Entendendo os símbolos têxteis

G L O S S Á R I O   T É C N I C O   G R A T U I T O

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Por não serem muito conhecidos, os símbolos têxteis nem sempre recebem a devida atenção por parte do consumidor. Mas saiba que a simbologia contidas nas etiquetas,  utilizada para descrever a forma correta de lavar, passar e secar, são muito úteis para maior durabilidade de nossas calças, camisas, blusas, etc. A etiqueta que acompanha o produto têxtil deve ser afixada de maneira a não se desprender da peça e deve trazer uma indicação do tamanho da peça, nome do fabricante ou importador, CNPJ, país de origem, composição e cuidados necessários para a conservação, que podem ser expressos por símbolos ou texto. Veja o significado de cada uma das figuras, muitas vezes estranhas, que estão nas etiquetas das roupas.

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Simbolos Texteis 2

Existe uma norma técnica, a NBR NM-ISO 3758 de 07/2010 – Têxteis – Códigos de cuidado usando símbolos (ISO 3758:2005, IDT) que estabelece um sistema de símbolos gráficos, objetivando o uso em artigos têxteis (ver 4.1), fornecendo informações para prevenir danos irreversíveis para o artigo têxtil durante os processos de cuidados; Especifica o uso destes símbolos em etiquetagem de cuidados. Estão previstos os seguintes tratamentos domésticos: lavagem, alvejamento, passadoria e secagem após lavagem. Tratamentos profissionais de cuidados têxteis em lavagem a úmido e limpeza a seco, mas excluindo lavagem industrial, também são cobertos. Reconhecidamente as informações dadas pelos quatro símbolos domésticos também servem de orientação ao profissional da lavanderia para lavagem a úmido ou limpeza a seco. Aplica-se a todos os artigos têxteis na forma pela qual eles são fornecidos ao usuário final.

Segundo a norma, a variedade de fibras, materiais e acabamentos usados na produçáo de ariigos têxteis associado ao desenvolvimento de procedimentos de lavagem e cuidado constitui-se em uma dificuldade e frequentemente e impossível decidir qual e o tratamento apropriado de limpeza e cuidado para cada artigo simplesmente por inspeção. Para auxiliar quem toma tal decisão (principalmente o consumidor, mas também as lavanderias e lavanderias a seco), este código de símbolos graficos foi estabelecido para uso em caráter permanente nos artigos têxteis com informação sobre seus cuidados, conforme a ISO 3758:1991. Com objetivo de fazer com que este código seja “facilmente entendido e reconhecido” pelo consumidor ao redor do mundo, os símbolos têm sido limitados para se tornarem mais práticos, assim como os tipos e números.

A primeira ediçao dessa norma internacional publicada em 1991 foi o resultado do compromisso de duas exigências: ser simples o bastante para ser compreendido em todos os países – independentemente de seus idiomas – e ainda fornecendo dentro do possível informação para evitar um dano irreversível causado pelos tratamentos de cuidado. Ela foi feita para ser flexível o suficiente para atender as necessidades de praticamente tudo que alguém queira usar. Esta flexibilidade foi alcançada propiciando uma seleção de tratamentos de cuidados mais adequada para atender a qualquer necessidade particular. A revisão foi necessaria para refletir o desenvolvimento técnico de praticas de limpeza, dos novos sistemas de alvejamento, e do uso de sistemas aquosos como alternativas para limpeza a seco convencional. Alem disso, com objetivo de evitar o desenvolvimento de novos processos foram introduzidas alterações na descrição de cada processo de cuidado.

A norma ISO de símbolos de cuidados da instruções de cuidados usa a sequência dos símbolos na ordem lavagem, alvejamento secagem, passadoria e tratamento de cuidado profissional. Certos símbolos básicos resumidos em ordem lavagem, alvejamento, secagem, passadoria, lavagem a seco e secagem em secadora (5″ símbolo da etiqueta) são usados para uma etiquetagem regional, e são sujeitos a patente internacional no 492423, registrada na WIPO (Ver Anexo B). O Anexo A foi desenvolvido para dar uma descriçao das características e ensaios para indicar a correta seleção para símbolos de cuidado. Os Anexos B e C foram somados aos símbolos de temperatura de lavagem, pontos e a simbologia dos processos de secagem natural. Quando necessário, palavras podem ser usadas, bem como informações complementares. Exemplos estão inclusos no Anexo D. Importante que os símbolos devem aparecer na seguinte ordem: lavagem, alvejamento, secagem, passadoria e limpeza a seco profissional, exceto em países onde os símbolos estão sujeitos a regulamentos estatutários ou marcas registradas, onde eles devem aparecer na ordem prescrita pelos regulamentos ou marcas registradas. Os tratamentos representados pelos símbolos aplicam-se a todos os artigos têxteis.

As dicas do Procon-SP para a conservação das roupas

• Deixar as roupas de molho ajuda na remoção de manchas e na limpeza de roupas brancas. O tempo ideal é de uma hora, mais do que isso, pode danificar o tecido;

• Roupas brancas podem ser ocasionalmente lavadas com água quente para manter o brilho;

• Água sanitária nunca deve ser utilizada em roupas coloridas;

• Tome sempre muito cuidado com as roupas compostas por dois tipos de tecidos, como os vestidos com forros. Pode ser que o tratamento adequado para o forro seja diferente do tratamento que o tecido de fora exige;

• Evite secar roupas claras sob o sol, porque resíduos de sabão podem provocar manchas, caso não tenham sido bem enxaguadas. É recomendável que as roupas coloridas e as de lã sejam secas à sombra;

• Roupas escuras devem ser preferencialmente passadas pelo avesso;

• Tente remover manchas das roupas antes de passá-las a ferro, porque o calor ajuda a fixar as manchas;

• As roupas brancas ou em cores claras devem ser lavadas separadamente das coloridas,

para evitar que os corantes as manchem;

• Procure separar as roupas de acordo com o tipo ou quantidade de sujeira;

• Roupas que soltam muitos fiapos ou roupas muito pequenas devem ser lavadas em separado ou dentro de sacos de tecidos apropriados;

• Leia atentamente a embalagem de sabões (em pedra ou em pó), alvejantes, amaciantes e outros produtos de lavagem. Nestas embalagens você deve encontrar indicações de como utilizar corretamente estes produtos evitando danificar suas roupas;

• Para economizar energia, procure utilizar a máquina de lavar na sua capacidade máxima e também acumular grande quantidade de roupas para o ferro de passar.

Cachaças: cuidado com algumas marcas

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Das dez marcas testadas pela Proteste, cinco apresentaram uma substância nociva à saúde acima dos limites seguros. O fato de ser encontrado o carbamato de etila, classificado como “provável agente cancerígeno”, em metade das marcas avaliadas não significa que você poderá ter câncer apenas por tomar uma dose de cachaça ou caipirinha. De qualquer forma, é melhor optar por uma marca com baixos teores da substância, já que estudos científicos em animais associam esta substância a um aumento da incidência de diversos tipos de tumores. O carbamato está presente em alimentos fermentados, como bebidas alcoólicas destiladas, e sua ingestão deve ser a menor possível. O valor aceitável estipulado no Brasil, mas que ainda não está em vigor, é de, no máximo, 150 μg/l (micrograma por litro). Na análise, foram eliminados cinco produtos por estarem acima desse limite.

Também, foi avaliada a rotulagem das marcas que estavam conformes quanto aos teores de carbamato de etila. Verificou-se as informações que a legislação exige e outras que são consideradas importantes, como número do lote, data de fabricação, nome e endereço do fabricante, ingredientes, registro no Ministério da Agricultura, Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), grau alcoólico e alerta para que se evite o consumo excessivo de álcool. Todas as informações exigidas por lei constavam nos produtos. Quanto à graduação alcoólica, todas foram consideradas muito boas, já que não foi encontrada diferença entre o valor informado no rótulo e o que foi medido em laboratório.

Mídias sociais na terceira idade: muito mais que modismo

Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis de acordo com a proposta de Revisão da Norma ABNT NBR 17505

Curso: Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis de acordo com a proposta de Revisão da Norma ABNT NBR 17505

Modalidade: Presencial ou Ao Vivo pela Internet

Dias: 01 e 02 de Abril

Horário: 09:00 às 17:00 horas

Carga Horária: 14h

Professor: Paulo de Tarso Martins Gomes

Preço: A partir de 3 x R$ 257,81

(*) O curso permanecerá gravado e habilitado para acesso pelo prazo de 30 dias a partir da data da sua realização.

O curso visa a orientação de todo o pessoal envolvido no Projeto, na Construção, na Aprovação de Licenças e na Fiscalização de Instalações voltadas para o Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis (Terminais e/ou Fábricas). Neste curso serão apresentadas todas as mudanças que ocorrerão com a revisão da Norma NBR 17505. Os participantes do curso serão preparados para desenvolver Projetos eficientes e seguros de Instalações que são alvo de constantes inspeções, por envolverem riscos às comunidades e ao meio ambiente. Para atender à demanda daqueles que não podem se locomover até as instalações da Target, disponibilizamos este curso Ao Vivo pela Internet. Recursos de última geração permitem total aproveitamento mesmo à distância.
Os cursos oferecidos pela Target são considerados por seus participantes uma “consultoria em sala”, ou seja, o participante tem a possibilidade de interagir com renomados professores, a fim de buscar a melhor solução para problemas técnicos específicos e particulares.

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Acácia Lima

Manter uma boa alimentação, praticar atividade física e cultivar amizades são recomendações médicas fundamentais para a saúde na terceira idade. Junta-se a isso a necessidade de exercitar o cérebro e teremos a razão pela qual a geração senior tem estado cada vez mais presente na internet e especialmente nas mídias sociais. Além de estimular encontros e reencontros, o uso das redes instiga a novas descobertas: muitos idosos estão aprendendo agora a usar um computador. Nascidos no século em que poucos tinham acesso ao telefone, é até difícil para a terceira idade imaginar o quase inesgotável número de opções disponíveis no mundo virtual. Aliás, entender o “virtual” já é bastante complicado. Entretanto, o desejo de resgatar amizades antigas e tornar próximo um ente querido que mora longe – características típicas das mídias sociais – tem despertado a curiosidade e fomentado o interesse por “novos universos”.

No Brasil, segundo Javier Olivan, vice-presidente de crescimento do Facebook, há mais de 61 milhões de usuários conectados, dos quais mais de 30 milhões aderiram a rede no último ano. Segundo pesquisas recentes, deste número, 26% têm mais de 55 anos. É um filão considerável que deve ser olhado com bastante atenção por empresas de todos os tamanhos e de diferentes segmentos. A Apple americana, por exemplo, percebendo o crescente interesse dessa fatia do mercado, oferece aulas particulares em suas lojas, ensinando desde como ligar o iPhone ou iPad até como fazer filmes e navegar pelos milhares de aplicativos disponíveis. Para entender o motivo dessa iniciativa, basta dizer que o Facebook está presente, hoje, no mundo inteiro, em 70 idiomas e que 60% do acesso é feito por celulares e smartphones.

As agências de viagens e academias são outros bons exemplos. Com o crescente aumento no número de idosos que viajam em grupo e fazem atividade física, as empresas têm conseguido fazer um bom trabalho nas mídias sociais divulgando e produzindo conteúdo focado nas necessidades e interesses da terceira idade. Ávidos por absorver o novo século, vovôs e vovós tem provado que as mídias sociais, mais do que um modismo, são uma ferramenta de informação, diversão e, sobretudo, de integração, e que tem proporcionado uma grande mudança no comportamento de jovens e idosos e, especialmente em relação à terceira idade, tem auxiliado a afastar dois grandes monstros: a depressão e a solidão.

Acácia Lima é jornalista e diretora da YellowA.

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Integrando a segurança da informação com a gestão de serviços

COLETÂNEA DE NORMAS TÉCNICAS

Coletânea Série Tecnologia da Informação

Coletânea Digital Target com as Normas Técnicas, Regulamentos, etc, relacionadas à Tecnologia da Informação
Saiba Mais…

Coletânea Série Trabalhos Acadêmicos

imagesA ISO e a IEC publicaram uma nova norma internacional procurando estabelecer parâmetros para as organizações sobre como fazer uso integrado de segurança da informação e padrões de serviço do sistema de gestão. A relação entre a segurança da informação e gestão de serviços é tão estreita que muitas organizações já reconhecem os benefícios de adotar ambas as normas: a ISO/IEC 27001 para segurança da informação e a ISO/IEC 20000-1 para gerenciamento de serviços. Assim, foi publicada a nova ISO/IEC 27013:2012 – Tecnologia da informação – Técnicas de segurança – Orientação sobre a implementação integrada da ISO/IEC 27001 e ISO/IEC 20000-1 (ISO/IEC 27013:2012, Information technology – Security techniques – Guidance on the integrated implementation of ISO/IEC 27001 and ISO/IEC 20000-1). Ela fornece orientação para ser usada se um padrão é implementado antes do outro ou de ambos os padrões são implementadas simultaneamente.

“Tanto a ISO/IEC 27001 para segurança da informação e a ISO/IEC 20000-1 para o serviço de gerenciamento de endereço possuem processos e atividades muito semelhantes, incluindo o importante princípio da melhoria contínua”, disse Edward Humphreys, coordenador dos sistemas de informação de gestão de segurança do grupo de trabalho ISO/IEC JTC 1/SC 27). “Uma série de vantagens pode ser adquirida através da implementação de um sistema de gestão integrada que tenha em conta não só os serviços prestados, mas também a proteção dos ativos de informação”. Para Jenny Dugmore, ex-presidente do grupo de trabalho de gerenciamento de serviços ISO/IEC JTC 1/SC 7, a publicação da ISO/IEC 27013 surgiu a partir do reconhecimento de que a combinação de uso de ambas as normas internacionais traria benefícios adicionais. A ISO/IEC 27013 dá orientações sobre os primeiros passos a serem tomadas por organizações que desejam aumentar a eficiência, melhorar a sua segurança da informação e a gestão dos serviços”. Os principais benefícios de uma implementação integrada incluem: ganho de credibilidade para um serviço eficaz e seguro para clientes internos ou externos da organização; redução de custos de um programa integrado; redução do tempo de implementação, devido ao desenvolvimento integrado de processos comuns a ambos os padrões; eliminação de duplicações não necessárias; promoção do entendimento entre a gestão de serviços e o pessoal de segurança; e melhoria do processo de certificação.

Os usuários dessa norma incluem auditores, organizações de execução informações de segurança e/ou sistemas de gerenciamento de serviços e organizações envolvidas na certificação, em auditoria ou treinamento, certificação/registro de sistemas de gestão e acreditação ou padronização na área de avaliação da conformidade. Há um relatório técnico, a norma ISO/IEC TR 20000-10, em desenvolvimento para fornecer uma visão geral dos conceitos da norma ISO/IEC 20000, explicando a terminologia utilizada dentro da série e como identificar as diferentes partes da norma ISO/IEC 20000 que interagem uns com os outros e como o padrão está interrrelacionado com outros padrões ISO/IEC. Da mesma forma, a norma ISO/IEC TR 90006 está em desenvolvimento com as diretrizes de auditoria para a aplicação da ISO 9001 para a gestão de serviços.

Será que agora vai: o álcool líquido com mais de 54° GL sai das prateleiras?

álcool

A partir do dia 29 de janeiro desse ano, hipoteticamente, as embalagens de álcool líquido com teor maior que 54º Gay Lusac (GL) não deveriam estar mais disponíveis para o comércio. A medida é resultado de uma vitória judicial que reconheceu a legalidade da resolução RDC 46 de 2002 da Anvisa, que proíbe a venda do álcool líquido em sua forma mais inflamável. Em 2002, a Anvisa publicou a RDC 46/02 que proíbe a fabricação, exposição à venda ou entrega ao consumo, do álcool etílico de alta graduação, ou seja, acima de 54° GL. A medida teve como objetivo reduzir o número de acidentes e queimaduras geradas pelo álcool líquido, com alto poder inflamável, além da ingestão acidental. Entre as maiores vítimas deste tipo de acidente estão as crianças que se envolvem em acidentes domésticos. A norma também determina que o produto líquido que continuará no mercado tenha uma substância desnaturante que o torna intragável. Mas, será que isso será vai ocorrer?

Logo após a publicação, uma entidade representativa do setor obteve uma decisão judicial que permitia aos seus associados continuar comercializando o produto. Em 2012, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu pela validade da norma da Anvisa e publicou o seu Acórdão no dia 1º de agosto, com aplicação imediata. A partir desta decisão, a Anvisa concedeu um prazo de 180 dias para a adequação do setor produtivo. Esse prazo termina no próximo dia 28 de janeiro. A medida atinge apenas o álcool líquido com gradução maior que 54° GL; dessa forma, o álcool nessa graduação só poderá ser vendido na forma de gel. Os produtos comercializados para fins industriais e hospitalares continuam liberados. Também pode ser comercializado para o consumidor final o álcool de 54° GL em embalagens de no máximo 50 mililitros. A decisão judicial ainda poderá ser contestada em tribunais superiores. Gay Lusac é a medida que estabelece o grau alcóolico das substâncias líquidas. Esta informação aparece nas embalagens de álcool, sendo que 54° GL é equivalente a 46,3° INPM outra medida que também pode ser utilizada nas embalagens.

Túneis podem evitar desastres causados por enchentes

NORMAS COMENTADAS

NBR14039 – COMENTADA
de 05/2005

Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Possui 140 páginas de comentários…

Nr. de Páginas: 87

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NBR5410 – COMENTADA
de 09/2004

Instalações elétricas de baixa tensão – Versão comentada.

Nr. de Páginas: 209

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NBRISO9001 – COMENTADA
de 11/2008

Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos. Versão comentada.

Nr. de Páginas: 28

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As inundações e deslizamentos têm inúmeros impactos negativos no ambiente urbano. Nos últimos cinco anos, 160 inundações de grande porte assolaram o mundo, deixando cerca de 120 mil vítimas e causando a destruição de 20 milhões de casas. Além de perturbar a vida da população, causam “perdas econômicas em função da interrupção das atividades da região afetada, engarrafamentos no trânsito e mortes por afogamentos, deslizamentos e contaminação por doenças de veiculação hídrica”, conta o engenheiro André Assis (foto acima), ex-presidente do Comitê Brasileiro de Túneis (CBT) e professor da UnB (Universidade de Brasília). “Evitar estes desastres é tecnicamente possível e os custos são amplamente compensados pela redução de mortes e dos prejuízos causados à população”, afirma o engenheiro. O Comitê Brasileiro de Túneis é uma entidade de caráter técnico-científico ligada à Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica (ABMS) – atualmente presidida por André Assis – que reúne profissionais, acadêmicos e empresas da área para discutir os túneis e propor soluções subterrâneas para melhorar a infraestrutura das cidades e a vida da população.

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Vaz

No Brasil, algumas das cidades mais afetadas pelas enchentes são Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Blumenau (SC), Petrópolis (RJ) e Uberaba (MG). “Em algumas destas cidades, foram propostas soluções subterrâneas para resolver os problemas causados pelas enchentes”, diz Assis, que é o atual presidente do ITACET (Comitê de Educação e Treinamento da International Tunnelling and Underground Space Association). “Entretanto, até o momento, pouco foi colocado em prática”. Em São Paulo, cidade com 16 milhões de habitantes, 80% do escoamento é superficial. Várias soluções de engenharia poderiam resolver o problema da cidade. O geólogo Luiz Ferreira Vaz, da Themag Engenharia, propôs um túnel como solução para o problema paulista. “Seriam 37,5 km de construção subterrânea ligando o Rio Tietê, na área da Ceagesp, e a região de Araçariguama para controlar as enchentes na cidade de São Paulo”, detalha Assis, que apresentou o projeto no Congresso. Acima, foto do projeto do geólogo Luiz Ferreira Vaz.

O que estas cidades têm em comum é a excessiva impermeabilização do solo e a inexistência de soluções para o problema. “Em Uberaba, por exemplo, 95% do solo urbano é impermeabilizado e as galerias de drenagem têm capacidade final de 130 m³/s, menos da metade da vazão das inundações, que fica em torno de 250-300 m³/s”, sintetiza André. “O lixo em excesso e a constante impermeabilização do solo tornam necessária a utilização de soluções de engenharia para controle de enchentes”. “Sarjetas, canaletas, bueiros, bocas-de-lobo, tubulações, galerias e poços de queda e de visita servem apenas para microdrenagem”, diz André Assis. “Mesmo sistemas de macrodrenagem, como piscinões e canais, por vezes não são suficientes para dar vazão às águas de enchentes, ou simplesmente não são desejáveis por ocuparem áreas expressivas nas superfícies das cidades”. Na foto acima, enchente na cidade de Uberaba

Os países nos quais as soluções subterrâneas foram aplicadas estão tendo resultados efetivos no combate às enchentes. Na cidade de Hong Kong, na China, foram construídos mais de 12 km de túneis, quase 8 km de galerias e 35 poços para controlar as inundações. Os números demonstram a efetividade das construções: em 1995, a cidade sofreu 90 enchentes, sendo pelo menos cinco delas de grande vulto. Em 2010, foram 18 inundações e nenhuma de grande escala. Já em 2011, o número caiu para 16, sem nenhum relato em grande escala. A Cidade do México, no México, construiu mais de 150 km de túneis para solucionar os problemas das enchentes. “As obras datam das décadas de 60 e 70 e têm vazão de 200 m³/s”, explica o ex-presidente do CBT.

Em Buenos Aires, na Argentina, 35 inundações assolaram a cidade entre 1985 e 2005, causando 25 mortes e milhões em perdas. “A solução que a Argentina deu a este problema foi a construção de um sistema de dois túneis formando um sifão invertido, conectando os poços de coleta e o de saída”, detalha Assis. Tóquio, capital do Japão, instalou 64 km de túneis para resolver seus problemas de enchentes. O túnel principal tem mais de 10 metros de diâmetro e vazão de 200 m³/s. Além disso, cinco poços com 32 metros de diâmetro completam a construção.

Em Kuala Lumpur, na Malásia, a solução foi construir o Stormwater Management and Road Tunnel (Túnel SMART). Além de via de transporte durante as épocas de seca, o túnel também serve para controle de enchentes. “Quando as chuvas são abundantes, o trânsito no túnel é ainda permitido e a construção é utilizada também para o acúmulo de água das enchentes”, resume o ex-presidente do CBT. Em casos de chuvas muito intensas, o túnel é fechado ao trânsito e completamente inundado. Já em Bangkok, na Tailândia, existe um projeto que prevê a construção de um túnel que, além de permitir o trânsito e de drenar água de enchentes, também utilizará a água recolhida para gerar energia. “O túnel gerará energia para agregar valor ao projeto”, conta André Assis. Para André Assis, as inundações urbanas podem ser evitadas. Para tanto, é necessário um conjunto de soluções estruturantes e não estruturantes. “A complexidade dos meios urbanos modernos requer construções subterrâneas para o controle de inundações e não podemos fugir deste paradigma”, afirma.

Guarda-corpos: os requisitos técnicos em edificações

Publicação ASQ/Target em destaque

Tendo como autores Eldon H. Christensen, Kathleen M. Coombes-Betz e Marilyn S. Stein, o e-book The Certified Quality Process Analyst Handbook é um manual desenvolvido para auxiliar aqueles que se preparam para a certificação como Analista de Qualidade de Processos. Ele cobre o processo de certificação do conhecimento explicitamente e de forma abrangente. O livro e a certificação estão voltadas para o profissional que, em apoio e sob a direção de engenheiros ou supervisores de qualidade, analisa e resolve problemas de qualidade e está envolvido em projetos de melhoria de qualidade.

guarda-corpoNo final do ano, uma criança caiu de um vão da varanda do quarto andar do apart-hotel Paradiso, na Avenida das Américas, no Rio de Janeiro. O pai da criança contou, em depoimento, que a família subiu até o quarto com o maleiro do hotel e, enquanto ele recebia as malas e pagava o funcionário, a mãe e o bebê ficaram na varanda aguardando. Ainda o relato do pai, o menino teria caído no momento em que a mãe se virou para falar com ele. Para Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), o prédio não atende aos requisitos técnicos das normas da ABNT. Uma vistoria realizada indicou que a medida do vão por onde passou o bebê tinha o dobro do permitido pela norma técnica. De acordo com os padrões normativos, essa distância deveria ser de, no máximo, 20 centímetros, podendo variar. A largura que foi encontrada nos apartamentos do hotel é de 40 centímetros. Ou seja, o dobro. É uma irregularidade flagrante. E o problema se repete em todas as sacadas. Foi reproduzido em série, o que é muito mais grave.

A NBR 14718 de 01/2008 – Guarda-corpos para edificação especifica as condições mínimas de resistência e segurança exigíveis para guarda-corpos de edificações para uso privativo ou coletivo. Não se aplica a shopping centers, museus, hospitais, cinemas, teatros, centros ecumênicos, industriais, aeroportos, rodoviárias, estações de transporte, mirantes, ginásios de esportes, estádios de futebol, passarelas sobre vias de transporte, viadutos e pontes em geral. Para conceitos de acessibilidade e saídas de emergência devem ser seguidas a ABNT NBR 9050 e ABNT NBR 9077. Segundo a norma, os guarda-corpos devem resistir aos ensaios especificados na Seção 5 e podem ser vazados ou fechados. Em caso de fechamento de varandas envolvendo guarda-corpos, este conjunto (guarda-corpos mais elemento de fechamento) deve atender a esta norma e a ABNT NBR 10821, sendo o projeto e o desempenho do conjunto de responsabilidade do fornecedor do fechamento.

É obrigatória a existência de guarda-corpos em qualquer local de acesso livre a pessoas onde haja um desnível para baixo (D), maior do que 1,0 m, entre o piso onde se encontram as pessoas (zona de recepção) e o patamar abaixo, conforme representado na Figura 4. Caso a rampa tenha um ângulo menor ou igual a 30°, não é obrigatória a existência de guarda-corpos, conforme Figura 5 disponível na norma. Qualquer material utilizado na composição de guarda-corpos deve manter suas características iniciais quanto a resistência e durabilidade, seguindo orientações das condições de manutenção previstas em normas e as pertinentes a cada material. As ancoragens e pontaletes podem ser de alumínio (ABNT NBR 6835), aço inox ABNT 304, aço inox austenítico ABNT 316 (conforme ABNT NBR 5601), quando em ligas aço-cobre ou aço-carbono, devem ser galvanizados apresentando espessura mínima da camada de zinco, conforme ABNT NBR 6323 ou tratamento que apresente desempenho igual ou superior a galvanização a quente.

No caso de guarda-corpos de alumínio, as partes aparentes devem ser protegidas por anodização ou pintura, conforme especificado nas ABNT NBR 12609 e ABNT NBR 12613 para anodização e na ABNT NBR 14125 para pintura. 0s fixadores (parafusos, porcas, arruelas etc.) devem ser de aço inoxidável ABNT 304, aço inox austenítico ABNT 316; os do sistema de ancoragem devem ser conforme 4.2.1. Nos de aço, as ancoragens e pontaletes devem estar de acordo com 4.2.1. Os demais componentes devem ser conforme descrito em 4.2.3.1 e 4.2.3.2. Em aço-carbono e liga aço-cobre se não forem galvanizados, devem receber pintura ou tratamento que assegure a proteção contra corrosão durante sua vida útil, prevendo-se manutenção. Em aço inoxidável, não necessita de proteção adicional de superfície. Nos de PVC, que utilizam aço em seus perfis, devem ser seguidas as especificações descritas no item 4.2.3. Na utilização de madeira, deve ser consultada a ABNT NBR 7190, que trata de estruturas de madeira. Nos caso dos guarda-corpos de vidro, somente podem ser utilizados vidros em conformidade com a ABNT NBR 7199. Os vidros empregados devem atender as suas respectivas normas, como, por exemplo, o vidro laminado deve atender a ABNT NBR 14697. A instalação deve estar de acordo com a NBR 7199. É vedada a utilização de massas a base de gesso e óleo (massa de vidraceiro).

Os contatos bimetálicos devem ser evitados. Caso eles existam, deve-se prever isolamento ou utilização de materiais cuja diferença de potencial elétrico não ocasione corrosão galvânica. Como exemplo pode-se utilizar o alumínio em contato com aço inox austenítico passivado (não magnético). No caso de guarda-corpos de vidro, somente podem ser utilizados vidros em conformidade com a ABNT NBR 7199. Os vidros empregados devem atender as normas brasileiras pertinentes como, por exemplo, o vidro laminado deve atender a ABNT NBR 14697. A instalação deve estar de acordo com a ABNT NBR 7199. É vedada a utilização de massas a base de gesso e óleo (massa de vidraceiro). No caso de guarda-corpos (do tipo gradil), o espaçamento entre perfis verticais (vão-luz) não deve ser superior a 0,11 m (Figura 12). A configuração do guarda-corpos deve prever componente de fechamento posicionado no lado interno, na medida em que houver apoios que permitam a escalada até a altura de 0,45 m. O espaçamento entre perfis horizontais acima desta cota não deve exceder 0,11 m, conforme Figura 13, também disponível na norma.

No caso de guarda-corpos com desenhos ornamentais, as folgas entre perfis não devem permitir a passagem de um gabarito prismático de (0,25 x 0,l I x 0 , l l ) m, conforme Figura 14. Nas situações em que o guarda-corpos seja instalado num plano avançado em relação ao limite exterior do pavimento, a folga medida na horizontal em relação ao limite exterior não deve exceder 0,05 m e o espaçamento entre o elemento horizontal inferior do guarda-corpos e a borda exterior do pavimento não deve exceder 0,11 m (Figura 15, disponível na norma). Para impedir a queda acidental de objetos soltos no piso de uma área protegida por um guarda-corpos, deve existir uma barreira que impeça a passagem livre de uma esfera de diâmetro 0,05 m rolando pelo piso, em toda a extensão do guarda-corpos. Para isso, caso a edificação não contemple uma mureta ou rodapé, o guarda-corpos deve ter um elemento que evite a passagem dessa esfera.

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Serviços bancários: as dúvidas dos consumidores

COLETÂNEA DE NORMAS

Coletânea Série Resíduos Sólidos

Coletânea Digital Target com as Normas Técnicas, Regulamentos, etc, relacionadas à Resíduos Sólidos!
Saiba Mais…

Coletânea Série Segurança Contra Incêndios

bancoO Procon-SP buscou responder as dúvidas mais frequentes dos consumidores em relação aos serviços bancários.

Os bancos podem exigir a aquisição de outros produtos ou serviços para manter uma conta?

Não. Essa prática é a denominada “venda casada”, considerada abusiva e proibida pelo artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor.

O consumidor é obrigado a contratar um pacote de tarifas?

Não. Dependendo da quantidade de serviços utilizados, o consumidor pode fazer uso do “Pacote de Serviços Essenciais”. Que dá direito a:

– Cartão com função débito;

– Receber a segunda via do cartão de débito, exceto nos casos decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente;

– Realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque ou de cheque avulso, ou em terminal de autoatendimento;

– Realização de até duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês, em guichê de caixa, em terminal de autoatendimento e/ou pela internet;

– Dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos 30 dias por meio de guichê de caixa e/ou terminal de autoatendimento;

– Realização de consultas mediante utilização da internet;

– Receber, até 28 de fevereiro de cada ano, do extrato consolidado, discriminando, mês a mês, os valores cobrados no ano anterior relativos a tarifas;

– Compensação de cheques;

– Dez folhas de cheques por mês, desde que o cliente reúna os requisitos necessários à utilização de cheques, conforme a regulamentação em vigor e condições pactuadas;

– Prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.

Como fazer para encerrar uma conta corrente?

Para encerrar uma conta corrente o consumidor deve:

– Preencher o formulário de encerramento, que é fornecido pelo próprio banco;

– Providenciar a assinatura de todos os titulares ou representantes legais no pedido, caso a conta seja conjunta;

– Devolver todas as folhas de cheques e cartões ao banco;

– Verificar se todos os débitos autorizados e cheques emitidos já foram lançados na conta; cancelar as autorizações para futuros débitos automáticos.

Portanto, a conta não é encerrada automaticamente por falta de movimentação.

– O consumidor pode ser responsabilizado pela movimentação de terceiros no caso de roubo, furto ou extravio do cartão?

Os bancos têm o dever legal de zelar pela segurança de seus serviços, impedindo que terceiros façam mau uso de cartões dos correntistas. Os contratos assinados com os bancos normalmente estabelecem que toda e qualquer utilização do cartão e respectiva senha são de responsabilidade do consumidor. Essa cláusula é abusiva, pois os bancos respondem de forma objetiva pelos prejuízos causados ao correntista por falhas na segurança do serviço nos termos do Código de Defesa do Consumidor. Para evitar problemas futuros é recomendável que a comunicação sobre a perda, furto ou roubo seja feita o mais rápido possível ao banco e às autoridades policiais, através de qualquer meio hábil. A orientação também é aplicável para casos envolvendo talões de cheques.

Os bancos são obrigados a realizar a portabilidade de crédito?

O Banco Central não obriga uma instituição financeira a comprar dívida de outra. Por isso, informe-se sobre a possibilidade de fazer a portabilidade junto ao banco escolhido para transferir o débito. Veja mais sobre o tema aqui.

A empresa em que eu trabalho paga o meu salário em um banco e eu desejo transferir meus vencimentos para outra instituição financeira sem pagar taxas, eu tenho esse direito?

Sim. Para isso, o consumidor que tiver interesse em usufruir da conta salário deve procurar a agência na qual possui conta e informar para qual banco quer que o dinheiro passe a ser transferido. O pedido deve ser feito por escrito ao banco, com a informação da conta em que o valor passará a ser creditado. A mudança tem que ser realizada em até cinco dias úteis após a solicitação do cliente.

A melhor pasta de dente para dentes sensíveis

Colgate-Total12A Proteste fez uma avaliação dos rótulos das pastas de dente e o único produto que cumpriu os requisitos (modo de uso, composição, lote, validade, fabricação e advertências) foi o Sensodyne Original. As duas pastas da Oral–B não divulgaram o lote. E as três da Colgate não tinham a data de fabricação, assim como a Sensodyne Rápido Alívio. Sensodyne Original não continha flúor. E a Sensodyne Rápido Alívio tinha, por sua vez, uma concentração próxima à dos produtos infantis. Um dentista examinou 20 voluntários, que usaram os produtos por 28 dias. Colgate Total 12, Colgate Sensitive Original, Oral-B Pro-Saúde e Sensodyne Original não apresentaram sinais clínicos ou funcionais. O Oral-B Pro-Sensitive teve boa avaliação clínica, e como um usuário apresentou alteração na sensibilidade da gengiva e sensibilidade para frio e quente, obteve boa avaliação. Colgate Sensitive Pro-Alívio e Sensodyne Rápido Alívio também foram bem tolerados.

No exame de citotoxicidade, que define se a pasta é agressiva à mucosa bucal, medimos o impacto nessa camada de pele. Colgate Total 12, Colgate Sensitive Original, Oral-B Pro-Sensitive, Sensodyne Rápido Alívio e Sensodyne Original foram considerados as menos agressivas. Já Colgate Sensitive Pro-Alívio teve impacto médio nas células bucais e Oral-B Pro-Saúde foi a que teve maior interferência, porém todas dentro do que consideramos aceitável. Na opinião dos voluntários, Colgate Total 12 e Sensodyne Original tiveram os melhores resultados na alteração de sensibilidade, e Colgate Sensitive Pro-Alívio, Colgate Sensitive Original e Sensodyne Rápido Alívio tiveram os piores resultados. Assim, de acordo com os voluntários, a instituição concluiu que o Colgate Total 12 é o melhor produto, Colgate Sensitive Original e Oral-B Pro-Sensitive têm uma boa eficiência e que o gosto do Sensodyne Original não agradou – o que influenciou no desempenho. Por isso, a escolha certa é a Colgate Total 12, com 80% de aprovação, e que apresentou o melhor custo-benefício.

Energia solar na matriz energética do Brasil

 Target GEDWEB Setorial Máquinas

O setor de máquinas e equipamentos não tem muito o que comemorar no que diz respeito ao aumento dos investimentos, à melhoria de mercado e ao restabelecimento da competitividade da indústria nacional, tão combalida frente aos concorrentes estrangeiros. A única comemoração diz respeito a um fator muito importante que é o reconhecimento, por parte do governo, de que a situação da indústria de transformação brasileira não é nada boa. E o governo vem implementando medidas que sinalizam esse diagnóstico. Clique no link para mais informações

solarEm meio às discussões sobre a redução da tarifa de energia elétrica no Brasil, o assunto torna-se recorrente, assim como a discussão sobre o aproveitamento de outras fontes de energia. No Brasil, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), do custo médio total da tarifa de energia elétrica, 45% são referentes a encargos, taxas e tributos, o que faz com que o Brasil apresente uma das taxas mais caras do mundo. Para se ter uma ideia, o país paga 143% a mais pela energia do que os outros países que compõem os BRICs (Rússia, Índia e China). O aquecimento de água é uma das atividades que mais consomem energia elétrica e a utilização da energia solar para este fim torna-se uma excelente alternativa, agregando economia e sustentabilidade. Diante deste cenário, há muitos anos, empresas que apostam nesse segmento trabalham para divulgar e oferecer uma nova proposta para a captação de energia.

“Esse mercado possui demanda crescente e apelo para sustentabilidade. Essa alternativa, além de gerar economia em termos financeiros, é um grande benefício ambiental, pois é uma fonte limpa e inesgotável muito significativa para o planeta. Os constantes incentivos do governo são determinantes para que casas populares e de alto padrão tenham acesso a esse método de captação e desfrutem dos benefícios oferecidos”, explica o gerente comercial da PKO do Brasil, Alexandre Toledo. Os países que mais aproveitam esse tipo de recurso são China, Estados Unidos, Alemanha, Turquia, Áustria, Israel, Brasil e Austrália. Atualmente figurando entre os oito países que mais utilizam energia solar para o aquecimento de água, a colocação em que o Brasil se encontra ainda é incipiente, considerando sua enorme capacidade para o aproveitamento desse tipo de energia.

“A utilização da energia solar para aquecimento de água é extremamente vantajosa no Brasil, pois o país apresenta excelente grau de insolação de Norte a Sul. E seu uso para o aquecimento de água colabora também com a matriz energética do país, reduzindo o consumo de energia elétrica no horário de pico. Tudo isso por meio de um recurso natural ecologicamente correto”, analisa José Raphael Bicas Franco, diretor técnico da Soletrol. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a área de aproveitamento da energia solar para aquecimento de água tem adquirido importância sobretudo nas regiões Sul e Sudeste do País, onde uma parcela expressiva do consumo de energia é destinada a esse fim, principalmente no setor residencial. A tecnologia do aquecedor solar já vem sendo usada no Brasil desde a década de 60 e desde 1973 as empresas passaram a utilizá-la comercialmente. Nos últimos anos, o uso da radiação solar para aquecimento de água está começando a atingir a classe popular, através do programa do governo federal “Minha Casa Minha Vida”, além dos diversos programas da CDHU do Governo do Estado de São Paulo.

No Brasil, a utilização primordial de aquecedores de água por meio da energia solar é em residências unifamiliares. A utilização em edifícios, hospitais, hotéis e indústrias é muito pequena e ainda vai proporcionar bom espaço para crescimento, como informa José Raphael Bicas Franco, diretor técnico da Soletrol. “Uma residência popular padrão como do programa “Minha Casa Minha Vida” utiliza um sistema de aquecimento de água por energia solar composto de um reservatório térmico de 200 litros e um coletor solar de 1,60m², adequado para família de 4 a 5 pessoas”. O valor do investimento para quem instala esse tipo de aquecedor é proporcional ao nível de conforto requerido, número de pessoas da residência e número de pontos de uso. Franco ainda lembra que a comercialização de sistemas solares é vinculada a uma interação direta com o cliente com o objetivo de customizar o produto para atender às suas necessidades. “Um sistema para uma residência normal de 4 a 5 pessoas vai custar aproximadamente entre R$2.000,00 e R$3.000,00. Normalmente o retorno do investimento é recuperado em média de 2 a 3 anos após a instalação”, complementou o diretor técnico da Soletrol.

Energia elétrica: uso mais racional é a melhor saída para se evitar a crise

Cláudio Orlandi Lasso, engenheiro eletricista – claudio@kltelecom.com.br

Mesmo com as fortes chuvas em pontos localizados do país, nos últimos dias temos acompanhado as notícias dos baixos níveis dos reservatórios de diversas usinas hidrelétricas do Brasil,. Vimos também os altos preços dos combustíveis fósseis que alimentam as termelétricas, e os diversos apagões que têm ocorrido em diferentes regiões do país. Paralelamente a tudo isso, a economia vem crescendo modicamente e o governo brasileiro reduziu em 20% a tarifa de energia elétrica, o que deverá fomentar o consumo. A conjunção de todos esses fatores pode ser o anúncio de uma nova crise de energia elétrica no Brasil, com possibilidade inclusive da ocorrência de um apagão regional, ou até nacional. Para mitigar os riscos desta crise anunciada, seria interessante que São Pedro mandasse mais chuvas para as regiões das bacias hídricas, onde estão instaladas as usinas hidrelétricas. Mais importante, ainda, seria que as concessionárias de energia elétrica aplicassem mais recursos para a manutenção e ampliação dos seus sistemas para melhor atender à demanda crescente. Finalmente, seria importante também que o governo fizesse a sua parte, acompanhando e planejando adequadamente o crescimento da oferta e da demanda de energia elétrica do país.

Conforme o Operador Nacional do Sistema (ONS), que é o órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica do Sistema Interligado Nacional (SIN), sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), desde 2005 a demanda de energia elétrica vem crescendo com índice maior do que a oferta. Fica claro perceber que, por conta deste déficit acumulado e crescente, era prevista uma grande crise energética para o ano de 2010. Isso só não ocorreu “graças” à crise econômica mundial de 2009, que freou o crescimento do país, dando tempo para que o governo finalizasse a construção de diversas usinas termelétricas, que são hoje bastante estratégicas para o país.

energia

Embora sejam bastante poluidoras, as usinas termelétricas estão espalhadas por todo o Brasil. Muitas delas são acionadas diariamente por um período de apenas três horas, para suprir o aumento da demanda no horário de ponta, período entre 18:00h e 21:00h, momento em que a maioria dos brasileiros chegam a suas casas e começam a consumir mais energia elétrica: acendem luzes, ligam suas TVs e, principalmente, vão tomar seus banhos, predominantemente, de chuveiro elétrico. Infelizmente o governo ainda não despertou para a maior causa da anunciada crise energética, o Desperdício, e muito menos para uma interessante e simples solução de parte deste mal. Muitos investimentos têm sido feitos pelo governo no sentido de buscar maior eficiência energética, tanto na geração, como no transporte, na distribuição e uso final da energia elétrica, mas realmente ainda são poucos, se comparados com os de outros países mais desenvolvidos, principalmente no que diz respeito ao consumo da energia na ponta. Para se ter uma idéia, um chuveiro elétrico ligado na posição quente equivale ao consumo de aproximadamente 100 lâmpadas de 60W ligadas ao mesmo tempo.

Investir em eficiência energética é muito mais barato, inteligente e sustentável (em diversos aspectos) do que investir em novas fontes energéticas. Ora, se é público e notório que o chuveiro elétrico é o grande vilão do consumo energético residencial, e que este equipamento está presente na grande maioria dos lares das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, regiões estas mais populosas e de maior consumo de energia do país, o governo teria que desenvolver políticas públicas dedicadas à redução deste consumo. O chuveiro elétrico é o eletrodoméstico de menor custo de aquisição em uma residência, mas, por outro lado, é o que diariamente mais consome água e energia elétrica. Sabe-se também que o produto tem enorme potencial de eficientização, sendo facilmente controlável. Hoje existem acessórios que promovem economias de mais de 40% de energia para o chuveiro elétrico, como é o caso do Rewatt (R$ 460,00) e do Eco Shower Slim (R$ 128,00), este último ainda economiza mais de 40% de água, é de fácil instalação (não usa instalação hidráulica), e não precisa de limpezas periódicas.

Consumidor de Telecom: fique atento aos seus direitos

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Portal Target – Saiba como é fácil ter acesso às Informações Tecnológicas

Gestão de Energia – Implantação da Nova Norma ISO 50001 – Presencial ou Ao Vivo pela Internet – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

telesDane Avanzi

Reclamações atrás de reclamações. Assim tem sido a vida dos usuários dos serviços de telecomunicações no Brasil ao procurar o Procon para prestar queixa do mal atendimento das operadoras de telefonia móvel. Segundo a Secretaria Nacional do Consumidor – Senacon, as empresas de telefonia celular foram as que mais tiveram reclamações nos Procons de todo o país no ano de 2012. Com quase dois milhões de queixas recebidas, pouco mais de 172 mil (9,17%), foram relacionadas a estes serviços. Destas reclamações, a grande maioria refere-se a cobranças indevidas por parte das operadoras. O consumidor pode e deve reclamar, seja por meio do call center ou diretamente nas lojas da operadora.

Para os clientes do serviço pós-pago, a conta deve chegar ao endereço indicado pelo consumidor em até cinco dias antes do vencimento. Caso não seja recebida neste prazo, o usuário pode ligar no serviço de atendimento da operadora e solicitar a prorrogação da data de vencimento sem cobrança de juros e correção monetária. Se houver erro no valor da conta decorrente de ligações não realizadas ou serviços não contratados, é importante ter o contrato em mãos para confirmar com o atendente que os valores cobrados não fazem parte do plano contratado. Caso o consumidor pague a conta com o valor cobrado a mais e só perceba depois, tem até 90 dias para exigir a devolução do dinheiro. Conforme ratificado na nova Cartilha do Consumidor, elaborada pela Anatel, valores indevidos devem ser devolvidos em dobro com as mesmas regras de juros e correções monetárias aplicadas em caso de atraso na forma indicada pelo consumidor e por depósito em conta corrente, por exemplo.

Lembre-se que para ser atendido por telefone, o consumidor não deve esperar mais que 60 segundos. É muito importante anotar o número do protocolo, data e horário da chamada, bem como o nome do atendente. Quando a reclamação for feita pessoalmente na loja da operadora, anote o nome do atendente e também a data, horário e até o endereço da loja. Não perca tempo abrindo mil protocolos para o mesmo assunto, basta um com a queixa bem detalhada de forma assertiva e objetiva. Não tendo o problema resolvido no prazo de cinco dias úteis, em média, ingresse com a reclamação diretamente na Anatel. O contato com este órgão pode ser feito por telefone no número 1331 (ou 1332 para pessoas portadoras de deficiência auditiva que devem ligar de telefones adaptados) ou ainda via internet no site www.anatel.gov.br. Quem preferir, pode se dirigir à sede da Anatel do seu estado com o protocolo da reclamação, ficando com uma cópia devidamente chancelada. A reclamação da Anatel deve ser dirigida ao gerente regional do Estado da Federação correspondente e para facilitar o trabalho do órgão deve conter em negrito o motivo da reclamação, o nome da operadora e o seu número de telefone com DDD. O texto deve ser bastante resumido, por exemplo: “Contratei o plano tal, da operadora tal, que previa cobrança de tal valor, por tal serviço. Ao contrário do contratado fui cobrado em valor diferente do acordado (como pode ser constatado em cópia do contrato anexo). Reclamei na data tal, que gerou o protocolo tal e até agora não obtive o estorno dos valores indevidos”.

Quanto à portabilidade, é direito do consumidor exigi-la ainda que esteja inadimplente e não deve pagar nada por isso. Outro serviço que deve ser gratuito é o de desbloqueio dos aparelhos celulares, que deve ser providenciado na hora em qualquer loja. Lutar pelos seus direitos e não aceitar pagar o que não é devido, ainda que o valor seja pequeno, ajudará a Anatel e ao mercado a construir uma relação mais equilibrada e de maior respeito por parte das operadoras com o consumidor. A inclusão de usuários inadimplentes ao sistema de proteção ao crédito somente pode ser feita após rescisão do contrato e desde que haja aviso, por escrito, pela prestadora com pelo menos 15 dias de antecedência. Durante a suspensão parcial da linha do usuário inadimplente ou sem créditos (caso do pré-pago), ainda é possível efetuar chamadas a cobrar e para serviços de emergência (policia, bombeiros, Samu, etc), além de receber ligações pelo prazo mínimo de 30 dias.

Se o consumidor tiver seu crédito abalado indevidamente e for prejudicado por causa disso, terá o direito de ingressar com uma ação na justiça por danos materiais e morais. O Judiciário tem aplicado multas pesadas quando constatado que as operadoras agiram em desrespeito as leis. O consumidor precisa saber que as operadoras também têm obrigações, como oferecer locais físicos para receber as reclamações dos clientes. Os consumidores podem revalidar os créditos expirados, por exemplo. Toda operadora deve oferecer uma opção de crédito com até 180 dias de validade. E se sobrou crédito no mês, ele não pode ser perdido. Todas as lojas devem disponibilizar em locais visíveis os direitos dos usuários. Ainda sobre a nova Cartilha de Direitos publicada na Anatel, há inovações quanto aos serviços de TV paga, internet e telefonia fixa. A nova cartilha está disponível no site da Anatel e também no site do Instituto Avanzi, www.itavanzi.org.br. Cabe lembrar que o consumidor deve sempre agir de boa fé e reclamar de forma objetiva, sem faltar com a verdade, expondo sempre a realidade dos fatos e de preferência em tempo hábil, pois “o direito não socorre aos que dormem”, conforme o velho adágio jurídico.

Dane Avanzi é advogado especializado em telecomunicações e diretor superintendente do Instituto Avanzi, ONG de Defesa do Consumidor de Telecomunicações.

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Dá para melhorar os serviços de água e esgotos no Brasil? (parte 2 – final)

NORMAS COMENTADAS

NBR14039 – COMENTADA
de 05/2005

Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Possui 140 páginas de comentários…

Nr. de Páginas: 87

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NBR5410 – COMENTADA
de 09/2004

Instalações elétricas de baixa tensão – Versão comentada.

Nr. de Páginas: 209

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NBRISO9001 – COMENTADA
de 11/2008

Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos. Versão comentada.

Nr. de Páginas: 28

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saneamentoHá uma norma, publicada pela ABNT, a NBR ISO 24510:2012 – Atividades relacionadas aos serviços de água potável e de esgoto — Diretrizes para a avaliação e para a melhoria dos serviços prestados aos usuários, que especifica os elementos dos serviços de água potável e de esgoto que possuem relevância e interesse para os usuários. Ela também proporciona diretrizes sobre como identificar as necessidades e expectativas dos usuários e como avaliar se estão sendo satisfeitas. Fazem parte do escopo desta norma: a definição de uma linguagem comum para as diferentes partes interessadas; a definição dos elementos e características essenciais dos serviços prestados aos usuários; os objetivos para os serviços relacionados ao atendimento das necessidades e expectativas dos usuários; diretrizes para a satisfação das necessidades e expectativas dos usuários; critérios de avaliação dos serviços prestados aos usuários;introdução aos indicadores de desempenho; exemplos de indicadores de desempenho.

A Comissão das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CSD13) enfatizou que os governos (referidos como “autoridades competentes” nesta norma) têm um papel fundamental na promoção da melhoria do acesso à água potável e ao esgotamento sanitário por meio da melhoria da governança em todos os níveis, de ambientes de capacitação adequados e de marcos regulatórios, com a participação ativa de todas as partes interessadas. Convém que este processo incorpore soluções institucionais para tornar o setor de água mais produtivo e a gestão mais sustentável dos recursos hídricos. Neste sentido, as Declarações Ministeriais do Terceiro e Quarto Fórum Mundial da Água recomendaram que os governos empenhem-se em reforçar o papel dos parlamentos e das autoridades públicas locais, particularmente no que diz respeito à prestação adequada dos serviços de água potável e de esgoto, e reconheceram que uma colaboração efetiva com/entre esses atores é um fator essencial para enfrentar os desafios e objetivos relacionados à água.

Exemplos de questões essenciais relativas ao marco político de serviços eficientes de água potável e de esgoto são: definição explícita dos papéis das diferentes partes interessadas; definição de normas sanitárias e de organização para a avaliação da conformidade; processos que assegurem a coerência entre as políticas de desenvolvimento urbano e infraestrutura de serviços de água potável e de esgoto; regulamentação para a captação de água e para o lançamento de esgoto; e informações aos usuários e às comunidades. Além da proteção da saúde pública, uma boa gestão dos prestadores de serviços de água e de esgoto é um elemento essencial para a gestão integrada dos recursos hídricos. Quando aplicadas a estes prestadores de serviços, as práticas de boa gestão contribuirão, tanto quantitativa como qualitativamente, para o desenvolvimento sustentável. A boa gestão do prestador de serviços também contribui para a coesão social e para o desenvolvimento econômico das comunidades atendidas, porque a qualidade e a eficiência dos serviços de água potável e de esgoto têm implicações praticamente em todas as atividades da sociedade.

As relações entre as partes interessadas e os prestadores de serviços de água e de esgoto variam ao redor do mundo. Em muitos países existem órgãos com a responsabilidade (total ou parcial) para supervisionar as atividades dos serviços de água potável e de esgoto, independentemente de os serviços serem de propriedade pública ou privada ou serem prestados por entidades públicas ou privadas; ou de serem regulados pelas autoridades competentes ou de adotarem sistema de autorregulação técnica. A normalização e autorregulação técnica são caminhos possíveis para assegurar o envolvimento de todas as partes interessadas e para atender ao princípio da subsidiariedade.

Dessa forma, o objetivo dos prestadores de serviços de água e de esgoto é, logicamente, oferecer serviços a todos em sua área de responsabilidade, e oferecer aos usuários um abastecimento contínuo de água potável, coleta e tratamento de esgoto, em condições econômicas e sociais que sejam aceitáveis para os usuários e para os prestadores de serviços de água e de esgoto. Espera-se que os prestadores de serviços de água e de esgoto atendam aos requisitos das autoridades competentes e às expectativas especificadas pelos titulares dos serviços em conjunto com as outras partes interessadas, garantindo a sustentabilidade dos serviços a longo prazo. Num contexto de escassez de recursos, incluindo recursos financeiros, é aconselhável que os investimentos feitos em instalações sejam apropriados e que se preste a necessária atenção à manutenção adequada e ao uso eficaz das instalações. É aconselhável que as tarifas de água e de esgoto, em geral, observem princípios de recuperação de custos e de promoção da eficiência no uso dos recursos, buscando manter a acessibilidade econômica dos serviços de água potável e de esgoto. É aconselhável que as partes interessadas sejam envolvidas tanto na definição dos objetivos dos serviços quanto na avaliação da adequação e da eficiência dos serviços.

O objetivo desta norma é fornecer às partes interessadas as diretrizes para avaliar e melhorar os serviços prestados aos usuários, bem como a orientação para a gestão dos prestadores de serviços de água e de esgoto, de acordo com o alcance dos objetivos globais fixados pelas autoridades competentes e pelas organizações intergovernamentais internacionais mencionadas anteriormente. Destina-se a facilitar o diálogo entre as partes interessadas, permitindo-lhes o desenvolvimento mútuo da compreensão das funções e tarefas que se inserem no escopo dos prestadores de serviços de água e de esgoto. A série de normas relativas aos serviços de água potável e de esgoto compreende essa norma (orientada para os serviços), a NBR ISO 24511 e NBR ISO 24512, ambas orientadas para a gestão).

Essa norma refere-se aos seguintes tópicos: uma breve descrição dos componentes dos serviços relacionados aos usuários; objetivos essenciais para os serviços, para atender às necessidades e expectativas dos usuários; diretrizes para a satisfação das necessidades e expectativas dos usuários; critérios de avaliação dos serviços prestados aos usuários, em conformidade com as diretrizes estabelecidas; exemplos de indicadores de desempenho relacionados aos critérios de avaliação que podem ser utilizados para avaliar o desempenho dos serviços. A NBR ISO 24511 e a NBR ISO 24512 abordam os seguintes tópicos: uma breve descrição dos componentes físicos, de infraestrutura, gerenciais e institucionais dos prestadores de serviços de água e de esgoto; objetivos essenciais para os prestadores de serviços de água e de esgoto, considerados globalmente relevantes no mais amplo nível; diretrizes para a gestão dos prestadores de serviços de água e de esgoto; diretrizes para a avaliação dos serviços de água potável e de esgoto com critérios de avaliação dos serviços relacionados aos objetivos, e indicadores de desempenho vinculados a esses critérios.

Os indicadores de desempenho apresentados nessa norma, na NBR ISO 24511 e na NBR ISO 24512 são apenas para fins de ilustração, uma vez que a avaliação dos serviços prestados aos usuários não pode ser reduzida a um conjunto único ou universal de indicadores de desempenho. O escopo exclui formalmente as instalações internas do usuário. No entanto, chama-se atenção para o fato de que a qualidade da água fornecida (ou do esgoto lançado) pode sofrer impacto negativo entre o ponto de entrega (ou, no caso do esgoto, o ponto de coleta), e o ponto de utilização (ou, no caso do esgoto, o ponto de descarga), causado pelas instalações internas do usuário. Algumas partes interessadas, por exemplo, autoridades competentes, proprietários, construtores e usuários, podem ter um papel a desempenhar nesta matéria.

Tendo em vista que a organização dos prestadores de serviços de água e de esgoto se insere num marco legal e institucional específico de cada país, essa norma não prescreve os respectivos papéis das várias partes interessadas, nem define requisitos para a organização interna das entidades locais, regionais ou nacionais, que podem estar envolvidas com a prestação dos serviços de água e de esgoto. Em particular, essa norma não interfere na liberdade de escolha dos titulares dos serviços em relação à organização geral e à gestão de seus prestadores de serviços, sendo aplicável aos serviços de propriedade pública ou privada ou prestados por entidades públicas ou privadas, e não favorece qualquer modelo relativo à propriedade ou a prestação dos serviços. Enfim, os desafios postos à universalização dos serviços de água e esgoto no Brasil são enormes, com a necessidade de investimentos em torno de R$ 178 bilhões até o ano 2020. Apesar do significativo montante de recursos, são as questões institucionais do setor, notadamente os mecanismos de políticas públicas, a titularidade e a regulação dos serviços, as que mais dificultam a ampliação dos índices de cobertura, inibindo investimentos em expansão e reposição da infraestrutura sanitária.

2013: um ano para se repensar o uso da água

Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis de acordo com a proposta de Revisão da Norma ABNT NBR 17505

Curso: Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis de acordo com a proposta de Revisão da Norma ABNT NBR 17505

Modalidade: Presencial ou Ao Vivo pela Internet

Dias: 01 e 02 de Abril

Horário: 09:00 às 17:00 horas

Carga Horária: 14h

Professor: Paulo de Tarso Martins Gomes

Preço: A partir de 3 x R$ 257,81

(*) O curso permanecerá gravado e habilitado para acesso pelo prazo de 30 dias a partir da data da sua realização.

O curso visa a orientação de todo o pessoal envolvido no Projeto, na Construção, na Aprovação de Licenças e na Fiscalização de Instalações voltadas para o Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis (Terminais e/ou Fábricas). Neste curso serão apresentadas todas as mudanças que ocorrerão com a revisão da Norma NBR 17505. Os participantes do curso serão preparados para desenvolver Projetos eficientes e seguros de Instalações que são alvo de constantes inspeções, por envolverem riscos às Comunidades e ao Meio Ambiente. Para atender à demanda daqueles que não podem se locomover até as instalações da Target, disponibilizamos este curso Ao Vivo pela Internet. Recursos de última geração permitem total aproveitamento mesmo à distância.
Os cursos oferecidos pela Target são considerados por seus participantes uma “consultoria em sala”, ou seja, o participante tem a possibilidade de interagir com renomados professores, a fim de buscar a melhor solução para problemas técnicos específicos e particulares.

Inscreva-se Saiba Mais

waterFelipe Bottini e Silneiton Favero

A água é um recurso vital porque os organismos vivos são inviáveis sem ela, ao passo que está presente, em maior ou menor intensidade, em todo e qualquer processo produtivo. Não existe vida, sociedade, economia nem cultura sem água. Por esse motivo, a água é um bem público e, sendo também recurso e insumo, possui valor econômico, atributos devidamente reconhecidos na legislação brasileira sobre recursos hídricos. O desafio dos governos tem sido o de gerenciar o atendimento aos diferentes usos em um quadro no qual a relativa abundância de água no planeta não se traduz em disponibilidade e acesso universal. O cenário atual é de demandas múltiplas e crescentes em função da necessidade de produzir mais alimentos, bens, serviços e energia com reservas de água ameaçadas pelo mau uso nas bacias hidrográficas e pelo comprometimento dos ecossistemas locais. Ademais, apenas 3% de toda a reserva hídrica global são de água doce, distribuída desigualmente entre os países e em suas regiões.

A cooperação entre os países para a resolução dos desafios da gestão da água diante desse estado de coisas foi discutida no International Annual UN-Water Conference (Saragoça, Espanha, de 8 a 10 de janeiro), como parte das atividades do Ano Internacional de Cooperação pela Água (2013). O UN-Water é um mecanismo interagencial que reúne os órgãos das Nações Unidas com atuação nas questões relacionadas à água e ao saneamento. Esses desafios referem-se, afinal, à segurança hídrica. A segurança hídrica relaciona-se diretamente com as seguranças alimentar e energética, interpondo questões econômicas relevantes. Como compatibilizá-las é uma tarefa ainda em progresso. Sabe-se que essa responsabilidade não pode e não deve ficar unicamente com os governos. As empresas têm capacidade de internalizar diversas ações relacionadas à conservação da água por meio de um uso econômica e socialmente benéfico e ambientalmente sustentável – o Uso Responsável da Água. Os consumidores podem inteirar-se da realidade da água e buscar bens e serviços produzidos de maneira responsável.

Em essência, usar responsavelmente a água significa cuidar daquilo que não nos pertence individualmente e sim a todos indistintamente, enfatizando a responsabilidade coletiva por esse bem público. O uso ambientalmente sustentável favorece a biodiversidade e os processos ecológicos na escala da bacia hidrográfica. O uso socialmente benéfico assegura benefícios de longo prazo, como os econômicos, para a população local e a sociedade como um todo. Isso pressupõe que os grandes usuários aceitem suas responsabilidades pelo gerenciamento sustentável da água em sua cadeia de valor. Muitas empresas têm utilizado esta abordagem em suas políticas de sustentabilidade. Há exemplos de como conseguir economias e eficiências financeiras melhorando a qualidade do uso da água em toda a cadeia de produção, integrando a empresa aos esforços de conservação dos ecossistemas e inserindo-as na governança da água de maneira proativa. De seu turno, alguns governos nacionais criaram instâncias que cuidam especificamente do uso responsável da água em seu território.

O Brasil tem uma legislação avançada de gestão de recursos hídricos, com princípios, diretrizes e instrumentos que visam a assegurar a disponibilidade de água para os usos preponderantes nas bacias hidrográficas e a minimizar os conflitos pelo uso, dentro de um sistema participativo de gestão e segundo padrões de qualidade definidos em planos diretores de bacia. Ocorre que há um descompasso entre o avanço legal e as capacidades reais para aplicar plenamente os instrumentos, resultando uma consecução apenas relativa dos objetivos do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Todavia, o pioneirismo de alguns agentes privados que reconheceram a importância da agenda da água para seus negócios e para o equilíbrio ecológico não é ainda o bastante para a manutenção do bem-estar e a conservação do recurso em escala global. Tampouco as ações regulatórias em países como o Brasil estão produzindo plenos resultados.

Nesse cenário, o Uso Responsável da Água vem se consolidando como abordagem de gestão privada alinhada às prioridades de conservação ecossistêmica. Um padrão internacional de certificação e verificação está sendo desenvolvido sob os auspícios da Aliança Global pelo Uso Responsável da Água, que reúne instituições com destacada atuação em conservação ambiental e gestão de recursos hídricos. Por meio desse padrão as empresas obterão reconhecimento de mercado às suas práticas de gestão. Está em fase final de preparação o protocolo da certificação, prevendo-se que esta opere dentro de dois anos. A abordagem de responsabilidade coletiva trazida pelo Uso Responsável da Água vem para mudar a percepção ainda comum de que o “que é de todos a ninguém pertence”. Trata-se de um estímulo de alcance também econômico às empresas que verificadamente cumprirem a agenda de conservação das águas e um desestímulo aos agentes privados que não a promoverem.

O avanço dessa agenda e o seu sucesso dependem de uma estrutura de incentivos adequada aos agentes privados, o que implica ajustes nos marcos regulatórios e a criação de maior conhecimento na sociedade e nas próprias empresas. Depende ainda do desenvolvimento de conhecimento técnico para que seja possível medir de forma confiável as contribuições para a recuperação da qualidade e quantidade dos serviços ecossistêmicos relacionados à água. Deve-se ressaltar que, do ponto de vista da governança da água e da superação desses condicionantes, o Uso Responsável da Água contribui para a resolução dos conflitos e para os esforços de conservação nas bacias hidrográficas, justamente o que a legislação brasileira de águas preconiza e do que a sociedade precisa para o seu desenvolvimento. Repensar o uso da água na perspectiva da sustentabilidade é, antes de tudo e mais nada, uma oportunidade.

Felipe Bottini é economista e sócio-fundador da Green Domus Desenvolvimento Sustentável Ltda e da Neutralize Carbono @neutralizeCO2, consultor especial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento; e Silneiton Favero é especialista em Gestão de Recursos Hídricos, consultor sênior da Green Domus e colaborador da Aliança Global pelo Uso Responsável da Água.