualização de 4,0 m entre a pupila de entrada do indivíduo e o optótipo.

Quanto os critérios para determinação e atribuição de grau de acuidade visual, ao ensaiar a acuidade visual, o nível de desempenho no qual a apresentação de optótipos deve ser terminada depende do número de optótipos utilizados para cada tamanho. Os números preferidos de apresentação são cinco ou 10.

Em cada caso, o mínimo chamado corretamente representa aproximadamente 60% do total. Para uma avaliação de aprovação, pelo menos três devem ser citados corretamente, se o número total de optótipos usados for cinco; e pelo menos seis devem ser citados corretamente, se o número total de optótipos utilizados for 10.

Para uso clínico, pelo menos quatro devem ser citados corretamente, se o número total de optótipos utilizados for seis ou sete. Se o número total de optótipos utilizados for oito ou nove, pelo menos cinco devem ser citados corretamente.

Deve-se terminar o ensaio no primeiro grau de acuidade, no qual o número corretamente identificado fica abaixo do número requerido para uma avaliação de aprovação. O grau de acuidade visual deve ser atribuído, como um grau inferior (ver a tabela acima) àquele em que o ensaio foi terminado.

O relatório de ensaio deve incluir as seguintes informações: referência a este documento, ou seja, NBR ISO 8596:2021; identificação dos graus de acuidade dos optótipos utilizados no ensaio (ver a tabela acima); instrumento utilizado, se houver; número de posições diferentes para cada grau de acuidade; distância de visualização utilizada; grau de acuidade visual atribuído; data e localização do ensaio; nome e endereço do examinador.

A determinação das características de permeabilidade à água de geotêxteis

A NBR ISO 11058 de 09/2021 – Geotêxteis e produtos correlatos – Determinação das características de permeabilidade hidráulica normal ao plano e sem confinamento especifica dois métodos de ensaio para a determinação das características de permeabilidade à água normal ao plano, de uma camada única de geotêxtil ou produto correlato: o método da carga constante; e o método da carga variável.

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Como calcular a velocidade de fluxo?

Qual deve ser a aparelhagem para método de carga variável?

Quais são os exemplos de aparelhagens para o método da carga constante?

Qual o exemplo de variação do nível de água registrado com impressora analógica?

Para o manuseio dos corpos de prova, a amostra não pode ser dobrada e deve ser menos manuseada possível, a fim de evitar alteração na sua estrutura. A amostra deve ser mantida na posição horizontal, sem qualquer sobrecarga. Os corpos de prova devem ser retirados da amostra de acordo com a NBR ISO 9862.

Cinco corpos de prova devem ser cortados da amostra, e adequados às dimensões necessárias a serem utilizadas na aparelhagem de permeabilidade de água. Se for necessário determinar os resultados da média populacional por intervalo de confiança, o número de corpos de prova deve ser determinado de acordo com a ISO 2854.

Os corpos de prova devem estar limpos, livres de deposições na superfície e sem danos visíveis ou marcas de dobras. O princípio do método da carga constante envolve uma camada única de geotêxtil ou produto correlato sem carregamento mecânico é submetida a um fluxo unidirecional de água, normal ao seu plano, em um intervalo de cargas hidráulicas constantes.

Deve-se contar com uma aparelhagem que permita observar a presença de bolhas de ar na superfície do corpo de prova, com diâmetro interno mínimo de 50 mm, conforme os requisitos a seguir. A aparelhagem deve ser capaz de aplicar uma perda de carga hidráulica máxima de pelo menos 70 mm e manter uma carga hidráulica constante durante todo o ensaio, com água em ambos os lados do corpo de prova. Alguns exemplos de aparelhagens são mostrados na figura abaixo.

O diâmetro médio interno da aparelhagem deve ser conhecido, com exatidão de pelo menos 0,1 mm. O diâmetro da área ensaiada do corpo de prova deve ser igual ao diâmetro interno da aparelhagem. O diâmetro da aparelhagem deve permanecer constante a jusante e a montante do corpo de prova, em uma extensão de pelo menos duas vezes o seu valor. Mudanças abruptas no diâmetro interno devem ser evitadas.

Alternativamente, o fluxo de jusante pode ser descarregado em um reservatório com diâmetro de pelo menos quatro vezes o diâmetro da área ensaiada do corpo de prova. Neste caso, a distância entre o corpo de prova e a base do reservatório deve ser de pelo menos 1,5 vez o diâmetro da área ensaiada do corpo de prova.

Se o produto apresentar descontinuidades-padrão, estas devem aparecer pelo menos três vezes no diâmetro da área ensaiada do corpo de prova. Quando necessário, para evitar deformações visíveis, deve-se utilizar uma tela rígida de suporte, com fios de aproximadamente 1 mm de diâmetro e tamanho de malha de (10 ± 1) mm, posicionada a jusante do corpo de prova, durante o ensaio.

A perda de carga, medida em um ensaio sem o corpo de prova, mas incluindo a tela de suporte, deve ser menor que 1 mm para qualquer velocidade de fluxo. A água deve estar a uma temperatura entre 18 °C e 22 °C. Como a correção de temperatura (ver Anexo A) é válida somente para a condição de fluxo laminar, convém trabalhar o mais próximo possível dos 20 °C, para minimizar inexatidões associadas a fatores de correção inapropriados, no caso de fluxo não laminar.

A água não pode ser alimentada na aparelhagem diretamente de uma fonte principal, pois podem ocorrer problemas causados pela liberação de bolhas de ar, que podem ficar retidas na estrutura do corpo de prova. É recomendado que a água seja preferencialmente desaerada ou alimentada a partir de um reservatório de repouso. Não é recomendado que a água seja continuamente reciclada.

O oxigênio dissolvido na água não pode exceder a 10 mg/kg e deve ser medido no ponto de entrada da água na aparelhagem. A água deve ser filtrada se forem observadas partículas em suspensão ou deposições sobre o corpo de prova que possam inibir o fluxo ao longo do tempo. Deve-se usar um medidor de oxigênio dissolvido, ou aparelhagem de acordo com a ISO 5813, um cronômetro, com exatidão de 0,2 s, termômetro, com exatidão de 0,5 °C e recipiente de medida, de tamanho apropriado, para determinar o volume de água com exatidão de 1% da capacidade do recipiente.

Quando a vazão de água é determinada por medida de volume, um recipiente para determinação de volume com exatidão de 1% é requerido. Quando um medidor de vazão é utilizado, a vazão deve ser medida com exatidão de 5%. Quando o volume de água é determinado por sua massa, esta deve ser determinada com exatidão de 1%.

Para um sistema de medida para determinar a carga hidráulica aplicada, com exatidão de 3%, colocar os corpos de prova imersos em água com um agente surfactante não iônico em volume de 0,1% (1 mL/L), à temperatura do laboratório, agitar suavemente para remover as bolhas de ar e deixar em saturação por pelo menos 12 h. Colocar o corpo de prova na aparelhagem e assegurar-se da estanqueidade de todas as juntas.

Carregar a aparelhagem com água até uma diferença de carga hidráulica de 50 mm entre a jusante e a montante do corpo de prova. Cortar o suprimento de água e verificar se a carga hidráulica se equaliza em ambos os lados do corpo de prova em até 5 min. Caso isto não ocorra, investigar a possibilidade de existirem bolhas de ar retidas nas superfícies do corpo de prova e repetir a operação.

Se a equalização não puder ser alcançada em 5 min, indicar este fato no relatório. Se as características de permeabilidade completas de um geotêxtil ou produto correlato tiverem sido previamente determinadas, para efeito de controle, apenas um ensaio a perda de carga de 50 mm pode ser suficiente para determinar a velocidade-índice.

Ajustar o fluxo até atingir uma perda de carga hidráulica de (70 ± 5) mm e registrar este valor com precisão de 1 mm. Quando esta altura permanecer estável por um tempo mínimo de 30 s, realizar uma medida de vazão. Com um recipiente de medida, coletar a água passando em um período fixo de tempo e registrar o volume de água coletado com aproximação de 10 cm3 e o tempo com aproximação de 1 s.

É recomendado que o volume de água coletado seja no mínimo de 1.000 cm³ e o tempo de coleta no mínimo de 30 s. Quando a vazão for determinada por volume, o volume do recipiente não pode exceder duas vezes o volume de água coletado. Se um medidor de vazão for utilizado, recomenda-se que uma velocidade máxima proporcionando uma perda de carga de aproximadamente 70 mm seja selecionada.

A velocidade real deve ser obtida por meio da média de três leituras consecutivas, em um intervalo de tempo mínimo de 15 s entre leituras. Repetir o já descrito para quatro outros valores de perda de carga de aproximadamente 0,8; 0,6; 0,4 e 0,2 vez a máxima perda de carga, começando com o maior valor e terminando com o menor.

O mesmo princípio se aplica à velocidade, ao usar um medidor de vazão. Registrar a temperatura da água com exatidão de 0,5 °C. Repetir o descrito para cada um dos corpos de prova remanescentes.

O relatório deve conter as informações indicadas a seguir: número e ano de publicação desta norma brasileira, isto é, NBR ISO 11058:2021; laboratório de ensaio e, se requerido, o operador responsável; uma descrição do produto ensaiado de acordo com a NBR ISO 10320; área ensaiada do corpo de prova; quando da determinação plena das características de permeabilidade, um gráfico contendo as curvas plotadas para as velocidades de fluxo, v, e as perdas de carga, H, obtidas para cada corpo de prova; valor da velocidade-índice para a perda de carga de 50 mm (v-index) e, quando solicitado, os valores medidos para cada corpo de prova, a média amostral e os valores máximo e mínimo dos corpos de prova (ver Anexo C).

Deve-se incluir, ainda no arquivo: o intervalo de variação da temperatura da água; o tipo de água utilizada (destilada, desaerada, desmineralizada, filtrada) e valores do teor de oxigênio dissolvido; o tipo do medidor de vazão, quando utilizado; qualquer desvio observado em relação a esta norma; qualquer anomalia observada no comportamento hidráulico do produto. Adicionalmente, se requerido: os detalhes da aparelhagem utilizada, incluindo um diagrama; os dados experimentais e cálculos para cada corpo de prova podem ser tabelados. Exemplos são dados no Anexo D.

BS EN 16759: o desempenho mecânico dos vidros colados em portas, janelas e fachadas de cortinas

A BS EN 16759:2021 – Bonded Glazing for doors, windows and curtain walling. Verification of mechanical performance of bonding on aluminium and steel surfaces especifica o método a ser usado para verificar o desempenho mecânico dos vidros colados em portas, janelas e fachadas de cortina (ver exemplos no Anexo A) e sua durabilidade. A ligação coberta é apenas aquela entre o vidro e a superfície metálica não tratada, tratada ou revestida.

O envidraçamento colado era anteriormente conhecido como envidraçamento selante estrutural SSG (structural sealant glazing). Esse documento cobre o envidraçamento colado incorporado nas obras de construção do produto da seguinte forma: quer verticalmente; ou em até 83 ° da vertical (inclinação positiva); ou em até 15 ° da vertical até a face do edifício (inclinação negativa). Uma parede tem uma inclinação positiva se sua superfície externa estiver voltada para cima (ver Figura A.1).

As disposições de segurança adicionais específicas podem ser aplicadas nacionalmente. Esse documento fornece informações para o fabricante cumprir os requisitos relativos ao design, controle de produção da fábrica e regras de montagem. As partes envolvidas no ensaio são a superfície metálica (alumínio anodizado e revestido, aço inoxidável), a superfície do vidro, provida ou não, de uma camada ou revestimento, que deve ser colado, com um selante de colagem e as restrições mecânicas quando necessário.

Este documento não se aplica a outros materiais de superfície; envidraçamento direto; colagem de vidro sobre vidro e vedação de borda de unidades de vidro isolante (que são cobertas pela EN 13022-1 e EN 1279-5); o uso de fitas adesivas. O fluxograma na Figura 1 explica a relação entre este documento e o produto relevante e os padrões de suporte.

Figura 1 – Relações com produtos relevantes e normas de suporte

Conteúdo da norma

Prefácio europeu………. 3

Introdução………………… 4

1 Escopo………………….. 5

2 Referências normativas………………. 5

3 Termos e definições ……………… 7

4 Símbolos e abreviações ……………….. 7

5 Requisitos de componentes …………………….. 7

5.1 Vidro para envidraçamento colado………………………….. 7

5.2 Selante de colagem ………………………….. 7

5.3 Superfície de adesão de alumínio anodizado……….. 8

5.3.1 Ligas de alumínio ……………………………… 8

5.3.2 Características da anodização…………….. 8

5.3.3 Descrição do processo de anodização…… 9

5.4 Alumínio revestido ………………………….. 9

5.5 Aço inoxidável ………………………….. 9

5.6 Perfis metálicos com barreira térmica…….. 10

6 Projeto do selo de colagem ………………. 10

7 Avaliação de suportes mecânicos de peso próprio e dispositivos de retenção ……….. 10

7.1 Geral …………………………… 10

7.2 Avaliação de suportes mecânicos de peso próprio e dispositivos de retenção por cálculo ……. 11

7.3 Avaliação de suportes mecânicos de peso próprio e dispositivos de retenção por meio de testes ………… 12

7.3.1 Geral …………… 12

7.3.2 Teste no suporte mecânico de peso próprio…… 12

7.3.3 Teste de suporte mecânico de peso próprio e dispositivos de retenção …………………………13

8 Verificações necessárias em caso de troca de componentes…………… 13

Anexo A (informativo) Princípios de envidraçamento colado……………………………………………. 15

Anexo B (normativo) Requisitos para definir o material do bloco ……………………… 20

Anexo C (normativo) Definição de teste para superfícies de alumínio revestidas ………………………….. 21

Anexo D (normativo) Superfícies de aço inoxidável…… 25

Anexo E (normativo) Plano de teste de controle de produção da fábrica ………………………… 26

Anexo F (normativo) Definição de teste para perfis com barreira térmica ………………. 28

Bibliografia ……………. 32

O ensaio de emissão acústica para a detecção de corrosão em fundos de tanques metálicos

A NBR 16997 de 09/2021 – Ensaios não destrutivos – Emissão acústica – Detecção de corrosão em fundos de tanques metálicos de armazenamento descreve o método de ensaio de emissão acústica (EA) para detecção e localização de áreas com processos corrosivos em fundos de tanques atmosféricos metálicos, construídos em aço-carbono, para armazenamento em serviço. Não se aplica à detecção de vazamentos.

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Por que fazer a manutenção e a verificação do sistema de medição de emissão acústica (EA)?

Para o ensaio, como deve ser feita a montagem dos sensores?

Como deve ser feito o processamento e a análise dos dados coletados?

O que deve ser incluído no relatório de ensaio?

Esse método de ensaio consiste em monitorar o fundo de tanques de armazenamento durante um período determinado, utilizando sensores de emissão acústica (EA) para detectar o processo corrosivo. Nessa norma são descritos os instrumentos e as técnicas para detectar e analisar a EA.

Outros métodos de ensaios não destrutivos (END) devem ser utilizados para confirmar a presença do processo corrosivo detectado por EA. Todas as etapas do ensaio devem ser descritas em um procedimento escrito e qualificado por profissional nível 3.

O excesso de ruído de fundo pode distorcer os dados de EA, impedindo a avaliação. O pessoal qualificado que realiza o ensaio deve estar atento às fontes comuns de ruído de fundo: contato mecânico do tanque com objetos (impacto, fricção, atrito); interferência eletromagnética (motores, máquinas de solda, guindastes) e interferência de radiofrequência; vazamentos em conexões de mangueiras ou tubulações; vazamentos no fundo ou no costado do tanque; partículas em suspensão no ar; contato de insetos, gotas de chuva, aquecedores, sprinklers, agitadores, detectores de nível, válvulas abertas e outros componentes dentro do tanque; reações químicas que ocorrem dentro do tanque e movimento hidrodinâmico de bolhas de gás; gotejamento proveniente do teto, devido à condensação de gases.

Se o ruído de fundo não for eliminado ou controlado, não é permitido utilizar este método de ensaio. Para as condições de ensaio, o tanque deve estar com o nível do produto adequado ao seu diâmetro e altura para a realização do ensaio. O tempo de repouso a ser adotado antes da coleta de dados deve ser conforme a tabela abaixo.

Para os tanques com isolamento térmico, deve ser aberta uma janela no isolamento para a instalação dos sensores ou guias de onda. A pessoa que executa o ensaio de emissão acústica deve atender aos requisitos da NBR NM ISO 9712.

Para o sistema de medição de EA, os requisitos para os sensores de EA são os seguintes: o pico da resposta em frequência dos sensores deve estar entre 20 kHz e 90 kHz; a sensibilidade mínima deve ser equivalente ou maior que 60 dB em referência a 1 V/(m∙s-1), para ondas superficiais ou ondas longitudinais, em situações de campo; os sensores devem ser protegidos contra radiofrequência e interferência eletromagnética por blindagem adequada ou por projeto de entradas diferenciais, ou ambos.

O invólucro metálico do sensor de EA deve estar isolado eletricamente da parede do tanque de armazenamento a ser ensaiado, seja por suas características próprias ou pela sua montagem no tanque. Os sensores devem ser estáveis na resposta em frequência e faixa de temperatura, e não podem exibir variações de sensibilidade maiores que 3 dB nesta faixa.

A quebra de uma barra de grafite com 0,5 mm de diâmetro, dureza 2H, a 50 mm do sensor (alternativamente 0,3 mm de diâmetro e à distância de 20 mm) deve gerar um sinal com amplitude de no mínimo 85 dB e a verificação dos sensores deve ser realizada conforme a NBR NM 341. Para os cabos de sinal, quando for utilizado sensor com pré-amplificador integrado, este requisito não se aplica.

Os requisitos para cabos de sinal acústico utilizados para conectar os sensores aos pré-amplificadores são os seguintes: os cabos de sinal conectados aos sensores e pré-amplificadores devem ser protegidos contra interferência eletromagnética; o comprimento não pode exceder 2 m, a menos que a perda de sinal seja aceitável. O acoplante utilizado deve fornecer transferência de sinal constante.

O método de verificação da qualidade da montagem deve ser informado. Os pré-amplificadores podem ser separados ou integrados ao sensor. Os requisitos para os pré-amplificadores são os seguintes: o ruído RMS do circuito do pré-amplificador deve ser menor que 7 μV; os pré-amplificadores devem ser estáveis na resposta em frequência e faixa de temperatura, e não podem exibir variações de sensibilidade maiores que 3 dB nesta faixa; a resposta em frequência dos pré-amplificadores deve ser compatível com a dos sensores, e o ganho dos pré-amplificadores não pode saturar a medição.

Os cabos de força e de sinal que fornecem força para o pré-amplificador e conduzem o sinal amplificado para o processador principal são os seguintes: os cabos de força e de sinal devem ser protegidos contra interferência eletromagnética; a perda de sinal não pode ser maior que 1 dB por 30 m de comprimento de cabo; para evitar a atenuação excessiva de sinal, recomenda-se que o comprimento do cabo não seja superior a 150 m.

A resposta em frequência dos filtros nos pré-amplificadores e no sistema de medição de EA deve ser compatível com os sensores de EA. Os requisitos para o sistema de medição de EA são os seguintes: número suficiente de canais para o tanque sob ensaio; para cada canal, registrar no mínimo os seguintes parâmetros: tempo de chegada, limiar, amplitude, contagem, MARSE, tempo de subida, duração e sinais; a coleta e o registro de sinais elétricos externos, como nível do líquido e temperatura; a frequência de amostragem individual de cada canal não pode ser menor que 10 vezes a resposta em frequência central do sensor; a incerteza da medição para o limiar acima de 40 dBEA deve ser de até ± 1 dB; a incerteza da medição para contagens deve ser de até ± 5%; a incerteza da medição para amplitude de pico acima de 40 dBEA deve ser de até ± 1 dB; a incerteza da medição para energia (MARSE) acima de 40 dBEA deve ser de até ±5%.

A incerteza da medição para as entradas paramétricas deve ser de até 2% da faixa total da escala. Se a localização da fonte delta T for usada, a resolução do tempo de subida, duração e tempo de chegada para cada canal deve ser pelo menos de 1 μs e o erro do tempo de chegada entre cada canal deve ser de até ± 3 μs.

O nível de ruído deve ser igual ou menor que 20 dBEA, na faixa de frequência entre 20 kHz a 90 kHz; a faixa dinâmica utilizável deve ser de até 65 dB. O instrumento deve ser capaz de processar, armazenar e exibir no mínimo 20 sinais por segundo em todos os canais.

O atraso e a exibição da chegada dos sinais de EA não podem exceder 10 s e o tempo de atualização em tempo real para todos os diagramas não pode ser superior a 5 s. Um alarme deve ocorrer se a taxa de sinais exceder a capacidade de processamento do sistema de medição;

Um aviso deve ocorrer quando o espaço de armazenamento estiver próximo do seu limite. Durante a aquisição de dados, o software de EA deve ser capaz de exibir os seguintes diagramas: qualquer parâmetro de EA versus tempo; um parâmetro de EA versus outro parâmetro de EA; e localizações planares do fundo do tanque.

O software de análise de EA deve fornecer funções para reproduzir e analisar os dados de ensaio de EA gravados. Antes de instalar os sistemas de medição de EA, o inspetor deve dispor de algumas informações. A especificação dos materiais do tanque sob ensaio, incluindo informações sobre revestimentos internos e/ou externos, e a presença ou não de anodos de sacrifício e serpentina.

Um desenho do tanque com detalhes suficientes para estabelecer as dimensões, localização das conexões e espessuras dos materiais e as condições de operação, como o tipo de conteúdo líquido, o nível máximo alcançado, a faixa de temperatura de operação e qualquer condição de sobrecarga ou anormalidade que possa ter ocorrido.

A medição e o registro do nível de produto durante o ensaio de EA, na maioria dos casos, podem ser utilizados sistemas de medição existentes. Deve-se verificar a existência de sprinklers de vapor ou de gás dentro do tanque, agitadores ou bombas submersas, válvulas abertas, movimento de sólidos em suspensão no líquido e reações químicas. Para temperatura ambiente inferior a 0 °C, deve-se ter o cuidado de eliminar o acúmulo de gelo, que pode causar EA durante o ensaio

O ruído de fundo deve ser o menor possível. O inspetor deve verificar e identificar todas as fontes potenciais de ruídos acústicos externos. Além disso, o inspetor responsável pela coleta de dados de EA deve restringir e controlar o acesso ao tanque sob ensaio.

A conformidade dos arames de aço redondos para forjamento a frio

A NBR 16984 de 07/2021 – Arames de aço redondos para forjamento a frio de parafusos, porcas, rebites e correlatos estabelece os requisitos para encomenda, fabricação, fornecimento e recebimento de arames de aço redondos para forjamento a frio de parafusos, porcas, rebites e correlatos.

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O que é recomendado constar no pedido de compra?

Como deve ser realizada a inspeção nos produtos?

Qual deve ser a dureza mínima de núcleo e temperatura de austenitização para avaliação da temperabilidade do arame?

Quais são as propriedades mecânicas do arame com tratamento térmico?

Os arames abrangidos por esta norma são classificados e designados de acordo com a sua composição química. Os arames de aço, fabricados conforme essa norma, devem ter características adequadas para o atendimento às exigências do processo de forjamento a frio e às exigências de aplicação do produto final.

Os aços fornecidos de acordo com esta norma podem ser fabricados em forno elétrico a arco, em convertedor LD ou em qualquer outro processo de aciaria, desde que atendam às exigências dessa norma. O processo de fabricação do aço deve ser informado ao cliente, caso este solicite no pedido de compra.

Para os arames de aço fabricados conforme essa norma, devem ser utilizados os fios-máquina fabricados conforme a NBR 6325. Os arames devem ser fabricados em aços com composição química conforme as NM 87, SAE J403 e SAE J404. Outros aços, quando solicitados no pedido de compra, também podem ser utilizados na fabricação de arames conforme essa norma.

Os aços para essa aplicação devem ser acalmados ao alumínio e/ou devem conter elementos refinadores de grãos, como nióbio, vanádio e/ou titânio. Quando solicitada, a temperabilidade no núcleo do arame deve ser conforme indicado na tabela A.1 disponível na norma.

A temperabilidade no núcleo deve ser obtida por meio de têmpera direta em óleo, com agitação, e o núcleo deve ser aquecido a 55 °C ± 15 °C, com tempo equivalente a 2 min por milímetro de diâmetro na temperatura de austenitização, conforme indicado na tabela A.1. O comprimento do corpo de prova deve ser de no mínimo 3 vezes o seu diâmetro.

Admite-se, nos aços-carbono não ligados, a adição dos elementos de liga Mn até no máximo 1,0% e de liga Cr até no máximo 0,35%, de forma a garantir a temperabilidade desejada. O material deve apresentar grão austenítico 6 ou mais fino, determinado de acordo com a NBR 11568 ou a ASTM E112. Os valores máximos admissíveis de inclusões, verificados conforme a ASTM E45, estão indicados na tabela abaixo.

A avaliação da descarbonetação de superfície deve ser feita de acordo com a NBR 11299 ou a SAE J419. Os arames de aço devem ser livres de descarbonetação total (Tipo 1), em todas as condições de fornecimento. O somatório das profundidades de descarbonetação parcial (Tipo 2 e Tipo 3) não pode exceder a 0,30 mm.

Qualquer outro valor de profundidade máxima de descarbonetação deve ser motivo de acordo prévio entre o fornecedor e o comprador. Não é necessário controlar a descarbonetação nas ligas com teores de carbono menores ou iguais aos do aço 1020.

Os arames de aço fornecidos no estado esferoidizado devem ter o grau de esferoidização dos carbonetos ≥ 70% para os aços de designação ≤ ao 1020 e ≥ 80% para os aços de designação > 1020, quando avaliados conforme a NBR 14677. O diâmetro nominal dos arames e as suas respectivas tolerâncias estão indicados na tabela abaixo.

O diâmetro nominal dos arames deve ser medido a partir de 20 mm da extremidade do rolo. A ovalização dos arames não pode exceder 50% da tolerância dimensional admissível.

A profundidade máxima admissível de defeitos de superfície remanescentes, determinados conforme a NBR 6928, é dada pelas equações a seguir, onde Dn é o diâmetro nominal, em milímetros. A largura máxima admissível é de 1,5 vez a profundidade máxima admissível. Os defeitos devem ser avaliados por ensaio metalográfico, conforme a NM 117. Grau 1: 0,07 + 0,006 Dn; Grau 2: 0,03 + 0,005 Dn.

Quando não for especificado o grau de superfície no pedido de compra, o material deve atender ao Grau 1. Qualquer outro valor de profundidade máxima de defeito admissível deve ser motivo de acordo prévio entre o fornecedor e o comprador.

As propriedades mecânicas para os aços sem e com tratamento térmico são apresentadas, respectivamente, nas Tabelas B.1 e B.2 (disponíveis na norma). As propriedades apresentadas são apenas orientativas, devendo ser objeto de acordo prévio entre o fornecedor e o comprador.

Para os aços não constantes no Anexo B, fornecidos sem e com tratamento térmico, as propriedades mecânicas devem ser acordadas entre o fornecedor e o comprador, e especificadas no pedido de compra. As exigências de características específicas, como faixas de propriedades mecânicas, microestruturas resultantes de tratamentos térmicos ou outras exigências especiais, devem ser especificadas no pedido de compra.

O material deve ser amostrado por corrida ou lote. A amostragem deve ser suficiente para atender aos requisitos dessa norma. A amostragem para a descarbonetação pode ser efetuada em qualquer rolo.

A descarbonetação pode ser medida em qualquer ponto da seção transversal, considerando-se o ponto de valor máximo. O corpo de prova para avaliação da temperabilidade no núcleo pode ser retirado de qualquer parte do rolo, com comprimento correspondente a no mínimo três vezes o diâmetro do arame, sendo a dureza verificada no núcleo da seção transversal e na metade do comprimento do corpo de prova.

REVISTA DIGITAL ADNORMAS – Edição 177 | Ano 4 | 23 Setembro 2021

Acesse a versão online: https://revistaadnormas.com.br       Revista AdNormas - Ed 177 Ano 4
Edição 177 | Ano 4 | 23 Setembro 2021
ISSN: 2595-3362 Acessar edição
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Confira os 12 artigos desta edição:
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A certificação para os prestadores de serviços da indústria petroquímica
A jornada da liderança humanizada
A proteção contra incêndio por chuveiros automáticos para áreas de armazenamento
A gestão das boas práticas de combate à degradação da terra e desertificação
O desempenho de reação ao fogo de produtos à base de PVC em edificações
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Qualidade de vida: como envelhecer de maneira saudável
Análise dos sistemas completos: mecânicos, elétricos, eletrônicos e software
A segurança das máquinas serra de fita para metais
A manutenção, a inspeção e o descarte dos cabos de fibras
A economia que vem do Sol
A conformidade dos recipientes de 16 kg e 20 kg de GLP para empilhadeiras

A segurança dos artigos escolares destinados a crianças menores de 14 anos

A NBR 15236 de 09/2021 – Segurança de artigos escolares especifica os requisitos de segurança com base no uso projetado para os artigos escolares destinados a crianças menores de 14 anos e refere-se a possíveis riscos que não são identificados prontamente pelos usuários, mas que podem advir de seu uso normal ou em consequência de abuso razoavelmente previsível. Diferentes limites de idade podem ser encontrados nesta norma. Esses limites refletem a natureza dos riscos em relação à capacidade mental, física ou ambas, para abranger os possíveis riscos aos quais as crianças estejam submetidas.

Os requisitos de segurança dessa norma não se aplicam aos artigos listados abaixo: móveis escolares, que são tratados na NBR 14006; livros didáticos, que são tratados na NBR 14869; cadernos escolares espiralados ou costurados ou colados ou argolados ou grampeados, com capa dura ou capa flexível, que são tratados na NBR 15733; blocos de desenho, que são tratados na NBR 15731; cadernos de cartografia e de desenho, universitários, espiralados ou colados ou grampeados ou costurados ou argolados, que são tratados na NBR 15732; folhas soltas para uso escolar, que são tratados na NBR 15730; papel almaço, que são tratados na NBR 6046; artigos para uso exclusivo para escritório, por exemplo, furador de papel, grampeador, sacador de grampo, clipe, grampo, abridor de carta, pastas suspensas e agendas não escolares; artigos para desenhos técnicos e artísticos profissionais; artigos solicitados em listas escolares para trabalhos artesanais e que não são projetados como artigos escolares.

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Como deve ser feito o ensaio de irritação dérmica primária?

Quais são os requisitos para os artigos contendo plastificantes?

Como devem ser executados os ensaios de propriedades mecânicas?

Como deve ser realizado o ensaio de torção para a retirada de componentes?

Todos os artigos escolares devem ser avaliados conforme os requisitos dessa norma, quando aplicáveis, considerando-se a faixa etária para a qual o produto foi destinado pelo fabricante. Todos os artigos escolares e embalagens de uso contínuo devem ser submetidos aos ensaios de abuso razoavelmente previsíveis: de queda, de compressão, de flexão, de torção e de tração.

Após esses ensaios, os artigos, e suas eventuais partes geradas durante os ensaios, devem ser avaliados conforme estabelecido neste item. Os artigos escolares destinados ao contato oral ou que possam ser colocados na boca por abuso razoavelmente previsível, por exemplo, garrafas de suco, copos de lancheiras/merendeiras, objetos formadores de traço, borrachas, réguas e corretivos, devem ter suas partes plásticas (poliméricas) e revestimentos ou pinturas submetidas aos ensaios de migração de elementos citados no Anexo A, Tabelas A.1 e A.2.

Estes itens devem também ser submetidos aos ensaios de determinação de ftalatos, conforme a NBR 16040, citados em 4.13, nos materiais aplicáveis. Os artigos escolares e embalagens de uso contínuo, que não se enquadrarem no item acima desta seção, destinados a crianças maiores de seis anos, não necessitam ser submetidos aos ensaios de migração de elementos citados nas Tabelas A.1 e A.2 (disponíveis na norma) e aos ensaios de determinação de ftalatos conforme a NBR 16040, citados em 4.13.

Devem ser consideradas as seguintes abordagens: à medida que as crianças crescem, a tendência de elas colocarem artigos em suas bocas é reduzida e assim o risco de ingestão de elementos tóxicos também é reduzido; quanto maior o artigo ou menos acessível é o material, menor o risco de ingestão de elementos tóxicos; considera-se que os artigos destinados a crianças acima de seis anos não representam riscos significativos de danos por ingestão de elementos tóxicos.

É permitido compor amostras do mesmo material em até quatro cores, desde que a massa da amostra de material de cada cor seja aproximadamente igual em uma tolerância máxima de ± 5%, dividindo-se pelo número de cores os limites apresentados nas Tabelas A.1 e A.2. Caso os resultados obtidos por este método excedam os limites apresentados nas Tabelas A.1 e A.2, as cores podem ser ensaiadas individualmente.

É permitido compor amostras do mesmo material para os ensaios de ftalatos em até quatro cores, desde que a massa da amostra de material de cada cor seja aproximadamente igual em uma tolerância máxima de ±5%, dividindo-se pelo número de cores os limites apresentados nessa norma. Caso os resultados obtidos por este método excedam os limites apresentados, as cores podem ser ensaiadas individualmente. Entende-se por cor qualquer variação de tonalidade.

Para a resistência à queda, os artigos escolares destinados a crianças com idade de até três anos não podem gerar partes pequenas, bordas cortantes e/ou pontas agudas, quando os artigos forem ensaiados de acordo com o ensaio de queda dessa norma. Os requisitos de partes pequenas visam minimizar os riscos do artigo escolar ou partes de o artigo escolar serem engolidas ou aspiradas, em artigos destinados a crianças com idade até três anos.

Os artigos devem ser ensaiados conforme ensaio de queda, ensaio de compressão, ensaio de flexão em artigos formadores de traços para escrita, ensaio de torção para a retirada de componente, ensaio de tração para a retirada de componentes e ensaio de acessibilidade de uma peça, e a sua verificação deve ser conforme o ensaio de partes pequenas. O ensaio de partes pequenas não é aplicável a giz de cera.

Ficam isentos, antes e após submeter os artigos aos ensaios de acordo com a Seção 5, os artigos e componentes fabricados de papel e papelão. As embalagens de giz de cera devem ter advertência de partes pequenas. Os artigos destinados a crianças maiores de três anos, que apresentarem partes pequenas, devem ter advertência de faixa etária imprópria, seguido da indicação do perigo específico, em sua embalagem do produto e/ou embalagem expositora, conforme aplicável a advertência do perigo de partes pequenas estabelecido no Anexo E e atender às especificações dos símbolos de faixa etária, conforme estabelecido no Anexo C.

Os artigos escolares e embalagens de uso contínuo não podem possuir bordas cortantes não funcionais, ou gerar bordas cortantes, quando ensaiados, e sua verificação deve ser conforme essa norma. Os artigos escolares destinados a crianças com idade de até quatro anos não podem ter bordas cortantes, nem mesmo funcionais. As extremidades e as bordas acessíveis devem estar livres de arestas e rebarbas, quando ensaiados.

As bordas acessíveis, conforme ensaio, em artigos escolares destinados a crianças com idade de até oito anos, não podem ter cantos vivos perigosos, quando ensaiadas conforme essa norma. Os cantos expostos em possíveis parafusos ou roscas presentes em artigos escolares, que apresentem suas extremidades acessíveis, conforme ensaio, não podem ter cantos vivos perigosos e rebarbas, ou as extremidades devem ser cobertas por capas de proteção lisas, para que os cantos vivos e rebarbas não estejam acessíveis.

As cápsulas de proteção utilizadas devem ser submetidas aos ensaios dessa norma e os artigos que apresentarem bordas cortantes funcionais e que forem destinados a crianças maiores de quatro anos e menores de oito anos devem ter advertência de faixa etária imprópria para menores de quatro anos, seguida da indicação do perigo específico, acrescentando-se a frase de supervisão de um adulto para faixa etária de uso entre cinco anos e oito anos, na embalagem do produto e/ou embalagem expositora, conforme a advertência do perigo de borda cortante estabelecido no Anexo D e atender às especificações dos símbolos de faixa etária conforme estabelecido no Anexo C.

Os requisitos quanto a pontas agudas visam eliminar riscos de perfuração da pele ou dos olhos das crianças. A avaliação do risco é feita de acordo com os ensaios dessa norma. Se uma ponta acessível falhar no ensaio de pontas agudas, deve ser determinado quando a ponta apresenta risco não razoável de lesão, levando-se em consideração o uso previsto e a faixa etária destinada para o produto.

Para lápis, não é aplicável o ensaio de ponta aguda funcional, porém a embalagem expositora ou embalagem do produto deve conter frase de advertência do perigo de ponta aguda funcional para lápis conforme Anexo D. Os artigos escolares, destinados a crianças com idade até quatro anos, não podem ter pontas agudas nem mesmo funcionais, exceto pontas funcionais de lápis e de canetas hidrográficas.

Os artigos escolares destinados a crianças entre cinco e oito anos, com uma ponta necessariamente funcional acessível, por exemplo, compasso, esquadro e curva francesa, devem ser construídos de forma a minimizar sua projeção e devem estar de acordo com o ensaio de ponta aguda funcional.

Os artigos, com ponta aguda funcional aprovada, devem conter em sua embalagem expositora ou embalagem do produto advertência do perigo de ponta aguda funcional conforme estabelecido no Anexo D e atender as especificações dos símbolos de faixa etária conforme estabelecido no Anexo C. Os artigos no estado líquido ou pastoso de base aquosa devem atender aos parâmetros de controle microbiológico estabelecidos na tabela abaixo, quando ensaiados conforme United States Pharmacopea (USP) em vigor.

Os sacos plásticos de artigos escolares devem: ter uma espessura real de 0,038 mm ou maior, quando ensaiados de acordo com o ensaio de determinação de espessura do filme ou saco plástico para embalagem unitária; ou ter uma perfuração com orifícios bem definidos (onde o material tiver sido removido), com área mínima de 1%, medida em qualquer área máxima de 30 mm × 30 mm. Os artigos que contenham quantidade de massa superior a 3 g de tintas, colas, guaches, aquarelas e material em pó, em uma unidade de uso, devem ter a sua segurança confirmada quanto à toxicidade aguda oral, atendendo à sequência lógica descrita a seguir.

A avaliação deve ser realizada com base nas informações sobre a composição do produto, de acordo com a NBR 14725-2:2019, item 5.2.3, para a classificação de misturas em que não há dados de toxicidade aguda para a mistura completa (princípios de analogia), ou de acordo com a NBR 14725-2:2019, item 5.2.4.1, para a classificação de misturas com base em seus ingredientes (equação da aditividade). A estimativa de toxicidade aguda (ETA) dos ingredientes deve ser DL50/CL50.

Caso a DL50/CL50 não esteja disponível, deve-se obter a ETA a partir da conversão da categoria GHS, conforme a NBR 14725-2:2019, Tabela 2. As justificativas, os cálculos e as fontes de informação utilizados para a classificação da mistura devem ser apresentados em documento assinado por profissional habilitado. Exemplos de profissionais habilitados são toxicologistas responsáveis ou responsáveis técnicos da empresa fabricante do insumo (tintas, colas, guaches, aquarelas e material em pó).

Na impossibilidade de realizar o descrito, ao avaliar o produto final, utilizar um método in vitro aceito internacionalmente, por exemplo, o descrito no OECD nº 129, Guidance document on using cytotoxicity tests to estimate starting doses for acute oral systemic tests, que deve ser utilizado para a tomada de decisão quanto à necessidade de realização do ensaio in vivo. Caso a amostra não seja compatível com a metodologia descrita, por exemplo, não seja adequadamente solubilizada, ou então seja classificada com DL50 < 2.000 mg/kg, aplicar as metodologias in vivo, validadas por órgãos competentes, por exemplo, OECD TG 420 (Fixed Dose Procedure) ou OECD TG 423 (Acute Oral toxicity – Acute Toxic Class Method) ou OECD TG 425 (Acute Oral Toxicity: Up-and-Down Procedure), ou outras reconhecidas pelo Conselho Nacional de Controle e Experimentação Animal (CONCEA).

Os testes em animais podem ser utilizados apenas como último recurso e quando houver justificativas técnicas que inviabilizem a realização dos ensaios in vitro. A seleção do método in vivo deve levar em consideração o bem-estar animal e seguir as recomendações do OECD 24 – Guidance document on acute oral toxicity testing. Os resultados obtidos no ensaio in vitro devem ser utilizados para estimar as doses iniciais a serem utilizadas no ensaio in vivo.

As características de desempenho de transformadores de potencial indutivos (TPI)

A NBR 6855 de 09/2021 – Transformador de potencial indutivo com isolação sólida para tensão máxima igual ou inferior a 52 kV – Especificação e ensaios especifica as características de desempenho de transformadores de potencial indutivos (TPI) destinados aos serviços de medição, controle e proteção, com tensões máximas iguais ou inferiores a 52 kV, com isolamento sólido. Os requisitos específicos para os transformadores de potencial indutivo para uso em laboratórios e transdutores ópticos não estão incluídos nesta norma. Ela não se aplica a: TPI trifásicos; TPI isolados a gás; TPI com isolamento imerso em óleo; transformadores de potencial capacitivos; e  outros dispositivos destinados a obter tensões reduzidas de um circuito primário, mas que não se enquadrem nas definições de TPI, que é aquele constituído apenas por uma ou mais unidades eletromagnéticas, cuja relação de transformação seja determinada primordialmente pela relação de espiras de seus enrolamentos.

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Qual a influência da altitude na elevação de temperatura dos TPI?

Quais são os valores das tensões primárias e secundárias nominais?

Quais são os valores padronizados para o fator de tensão nominal?

Quais são os limites de elevação de temperatura?

As condições de serviço devem ser consideradas as normais de serviço, transporte e instalação. Devem ser consideradas condições especiais as que podem exigir construção especial e/ou revisão de algum valor nominal e/ou cuidados especiais no transporte, instalação ou funcionamento do TPI, e que devem ser levadas ao conhecimento do fabricante. Os transformadores de potencial devem ser projetados para operar nas condições de temperatura indicadas na tabela abaixo.

Recomenda-se que as condições de transporte e armazenagem também sejam consideradas. Para casos em que a temperatura ambiente exceder os limites estabelecidos, recomenda-se que o comprador especifique claramente.

A altitude não pode exceder 1.000 m acima do nível do mar (manm). São consideradas condições normais de serviço para transformadores de potencial indutivo de uso interno: a influência de radiação solar desprezível; o ar ambiente não significativamente poluído com poeira, fuligem, gases corrosivos, vapores ou sal; as condições de umidade, como o descrito a seguir. O valor médio da umidade relativa, medido durante um período de 24 h, não pode exceder 95%; o valor médio da pressão de vapor de água, para um período de 24 h, não pode exceder 2,2 kPa.

O valor médio da umidade relativa, para um período de um mês, não pode exceder 90 % e o valor médio da pressão de vapor d’água, para um período de um mês, não pode exceder 1,8 kPa. Para estas condições, ocasionalmente pode ocorrer condensação. A condensação pode ocorrer quando houver mudanças súbitas de temperatura em períodos de alta umidade.

Para a prevenção dos efeitos de alta umidade e condensação, como descargas pelo isolamento ou corrosão das partes metálicas, o transformador de potencial é projetado de modo a suportar estes tipos de problemas. A condensação pode ser prevenida por projeto especial do invólucro, por meio de ventilação satisfatória, aquecimento ou uso de equipamento de desumidificação.

São consideradas condições normais de serviço para transformadores de potencial indutivo de uso externo: o valor médio da temperatura de ar ambiente, lido em um período de 24 h, que não exceda 35 °C; radiação solar de até 1.000 W/m²; ar ambiente poluído com poeira, fuligem, gases corrosivos, vapores ou sal. Os níveis de poluição devem ser especificados de acordo com essa norma.

A pressão de vento não pode ser superior a 700 Pa (correspondendo a uma velocidade do vento de 34 m/s). Leva-se em consideração a ocorrência de condensação e precipitação. O valor da frequência nominal é de 60 Hz. Quando os transformadores de potencial indutivo forem utilizados em condições diferentes das especificadas para as condições normais de serviço, as especificações dos compradores devem ser baseadas nessa norma.

Para a instalação a uma altitude maior que 1.000 m, a distância de arco externo sob condições atmosféricas normalizadas deve ser determinada multiplicando as tensões suportáveis requeridas no local de serviço por um fator k. Para o isolamento interno, a rigidez dielétrica não é afetada pela altitude. Recomenda-se que o método para verificar o isolamento externo seja acordado entre o fabricante e o comprador.

São consideradas condições especiais relacionadas a vibrações: as vibrações devido a operações de manobra ou curto-circuito para subestações blindadas; a sujeição a vibrações devido a tremores de terra, cujo nível de severidade deve ser especificado pelo comprador em conformidade com as normas pertinentes. Todas as condições não previstas nesta norma devem ser consideradas condições especiais de serviço e devem ser objeto de acordo entre o fabricante e o comprador.

Isso envolve a exposição a ar excessivamente salino, vapores, gases ou fumaças prejudiciais; a exposição a poeira excessiva; a exposição a materiais explosivos em forma de gases ou pó; a sujeição a condições precárias de transporte e instalação; a limitação de espaço na sua instalação; a instalação em locais excessivamente úmidos e possibilidade de submersão em água; aos requisitos especiais de isolamento; aos requisitos especiais de segurança pessoal contra contatos acidentais em partes vivas do TPI; a dificuldade na manutenção; o funcionamento em condições não usuais, como regime ou frequência incomuns ou forma de onda distorcida.

Os sistemas de aterramento considerados são: o sistema com neutro isolado; o sistema de aterramento ressonante; o sistema com neutro aterrado que inclui o com neutro solidamente aterrado; e o com neutro aterrado por meio de impedância. Pode-se acrescentar que a tolerância para os valores de resistência, reatância e impedância é de + 5 %, sem tolerância para os valores inferiores ao nominal.

As características da carga a 60 Hz e 120 V são válidas para as tensões secundárias nominais entre 100 V e 130 V, e as características da carga a 60 Hz e 69,3 V são válidas para as tensões secundárias nominais entre 58 V e 75 V. Nessas condições, as potências aparentes reais são diferentes dos valores estabelecidos nessa norma.

As cargas com fator de potência unitário são indicadas para os casos em que o enrolamento é conectado a instrumentos eletrônicos. As cargas com fator de potência diferente da unidade são indicadas para os casos em que o enrolamento é conectado a instrumentos de procedimento eletromecânico ou eletromagnético. O nível de isolamento nominal de um enrolamento primário de um TPI deve ser baseado na tensão máxima do equipamento Um.

Para os enrolamentos com Um = 0,60 kV, o nível de isolamento nominal é determinado pela tensão suportável nominal à frequência industrial. Para os enrolamentos com 1,2 kV ≤ Um ≤ 52 kV, o nível de isolamento nominal é determinado pela tensão suportável nominal de impulso atmosférico e tensão suportável nominal à frequência industrial, e deve ser especificado de acordo com essa norma.

Para a escolha entre os níveis alternativos para os mesmos valores de Um, deve ser consultada a NBR 6939. Quando o terminal do enrolamento primário destinado a ser aterrado estiver isolado do tanque ou da carcaça, ele deve suportar o valor de tensão suportável à frequência industrial de 19 kV, durante 1 min, para terminais exteriores à caixa secundária ou de 3 kV, durante 1 min, para terminais internos à caixa secundária.

Este ensaio não se aplica ao TPI com terminal de neutro eletricamente conectado à carcaça, cujos enrolamentos primários não necessitam ser submetidos a este ensaio. As classes de exatidão padronizadas para os transformadores de potencial indutivos monofásicos para medição são: 0,3 – 0,6 – 1,2. Considera-se que um TPI está dentro de sua classe de exatidão quando, para as condições especificadas a seguir, os pontos determinados pelos fatores de correção de relação (FCR) e pelas defasagens angulares (∆ϕ) estão dentro do paralelogramo de exatidão, para: as tensões compreendidas na faixa de 90% a 110% da tensão nominal, com frequência nominal; todos os valores de cargas nominais, desde vazio até a carga nominal especificada, salvo se houver acordo entre o fabricante e o comprador; TPI com dois ou mais enrolamentos secundários, devendo cada enrolamento estar dentro de sua classe de exatidão, nas condições mencionadas anteriormente, com o (s) outro (s) secundário (s) alimentando cargas padronizadas, desde que a soma das cargas não ultrapasse a carga simultânea especificada.

Pode-se incluir, ainda, o TPI com enrolamento provido de derivações, com as classes de exatidão especificadas separadamente para cada derivação, caso sejam diferentes. Caso contrário, as derivações devem estar dentro da classe de exatidão do enrolamento total.

Para qualquer fator de correção da relação (FCR) conhecido de um TPI, o valor-limite, positivo ou negativo da defasagem angular (∆ϕ), expresso em min, é ∆ϕ = 2.600 (FCT-FCR), onde o fator de correção de transformação (FCT) deste TPI assume os seus valores máximos e mínimos.

O FCT é o fator da relação da potência ativa primária pela potência secundária, dividido pela relação nominal de transformação. Os valores de classes de exatidão especificados, diferentes daqueles padronizados, são objeto de acordo entre o fabricante e o comprador.

A segurança e o desempenho dos termômetros clínicos para medição de temperatura

A NBR ISO 80601-2-56 de 09/2021 – Equipamento eletromédico – Parte 2-56: Requisitos específicos para a segurança básica e desempenho essencial de termômetros clínicos para medição de temperatura corporal se aplica à segurança básica e ao desempenho essencial de um termômetro clínico em combinação com seus acessórios, deste ponto em diante referido como Equipamento EM. Este documento especifica os requisitos gerais e técnicos para termômetros clínicos elétricos. este documento se aplica a todos os termômetros clínicos elétricos que são usados para medir a temperatura corporal de pacientes. Os termômetros clínicos podem ser equipados com interfaces para acomodar indicadores secundários, equipamento de impressão, e outros equipamentos auxiliares para criar sistemas EM. Este documento não se aplica a equipamentos auxiliares. O equipamento EM que mede uma temperatura corporal está dentro do escopo deste documento.

Não especifica os requisitos para termógrafos de triagem destinados à utilização em triagem individual não invasiva de temperatura febril humana de grupos de humanos individuais em condições ambientais internas, que são apresentados na NBR IEC 80601-2-59. Caso uma seção ou subseção seja especificamente pretendida a ser aplicável a equipamentos EM apenas, ou a sistemas EM apenas, o título e o conteúdo dessa seção ou subseção o dirá. Se esse não for o caso, a seção ou subseção aplica-se tanto a Equipamentos EM quanto a sistemas EM, conforme pertinente. Em resumo, o objetivo deste documento é o de estabelecer requisitos particulares de segurança básica e de desempenho essencial para um termômetro clínico, como definido e seus acessórios que são incluídos, pois a combinação do termômetro clínico e dos acessórios necessita ser segura e efetiva. Os acessórios podem ter um impacto significativo na segurança básica ou no desempenho essencial de um termômetro clínico.

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Quais são os requisitos adicionais para a exatidão de controles e instrumentos?

Quais são os requisitos de desempenho laboratorial?

Como deve ser executada a validação da exatidão clínica?

Como fazer o cálculo da tendência clínica?

Este documento trata de termômetros clínicos elétricos, aqueles já disponíveis ou os que ainda serão disponibilizados. O objetivo de um termômetro clínico é avaliar a temperatura real de um local do corpo de referência. A temperatura do corpo do paciente é um sinal vital importante na avaliação da saúde geral, normalmente em combinação com a pressão sanguínea e a frequência de pulso.

Determinar se um paciente está sem febre, febril ou hipotérmico é um objetivo importante de um termômetro clínico, uma vez que estar febril sugere que o paciente está doente. Existem diferentes temperaturas em cada local do corpo de referência de acordo com o equilíbrio entre a produção, transferência, e perda de calor. A exatidão clínica de um termômetro clínico é verificada pela comparação de sua indicação de temperatura com aquela de um termômetro de referência, que tem uma incerteza especificada para medir a temperatura verdadeira.

Para um termômetro clínico de equilíbrio, a exatidão clínica pode ser suficientemente determinada sob condições laboratoriais que criam um estado de equilíbrio entre os dois termômetros. Para um termômetro clínico que opera no modo ajustado, somente a verificação laboratorial não é suficiente, uma vez que o algoritmo de ajuste para determinar a indicação de temperatura inclui as características do paciente e do ambiente.

Portanto, a exatidão clínica de um termômetro clínico que opera no modo ajustado tem que ser clinicamente validada, usando métodos estatísticos de comparação de sua indicação de temperatura com a de um termômetro clínico de referência, que possui uma exatidão clínica especificada ao representar uma temperatura de local do corpo de referência particular. Para um termômetro clínico que opera no modo ajustado, a exatidão laboratorial é verificada em um modo direto e a exatidão clínica é validada no modo ajustado (modo de operação) com um grupo suficientemente grande de indivíduos humanos.

A intenção deste documento é de especificar os requisitos e os procedimentos de ensaio para a verificação da exatidão laboratorial para todos os tipos de termômetros clínicos elétricos, bem como para a validação da exatidão clínica de um termômetro clínico que opere no modo ajustado. As embalagens do termômetro clínico e da sonda devem ser marcadas com as seguintes informações: local de medição e local do corpo de referência; detalhes que permitam ao operador identificar o modo de operação do termômetro clínico e o conteúdo da embalagem; exemplo de que esta embalagem contém um termômetro preditivo que estima a temperatura do paciente e 10 capas de proteção da sonda.

Se estéril, símbolo apropriado da ISO 15223-1:2016 (ver tabela 201.d.2.101, símbolos de 3 a 8). Para um termômetro clínico ou sonda com uma data de vencimento (data de validade), ISO 15223-1:2016, Símbolo 5.1.4 (ver Tabela 201.D.2.101, Símbolo 2). Quaisquer instruções especiais de armazenamento, manuseio ou operação. Para uma referência de modelo ou tipo específico, a indicação de uso único deve ser consistente. A conformidade é verificada por inspeção.

Um termômetro clínico deve ter marcações claramente legíveis com as seguintes informações: símbolo “°C” ou “°F” adjacente à indicação de temperatura, se não indicado no visor. Se a alternância entre graus Fahrenheit e graus Celsius for possível, a respectiva unidade de medida da indicação de temperatura deve ser indicada de forma inequívoca; local de medição destinado; que uma nova capa de proteção da sonda deve ser usada antes da próxima medição, se necessário, para manter o desempenho essencial. A conformidade é verificada por inspeção.

Um termômetro clínico deve expressar a temperatura em graus Celsius, °C, ou em graus Fahrenheit, °F, ou ambos. O termômetro clínico deve indicar claramente a unidade de medida. A conformidade é verificada por inspeção e ensaio funcional. As instruções para utilização devem incluir os seguintes itens: um resumo da especificação de uso conforme determinado pela IEC 62366-1:2015; o local de medição e o local do corpo de referência do termômetro clínico; se aplicável, o tempo de medição mínimo recomendado e o tempo mínimo entre as medições para cada local de medição pretendido; a faixa de indicação declarada para cada local do corpo de referência pretendido

Devem ser incluídas, ainda a exatidão laboratorial na faixa de indicação declarada e, se equipado, a exatidão laboratorial na faixa de indicação estendida declarada. Para termômetros clínicos pretendidos para serem usados com uma capa de proteção da sonda, as instruções para a aplicação da capa de proteção da sonda; a informação sobre o comportamento do termômetro clínico quando usado sem a capa de proteção da sonda; a informação sobre se o termômetro clínico é de modo direto ou um termômetro clínico de modo ajustado; h) se aplicável, as instruções para seleção e substituição da fonte de alimentação elétrica ou a substituição de bateria.

Incluir os detalhes da natureza e frequência de qualquer manutenção e/ou calibração necessária para garantir que o termômetro clínico opere de maneira adequada e segura; as informações sobre o descarte do termômetro clínico e de seus componentes. Exemplo: descarte de bateria ou da capa de proteção da sonda. Se o termômetro clínico ou suas partes forem pretendidas para uso único, incorporar a informação sobre características e fatores técnicos conhecidos pelo fabricante que poderiam representar um risco se o termômetro clínico ou suas partes fossem reutilizados. A conformidade é verificada por inspeção.

A menos que o termômetro clínico seja equipado com um modo de ensaio ou um modo direto, os documentos acompanhantes devem incluir o método de correção para obter temperaturas não ajustadas da indicação de temperatura medida no modo ajustado. As superfícies do termômetro clínico, sonda e acessórios que possam ser contaminadas com fluidos corporais durante condição normal ou condição anormal sob uma só falha devem ser projetadas para permitir a limpeza e a desinfeção ou limpeza e esterilização (requisitos adicionais são encontrados em NBR IEC 60601-1:2010 + Emenda 1:2016, 11.6.7, e IEC 60601-1-11:2015, Seção 8).

O termômetro clínico pode ser desmontado durante o processo de descontaminação. Os acessórios não destinados a reutilização estão isentos deste requisito. Além disso, os termômetros clínicos e gabinetes de sonda devem ser projetados para permitir limpeza e desinfecção da superfície para reduzir a níveis aceitáveis o risco de infecção de operadores, de pessoas em trânsito, ou do paciente.

As instruções para processamento e reprocessamento do termômetro clínico, da sonda e de seus acessórios devem estar em conformidade com as ISO 17664:2004 e ISO 14937:2009, e devem ser divulgadas nas instruções de utilização. As partes acessíveis de um termômetro clínico, sonda, suas partes ou acessórios que contenham ftalatos que sejam classificados como cancerígenos, mutagênicos ou tóxicos para reprodução devem ser marcados como contendo ftalatos, seja no próprio dispositivo ou na embalagem.

O símbolo da EN 15986:2011 pode ser usado. Se a utilização destinada de um termômetro clínico, sonda, suas partes ou acessórios incluírem tratamento de crianças ou tratamento de gestantes ou lactantes, uma justificativa específica para o uso desses ftalatos deve ser incluída no arquivo de gerenciamento de risco. As instruções para utilização de um termômetro clínico, sonda, suas partes ou acessórios que contenham tais ftalatos devem conter informações sobre riscos residuais para esses grupos de pacientes e, se aplicável, sobre medidas de precaução apropriadas.