Bom atendimento é a garantia de satisfação

Com a quantidade de opções mercadológicas que existem nos dias de hoje, a simples vontade ou necessidade de comprar um produto ou contratar um serviço não é mais o principal determinante na escolha de um cliente. Para conquistar a clientela, e ser a sua principal opção na hora da compra, é preciso se mostrar disposto a atendê-la da maneira correta.

O consumidor, além de qualidade e bom preço, também quer se sentir satisfeito na hora da compra, sentir que está sendo “bem cuidado” pelos vendedores. Segundo o psicólogo e master coach João Alexandre Borba, faz diferença, na avaliação de quem está comprando, ter alguns elementos básicos atendidos por quem os atende. “A gentileza, principalmente, deve ser sempre visada e estimulada, por parte dos patrões, para seus funcionários. Ninguém gosta de ser mal tratado em lugar algum, o que dirá em um estabelecimento ou empresa em que se pretende gastar dinheiro”, afirma.

O profissional explica que é necessário, primeiramente, que haja um bom relacionamento entre os funcionários de diferentes equipes e setores, pois, se a empresa tiver um bom entrosamento, transmitirá simpatia, também, no atendimento. “Todos os colaboradores devem se esforçar e envolver na hora de receber, captar e fidelizar os clientes, para que eles sintam vontade de voltar”, conta.

Ele fala que o famoso ditado “não julgue um livro pela capa”, geralmente, é pouco lembrado nessas horas, pois, o primeiro atendimento em um empreendimento ou empresa pode ser crucial para a criação da imagem dele para o cliente. “Não se pode desconsiderar a opinião do freguês, seja em um atendimento via internet, telefone ou presencial. Uma boa ideia, que pode ser implementa pelos superiores, é pedir um feedback, dos clientes, para saber como os funcionários estão se saindo nesse setor, o que pode ser melhorado, etc”, diz.

Borba oferece algumas dicas para que um bom atendimento seja o “cartão de visita” da empresa ou empreendimento. “Ser simpático sempre, expondo seus produtos de maneira positiva, porém sem mentiras, é uma boa maneira de começar. Ligar ou mandar um e-mail para o cliente, para saber o que ele achou dos produtos e atendimento, indica preocupação com a satisfação”, sugere.

Ele ainda lembra que qualificar, sempre, a equipe, para que o atendimento seja sempre melhor, é uma forma de estimular os colaboradores, ao mesmo tempo em que melhora a imagem da empresa, na visão do cliente. “De maneira geral, tratar cada cliente como se fosse único tem grandes chances de fideliza-lo, e, promovendo a gentileza entre os funcionários e freguesia, faz com que o ambiente de trabalho se torne melhor”, conclui.

Definida a revisão das normas ISO sobre a satisfação do cliente

Em reunião realizada em Delft, Holanda, de 4 a 8 de maio, foram elaboradas as Design Specifications (DS) para a revisão das normas ISO da série Satisfação do Cliente: 10001 – código de conduta, que define diretrizes para o relacionamento entre a organização e seus clientes, relacionando seus compromissos; 10002 – gestão de reclamações; 10003 – resolução externa de disputas entre cliente e organização, propondo diversos formatos para arbitragem; e 10004 – monitoramento e medição da satisfação do cliente.

A reunião foi precedida de consulta aos membros da ISO, que apresentou resultado inconclusivo sobre a conveniência de fundir as quatro normas, ou apenas as normas 10001/2/3, ou de mantê-las como documentos individualizados. Em razão desse quase empate técnico, foi realizada teleconferência, cujo resultado consensual foi a manutenção das quatro normas separadas.

A principal razão da revisão foi a necessidade de alinhar as normas com as futuras ISO 9000 e 9001:2015, introduzindo conceitos como risco, e enfatizando o papel da liderança, bem como uniformizando a terminologia usada. Foi decidido que as normas também terão seus formatos padronizados, com itemização e texto comum sempre que aplicável. Além disso, deverá ser realizada análise para incluir anexos adicionais que facilitem sua implementação, tais como exemplos de formulários.

Participaram representantes do Brasil, Alemanha, Reino Unido e Canadá (3, sendo um deles o Coordenador). Quase todas as propostas brasileiras foram aceitas. A próxima reunião ocorrerá em Hong Kong, devendo o Coordenador promover previamente atividades preparatórias.

Segundo B.V. Dagnino, vice presidente da Academia Brasileira da Qualidade (ABQ), fellow pela ASQ (EUA), fellow & CQP pelo CQI (Reino Unido) e diretor técnico da Qualifactory Consultoria – dagnino@uol.com.br, que participou na reunião, com a edição das normas ISO 9000 e 9001:2015, houve necessidade de atualizar as normas ISO sobre Satisfação dos Clientes 10001, 10003 e 10004. Além disso, seria desejável uniformizar, tanto quanto possível, seu conteúdo.

“Delegados de larga experiência do Brasil, Alemanha, Canadá, inclusive o coordenador do Grupo de Trabalho (GT) e Reino Unido, além da Secretária holandesa do TC 176, participaram em tempo parcial da reunião (uns não estavam presentes no início, e outros se ausentaram antes do final)”, relatou Dagnino. “Inicialmente foi informado que a ISO não possui formato padrão para DSs, sendo usados como referências as da ISO 9001 (sucinta) e da ISO 9004 (extensa), definindo-se a itemização para as quatro a serem elaboradas (a sala permitia a fixação nas paredes com ímans de folhas de flipchart, facilitando as discussões). A seguir foram relacionados os principais pontos a serem enfatizados nas DSs, muitos dos quais por sugestão do representante brasileiro. A NEN distribuiu uma versão não oficial da ISO 9001 com as últimas alterações introduzidas. Foi então elaborada matriz mostrando o conteúdo de cada uma das normas, sendo assinaladas as comuns e as específicas, sendo identificadas aquelas que possuíam conteúdo de interesse ausente nas demais e que poderiam inspirar acréscimos nas demais”.

Depois disso, acrescentou, passou-se a partir daí a elaborar a DS para a revisão da ISO 10001, que serviu sucessivamente de base para a elaboração das demais. O trabalho foi facilitado pelo fácil acesso aos arquivos das normas na Universidade de Alberta pelo coordenador, e o uso do busca-palavra. Apenas a ISO 9000 não estava acessível, sendo usado para consulta o exemplar impresso levado pelo signatário.

“Os documentos usados ao longo dos trabalhos, além da versão final das DSs, foram aqueles para buscar uma coerência com as novas ISO 9000 e 9001 e uma padronização do conteúdo das normas, na medida do possível. Quase todas as observações brasileiras foram levadas na devida conta, algumas de plano, outras após discussão, por vezes com alteração ou em parte. As principais foram: usar shall ao invés de should; adicionar novos anexos que facilitem a implementação, inclusive um sobre aplicação da norma às PMES; reduzir número de definições (houve consenso no sentido de que termos, mesmo incluídos na ISO 9000, se fossem relevantes para a norma, seriam incluídos); recomendar que o Workink Group (WG) responsável pela revisão da 10002 analise a conveniência de manter o complaints handling management representative, já que essa função foi abolida da nova 9001; designar um coordenador do trabalho dos quatro WGs (a proposta inicial brasileira foi manter o Coordenador do TG, que também é Coordenador do CSAG [Consumer Satisfaction Advisory Team], como coordenador dos quatro WGs que se reunirão em Hong Kong para as revisões); incluir um item sobre comunicação interna e externa nas normas; e recomendar que os WGs elaborem plano de comunicação para cda uma das normas”, complementou Dagnino.

Segundo ele, diversas observações foram rapidamente consensadas, como as relativas à inclusão do conceito de gestão de risco, e de um item sobre contexto da organização. Não foi aceita a sugestão brasileira para inclusão de uma lista de normas do SC3 como anexo das quatro normas, como foi feito na nova 9001 sob o título de deliverables o TC176 (o argumento foi o aato de que a 9001 é a mais vendida e conhecida.

“Também não foi aceita a sugestão, face à forte oposição da delegada alemã, receosa de excessiva flexibilidade, de incluir a possibilidade de, além da correção de erros, introduzir alterações para melhorar a clareza (improve clarity). Mesmo com a ponderação brasileira de que já havia muitos tópicos flexíveis, indicadas por If adequate, a proposta brasileira não foi aceita, lamentavelmente, por ser considerada como extrapolando o mandato do TG (mesmo com a ponderação de que isso já estava ocorrendo, pois o alinhamento com a 9000, além da 9001, não estava incluído). Sobre os extensos textos apenas na 10003 explicando em anexos cada um dos Guiding principles, a DS recomendará que os WGs analisem como proceder, nela se inspirando. Foi elaborada matriz mostrando quais princípios aparecem em cada uma das normas, como subsídio inspirador com fins de possível padronização”, observou.

“O trabalho do coordenador foi excelente, tanto em termos de preparação pré-reunião, como de condução dos trabalhos, procurando obter o consenso, por vezes aparando arestas, em particular no caso de intervenções de delegado canadense ex- Convenor da 10004, que não esteve presente no primeiro dia, e que ao final cobrou uma revisão total das decisões já adotadas. O estudo prévio das normas propiciado pela leitura dos exemplares impressos fornecidos pelo CB25 e a consequente produção prévia de observações propiciou ao representante brasileiro um conhecimento detalhado do conteúdo detalhado de cada uma delas (apenas o Coordenador conhecia os documentos em profundidade, o que permitiu uma vantagem favorável à ABNT nas discussões). O próximo passo será submeter as DSs à análise e votação dos Membros da ISO, devendo eventuais comentários serem considerados para possível revisão das DS”, complementou.

A divulgação das normas do SC3 na ISO 9001:2015 é um passo adiante da ISO em termos de comunicação e marketing, que deveria ser seguido por outras ações na mesma linha, tais como: estatística de vendas e downloads das normas; realização de pesquisas qualitativas sobre seu uso; e abertura de canal de comunicação com os usuários, inserindo nas normas incentivo para que os mesmos reportem sua utilização (a IAEA já o faz) e seu grau de satisfação, bem como apresentem sugestões para melhoria do conteúdo.

capaLivro: Tragédias, crimes e práticas infrativas decorrentes da não observância de normas técnicas brasileiras – NBR

O livro “Tragédias, crimes e práticas infrativas decorrentes da não observância de normas técnicas brasileiras – NBR” explica de forma prática, e infelizmente mostrando tragédias, como as normas técnicas estão presentes no dia a dia da sociedade. Elas devem ser levadas a sério quanto à sua observância obrigatória e o poder público precisa editar leis para esse cumprimento por parte da sociedade produtiva e de serviço.

Quando boas qualificações profissionais não são o suficiente

PROJETOS DE NORMAS

clique sobre o código ou título para consultar e votar

ABNT/CB-177 – Saneamento Básico [4]

ABNT/CB-178 – Componentes de Sistemas Hidráulicos Prediais [2]

ABNT/CEE-110 – Qualificação e Certificação de Pessoal da Área de Manutenção [4]

ABNT/CEE-147 – Segurança de Artigos para Festas [1]

ABNT/CEE-155 – Materiais Isolantes Térmicos Acústicos [7]

ABNT/CEE-172 – Fitas de Politetrafluoretileno (PTFE) para Vedação de Roscas [1]

ABNT/CEE-192 – Aquicultura [2]

ABNT/CEE-214 – Avicultura [1]

ABNT/ONS-027 – Tecnologia Gráfica [1]

ABNT/ONS-034 – Petróleo [5]

ABNT/ONS-058 – Ensaios Não Destrutivos [3]

Aeronáutica e Espaço [1]

Alumínio [1]

Automotivo [14]

Comissão de Estudo Mista [10]

Computadores e Processamento de Dados [1]

Couro e Calçados [14]

Eletricidade [14]

Ensaios Não-Destrutivos [6]

Equipamentos de Proteção Individual [6]

Gestão Ambiental [1]

Madeiras [1]

Máquinas e Equipamentos Mecânicos [4]

Máquinas Rodoviárias [1]

Mineração e Metalurgia (Recesso) [1]

Química [8]

Segurança Contra Incêndio [1]

Siderurgia [1]

Têxteis e do Vestuário [5]

Vidros Planos [1]

Invista em si mesmo. De nada adianta um bom currículo se você não sabe como se portar frente à empresa.

Equilíbrio e harmonia. Essas são palavras necessárias para definir um bom profissional na atualidade – e são características que nem todos possuem ou desenvolveram. Ao contratar um profissional, a empresa espera encontrar nele uma pessoa que seja competente em suas funções – mas que também saiba lidar bem com a pressão e demais problemas que possam vir a surgir no mundo dos negócios de forma equilibrada e harmoniosa.

“Entendo que isso é algo difícil de ser contemplado por algumas pessoas, pois desde pequenos aprendemos a rechear nossos currículos, mas nos faltam ‘aulas’ e tutores que nos ensinem a trabalhar com a nossa inteligência emocional e oratória, por exemplo, que hoje são questões triviais para conquistar e manter um bom emprego,” comenta Michel Soares, especialista em oratória.

Soares ressalta que nem sempre aquilo que aprendemos na escola é o suficiente, – o ideal é continuar estudando e aprendendo em todos os dias das nossas vidas. “E, por aprender não quero dizer sobre matérias escolares, e sim sobre si mesmo. Com o passar do tempo é cada vez mais importante que a pessoa conheça a si mesma, reconheça suas principais qualidades e defeitos e esteja disposta a mudá-los”, comenta o especialista.

A escola/faculdade não ensina um profissional sobre a postura que ele deve ter frente a um novo emprego, a melhor forma de se apresentar – e apresentar ideias – para equipe, aos chefes, clientes, etc. “Como não somos ensinados sobre isso, muitas vezes lidamos apenas com o nosso instinto – porém, não são todas as pessoas que desenvolvem um instinto de orador sozinhos”, explica Soares.

Pelo fato de a oratória não ser uma matéria presente nas escolas, colégios e faculdades, muitas pessoas que afirmam terem dificuldades com ela não procuram auxílio profissional – e, por causa disso, não percebem que podem estar perdendo grandes oportunidades de crescimento na carreira. “A arte de falar em público pode melhorar em 100% o seu desempenho profissional. Quem sabe se expressar verbaliza melhor seus pensamentos em qualquer situação, e, com isso, torna-se uma pessoa mais segura, que aparece mais e tem mais certeza daquilo que fala – passando maior confiança para aqueles que lhe escutam. A pessoa com a oratória desenvolvida passa a pensar mais rápido, com mais segurança e fluidez”, exalta Soares.

E isso já foi descoberto por grandes empresas: em pesquisa feita pelo “Wall Street Journal” com executivos de recrutamento e seleção, foi indicado que tanto a oratória quanto a capacidade de se relacionar são competências fundamentais para uma carreira executiva e empresarial de sucesso – 89 % dos executivos entrevistados concordaram com essa afirmação. Portanto, se você já tem o seu currículo “recheado”, que tal investir na sua postura e oratória?

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Goleiro Marcos: um exemplo para os executivos

Sistemas de Informações Tecnológicas Target Gedweb

Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade de Acordo com a NR 10 – Básico – Presencial ou Ao Vivo pela Internet – A partir de 3 x R$ 554,02 (56% de desconto)

Inspetor de Conformidade das Instalações Elétricas de Baixa Tensão de acordo com a NBR 5410 – Presencial ou Ao Vivo pela Internet – A partir de 3 x R$ 320,57 (56% de desconto)

NR 10 – Atendendo às exigências do Ministério do Trabalho – Reciclagem Obrigatória – Presencial ou Ao Vivo pela Internet – A partir de 3 x R$ 264,00 (56% de desconto)

Marcos Morita

Acompanhamos nestas semanas sem grandes furos jornalísticos, a aposentadoria do goleiro Marcos, ídolo do Palmeiras e pentacampeão mundial com a seleção em 2002. Sem grandes pompas e com seu discurso direto e muitas vezes simplório, o ídolo alviverde pendurou definitivamente as luvas. Apesar da repercussão do futebol, poucos jogadores atingem tamanha identidade com os torcedores. Como apreciador moderado, listo alguns atletas tais como Rogério Ceni, Dinamite, Zico e Pelé, cujos nomes se associam diretamente aos times com os quais atuam ou atuaram. Com a maior movimentação entre equipes, jogadores trocam de camisa diversas vezes, priorizando sua imagem, carreira e ganhos aos clubes que atuam.

Situação similar ocorre no mundo corporativo, tornando-se cada vez mais difícil encontrar pessoas que tenham dedicado sua vida a uma só empresa, seja pela maior oferta ou competitividade do mercado, o qual exige colaboradores cada vez mais bem preparados. Com base na história de Marcos e na nova realidade corporativa, classifiquei em quatro tipos os profissionais, assim como o legado deixado nas empresas. O eterno: assim como o goleiro, são pessoas que marcaram a história da corporação, seja pela posição na qual atuaram, legado ou lealdade. Homenagens póstumas, tais como fotos em galerias, nomes em prédios, salas de reuniões, produtos, serviços, métodos e processos com seus nomes, são alguns exemplos. Preste atenção e procure saber um pouco sobre a biografia dos eternos em sua empresa. Talvez possam servir como fonte de motivação e inspiração.

O bem-lembrado: nem tão famosos quanto os anteriores, são lembrados enquanto permanecerem pessoas com as quais tenha trabalhado, seja dentro ou fora da empresa, tais como clientes e fornecedores. É comum ter seu nome citado em situações ou momentos de dificuldade, nos quais, sua presença e ação poderiam fazer a diferença. Muitas vezes, mantém contato com os ex-colegas e parceiros, não sendo raro retornarem a organização. O não lembrado: diferentemente dos anteriores, sua ausência não é sentida nem no curto ou médio prazo. Seja pelo pouco tempo que permaneceram na cadeira ou ausência de resultados, são praticamente esquecidos pelas pessoas e organizações. As frases mais comuns são: quem ou não me lembro. Vale salientar que um profissional assim como um jogador, poderá estar em mais de uma categoria durante sua carreira. O nem me fale: comum na política, no congresso e ultimamente na Esplanada dos Ministérios, é citado por fatos ou atitudes não memoráveis, tais como resultados muito abaixo do esperado, falta de ética ou confusões de qualquer espécie. Em geral demitidos por justa causa, acabam se tornando lembrados pelo que não deveriam ter feito. Até por esta razão seu nome quando citado, é feito em voz baixa.

Enfim, sugiro que faça uma análise de sua carreira, avaliando as empresas pelas quais passou, assim como a imagem deixada. Tornar-se eterno é fato para poucos, ocorrendo em geral apenas uma vez na vida. Ser bem lembrado deve ser o seu grande objetivo, apesar dos escorregões da vida profissional. Uma dica praticamente infalível é ser um profissional raro: cultivar relacionamentos, ter atitude positiva, trazer resultados e é claro, aproveitar e estar preparado para as oportunidades. Quanto à categoria “nem me fale”, é melhor nem comentar.

Marcos Morita é mestre em administração de empresas, professor da Universidade Mackenzie e professor tutor da FGV-RJ. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios – professor@marcosmorita.com.br

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Dia 28 de janeiro de 2012

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Diretor da Simetria Parceria em Sustentabilidade Empresarial
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Qualidade de vida: os riscos das cirurgias plásticas

Normas comentadas

Confira quais as normas comentadas disponíveis. Elas oferecem mais facilidade para o entendimento e são muito mais fáceis de usar:

http://www.target.com.br/portal_new/ProdutosSolucoes/NBR/Comentadas.aspx

NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Possui 140 páginas de comentários

NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão – Comentada – para windows, versão 2004

NBR ISO 9001 – COMENTADA – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos

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Glossário Técnico Gratuito

Disponível em três línguas, a ferramenta permite procurar termos técnicos traduzidos do português para o inglês e para o espanhol. Acesse no link http://www.target.com.br/portal_new/ProdutosSolucoes/GlossarioTecnico.aspx?ingles=0&indice=A

A maioria dos médicos alerta que é importante que cada candidato a uma cirurgia destas esteja ciente do que seja uma evolução normal a fim de que se tranqüilize no período pós-operatório, encarando as fases transitórias como naturais. A recomendação é para que se dialogue com o médico antes da cirurgia, esclarecendo todos os detalhes e dúvidas. Em relação às cicatrizes, médicos esclarecem que toda cirurgia deixa cicatriz que poderá ser mais ou menos visível. Eles advertem ainda que a cirurgia plástica não apaga cicatrizes; apenas procura situá-las em locais menos aparentes.

Quanto aos riscos inerentes à cirurgia plástica, pode-se dizer que, de uma maneira geral, são menores que de outras cirurgias, pois, sendo uma conduta cirúrgica planejada, poderá aguardar a oportunidade ideal para ser realizada. O risco de vida não deverá ser maior nem menor, no caso de cirurgia plástica, que aquele determinado pela viajem de automóvel, avião ou simples cruzamento de uma via pública. De um modo geral, no entanto, não se pode pensar que não há riscos: cuidados essenciais, como buscar médicos reconhecidos pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e com registro no Conselho Federal de Medicina, são sempre recomendados. Muitas pessoas deixam-se levar pelas famosas fotos antes e depois, mas não levam em consideração que cada organismo reage diferentemente a uma intervenção estética tão invasiva como uma cirurgia. Além disso, o impacto de um resultado negativo – que sempre deve ser levado em conta como um risco a ser assumido – pode trazer conseqüências sérias para a própria imagem corpórea, podendo chegar, em casos extremos, a situações de despersonalização, isto é, crises psicóticas. O site onde se pode obter informações de clínicas e médicos credenciados é http://www2.cirurgiaplastica.org.br/

Todas essas precauções precisam ser feitas porque segundo uma pesquisa feita pelo Ibope, o mercado brasileiro de cirurgia plástica está em desenvolvimento, segundo 80% dos cirurgiões associados à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Os profissionais mais otimistas são os que atuam na região Norte do país: 100% acreditam que o mercado está se desenvolvendo. Em todo o país, cada profissional realizou, em média, 148 cirurgias plásticas (para este cálculo não foram considerados implantes de silicone e procedimentos não cirúrgicos), das quais 69% foram estéticas e 31% reparadoras. As cirurgias plásticas realizadas por convênio médico representam 88% do total, enquanto 12% foram pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A pesquisa aponta que, dentre os pacientes que realizaram cirurgias plásticas, 82% são mulheres e apenas 18% são homens. Do total de cirurgias plásticas realizadas em mulheres, 19% foram na mama, 17% foram lipoaspiração associada a outras cirurgias e 16% ocorreram na região abdominal das pacientes. Já entre os homens, as cirurgias mais realizadas foram nas pálpebras (16%), nariz (13%) e lipoaspiração isolada (13%). Cada profissional realizou, em média, 37 procedimentos de implante de silicone em pacientes do sexo feminino e apenas três em pacientes do sexo masculino. Do total de implantes de mama, tanto em homens como em mulheres, 91% foram estéticos e 9% de reconstrução.

Segundo a SBCP, a lipoaspiração e lipoescultura sendo cirurgias que retiram determinada quantidade de gordura, evidentemente haverá uma redução no peso, que varia de acordo com o volume corporal de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções que cada área determinada mantenha com o restante do tronco e os membros. Assim é que , as mulheres que apresentam certo abaulamento no abdome ou em outras partes do tronco, assim como nos quadrís e parte superior das coxas, poderão ter uma pele firme ou eventualmente flácida. A avaliação correta de três itens: qualidade da elasticidade da pele, quantidade de gordura e sua localização, nos permitem avaliar o resultado. Há casos, em que o(a) paciente está com o peso acima do normal. Recomenda-se um equilíbrio prévio, antes da cirurgia, o que nos leva a aconselhar àqueles(as) que assim se apresentem a prosseguir com um tratamento clínico ou fisioterápico prévio. Existem casos em que retira-se gordura de certas áreas e reinjeta-se esta gordura retirada sob condições assépticas em outras regiões que necessitam aumentar seu volume. Parte dessa gordura poderá se reabsorver. É impossível se prever o percentual de permanência dessa gordura; entretanto, são dedicados cuidados especiais no tratamento dessa gordura, a fim de propiciar maior possibilidade de sucesso.

Quanto às cicatrizes resultantes de uma lipoescultura ou lipoaspiração são mínimas, localizadas em diversas partes do corpo, de modo a permitir acesso às áreas a serem operadas. Seu tamanho varia entre 5 a 8 milímetros e são planejadas para ficar pouco visíveis. De toda a maneira, vamos dar uma explicação sobre a evolução de uma cicatriz, seja ela decorrente de esta ou aquela cirurgia. Assim é que: período imediato – vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto excelente e pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo; período mediato – vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor, passando de “vermelho” para o “marrom”, que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais; período tardio – vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo deverá ser feita após este período.

Raramente, a lipoaspiração traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia simultaneamente a outras. O perigo não é maior nem menor que qualquer outra cirurgia eletiva, ou mesmo uma viagem de avião ou de automóvel, e até o simples atravessar de uma rua. Entretanto, é importante levar em conta, que grandes volumes retirados poderão determinar riscos, tanto no ato operatório quanto no pós-operatório. É consenso, na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que o volume total de gordura a ser retirado por sessão, não ultrapasse a 5 a 7% do peso corporal. Seu cirurgião deverá lhe esclarecer detalhadamente sobre o volume ideal para o seu caso.

Já as mamas quando têm seu volume aumentado através da cirurgia, melhoram sua consistência e forma com a intervenção cirúrgica. Assim é que, neste caso, pode-se escolher o novo volume, pois dispõe-se de vários tamanhos de próteses de silicone a serem introduzidas. Deverá existir uma harmonia entre o volume das mamas e o tamanho do tórax, característica esta que deve ser preservada no planejamento da cirurgia. Deverão ser mantidas as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax de cada paciente, a fim de se obter uma maior harmonia estética. A mama, assim operada, passará por vários períodos evolutivos. período imediato – Vai até o 30º dia e nesse período, apesar das mamas se apresentarem com aspecto bastante melhorado, sua forma e volume ainda estão aquém do resultado planejado. Lembre-se desta observação: nenhuma mama será perfeita no pós-operatório imediato. período mediato: Vai do 30º dia até o 3º mês – Neste período, a mama começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. São características deste período um maior ou menor grau de “incbaço” das mamas; além disso, o aspecto cicatricial encontra-se em plena fase de transição (ver item 1º).

Apesar da euforia da maioria das pacientes, já neste período, costumamos dizer às mesmas que seu resultado ficará melhor ainda, pois, isto será a característica do período tardio. período tardio: Vai do 3º até o 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.) É neste período que costumamos fotografar os casos operados, a fim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas, bem como o volume da prótese introduzida. O equilíbrio entre ambos varia de caso para caso.Vai do 3º até o 18º mês. É o período em que a mama atinge seu aspecto definitivo (cicatriz, forma, consistência, volume, sensibilidade, etc.) É neste período que costumamos fotografar os casos operados, a fim de compará-los com o aspecto pré-operatório de cada paciente. Tem grande importância no resultado final, o grau de elasticidade da pele das mamas, bem como o volume da prótese introduzida. O equilíbrio entre ambos varia de caso para caso.

Por fim, a blefaroplastia ou plástica das pálpebras, em que o cliente precisa estar ciente do que deseja e o cirurgião puder lhe propiciar aquilo que V. pediu, sem dúvida compensa. Entretanto, é importante levar em consideração o fato de que a cirurgia das pálpebras não proporciona rejuvenescimento geral à face, quando executada isoladamente. Muitas pacientes esperam este resultado (rejuvenescimento) apenas com a blefaroplastia. O cirurgião plástico apenas melhorará esse território prejudicado pelos defeitos estéticos aí pré-existentes. O rejuvenescimento da face implica em outras condutas associadas à blefaroplastia. Os “pés de galinha”, mesmo que devidamente operados, nunca desaparecerão, ficando ainda o estigma, devido à ação do músculo orbicular e à perda da elasticidade da pele remanescente.

Enfim, o edema (inchaço) dos olhos varia de paciente para paciente. Existem aqueles (as) que já no 4º ou 5º dia apresentam-se com um aspecto bastante natural. Outros existem que irão atingir este resultado após o 8º dia. Mesmo assim, os 3 primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existem maior “inchaço” das pálpebras. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias diminui a intensidade do edema. Somente após o 3º mês é que pode-se dizer que o edema residual é discreto.

Cadastro de consumidores

Curso: Inspetor de Conformidade das Instalações Elétricas de Baixa Tensão
Considerada a mais importante norma do setor elétrico, a ABNT NBR 5410, que trata de instalações elétricas de baixa tensão, foi revisada e entrou em vigor em 31 de março de 2005, cancelando e substituindo a versão lançada em 1997. A nova edição, concluída em 2004, incorpora a natural evolução tecnológica e as atualizações ocorridas principalmente na norma internacional utilizada como referência, a IEC 60364. Fixa condições a que devem satisfazer as instalações elétricas aqui estabelecidas, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a segurança de pessoas e animais domésticos e a conservação dos bens. Clique para mais informações.

consumidoresA formação de cadastros de consumo – autorizados ou à revelia do consumidor – pelo aumento da informatização no mercado de consumo é um problema que vem suscitando crescente preocupação na sociedade. Assim, as informações como endereço, nível econômico e de escolaridade, preferências etc., antes coletadas por entrevistadores, agora podem ser levantadas de forma sub-reptícia, sem o conhecimento ou o consentimento do consumidor, que ignora por completo quem as coletou e para que serão utilizadas. Muitas empresas, especialmente as “pontocom”, consideram as informações fornecidas pelo usuário como ativos da empresa, disponíveis para compartilhamento com coligadas e associadas e mesmo comercialização para terceiros. Por outro lado, empresas se especializam na formação, venda e intercâmbio de malas diretas ou mesmo dados pessoais do consumidor entre empresas.

Existem alguns softwares que permitem mapear perfis de consumidores. De um modo geral, não desagrada ao consumidor receber uma correspondência personalizada de uma administradora de cartão de crédito, por exemplo, convidando-o a associar-se, e oferecendo um plano ajustado às suas possibilidades, muito embora não saiba o usuário como, nem de quem, obteve a administradora as informações que fundamentaram o convite. O risco de extravio das informações ou utilização indesejada encontra-se subjacente, e o prejuízo causado ao consumidor pela comercialização das informações não sendo aparente é, portanto, ignorado, o que permite ao captador dos dados ou a terceiros negociar com o que foi obtido de graça, sem que nenhuma vantagem tenha logrado o consumidor com isso.

Para Gisele Friso, advogada e consultora jurídica na G.Friso Consultoria Jurídica, atualmente, a estratégia de manter cadastros com dados sobre o perfil de consumo de clientes, histórico de compras, hábitos e preferências se tornou primordial em função do eterno esforço das empresas para fidelizarem seus clientes. No entanto, muitos estabelecimentos abusam da oportunidade de ter acesso a informações particulares sobre seus clientes e agem de forma inoportuna e inconveniente, a exemplo de lojas que realizam telemarketing constantemente ou enviam SMS com promoções e e-mail marketing sem a permissão do cliente. “Há ainda as empresas que compartilham os dados do cliente com outros estabelecimentos e aquelas que até se especializam na formação e venda de mailings, fazendo com que os cadastros de clientes sejam comercializados sem o conhecimento ou o consentimento do consumidor. E tudo isso impulsionado pelas facilidades da internet e das ferramentas de gestão de clientes, como o CRM (Customer Relationship Management), que facilitam o acesso a todo tipo de informação sobre o cliente. Sendo assim, como manter a estratégia de cadastramento de clientes sem ferir sua privacidade? O Código de Defesa do Consumidor (CDC) veda a formação de cadastro de clientes sem a permissão e, por óbvio, o conhecimento destes. Entretanto, devido à prática muito comum, aliada à dificuldade de se rastrear a origem dos dados, o mercado, cada dia mais, pratica essa forma de prospecção, desrespeitando o consumidor de todas as formas, seja pelo incômodo de receber spams, malas diretas, SMS ou telefonemas”, explica.

Segundo ela, a tecnologia proporcionou ainda mais formas de se obter dados de consumidores, juntamente com perfil de consumo. Chega ao ponto de haver ofertas direcionadas em determinados sites de lojas virtuais, baseadas em pesquisas anteriores que o consumidor efetuou ou mesmo de compras que foram realizadas. “Até que ponto isso é positivo? Esse tipo de violação de  privacidade – sim, violação, pois o consumidor não tem ciência disso – beira a falta de ética nas práticas comerciais. A forma de manter essa estratégia, sem ferir a privacidade do consumidor, tem como chave a informação, dever imposto a todos os fornecedores nas relações de consumo e direito básico do consumidor. Se a empresa quiser fazer uso dos dados de seus clientes, deverá, por dever moral, legal e ético, informá-lo e ter sua expressa permissão. Do contrário, estará ferindo sua privacidade – direito constitucionalmente garantido”, acrescenta.

A advogada argumenta que o maior problema, no entanto, é a dificuldade de se fiscalizar essa conduta, ainda mais em um momento em que as relações virtuais proporcionam o acesso muito facilmente. A legislação deveria ser mais incisiva, punindo com rigor aquele que encaminha qualquer tipo de oferta com base em dados obtidos ilegalmente. E como rastrear isso? “Uma forma seria a reclamação do consumidor em relação ao fornecedor que lhe enviasse qualquer tipo de oferta (seja por SMS, e-mail, telefone ou mala direta) sem autorização. Por meio dessa reclamação, aliada à falta de comprovação de autorização expressa e da aplicação de pesadas multas, certamente a prática seria desestimulada. Todavia, não há uma legislação rigorosa para coibir essa prática e a fiscalização com base na legislação existente, pelos órgãos competentes, também é escassa. Só resta ao consumidor, então, agir da forma que o mercado sente: boicotando aquele que faz dessa prática uma ferramenta de marketing, ou seja, não consumindo produtos ou serviços dessas empresas”, observa.

Tendo-se em mente as extensas possibilidades trazidas por tal monitoramento, é possível divisar os riscos por ele acarretados para a segurança e a intimidade do consumidor. Ademais, a crescente concentração econômica em vastos setores da economia, em especial o de telecomunicações (não raro serviços como telefonia, Internet e televisão são explorados pelo mesmo grupo) faz com que tais riscos se multipliquem. Assim, a abertura de um cadastro, aparentemente “positivo”, isto é, formado com o intuito de “melhor conhecer” o consumidor, pode facilmente converter-se para o uso clássico – o restritivo, cujos espécimes mais notórios são o SPC e o Serasa. O Código de Defesa do Consumidor não classificou os cadastros e bancos de dados conforme a finalidade ou a qualidade das informações armazenadas. Qualquer que seja ele, está compreendido dentro do tratamento do art. 43 nas seguintes regras: Acesso: o consumidor tem acesso às informações sobre ele existentes em cadastros, fichas, registros, bem como sobre dados pessoais e de consumo arquivados, inclusive respectivas fontes (art. 43, caput); Transparência: os cadastros e dados devem ser objetivos, claros, verdadeiros e em linguagem de fácil compreensão. Não podem conter códigos indecifráveis, nem informações negativas referentes a período superior a cinco anos (art. 43, § 1o, primeira parte); Retificação: conhecendo as informações a seu respeito, o consumidor poderá exigir sua imediata correção, quando encontrar inexatidão em seus dados e cadastros. Feita a correção, o arquivista, em cinco dias úteis, deverá comunicá-la aos destinatários das informações incorretas, restabelecendo a verdade (§ 3o); Comunicação: além disso, toda vez que for procedida a abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo sem sua solicitação, o consumidor deverá ser obrigatoriamente comunicado por escrito, para que as confira, ratificando-as ou retificando-as (§ 2o); Prescrição: prescrita a dívida, os Serviços de Proteção ao Crédito ficam proibidos de fornecer quaisquer informações que possam impedir ou dificultar novo acesso ao crédito junto aos fornecedores (§ 5o) (…); Prazo: os bancos de dados não poderão conter informações negativas referentes a período superior a cinco anos (art. 43, § 1º, 2ª Parte). A não observância dessas regras – mormente impedir o acesso às informações e deixar de corrigir informações inexatas – constitui infração administrativa, da mesma forma que pode gerar responsabilização penal e abrir ensejo à incidência da tutela civil, para possibilitar o acesso às informações, sua correção e o pleito indenizatório por danos materiais e morais.

Dessa forma, o consumidor deve ser informado sobre a finalidade da coleta daqueles dados solicitados. Ausente esta ciência, as informações servirão apenas ao uso interno da empresa que as recolheu. Em hipótese alguma poderão ser objeto de intercâmbio ou comercialização. O caráter confidencial é inerente a qualquer informação pessoal entregue pelo consumidor ao fornecedor, seja ele de produtos ou serviços, como o crédito. Além da informação ao consumidor de que será aberto o cadastro, o fornecedor deve solicitar expressamente autorização ao consumidor se desejar comercializar os dados cadastrais. Com efeito, não há que se cogitar aqui de autorização tácita, já que os dados facilitados – quando o são de forma voluntária – são transferidos com base em uma relação de confiança com aquela empresa ou fornecedor específico.

Transferidos, de forma onerosa ou não, os dados do consumidor para fornecedor distinto daquele ao qual os dados foram confiados, equivale este ato à abertura de um novo cadastro, devendo o consumidor ser comunicado por escrito (art. 43, § 2o). Não elide esta obrigação a autorização para abertura e/ou comercialização dos dados outorgada ao fornecedor originário. Tal providência permitiria ao consumidor controlar a difusão de seus dados cadastrais, e solicitar a exclusão de seu nome, sempre que desejar, coisa que hoje não é possível. O ato de consumo não poderá ser condicionado ao fornecimento de dados pessoais. Nenhum dado ou informação estranha à relação de consumo em questão poderá ser exigida do consumidor. São despiciendas e, pois, inexigíveis, informações como nível salarial, escolaridade, propriedades, para o acesso ao serviço de telefonia ou para a assinatura de uma revista, por exemplo. Excedendo a requisição de informações e dados àquilo que seria a normalidade do negócio, seguramente se tratará de formação disfarçada de perfil de consumo.

Tampouco será possível condicionar a relação de consumo à autorização (eventualmente, por meio de cláusula em contrato de adesão) para intercâmbio dos dados fornecidos pelo consumidor. Será abusiva ( art. 51, inciso IV, e § 1º do CDC) a cláusula que transfere ao consumidor o ônus de manifestar-se contra a inclusão de dados seus em cadastro ou contra a comercialização destes dados (no estilo: “opondo-se o assinante ao compartilhamento de seus dados com nossas associadas e parceiras, envie uma carta…”) Descabe, dessa forma, o canhestro argumento de que o nome será excluído ou os dados não serão repassados se o consumidor reclamar. Nenhum dado atinente à privacidade do consumidor poderá ser coletado, transferido ou comercializado. Como visto, tais dados podem ser recolhidos à revelia do consumidor, através de mapeamento do consumo. A busca de uma visão apurada das preferências da clientela, com fins mercadológicos, não deve propiciar a divulgação ou intercâmbio de informações a respeito das compras do usuário, o que atentaria contra a inviolabilidade da vida privada e a intimidade garantidas pela Constituição (art. 5º, X). A celebração de contratos baseados em perfis de consumo ou de risco (tais como alguns contratos de seguro) não poderá dar margem a que o fornecedor investigue a vida do consumidor segurado ou invada a sua privacidade. Tanto o fornecedor que transfere quanto o que adquire dados cadastrais do consumidor respondem pelos danos materiais ou morais causados ao consumidor pela venda não consentida, do uso indevido ou extravio das informações.

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Acidentes de trânsito no Brasil: um caso de calamidade pública?

Coletâneas de normas


Contendo o texto integral das 5 Normas NBR que tratam de Transformadores de Potência


Contendo o texto integral das 7 Normas NBR ISO IEC para Tecnologia da Informação


Contendo o texto integral das 6 Normas NBR para Construção de Agregados

Tanto no carnaval como nas festas de final de ano, o que impressiona são os dados dos acidentes do trânsito. Alguns anos, comemora-se a diminuição de 10% no número de acidentes e mortes. Mas, é pouco. Os acidentes de trânsito no Brasil assustam. De acordo com o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), as estatísticas de mortes no trânsito dizem que morrem, por ano, cerca de 37 mil pessoas e há a internação de outras 180 mil, com um impacto de cerca de 34 bilhões de reais. E, ainda assim, o assunto não é tratado com a devida atenção e recursos necessários. A frequência com que ocorrem é praticamente como se estivéssemos em uma guerra – só que nesta guerra só há perdedores. Para entender esses indicadores, há como fontes gerais de dados de mortalidade no trânsito o Denatran, o Ministério da Saúde e a seguradora Líder – DPVAT. Qual a diferença entre essas três fontes?

De forma resumida, o Denatran adota o critério de fatalidade ocorrida na via, registrada nos boletins de ocorrência. Já o Ministério da Saúde contabiliza as fatalidades ocorridas ao longo do ano, classificadas nas declarações de óbitos como decorrentes de acidente de transporte (segundo regra da OMS – Organização Mundial de Saúde). E o DPVAT indica a quantidade de processos de indenizações de um ano, que inclui também ocorrências de anos anteriores. Então, por exemplo, em 2008, o Ministério da Saúde divulgou a ocorrência de 36.666 fatalidades (dado preliminar, não definitivo) e o DPVAT indenizou 57.113 fatalidades, das quais 36.454 (64%) são relativas a ocorrências de anos anteriores. Já a última estatística divulgada no site do Denatran, de 2006, indicava 20.694 fatalidades ocorridas nas vias (num ano em que 56% dos Detrans indicaram que os dados enviados, de Estados que representavam quase metade da população do País, não eram completos). No Brasil, o maior pico de mortalidade foi em 2007, com a triste marca de 37.407 vítimas fatais, com uma taxa de 19,9 mortes/100 mil habitantes.

Nesses gráficos, também percebe-se o forte impacto na diminuição de vítimas com o início da vigência do CTB, com redução de 13% nas fatalidades, somente no primeiro ano. Esse efeito não foi uniforme em todos os Estados, o que exigiria uma pesquisa para entender os motivos. Dentre os motivos, poderiam ser incluídos, entre outros, a maior rapidez ou demora em preparar e realizar a fiscalização das infrações segundo as novas regras introduzidas pelo código. Em relação ao efeito da Lei Seca, que entrou em vigor no final de junho de 2008, é importante frisar que o apontamento da queda de 2% no total das fatalidades deve ser considerado com reservas, pois, como dito anteriormente, os dados de 2008 são ainda preliminares. De qualquer forma, essa ação pode representar o início de um novo período de queda das vítimas no trânsito, o que dependerá da atenção e recursos que o país, cada estado e cada município dedicarem efetivamente à questão. Assim como no período do início do CTB, mesmo nestes resultados preliminares, percebe-se que o efeito nos Estados também não foi uniforme, podendo também indicar a maior facilidade ou dificuldade que cada um está enfrentando para implantar uma fiscalização efetiva. Na análise da mortalidade por tipo de vítima, percebe-se o enorme aumento que ocorreu entre motociclistas, entre 2000 e 2007, cujas vítimas multiplicaram-se por 3,2, passando de 2.492 para 8118. O segundo tipo de vítima com maior aumento foram os ciclistas, que aumentaram mais de 100%, passando de 789 a 1.649. Já na análise por faixa etária, os resultados mostram que as fatalidades no trânsito são em maior número entre as pessoas de 20 a 39 anos, mais de 45% do total, com aumento de mais de 32%, de 2000 a 2007, quando passaram de 12.857 a 16.996.

Tipos de veículos envolvidos em acidentes

BRASIL 2004 2005 2006
Automóvel / Camioneta 209.797 243.311 195.325
Ônibus / Micro-ônibus 16.936 18.778 14.969
Caminhão / Caminhonete 41.063 41.934 32.809
Reboque / Semi-reboque 2.842 3.027 2.827
Motocicleta 130.526 164.522 132.993
Bicicletas 36.341 41.223 32.491
Ooutros 7.496 8.073 6.497
Não informado 21.855 9.666 55.488
Total 466.856 530.534 473.399

Fonte: Denatran

Conceitos dos tipos de acidentes com vítimas, segundo o Denatran:

  • Abalroamento: o mesmo que colisão.
  • Atropelamento: acidente em que pedestre ou animal sofre impacto de um veículo.
  • Capotagem: acidente de trânsito em que o veículo acidentado emborca, ficando de lado, de rodas para cima ou mesmo voltando a ficar sobre as rodas, depois de girar sobre si mesmo.
  • Colisão: choque entre dois ou mais veículos.
  • Choque com objeto fixo: Acidente em que há impacto de um veículo contra qualquer objeto fixo (Poste, árvore, muro, veículo parado em estacionamento).
  • Tombamento: o mesmo que capotagem.

Tipos de acidentes (1999 – 2006)

ANO

2004

2005

2006

Total

348.583

383.371

320.333

Colisão / Abalroamento

182.020

205.131

167.104

Tombamento / Capotamento

35.664

39.882

30.178

Atropelamento

65.279

66.936

52.781

Choque com objeto fixo

27.041

31.405

27.234

Ooutros

23.263

29.757

28.566

Não informado

15.316

10.260

14.470

Fonte: Denatran

CAUSAS PRESUMÍVEIS DOS ACIDENTES NAS RODOVIAS FEDERAIS
EVENTO 2002 2003 2007
Falta de atenção 37.722 32.284 38.499
Não manter distância segura 8.127 17.814
Velocidade Incompatível 11.710 12.546 6.570
Desobediência a sinalização 6.380 5.406 3.716
Ultrapassagem indevida 4.497 2.818
Defeito mecânico em veiculo 3.821 3.909 4.259
Defeito na via 2.657 3.387 2.273
Defeito na sinalização
Sono 2.020 2.427
Ingestão de álcool 735 1.742
Outras causas 39.612 34.404 42.670
Total 106.399 106.829 122.788
CONDIÇÕES PORCENTAGEM DE ACIDENTES
Pista Boa 80,75%
Nas Retas 69,48%
De Dia 59,44%
Tempo Bom 67,05%

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O tabagismo no trabalho

Target GEDWeb Setorial Máquinas
Os empresários do setor de máquinas e equipamentos precisam investir em normas técnicas brasileiras. Atualmente, as normas, além dos produtos em si, abrangem um universo bem maior de temas. Esses temas, chamados de teóricos, tratam de questões relativas a terminologias, glossários de termos técnicos, símbolos, regulamentos de segurança, entre outros. O aparecimento de normas específicas para temas dessa natureza é que caracterizou a segunda fase da normalização. Tanto no campo industrial quanto na relação entre fabricantes e consumidores, a normalização passou a cumprir alguns objetivos relacionados à simplificação; comunicação; economia global; segurança, saúde e proteção da vida; e proteção do consumidor e dos interesses da sociedade. Clique para mais informações.

Antigamente, fumar era sinônimo de status e padrão de vida. Hoje, ele perdeu isso e se tornou um problema de saúde mundial. Os números do tabagismo no mundo são alarmantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, a cada dia, 100 mil crianças tornam-se fumantes em todo o planeta. Cerca de cinco milhões de pessoas morrem, por ano, vítimas do uso do tabaco. Caso as estimativas de aumento do consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos se confirmem, esse número aumentará para 10 milhões de mortes anuais por volta de 2030.

Ainda, segundo a OMS, o fumo é uma das principais causas de morte evitável, hoje, no planeta. Um terço da população mundial adulta – cerca de 1,3 bilhão de pessoas – fuma: aproximadamente 47% da população masculina e 12% da população feminina fazem uso de produtos derivados do tabaco. Nos países em desenvolvimento, os fumantes somam 48% dos homens e 7% das mulheres, enquanto nos desenvolvidos, a participação do sexo feminino mais do que triplica, num total de 42% de homens e 24% de mulheres fumantes. No Brasil, pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), indica que 18,8% da população brasileira é fumante (22,7% dos homens e 16% das mulheres).

Importante saber que a fumaça do cigarro reúne, aproximadamente, 4,7 mil substâncias tóxicas diferentes e muitas delas são cancerígenas; o tabagismo está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos; no Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo; e crianças com sete anos de idade nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças? Por tudo isso, a maioria das empresas proíbe o consumo de cigarro no ambiente de trabalho, havendo uma preocupação, o cuidado e a prevenção da saúde do trabalhador. Não são raros os casos em que o empregado fumante, num primeiro momento, critica as normas impostas pela empresa, alegando até o direito à liberdade garantida pela Constituição Federal. Mas, ao longo do tempo, comprova o benefício que essas normas podem gerar que é, para muitos, a redução ou o próprio abandono do vício. A legislação, pela Lei 9.294/96, regulamentada pelo Decreto 2.018/96, proíbe o uso de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou de qualquer outro produto fumígero, derivado ou não do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, salvo em área destinada exclusivamente a esse fim, devidamente isolada e com arejamento conveniente. Incluem-se nas disposições desta lei as repartições públicas, os hospitais e postos de saúde; as salas de aula e as bibliotecas; os recintos de trabalho coletivo e as salas de teatro e cinema; nas aeronaves e demais veículos de transporte coletivo.

Da mesma forma, a Norma Regulamentadora NR 5, de que trata da obrigatoriedade da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) que tem como objetivo a prevenção de doenças e acidentes decorrentes do trabalho, tem como incumbência inclusive, a promoção de programas relacionados à segurança e saúde do trabalhador como campanhas educativas demonstrando os efeitos nocivos do tabagismo. Em resumo, quando o empregador estabelece normas internas que coíbe o uso do cigarro no ambiente de trabalho que seja compartilhado com outros colegas de trabalho ou de terceiros, está simplesmente cumprindo com a determinação da lei. Dessa forma, ao proibir o uso de cigarros nos ambientes, passa a ser um direito do trabalhador não fumante de exigir do empregador que tais condições sejam garantidas, podendo até, uma vez comprovado doenças cancerígenas desenvolvidas pelo tabagismo no ambiente de trabalho, reivindicar indenização pelo dano causado.

Neste contexto, por exemplo, estão os trabalhadores de bares e restaurantes que convivem diuturnamente com esta situação, onde o nível de monóxido de carbono expirado pelos garçons (fumantes passivos), depois de uma jornada de 8 (oito) a 12 (doze) horas de trabalho por dia, tem se mostrado de grande quantidade. Embora haja restaurantes que estabelecem áreas para clientes fumantes e não fumantes, muitas vezes esta mesma disciplina não acontece em relação aos garçons, que acabam tendo que atender clientes em áreas reservadas para fumantes. Em relação às empresas, cabe ao empregador estabelecer locais reservados, arejados e de preferência com certa distância de locais públicos ou que não sejam próximos ao ambiente de trabalho da coletividade. Não é o fato, por exemplo, de que todos em determinado setor ou sala fumam, que a empresa poderá autorizar o consumo de cigarro por estes empregados. O fato de ser um local fechado e que pode ser frequentado por outros empregados de outros setores, é o suficiente para se proibir o consumo neste local.

Assim se a pessoa é fumante, precisa saber sobre uma realidade mundial: muitos candidatos fumantes estão encontrando muita dificuldade no momento de enfrentar a busca por uma vaga de emprego. Há empresas que, seja pela atividade que exerce ou pela função específica da vaga, não estão mais contratando fumantes. Além disso, as empresas em busca de maior produtividade, menor perda de tempo de trabalho, diminuição do absenteísmo e de custo, adotam a norma de que em caso de igualdade de competências entre dois candidatos, contratam quem não tem o vício. Como tudo hoje é levado em consideração em se tratando de produtividade e de custo, há pesquisas que demonstram estatisticamente que os fumantes acabam gerando um custo maior para as empresas, seja pela contagem do tempo de parada para fumar, pelas conversas entre um e outro fumante, pela utilização com consultas e exames do plano de saúde ou pelas internações ou cirurgias advindas do tabagismo.

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Ética no dia a dia das empresas

Coletânea Série Resíduos Sólidos

Coletânea Digital Target com as Normas Técnicas, Regulamentos, etc, relacionadas à Resíduos Sólidos!
Saiba Mais…

éticaSonia Jordão

A ética está relacionada à conduta humana em sociedade. Trata-se de um conjunto de valores e regras sociais que regem o nosso comportamento, determinando se ele é aceitável ou não. Será que você é uma pessoa ética? Pense nas situações abaixo e procure refletir sobre o seu comportamento em cada uma delas.

  1. Para subir no emprego, você apresenta ao chefe a ideia de outra pessoa? Nessa situação, você está se apropriando da ideia de outrem. Imagine-se na posição daquele que tem a ideia roubada: você certamente ficaria muito indignado e não é para menos. Afinal, alguém, em quem se confiava, traiu sua confiança e receberá as glórias indevidamente.
  2. Você ocupa o cargo de chefia em uma empresa e usa de tal situação para obter vantagens de outras empresas ou de seus subordinados? Cuidado! Se você tem tal atitude certamente está cometendo abuso de poder. E dependendo da forma que tenta obter vantagem, pode até ser acusado de assédio.
  3. Você trocou de emprego ou foi demitido e começa a falar mal da instituição e do seu chefe? É… Enquanto você trabalhava na empresa ela atendia as suas necessidades, agora que já não faz mais parte da equipe começa a falar mal do lugar. Há um velho ditado que reflete bem essa situação: “cuspir no prato que comeu”. Procure guardar para si as opiniões negativas do antigo emprego ou chefe e procure se lembrar das coisas boas que eles lhe garantiram. Pense que se você chegar ao novo emprego falando coisas horríveis do antigo, as pessoas da nova organização desconfiarão de você, pois poderão se perguntar se você não falará mal deles também.
  4. Você tem o hábito de falar mentiras? A mentira ofusca a realidade de quem você realmente é. E não pense que as pessoas nunca descobrirão suas inverdades. Dizem que mentira tem pernas curtas. O que sabemos é que, para encobrir uma mentira podemos precisar de muitas outras. E, se a mentira prejudicar alguém, mais antiético será.
  5. Você costuma participar de fofocas? Muitas vezes ouvimos algo e contamos para outras pessoas. O detalhe é que, na maioria das vezes, o que falamos é diferente do que ouvimos. Se quem nos ouviu conta para mais alguém, a distorção vai aumentando. Quando o fato não é uma verdade isso pode criar um grande problema. Portanto, antes de dizer alguma coisa, é preciso ter certeza de que é verdade. Também não é bom falarmos mal das pessoas. Isso não leva a nada e certamente prejudicará alguém.
  6. Você assume seus erros? Quando alguém assume que errou está se dando a chance de acertar numa próxima vez, já que, geralmente, aprendemos com nossos erros. Claro que não podemos gastar mais a borracha que o lápis, errar mais que acertar, mas podemos encarar o erro como uma oportunidade de aprendizagem. É um grande problema quando não assumimos nossos erros. Às vezes, até deixamos que outra pessoa seja repreendida indevidamente. Isso também é antiético.
  7. Outras atitudes antiéticas que devem ser evitadas:
  • Pegar atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
  • Quando viajar a serviço pela empresa, pedir nota de refeição maior do que a real.
  • Levar da empresa onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis…. como se isso não fosse roubo.
  • Comercializar os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
  • Faltar ao trabalho dizendo estar doente, sem estar.
  • Mentir para o cliente sobre um prazo de entrega que sabe que não pode cumprir.

Agir corretamente leva a uma carreira longa, respeitada e sólida. Ser ético pode fazer a diferença entre o seu sucesso e o seu fracasso. Entenda que agir eticamente vai muito além de não roubar ou não fraudar a organização. Nos negócios, a ética passa pelo respeito aos clientes, aos colegas e aos seus líderes. Errar é humano, mas falhas éticas destroem carreiras e organizações. Empresas não são apenas entidades jurídicas, são formadas por pessoas e só existem por causa delas. As empresas precisam de profissionais que entendem o valor de suas atitudes e procuram se comportar adequadamente. Tenho observado que comportamento vale muito mais que desempenho na hora de ser promovido, conseguir melhores resultados ou até no momento de ser demitido. Agir eticamente é uma decisão pessoal.

Sonia Jordão é especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora. Autora do livro “A Arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”, e dos livros de bolso “E agora, Venceslau? – Como deixar de ser um líder explosivo” e “E agora, Lívia? – Desafios da liderança” – www.soniajordao.com.br

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Muitos profissionais trabalharão nesse fim de ano

BS 8538: Os requisitos para a comercialização dos direitos de propriedade intelectual
BS 8538 é a norma britânica que estabelece pela primeira vez os princípios de comportamento ético para as organizações que prestam serviços aos inventores. Nos últimos anos tem havido um aumento substancial no número de organizações que oferecem serviços para os inventores e criadores e desenvolvedores de ideias e produtos. Estas organizações incluem o UK Intellectual Property Office, Business Link, provedores comerciais, universidades e clubes especializados. Incluem também o Escritório de Propriedade Intelectual (IPO-UK), Business Link, os prestadores de serviços comerciais, universidades especializadas em invenção e design de produtos e os clubes de inventores. O Reino Unido há muito vem promovendo a necessidade de fazer um balanço de suas novas criações e de garantir os direitos comerciais para eles, por meio de patentes , desenhos registradas e marcas comerciais. Clique para mais informações.

WorkingMais da metade dos profissionais no mundo trabalhará nos dias entre os feriados de Natal e Réveillon este ano, embora quatro a cada dez deles achem que isso não será produtivo. Acompanhando as tendências do ambiente de trabalho, a Regus, maior fornecedora do mundo em soluções para espaços de trabalho flexíveis, realizou uma pesquisa com 12.000 profissionais em 85 países sobre quais são os seus planos para o feriado de fim de ano. A pesquisa revela que, embora quatro a cada dez profissionais trabalhem durante o feriado, estima-se que o nível de produtividade seja baixo, gerando pouco lucro para os empregadores e desperdiçando o tempo em que esses mesmos colaboradores poderiam estar com suas famílias.

Os principais resultados mostram que:

· 54% dos profissionais em todo o mundo trabalharão no período de festas;

· Quatro a cada dez entrevistados que trabalharão no feriado (38%) precisarão ir ao escritório;

· 39% dos entrevistados acham que aqueles que irão trabalhar nesse período não serão tão produtivos;

· Quase a metade dos entrevistados (48%) acha que a tendência daqueles que trabalharão durante os feriados será aproveitar esse tempo para colocar as tarefas inacabadas em dia;

· Os profissionais de pequenas empresas (58%) têm mais chances de trabalhar no feriado de fim de ano, do que os contratados em grandes empresas (48%).

“As festas representam uma época especial na qual as pessoas podem se dedicar à família e aos amigos, sem prejudicar seus compromissos com o trabalho. No entanto, a pesquisa da Regus destaca que muitas pessoas não aproveitarão o período tanto assim, e se tiverem que se deslocar para o trabalho, desperdiçarão um tempo precioso em que poderiam estar com seus entes queridos”, comenta Guilherme Ribeiro, diretor geral da Regus Brasil.

“As empresas estão sofrendo enorme pressão para manterem um bom rendimento, porque o mundo desenvolvido está passando por sérias dificuldades econômicas e os países em desenvolvimento estão lidando com o desafio do crescimento sustentável. Diante desses fatos, não surpreende que os profissionais precisem deste período para colocarem as pendências em dia. No entanto, as empresas estão cada vez mais focadas em melhorar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional de seus funcionários. Em particular, os profissionais que têm dificuldade em se deslocar para chegar ao trabalho devido às opções limitadas de transporte, poderiam aproveitar os benefícios de um local de trabalho mais perto de casa, para passar menos tempo no trânsito e aproveitar um tempo maior e de qualidade com a família”, conclui Ribeiro.

Para mais informações acesse: www.regus.com.br

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Os problemas da segurança privada no Brasil

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O aumento da violência e da criminalidade no país fez aumentar o uso da segurança privada, evidenciada pela ampliação de guardas privados e pelo montante de veículos de segurança patrimonial circulando nas ruas das cidades. Ela vem atuando em segurança eletrônica, segurança patrimonial (bancária, comercial, industrial, residencial, de condomínios e de espaços semipúblicos, como shopping-centers, estádios de futebol, centros de exposições, casas de eventos e espetáculos diversos), escolta e monitoramento no transporte de valores e de cargas, treinamento dos profissionais que atuam na área da segurança, blindagem de veículos e gestão de presídios. E qual é a realidade desse mercado?

As dificuldades existentes nas atividades de controle, fiscalização e monitoramento do setor relacionam-se tanto à precariedade dos dados disponíveis quanto à escassez de recursos humanos e financeiros da Polícia Federal, que não possui nem mesmo uma base de dados informatizada e atualizada dos cadastros das empresas e das autorizações emitidas para os vigilantes. Parte dessas dificuldades é visível, pois em algumas grandes cidade só há apenas um agente e dois peritos para fiscalizar mais de 100 empresas entre legais e ilegais, que somavam cerca de 140 mil vigilantes. Em São Paulo, até recentemente, apenas três pessoas eram responsáveis por averiguar as denúncias de empresas clandestinas em toda a Grande São Paulo.

E as poucas obrigações exigidas das empresas parecem claramente insuficientes. Evidentemente, policiais públicos e privados dividem responsabilidades e funções diferenciadas, no entanto a atuação no campo da segurança e a delegação que possuem para sua atuação nos campos específicos em que estão presentes remetem à necessidade de controle equivalente ao das forças públicas no mínimo com relação às funções e recursos semelhantes de que fazem uso, com relação à formação, aos cursos de tiro e ao conhecimento da legislação. Entre as várias características problemáticas relacionadas à segurança privada, iremos discutir mais detidamente a questão das armas de fogo, o segundo emprego dos policiais e a formação e treinamento dos vigilantes.

Dessa forma, além do aumento da criminalidade e da sensação de insegurança e das semelhanças identificadas no setor com relação ao cenário internacional, a segurança privada tem como pressupostos de sua expansão o surgimento de novas formas de uso e circulação no espaço urbano que tem motivado a criação de determinados espaços para os quais se deseja ter segurança reforçada em tempo integral. Embora esse aspecto tenha sido compreendido como uma ocupação da segurança privada de espaços cuja responsabilidade caberia ao setor público, pouco tem sido observada a presença dos novos recursos de segurança como uma necessidade gerada pela multiplicação desses espaços, onde apesar da jurisdição pertencer ao Estado, a responsabilidade pela segurança é atribuída aos proprietários e responsáveis pelas instituições. Como vimos a segurança privada vem atender a demandas sociais geradas por essas novas necessidades, sendo o crescimento do setor impulsionado principalmente pela demanda corporativa, concentrando-se no setor bancário, nas grandes indústrias e nos órgãos públicos.

Outro paradoxo ronda a questão da segurança privada no Brasil: por conta do registro permanente de casos de violência, são abertas cada vez mais vagas a profissionais que desejem atuar neste setor; por outro lado, devido ao desemprego, muitas pessoas de outras áreas – sem nenhuma experiência ou aptidão – aproveitam a oportunidade e partem para esta carreira.

O mercado

O despreparo de parte dos profissionais que atuam na área pode se tornar desastroso. Após uma discussão, um segurança matou o cliente de uma agência bancária em São Bernardo do Campo. Por mais absurdo que possa parecer, essa não é a primeira vez, já que outros casos idênticos foram registrados, por exemplo, em junho de 2011 e em maio de 2010, entre outros. Para o especialista em segurança Nilton Migdal, a preparação dos profissionais que irão trabalhar na segurança de uma família ou defesa de um patrimônio é fundamental. “Esse tipo de profissional trabalha o tempo todo sob pressão, a responsabilidade, bem como o risco, são muito grandes. Dessa forma, além do treinamento técnico, que deve ser realizado permanentemente, o aspecto psicológico também deve ter atenção especial”, informa.

Segundo Migdal, para trabalhar nesta área é preciso formação especial, mas muitos ainda não dão o devido valor ao treinamento necessário para que o candidato se torne um profissional eficiente. “O vigilante faz um curso de formação e, depois disso, faz apenas uma reciclagem a cada dois anos, o que é muito pouco.” As exigências também deixam a desejar, por lei, é solicitado apenas que o candidato tenha completado o 4° ano do ensino fundamental. “Entendo que um bom profissional de segurança deve ser inteligente, ter raciocínio rápido e bom senso. Aquela idéia de que basta ao segurança um bom porte físico está mais do que ultrapassada”, revela.

O especialista alerta, ainda, para os procedimentos que devem ser tomados pelas empresas responsáveis na formação do segurança a fim de evitar que maus profissionais ingressem no setor. “As empresas de segurança deveriam investir mais em seu maior patrimônio, que é a mão de obra. Treinar seus funcionários mais do que é exigido pela lei e remunerá-los melhor seria uma forma de elevar o nível destes profissionais.”

Apesar de considerar o mais indicado, Migdal não acredita que essa atitude seja seguida para a resolução do problema. “O ideal é que esse procedimento fosse adotado de forma geral, e não em casos isolados. Com isso, teríamos uma competição de mercado mais justa, afinal esse tipo de investimento representa custos, o que eleva o valor final do serviço. Infelizmente, sabemos que uma parcela considerável dos contratantes analisa basicamente a questão financeira para escolher a empresa que irá prestar os serviços de segurança, dificultando o investimento em pessoal que deveria ser realizado”, finaliza o especialista.

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