
25 de setembro de 2012 – 202ª Edição – Ano 2012

O Ministério Público entrou com uma ação civil pública contra o Clube Imperial que foi condenado nas duas instâncias, por emitir ruídos acima dos limites fixados na NBR 10151, ficando proibida a realização de eventos no local até que se proceda ao devido isolamento acústico.

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Essa norma estabelece os requisitos mínimos e os métodos de ensaios para os aparelhos para melhoria da qualidade da água potável, de acordo com a legislação em vigor, para consumo humano.

Editada em 2012, essa norma internacional descreve as práticas relacionadas à segurança de trabalho para os locais em que são necessárias salvaguardar os funcionários em relação aos riscos associados à energia elétrica.

Essa norma fornece orientação sobre a supervisão e manutenção da qualidade do óleo isolante em equipamentos elétricos, sendo aplicável aos óleos minerais isolantes fornecidos originalmente de acordo com as especificações vigentes da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o recorte por gênero dos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS/2011) mostra o aumento de 5,93% do nível de emprego da mão de obra feminina e 4,49% da masculina. A diferença de 1,44 pontos percentuais, se comparado com o resultado de 2010 (0,58 pontos), evidencia a expansão do emprego feminino. “Esse comportamento vem dando continuidade à trajetória de elevação da participação da mulher no total de empregos formais observada nos últimos anos, de 41,56% em 2010, para 41,90% em 2011”, destaca o secretário de Políticas Públicas de Emprego substituto do MTE, Rodolfo Torelly. De acordo com os dados da RAIS, as mulheres continuam ganhando mais espaço no mercado de trabalho brasileiro, porém continuam recebendo menos que os homens. “Mas essa diferença vem diminuindo, justamente por elas estarem investindo mais na escolarização”.
Os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) apontam também mudanças no grau de instrução. Houve uma queda de 19,46% no número de analfabetos, decorrente do declínio de 48,06% para as mulheres e de 12,87% para os homens e uma elevação de 8,54% no número de pessoas que tem o Ensino Médio Completo – um aumento de 8,79% para os homens e 8,22% para as mulheres. No nível de instrução Superior Completo ocorreu a segunda maior taxa de crescimento (8,06%), resultante do aumento de 345,4 mil postos de trabalho femininos e 240,6 mil postos masculinos. Segundo o recorte por faixa etária, ocorreu uma elevação no número de jovens e idosos assalariados. O aumento dos jovens foi de 14,48%, percentual quase duas vezes maior que o crescimento médio do país (5,09%). Os assalariados com mais de 65 anos e de 50 a 64 anos evidenciaram aumentos de 11,45% e 7,99%, respectivamente. Segundo análise da equipe técnica do Ministério, o crescimento indica maior dinamismo quando comparado com os desempenhos ocorridos nas demais faixas etárias, que oscilaram de 2,28%, para os vínculos empregatícios na faixa de 25 a 29 anos, a 6,26%, para aquela de 30 a 39 anos.
Em 2011, considerando os trabalhadores declarados como Brancos, Pretos/Negros e os Pardos, percebe-se que todos expandiram o nível de emprego, com destaque para os Pardos, que registraram aumento de 9,13%, liderando também a geração de empregos, com incremento 939,0 mil postos, que no ano anterior coube aos Brancos. Esses resultados contribuíram para a elevação da participação dos Pardos, de 28,98% em 2010, para 29,85% em 2011. A segunda maior taxa de crescimento foi verificada para os vínculos de Pretos/Negros, que aumentaram o contingente de empregos em 4,53%, representando um incremento de 83,7 mil postos. Note-se que, em relação ao mesmo período do ano anterior, este segmento registrou uma redução no ritmo de crescimento do emprego, quando apontou uma elevação de 7,89%, ou acréscimo de 185,1 mil postos. Isso resultou num declínio da taxa de participação de 5,20% em 2010, para 5,13%, em 2011. No caso dos Brancos, a taxa de crescimento foi a menor (3,38%) dentre os três tipos, porém a geração de empregos foi a segunda, com 715,4 mil postos. Esse resultado traduziu-se em uma redução na participação dos vínculos Brancos, em 2011, de 61,05% em 2010, para 58,25% no ano seguinte, dando continuidade à tendência declinante verificada desde de 2007.
Para Sonia Jordão, especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora (www.soniajordao.com.br), quando se fala em liderança é comum se pensar nas imagens de grandes líderes. E, na maioria das vezes, eles são homens. Preconceito ou o resultado de anos e anos da presença masculina em grandes cargos e em papéis de liderança? “Diversas mulheres conseguiram mobilizar pessoas para suas causas e se destacaram como líderes no mundo. Entre elas, Cleópatra, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce e Indira Gandhi. Um ditado antigo diz que por trás de um grande homem, sempre existe uma grande mulher. Fato ou não, é comum vermos mulheres que exercem a função de primeiras damas se destacarem quase tanto como seus esposos. Quem não se lembra de Jackeline Kennedy e de Hillary Clinton? Por que será? O fato, do qual não podemos negar, é que atualmente a presença feminina no mercado de trabalho só tem aumentado. E nada mais natural do que encontrá-las atuando como líderes. Desde posições de líderes de equipes até presidentes de grandes corporações. E, por isso, precisamos entender como essa liderança é exercida, afinal homens e mulheres possuem características diferentes que influenciam no método de liderança de cada um”, explica.
Acrescenta que as mulheres, em sua maioria, são profissionais atentas aos detalhes de cada situação, fazendo com que elas tenham uma visão ampla da empresa. Em função de suas características pessoais, costumam ser bem sucedidas nos processos de comunicação e de negociação. Por terem uma jornada dupla de trabalho (aquele exercido no emprego e aquele dentro de casa), as mulheres conseguem ser mais flexíveis no ambiente corporativo e ainda fazer diversas atividades ao mesmo tempo. E, usando seu instinto maternal, conseguem obter melhores resultados com as pessoas. “Mesmo com tantos pontos positivos, a liderança feminina ainda é vista com maus olhos, por muitas pessoas”, complementa. “E, até hoje há homens que não admitem serem liderados por uma mulher. O ideal nessas situações é mostrar o quanto elas também são competentes e os benefícios que trarão para a empresa. E para acabar com os preconceitos, o ideal é deixar claro que na empresa há lugar para todos e que a diversidade de profissionais, independente do cargo ou função que exercem, é um diferencial no meio empresarial. Afinal, todos nós temos características que podem ser consideradas como pontos fracos, mas também temos outras que são pontos fortes. O essencial é mantermos o equilíbrio no ambiente de trabalho. Tenho observado que, quando temos um homem e uma mulher disputando uma gerência, por exemplo, assumirá o cargo quem for melhor. Mas em caso de empate em termos de competência, o homem é promovido. Dessa forma, a mulher só será levada ao cargo de liderança se for bem melhor do que o homem e se destacar na função que exerce. Como está comprovado, por estudos do IBGE, que as mulheres tendem a estudar mais do que os homens, elas estão cada vez mais qualificadas para atuarem em determinadas áreas. Portanto, será natural a ascensão feminina como líderes. Mesmo que o ritmo ainda seja lento”.
Enfim, a mulher brasileira vem aumentando sua participação no mercado de trabalho no Brasil nos últimos anos. Contribuiu para isso o aumento a da escolaridade feminina, a redução do número de filhos nas famílias e as mudanças nos padrões culturais, que estimulam as mulheres a trabalhar. Mas apesar de ser maioria da população e ter mais tempo de estudo, as brasileiras ainda são minoria no mercado de trabalho e ganham menos que os homens, em média, de acordo com o IBGE. Nas grandes empresas a desigualdade é reveladora. Menos de 14% dos cargos de diretoria das 500 maiores empresas do Brasil são ocupadas pelo sexo feminino. Também demoram mais para serem promovidas. Além disso, ainda de acordo com o IBGE, a participação das mulheres chega a 45,1% nas microempresas, contra uma média de 31,8% nas médias e grandes.
Em relação aos salários, as mulheres obtêm renda anual média de R$ 1.097,93, enquanto os homens atingem R$ 1.518,31, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE. A diferença ocorre mesmo quando a mulher tem 11 ou mais anos de estudo. Quando os profissionais têm curso superior, os homens chegam a ganhar cerca R$ 1.653,70 a mais do que elas. Chama a atenção o setor de construção, área em que as mulheres com 11 anos ou mais de estudo conseguem rendimentos maiores que os homens com a mesma escolaridade. Em média, as mulheres com esse perfil obtêm R$ 2.007,80, ante R$ 1.917,20 dos homens. Outro desafio está na busca por um emprego formal. Cerca de 35,5% das mulheres no mercado de trabalho no Brasil têm carteira de trabalho assinada, ante 43,9% dos homens. No setor de comércio, por exemplo, nem metade das mulheres tem carteira assinada (49,7%).
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