REVISTA DIGITAL ADNORMAS – Edição 121 | Ano 3 | 27 AGOSTO 2020

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Edição 121 | Ano 3 | 27 AGOSTO 2020
ISSN: 2595-3362
Confira os artigos desta edição:

A acessibilidade a edificações e equipamentos urbanos

Conheça critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade. No estabelecimento desses critérios e parâmetros técnicos foram consideradas diversas condições de mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos específicos, como próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de audição ou qualquer outro que venha a complementar necessidades individuais.

Republicada com a incorporação de emenda, a NBR 9050 de 08/2020 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto, construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edificações às condições de acessibilidade. No estabelecimento desses critérios e parâmetros técnicos foram consideradas diversas condições de mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos específicos, como próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de audição ou qualquer outro que venha a complementar necessidades individuais.

Esta norma visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos à maior quantidade possível de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção. As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico, e outros similares, não precisam ser acessíveis. As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas acessíveis são localizadas em rota acessível. Para serem considerados acessíveis, todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, atendem ao disposto nesta norma.

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Como deve ser feita a aplicação e formas de informação e sinalização?

Como deve ser feita a crominância ou a aplicação de cores nos sinais?

Como devem ser executados os símbolos táteis?

Qual é o símbolo internacional de acesso – SAI?

Pode-se definir a acessibilidade como a possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. Quanto aos parâmetros antropométricos, para a determinação das dimensões referenciais, foram consideradas as medidas entre 5% a 95% da população brasileira, ou seja, os extremos correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens de estatura elevada. A figura abaixo apresenta as dimensões referenciais para deslocamento de pessoas em pé.

A figura abaixo apresenta as dimensões referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas, sem scooter (reboque). A largura mínima frontal das cadeiras esportivas ou cambadas é de 1,00 m.

Os mobiliários com altura entre 0,60 m até 2,10 m do piso podem representar riscos para pessoas com deficiências visuais, caso tenham saliências com mais de 0,10 m de profundidade. Quando da impossibilidade de um mobiliário ser instalado fora da rota acessível, ele deve ser projetado com diferença mínima em valor de reflexão da luz (LRV) de 30 pontos, em relação ao plano de fundo, e ser detectável com bengala longa ou atender ao descrito em 5.4.6.3. As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento são: para rotação de 90° = 1,20 m × 1,20 m; para rotação de 180° = 1,50 m × 1,20 m; para rotação de 360° = círculo com diâmetro de 1,50 m.

Devem ser previstas proteções contra queda em áreas de circulação limitadas por superfícies laterais, planas ou inclinadas, com declives em relação ao plano de circulação e que tenham a altura do desnível igual ou acima de 0,18 m. Excetuam-se locais de embarque e desembarque de transportes coletivos. Há na norma modelos de medidas de proteção. A implantação de margem plana localizada ao lado da faixa de circulação, com pelo menos 0,60 m de largura antes do trecho em desnível. A faixa de proteção deve ter piso diferenciado quanto ao contraste tátil e visual de no mínimo 30 pontos aferidos pelo valor da luz refletida (LRV), em relação ao piso da área de circulação.

A instalação de proteção lateral com características de guarda corpo em áreas de circulação elevadas, rampas, terraços sem vedação lateral que estejam delimitadas em um ou ambos os lados por superfície que se incline para baixo com desnível superior a 0,60 m e inclinação igual ou superior a 1:2. A área de transferência deve ter no mínimo as dimensões do módulo de referência (M.R.). Devem ser garantidas as condições de deslocamento e manobra para o posicionamento do M.R. junto ao local de transferência.

A altura do assento do local para o qual for feita a transferência deve ser semelhante à do assento da cadeira de rodas. Nos locais de transferência, devem ser instaladas barras de apoio, nas situações previstas nas Seções 7 a 10. Para a realização da transferência, deve ser garantido um ângulo de alcance que permita a execução adequada das forças de tração e compressão (ver 4.6.4). Diversas situações de transferência estão ilustradas nas Seções 7 a 10.

Em relação à área de aproximação, deve ser garantido o posicionamento frontal ou lateral da área definida pelo M.R. em relação ao objeto, avançando sob este entre 0,25 m e 0,50 m, em função da atividade a ser desenvolvida. A superfície de trabalho acessível é um plano horizontal ou inclinado para desenvolvimento de tarefas manuais ou leitura. A Figura 18 (disponível na norma) apresenta, na vista horizontal, as áreas de alcance em superfícies de trabalho, conforme o seguinte: A1 × A2 = 1,50 m × 0,50 m = alcance máximo para atividades eventuais; B1 × B2 = 1,00 m × 0,40 m = alcance para atividades sem necessidade de precisão; C1 × C2 = 0,35 m × 0,25 m = alcance para atividades por tempo prolongado.

Os objetos como corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem estar afastados no mínimo 40 mm da parede ou com obstáculos. Quando o objeto for embutido em nichos, deve-se prever também uma distância livre mínima de 150 mm. Os corrimãos e as barras de apoio, entre outros, devem ter seção circular com diâmetro entre 30 mm e 45 mm, ou seção elíptica, desde que a dimensão maior seja de 45 mm e a menor de 30 mm. São admitidos outros formatos de seção, desde que sua parte superior atenda às condições desta Subseção. Garantir um arco da seção do corrimão de 270°.

Os elementos de acionamento para abertura de portas devem possuir formato de fácil pega, não exigindo firmeza, precisão ou torção do pulso para seu acionamento. As maçanetas devem preferencialmente ser do tipo alavanca, possuir pelo menos 100 mm de comprimento e acabamento sem arestas e recurvado na extremidade, apresentando uma distância mínima de 40 mm da superfície da porta. Devem ser instaladas a uma altura que pode variar entre 0,80 m e 1,10 m do piso acabado. Os puxadores verticais para portas devem ter diâmetro entre 25 mm e 35 mm, com afastamento de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta.

O puxador vertical deve ter comprimento mínimo de 0,30 m, afastado 0,10 m do batente. Devem ser instalados a uma altura medida da metade do puxador até o piso acabado de 0,80 m a 1,10 m, conforme Figura 24 (disponível na norma). Os puxadores horizontais para portas devem ter diâmetro entre 25 mm e 35 mm, com afastamento de no mínimo 40 mm entre o puxador e a superfície da porta.

O puxador horizontal deve ter comprimento mínimo de 0,40 m, afastado 0,10 m do batente (do lado das dobradiças), conforme Figura 24. Devem ser instalados na altura da maçaneta e, na sua inexistência, a uma altura entre 0,80 m a 1,10 m medidos do eixo do puxador ao piso acabado. Em caso de porta de sanitários deve atender os requisitos de 6.11.2.7. As barras antipânico devem ser apropriadas ao tipo de porta em que são instaladas e devem atender integralmente ao disposto na NBR 11785.

Se instaladas em portas corta-fogo, devem apresentar tempo requerido de resistência ao fogo compatível com a resistência ao fogo destas portas. Devem ser instaladas a uma altura de 0,90 m do piso acabado. Os assentos para pessoas obesas (P.O) devem ter profundidade do assento mínima de 0,47 m e máxima de 0,51 m, medida entre sua parte frontal e o ponto mais frontal do encosto tomado no eixo de simetria; largura do assento mínima de 0,75 m, medida entre as bordas laterais no terço mais próximo do encosto. É admissível que o assento para pessoa obesa tenha a largura resultante de dois assentos comuns, desde que seja superior a esta medida de 0,75 m.

Deve ter altura do assento mínima de 0,41 m e máxima de 0,45 m, medida na sua parte mais alta e frontal; ângulo de inclinação do assento em relação ao plano horizontal, de 2°a 5°; e ângulo entre assento e encosto de 100° a 105°. Quando providos de apoios de braços, estes devem ter altura entre 0,23 m e 0,27 m em relação ao assento. Os assentos devem suportar uma carga de 250 kg.

A percepção do som está relacionada a inúmeras variáveis que vão desde limitações físicas, sensoriais e cognitivas da pessoa até a qualidade do som emitido, quanto ao seu conteúdo, forma, modo de transmissão e contraste entre o som emitido e o ruído de fundo. Um som é caracterizado por três variáveis: frequência, intensidade e duração. O ouvido humano é capaz de perceber melhor os sons na frequência entre 20 Hz e 20.000 Hz, intensidade entre 20 dB a 120 dB e duração mínima de 1 s. Sons acima de 120 dB causam desconforto e sons acima de 140 dB podem causar sensação de dor.

Ressalte-se que os elementos de orientação e direcionamento devem ser instalados com forma lógica de orientação, quando não houver guias ou linhas de balizamento. O local determinado para posicionamento do intérprete de Libras deve ser identificado com o símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva. Deve ser garantido um foco de luz posicionado de forma a iluminar o intérprete de sinais, desde a cabeça até os joelhos. Este foco não pode projetar sombra no plano atrás do intérprete de sinais.

Os planos e mapas acessíveis de orientação podem ser instalados, dependendo da funcionalidade e da circulação no espaço. A redação de textos contendo orientações, instruções de uso de áreas, objetos, equipamentos, regulamentos, normas de conduta e utilização deve: ser objetiva; quando tátil, conter informações essenciais em alto relevo e em Braille; conter sentença completa, na ordem: sujeito, verbo e predicado; estar na forma ativa e não passiva; estar na forma afirmativa e não negativa; enfatizar a sequência das ações.

Em sinalização, entende-se por tipografia as letras, números e sinais utilizados em placas, sinais visuais ou táteis, e por fonte tipográfica um conjunto de caracteres em um estilo coerente. Recomenda-se a combinação de letras maiúsculas e minúsculas (caixas alta e baixa), letras sem serifa, evitando-se, ainda, fontes itálicas, decoradas, manuscritas, com sombras, com aparência tridimensional ou distorcidas. A diagramação consiste no ato de compor e distribuir textos, símbolos e imagens sobre um elemento de informação em uma lógica organizacional.

A conformidade das obras em alvenaria estrutural

A solução estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade estabelecidos relativos à capacidade resistente, ao desempenho em serviço e à durabilidade da estrutura. O projeto deve ser consistente de modo a assegurar a segurança à ruptura.

A NBR 16868-1 de 08/2020 – Alvenaria estrutural – Parte 1: Projeto estabelece os requisitos para o projeto de estruturas de alvenaria. Também se aplica à análise do desempenho estrutural de elementos de alvenaria inseridos em outros sistemas estruturais. Esta parte não inclui requisitos para evitar estados-limite gerados por ações como sismos, impactos, explosões e fogo. Esta norma só é aplicável à alvenaria de blocos e tijolos cerâmicos e de blocos de concreto. A NBR 16868-2 de 08/2020 – Alvenaria estrutural – Parte 2: Execução e controle de obras estabelece os requisitos para execução e controle de obras de alvenaria estrutural. A NBR 16868-3 de 08/2020 – Alvenaria estrutural – Parte 3: Métodos de ensaio estabelece os métodos de ensaio de elementos em alvenaria construídos com blocos e tijolos cerâmicos e de concreto (prisma, pequena parede e parede), submetidos a esforços de compressão axial, cisalhamento, flexão e flexocompressão.

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Quais os símbolos e abreviaturas usadas na parte 1?

Quais são as propriedades da alvenaria e de seus componentes?

Quais as disposições gerais para o recebimento e armazenamento dos materiais e componentes?

Quais as medidas no recebimento de aço para as armaduras?

Como deve ser executado o ensaio para a determinação da resistência à compressão de pequenas paredes?

Qual o procedimento de preparação dos prismas para o ensaio para a determinação da resistência à compressão de prismas?

A solução estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade estabelecidos relativos à capacidade resistente, ao desempenho em serviço e à durabilidade da estrutura. O projeto deve ser consistente de modo a assegurar a segurança à ruptura. A estrutura não pode apresentar danos que comprometam em parte ou totalmente o uso para o qual foi projetada e deve ter capacidade de manter-se em condições plenas de utilização durante sua vida útil. A estrutura deve ter capacidade de resistir às influências ambientais previstas e definidas em conjunto pelo projetista estrutural e seu contratante, no início dos trabalhos de elaboração do projeto.

O projeto de uma estrutura de alvenaria deve ser elaborado, adotando-se: o sistema estrutural adequado à função desejada para a edificação; as ações compatíveis e representativas; o dimensionamento e verificação de todos os elementos estruturais presentes; a especificação de materiais e componentes apropriados e de acordo com os dimensionamentos efetuados; e os procedimentos de controle para projeto. O projeto estrutural, antes de ser liberado para execução, deve ser devidamente compatibilizado com os projetos das demais especialidades técnicas. As interferências desses outros projetos em elementos de alvenaria estrutural devem ser solucionadas antes de sua aprovação final.

O projeto de estrutura de alvenaria deve ser constituído por desenhos técnicos e especificações. Esses documentos devem conter todas as informações necessárias à execução da estrutura de acordo com os critérios adotados, conforme descrito a seguir. O projeto deve apresentar desenhos técnicos detalhando as fiadas diferenciadas, exceto na altura das aberturas, e as elevações de todas as paredes. Em casos especiais de elementos longos repetitivos (como muros, por exemplo), plantas e elevações podem ser representadas parcialmente. Devem ser apresentados, sempre que presentes o posicionamento dos blocos ou tijolos especiais; os detalhes de amarração das paredes; localização dos pontos grauteados e das armaduras; o posicionamento das juntas de controle e de dilatação.

As especificações de projeto devem conter as resistências características à compressão dos prismas ocos e prismas cheios, e grautes, as faixas de resistência média à compressão (ou as classes conforme a NBR 13281) das argamassas, assim como a categoria, classe e bitola dos aços a serem adotados. Também podem ser apresentados os valores de resistência sugeridos para os blocos ou tijolos, de forma que as resistências de prisma especificadas sejam atingidas. O planejamento e procedimentos de controle devem atender a NBR 16868-2.

Entende-se por avaliação de conformidade do projeto de estruturas de alvenaria a verificação e a análise crítica do projeto, realizadas com o objetivo de avaliar se o projeto atende aos requisitos aplicáveis. A avaliação da conformidade do projeto de estruturas de alvenaria deve contemplar, entre outras, as seguintes atividades (integral ou parcialmente): verificar se as premissas adotadas para o projeto estão de acordo com o previsto na parte 1 e se todos os seus requisitos foram considerados; analisar as considerações de cálculo e verificar os resultados dos cálculos; analisar os desenhos que compõem o projeto, inclusive os detalhes construtivos.

A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por profissional habilitado e independente em relação ao projetista da estrutura. A avaliação deve ser registrada em documento específico que deve acompanhar a documentação do projeto citada nesta parte 1 da NBR 16868. A responsabilidade pela escolha do profissional que for realizar a avaliação da conformidade do projeto cabe ao contratante do projeto da estrutura. Esta responsabilidade pode ser do proprietário da obra, que, no caso de não ter os conhecimentos técnicos necessários para a escolha do profissional responsável pela avaliação da conformidade do projeto, pode designar um representante ou preposto para substituí-lo nesta atribuição.

A avaliação da conformidade do projeto é obrigatória e deve ser realizada antes da fase de construção e, de preferência, simultaneamente com a fase de projeto. É recomendável que o profissional escolhido para realizar a avaliação da conformidade do projeto possua experiência em estruturas de alvenaria. Recomenda-se ao projetista da estrutura alertar o seu contratante sobre a obrigatoriedade da avaliação da conformidade do seu projeto nos termos previstos nesta subseção.

Cabe ao contratante informar ao projetista da estrutura quem é o profissional responsável pela avaliação da conformidade do projeto. Os valores das propriedades da alvenaria podem ser adotados de acordo com a tabela abaixo. Com relação à geometria, a parede construída com junta amarrada no plano da parede pode ser estrutural. Toda parede com junta não amarrada no seu plano deve ser considerada não estrutural, salvo se existir comprovação experimental de sua eficiência.

A resistência característica à compressão simples da alvenaria fk deve ser determinada com base no ensaio de paredes (ver NBR 16868-3). No caso de alvenaria de blocos de 190 mm de altura e junta de argamassa de 10 mm, esse valor pode ser estimado como 70% da resistência característica de compressão simples de prisma fpk ou 85% da pequena parede fppk. No caso de uso de tijolos, a resistência característica à compressão simples da alvenaria pode ser estimada como 60% da resistência característica de compressão simples de prisma fpk. As resistências características de paredes ou prismas devem ser determinadas de acordo com as especificações da NBR 16868-3.

Se as juntas horizontais forem assentadas com argamassa parcial (argamassa horizontal disposta apenas sobre as paredes longitudinais dos blocos) e se a resistência for determinada com base no ensaio de prisma ou pequena parede, moldados com a argamassa aplicada em toda a área líquida dos blocos, a resistência característica à compressão simples da alvenaria deve ser corrigida pelo fator 0,80. Quando a geometria do bloco não permitir alinhamento vertical entre os septos transversais dos blocos na elevação da parede, o cálculo deve ser feito considerando argamassa parcial. Os pontos eventuais de desalinhamento podem ser desconsiderados. O controle da execução da alvenaria estrutural deve ser planejado, considerando-se, minimamente, os seguintes aspectos: atendimento a um projeto estrutural elaborado conforme a NBR 16868-1 e devidamente compatibilizado com os projetos das demais especialidades técnicas. Deve fazer a determinação dos responsáveis pela execução do controle e circulação das informações e a determinação dos responsáveis pelo tratamento e resolução das não conformidades.

Proceder à definição da forma de registro e arquivamento das informações e estabelecer os procedimentos específicos para o controle dos materiais e componentes, do processo de execução da alvenaria e para a sua aceitação. A argamassa de assentamento deve atender integralmente às especificações da NBR 13279, além da resistência e outras especificações do projeto estrutural.

O ensaio de resistência à compressão deve ser realizado de acordo com o Anexo A, ou conforme a NBR 13279. A aderência da argamassa com o bloco ou tijolo deve ser determinada pelos ensaios de resistência de tração na flexão do prisma, conforme a NBR 16868-3. Esses procedimentos devem ser atendidos tanto pelas argamassas preparadas em obra quanto pelas industrializadas. No caso das argamassas preparadas em obra, que utilizem os materiais listados abaixo, as seguintes normas devem ser atendidas nas suas especificações: cimento: NBR 16697; cal: NBR 7175; areia: NBR 7211.

O graute deve atender às especificações do projeto estrutural. A resistência à compressão do graute deve assegurar que a resistência do prisma grauteado atinja a especificada pelo projetista. O graute deve ser ensaiado quanto à resistência à compressão, conforme a NBR 5739. O graute deve ter características no estado fresco que garantam o completo preenchimento dos furos e não pode apresentar retração que provoque o seu descolamento das paredes dos blocos.

A critério do projetista, pode-se empregar argamassa de assentamento utilizada na obra para preenchimento dos vazados, em elementos de alvenaria não armados e sem qualquer tipo de armadura, seja construtiva ou dimensionada, e desde que os ensaios do prisma apresentem os resultados especificados pelo projetista. Antes do início da obra, deve ser feita a caracterização da resistência à compressão dos materiais, componentes e da alvenaria a serem utilizados na construção. Os blocos ou tijolos, argamassa e graute devem ser ensaiados conforme Seção 5.

Para argamassas industrializadas, ou dosadas em obra com adição de incorporadores de ar, a resistência de à tração na flexão deve ser determinada. No caso de argamassa industrializada, o ensaio pode ser fornecido pelo fabricante, realizado por laboratório de terceira parte, sendo aceitos resultados realizados com o mesmo tipo de bloco ou tijolo e argamassa. O ensaio para a determinação da resistência à compressão de paredes deve usar como a aparelhagem: os dispositivos para aplicação de cargas; três defletômetros com resolução mínima de 0,01 mm. Os corpos de prova devem ter as dimensões que os tornem representativos da estrutura real e devem ser construídos de forma que sejam minimizadas as influências das variações das características dos materiais e da mão de obra na resistência das paredes.

Não sendo praticável reproduzir as paredes nas suas dimensões reais, admite-se como sendo corpos de prova representativos aqueles que tenham por dimensões mínimas 1,20 m × 2,60 m (largura × altura). As paredes devem ser ensaiadas aplicando-se cargas uniformemente distribuídas. Isto pode ser conseguido em um sistema de reação como o mostrado na figura abaixo, devendo ser utilizados no mínimo dois macacos hidráulicos equiespaçados.

O sistema de reação e de carregamento deve permitir a determinação da carga de ruptura com exatidão de 3%. O uso de um macaco único é permitido apenas em condição especial de máquina de grande porte e assegurando a distribuição uniforme do carregamento sobre todas as faces das paredes. Os encurtamentos médios das paredes devem ser determinados por meio de no mínimo dois defletômetros, com resolução mínima de 0,01 mm, instalados nas laterais da parede, conforme mostrado na figura abaixo.

Adicionalmente, nas paredes com índice de esbeltez maior que 25, deve ser instalado um defletômetro no meio do terço superior da parede, para a determinação do deslocamento horizontal desta. Nos casos em que o índice de esbeltez da parede é menor do que 25, a colocação deste defletômetro é opcional. Os equipamentos descritos nesta subseção podem ser substituídos por outros que permitam pelo menos a mesma resolução e posição de leitura. O índice de esbeltez é a relação entre a altura e a espessura da parede.

Quando houver necessidade do transporte do corpo de prova para a máquina de ensaio, essa operação deve ser efetuada com as paredes na vertical, sem choques que possam comprometer a integridade do corpo de prova. As paredes devem ser construídas em ambientes protegidos, com temperatura de (25 ± 10) °C e umidade relativa do ar de 40% a 90%. As paredes devem ser construídas entre duas guias (gabaritos) e com o uso de fio de prumo e nível, a fim de assegurar a verticalidade.

Os requisitos dos cabos ópticos protegidos contra o ataque de roedores

Saiba como deve ser a fabricação dos cabos ópticos dielétricos protegidos contra o ataque de roedores. Os cabos com revestimento NR ou RC são indicados para instalações subterrâneas aplicadas em linhas de dutos e em instalações aéreas, espinado junto ao mensageiro.

A NBR 14773 de 07/2020 – Cabo óptico dielétrico protegido contra o ataque de roedores para aplicação subterrânea em duto ou aérea espinado — Especificação especifica os requisitos para a fabricação dos cabos ópticos dielétricos protegidos contra o ataque de roedores. Os cabos com revestimento NR ou RC são indicados para instalações subterrâneas aplicadas em linhas de dutos e em instalações aéreas, espinado junto ao mensageiro. Os cabos com revestimento COG, COR, COP ou LSZH são utilizados apenas para instalações subterrâneas em dutos ou internas. Um cabo óptico dielétrico protegido contra o ataque de roedores para aplicação subterrânea em duto ou aérea espinado é um conjunto constituído por fibras ópticas monomodo ou multimodo de índice gradual, revestidas em acrilato, com elemento (s) de proteção da (s) unidade (s) básica (s), eventuais enchimentos; com elemento (s) de proteção da (s) unidade (s) básica (s) e núcleo resistente à penetração de umidade, e protegidos por revestimento interno de material termoplástico, uma barreira resistente à ação de roedores e revestimento externo de material termoplástico.

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Como pode ser definido o material hidroexpansível?

Qual é o código de cores das unidades básicas?

Quais são as cores das fibras ópticas?

Como deve ser executada a barreira resistente à ação de roedores?

Como deve ser feita a marcação métrica sequencial?

Na fabricação dos cabos ópticos dielétricos protegidos contra o ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos ou aérea espinado, devem ser observados processos de modo que os cabos prontos satisfaçam os requisitos especificados nesta norma. Os cabos ópticos dielétricos protegidos contra o ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos ou aérea espinado são designados pelo seguinte código: CFOA – X – Y – W – Z – K, onde CFOA é o cabo com fibra óptica revestida em acrilato; X é o tipo de fibra óptica, conforme a tabela abaixo; Y é a aplicação do cabo e formação do núcleo, conforme a tabela abaixo; W é o tipo de barreira à penetração de umidade, conforme a tabela abaixo; Z é o número de fibras ópticas, conforme a tabela abaixo. Outras quantidades de fibras por cabo podem ser adotadas, sendo objeto de acordo entre o comprador e o fornecedor. K é o grau de proteção do cabo quanto ao comportamento frente à chama, conforme a tabela abaixo e especificado em 5.2.7 (Comportamento frente à chama). A gravação do termo NR é facultativa.

Os materiais constituintes dos cabos ópticos dielétricos protegidos contra o ataque de roedores para aplicação em linhas de dutos ou aérea espinado devem ser dielétricos. Os materiais utilizados na fabricação do cabo devem ser compatíveis entre si. Os materiais utilizados na fabricação dos cabos com função estrutural devem ter as suas características contínuas ao longo de todo o comprimento do cabo. As fibras ópticas tipo multimodo de índice gradual, utilizadas na fabricação dos cabos, devem estar conforme a NBR 13487.

As fibras ópticas tipo monomodo com dispersão normal, utilizadas na fabricação dos cabos, devem estar conforme a NBR 13488. As fibras ópticas tipo monomodo com dispersão deslocada e não nula, utilizadas na fabricação dos cabos, devem estar conforme a NBR 14604. As fibras ópticas tipo monomodo com baixa sensibilidade a curvatura, utilizadas na fabricação dos cabos, devem estar conforme a NBR 16028.

Não são permitidas emendas nas fibras ópticas durante o processo de fabricação do cabo. O núcleo deve ser constituído por unidades básicas. Os cabos ópticos devem ser fabricados com unidades básicas de 2, 4, 6, 8, 12, 16, 24, 36 ou 48 fibras ópticas. As unidades básicas devem ser dispostas em elementos de proteção adequados, de modo a atender aos requisitos especificados nesta norma.

Os elementos de proteção podem ser constituídos por tubos de material polimérico encordoados em uma ou mais coroas, ou de forma longitudinal. Os elementos de proteção encordoados devem ser reunidos com passo e sentido escolhidos pelo fabricante, de modo a satisfazer as características previstas nesta norma. Podem ser colocados enchimentos de material polimérico compatível com os demais materiais do cabo, a fim de formar um núcleo cilíndrico.

No caso de cabos ópticos constituídos por elementos de proteção encordoados dispostos em mais de uma coroa, opcionalmente estas coroas podem ser separadas por fitas, a fim de facilitar a sua identificação. O núcleo pode ser constituído por um único elemento de proteção central de material polimérico. É recomendado que cabos ópticos compostos por elementos de proteção encordoados de até 12 fibras ópticas sejam constituídos por unidades básicas, onde cada unidade pode conter 2 ou 6 fibras ópticas.

É recomendado que cabos ópticos compostos por elementos de proteção encordoados de 18 a 36 fibras ópticas sejam constituídos por unidades básicas, onde cada unidade pode conter 6 ou 12 fibras ópticas. É recomendado que cabos ópticos compostos por elementos de proteção encordoados de 48 a 288 fibras ópticas sejam constituídos por unidades básicas, onde cada unidade pode conter 12 ou 24 fibras ópticas. É recomendado que cabos ópticos compostos por elementos de proteção encordoados com capacidade superior a 288 fibras ópticas sejam constituídos por unidades básicas onde cada unidade pode conter 24, 36 ou 48 fibras ópticas.

Os elementos de proteção das unidades básicas devem ser preenchidos com composto não higroscópico ou com materiais hidroexpansíveis que assegurem o enchimento dos espaços intersticiais. O núcleo do cabo óptico geleado deve ser preenchido com composto não higroscópico que assegure o enchimento dos espaços intersticiais e limite a penetração e propagação de umidade no interior do cabo. O núcleo do cabo óptico seco deve ser protegido com materiais hidroexpansíveis, de forma a assegurar a sua resistência à penetração de umidade.

Os compostos de preenchimento e os materiais hidroexpansíveis devem ser homogêneos e inodoros, e devem permitir a identificação visual das partes componentes do cabo. Os compostos de preenchimento e os materiais hidroexpansíveis devem ser livres de impurezas, partículas metálicas ou outros materiais estranhos.

Os compostos de preenchimento e os materiais hidroexpansíveis devem ser facilmente removíveis e não tóxicos, e não podem provocar danos ao operador. Os compostos de preenchimento e os materiais hidroexpansíveis devem apresentar características que não degradem os componentes do cabo. O núcleo do cabo óptico deve ser protegido termicamente, de modo que sejam evitados danos às fibras ópticas e às unidades básicas, não permitindo a adesão entre elas, provocada pela transferência de calor durante a aplicação dos revestimentos.

NFPA 13R: a instalação de sistemas de sprinklers em ocupações residenciais

Essa norma, editada em 2019 pela National Fire Protection Association (NFPA), abrange o projeto e a instalação de sistemas de sprinklers automáticos para proteção contra riscos de incêndio em ocupações residenciais de até quatro andares de altura em edifícios que não excedam 60 pés (18 m) de altura acima do plano do nivelamento.

A NFPA 13R:2019 – Standard for the Installation of Sprinkler Systems In Low-Rise Residential Occupancies abrange o projeto e a instalação de sistemas de sprinklers automáticos para proteção contra riscos de incêndio em ocupações residenciais de até quatro andares de altura em edifícios que não excedam 60 pés (18 m) de altura acima do plano de nivelamento. É apropriada para uso como uma opção para a NFPA 13 apenas naquelas ocupações residenciais, conforme definido nesta norma, até e incluindo quatro andares acima do solo de altura, e limitado a edifícios de 60 pés (18 m) ou menos na altura acima do plano de nivelamento, o que é consistente com os limites estabelecidos pelos códigos de construção de modelo para edifícios do Tipo V.

A altura de um edifício acima do plano de nível é determinada por códigos de construção de modelo, que baseiam a altura na altura média da superfície do telhado mais alto acima do plano de nível. Para obter mais informações sobre os limites de altura da construção, consulte os códigos de construção de modelos. O objetivo desta norma é que, se ela for apropriada para uso, seja usada em todo o edifício.

É reconhecido que um acessório ou ocupação incidental para as operações de ocupação residencial pode existir dentro dela. Tal ocupação acessória ou incidental seria considerada parte da ocupação predominante (residencial) e sujeita às disposições da ocupação predominante (residencial) dentro dos requisitos do item 6.1.14.2 da NFPA 101 e disposições semelhantes em muitos códigos locais de construção e incêndio.

O uso de NFPA13R em todo o edifício, neste caso, é permitido. Onde os edifícios têm mais de quatro andares de altura, ou onde os edifícios são de uso misto, onde residencial não é a ocupação predominante, as partes residenciais de tais edifícios devem ser protegidas com sprinklers residenciais ou de resposta rápida de acordo com o item 8.4.5 da NFPA 13. Outras partes de tais edifícios devem ser protegidas de acordo com a NFPA 13.

Onde os edifícios de uso misto podem ser totalmente separados para que a parte residencial seja considerada um edifício separado segundo o código local, a NFPA13R pode ser usado na parte residencial enquanto a NFPA 13 é usada no resto do edifício. Exemplos de ocupações acessórias encontradas nas instalações da NFPA 13R podem incluir garagens/áreas de estacionamento, lavanderias comunitárias, clubes, instalações para exercícios, armazenamento do inquilino e assim por diante.

Os critérios desta norma baseiam-se em ensaios de incêndio em grande escala de salas contendo móveis típicos encontrados em salas de estar, cozinhas e quartos residenciais. Os móveis foram dispostos como normalmente encontrados nas unidades de habitação. 60 ensaios de incêndio em escala real foram conduzidos em uma residência de dois andares em Los Angeles, Califórnia, e 16 testes foram conduzidos em uma casa móvel de 4,3 m de largura em Charlotte, Carolina do Norte. Espera-se que os sistemas de sprinklers projetados e instalados de acordo com esta norma evitem o flashover dentro do compartimento de origem onde os sprinklers são instalados no compartimento.

Não se pode esperar que um sistema de sprinklers projetado e instalado de acordo com esta norma, no entanto, controle completamente um incêndio envolvendo cargas de combustível que são significativamente maiores do que a média para unidades residenciais [10 lb/ft² (49 kg/m²)], configurações de outros combustíveis do que aqueles com ocupações residenciais típicas, ou condições em que o acabamento interno tenha um índice de propagação de chamas excepcionalmente alto (maior que 225).

Para serem eficazes, os sistemas de sprinklers instalados de acordo com esta norma precisam abrir mais próximos do fogo antes que o fogo exceda a capacidade da descarga do sprinkler de extinguir ou controlar o incêndio. As condições que permitem que o fogo cresça além desse ponto, antes da ativação do sprinkler ou que interferem na qualidade da distribuição da água, podem produzir condições além das capacidades do sistema de sprinklers descritos nesta norma.

Os tetos excepcionalmente altos, ou configurações de teto que tendem a desviar os gases quentes ascendentes de locais de sprinklers ou alterar o padrão de descarga de sprinklers de seu padrão, podem produzir condições de incêndio que não podem ser extintas ou controladas pelos sistemas descritos nesta norma. A NFPA 13R faz referência à NFPA 13 em muitos aspectos (suspensão e contraventamento, densidades de projeto e espaçamento fora da unidade residencial, pintura e acabamento de sprinklers, soldagem, etc.).

Conteúdo da norma

Capítulo 1 Administração

1.1 Escopo

1.2 Objetivo

1.3 Retroatividade

1.4 Equivalência

1.5 Unidades

1.6 Nova Tecnologia

Capítulo 2 Publicações referenciadas

2.1 Geral

2.2 Publicações da NFPA

2.3 Outras publicações

2.4 Referências para extrações em seções obrigatórias

Capítulo 3 Definições

3.1 Geral

3.2 Definições oficiais da NFPA

3.3 Definições gerais

Capítulo 4 Requisitos gerais

4.1 Sprinkler por toda parte

4.2 Requisitos básicos

4.3 Tubo

4.4 Listado ou rotulado

4.5 Arranjo do sistema

Capítulo 5 Componentes do sistema

5.1 Geral

5.2 Tubulação e equipamentos acima do solo

5.3 Tubulação subterrânea

5.4 Tipos de sistema

Capítulo 6 Instalação

6.1 Limitações da área de proteção do sistema

6.2 Uso de sprinklers

6.3 Sprinklers de resposta rápida

6.4 Sprinklers residenciais

6.5 Situações especiais

6.6 Localização dos sprinklers

6.7 Tubulação

6.8 Válvulas

6.9 Drenos

6.10 Ensaio de conexão

6.11 Conexão do Corpo de Bombeiros

6.12 Manômetros de pressão

6.13 Suporte de tubulação

6.14 Tetos de grade aberta

6.15 Tetos rebatíveis

6.16 Alarmes

Capítulo 7 Critérios de Projeto

7.1 Critérios de projeto – Unidade de habitação interna

7.2 Critérios de Projeto – Unidade de Habitação Externa

7.3 Critérios de projeto – Oficinas

7.4 Sótão

7.5 Espaços ocultos com combustíveis

Capítulo 8 Planos e cálculos

8.1 Planos de trabalho

8.2 Cálculos hidráulicos

Capítulo 9 Abastecimento de água

9.1 Número automático de suprimentos

9.2 Capacidade mínima

9.3 Demanda doméstica

9.4 Conexão do sistema hidráulico

9.5 Tipos

9.6 Conexões para sistemas hidráulicos

9.7 Bomba de incêndio

9.8 Condutos forçados, calhas, rios, lagos ou reservatórios

9.9 Conexões de proteção não contra incêndio

Capítulo 10 Aceitação do sistema

10.1 Aprovação dos sistemas de sprinklers

10.2 Ensaios de aceitação

Capítulo 11 Cuidado e manutenção

11.1 Estoque de sprinklers sobressalentes

11.2 Responsabilidade do proprietário

11.3 Inspeção, ensaio e manutenção

11.4 Instruções

Anexo A Material explicativo

Anexo B Referências informativas

Os instaladores e operadores precisam da edição de 2019 da NFPA 13R para concluir os trabalhos corretamente, trabalhar com as tecnologias mais recentes e reduzir os riscos, maximizando a eficiência. Entender os novos requisitos: onde canos e tubos listados para risco leve podem ser usados em uma aplicação de risco comum; regras de feixe para sprinklers instalados sob e adjacentes a vigas (junto com novas figuras); sistemas de lixo e linho; instalação de equipamentos movidos a combustível; e obstruções em corredores.

Esta edição de 2019 inclui o Capítulo 9 reorganizado e ampliado, descrevendo o abastecimento de água, com as tabelas de demanda doméstica que foram transferidas do anexo para o corpo da norma. A norma também tem novas imagens que esclarecem a localização dos sprinklers e as distâncias necessárias ao redor das lareiras.

O desempenho dos dutos corrugados de polietileno

Saiba quais são os requisitos gerais e de desempenho, bem como os métodos de ensaio, para fabricação de dutos corrugados de polietileno, empregados em instalações de infraestrutura elétrica (baixa, média ou alta-tensão) e/ou de telecomunicações, podendo estar confinados, enterrados ou aparentes.

A NBR 15715 de 07/2020 – Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infraestrutura de cabos de energia e telecomunicações — Requisitos e métodos de ensaio especifica os requisitos gerais e de desempenho, bem como os métodos de ensaio, para fabricação de dutos corrugados de polietileno, empregados em instalações de infraestrutura elétrica (baixa, média ou alta-tensão) e/ou de telecomunicações, podendo estar confinados, enterrados ou aparentes. Esta norma não especifica os requisitos a serem atendidos pelos eletrodutos utilizados em sistemas elétricos prediais.

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Quais são as características dimensionais dos dutos corrugados?

Como deve ser feita a marcação dos dutos corrugados?

Qual deve ser o plano de amostragem para verificação dimensional e visual?

Como deve ser executada a aceitação e rejeição na inspeção de recebimento?

A matéria-prima para a fabricação dos dutos corrugados deve ser o composto de polietileno, que é o material fabricado com resina à base de polietileno, contendo os aditivos e pigmentos necessários. As conexões devem ser fabricadas com composto de polietileno, polipropileno ou PVC. Os dutos corrugados e suas conexões devem atender à classificação da tabela abaixo, quanto à sua aplicação e a sua classificação à propagação de chama. Os dutos corrugados devem atender à classificação da tabela abaixo, quanto à sua aplicação e classificação de resistência à compressão.

Recomenda-se que o fabricante adote um controle do processo de fabricação capaz de assegurar que os produtos que fabrica estejam de acordo com esta Norma. Como referência informativa, pode ser utilizado o Anexo A. Os sistemas de dutos corrugados, quando montados de acordo com as instruções do fabricante, devem ter resistência apropriada às influências externas, conforme a classificação declarada pelo fabricante.

Os dutos corrugados e as conexões devem suportar os esforços normais que ocorrem durante o transporte, armazenamento, instalação recomendada e aplicação. Devem ser fabricados por processo de extrusão e as conexões podem ser fabricadas por qualquer processo de transformação, desde que atendam aos requisitos desta norma. A cor dos dutos corrugados e das conexões deve ser estabelecida entre o fabricante e o comprador, porém recomenda-se a utilização da cor preta.

Os dutos corrugados devem ser aditivados com absorvedores e estabilizantes que assegurem suas propriedades, quando expostos a intempéries durante o período de armazenamento. As superfícies dos dutos corrugados e conexões devem apresentar cor e aspecto uniformes e devem ser isentas de corpos estranhos, bolhas, fraturas do fundido, trincas ou outros defeitos visuais que comprometam o desempenho do produto. O fornecimento e o acondicionamento devem atender ao seguinte: os dutos corrugados devem ser fornecidos em barras com comprimentos múltiplos de 6 m ou em rolos com comprimentos múltiplos de 25 m; quando transportados, os dutos corrugados e conexões não podem ficar expostos à fonte de calor e agente químico agressivo, devendo ser acondicionados adequadamente para que não se soltem durante o transporte e para que preservem sua integridade mecânica.

Os dutos corrugados que não forem na cor preta e as conexões não podem ser estocados em locais sujeitos a intempéries por período superior a seis meses. Para os dutos corrugados pretos, em locais sujeitos a intempéries, recomenda-se que o período de estocagem não seja superior a 12 meses. Para períodos maiores de armazenamento, recomenda-se que os dutos sejam guardados protegidos dos raios solares ou intempéries.

Os dutos corrugados em barras devem ser fornecidos acompanhados de suas respectivas luvas de emenda e dos elementos de vedação, de forma a garantir a resistência às influências externas e, para os dutos corrugados em rolos, o fornecimento de luvas, tampões e elementos de vedação deve ser objeto de acordo entre o comprador e o fornecedor. Os dutos corrugados em rolos devem ser fornecidos com fio-guia interno, cujas extremidades devem ser amarradas nas pontas do duto. A unidade de compra do duto é o metro e das conexões é a peça.

Os dutos corrugados fabricados conforme esta norma devem ser compatíveis entre si, utilizando-se conexões de transição correspondentes. Os dutos corrugados e as conexões devem ser apropriados para a montagem da junta de vedação. Quaisquer que sejam os tipos de juntas formadas, seu desempenho deve ser garantido pela verificação da resistência às influências externas. A junta de vedação deve ser montada segundo as instruções do fabricante.

O duto corrugado deve suportar a carga mínima de 450 N ou 680 N, de acordo com a sua classificação indicada na tabela acima, quando submetido ao ensaio de resistência à compressão. Após o ensaio, os corpos de prova não podem apresentar fissuras, trincas ou estrangulamentos. O ensaio de resistência à compressão deve ser realizado de acordo com o Anexo C.

Quanto à resistência à curvatura, esse ensaio deve ser aplicado somente para os dutos corrugados fornecidos em rolos, aplicando o raio de curvatura indicado pelo fabricante do duto. O duto corrugado deve permitir a passagem de uma esfera ou gabarito cilíndrico com diâmetro de 95% do diâmetro interno mínimo do duto corrugado, quando submetido à curvatura. Após o ensaio, os corpos de prova não podem apresentar quebra, trinca ou fissuras. O ensaio de resistência à curvatura deve ser realizado de acordo com o Anexo D. O duto corrugado e a conexão devem resistir ao impacto sem apresentar quebra, rachaduras ou trincas que permitam a passagem de água ou luz entre os seus meios interior e exterior.

As juntas entre os dutos corrugados e as conexões devem apresentar grau de proteção às influências externas de classificação mínima IP38. A junta é constituída de segmentos de dutos corrugados, conexões e/ou elementos de vedação (quando aplicável). Se necessário, as extremidades abertas do conjunto montado podem ser fechadas ou não incluídas no ensaio.

A montagem das juntas deve ser realizada de acordo com as instruções indicadas no manual técnico do fabricante. A conformidade, de acordo com a classificação informada pelo fabricante, deve atender aos requisitos descritos a seguir, conforme aplicável. O ensaio de verificação da resistência às influências externas da junta deve ser realizado de acordo com a NBR IEC 60529.

Para os efeitos de aplicação da NBR IEC 60529, onde é utilizado o termo invólucro nesta norma é utilizado o termo junta. O conjunto montado deve ser ensaiado de acordo com o ensaio apropriado da NBR IEC 60529, considerando o primeiro numeral característico de proteção especificado pelo fabricante e os respectivos requisitos específicos do grau de proteção contra ingresso de objetos sólidos estranhos.

O conjunto montado ensaiado para o primeiro numeral característico 5 ou 6 deve ser considerado aprovado no ensaio se não houver penetração de poeira visível a olho nu, sem ampliação adicional. O conjunto montado deve ser ensaiado de acordo com o ensaio apropriado da NBR IEC 60529, considerando o segundo numeral característico de proteção e os respectivos requisitos específicos contra a penetração de água. O conjunto montado ensaiado deve ser considerado aprovado no ensaio se não houver penetração de água suficiente para formar uma gota visível a olho nu, sem ampliação adicional.

O ensaio do teor de negro de fumo deve ser aplicado somente ao duto corrugado fornecido na cor preta e somente para sua camada externa. A parede externa do duto corrugado na cor preta deve ser pigmentada com negro de fumo dispersado homogênea e adequadamente, com conteúdo na massa do composto de (2,5 ± 0,5) %. O ensaio de determinação do teor de negro de fumo deve ser realizado de acordo com a ISO 6964.

O ensaio de resistência ao intemperismo artificial deve ser aplicado somente ao duto corrugado fornecido em qualquer cor diferente da cor preta. A parede externa do duto corrugado não fornecido na cor preta deve ser aditivada com protetores ultravioletas dispersados homogênea e adequadamente, permitindo sua proteção dentro do período de estocagem às intempéries. Os resultados dos ensaios de tração no escoamento e alongamento na ruptura dos corpos de prova antes do envelhecimento, comparados com os resultados após o envelhecimento, devem ter variação máxima dentro do intervalo de ‒ 25% a + 25%. O ensaio de resistência ao intemperismo artificial deve ser realizado de acordo com o Anexo F.

O ensaio de dispersão de pigmentos deve ser aplicado somente à camada externa dos dutos corrugados. Este ensaio não é aplicado aos dutos corrugados classificados como não propagantes à chama. O duto corrugado deve apresentar uma dispersão de pigmentos que atenda à classificação máxima grau 3.

O ensaio de dispersão de pigmentos deve ser realizado de acordo com a NBR ISO 18553. O ensaio de resistência à chama deve ser aplicado somente aos dutos corrugados e às conexões classificados como não propagantes de chama. Os corpos de prova do duto corrugado não podem inflamar, para que sejam considerados resistentes à chama.

Se os corpos de prova queimarem ou forem consumidos sem queimar, o duto corrugado deve ser considerado aprovado, se os três corpos de prova atenderem a todos os requisitos a seguir: não pode haver combustão por mais 30 s após a remoção da chama; após ter cessado a combustão e após o corpo de prova ter sido limpo, utilizando-se um pedaço de tecido embebido em água, a amostra não pode apresentar evidência de queima ou carbonização a menos de 50 mm de qualquer parte da abraçadeira; e não pode ocorrer combustão no lenço de papel. O ensaio de resistência à chama do duto corrugado deve ser realizado de acordo com o Anexo G.

REVISTA DIGITAL ADNORMAS – Edição 120 | Ano 3 | 20 AGOSTO 2020

Acesse a versão online: https://revistaadnormas.com.br
Edição 120 | Ano 3 | 20 AGOSTO 2020
ISSN: 2595-3362
Confira os artigos desta edição:

O resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado

Conheça como deve ser feita a qualificação para o profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, especificando o treinamento, conteúdo programático e os níveis de qualificação para profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado por ela estabelecidos.

A NBR 16710-1 de 07/2020 – Resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado – Parte 1: Requisitos para a qualificação do profissional estabelece os requisitos para a qualificação para profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, especificando o treinamento, conteúdo programático e os níveis de qualificação para profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado por ela estabelecidos. Não se aplica à prática de esporte, turismo e atividades de acesso por corda. As atividades de acesso por corda são apresentadas nas NBR 15475 e NBR 15595. Não se aplica e nem substitui as ações de competência definidas em lei das instituições públicas que atuam nos segmentos de salvamento e resgate. Os requisitos para provedores de treinamento e instrutores de treinamento para os profissionais de resgate técnico em altura e/ou em espaço confinado, estão definidos na NBR 16710-2. Aplica-se a todos os ramos da indústria, como, por exemplo, petrolífera, petroquímica, química, construção civil, construção naval, eólica, automotiva, siderurgia, mineração, elétrica, telecomunicação, agrícola, empresas públicas e privadas, órgãos públicos, entre outras.

A NBR 16710-2 de 07/2020 – Resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado – Parte 2: Requisitos para provedores de treinamento e instrutores para a qualificação do profissional estabelece os requisitos para os provedores de treinamento e instrutores responsáveis por ministrarem os treinamentos para a qualificação do profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado. Não se aplica às atividades de esporte de montanha, turismo de aventura e atividades de acesso por corda. Não se aplica aos veículos adaptados, motorizados ou não, ou qualquer outro meio de transporte, como estação de treinamento.

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Quais devem ser as características do coordenador de equipe?

Qual deve ser o conteúdo de treinamento para ser qualificado no nível industrial?

Qual deve ser o treinamento para ser qualificado no nível de líder?

Qual a carga horária e a validade dos treinamentos?

Como os provedores devem fazer os registros de treinamento?

Qual deve ser a documentação dos certificados de treinamentos?

É reconhecido que a aplicação dos métodos de resgate, em altura e/ou em espaço confinado, é uma atividade inerentemente crítica e perigosa que envolve sérios riscos à vida dos resgatistas, dependem de uma análise antecipada essencial para a organização, preparação, coordenação, seleção de equipamentos, instalação de sistemas e execução de técnicas de resgate específicas necessárias para a qualificação adequada do profissional que estará responsável pela sua execução da maneira mais segura possível. Esse documento foi elaborado com o objetivo de estabelecer os requisitos necessários para a qualificação do profissional para resgate em altura e/ou em espaço confinado, designando as condições para os provedores de treinamento e seus instrutores responsáveis por ministrarem os treinamentos, o conteúdo programático e o perfil desejado de competência para o profissional para resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, como parte de sua formação, dentro de um processo permanente de desenvolvimento de sua qualificação, para atuação nas operações de resgate existentes nos setores industriais.

O estabelecimento do perfil de qualificação é fundamental para orientar as empresas na escolha da qualificação adequada para pessoas por elas indicadas, para execução das medidas de resgate, bem como para orientar os provedores de treinamento e seus instrutores responsáveis por ministrarem os treinamentos de qualificação do profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado. Esse documento é de qualificação profissional e não tem como objetivo estabelecer todas as medidas de segurança necessárias para o desempenho das operações de resgate em altura e em espaços confinados.

É responsabilidade das empresas estabelecer as medidas de segurança obrigatórias e apropriadas aos locais de operações, com análise de risco prévia ou pela implementação das medidas previstas em normas regulamentadoras. É importante ressaltar que este documento foi elaborado com as melhores práticas adotadas no mercado brasileiro e referências técnicas nacionais, estrangeiras e internacionais, bem como com a aplicação dos conceitos de gestão e de melhoria contínua.

Este documento divide-se em duas partes, uma destinada aos requisitos gerais para a qualificação do profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado, e outra destinada aos requisitos para os provedores de treinamento e instrutores que irão ministrar os treinamentos para qualificação profissional de resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado. A escolha e organização dos níveis de qualificação e forma hierárquica em uma equipe de resgate, são especificados pelos empregadores e contratantes, os quais estabelecem seus próprios critérios para designação das funções e responsabilidades dos profissionais a serem indicados para compor as equipes de resgate. Quanto à classificação dos níveis de qualificação, a tabela abaixo apresenta os níveis do profissional de resgate em altura e/ou em espaço confinado, definindo a atuação de cada nível.

A qualificação concede ao profissional um atestado de competência em resgate industrial em altura e/ou em espaço confinado, específico para o nível requerido. A qualificação não representa uma autorização para realizar a atividade, uma vez que a responsabilidade continua sendo do empregador ou empresa solicitante do serviço. O resgatista qualificado no nível industrial é uma pessoa capacitada e treinada para utilizar sistemas de pré-engenharia ou pré-montados manuais, para atuar conforme o plano de resgate da empresa.

Este nível de qualificação é destinado às equipes de emergência e resgate compostas por pessoas que sejam trabalhadores da indústria em geral, contratadas ou subcontratadas, que executem trabalhos em altura e em espaços confinados, e/ou pessoas que façam parte do quadro da brigada de emergência das empresas, de nível básico conforme a NBR 14276. Uma pessoa qualificada como resgatista no nível industrial deve ser capacitada para apresentar um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados para realizar resgates em altura e/ou em espaço confinado, conforme descrito a seguir.

Deve conhecer as principais normas brasileiras ou procedimentos aplicados à avaliação, organização e execução de medidas de resgates em altura e/ou em espaços confinados. Atuar em equipes de resgate em altura e/ou em espaços confinados, podendo ser de dedicação exclusiva, se estabelecido pela análise de risco, formadas para respostas de emergências nas indústrias, por meio de procedimentos operacionais padronizados, estabelecidos em um plano de resposta de emergência documentado.

Deve realizar uma variedade limitada de resgate em altura e/ou em espaços confinados, e posicionados a partir de uma superfície segura que requeira deslocamentos com uso de seu EPI e movimentação básica de vítimas, utilizando, exclusivamente, sistemas de pré-engenharia, pré-montados ou automáticos. Deve estar capacitado para a instalação e operação de sistemas de pré-engenharia, conforme treinamento, seguindo as orientações dos fabricantes dos equipamentos. Saber inspecionar seus equipamentos de uso pessoal e equipamentos de uso coletivo disponibilizados para a equipe da qual faz parte.

O profissional deve atuar sob um plano de resgate previamente estabelecido, conforme o plano de atendimento de emergência de cada empresa, atuar em um ambiente de trabalho de exposição limitada a riscos inerentes ao resgate, a partir de uma superfície que requeira a utilização de sistemas de proteção contra quedas já predefinidos e saber avaliar os riscos existentes durante os resgates e propor medidas de controle necessárias. Uma pessoa qualificada como resgatista no nível industrial, além da formação neste nível de qualificação, deve atender aos alguns pré-requisitos para o exercício da função de resgatista.

Ter escolaridade mínima do 5º ano do ensino fundamental, ter treinamento de primeiros socorros com conteúdo e carga horária compatíveis com os cenários de riscos e acidentes típicos identificados. Já o resgatista qualificado no nível operacional é uma pessoa capacitada e treinada que atua sob a coordenação de um responsável pela operação de resgate, cuja atuação primária seja executada em uma equipe de resgate com dedicação exclusiva ou por pessoas que pertençam aos quadros da própria empresa, que integrem os grupos de resposta de emergência formados nas indústrias.

Este nível de qualificação se destina às equipes próprias ou externas de emergência e resgate, compostas por pessoas que atuam sob forma de dedicação exclusiva em resgate industrial em altura e em espaços confinados com a capacitação e o treinamento em conformidade com estas normas. Uma pessoa qualificada como resgatista no nível operacional deve estar capacitada a apresentar um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados para realizar resgates em altura e/ou em espaço confinado, conforme descrito a seguir. Deve conhecer as normas brasileiras ou procedimentos aplicados para avaliação, organização e execução de medidas de resgate em altura e/ou em espaços confinados.

Deve saber atuar em equipes de resgate em altura e/ou em espaços confinados, de dedicação exclusiva, formadas para respostas de emergências nas indústrias, por meio de procedimentos operacionais padronizados e estabelecidos em um plano de resposta de emergência documentado, executar uma variedade limitada de resgate em altura e/ou em espaços confinados , posicionados a partir de uma superfície segura que requeira deslocamentos com uso de seu EPI e movimentação básica de vítimas, com ou sem macas, utilizando sistemas de vantagem mecânica básicos.

Entender de montagem, instalação e operação de sistemas de vantagem mecânica simples, possuir conhecimento sobre corda e nós de encordoamento para aplicação em ancoragens simples e sistemas de resgates de vantagem mecânica simples e executar acessos até a vítima com a utilização de técnicas de progressão por corda por ascensão ou descensão. Saber executar movimentações básicas de vítimas com o emprego de macas de resgate vertical e instalar e operar sistemas de pré-engenharia conforme treinamento recebido e orientações dos fabricantes dos equipamentos, quando aplicável.

Deve estar capacitado para inspecionar seus equipamentos de uso pessoal e os equipamentos de uso coletivo disponibilizados para a equipe a qual pertence, bem como assegurar o registro de suas inspeções. Saber utilizar corretamente os meios de comunicação disponíveis, bem como a utilização de uma terminologia empregada como linguagem-padrão para emergências e atuar sob a coordenação de uma pessoa qualificada no nível operacional, líder ou coordenador de equipe.

Deve atuar em um ambiente de trabalho de exposição limitada a riscos inerentes ao resgate, a partir de uma superfície que requeira a utilização de sistemas de proteção contra quedas já predefinidos, saber avaliar os riscos existentes durante os resgates e propor medidas de controle necessárias. Assim, uma pessoa qualificada como resgatista no nível operacional, além da formação neste nível de qualificação, deve atender aos seguintes pré-requisitos para o exercício da função de resgatista: escolaridade mínima do ensino fundamental completo, possuir treinamento de primeiros socorros com conteúdo e carga horária compatíveis com os cenários de riscos e acidentes típicos identificados.

O resgatista qualificado no nível de líder deve ser uma pessoa capacitada e treinada que atue sob a coordenação de um responsável pela operação de resgate, cuja atuação seja executada em uma equipe de resgate com dedicação exclusiva, como parte dos grupos de resposta de emergência formados nas indústrias. Esse nível de qualificação é destinado às pessoas que atuam em resgate industrial em altura e em espaços confinados qualificados no nível operacional.

Uma pessoa qualificada como resgatista no nível de líder deve estar capacitada a apresentar um conjunto de conhecimentos e habilidades determinados para realizar resgates em altura e/ou em espaço confinado, conforme descrito a seguir. Conhecer as normas brasileiras ou procedimentos aplicados para avaliação, organização e execução de medidas de resgate em altura e/ou em espaços confinados. Saber atuar em equipes de resgate em altura e/ou em espaços confinados de dedicação exclusiva, formadas para respostas de emergências nas indústrias, por meio de procedimentos operacionais padronizados, estabelecidos em um plano de resposta de emergência documentado.

A pessoa deve saber executar uma variedade de resgate em altura e/ou em espaços confinados , posicionados a partir de uma superfície segura que requeira deslocamentos com uso de seu EPI e uma movimentação de vítimas, com ou sem macas, utilizando sistemas de vantagem mecânica básicos, sistemas de pré-engenharia, pré-montados ou automáticos. Saber montar, instalar e operar sistemas de vantagem mecânica simples e possuir conhecimento sobre corda e nós de encordoamento para aplicação em sistemas de resgates diversos, ancoragem simples, semiequalizadas, fracionamentos e desvios. Deve conhecer uma quantidade limitada de meios de fortuna aplicados às técnicas de resgates por corda e saber executar uma variedade de acessos até a vítima, de forma autônoma, com a utilização de técnicas de progressão por corda para ascensão e descensão, com passagem de fracionamentos, desvios e nós, aplicáveis ao resgate técnico.

O profissional deve saber executar uma variedade de técnicas de resgate com progressão em cordas para o desbloqueio de vítimas suspensas, executar uma variedade de resgates em altura com a utilização de técnicas de progressão por corda para descensão com vítimas com passagem de fracionamentos, desvios e nós. Deve saber executar movimentações de vítimas por meio de sistemas de tirolesas horizontais e diagonais com o emprego de macas de resgate vertical, instalar e operar sistemas de pré-engenharia conforme treinamento recebido e orientações dos fabricantes dos equipamentos e inspecionar seus equipamentos de uso pessoal, os equipamentos de uso coletivo de sua equipe e os dispositivos de ancoragem disponibilizados, e saber identificar danos, defeitos, desgastes, bem como assegurar os registros das inspeções, a prontidão operacional ou a recusa dos equipamentos que tenham sido reprovados.

Ele também deve conhecer os procedimentos de limpeza, acondicionamento e transporte dos equipamentos de resgate. utilizar corretamente os meios de comunicação disponíveis, bem como utilizar a terminologia empregada como linguagem-padrão para emergências. Saber atuar e dar suporte a uma equipe de resgate sob a responsabilidade de uma pessoa qualificada como coordenador de equipe de resgate, atuar em um ambiente de trabalho de exposição limitada a riscos inerentes ao resgate, a partir de uma superfície ou em suspensão que requeira a utilização de sistemas de proteção contra quedas já predefinidos. Deve saber avaliar os riscos existentes durante os resgates e propor medidas de controle necessárias.

Deve ser ressaltado que os provedores dos treinamentos previstos na parte 2 da NBR 16710 devem no mínimo possuir condições para implementar procedimentos para gestão, organização, preparação, desenvolvimento, aplicação, manutenção e avaliação dos treinamentos, incluindo o seguinte: controle para emissão de certificados e documentos; supervisão dos métodos de treinamentos; atualização dos conteúdos dos programas de acordo com a legislação nacional; inspeção, preservação e manutenção das estruturas, instalações e facilidades de treinamento; inspeção, manutenção, acondicionamento e controle dos equipamentos individuais e coletivos utilizados; avaliação e controle dos riscos existentes durante os treinamentos; situações de emergência; manutenção e segurança dos registros e documentos necessários e certificados emitidos para fins de rastreabilidade.

A supervisão dos treinamentos deve estabelecer meios para o acompanhamento efetivo do treinamento, no mínimo quanto aos seguintes aspectos: material didático que está sendo utilizado; adequação, condições de higiene, acessibilidade e segurança das instalações para as aulas teóricas e práticas; controle dos equipamentos, equipamentos auxiliares e sistemas disponibilizados na quantidade necessária e em perfeitas condições de uso; avaliação geral do treinamento e desempenho do (s) instrutor (es) envolvido (s) para sugerir melhorias aos próximos treinamentos; cumprimento das cargas horárias estabelecidas para os conteúdos programáticos estabelecidos para cada nível de qualificação; elaboração de avaliações teóricas e práticas; se a quantidade de alunos está adequada.

Os provedores de treinamento devem assegurar que suas instalações físicas tenham um ambiente controlado para as áreas específicas, para as aulas de conteúdo teórico e para as áreas para realização de exercícios práticos, incluindo banheiros e vestiários masculino e feminino, área de descanso e água potável. Os provedores de treinamento devem possuir local adequado para aplicação das aulas teóricas, com mobiliário, ambiente climatizado e iluminado, recursos audiovisuais e demais meios pedagógicos necessários ao desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.

Os provedores de treinamento devem assegurar que suas instalações físicas, estruturas e simuladores estejam adequados aos objetivos de cada treinamento a ser ministrado e sejam preparados para oferecer situações de treinamento com os cenários mais realistas possíveis e compatíveis com os ambientes operacionais normalmente encontrados nos locais de trabalho. As facilidades de treinamento devem apresentar cenários representativos com os ambientes operacionais em que os alunos estão exercendo suas competências em resgates, considerando a altura, exposição ao risco de queda, equipamentos, sistemas de proteção contra quedas, superfícies, ângulos, meios de acesso e espaços confinados característicos, que permitam a realização de exercícios práticos aplicáveis às situações similares encontradas no ambiente operacional dos alunos. As instalações físicas para os exercícios e avaliações práticas de resgate por corda devem ter uma altura mínima de 6 m para execução das manobras correspondentes ao nível de treinamento.

O planejamento do cabeamento estruturado

Saiba quais são os requisitos para o planejamento do cabeamento e infraestruturas de cabeamento (incluindo o cabeamento, caminhos, espaços, aterramento e equipotencialização) em suporte às normas de cabeamento estruturado e outros documentos.

A NBR 16869-1 de 07/2020 – Cabeamento estruturado – Parte 1: Requisitos para planejamento especifica os requisitos para o planejamento do cabeamento e infraestruturas de cabeamento (incluindo o cabeamento, caminhos, espaços, aterramento e equipotencialização) em suporte às normas de cabeamento estruturado e outros documentos. Os seguintes aspectos são abordados: as práticas de instalação; o planejamento da instalação; a documentação; a administração; os ensaios; e a inspeção. Os requisitos de segurança elétrica, incêndio e compatibilidade eletromagnética (EMC) estão fora do escopo desta norma. Esta parte é aplicável ao planejamento de projeto e instalação de sistemas de cabeamento estruturado.

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Quais são as abreviaturas usadas nessa norma?

Como deve ser executado o ensaio de enlace permanente?

Como deve ser feita a medição dos parâmetros de alien crosstalk?

Quais são os requisitos do plano de qualidade?

Uma especificação de instalação deve ser feita pelo contratante e deve ser entregue ao instalador previamente, compreendendo: as especificações técnicas (ver 5.3); o escopo do trabalho (ver 5.5); um plano de qualidade (ver 6.1). Diferentes tipos de infraestruturas podem compartilhar os mesmos espaços destinados ao cabeamento e causar interferências mecânicas. Portanto, o instalador deve ter acesso ao detalhamento de: outros serviços do edifício como distribuição elétrica e aterramento; sistemas de gestão do edifício, incluindo segurança, controle de acesso, etc.; sistemas para detecção de fogo e fumaça e controles associados a eles; aquecimento, ventilação e ar-condicionado (HVAC); maquinário industrial, ilhas de automação, etc. e cuidados relacionados a eles; sistemas de água, esgoto, combate a incêndio, ar comprimido, óleo lubrificante, fluido hidráulico, material seco e saídas de troca de calor; especificações de ambientes e equipamentos hospitalares.

A especificação da instalação deve assegurar que o instalador tenha acesso às legislações, regulamentações, padrões e políticas internas referentes a: edificação; ambiente; segurança do trabalho; segurança patrimonial; autorização do contratante; credenciamento (certificações e qualificações) profissional. É de responsabilidade do instalador demonstrar o cumprimento do acima estabelecido. A especificação da instalação deve detalhar os contatos no local de instalação responsáveis por: requisitos operacionais; restrições, permissões e acessos aplicáveis; conhecimento de áreas perigosas; requisitos técnicos; documentação do cabeamento existente; compatibilidade com os componentes de cabeamento existente; materiais e equipamentos a serem disponibilizados para o instalador de cabeamento pelo contratante; armazenamento dos materiais; remoção, descarte e reciclagem do excesso e entulho; saúde ocupacional e segurança do trabalho; instalação de cabeamento por terceiros; contratante principal e/ou subcontratantes; transferência de responsabilidade e/ou propriedade.

Convém que a especificação de instalação assegure a execução adequada do projeto, de modo garantir a expansão no cabeamento para acomodar usuários, aplicações e serviços adicionais no que diz respeito a: caminhos e sistemas de distribuição de cabos; gabinetes e racks; pontos de terminação; demanda de energia elétrica. As especificações técnicas devem conter os requisitos de desempenho e detalhes do cabeamento e componentes associados, a base da avaliação de desempenho do cabeamento e as práticas de instalação utilizadas.

As especificações técnicas devem abranger tanto as novas instalações quanto as ampliações das instalações existentes. Devem detalhar a localidade e os requisitos de qualquer interface de rede externa (ver NBR 16415). As especificações técnicas devem estabelecer: o nível de administração a ser aplicado à infraestrutura de cabeamento (ver Seção 8); o escopo da documentação a ser fornecida pelo instalador, incluindo quaisquer requisitos necessários para relacionar registros entre si e de outros serviços do edifício; o formato (impresso, eletrônico, etc.) da documentação (ver Seção 8); identificadores a serem adotados pelo instalador (ver Seção 8); a especificação dos elementos de identificação ou etiquetas; os requisitos para ensaios de aceitação (ver Seção 9); os requisitos para inspeção (ver Seção 10); o padrão de tratamento dos canais e enlaces que não atendam aos requisitos de inspeção e ensaios de aceitação; o formato do resultado dos ensaios e documentação da inspeção (ver Seções 9 e 10), que contêm os resultados de passa/falha, e as ações tomadas para reparar ou corrigir falhas de instalação.

A especificação técnica deve: identificar e classificar quaisquer potenciais perigos dentro dos caminhos e espaços e pontos determinação. A classificação de perigo de áreas contendo (ou com a intenção de conter) equipamento e cabeamento de fibra óptica é descrita na IEC 60825-2 e é usada para orientar as práticas adequadas de instalação e identificação. Também deve-se detalhar os limites das áreas contendo perigo ou áreas potencialmente perigosas; incluir todas as normas regulamentadoras aplicáveis ao local da instalação.

As especificações técnicas devem detalhar as medidas necessárias para prevenir o acesso não autorizado aos caminhos, espaços, gabinetes e racks. As especificações técnicas devem detalhar as condições ambientais previstas de instalação e operação. A classificação MICE descrita na NBR 16521 deve ser usada onde as condições ambientais e a instalação prevista estejam dentro dos limites definidos por M3I3C3E3. Adicionalmente, as seguintes condições ambientais devem ser observadas: ataque biológico (bolor ou outros fungos); dano físico (acidental ou intencional), incluindo dano causado por animais; presença ou potencial presença de perigos, como contaminações por líquidos, gases ou materiais explosivos; fluxo de ar (causado por sistemas de aquecimento e ventilação); efeitos meteorológicos (vento, chuva e inundação); impactos naturais (raios, terremotos etc.). Ver IEC 60721 para classificações ambientais.

Convém que as especificações técnicas prevejam uma análise de riscos, incluindo condições ambientais anômalas (mudanças de temperatura, inundações, etc.), que podem afetar a determinação dos requisitos dos componentes ou o método de mitigação possível. A especificação da instalação deve: conter uma lista de itens tratados no plano de qualidade aplicável à instalação definido pelo contratante; identificar as responsabilidades por quaisquer tarefas adicionais necessárias para permitir o cumprimento do plano de qualidade (ver Seção 6).

Um plano de qualidade que aborda os requisitos de instalação deve ser produzido pelo instalador de acordo com os requisitos desta norma. O plano de qualidade deve ser acordado com o contratante antes do início da instalação. O plano de qualidade deve claramente apresentar as medidas e procedimentos a serem adotados para demonstrar conformidade com: os requisitos desta norma; os requisitos do projeto de cabeamento; a especificação da instalação.

O plano de qualidade deve detalhar os procedimentos: para a transferência de responsabilidades entre o instalador e o contratante; para a aceitação dos componentes de cabeamento (incluindo a verificação das especificações físicas, mecânicas, ópticas ou elétricas, baseadas nas especificações dos fabricantes ou fornecedores e normas aplicáveis). Os componentes do cabeamento a serem instalados podem ser fornecidos pelo instalador, desde que em comum acordo com o contratante.

Devem ser detalhados os procedimentos a serem adotados para verificar a compatibilidade entre os componentes do cabeamento a serem usados durante a instalação; a serem adotados para verificar a compatibilidade com algum cabeamento existente; para abordar o impacto de potenciais incompatibilidades; para garantir a seleção de patch cords adequados para uso nos canais de cabeamento.

Onde, em qualquer ponto durante o processo de instalação, a inspeção ou ensaio do cabeamento ou seus componentes for especificado na especificação da instalação ou por outras normas, o plano de qualidade deve detalhar: o equipamento de inspeção e ensaio; o estado de calibração do equipamento de inspeção e ensaio; os planos de amostragem (ver 6.2); os procedimentos de ensaios (ver 9.5.1); o tratamento dos resultados que não estejam em conformidade com as especificações de ensaio ou que apresentem valores marginais, ou seja, dentro do limite de precisão especificado do equipamento de medição (ver 6.3 e 6.4).

A tabela abaixo mostra dois grupos de ensaios para cabeamento balanceado (verificação básica e parâmetros de transmissão), usando os parâmetros que estabelecem as classes de enlaces e canais em relação ao cabeamento projetado. Esta subseção especifica os requisitos e recomendações para ensaios desses grupos de parâmetros. Os procedimentos de ensaio e equipamentos para enlaces e canais do cabeamento balanceado estão especificados na Seção 9. Os requisitos são estabelecidos para outros parâmetros de transmissão que não são considerados atingidos pelo projeto.

Recomenda-se que o modelo de ensaio de enlace permanente seja especificado como requisito de projeto, pois este traz margem adequada para suportar a variedade de patch cords utilizados para conformar canais. Independentemente dos requisitos da especificação da instalação, os parâmetros de verificação básica da tabela acima devem ser medidos para toda a instalação. Os parâmetros de transmissão da tabela acima, com exceção dos parâmetros de alien crosstalk, devem ser medidos para todos os enlaces permanentes da instalação de cabeamento balanceado de classes D, E, F ou FA. Caso a especificação da instalação exija a medição dos parâmetros de alien crosstalk para essas classes de desempenho, o instalador deve incluir esses parâmetros nos ensaios.

IEC TR 63099-2: as tecnologias de rádio sobre fibra para detecção de campo elétrico

Esse relatório técnico (Technical Report – TR), editado em 2020 pela International Electrotechnical Commission (IEC), fornece informações sobre as aplicações atuais e as mais recentes para medição de campo elétrico que usam tecnologias de rádio sobre fibra. As configurações de sistema, as especificações e os exemplos de medição de cada sistema de medição de campo elétrico estão incluídos.

A IEC TR 63099-2:2020 – Transmitting equipment for radiocommunication – Radio-over-fibre technologies for electromagnetic-field measurement – Part 2: Radio-over-fibre technologies for electric-field sensing fornece informações sobre as aplicações atuais e as mais recentes para medição de campo elétrico que usam tecnologias de rádio sobre fibra. As configurações de sistema, as especificações e os exemplos de medição de cada sistema de medição de campo elétrico estão incluídos. Os fundamentos teóricos de medição de campo elétrico e método de calibração de sensores de campo elétrico estão além do escopo deste documento.

Conteúdo da norma

PREFÁCIO……………………. 3

INTRODUÇÃO…………….. 5

1 Escopo……………………… 6

2 Referências normativas……. ….. 6

3 Termos, definições e termos abreviados………………… 6

3.1 Termos e definições……………………………. 6

3.2 Termos abreviados………………………. .. 7

4 Exemplos práticos de sistema de detecção de campo elétrico usando tecnologias RoF…………… 7

4.1 Visão geral………… …………… 7

4.2 Características do sistema de detecção de campo elétrico usando tecnologias RoF……………… 7

4.3 Lista de exemplos de implementação………………….. 7

4.4 Sensor de campo elétrico de 3 eixos usando moduladores ópticos LN …… 7

4.4.1 Configuração do sistema…………….. 7

4.4.2 Especificações………………………….. 9

4.4.3 Exemplo de resultados de medição……………. 10

4.5 Sensor de campo elétrico do tipo bulk usando moduladores ópticos ZnTe………….. 13

4.6 Sondas de campo elétrico usando VCSEL………………….. 14

Bibliografia……………. ………………….. 16

Figura 1 – Diagrama do sistema do sensor óptico de campo E……………… 8

Figura 2 – Estrutura da unidade principal do sensor……………….. 9

Figura 3 – Sistema de detecção de campo elétrico de 3 eixos usando modulador óptico LN……………….. 10

Figura 4 – Resultados da avaliação de sensibilidade e faixa dinâmica de medição……………. 11

Figura 5 – Avaliação da isotropia do sensor na célula TEM até 1 GHz……………… 11

Figura 6 – Configuração de medição para isotropia do campo elétrico tipo diodo convencional com sensor de campo elétrico usando modulador LN…….. ……………….. 12

Figura 7 – Resultados da medição do padrão de sensibilidade do tipo de diodo convencional com sensor de campo elétrico e sensor de campo elétrico usando modulador LN de acordo com norma IEEE 1309…. ……………… 13

Figura 8 – Características de frequência de isotropia do tipo de diodo convencional com sensor de campo elétrico e sensor de campo elétrico usando modulador óptico LN………………….. 13

Figura 9 – Representação esquemática do sensor de campo elétrico do tipo bulk usando moduladores ópticos ZnTe…………… 14

Figura 10 – Representação esquemática do sensor de campo elétrico usando VCSEL, consistindo em uma cabeça de sensor em miniatura que está exclusivamente ligada por meio de fibra óptica a uma unidade remota……………………. 15

Tabela 1 – Especificação do sistema de detecção de campo elétrico de três eixos usando modulador óptico LN……………………… 9

Tabela 2 – Especificação do sistema de detecção de campo elétrico de 3 eixos usando modulador óptico LN……………….. 12

Este documento fornece informações sobre as aplicações atuais e mais recentes para detecção do campo elétrico usando a tecnologia de rádio sobre fibra. Os sistemas de medição de campo elétrico são cobertos e eles estão praticamente em uso ou serão usados em breve. Seria benéfico para desenvolvedores de sistema e usuários de sistema nas áreas de medição de campo elétrico. Por ser um Relatório Técnico, este documento não contém requisitos e é apenas informativo.