O ranking mundial da competitividade em 2015

Projetos de normas técnicas

Através desta área do Portal, é possivel ter conhecimento dos Projetos de Norma Brasileiras e Mercosul, disponíveis para Consulta Nacional. Selecione o Comitê Técnico desejado e clique sobre o código ou título para consultar. Acesse o link https://www.target.com.br/produtossolucoes/nbr/projetos.aspx

competitividadeO World Competitiveness Center do Institute of Management Development (IMD) anunciou seu ranking mundial de competitividade anual. Classificando 61 economias em 2015, foram analisados diversos aspectos de cada país como um local para realização de negócios.

“Uma análise geral do ranking de 2015 mostrou que os países melhor colocados estão retornando ao básico”, explicou o professor Arturo Bris, diretor do World Competitiveness Center. “A produtividade e a eficiência são os fatores que governam a competitividade. As companhias estão aumentando seus esforços para minimizar seu impacto ambiental e fornecer uma estrutura organizacional forte para que as forças de trabalho prosperem”.

Os EUA continuam na liderança do ranking como resultado de sua forte eficiência empresarial e setor financeiro, esforço inovador e eficácia de sua infraestrutura. Hong Kong (2) e Cingapura (3) subiram uma posição, ultrapassando a Suíça, que caiu para o quarto lugar. Canadá (5), Noruega (7), Dinamarca (8), Suécia (9) e Alemanha (10) permanecem entre os 10 primeiros. Luxemburgo alcança as principais posições (6) depois do 11o. lugar em 2014. Os resultados para a Ásia são mistos. Malásia (12 para 14), Japão (21 para 27), Tailândia (29 para 30) e Indonésia (37 para 42) caíram no ranking. Taiwan (13 para 11), República da Coreia (26 para 25) e Filipinas (42 para 41) subiram ligeiramente no ranking.

Os atuais eventos na Rússia (38 para 45) e Ucrânia (49 para 60) destacam o impacto negativo que o conflito armado, e a maior volatilidade do mercado que o acompanha, tem na competitividade. Um padrão de declínio foi observado na América Latina. O Chile passou de 31 para 35, o Peru de 50 para 54, a Argentina de 58 para 59 e a Venezuela continua no final da tabela. A Colômbia permanece na 51a. Posição.

competitividade_brasilEntre as grandes economias emergentes, o Brasil (54 para 56) e a África do Sul (52 para 53) tiveram uma pequena queda. A China (23 para 22) e o México (41 para 39) experimentaram alguma melhoria enquanto que a Índia permaneceu na mesma classificação (44). O ranking destacou um ponto comum especial entre os países melhor colocados. Nove entre os dez primeiros países também estão listados entre os dez melhores em relação ao fator de eficiência empresarial.

Luxemburgo experimentou um dos maiores ganhos neste fator (14 para 4), o que contribui consideravelmente para sua ascendência. A melhoria do Catar (19 para 13) reflete, em grande parte, sua recuperação em termos do fator de eficiência empresarial (24 para 11) devido aos aumentos na sua produtividade total.

A recuperação da Grécia (57 para 50) também se origina de um forte desempenho da eficiência empresarial. O recuo da Alemanha (6 para 10) é um reflexo de sua queda na eficiência empresarial (9 para 16). Da mesma forma, o declínio da Indonésia está acompanhado pela queda acentuada no seu fator de eficiência empresarial (22 para 34).

Professores do Programa de Pós-Graduação da UNIP publicam livro

livro_pedroOs professores do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UNIP, João Gilberto Mendes dos Reis, Oduvaldo Vendrametto e Pedro Luiz de Oliveira Costa Neto publicaram o livro intitulado “Qualidade em Redes de Suprimentos: a qualidade aplicada ao Supply Chain Management”. O livro também contou com a participação do Prof. Dr. Mário Mollo Neto, da UNESP – Campus Tupã.

Segundo o professor João Gilberto, o livro é pioneiro no tratamento das questões de qualidade aplicada às cadeias de suprimento e visa preencher uma lacuna no estudo de redes de empresas. A obra é resultado das pesquisas que vêm sendo realizadas no Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UNIP.

A publicação trata da importância da qualidade de processos, produtos e serviços, como fator estratégico para a competitividade das empresas e organizações, é amplamente reconhecida desde meados do século XX. Mais à frente, os interessados e pesquisadores em Engenharia de Produção passaram a compreender a importância de se estudar as redes de empresas e cadeias de suprimento como uma realidade prática existente e inevitável nas atividades empresariais. Entretanto, uma visão conjunta dessas disciplinas ainda está longe de ser claramente estabelecida.

Nesse contexto, esta obra representa uma intersecção entre dois conjuntos já razoavelmente estabelecidos: o dos livros que tratam do assunto ‘Qualidade’, e as diversas maneiras de persegui-la e gerenciá-la, e o daqueles que lidam com redes de empresas e cadeias de suprimentos, também passando pelos vários assuntos relacionados com essa temática. Esta intersecção se configura na obra quando os seus autores abordam as questões envolvendo a Qualidade no ambiente de rede de empresas e cadeias de suprimento, o que lhe confere um caráter de pioneirismo entre as publicações em língua portuguesa.

Para tanto, o livro apresenta, inicialmente, os conceitos básicos referentes às duas partes cuja intersecção se almeja entender, incluindo aspectos referentes às atividades logísticas, para culminar com o oferecimento de um modelo para identificar as melhores formas de se gerenciar a qualidade das atividades desenvolvidas nos diversos elos de uma cadeia de suprimentos.

A obra destina-se a profissionais, estudantes de graduação e pós-graduação, engenheiros, administradores e àqueles interessados nos aspectos referentes à intersecção supramencionada. Espera-se oferecer-lhes uma oportunidade de melhor compreender e administrar as questões ligadas à qualidade para o melhor desempenho das cadeias de suprimento, bem como desenvolver novos estudos que venham a aprimorar o conhecimento no âmbito dessa indiscutível realidade.

Publicado pela Editora Atlas, já está à venda (confira no link http://www.editoraatlas.com.br/Atlas/webapp/detalhes_produto.aspx?prd_des_ean13=9788522497980), mas o lançamento oficial acontecerá no dia 23 de junho de 2015, das 18h30 às 21h00 horas, na Livraria da Vila, do Shopping Pátio Higienópolis.

O desemprego e a necessidade do aprimoramento pessoal

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Com os altos índices de desemprego no país, torna-se necessário, mais do que nunca, se destacar no mercado de trabalho.

Foram divulgados os dados sobre a taxa de desemprego nos três primeiros semestres de 2015, em senso realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual subiu nesse tempo, chegando a 7,9%, e a população desocupada cresceu 23%, já que, no quarto trimestre de 2014, a desocupação ficou em 6,5%, e, nos primeiros três meses do ano passado, em 7,2%.

Os números, que fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), indicara que a região Nordeste teve a maior taxa de desocupação do país, atingindo 9,6%, sendo que o Sul teve a menor, de 5,1%. O Sudeste ficou com 8% do total, 8,7% no Norte e, no Centro-Oeste, o nível de desemprego foi de 7,3%. A pesquisa ainda mostrou que o desemprego para quem tem ensino médio incompleto é maior entre os grupos, podendo chegar a 14%, consideravelmente maior ao de quem tem ensino superior completo, que é 4,6%.

Segundo Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, os números no Brasil podem ser explicados pela recessão e crise econômica pelas quais o país está passando. “Quando há uma instabilidade no cenário econômico, é normal que a situação mude, e pessoas percam seus empregos. Claro, não é fácil para ninguém, mas é preciso ter em mente que isso é passageiro, e em breve acabará”, afirma.

A coach explica que esse não é o momento para ficar parado. “Mesmo para quem tentar diversas vezes e não conseguir arranjar outro emprego, não se pode desanimar. Fazer cursos, participar de workshops e palestras é essencial para se manter atualizado sobre as tendências mercadológicas, e se manter atrativo para os empregadores”.

Madalena conclui, dizendo que o processo do coaching pode ajudar quem se encontra em situação de desemprego. “Ao determinar seus pontos fortes e os que ele precisa melhorar, além de aumentar seu rendimento, o candidato se torna um atrativo nos processos de seleção”, conclui.

Exercite sua criatividade e descubra um novo mundo de possibilidades

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Informações e inscrições: http://www.fnq.org.br/CEG2015/

Criatividade é tudo. Um bom currículo e boas experiências são, sim, características importantes na vida profissional, mas a criatividade é algo que faz as pessoas se sobressaírem entre as outras. E por que isso acontece?

Porque o nível de criatividade de umas pessoas é tão alto que fatores mais “certinhos”, como o currículo, são deixados de lado por alguns momentos. Mas é possível treinar o cérebro para ele ser mais criativo?

Andreia Rego, psicanalista e coach de Desenvolvimento Humano no Rio de Janeiro/RJ, responde: “Dependendo do histórico de cada um, acredito que as vivências e experiências podem contribuir para ser mais criativo. Obviamente, há algumas questões que são favoráveis para que a mente diminua seu ritmo cerebral e abra espaço para o ócio. Ter um bom sono, meditar, promover relaxamento e bem estar, por exemplo. Nesses momentos de certo desligamento aumentam as chances de novas ideias e insights aparecerem”.

A coach ressalta que fazer atividades diferentes do cotidiano também pode ajudar a estimular as diversas áreas do cérebro, provocando os neurônios a realizarem novas conexões para que a criatividade seja mais bem explorada. “A criatividade está associada à inventividade, à inteligência e ao talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar, inovar, quer no campo artístico, quer no científico, esportivo ou no cotidiano profissional e doméstico”, comenta Andreia Rego.

A coach comenta que uma técnica recomendada a fim de estimular a criatividade é o brainstorming, que já é muito utilizada em empresas. “Esse é o momento de permitir o pensamento livre. É a hora em que surgem os insights, que acontecem as discussões de ideias e que todos sentem-se livres para falarem aquilo o que quiserem, sem conceitos de certo ou errado”, diz.

Ainda para aqueles que desejam estimular a criatividade e trabalhar mais com essa característica, existem atividades cotidianas que podem ajudar nesse processo, desde leitura, passando por viagens, manutenção de alimentação saudável, contato com a natureza, prática de artes, ouvir música e/ou tocar um instrumento, dançar, aprender algo novo sempre que possível, etc. “É preciso ter em mente que cada ser humano é diferente e pode adotar o que melhor funcionar para si mesmo, a fim de aguçar sua criatividade. Não existe receita pronta para isso, o que realmente importa é o exercício mental – que, para alguns, consiste no relaxamento enquanto para outros consiste em ler ou fazer atividades que estimulem o cérebro, como palavras cruzadas ou tocar um instrumento musical. Cabe a cada um descobrir o que melhor lhe aflora a criatividade – e, a partir de então, usar e abusar disso”, conclui Andreia Rego.

Afinal, qual é mesmo o problema?

Claudemir Oribe

Um problema bem definido é um problema meio resolvido.” (Charles Kattering – inventor norte-americano do Século 20)

Você está trabalhando arduamente para resolver um problema. Depois de dias de trabalho, percebe que, na verdade, o problema não era aquele, mas outro. Tempo e recursos foram gastos inutilmente para descobrir que o problema estava em outro lugar. Mas, o que consola é que a situação poderia ser ainda pior: se nem o problema real tivesse sido encontrado, restando dúvida, desculpas e sentimentos de fracasso e impotência.

Essa situação ilustra como uma identificação correta do problema é crucial para uma resolução eficiente e eficaz (1). Definir um problema corretamente nem sempre é uma tarefa fácil, mas pode se tornar depois de aprender a fazê-lo corretamente.

Existem vários conceitos de problema. Uma delas afirma se tratar do resultado indesejado de um trabalho (2). A definições são bastante parecidas(3), mas, o que importa na realidade, é que a definição do problema atenda dois critérios: seja um fato incontestável – critério da objetividade – e, que seja a consequência final de causas desconhecidas – critério do efeito.

Para ilustrar essa situação, vamos imaginar que alguém esteja numa estrada e seu carro pára de funcionar. Ele estaciona e telefona para um amigo mecânico. O amigo então pergunta: – Qual é o problema? A única resposta que atende aos dois critérios é “meu carro parou de funcionar”. Qualquer coisa diferente disso como, por exemplo, o motor deu um defeito, a correia dentada arrebentou ou acabou a gasolina, pode ser uma resposta prematura. Nada que não tenha sido confirmado deve ser atribuído como um problema.

A definição do problema é estabelecida com a primeira constatação do fato concreto e incontestável. Dessa forma:

· A assertiva “não consigo trabalhar” é um problema (4). Já, “estou doente” não pode ser definido como um problema, enquanto um diagnóstico incontestável não tenha sido feito.

· Da mesma forma, a afirmativa “o equipamento tem um defeito” não é um problema. Já, “o equipamento caiu de rendimento” pode ser definido como um problema.

Entretanto, essa primeira definição, embora correta e até tratável, pode ser apenas um sintoma (5) e, por isso, ajuda muito pouco na resolução da causa do problema. Assim, a redefinição é um processo de substituir a definição anterior por uma mais precisa e mais próxima possível da causa raiz (6). As condições de objetividade e efeito devem continuar a ser satisfeitas. Isso deve ser feito sucessivamente e, quanto mais for feita, mais próximo da causa raiz se chegará e fácil será a solução (7). A confirmação das causas mais óbvias é o primeiro passo para redefinir o problema. Quando uma das perguntas for confirmada, então novas perguntas sobre suas causas potenciais devem ser formuladas e respondidas para redefinir o problema. O processo somente pára quando alguma pergunta não pode ser mais respondida. O problema é, então, o último que foi definido.

Voltando ao nosso caso, o do carro, o amigo mecânico poderia fazer algumas perguntas para tentar redefinir o problema, acerca da gasolina, do motor de arranque ou sobre os freios. Se, por exemplo, o motor não dá partida quando a chave é virada, então o problema pode ser redefinido como “motor não funciona”. Isso pode acontecer devido a diversos motivos, mas o mais óbvio é a falta de gasolina. Se há gasolina, então uma nova causa deve ser tentada.

Outra causa comum é a bateria. Então a pergunta a ser feita é: quando a chave de ignição é virada, o motor de arranque funciona, funciona de maneira fraca, ou não dá qualquer sinal? Digamos que ele nem dê sinal. O problema então passa a ser redefinido para “motor de arranque não funciona”.

A descarga da bateria é sempre a suspeita número 1 nestes casos. Uma forma de saber se há carga, é ver se as luzes do painel acenderem ou acender os faróis, verificando se eles permanecem bem acesos quando a chave é girada. Se isso não acontece, a bateria não tem tensão de alimentação a suficiente. O problema passa a ser “tensão insuficiente no sistema elétrico”. Embora altamente provável, não se pode afirmar que o problema seja a bateria, afinal um curto circuito pode estar “roubando” parte da carga e fazendo a tensão baixar.

Nesse caso ilustrativo, o problema partiu de uma definição e foi redefinido duas vezes, concentrando numa parte do veículo onde um eletricista seria a pessoa mais indicada para encontrar a causa rapidamente. Se, mais uma vez, o problema puder ser redefinido para a bateria, talvez o dono do veículo não precise nem do eletricista, bastando procurar uma loja para substituí-la ou recarrega-la e seguir seu caminho, poupando tempo e dinheiro.

É fácil observar que para redefinir o problema é preciso fazer as perguntas certas e, para isso, é necessário algum conhecimento sobre o contexto do problema. Sem isso, é melhor nem tentar redefinir o problema pois o risco de se perder e concluir precipitadamente é considerável. Nesse ponto, as pessoas se olham e perguntam: afinal, qual é mesmo o problema?

Claudemir Oribe é mestre em administração, consultor e instrutor de MASP, ferramentas da qualidade e gestão de T&D – claudemir@qualypro.com.br

Referências

BAUER, John E.; Grace L. DUFFY; Russell T. WESTCOTT. Eds. The quality improvement Handbook. 2. ed. Milwaukee: ASQ, 2006. p. 102

HOSOTANI, Katsuya. The QC problem solving approach: solving workspace problems the japanese way. Tokio: 3A Corporation, 1992.

KUME, Hitoshi. The QC Story. In: KUME, Hitoshi. Statistical methods for quality improvement. Tokyo: 3A Corporation, 1992.

ORIBE, Claudemir Y. Quem Resolve Problemas Aprende? A contribuição do método de análise e solução de problemas para a aprendizagem organizacional. Belo Horizonte, 2008. Dissertação (Mestre em Administração). Programa de Pós-Graduação em Administração da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

ORIBE, Claudemir Y. Erros Típicos na Aplicação do MASP – parte 1. Revista Banas Qualidade, São Paulo: Editora EPSE, n. 238/46, março 2012. p. 24.

ORIBE, Claudemir Y. Identificando os componentes de um problema. Revista Banas Qualidade, São Paulo: Editora EPSE, n. 265/73, julho de 2014.

PARKER, Graham W. Structured Problem Solving: A Parsec Guide. Hampshire: Gower, 1995. p. 28.

SCHOLTES, Peter. JOINER, Brian; STREIBEL, Barbara. The Team Handbook. 3. ed. Edison: Oriel STAT A MATRIX, 2010. p. 5-15 e 5-19.

SMITH, Gerard F. Too many types of quality problems. Quality Progress. April/2000. p. 43-49.

 Notas:

(1) A identificação errada do problema é típica em projetos de melhoria. Ver Oribe, 2012.

(2) Ver Kume (1992, p. 192).

(3) Ver Smith (2000).

(4) A título de exemplos ilustrativos: a afirmação “me sinto mal” é um sintoma, “posso ter um desmaio” um efeito potencial, “vou para o ambulatório” é uma ação imediata e “acho que comi algo contaminado” uma possível causa.

(5) Os sintomas não são problemas e nem causas, mas aquilo que afeta nossos órgãos dos sentidos e que denunciam a existência dos problemas. Sem sintomas os problemas parecem não existir. Ver Parker (1995, p. 28).

(6) A redefinição pode ser feita também para limitar o escopo de um trabalho, concentrando-se num processo, produto, equipamento, etc devido a limitações de tempo ou recursos.

(7) Na verdade, todo o contexto do problema, seus componentes, sintomas, causas, impactos, abrangência, enfim qualquer aspecto relativo ao alvo ou mesmo ao escopo do projeto pode ser revisado a qualquer tempo objetivando uma melhor definição. Um projeto de melhoria nunca deve ser estático. Ver Scholtes, Joiner e Streibel, 2010.

Bom atendimento é a garantia de satisfação

Com a quantidade de opções mercadológicas que existem nos dias de hoje, a simples vontade ou necessidade de comprar um produto ou contratar um serviço não é mais o principal determinante na escolha de um cliente. Para conquistar a clientela, e ser a sua principal opção na hora da compra, é preciso se mostrar disposto a atendê-la da maneira correta.

O consumidor, além de qualidade e bom preço, também quer se sentir satisfeito na hora da compra, sentir que está sendo “bem cuidado” pelos vendedores. Segundo o psicólogo e master coach João Alexandre Borba, faz diferença, na avaliação de quem está comprando, ter alguns elementos básicos atendidos por quem os atende. “A gentileza, principalmente, deve ser sempre visada e estimulada, por parte dos patrões, para seus funcionários. Ninguém gosta de ser mal tratado em lugar algum, o que dirá em um estabelecimento ou empresa em que se pretende gastar dinheiro”, afirma.

O profissional explica que é necessário, primeiramente, que haja um bom relacionamento entre os funcionários de diferentes equipes e setores, pois, se a empresa tiver um bom entrosamento, transmitirá simpatia, também, no atendimento. “Todos os colaboradores devem se esforçar e envolver na hora de receber, captar e fidelizar os clientes, para que eles sintam vontade de voltar”, conta.

Ele fala que o famoso ditado “não julgue um livro pela capa”, geralmente, é pouco lembrado nessas horas, pois, o primeiro atendimento em um empreendimento ou empresa pode ser crucial para a criação da imagem dele para o cliente. “Não se pode desconsiderar a opinião do freguês, seja em um atendimento via internet, telefone ou presencial. Uma boa ideia, que pode ser implementa pelos superiores, é pedir um feedback, dos clientes, para saber como os funcionários estão se saindo nesse setor, o que pode ser melhorado, etc”, diz.

Borba oferece algumas dicas para que um bom atendimento seja o “cartão de visita” da empresa ou empreendimento. “Ser simpático sempre, expondo seus produtos de maneira positiva, porém sem mentiras, é uma boa maneira de começar. Ligar ou mandar um e-mail para o cliente, para saber o que ele achou dos produtos e atendimento, indica preocupação com a satisfação”, sugere.

Ele ainda lembra que qualificar, sempre, a equipe, para que o atendimento seja sempre melhor, é uma forma de estimular os colaboradores, ao mesmo tempo em que melhora a imagem da empresa, na visão do cliente. “De maneira geral, tratar cada cliente como se fosse único tem grandes chances de fideliza-lo, e, promovendo a gentileza entre os funcionários e freguesia, faz com que o ambiente de trabalho se torne melhor”, conclui.

Definida a revisão das normas ISO sobre a satisfação do cliente

Em reunião realizada em Delft, Holanda, de 4 a 8 de maio, foram elaboradas as Design Specifications (DS) para a revisão das normas ISO da série Satisfação do Cliente: 10001 – código de conduta, que define diretrizes para o relacionamento entre a organização e seus clientes, relacionando seus compromissos; 10002 – gestão de reclamações; 10003 – resolução externa de disputas entre cliente e organização, propondo diversos formatos para arbitragem; e 10004 – monitoramento e medição da satisfação do cliente.

A reunião foi precedida de consulta aos membros da ISO, que apresentou resultado inconclusivo sobre a conveniência de fundir as quatro normas, ou apenas as normas 10001/2/3, ou de mantê-las como documentos individualizados. Em razão desse quase empate técnico, foi realizada teleconferência, cujo resultado consensual foi a manutenção das quatro normas separadas.

A principal razão da revisão foi a necessidade de alinhar as normas com as futuras ISO 9000 e 9001:2015, introduzindo conceitos como risco, e enfatizando o papel da liderança, bem como uniformizando a terminologia usada. Foi decidido que as normas também terão seus formatos padronizados, com itemização e texto comum sempre que aplicável. Além disso, deverá ser realizada análise para incluir anexos adicionais que facilitem sua implementação, tais como exemplos de formulários.

Participaram representantes do Brasil, Alemanha, Reino Unido e Canadá (3, sendo um deles o Coordenador). Quase todas as propostas brasileiras foram aceitas. A próxima reunião ocorrerá em Hong Kong, devendo o Coordenador promover previamente atividades preparatórias.

Segundo B.V. Dagnino, vice presidente da Academia Brasileira da Qualidade (ABQ), fellow pela ASQ (EUA), fellow & CQP pelo CQI (Reino Unido) e diretor técnico da Qualifactory Consultoria – dagnino@uol.com.br, que participou na reunião, com a edição das normas ISO 9000 e 9001:2015, houve necessidade de atualizar as normas ISO sobre Satisfação dos Clientes 10001, 10003 e 10004. Além disso, seria desejável uniformizar, tanto quanto possível, seu conteúdo.

“Delegados de larga experiência do Brasil, Alemanha, Canadá, inclusive o coordenador do Grupo de Trabalho (GT) e Reino Unido, além da Secretária holandesa do TC 176, participaram em tempo parcial da reunião (uns não estavam presentes no início, e outros se ausentaram antes do final)”, relatou Dagnino. “Inicialmente foi informado que a ISO não possui formato padrão para DSs, sendo usados como referências as da ISO 9001 (sucinta) e da ISO 9004 (extensa), definindo-se a itemização para as quatro a serem elaboradas (a sala permitia a fixação nas paredes com ímans de folhas de flipchart, facilitando as discussões). A seguir foram relacionados os principais pontos a serem enfatizados nas DSs, muitos dos quais por sugestão do representante brasileiro. A NEN distribuiu uma versão não oficial da ISO 9001 com as últimas alterações introduzidas. Foi então elaborada matriz mostrando o conteúdo de cada uma das normas, sendo assinaladas as comuns e as específicas, sendo identificadas aquelas que possuíam conteúdo de interesse ausente nas demais e que poderiam inspirar acréscimos nas demais”.

Depois disso, acrescentou, passou-se a partir daí a elaborar a DS para a revisão da ISO 10001, que serviu sucessivamente de base para a elaboração das demais. O trabalho foi facilitado pelo fácil acesso aos arquivos das normas na Universidade de Alberta pelo coordenador, e o uso do busca-palavra. Apenas a ISO 9000 não estava acessível, sendo usado para consulta o exemplar impresso levado pelo signatário.

“Os documentos usados ao longo dos trabalhos, além da versão final das DSs, foram aqueles para buscar uma coerência com as novas ISO 9000 e 9001 e uma padronização do conteúdo das normas, na medida do possível. Quase todas as observações brasileiras foram levadas na devida conta, algumas de plano, outras após discussão, por vezes com alteração ou em parte. As principais foram: usar shall ao invés de should; adicionar novos anexos que facilitem a implementação, inclusive um sobre aplicação da norma às PMES; reduzir número de definições (houve consenso no sentido de que termos, mesmo incluídos na ISO 9000, se fossem relevantes para a norma, seriam incluídos); recomendar que o Workink Group (WG) responsável pela revisão da 10002 analise a conveniência de manter o complaints handling management representative, já que essa função foi abolida da nova 9001; designar um coordenador do trabalho dos quatro WGs (a proposta inicial brasileira foi manter o Coordenador do TG, que também é Coordenador do CSAG [Consumer Satisfaction Advisory Team], como coordenador dos quatro WGs que se reunirão em Hong Kong para as revisões); incluir um item sobre comunicação interna e externa nas normas; e recomendar que os WGs elaborem plano de comunicação para cda uma das normas”, complementou Dagnino.

Segundo ele, diversas observações foram rapidamente consensadas, como as relativas à inclusão do conceito de gestão de risco, e de um item sobre contexto da organização. Não foi aceita a sugestão brasileira para inclusão de uma lista de normas do SC3 como anexo das quatro normas, como foi feito na nova 9001 sob o título de deliverables o TC176 (o argumento foi o aato de que a 9001 é a mais vendida e conhecida.

“Também não foi aceita a sugestão, face à forte oposição da delegada alemã, receosa de excessiva flexibilidade, de incluir a possibilidade de, além da correção de erros, introduzir alterações para melhorar a clareza (improve clarity). Mesmo com a ponderação brasileira de que já havia muitos tópicos flexíveis, indicadas por If adequate, a proposta brasileira não foi aceita, lamentavelmente, por ser considerada como extrapolando o mandato do TG (mesmo com a ponderação de que isso já estava ocorrendo, pois o alinhamento com a 9000, além da 9001, não estava incluído). Sobre os extensos textos apenas na 10003 explicando em anexos cada um dos Guiding principles, a DS recomendará que os WGs analisem como proceder, nela se inspirando. Foi elaborada matriz mostrando quais princípios aparecem em cada uma das normas, como subsídio inspirador com fins de possível padronização”, observou.

“O trabalho do coordenador foi excelente, tanto em termos de preparação pré-reunião, como de condução dos trabalhos, procurando obter o consenso, por vezes aparando arestas, em particular no caso de intervenções de delegado canadense ex- Convenor da 10004, que não esteve presente no primeiro dia, e que ao final cobrou uma revisão total das decisões já adotadas. O estudo prévio das normas propiciado pela leitura dos exemplares impressos fornecidos pelo CB25 e a consequente produção prévia de observações propiciou ao representante brasileiro um conhecimento detalhado do conteúdo detalhado de cada uma delas (apenas o Coordenador conhecia os documentos em profundidade, o que permitiu uma vantagem favorável à ABNT nas discussões). O próximo passo será submeter as DSs à análise e votação dos Membros da ISO, devendo eventuais comentários serem considerados para possível revisão das DS”, complementou.

A divulgação das normas do SC3 na ISO 9001:2015 é um passo adiante da ISO em termos de comunicação e marketing, que deveria ser seguido por outras ações na mesma linha, tais como: estatística de vendas e downloads das normas; realização de pesquisas qualitativas sobre seu uso; e abertura de canal de comunicação com os usuários, inserindo nas normas incentivo para que os mesmos reportem sua utilização (a IAEA já o faz) e seu grau de satisfação, bem como apresentem sugestões para melhoria do conteúdo.

capaLivro: Tragédias, crimes e práticas infrativas decorrentes da não observância de normas técnicas brasileiras – NBR

O livro “Tragédias, crimes e práticas infrativas decorrentes da não observância de normas técnicas brasileiras – NBR” explica de forma prática, e infelizmente mostrando tragédias, como as normas técnicas estão presentes no dia a dia da sociedade. Elas devem ser levadas a sério quanto à sua observância obrigatória e o poder público precisa editar leis para esse cumprimento por parte da sociedade produtiva e de serviço.

Você usa o WhatsApp? Eu não!

CURSO TÉCNICO PELA INTERNET

Inspetor de Conformidade das Instalações Elétricas de Baixa Tensão de acordo com a NBR 5410

Dolores Affonso

Há algum tempo, logo que o WhatsApp virou uma “febre”, um amigo me perguntou: “Você não usa o WhatsApp?” E eu respondi: “Não, meu celular não é acessível.” Bom, ele não entendeu muito bem o que eu queria dizer, já que todo mundo usa o “zap”. Quero deixar claro que, atualmente, eu também uso! Mas não usava antes e não era pelo fato de não gostar ou de não conhecer, mas pela falta de acessibilidade dos celulares e smartphones.

Há alguns anos, somente poucos aparelhos como o Nokia tinham um leitor de telas muito rústico que realizavas algumas tarefas, como ler informações dos contatos da agenda. etc. E até pouco tempo, a acessibilidade em celulares era mínima e apenas alguns aparelhos como Moto X e Moto G da Motorola, Nexus da Google e Iphone da Apple tinham opções melhores de acessibilidade.

Atualmente, o Android e o IOS estão com inúmeras opções de acessibilidade, e até o Windows Phone já começou a incluir recursos de acessibilidade como leitor de telas, ampliador, audiodescrição, legendas, opções de áudio diversas, conversão em texto do áudio do sistema, facilidade de navegação, entre outros aplicativos que podem ser baixados e configurados para realizar diversas outras tarefas. Mas o grande problema ainda é o fato de a maioria desses recursos não vir habilitado ou instalado, o que dificulta para a pessoa com alguma deficiência ou necessidade especial, tendo em vista as dificuldades em mexer no dispositivo sem o auxílio  dos recursos de acessibilidade.

No meu caso, como deficiente visual (baixa visão), não consigo habilitar os recursos sozinha. Primeiro pelo fato de muitos fabricantes já terem realizado alterações, como no caso de aparelhos com sistema operacional Android, e terem desabilitado o Talkback (leitor de telas nativo), o que impede sua inicialização automática na primeira vez em que se liga o aparelho.  E, por fim, a pessoa com deficiência visual, por exemplo, acaba dependendo de terceiros para instalar e/ou ativar o Talkback, quando é possível, pois muitas empresas excluem, desabilitam esta funcionalidade e fica muito difícil fazê-lo funcionar.

No caso do IOS, é mais simples habilitar o leitor de telas Voice Over, assim como os diversos recursos de acessibilidade existentes na aba acessibilidade nas configurações gerais do aparelho. Lá é possível habilitar fontes grandes, negrito, contraste etc., além do leitor de telas e audiodescrição para deficientes visuais.

Também podemos mudar o áudio para mono ou habilitar recursos para aparelhos auditivos e legendas para surdos e deficientes auditivos. Outra possibilidade é habilitar o assistive touch e controle assistivo que auxiliam pessoas com mobilidade reduzida no controle e navegação. Mas, como falei antes, nada disso vem habilitado e a pessoa com deficiência precisa pesquisar o dispositivo ou a internet para descobrir como deixar seu celular acessível.

Recentemente, encontrei a marca de celulares Doogee, uma empresa chinesa que está se instalando no Brasil e, durante o Congresso de Acessibilidade, enviei uma proposta sobre acessibilidade. Eles gostaram da ideia de tornar seus aparelhos acessíveis e, com isso, se dispuseram a oferecer dispositivos já configurados e habilitados com aplicativos e recursos de acessibilidade nativos do Android, como o Talkback, e instalados, como aplicativos de lupa, Libras, Braille, GPS etc., ou seja, o celular já vai pronto para o usuário. Fui convidada a testar seus aparelhos e tenho gostado bastante. Sempre há alguns pontos a serem relatados e melhorados, mas, no geral, estão conseguindo um bom trabalho e facilitando a vida das pessoas com deficiência.

Existem muitos aplicativos e recursos que ajudam as pessoas com deficiência, como por exemplo: escaner que converte texto em áudio; conversor de fala em texto (e-mail, SMS, texto etc.); GPS, que ajuda na localização, no direcionamento etc.; para chamar taxi, aumentar fontes, mudar teclado, melhorar visibilidade; navegação assistida; lupa; binóculos; leitores de tela; sintetizadores de voz; atendimento automático de chamadas; comando de voz para automatizar tarefas; ativar viva voz; leitor de livros; reconhecimento de cores, objetos, notas de dinheiro; pesquisa por voz; alarmes; aplicativos de Braille, Libras, aprendizado e muito mais.

Se você tem alguma sugestão de aplicativo, mande para nós, pois estamos enviando diversos relatórios, solicitações e indicações para a Doogee Brasil configurar os aparelhos já com o que há de melhor. No futuro, estamos propondo que criem aparelhos diferentes, segmentando os recursos de acessibilidade por tipo de deficiência e necessidade especial, ou seja, celulares para deficientes visuais, auditivos, físicos, intelectuais etc.

Nenhuma empresa antes havia se preocupado com as pessoas com deficiência especificamente, então, o Congresso de Acessibilidade decidiu apoiar a iniciativa. E, vale lembrar, que dá para usar o WhatsApp.

Dolores Affonso é coach, palestrante, consultora, designer instrucional, professora e idealizadora do Congresso de Acessibilidade www.congressodeacessibilidade.com

Síndrome do Pensamento Acelerado

VÍDEO EXPLICATIVO

Contaminantes químicos e suas medidas de controle – Disponível pela Internet

Avaliar criticamente, compreender e controlar contaminantes químicos em alimentos.


Condição acomete milhares de pessoas, sendo característica do mundo contemporâneo.

No mundo em constante mudança e com o ritmo acelerado, é difícil afastar a mente dos problemas e obrigações diários, fazendo com que, mesmo nos momentos de descanso, as pessoas continuem com a cabeça cheia.

Com origem no ritmo alucinante das grandes cidades, overdoses diárias de informações e obrigações que afetam a saúde emocional, a Síndrome do Pensamento Acelerado é uma condição do mundo moderno, que acomete milhares de pessoas. Segundo especialistas, essa síndrome não é uma doença, mas, sim, um sintoma vinculado a um quadro de transtorno de ansiedade.

O psicólogo e master coach João Alexandre Borba explica que as pessoas mais vulneráveis a desenvolverem esse tipo de síndrome são aquelas avaliadas constantemente por causa de suas obrigações profissionais, não podendo se desligar delas por nem um segundo. ”Bons exemplos são médicos, jornalistas e executivos. A pressão profissional, juntamente ao excesso de informações às quais somos submetidos diariamente, que é considerado normal, atualmente, pode abalar o emocional de alguém”, afirma.

O profissional cita que os sintomas são a sensação de estar sendo esmagado pela rotina, a impressão de que as 24 horas por dia são insuficientes para o cumprimento de todas as tarefas, o sentimento de apreensão, falta de memória, déficit de atenção, irritabilidade e sono alterado. “O esgotamento mental é a principal descrição para a pessoa que sofre da SPA, transferindo o cansaço intelectual para o cansaço físico, o que faz com que o humor seja muito volátil, também. A tecnologia tem influência nesse quadro, pois é lotada de estímulos e informações que podem cansar a vista e o cérebro”, observa.

Borba conclui, falando que, para quem se identificou com os sintomas acima, é recomendado buscar ajuda profissional. “O melhor a se fazer é buscar um estilo de vida que permita fugas do estresse cotidiano, praticando atividades físicas e dedicando tempo ao lazer. Fazer pausas, retomar alguns hobbys e tentar fazer coisas sem nenhuma atividade simultânea”, finaliza.

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Apresentações vendedoras

FAQ NORMAS TÉCNICAS

O Target Gênius Respostas Diretas é o mais avançado e inovador sistema de perguntas e respostas sobre requisitos de normas técnicas. Para conhecê-lo, você pode acessar, sem custo, 5 respostas à sua escolha. Você pode realizar pesquisas selecionando o produto “Gênius Respostas Diretas” e informando a(s) palavra(s) desejada(s) no link https://www.target.com.br/produtossolucoes/consultoria/consultoria.aspx

Carlos Eduardo Dalto, do Instituto MVC

Costumo dizer que fazer apresentações todo mundo faz. Para fazer boas apresentações, no entanto, é preciso refletir e sair da mesmice: pensar fora da caixa.

Apresentações que se prolongam demasiadamente, sem objetivos claros e bem definidos e sem estar de acordo com a “cara” dos ouvintes, são um convite ao fracasso. Pensemos um pouco: nos dias de hoje, as pessoas são altamente influenciadas pela tecnologia, pela necessidade de respostas cada vez mais rápidas e certeiras. E essas influências alteram diretamente o modo como trocamos informações.

Um exemplo claro é a influência do Youtube em nossas vidas e, como consequência, na forma como nos comunicamos. Ali, quando abrimos um vídeo que não chama nossa atenção logo no primeiro minuto (sim, no singular, e até mesmo antes de um minuto), rapidamente mudamos para o próximo ou desistimos.

Situação semelhante acontece quando sua apresentação torna-se por demais prolongada, sem clareza e objetividade na fala. É preciso ir direto ao foco, sem rodeios. Você já viu seus colegas mexerem no celular durante uma reunião, por exemplo? É disso que estou falando: demorou demais, tornou-se cansativa? Mudamos o foco, sem dó nem piedade!

Nesse sentido, precisamos entender as influências da vida cotidiana na forma como transmitimos nossas ideias e vendemos nossos projetos. As redes sociais têm mudado a forma como nos relacionamos com as pessoas e a sociedade. Têm dado poder e voz a quem sempre ficou à margem ou não tinha acesso aos meios de comunicação. E esse desejo de ser um agente participativo tem ultrapassado as fronteiras digitais e invadido o mundo das apresentações.

Quando vamos apresentar uma proposta comercial, por exemplo, falar de nossa empresa, vender um projeto ou fazer uma simples reunião com nossa equipe, isso também acontece.

Precisamos entender que, da mesma forma como as pessoas entram em um site de jornal e expressam suas opiniões acerca do ponto de vista defendido em determinado editorial, também querem se sentir parte integrante das apresentações e não meros espectadores.

Minha experiência tem mostrado que, quanto mais participativas e envolventes são as apresentações, mais resultados são obtidos por meio delas. Eis algumas dicas para envolver mais seus ouvintes e conectar-se com eles:

– estabeleça um contrato, no início da apresentação, convidando-os a participar e a expor seus pontos de vista.

– use e abuse de perguntas que estimulem a participação – O que vocês pensam sobre isso? Como acreditam que podemos alcançar esses resultados?

– mostre-se, pelo corpo, gestos e traje, que está aberto ao diálogo. Evite colocar barreiras para os ouvintes, como braços cruzados, olhar sisudo ou evasivo. Use recursos corporais de aproximação, como se sentar de forma elegante com um toque de informalidade, andar pelo espaço, dialogar visualmente com os espectadores.

– vista-se – igual ou levemente superior aos ouvintes – de forma a deixar os espectadores confortáveis diante de você e não correndo o risco de causar antipatia.

– diminua drasticamente o tempo de sua fala e aumente a interação e a troca de experiências com os ouvintes.

– construa apresentações em que o conteúdo permita interatividade e participação, com discussões de casos, exemplificações, etc.

É isso! Saia do pedestal e construa apresentações COM e PARA os seus ouvintes.

20 questões fundamentais sobre a sua empregabilidade

NORMAS COMENTADAS

NBR 14039 – COMENTADA
de 05/2005

Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Possui 140 páginas de comentários…

Nr. de Páginas: 87

NBR 5410 – COMENTADA
de 09/2004

Instalações elétricas de baixa tensão – Versão comentada.

Nr. de Páginas: 209

NBR ISO 9001 – COMENTADA
de 11/2008

Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos. Versão comentada.

Nr. de Páginas: 28

Ernesto Berg

Empregabilidade é a capacidade da pessoa desenvolver determinadas competências, habilidades e conhecimentos do interesse do mercado de trabalho e que são importantes e atraentes para as empresas. Para conhecer seu grau de empregabilidade preencha o teste abaixo. Para que o resultado seja fidedigno responda a cada questão com a máxima sinceridade retratando a sua situação atual e não a ideal.

S = SIM        N = NÃO        + – = MAIS OU MENOS

1. Eu me envolvo completamente. Trabalho no emprego como se o negócio fosse meu.
S    N     + –

2. Sou fluente na língua inglesa (conversação, leitura, escrita).
S    N     + –

3. Adapto-me rapidamente a todos tipo de mudanças na empresa.
S    N     + –

4. Minha profissão está totalmente de acordo com minha vocação.
S    N     + –

5. Crio constantemente desafios profissionais para mim mesmo.
S    N     + –

6. Faço pelo menos um curso de curta duração (de 8 a 24 horas) a cada seis meses.
S    N     + –

7. Estou sempre atento às oportunidades de trabalho que surgem no mercado, ligadas à minha
profissão. S    N     + –

8. No trabalho que faço na empresa sou substituível a qualquer momento.
S    N     + –

9. Tenho grande iniciativa e estou sempre inovando no meu trabalho.
S    N     + –

10. Cuido da minha aparência e utilizo sempre roupas adequadas ao ambiente em que estou.
S    N     + –

11. Tenho uma rede contatos e relacionamentos profissionais fora da empresa que podem
abrir-me oportunidades de trabalho rapidamente.
S    N     + –

12. Estou sempre me atualizando e fazendo cursos de aperfeiçoamento de média e longa
duração em minha área profissional.
S    N     + –

13. Tenho disponibilidade para viajar ou mudar de cidade, se necessário for.
S    N     + –

14. Tenho facilidade de me relacionar com qualquer tipo de pessoa.
     S    N     + –

15. Se eu fosse demitido hoje, teria uma nova colocação no máximo em dois ou três meses.
S    N     + –

16. Eu, não minha empresa, sou o maior responsável pelo desenvolvimento da minha carreira
e da minha profissão.
S    N     + –

17. Tenho facilidade de vender minhas ideias aos outros.
S    N     + –

18. Me sinto inibido em dar palestras e enfrentar público.
S    N     + –

19. Trabalhar em equipe e interagir com pessoas é um dos meus pontos fortes.
S    N     + –

20. Não me abalo com facilidade. Sei tomar decisões sob pressão e trabalhar em ambientes
estressantes.
S    N     + –

Faça sua Contagem de Pontos
Marque um ponto para cada resposta SIM dadas às seguintes afirmações: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19, 20
Marque um ponto para cada resposta NÃO dadas às seguintes afirmações: 8, 18
Marque meio ponto para cada resposta MAIS OU MENOS
TOTAL DE PONTOS_________

SUA AVALIAÇÃO
De 18 a 20 pontos. Parabéns. O desemprego não aflige você, porque sua empregabilidade está no auge. Você sabe investir em você e se destacar no trabalho, tem um bom network extra empresa, está atento ao que ocorre ao seu redor e às tendências do mercado. Se viesse a perder o emprego rapidamente conseguiria outra colocação.
De 15 a 17,5 pontos. Sua empregabilidade esta entre média e boa. Você procura se atualizar e busca ser reconhecido pela empresa, embora, talvez, nem sempre o consiga. Demonstra interesse pelo que ocorre no mercado embora, necessariamente, não signifique que queira trocar de emprego. É provável que você tenha que melhorar seu network. Veja as questões onde você não pontuou, ou obteve meio ponto, pois elas podem dar-lhe boas indicações do que necessita melhorar.
De 12 a 14,5 pontos. Sua empregabilidade é apenas regular. Apresenta várias brechas que podem dificultar seu trabalho ou sua garantia de emprego. Procure analisar como anda seu aprimoramento profissional, seu relacionamento com entidades externas e profissionais da área e, sobretudo, como você está vendendo seu serviço dentro da própria empresa. Veja as questões onde você não pontuou, ou obteve meio ponto, pois elas podem dar-lhe boas indicações do que necessita melhorar.
Abaixo de 12 pontos. Sua empregabilidade é baixa. Talvez você ande desmotivado ou não esteja dando importância à sua carreira, mas existem muitas brechas que precisam ser ajustadas. Não subestime seu trabalho, sua empresa ou o mercado de trabalho. Se você trabalha numa organização onde não existe estabilidade de emprego você tem que investir forte em si e em sua carreira.  Boas colocações requerem trabalho intenso e continuado, aperfeiçoamento contínuo, e uma boa rede de contatos. Veja as questões onde você não pontuou, ou obteve meio ponto, pois elas podem dar-lhe boas indicações do que necessita melhorar.

Ernesto Berg é consultor de empresas, professor, palestrante, articulista, autor de 14 livros, especialista em desenvolvimento organizacional, negociação, gestão do tempo, criatividade na tomada de decisão, administração de conflitos – berg@quebrandobarreiras.com.br

A evolução do bullying: do pátio da escola ao smartphone

VÍDEO EXPLICATIVO

Contaminantes químicos e suas medidas de controle – Disponível pela Internet

Avaliar criticamente, compreender e controlar contaminantes químicos em alimentos.

O fenômeno do bullying escolar não é nada novo – muitos adultos devem se lembrar de terem sofrido episódios na infância. Ainda que o bullying ‘tradicional’ possa estar relacionado com um abuso físico e verbal no pátio durante o recreio, nossa crescente dependência da internet e de dispositivos conectados fazem com que o bullying não se restrinja ao período da aula. Hoje em dia, ele não termina quando as crianças saem da escola, pois continua no mundo online em forma de ciberbullying. Cerca de 17% dos alunos são vítimas.

Uma pesquisa realizada pela Kaspersky Lab em conjunto com psicólogos especializados em meios de comunicação da Universidade de Wuerzburg, na Alemanha, mostra que um a cada cinco adolescentes entre 12 e 15 anos sofreram ciberbullying. Esta é uma etapa de desenvolvimento fundamental na vida de um adolescente, já que as crianças, ao se aproximarem da puberdade, começam a passar mais tempo online, principalmente por conta do uso das redes sociais – tais como Facebook, Instagram e Twitter.

Assim como é necessário ensinar às crianças algumas técnicas de segurança, é importante também ensiná-las o uso responsável da tecnologia. “As crianças devem desenvolver um senso moral ao se comunicarem com outras pessoas online, assim como fazem quando se comunicam ao vivo. Isto os encorajará a ter empatia pelos outros e reduzirá a probabilidade de participarem de ciberdelitos ou ciberbullying. É igualmente importante que entendam, desde pequenos, os potenciais perigos relacionados a algumas atividades online”, explica David Emm, pesquisador de segurança na Kaspersky Lab.

Mesmo que o cyberbullying não implique violência física, evidências mostram que o ciberbullying é ainda mais intenso que o bullying escolar ‘tradicional’ pelos motivos listados a seguir:

  • É anônimo. Como o internauta pode não se identificar, é mais difícil detectar os agressores e provar quem é realmente culpado. Isto também significa que os agressores estão menos conectados emocionalmente com os danos que causam e, por isto, acabam indo mais longe.
  • É difícil fugir. Hoje em dia, a maioria das pessoas tem acesso à internet e toda a informação humilhante que se armazena online, teoricamente, se mantém disponível a todos, para sempre.
  • Sempre online. É mais difícil escapar do ciberbullying porque é possível entrar em contato com as vítimas por meio de computadores ou smartphones a qualquer momento e em qualquer lugar.
  • É mais invasivo que a interação cara a cara. Os agressores e as vítimas não podem ver um ao outro. Por conseguinte, não podem ver as expressões faciais dos interlocutores, gestos ou movimentos. Os agressores ficam mais desconectados emocionalmente do dano que causam e, como resultado, se preocupam menos com as opiniões e sentimentos alheios.

A dificuldade se agrava porque, apesar de duas a cada três crianças considerarem o ciberbullying um verdadeiro problema, poucas delas informam a um adulto de confiança quando estão sendo vítimas do assédio. A psicóloga Astrid Carolus, especializada em meios de comunicação da Universidade de Wuerzburg, relata: “O diálogo é muito importante para as crianças que são vítimas. Se o seu filho se encontra nesta situação, mostre que ele não está sozinho, que há mais crianças passando pelo mesmo. Existe, inclusive, uma grande quantidade de celebridades que sofreram bullying e falam abertamente sobre suas experiências”.

O bullying não é algo novo, mas a tecnologia facilita que os agressores ataquem os mais vulneráveis. O uso generalizado das redes sociais levou nossas vidas ao ciberespaço e pôs mais lenha na fogueira. Quanto mais conhecimento tivermos sobre bullying, suas causas e táticas usadas hoje em dia, mais capazes seremos de frear os agressores com programas informativos e eficazes.