Por paixão, profissionais largam o emprego e se realizam até com salário menor

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Auditorias de 5S – Disponível pela Internet

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Na hora da escolha da carreira, muitos profissionais acabam deixando a paixão de lado e optam por uma área mais lucrativa, com a expectativa de gerar riqueza e ter uma vida confortável. Entretanto, é cada vez mais comum ver pessoas insatisfeitas com suas ocupações e em busca de suas origens, de suas reais vocações.

O coach de carreira Maurício Sampaio acompanha de perto esse dilema. Segundo ele, em média 70% dos clientes que atendem já estão em processo de mudança de carreira ou, pelo menos, pensando no assunto.

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“Hoje, diferentemente das gerações de nossos pais e avós, quem se forma em Direito não tem obrigação de atuar na área até o final da vida. Os profissionais de hoje são mais independentes, têm mais autonomia e, claro, muito mais opções de carreira que antigamente”, afirma o especialista.

Para as empresas, esse dilema causa prejuízos. Mesmo com todos os investimentos em treinamento e desenvolvimento pessoal, o turnover continua a crescer. “Os profissionais de hoje, em especial os da geração Y, mudam de emprego, de carreira, mesmo sabendo que terão que recomeçar, ganhando um salário menor. Eles buscam a felicidade e a realização pessoal”.

Para Sampaio, a cultura organizacional nas empresas também colabora para a frustação dos colaboradores. “As corporações e seus gestores devem urgentemente dar um simples e pequeno passo: dispor de tempo para escutar os anseios profissionais de seus colaboradores. A questão do futuro profissional deve ser entendida como uma via de mão dupla, ambos devem se ajudar nesse processo. As pessoas possuem sonhos, querem fazer parte das conquistas, querem se sentir produtivas, realizadas”, finaliza o coach.

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Networking: seja interessante sem ser interesseiro

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A Manutenção Autônoma – Disponível pela Internet

Como conscientizar e habilitar o operador a cuidar adequadamente do equipamento.

José Ricardo Noronha

No mundo dos negócios, uma das mais importantes atividades e habilidades dos bons profissionais é a de estabelecer um bom e poderoso networking. E o que vem a ser networking mesmo?

De forma bastante simples, é a arte de criar e fomentar ao longo do tempo uma rede de relacionamentos. E esse grupo precisa ter, por princípios, o desejo genuíno de ajudar e aprender com o próximo e de se buscar oportunidades de negócios interessantes para ambas as partes (que muito tem a ver com o conceito “win win” ou “ganha ganha”).

No entanto, ao longo dos tempos, o conceito de networking ganhou novas facetas que nada têm a ver com os princípios acima. Ainda vejo muitos “profissionais do relacionamento” que saem distribuindo seus cartões de visita ou brochuras de seus produtos e serviços, sem demonstrar qualquer desejo real de estabelecer um relacionamento verdadeiramente interessado na outra parte e de onde podem surgir oportunidades de negócios que tragam benefícios mútuos.

Aliás, outro dia, ouvi uma frase sensacional que “networking é a arte de ser interessante, sem ser interesseiro”. É uma descrição precisa, inteligente, realista e infelizmente não colocada em prática por tanta gente, que ainda acredita que o mais importante no processo de montagem de uma rede de relacionamentos é a quantidade, ao invés da qualidade. Afinal, do que vale ter milhares de pessoas em suas redes de contato pessoais, profissionais e sociais (Linkedin, Facebook, etc.), se todos estes contatos forem apenas superficiais?

Abaixo eu compartilho oito dicas muito bacanas para montar um networking eficaz e poderoso:

1. Tenha interesse genuíno nas pessoas. Mostre-se realmente interessado em conhecer outras pessoas, com visões e experiências distintas das suas e aprenda o máximo que puder com elas. A ideia é ampliar o seu repertório de conhecimento sempre. E, quando for pedir ajuda, tente ser o mais específico que puder, deixando claro os seus objetivos profissionais e as suas “empresas alvo”, que devem ser aquelas que você enxerga plena congruência entre os valores, princípios, missão e visão de existência com os seus.

2. Rede de relacionamento é para ser usada com sabedoria sempre. Não a utilize somente quando estiver em busca de uma nova oportunidade profissional, pois isso soa interesseiro e oportunista demais.

3. Não seja um mero distribuidor de cartões. Ofereça seus contatos nos momentos e ocasiões oportunas e, sempre que puder, faça pequenas anotações no verso do cartão que o permitam depois registrar corretamente os dados e características peculiares daquela pessoa.

4. Ajude de bom coração. Mostre-se sempre pronto a ajudar os outros com conselhos, dicas, recomendações e indicações sem querer nada (absolutamente nada mesmo!) em troca. Tenha sempre a certeza de que, quando ajudamos sem nada querer em troca, o mundo se incumbe de nos dar de volta muito mais do que aquilo que imaginávamos que poderíamos conseguir.

5. Amplie a extensão do seu networking o quanto puder. O bom networking nunca deve se resumir apenas aos contatos de fora da sua empresa. Amplie as possibilidades ao se conectar com o maior número de colegas que puder, especialmente levando em consideração que a tendência é que eles sejam os melhores conhecedores das suas habilidades, competências específicas, e dos pontos fortes e dons.

6. Nunca confie demais na sua rede de relacionamentos. Networking é apenas um dos muitos instrumentos que lhe permitem sempre estar bem colocado e com boa visibilidade e empregabilidade no mercado. Credibilidade e confiança se conquistam ao longo do tempo, através de relacionamentos reais e pautados no interesse de desenvolvimento mútuo.

7. Foque em qualidade e não em quantidade. Esta é uma regra de ouro para um networking bem realizado. O foco deve ser sempre na construção de uma rede de relacionamento eficiente e a mais diversa possível (para ampliar suas possibilidades e oportunidades). E eficiência muitas vezes não combina com quantidade, pois, quão maior for a rede de relacionamentos, menores são as possibilidades de se estabelecer relações reais e mais profundas com as pessoas.

8. Lei da reciprocidade. Vale aqui reforçar: networking é a arte de ser interessante, sem ser interesseiro. Portanto, sempre que obtiver a ajuda de alguém, faça o que puder para retribuir. Esteja sempre em contato com seus contatos e não apenas nos momentos em que precisar de ajuda. E, sempre que puder, compartilhe artigos, dicas e experiências que acredita serem de grande valia para seus contatos.

Portanto, cuide sempre e com o maior carinho e cuidado da sua rede de relacionamentos, pois ela é um instrumento poderosíssimo para o seu sucesso e para o sucesso dos seus contatos. Reciprocidade é tudo quando se fala em networking.

José Ricardo Noronha é vendedor, palestrante, professor, escritor e consultor. Formou-se em direito pela PUC/SP e tem MBA Executivo Internacional pela FIA/USP.

A era dos extremos

Texto: Carlos Orsi

Fotos: Julio Cavalheiro/Secom/Defesa Civil de Santa Cantarina e Giba/Ascom/MCTI

tragédiasNos últimos 14 meses – entre outubro de 2013 e fevereiro deste ano – o Estado de São Paulo assistiu à pior seca já registrada desde que começaram os registros meteorológicos no Sudeste brasileiro, há mais de  80 anos, disse ao Jornal da Unicamp o climatologista Carlos Nobre, atual diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. “Só para dar uma ideia, de outubro de 2013 a março de 2014, choveu cerca de 50% do que deveria ter chovido nesses seis meses”, declarou. “De outubro de 2014 ao final de março de 2015 choveu 75% do que seria esperado. E 25% abaixo da média ainda é bem seco, mas muito diferente da megaseca que foi há um ano”.

Nobre participou da elaboração de vários relatórios do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas, que avaliam as causas e impactos do aquecimento global. Ele explica que a relação entre a mudança climática, em curso atualmente no mundo, e fenômenos extraordinários específicos, como a recente seca paulista, é mais complexa do que uma simples ligação linear entre causa e efeito. “Não é bem assim, não é tão simples”, adverte.

“Não dá para afirmar que, sem a mudança climática antropogênica, esta seca, possivelmente a maior em 100 anos, não teria acontecido”, disse ele. “Não se pode afirmar, categoricamente, que não haveria a seca se o planeta não tivesse aquecido”.

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O que a mudança climática faz – “e fará cada vez mais no futuro”, de acordo com o pesquisador – é exacerbar a variabilidade natural e aumentar a frequência dos fenômenos climáticos extremos. “Uma seca como essa que afligiu São Paulo em 2014 é um fenômeno muito raro. Vamos supor que pudéssemos dizer que isso acontece, naturalmente, uma vez a cada 100 anos”, disse. “O que a mudança climática faz, e fará mais ainda no futuro, é diminuir esse período de recorrência. Não sabemos qual a diminuição ainda, precisamos estudar muito. Mas podemos dizer que eventos dessa natureza, que eram muito raros, vão acontecer com mais frequência, nos extremos com menos ou com mais chuvas”, explicou. “É isso que mudança climática faz: havia uma certa variabilidade de fenômenos extremos muito raros, e de repente, por conta da mudança climática, começam a ficar mais frequentes”.

Esse aumento da frequência torna os eventos extremos mais prováveis ao longo do tempo. Além disso, a mudança climática pode, também, intensificá-los. “Vai acontecer mais vezes, e pode até acontecer com intensidade maior, talvez até com intensidade nunca registrada”, disse, lembrando a seca sem precedentes em São Paulo. “Não se pode dizer que o fenômeno extremo só passou a acontecer como resposta direta ao aquecimento”, reiterou. “O que se pode dizer é que o aquecimento vai mudar a natureza probabilística desses extremos climáticos do ciclo hidrológico e vai torná-los mais frequentes”.

Especificamente na cidade de São Paulo, explica Nobre, o efeito climático dominante é o da ilha urbana de calor, gerado pelo crescimento e adensamento de mudança da cidade, com a eliminação de áreas verdes e a impermeabilização do solo. A temperatura média global à superfície elevou-se em 0,8º C desde a revolução industrial. “Mas em São Paulo, nos últimos 70 anos, subiu entre 3º C e 4º C, em média”, disse o pesquisador.

O climatologista Carlos Nobre“Dependendo do lugar – tomando, como exemplo, um dia ensolarado da primavera, sem nuvens – a diferença entre a temperatura da periferia de São Paulo e a do centro pode chegar tranquilamente a 6º C, 7º C”, acrescenta. “Nesse caso, no centro de São Paulo, o aquecimento urbano, da ilha urbana de calor, já saturou. No entanto, à medida que a cidade vai se urbanizando, vai se concretando, há mais pavimentação e o desaparecimento da vegetação, esse efeito vai cobrindo uma área maior, vai crescendo como uma bola”.

De acordo com os cenários do IPCC, se nada for feito para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa nas próximas décadas, as temperaturas médias globais poderão chegar (no ano de 2100) de 3º C a 4º C acima dos níveis pré-industriais. “Na região do Estado de São Paulo, haveria uma elevação de 3º C, 3,5º C. O impacto no Brasil central seria de 4º C, 5º C e o impacto na Amazônia em 5 º C, 6 º C”, enumera Nobre. “Isso é o que a maioria dos cenários indica, no caso de continuarem aumentando as emissões”.

No melhor cenário, caso sejam tomadas medidas para impedir a subida de mais 2ºC na temperatura média global, acima dos níveis pré-industriais até 2100, a temperatura no Estado de São Paulo subiria da ordem de 2º C. “Mas como já subiu 0,8º C, nós temos ainda, nesse cenário benigno, 1,2º C para chegar nesse marco simbólico de 2º C”, disse Nobre. “Para isso, temos que chegar a emissões de gases de efeito estufa negativas em 2100. Quer dizer, tirar o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera”.

O pesquisador lembra que não é possível prever como serão os próximos verões em São Paulo, se secos ou chuvosos. “Cientificamente, não há previsibilidade, com alto grau de acerto, para além de poucos dias. O que dá para dizer numa escala de décadas, de um século, que a cidade vai estar mais quente”, disse. “E a ilha urbana de calor traz um aumento da chuva. Chove em São Paulo, hoje, 30% a 35% mais do que chovia há 80 anos. Isso é um efeito direto da ilha urbana de calor.”

Numa perspectiva mais geral, para o estado ou a região Sudeste como um todo, os cenários de longo prazo do IPCC indicam uma pequena modificação no volu-me de chuvas, mas sem sinal claro. “Alguns cenários mostram uma tendência à pequena diminuição das chuvas. Outros, uma pequena elevação. O Sudeste é uma região de transição”, explica. “Lá no Nordeste, os modelos indicam uma diminuição da chuva. No Sul e em parte da Argentina, um aumento das chuvas. O Sudeste ficou no meio, num lugar onde o sinal é positivo ao sul e negativo ao norte. Há uma situação de maior incerteza”.

“Mas não se prevê uma mudança climática com maior volume de chuvas, a longo prazo. Então, não vai virar um deserto”, acrescenta. “O que muda é a natureza das chuvas. Deve-se gerar maior número de dias com pancadas fortes de chuvas e, igualmente, maior número consecutivo de dias secos”.

O aumento na variabilidade do clima e na probabilidade de fenômenos climáticos extremos já está exigindo esforços de adaptação por parte dos agentes públicos. “A cidade tem que ter uma preparação para esse novo cenário. E tem que se adaptar rapidamente, porque ele já está acontecendo”, alerta Nobre. “Não é para daqui a 20, 30, 50 anos”.

“Já estamos vivendo uma situação de grande mudança nos regimes climáticos”, disse. “Portanto, toda a infraestrutura e a estrutura de abastecimento de água têm que levar em consideração essa variação, colocando em ação uma série de mecanismos de aumentar resiliência”.

Como exemplo de ação uma necessária, cita o reflorestamento das bacias dos rios. “Isso é muito importante, tanto para melhorar a qualidade da água e aumentar a vida útil dos reservatórios, como também para moderar os picos de inundação. O reflorestamento ajuda a redistribuir a água, com menos vazão na época de chuva e mais vazão na época seca do ano”, explica. “Só estou dando um exemplo de uma atividade típica de adaptação à maior volatilidade climática. Outro caso muito concreto – e que todos estão sentindo, paulistanos e paulistas – é a crise hídrica”.

Conciliar maternidade com carreira requer esforço, mas compensa

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Apesar da rotina se tornar muito mais cansativa, é importante que a mulher não deixe de lado suas aspirações pessoais, ao mesmo tempo em que cuida do lar.

Com o passar do tempo, a mulher começou a exercer funções que, antes, eram considerados masculinos- como CEOs de empresas ou, até mesmo, como presidente do país, como é o caso de Dilma, a primeira mulher a presidir o Brasil. Entretanto, as mulheres que desejam ser mães enfrentam uma dupla jornada: a de cuidar dos filhos e do lar, e, também, participar da renda familiar.

Conquistas como estas, muitas vezes, são acompanhadas por um sentimento de culpa por deixar os filhos, ainda bebês, aos cuidados de outras pessoas, para que elas possam trabalhar fora de casa. “O maior desafio é saber lidar com a culpa, mas é preciso reconhecer que abrir mão do trabalho pode significar prejuízo financeiro e insatisfação pessoal. Assim como ser mãe, trabalhar e ganhar o próprio dinheiro faz parte dos sonhos da maioria das mulheres”, explica Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, e mãe de cinco filhos.

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Madalena diz que, com o Dia das Mães chegando, é preciso que as mulheres se lembrem de que, além de boas profissionais, elas precisam ser presentes em casa, também. “Claro, chegar cansada depois de um longo dia de trabalho é muito compreensivo, mas participar da vida de seus filhos também é essencial. Acompanhar os estudos deles, convida-los para jogar alguma coisa ou fazer algum passeio durante o fim de semana são ótimas maneiras de tomar parte da vida de seus filhos, sem sufoca-los e deixa-los muito soltos, ao mesmo tempo”, conta a profissional.

A coach conclui, dizendo que é preciso que as mulheres se lembrem de separar um tempo, alheio da vida profissional e maternal, para elas mesmas. “Apesar de parecer uma missão impossível, é necessário lembrar-se, sempre, de guardar um tempo para fazer alguma atividade que lhe dê satisfação, sem que ela seja feita para os outros, mas em benefício próprio. Com a correria do dia a dia, faz bem cuidar de si mesma, também”, finaliza.

Problemas de segurança em pulseira de atividade física

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As pulseiras inteligentes – que medem batimentos cardíacos e calorias queimadas, entre outros quesitos – se tornaram muito populares, pois ajudam os usuários a monitorarem suas atividades físicas, a ingestão de calorias e se manterem em forma. No entanto, tais dispositivos também processam dados pessoais valiosos dos proprietários e é importante mantê-los seguros. O pesquisador Roman Unuchek, da Kaspersky Lab, examinou como várias pulseiras inteligentes interagem com os smartphones e descobriu alguns fatos surpreendentes.

Segundo concluiu em sua investigação, o método de autenticação utilizado em muitas pulseiras inteligentes permite que terceiros possam se conectar de maneira invisível com o dispositivo, executar comandos e, em alguns casos, extrair dados armazenados no dispositivo. Nos aparelhos inspecionados pelo pesquisador, os dados se limitavam à quantidade de passos dados pelo proprietário na hora anterior. No entanto, no futuro, quando a próxima geração de pulseiras, capazes de armazenar um volume maior e mais variado de dados, começar a ser vendida, é possível que se aumente de maneira significativa o risco de vazamento de dados médicos delicados dos proprietários.

A conexão maliciosa é possível devido a forma como a pulseira inteligente se conecta com o smartphone. Segundo a investigação, um dispositivo com sistema operacional Android versão 4.3 ou posterior, com um aplicativo especial não autorizado instalado, pode se conectar com pulseiras inteligentes de alguns fornecedores.

Para estabelecer uma conexão, os usuários devem confirmar o emparelhamento apertando um botão na pulseira inteligente. Os invasores podem vencer facilmente este obstáculo, porque a maioria das pulseiras de atividade física não têm tela. Quando a pulseira vibra solicitando que seu proprietário confirme o emparelhamento, a vítima não tem como saber se está confirmando uma conexão com seu próprio aparelho ou com o de outra pessoa.

 
“Esta Prova de Conceito depende de muitas condições para funcionar apropriadamente. Além disso, um invasor não poderia reunir dados realmente críticos, tais como números de senhas ou de cartões de crédito. Contudo, demonstra que há formas de um invasor se aproveitar de erros deixados por parte dos desenvolvedores do dispositivo. As pulseiras inteligentes disponíveis no mercado hoje em dia são bastante limitadas, e capazes apenas de contar passos e ciclos de sono. No entanto, a próxima geração destes dispositivos está a caminho e deve manipular um volume maior de informações dos usuários. É importante pensar na segurança destes dispositivos agora, e assegurar que a maneira como o rastreador interage com smartphone seja segura”, afirma Roman Unuchek, analista sênior de malware da Kaspersky Lab.

Os especialistas da Kaspersky Lab aconselham aos usuários que fiquem atentos quanto a segurança de seus dispositivos e verifiquem com os fornecedores das pulseiras se há possibilidade de um potencial ataque em seu produto.

Empresas familiares: negócios x almoço de domingo

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Amauri Nóbrega

Parece ficção, mas não é. Em um dos meus trabalhos de consultoria, presenciei o diálogo abaixo, entre dois sócios de uma empresa familiar, casados e que estavam discutindo o futuro de um filho na organização.

– Você precisa dar oportunidade a ele.

– Mas eu já dei e não deu certo, está na hora de ele procurar experiências fora daqui.

– Não, está errado, temos o nosso negócio e ele deve aprender aqui dentro, pois isso tudo será dele.

– Não concordo, ele pode muito bem buscar experiências fora e depois voltar mais maduro para assumir novas responsabilidades, acredito ser o caminho mais acertado.

– Você está sempre contra mim, nunca concorda com o que eu falo, é assim aqui e lá em casa, tudo que eu falo, você contesta, por isso nossa situação está da forma que está.

– Tudo bem…

Já seria a terceira passagem dele na corporação, mesmo com apenas 25 anos. Acredito que dê para imaginar como foram as duas primeiras…

Nas empresas familiares, é de suma importância separar as discussões sobre os negócios do almoço de domingo. Não é fácil, pois muitas vezes as culturas das regiões são muito fortes. Falo isso porque uma empresa familiar no Nordeste é bem diferente de uma no Sul, são culturas muito distintas e isso influencia também na forma de gestão do negócio.

O que vimos acima é um exemplo claro e cotidiano na maioria dos negócios familiares, com uma parte querendo tomar a decisão de forma paternalista e, a outra, de maneira profissional. Como a forma paternalista joga com as emoções, acaba colocando este tipo de conteúdo em cima da mesa, o que esquenta a discussão. Se a outra parte continuar argumentando, pode colocar em risco o lado harmonioso da família e, para não atrapalhar o clima do almoço do domingo, ela, na maioria das vezes, cede às chantagens emocionais do outro “sócio”.

Como, então, ser possível enfrentar essas questões? Criando foros especiais para essas discussões, e o ideal é que esses debates fiquem no foro familiar. O Conselho de Família é um órgão ideal para arbitrar sobre temas como esse.

Um Conselho de Família deve funcionar com um Acordo Familiar que, com regras e procedimentos, consiga contemplar decisões de questões no âmbito das relações familiares, família/empresa e família/propriedade. Com um acordo bem construído, questões como essa não gerariam todo esse apelo emocional, bastaria aplicar a regra acordada.

Amauri Nóbrega é consultor executivo, palestrante, coach, escritor, conselheiro e especialista em estratégia e finanças – www.amaurinobrega.com.br

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O que é que, no fundo, torna uma empresa excelente?

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As dicas para o sucesso do 5S em sua empresa.

Eduardo Moura

A resposta mais fácil para a pergunta acima seria: vários e diversos fatores se somam para produzirem no final uma empresa excelente. Resposta fácil, rápida, correta, mas… inútil, porque não nos leva a nenhum aprendizado relevante, a não ser a passiva constatação de que a realidade é complexa e que, em se tratando de excelência empresarial, cada caso é um caso: não é possível generalizar.

Entretanto, aprendi com Goldratt em seu livro “The Choice” que “a realidade é sumamente simples” e que as causas convergem para um único, ou muito poucos, fatores chave. Por isso, vale a pena insistir em buscar esse fator crítico, pois encontrá-lo pode trazer uma vantagem competitiva decisiva para os que descobrirem e souberem explorar o tal fator.

Para alguns, o segredo está na tecnologia. Afinal, estamos em um mundo cada vez mais sofisticado e dependente de soluções tecnológicas, e é claro que ninguém pode ser competitivo com tecnologia obsoleta.

Além disso, não vemos nenhuma empresa excelente que não conte com tecnologia de ponta. Mas você compra a tecnologia mais avançada hoje, e no dia seguinte os concorrentes também compram, de modo que lá se foi a vantagem competitiva.

E, para o desespero dos compradores e alegria dos vendedores, logo em seguida lançam no mercado uma nova tecnologia, de modo que nos deparamos continuamente com a tentação de entrar na ciranda do modismo tecnológico. Não seria esse, portanto, o fator fundamental que buscamos. Como já disse Goldratt: a tecnologia é necessária, porém não suficiente.

Para outros a diferença está no marketing. Afinal de contas, se o mercado não conhecer as virtudes do produto, ninguém compra. Mas é evidente que não poderemos manter vendas crescentes e sustentáveis se o produto não for a melhor solução para os clientes.

Será então que a chave do negócio são produtos excelentes? Afinal, a expressão mais evidente da excelência são produtos que atraem e fascinam os clientes. Mas se tais produtos não forem bem bolados, se não houver pessoas brilhantes que saibam identificar necessidades não satisfeitas dos clientes e ter ideias inovadoras que as satisfaçam, não existe produto competitivo. Hmm… Parece que estamos chegando a um fator de fundo. Seriam então as pessoas que desenvolvem o produto o fator chave que buscamos?

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Pode ser, mas se não houver processos excelentes que realizem os tais produtos, por mais geniais que eles sejam, no final teremos clientes insatisfeitos com problemas de qualidade do produto ou serviço. E, pelo menos na esmagadora maioria dos casos, não é possível ter processos excelentes se não houver pessoas que saibam como operá-los.

E, de novo, chegamos às pessoas como o fator chave fundamental da excelência. Não é à toa que circula por aí a conhecida frase: “o principal ativo de uma empresa são as pessoas”.

Mas ainda falta algo… Há pessoas em todas as empresas, sejam elas excelentes ou péssimas. Portanto, a resposta não pode estar simplesmente nas “pessoas”, genericamente falando. Nunca gostei muito daquela frase, porque coloca as pessoas como “ativo”, igual a qualquer outro bem material que a empresa possui.

E menos ainda depois que li o livro “Good to Great” de Jim Collins (traduzido em português como “Empresas Feitas para Vencer”). A partir das evidências dessa brilhante pesquisa, o autor conclui algo simplesmente vital: “O principal ativo de uma empresa não são as pessoas. As pessoas corretas, sim.”

Eis aí o fator chave da excelência! Já havia chegado a essa conclusão (modéstia à parte) há vários anos atrás, e resumi o conceito numa frase que colocamos nos certificados que emitimos para Green Belts e Black Belts: “Se refletirmos profundamente sobre o fator fundamental que explica o sucesso de uma empresa, não encontraremos a resposta em nenhum aspecto tangível como capital, tecnologia ou estratégia, mas sim na imponderável virtude de pessoas que crêem num futuro melhor, que têm um coração ensinável e que se esforçam diariamente para atingir um estado superior de desempenho”.

Essas “pessoas corretas” darão o melhor de si não pelo quanto vão ganhar com isso, mas simplesmente porque seu código genético de excelência não lhes permite fazer trabalho “mais ou menos” bom. Elas desfrutam do trabalho que fazem, e não precisam de cenoura e nem chicote para se motivarem; elas são automotivadas.

Elas insistem em praticar a excelência mesmo estando em empresas medíocres, que colocam limitações e barreiras formais e informais diante das pessoas. Pessoas corretas não precisam de um chefe que as vigie e controle, porque são autodisciplinadas.

Basta-lhes um líder que lhes mostre um propósito inspirador, que seja compatível com seus padrões internos de excelência. Bem-aventurada a empresa que souber identificar, atrair, reter e desenvolver tais pessoas!

Eduardo Moura é diretor da Qualiplus Excelência Empresarial – emoura@qualiplus.com.br

Quatro dicas sobre como agir quando tentam puxar seu tapete

COLETÂNEAS

Especialista explica o que fazer quando algum colega de trabalho tentar prejudicar você.

Um bom ambiente de trabalho é indispensável para que as pessoas exerçam suas funções de maneira plena e efetiva. Porém, as vezes, o problema não está nas ferramentas de trabalho ou no ambiente físico em si, mas sim nas pessoas.

Quem nunca ouviu casos de pessoas que tentam puxar o tapete de seus colegas de trabalho? Apesar de, muitas vezes, serem difíceis de identificar, esse tipo de colega está presente nos mais diferentes locais, desde hospitais, até imobiliárias.

Por diversas vezes, a vontade de prejudicar alguém vem da inveja que pode ser despertada em uma pessoa que percebe que seu colega se sai melhor no trabalho, consegue bater as metas com mais facilidade e tem um bom relacionamento com clientes, por exemplo. “No mercado imobiliário, é comum casos como este, em que a facilidade de se comunicar com um cliente e efetuar a venda, por exemplo, pode  causar um sentimento de irritação no colega ao lado, que não possui as mesmas características”, explica Madalena Feliciano, Diretora de Projetos da empresa Outliers Careers.

Madalena afirma que, apesar de ser difícil, é possível identificar quando uma pessoa toma certas atitudes propositalmente, para prejudicar a outra. A especialista cita atitudes que podem ser tomadas, a fim de evitar ser prejudicado em situações comuns que acontecem quando alguém tenta “puxar seu tapete”.

1.   Quando roubam seu crédito, apresentando sua ideia como se fosse autoria de outros:

Para se prevenir contra esse tipo de situação, a coisa mais segura a se fazer é enviar e-mails que falam sobre seu projeto em cópia a outros, inclusive para o chefe. Madalena orienta evitar “cópia oculta” , pois mostra que você está fazendo as coisas de maneira correta. “Caso alguém tenha roubado seu trabalho ou ideia, faça perguntas, por exemplo, a seu chefe, de maneira que ele se questione sobre a real autoria do projeto. Em uma apresentação, ainda é possível falar na frente de todos, de maneira calma, por que seu colega está tomando para si o crédito”, explica Madalena.

2.   Quando falam mal de você:

A coach adverte: falar diretamente com a pessoa é o melhor a se fazer, para procurar entender por que a pessoa está tendo este tipo de atitude, se foi algo que você possa ter feito sem querer, etc. “Outras atitudes, como falar para seu chefe, ou devolver na mesma moeda, passam a imagem de imaturidade”, pontua.

3.   Quando tentam excluí-lo de projetos:

Nesse caso, o melhor a fazer é puxar a pessoa de lado, seja em um café ou almoço, e perguntar o que houve, e por que você não participará do projeto. “Às vezes, existe uma boa razão pra isso, mas nossa cabeça não consegue percebê-la, e fica imaginando coisas que não existem”, pondera a coach.

4.   Quando tentam passar por cima de você:

Neste caso, o comum é a pessoa inventar coisas como, por exemplo, que tentou entrar em contato para pedir uma opinião sobre um projeto, ou convidou-o para participar de algo, mas você recusou. “Nesta situação, comece a questionar, o colega, na frente dos outros integrantes da equipe, mostrando que você realmente se interessa pelo assunto, mas está faltando integridade por parte dele”, finaliza Madalena.

Inmetro avaliará o desempenho ambiental de produtos nacionais

banner_fnq_savethedate_160x190_v2A Excelência em Gestão, segundo a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ)

A FNQ realizará no dia 23 de junho de 2015 o Congresso FNQ de Excelência em Gestão, que trará palestrantes de renome e conteúdo de vanguarda. Acontecerá em 23 de junho, em São Paulo, no Centro de Convenções Rebouças, das 8h30 às 19h30, e contará com debates e networking, para discutir tendências inovadoras para construções de novas ideias e soluções. O público esperado é de 350 pessoas. Informações e inscrições: http://www.fnq.org.br/CEG2015/

O Inmetro está propondo a criação do primeiro programa nacional para avaliar o desempenho ambiental de produtos fabricados no Brasil, baseado na NBR ISO 14025 de 01/2015 – Rótulos e declarações ambientais – Declarações ambientais de Tipo III – Princípios e procedimentos. A intenção é que, a partir de uma Declaração Ambiental de Produto (DAP), a indústria brasileira consiga demonstrar para mercados no exterior o perfil ambiental de seu produto, baseado na avaliação de seu ciclo de vida (ACV), fornecendo informações sobre suas propriedades ambientais de forma padronizada e objetiva.

A norma estabelece os princípios e especifica os procedimentos para desenvolver programasde declaração ambiental de Tipo III e declarações ambientais do Tipo III. Estabelece especificamente o uso da série NBR ISO 14040 no desenvolvimento de programas de declaração ambiental de Tipo III e de declarações ambientais do Tipo III.

Igualmente, estabelece princípios para o uso da informação ambiental, em complemento às informaçõescontidas na NBR ISO 14020. As declarações ambientais do Tipo III, como descrito na norma, são destinadas principalmente ao uso em uma comunicação entre empresas, mas seu uso em uma comunicação da empresa com o consumidor, sob certas condições, não é descartado. Não cancela ou modifica de forma alguma as informações, reivindicações ou rotulagem ambiental legalmente exigidas, ou quaisquer outros requisitos legais aplicáveis.

Não inclui as provisões específicas de setores, que podem ser tratadas em outros documentos ABNT. O propósito é que as provisões específicas dos setores em outros documentos da ABNT relativos às declarações ambientais do Tipo III utilizem e estejam baseadas nos princípios e nos procedimentos da norma.

As declarações ambientais do Tipo III apresentam informação ambiental quantificada sobre o ciclo de vida de um produto para permitir comparações entre os produtos que cumprem a mesma função. Tais declarações são fornecidas por uma ou várias organizações, são baseadas em dados da avaliação de ciclo de vida (ACV), verificados independentemente, em dados da análise de inventário do ciclo de vida (ICV) ou em módulos de informação de acordo com a série de normas NBR ISO 14040 e, onde for relevante, informações ambientais adicionais, são desenvolvidas usando parâmetros predeterminados, e são sujeitas à administração de um operador do programa, como uma empresa ou um grupo de empresas, associação de setor industrial ou comercial, agências ou autoridades públicas, ou um organismo científico independente ou outra organização.

As declarações ambientais do Tipo III, como descrito na Norma, são destinadas inicialmente ao uso em uma comunicação entre empresas, mas seu uso em uma comunicação da empresa com o consumidor não é descartado. Reconhece-se que quem prepara uma declaração ambiental de Tipo III não está apto a determinar precisamente o público.

Contudo, é importante considerar as necessidades de informação de diferentes compradores ou grupos de utilizadores, por exemplo, grandes negócios, pequenas e médias empresas (PME), agências de abastecimento público e consumidores. Aqueles responsáveis por desenvolver declarações ambientais e programas do Tipo III, baseados na norma, precisam dar a devida atenção ao nível de conscientização do público-alvo.

Nos programas baseados na norma, a organização que faz a declaração será solicitada a assegurar que os dados sejam verificados de forma independente, seja interna ou externamente. Isto poderia significar, mas não necessariamente, a verificação por terceiros, exceto no caso de declarações da empresa ao consumidor.

A ABNT fornece uma definição geral para “certificação” (o procedimento pelo qual um terceiro assegura por escrito que um produto ou um processo está de acordo com os requisitos especificados). Não obstante, “certificação” é compreendida e conduzida diferentemente em regiões distintas. Para evitar confusão, a norma usa o termo “verificação por terceiros” em vez de “certificação”.

A harmonização de instruções gerais de programa e particularmente das regras da categoria de produto (RCP) é incentivada entre programas para atender ao princípio de comparabilidade. Isto inclui o reconhecimento mútuo das regras no que diz respeito aos procedimentos do desenvolvimento do RCP, da revisão e da verificação do RCP, aos processos administrativos e ao formato da declaração.

Para assegurar a comparabilidade, os operadores do programa são incentivados a trabalhar cooperativamente para conseguir a harmonização dos programas e para desenvolver acordos de reconhecimento mútuos. Na prática de desenvolver declarações ambientais do Tipo III, os programas ou suas declarações são referidos por vários nomes, como a Ecofolha (Eco-Leaf), o ecoperfil (eco-profile), a declaração ambiental do produto e o perfil ambiental.

O objetivo global de rótulos e de declarações ambientais é incentivar a procura e o fornecimento daqueles produtos que causam menos esforço no ambiente, com uma comunicação de informações passíveis de verificação e exatas, que não sejam enganadoras, estimulando desse modo o potencial para uma melhoria ambiental contínua conduzida pelo mercado.

Os objetivos de declarações ambientais do Tipo III são: fornecer informações baseadas na ACV e informações adicionais sobre os aspectos ambientais dos produtos; auxiliar compradores e usuários a fazer comparações fundamentadas entre produtos; estas declarações não são afirmações comparativas; incentivar a melhoria do desempenho ambiental; fornecer informação para avaliar os impactos ambientais dos produtos ao longo de seu ciclo de vida.

Os dados baseados na ACV para materiais, peças e outras entradas que são usadas na fabricação ou no conjunto de outros produtos podem ser usados para contribuir com as declarações ambientais do Tipo III para tais outros produtos. Nestas circunstâncias, os dados baseados na ACV para materiais, peças e outras entradas devem ser referidos como módulos de informação e podem representar o todo ou uma parcela do ciclo de vida para tais materiais ou peças.

Os módulos de informação podem ser usados para desenvolver uma declaração ambiental de Tipo III ou podem ser combinados para desenvolver uma declaração ambiental de Tipo III para um produto, contanto que os módulos de informação sejam ajustados de acordo com as RCP para a categoria de produto.

Se os módulos de informação combinados para desenvolver uma declaração ambiental de Tipo III para um produto não cobrirem todas as fases do ciclo de vida do produto, quaisquer omissões devem ser indicadas e justificadas no documento RCP. Um módulo de informação pode ser, mas não tem que ser, uma declaração ambiental de Tipo III.

O documento que trata dos Requisitos Gerais do Programa de Rotulagem Ambiental Tipo III (voluntário) ficou em consulta pública até o dia 25 de abril, no site do Inmetro: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC002222.pdf

Formação cultural é diferencial

Aterramento e a Proteção de Instalações e Equipamentos Sensíveis contra Raios: Fatos e Mitos – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

Inspetor de Conformidade das Instalações Elétricas de Baixa Tensão de acordo com a NBR 5410 – A partir de 3 x R$ 320,57 (56% de desconto)

Interpretação e Aplicações da Norma Regulamentadora Nº 13 (NR-13) do MTE (Inspeção de Segurança de Caldeiras e Vasos de Pressão) – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

Filtros de Harmônicos em Sistemas Industriais – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

Luiz Gonzaga Bertelli

Há alguns anos, numa época em que a tecnologia ainda não permitia acesso à internet com um simples deslizar de dedo pelo smartphone, uma grande montadora solicitou ao CIEE que realizasse o processo seletivo para seu programa de estágio. Uma das primeiras perguntas aos candidatos, estrategicamente feita para delinear o perfil de quem almejava a vaga, era sobre hábitos de leitura. “Quem folheou ao menos um jornal hoje?” e apenas um levantou a mão. Se fosse formulada hoje é possível imaginar que talvez nem o  mesmo solitário se manifestasse.

Apesar de vivermos na chamada Era da Informação, contraditoriamente, raros são os jovens que buscam conhecimento, por mais acessíveis que sejam. Há, claro, as notícias que vez ou outra são compartilhadas pelas mídias sociais, mas que – pela afinidade entre amigos ou pelos algoritmos que selecionam automaticamente quais posts serão visualizados ou não – tendem a transmitir visões parciais de fatos ou restringem a variedade cultural que a internet oferece.

Um rico repertório cultural faz a diferença na forma de encarar o mundo e, de quebra, impacta diretamente o desempenho do jovem no mercado de trabalho. Um estagiário ou aprendiz mais informado tem mais jogo de cintura para encontrar soluções para desafios propostos ou mesmo mais confiança para participar de reuniões ou para se expressar verbalmente, competência que se tornou um verdadeiro diferencial.

O jovem, como bem destacou o visionário Steve Jobs – um dos fundadores da Apple – precisa se manter curioso. O mundo está repleto de fontes ou de inputs – para manter a linguagem da computação – de informações, muitas delas gratuitas e enriquecedoras. Nessa fase da vida – e em todas as outras, a bem da verdade – é imprescindível despir-se de preconceitos e privilegiar não só a quantidade, mas também a qualidade do que se absorve de conhecimento.

E vale tudo: de shows musicais a palestras gratuitas; de livros clássicos aos sucessos literários instantâneos e, talvez, passageiros; dos filmes cults aos arrasa-quarteirões do verão norte-americano. Esse caldeirão cria uma alquimia de influências que se interconectam, ampliando a visão de mundo, a capacidade criativa e mudanças de comportamento. A hora de investir em formação cultural é agora.

Luiz Gonzaga Bertelli é presidente executivo do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.