REVISTA DIGITAL ADNORMAS – Edição 117 | Ano 3 | 30 Julho 2020

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Edição 117 | Ano 3 | 30 Julho 2020
ISSN: 2595-3362
Confira os artigos desta edição:

A gestão da competência e do desenvolvimento de pessoas

Uma organização deve estabelecer, implementar, manter e melhorar sistemas de gestão da competência e desenvolvimento de pessoas para afetar positivamente resultados relacionados à conformidade de produtos e serviços e às necessidades e expectativas de partes interessadas pertinentes.

A NBR ISO 10015 de 07/2020 – Gestão da qualidade — Diretrizes para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas provê diretrizes para uma organização estabelecer, implementar, manter e melhorar sistemas de gestão da competência e desenvolvimento de pessoas para afetar positivamente resultados relacionados à conformidade de produtos e serviços e às necessidades e expectativas de partes interessadas pertinentes. Este documento é aplicável a todas as organizações, independentemente do seu tipo ou porte. Ele não adiciona, altera ou de outro modo modifica os requisitos para a família ISO 9000 ou quaisquer outras normas.

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Como pode ser definido o desenvolvimento de pessoas?

Como fazer o planejamento para o desenvolvimento da competência?

Como deve ser executada a estrutura do programa de gestão da competência e de desenvolvimento de pessoas?

Como determinar as necessidades futuras de competência e de desenvolvimento de pessoas?

As pessoas são essenciais para organizações. O desempenho organizacional depende de como competências de pessoas são usadas no trabalho. A gestão da competência e o desenvolvimento de pessoas nos níveis organizacional, de equipe, de grupo e individual são requeridos para que organizações sejam bem sucedidas. A gestão da competência e o desenvolvimento de pessoas são claramente ligados entre si: o desenvolvimento de pessoas é parte da gestão da competência e pessoas competentes irão requer desenvolvimento.

Essas duas construções são inter-relacionadas e, de muitas maneiras, inseparáveis. Aplicar processos planejados e sistemáticos para gestão da competência e desenvolvimento de pessoas provê uma contribuição importante para ajudar organizações a melhorar suas capacidades, atender sua direção estratégica e alcançar resultados pretendidos. A gestão da competência tem importância significativa para elevar a capacidade da organização para criar e entregar valor.

Os princípios de gestão da qualidade subjacentes à família de normas ISO 9000 (dos quais a família de normas ISO 10001 a ISO 10019 faz parte) enfatizam a importância de pessoas competentes e uma cultura que promova crescimento e desenvolvimento adicional. Este documento provê orientação para auxiliar organizações e seu pessoal ao abordarem questões relacionadas à gestão da competência e ao desenvolvimento de pessoas.

Ele pode ser aplicado sempre que for requerida orientação para interpretar referências a pessoas competentes/desenvolvidas em sistemas de gestão da qualidade da família ISO 9000, ou qualquer outra norma de sistemas de gestão, por exemplo, gestão de riscos, gestão ambiental. Este documento provê orientação para ajudar organizações a gerir competência e desenvolver suas pessoas. A figura abaixo esboça um processo para isso.

Ao considerar necessidades de competência, convém que organizações determinem a competência requerida para alcançar resultados pretendidos, no nível organizacional, de equipe, de grupo e individual, tendo em conta: o contexto da organização: mudanças em questões externas/internas e as necessidades e expectativas das partes interessadas pertinentes que afetem significativamente necessidades de competência; o impacto potencial da falta de competência nos processos e na eficácia do sistema de gestão; reconhecimento de níveis individuais de competência em relação à capacidade de realizar papéis específicos; oportunidades de utilizar competência específica disponível na concepção de funções, processos e sistemas relacionados ao trabalho.

Convém que a gestão da competência considere todos os processos, funções e níveis da organização. Convém que a determinação do que é necessário comece pela avaliação dos níveis atuais de competência, incluindo quaisquer limitações, e mantendo informação documentada sobre necessidades especificas de competência, como apropriado. Convém que a organização determine suas necessidades de competência em intervalos planejados e em resposta a mudanças em seu contexto.

As organizações podem optar por usar provedores externos para realizar quaisquer atividades, incluindo uma análise para determinar necessidades de competência e avaliar níveis atuais de competência, como coberto por este documento. Se uma organização usar um provedor externo, convém que ela assegure monitoramento e avaliação apropriados das atividades. A competência é diretamente afetada pelo contexto da organização. Ao determinar os tipos e o nível de competência necessários, convém que a organização considere, por exemplo as questões externas (por exemplo, requisitos estatutários e regulamentares, avanços tecnológicos); fatores internos (por exemplo, missão, visão, objetivos estratégicos, valores e cultura da organização, gama de atividades ou serviços, disponibilidade de recursos, conhecimento organizacional); as necessidades e expectativas de partes interessadas pertinentes (por exemplo, regulamentadores, clientes, sociedade).

Convém que informação documentada seja mantida e/ou retida, como apropriado, para apoiar e demonstrar as necessidades de competência: organizacional relacionada à organização; de equipe (realizações de treinamento de equipe estabelecida ou de grupo mais informal); individual (qualificações, resultados de desempenho/avaliação); programas de desenvolvimento e outras iniciativas; avaliação do impacto do desenvolvimento de competência e ações associadas.

Na organização, diferentes equipes ou grupos necessitarão diferentes competências, de acordo com as atividades que eles realizam e com os resultados pretendidos. Ao determinar diferentes necessidades de equipe ou grupo, convém que a organização considere a liderança; os objetivos e resultados pretendidos de equipe ou grupo; as atividades, processos e sistemas; a estrutura da equipe ou do grupo: hierarquia, número de pessoas, e papéis e responsabilidades; a cultura da equipe ou do grupo e a capacidade de cooperar, colaborar e cultivar respeito.

Convém que requisitos de competência individual sejam determinados em todos os níveis da organização para assegurar que cada papel ou função diferente seja eficaz. Para determinar competência individual, convém que a organização considere os requisitos de competência externos; os papéis e responsabilidades; as atividades relacionadas a papéis ou função; os comportamentos (por exemplo, inteligência emocional, capacidade de permanecer calmo em uma crise, capacidade de manter concentração durante trabalho monótono, capacidade de trabalhar cooperativamente numa equipe direta e em toda a organização ou com clientes).

Convém que a organização analise criticamente seus níveis atuais de competência em relação às necessidades de competência requeridas, nos níveis organizacional, de equipe, de grupo e individual, para estabelecer se ou onde ações precisam ser tomadas para atender às necessidades de competência. Convém que a organização considere os níveis de competência existentes; comparar esses com os níveis de competência requeridos; utilizar a mentalidade de risco para priorizar ações para abordar lacunas de competência. Ao implementar o programa de desenvolvimento, convém que a organização identifique e determine os diferentes papéis e responsabilidades.

As coberturas e os fechamentos laterais com telhas de fibrocimento sem amianto

As coberturas e os fechamentos laterais devem ser executados segundo projetos que atendam aos requisitos desta norma, tendo em vista o emprego racional do material, de modo a obter: a proteção contra intempéries e segurança; a estanqueidade correta; e os bons resultados estéticos.

A NBR 7196 de 07/2020 – Telhas de fibrocimento sem amianto – Execução de coberturas e fechamentos laterais – Procedimento estabelece os requisitos para execução de coberturas e fechamentos laterais com telhas onduladas e estruturais de fibrocimento sem amianto, especificadas na NBR 15210 (todas as partes).

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Quais são os requisitos de fixação para coberturas usando telha-padrão tipo P7-0,92 m?

Quais são os requisitos de fixação para fechamento lateral usando telha-padrão tipo P7-1,10 m?

Como devem ser feitos os projetos de montagem das telhas estruturais?

Como deve ser feita a movimentação no canteiro de obras das telhas estruturais?

As coberturas e os fechamentos laterais devem ser executados segundo projetos que atendam aos requisitos desta norma, tendo em vista o emprego racional do material, de modo a obter: a proteção contra intempéries e segurança; a estanqueidade correta; e os bons resultados estéticos. Os projetos devem indicar: referência, quantidade, dimensão, posição e tipo das telhas, peças complementares, vedações e elementos de fixação; especificação da estrutura do telhado e posição dos apoios das telhas; inclinação da (s) cobertura (s) e fechamento (s) lateral (is); recobrimentos transversais e longitudinais; detalhes, como arremates, cortes, furações, sentido e sequência de montagem e outros.

As recomendações específicas de cada fabricante devem constar nos seus catálogos e informações técnicas, os quais devem estar datados (mês/ano). Devem ser adotadas soluções construtivas que propiciem, à cobertura ou ao fechamento lateral, resistência à ação do vento de até 60 km/h, conforme critérios de cálculo da NBR 6123. Os esforços devidos à ação do vento devem ser obtidos a partir do cálculo dos esforços atuantes, segundo a NBR 6123, considerando-se, para as coberturas, o peso próprio da telha especificado pelos fabricantes, acrescido do peso resultante dos recobrimentos transversais e longitudinais.

Caso as solicitações previstas para a cobertura ou fechamento lateral sejam superiores ao valor especificado, devem ser tomadas precauções especiais quanto aos vãos e balanços a serem usados, assim como quanto ao número e tipo de fixadores, conforme recomendações do fabricante. Os painéis solares, aparelhos de ar-condicionado, antenas, placas de aquecimento e outros equipamentos devem ser fixados na estrutura da cobertura e não diretamente nas telhas. As precauções especiais referidas podem ser verificadas pela NBR 5643 ou outro método escolhido em comum acordo entre fabricante e comprador, devendo a carga aplicada no ensaio ser mantida durante 3 min e ser superior ao valor obtido em 4.1.5. As telhas devem resistir às solicitações de flexão devidas somente aos esforços provenientes do peso próprio, ação do vento e chuva.

As telhas não podem ficar sujeitas às solicitações secundárias provenientes de deformações ou movimentações da estrutura, trepidações, impactos e cargas permanentes. As juntas de dilatação da cobertura devem corresponder às juntas existentes na estrutura, para permitir movimentação independente da cobertura e da estrutura. As peças complementares que atuam como arremates da cobertura não podem constituir vínculos rígidos com outras partes da edificação. Para os fechamentos laterais, devem ser seguidas as exigências e recomendações estabelecidas para coberturas, atendendo-se às observações indicadas nas seções específicas a cada tipo de telha.

Para execução de coberturas e fechamentos laterais, devem ser seguidos os requisitos da legislação vigente para trabalho em altura. As telhas devem ser apoiadas sobre elementos coplanares. A direção da geratriz das ondas de uma telha deve coincidir com a direção da maior declividade da superfície da cobertura onde foi aplicada. Para a montagem das coberturas e fechamentos laterais, as telhas devem ser instaladas na posição normal, com a face lisa, que contém a marcação, voltada para o lado externo.

As telhas devem ser fixadas em apoios por meio dos elementos de fixação e seus respectivos conjuntos de vedação. Os elementos de fixação devem ser fabricados em aço-carbono SAE 1010/1020, devidamente protegidos contra a corrosão por galvanização a fogo, com a espessura mínima de 70 μm, ou outro processo com desempenho equivalente. Os elementos de fixação devem ter as características geométricas e dimensionais estabelecidas a seguir e conforme especificação do fabricante: parafuso com rosca soberba, conforme a figura e a tabela abaixo; ganchos com rosca, conforme a figura abaixo; pinos com rosca; ganchos chatos de seção retangular; pregos.

 

Para outros tipos de coberturas, consultar as recomendações do fabricante. A distância mínima do centro dos furos até a extremidade livre da telha deve ser de 100 mm para as telhas estruturais e de 50 mm para os demais tipos de telha. Admite-se que essa distância seja de 25 mm para as telhas de perfil P3. Na instalação ou manutenção da cobertura, os montadores não podem pisar diretamente na telha, exceto nas coberturas executadas com telhas estruturais, conforme recomendações do fabricante. A montagem das telhas deve ser feita por faixas, no sentido do beiral para a cumeeira. A sequência de faixas deve ser no sentido contrário ao dos ventos predominantes na região.

Para permitir uma montagem perfeita da cumeeira, manter alinhadas as ondas das telhas nas duas-águas da cobertura. As furações e cortes das telhas devem ser executados segundo as recomendações do fabricante e utilizando-se os equipamentos de proteção individual (EPI) adequados e outros dispositivos de segurança previstos na legislação em vigor. A furação das telhas não pode ser feita com uso de martelo ou outras ferramentas de impacto, prego ou parafuso, com exceção do prego para as telhas tipo ondas pequenas.

Os elementos de fixação devem permitir a livre dilatação das telhas. Para tanto, deve-se prover folgas entre as telhas e os ganchos chatos, assim como a furação nas telhas com diâmetro 2 mm maior do que o diâmetro do parafuso ou do gancho com rosca. Não podem ser utilizados parafusos tipo autobrocante. A fixação dos ganchos chatos nas terças de madeira deve ser feita com dois pregos ou parafusos. Não são permitidos recortes parciais nas telhas com a finalidade de adaptá-las aos ganchos chatos.

Nos cruzamentos de recobrimento longitudinal com recobrimento transversal, os cantos de duas das quatro telhas que compõem o cruzamento devem ser cortados, para evitar a sobreposição de quatro espessuras, devendo este procedimento ser estendido também às peças complementares. Não há necessidade de corte de cantos para as telhas tipo pequenas ondas. Na execução dos cortes, não podem ser utilizadas ferramentas que provoquem torções, trincas ou desfolhamentos.

As telhas devem ser içadas até o telhado com uso de dispositivos que não provoquem esforços de compressão nas bordas laterais. As telhas devem ser manuseadas por duas pessoas segurando na crista da segunda e da penúltima onda, e nunca pelas bordas laterais, para que não provoquem flexões e trincas longitudinais. As telhas devem ser estocadas em local plano, firme e isento de objetos que possam danificá-las, e o mais próximo possível do local de seu içamento para o telhado. Quando as telhas forem empilhadas horizontalmente, devem ser assentadas usando calços adequados, posicionados de acordo com as recomendações do fabricante.

Quando as telhas forem empilhadas verticalmente, devem ser observadas as seguintes recomendações: a inclinação deve ser de 5° a 15° em relação à vertical; o apoio horizontal das telhas deve ser em dois sarrafos; o apoio da extremidade superior da primeira telha, em toda a sua largura, em um encosto de madeira, deve ter seção mínima de 50 mm × 10 mm; as telhas estruturais não podem ser empilhadas verticalmente. As telhas estruturais com largura útil igual ou superior a 700 mm não podem ser solicitadas com esforço acidental superior a 2 kN. As telhas com largura útil inferior a 700 mm não podem ser solicitadas com esforço acidental superior a 1,5 kN.

As telhas estruturais não podem ser solicitadas com esforço acidental maior do que 1 kN na extremidade do balanço livre, não ultrapassando 30 % do valor máximo da resistência à flexão correspondente à telha estrutural estabelecida na NBR 15210 (todas as partes). A flecha máxima admissível, após a montagem da telha, no meio do vão, é de L/100, onde L é o valor do vão máximo, expresso em metros (m). Deve ser usada a inclinação mínima indicada pelo fabricante, cujo valor foi especificado levando em conta que a telha estrutural, mesmo estando com a flecha máxima admissível (ver 6.4.12), ainda deve permitir escoamento das águas pluviais.

BS 8680: os planos de segurança hídrica

Essa norma, editada pelo BSI em 2020, fornece as recomendações e as orientações para o desenvolvimento de um plano de segurança da água (Water Safety Plan – WSP) para todos os tipos de instalações e empreendimento com sistemas de água que possam representar um risco para aqueles expostos, seja pela própria água, por aerossóis derivados dela ou pelos arredores. ambiente, e onde um WSP é particularmente recomendado dentro das orientações nacionais existentes, como em saúde.

A BS 8680:2020 – Water quality – Water safety plans – Code of practice estabelece orientações e recomendações para o desenvolvimento de um plano de segurança da água (Water Safety Plan – WSP) para a construção de sistemas de água. Normalmente. Costuma-se pensar que os sistemas de água nos edifícios são seguros quando conectados a suprimentos públicos – mas isso ignora o potencial de contaminação (química e microbiana) e o crescimento de patógenos oportunistas transmitidos pela água nos sistemas de água dos edifícios.

Os usuários devem usar todos os envolvidos na garantia de que a água é segura e adequada ao objetivo no ponto de uso, incluindo os responsáveis por: projeto e poluição, construção e instalação, comissionamento, manutenção, operação, a alteração e reforma, desconstrução. Essa norma fornece as recomendações e as orientações sobre o desenvolvimento de um plano de segurança da água e deve ser usada como um código de prática para demonstrar as boas práticas e conformidade atuais.

Um projeto e gestão inadequados dos sistemas de água nos edifícios podem causar surtos de doenças. Os WSP são o meio mais eficaz de garantir consistentemente a segurança do abastecimento de água por meio de uma abordagem abrangente de gerenciamento de riscos. Isso se baseia na identificação de todos os riscos significativos à saúde pública, garantindo que controles e barreiras efetivos sejam aplicados para minimizar esses riscos a níveis aceitáveis e monitorando a operação dos controles e barreiras para garantir a manutenção da segurança.

O WSP é uma base crítica para o gerenciamento e o controle de riscos eficazes para todos os tipos de riscos, incluindo o biológico, químico, físico e radiológico. Esse plano também seria muito útil para quem audita e inspeciona as instalações. Isso pode ajudar os grupos de segurança da água e outros responsáveis pela saúde e segurança a garantir que haja uma abordagem holística da segurança da água em todos os tipos de sistemas e equipamentos que usam ou contêm água.

A norma se aplica a todos os tipos de instalações e empresas com sistemas de água que podem representar um risco para aqueles expostos, seja pela própria água ou por aerossóis derivados dela, e onde um WSP é particularmente recomendado nas orientações nacionais existentes, como na área da saúde. Aplica-se ao desenvolvimento de WSP para novos edifícios; modificações e reformas nos sistemas de água existentes; aplicações retrospectivas para controlar os riscos para a saúde de todos os tipos de uso da água.

Não fornece recomendações para o desenvolvimento de WSP para o abastecimento regulamentado de água potável de um suprimento público ou privado, pois esses são cobertos pelos regulamentos nacionais de qualidade da água. Para avaliação de risco para Legionella ou Pseudomonas aeruginosa, consulte a BS 8580. Essa norma pode contribuir para o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 da ONU, de garantir uma vida saudável e promover o bem-estar para todos em todas as idades. Também apoia o Objetivo 6 de garantir a disponibilidade e o gerenciamento sustentável de água e saneamento para todos.

Conteúdo da norma

Introdução 1

1 Escopo 1

2 Referências normativas 2

3 Termos e definições 3

4 O plano de segurança da água (WSP) 7

4.1 Avaliação de alto nível/análise de lacunas 7

4.2 Governança 10

Figura 1 – Um exemplo de desenvolvimento de um WSP 12

4.3 Avaliação do sistema 16

4.4 Avaliação de risco 18

4.5 Fatores de risco nos cuidados de saúde para inclusão no WSP 28

4.6 Controle de riscos (esquema de controle) 29

4.7 Projeto, instalação e uso de sistemas de água em edifícios 32

4.8 Projeto e especificação 32

Tabela 1 – Principais considerações de projeto 33

4.9 Monitoramento 38

4.10 Programas de apoio 41

Tabela 2 – Exemplo de matriz RACI em um ambiente de assistência médica para uma falha no controle de temperatura de um abastecimento de água quente centralizado 41

4.11 Documentação 43

Tabela 3 – Exemplo de documentos que podem ser necessários para suportar o WSP 44

Anexo A (informativo) Desenvolvimento de um plano de segurança da água (WSP) 49

Tabela A.1 – Matriz de responsabilidades 50

Tabela A.2 – Exemplo de matriz de avaliação de risco para uma pequena empresa, neste caso, cabeleireiros/salão de beleza 52

Anexo B (informativo) Ações corretivas/Gerenciamento de mudanças/Planos de manutenção 54

Anexo C (normativo) Projeto, especificação e comissionamento 56

Anexo D (informativo) Um exemplo de uma lista de verificação do WSP para novas construções 66

Bibliografia 70

No contexto deste documento, um WSP é um plano estratégico proativo que define a direção de como uma empresa ou organização, grande ou pequena, pretende gerenciar os riscos da água no local para evitar danos decorrentes de todas as formas de exposição. Define e documenta os processos e arranjos necessários para o uso e gerenciamento seguros de todos os sistemas de água em cada edifício ou juntamente com quaisquer sistemas e equipamentos associados.

Os tipos e a complexidade dos sistemas de água e equipamentos relacionados variam de acordo com o tamanho e o tipo de empresa ou organização. O desenvolvimento de um WSP pode garantir que eles sejam gerenciados e mantidos. Portanto, eles não representam um risco para os operadores/usuários ou qualquer outra pessoa que possa ser exposta ou afetada por um mau gerenciamento da água. Um componente principal é a nomeação de uma pessoa ou pessoas competentes, um grupo de segurança da água (water safety group – WSG), responsável pelo desenvolvimento e implementação do WSP. Em uma empresa de pequeno porte com sistemas simples, essa pode ser a pessoa que assume a responsabilidade geral pela saúde e segurança e pode ser o proprietário ou gerente das instalações, se tiverem a competência e as habilidades necessárias.

Os WSP precisam levar em consideração todos os riscos potenciais, incluindo os de natureza biológica, química, física e radiológica. Isso é especialmente importante no ambiente de saúde, onde a população pode ser mais vulnerável a riscos físicos, como escaldar e mais suscetível a infecções do que a população em geral, e onde a água usada para fins de tratamento e diagnóstico pode ter uma qualidade acima da média. e acima do necessário para beber água.

Onde existe uma avaliação de riscos, baseada na análise de perigos e nos princípios do ponto crítico de controle (hazard analysis and critical control point – HACCP), pode-se identificar os perigos que podem representar um risco significativo para a saúde humana, várias barreiras de controle, proporcionais ao risco, precisam ser implementadas para garantir que a água permaneça segura . O WSP é apoiado pelo desenvolvimento de programas de apoio, como treinamento, verificação de competências, documentação, comunicação, vigilância e auditoria interna e externa e revisão contínua.

As características dos isoladores compostos tipo suporte

Conheça as dimensões principais e os valores para as características mecânicas e elétricas dos isoladores compostos tipo suporte.

A NBR 15644-1 de 07/2020 – Isoladores compostos tipo suporte para subestações com tensões nominais acima de 1.000 V até 245 kV – Parte 1: Características dimensionais, elétricas e mecânicas especifica as dimensões principais e os valores para as características mecânicas e elétricas dos isoladores compostos tipo suporte. Aplica-se aos isoladores compostos tipo suporte para subestações com tensão nominal de corrente alternada acima de 1.000 V até 245 kV. Esta parte se aplica aos isoladores compostos tipo suporte de projeto similar, usados em estações de força para sistemas ferroviários. Os isoladores compostos tipo suporte cobertos por esta norma são primeiramente para uso externo, mas podem também ser empregados em uso interno.

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O que é uma carga de compressão especificada?

Quais são as tolerâncias para os produtos?

Qual é a codificação e as características de isoladores compostos tipo suporte?

Qual é a codificação e as características de isoladores compostos tipo suporte – Prática Norte Americana/ANSI?

Um isolador composto tipo suporte consiste em um núcleo cilíndrico isolante, sólido, que suporta uma carga mecânica, protegido por um invólucro polimérico, sendo a carga transmitida ao núcleo por meio de ferragens integrantes fixadas ao núcleo isolante. Os isoladores compostos tipo suporte são classificados pelas seguintes características mecânicas e dimensionais: carga de flexão máxima de projeto (CFMP); carga de flexão especificada (CFE); carga de compressão especificada (CCoE); carga de tração especificada (CTE); carga de torção especificada (CToE); altura do isolador; distância de escoamento mínima; diâmetro máximo da parte isolante; arranjo das ferragens integrantes (ver Seção 9).

As Tabelas A.1 e A.2 (disponíveis na norma) apresentam a distância de escoamento mínima para cada isolador junto com a tensão máxima de operação, com base na distância de escoamento específica unificada (DEEU) de 34,7 mm/kVΦ-Φ ou 43,3 mm/kVΦ-t. Esta dimensão é dada somente como informação. O valor da DEEU é considerado um valor representativo das classes de poluição média e pesada, como definidas na ABNT IEC/TR 60815-1. A Tabela A.3 na norma apresenta informação similar para os isoladores, com base na prática norte-americana, considerando 27,8 mm/kVΦ-t para o valor da DEEU, que corresponde a uma classe de poluição leve.

As distâncias de escoamento diferentes das apresentadas nas referidas tabelas podem também ser consideradas para o projeto de isoladores a serem utilizados em várias condições de poluição. Mais informações sobre a DEEU e a seleção de isoladores para condições sob poluição podem ser obtidas nas ABNT IEC/TR 60815-1 e ABNT IEC/TR 60815-3.

Eletricamente, os isoladores compostos tipo suporte são caracterizados pelas tensões a seguir, cujos valores são apresentados nas Tabelas A.1 a A.3: tensão suportável de impulso atmosférico, a seco; tensão suportável em frequência industrial, sob chuva. Os isoladores compostos tipo suporte devem ser identificados conforme as Tabelas A.1 a A.3 por um código alfanumérico contendo quatro indicações: a primeira indicação é representada pelas letras CS ou NACS seguidas do valor da tensão suportável nominal de impulso atmosférico a seco, em quilovolts; a segunda indicação é representada pelas letras A ou B, indicando o diâmetro do círculo de furação das ferragens integrantes no topo e na base do isolador (A = 76 mm e B = 127 mm); a terceira indicação representa a carga de flexão máxima de projeto, em quilonewtons, com dois dígitos; a quarta indicação refere-se ao valor da distância de escoamento mínima, em milímetros.

Exemplo: um isolador código NACS1050B-06-5030 refere-se a um isolador composto tipo suporte, tensão suportável nominal de impulso atmosférico a seco igual a 1.050 kV, diâmetro do círculo de furação de 127 mm, carga de flexão máxima de projeto de 0,6 kN e distância de escoamento mínima de 5 030 mm. Os isoladores devem ser acondicionados em embalagens adequadas, estabelecidas mediante prévio acordo entre as partes interessadas.

As embalagens devem ser identificadas no mínimo com o nome ou a marca do fabricante, tipo do isolador e quantidade de unidades. Quando necessário, para facilidade de manuseio, transporte e armazenagem, as embalagens devem ser paletizadas. Neste caso, o palete é considerado parte integrante da embalagem.

Os perfis laminados a quente para uso estrutural

Conheça as dimensões e as tolerâncias de perfis laminados a quente para uso estrutural. O aço dos perfis fornecidos segundo esta norma para uso estrutural deve estar em conformidade com o especificado na NBR 7007.

A NBR 15980 de 07/2020 – Perfis laminados de aço para uso estrutural — Dimensões e tolerâncias estabelece as dimensões e as tolerâncias de perfis laminados a quente para uso estrutural. O aço dos perfis fornecidos segundo esta norma para uso estrutural deve estar em conformidade com o especificado na NBR 7007. As dimensões e as tolerâncias desta norma podem ser utilizadas para perfis laminados a quente para uso não estrutural. Não se aplica às cantoneiras utilizadas na produção de torres de transmissão, torres de distribuição de energia elétrica, estruturas de subestações e torres de telecomunicações.

A revisão desta norma teve como objetivo atualizar o seu conteúdo a fim de deixá-la alinhada com as melhores práticas existentes no mercado, tanto na produção dos materiais quanto na sua utilização. Assim foram realizadas alterações de cunho técnico, como a adição de bitolas e tolerâncias dimensionais e de cunho documental, houve atualização no modo de fazer encomenda e no conteúdo da declaração (certificado).

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Quais são os símbolos usados nessa norma?

Quais são as bitolas padronizadas para perfil U?

Quais são as bitolas padronizadas para perfil HP?

Quais são as tolerâncias para perfil L?

As dimensões nominais e a massa dos perfis prescritos nesta norma estão indicadas nas tabelas do Anexo A. As massas por unidade de comprimento foram calculadas considerando-se densidade de massa de 7,85 g/cm³ referente às dimensões nominais. Outras dimensões de perfis podem ser produzidas mediante acordo prévio entre o consumidor e o produtor seguindo as respectivas tolerâncias dimensionais desta norma.

Os comprimentos normais de fornecimento são de 6.000 mm e 12.000 mm. A tolerância de corte deve obedecer à medida mínima do comprimento nominal até 100 mm deste comprimento. Comprimentos específicos devem ser objeto de acordo entre o produtor e o consumidor. As tolerâncias dimensionais, de paralelismo das faces da aba, de assimetria da alma, esquadro das extremidades e empeno dos perfis, descritos nesta Norma, são indicadas nas tabelas do Anexo B.

As massas dos perfis com pelo menos uma dimensão com mais de 76 mm, não podem variar mais do que 2,5% da massa teórica especificada, exceto para os perfis com menos de 150 kg/m, onde a variação deve ficar entre – 2,5 % e + 3,0 % da massa teórica especificada. Os produtos são fornecidos no estado natural de laminação, sendo permitido o acabamento a frio. A existência de descontinuidades, como trincas, dobras, cavidade e riscos, é permitida, desde que a profundidade dessas descontinuidades seja menor do que a especificada na tabela abaixo.

Os defeitos que não podem ser reparados por esmerilhamento podem ser reparados por solda, desde que a soma das áreas com solda não exceda 15 % da área sob inspeção. O recondicionamento com solda será efetuado mediante procedimentos com materiais de enchimento compatíveis. A área do cordão de solda deve ser nivelada por esmerilhamento até que o produto atenda às tolerâncias dimensionais admitidas nesta norma.

Os perfis devem ser fornecidos em feixes de massa entre 500 kg e 5.000 kg. As condições de fornecimento diferentes das descritas em 4.6.1 devem ser objeto de acordo entre o produtor e o consumidor. Para as tolerâncias aplicáveis às embalagens deve ser observado: para perfis com massas lineares iguais ou inferiores a 12 kg/m a tolerância máxima permitida é de ± 10 %, de acordo com a especificação do produto. Para perfis com massa superior a 12 kg/m, a tolerância máxima permitida é de ±20 %, de acordo com a especificação do produto.

Nos pedidos de compra deve constar o seguinte: nome do produto; denominação comercial, em polegadas ou referência em milímetro do produto, segundo esta norma; quantidade, em quilogramas, ou número de peças, conforme acordado com o produtor; comprimento, em metros; número e ano desta norma; grau do aço, segundo a NBR 7007, ou tipo particular, quando houver; outros requisitos adicionais, se necessário. Os perfis devem ser fornecidos em corridas ou lotes separados, em volumes, e identificados por plaqueta ou etiqueta resistente às intempéries, firmemente presa à embalagem, contendo pelo menos as seguintes informações, registradas de forma indelével: nome do produto; denominação comercial em polegada ou referência em milímetro; identificação do produtor ou fornecedor; número da corrida ou do lote; referência à NBR 7007 e respectivo grau do aço, ou tipo particular (norma/grau do aço), quando houver; massa do volume, em quilogramas; comprimento, em metros.

O produtor deve fornecer uma declaração contendo no mínimo: nome do produto; denominação comercial, em polegadas ou referência em milímetros, do produto, segundo esta norma; massa, em quilogramas ou toneladas; número desta norma; grau do aço, conforme a NBR 7007, ou tipo particular, quando houver; composição química da corrida ou lote; propriedades mecânicas (situação somente aplicável se o grau do aço for segundo a NBR 7007); outros requisitos adicionais, desde que acordados entre o produtor e o consumidor, se necessário (ver Seção 5); nome do produtor ou fornecedor; número da nota fiscal;  nome do cliente.

Requisitos suplementares podem ser solicitados pelo consumidor, desde que especificados no pedido de compra. Os ensaios devem ser conduzidos pelo produtor. A análise química do produto, quando solicitada, deve ser feita para elementos específicos de acordo com a norma requisitada no pedido de compra. As amostras para análise devem ser retiradas em local adjacente ao dos corpos de prova utilizados nos ensaios de tração. O ensaio de impacto Charpy, quando solicitado no pedido de compra, deve ser feito de acordo com a NBR ISO 148-1. A temperatura do ensaio e os requisitos relativos à energia absorvida devem ser especificados no pedido de compra.

REVISTA DIGITAL ADNORMAS – Edição 116 | Ano 3 | 23 JULHO 2020

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Edição 116 | Ano 3 | 23 JULHO 2020
ISSN: 2595-3362
Confira os artigos desta edição:

O desenvolvimento de um projeto urbanístico

Deve-se conhecer as atividades técnicas envolvidas no desenvolvimento do projeto urbanístico, com foco em novas cidades, trechos urbanos ou redesenho de áreas urbanas existentes a serem renovadas.

A NBR 16636-3 de 07/2020 – Elaboração e desenvolvimento de serviços técnicos especializados de projetos arquitetônicos e urbanísticos – Parte 3: Projeto urbanístico estabelece as atividades técnicas envolvidas no desenvolvimento do projeto urbanístico, com foco em novas cidades, trechos urbanos ou redesenho de áreas urbanas existentes a serem renovadas. Esta parte é aplicável a todas as classes (ou categorias) tipológicas funcionais e formais de assentamentos urbanos, referentes aos projetos urbanísticos. Entender a definição de projeto urbanístico conforme a Seção 3: é a atividade técnica realizada por profissional habilitado, proveniente de estudos, pela qual é concebida uma intervenção no espaço urbano, podendo aplicar-se tanto ao todo como à parte do território.

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Quais devem ser as informações de referência a serem utilizadas?

Quais são os documentos técnicos a serem apresentados no estudo preliminar urbanístico ou plano de massas (EP-PMURB)?

O que deve ser feito em relação ao projeto para licenciamentos (PL)?

Quais são as condições específicas de aplicabilidade?

O projeto urbanístico é a diretriz para o conjunto de projetos das diversas especialidades necessárias e suficientes para a execução de novos espaços urbanos ou intervenção nos espaços existentes. Estes projetos integrados são desenvolvidos por meio de uma abordagem evolutiva, caracterizada por etapas e fases, e, também, considerando-se tempos simultâneos para atividades complementares de diversas especialidades, que têm que ser coordenadas e integradas em um processo contínuo e completo de compatibilização até a contratação das obras.

Estas fases e etapas, durante o processo de projeto, são organizadas em sequência predeterminada, de forma a atender aos requisitos a serem considerados, de acordo com o objeto do projeto urbanístico e com os objetos da construção, mantendo-se a sua conformidade com as determinações e condicionantes técnicas e legais vigentes e as demandas e premissas definidas pelo empreendedor. Esta parte tem o propósito de orientar o planejamento e o desenvolvimento de projetos urbanísticos ao longo de todas as suas etapas, caracterizando as entradas e saídas em cada momento, bem como o inter-relacionamento com as demais especialidades.

Convém que esta norma seja lida em conjunto com a NBR 16636-1, que estabelece o contexto geral das atividades técnicas de projetos arquitetônicos e urbanísticos, que é aplicável a todas as partes da NBR 16636. O projeto urbanístico de criação de novos espaços urbanos ou intervenção nos existentes abrange a determinação e a representação dos ambientes urbanos em diversas escalas, com os seus elementos, componentes e materiais mostrando a sua organização, definição estética e estruturas de ordenamento do espaço construído para uso ativo ou representativo dos seus usuários, envolvendo, também a concepção de obras de cunho cultural ou monumental.

Esta parte é aplicável aos serviços técnicos de projeto, necessários à execução de obras e intervenções, conforme as seguintes classes: projetos urbanísticos de implantação de novas cidades ou relacionados aos novos espaços urbanos a serem ocupados; projetos urbanísticos relacionados à ampliação, contenção, modificação, remanejamento, recuperação, preservação, conservação e restauração de cidades existentes. Os espaços abertos são objetos específicos do projeto urbanístico, visando atividades de construção e de criação de ambientes que interagem e refletem diretamente na configuração urbana.

Levando em conta as duas categorias de projetos urbanísticos acima, existem os seguintes usos: públicos (parques, arruamentos e praças); privados (espaços de acesso do público, áreas comuns de condomínios horizontais e verticais).  Os tipos de projetos urbanísticos são exemplificados no quadro informativo do Anexo C. O projeto urbanístico pode ser realizado por equipe de profissionais de várias especialidades, considerando a coordenação de equipe multidisciplinar por profissional habilitado.

A coordenação técnica envolve também a compatibilização dos projetos das especialidades com o projeto urbanístico. São objetos de projetos das várias especialidades, integradas ao projeto urbanístico, diversos itens que podem ser visualizados na Figura B.1. do Anexo B (disponível na norma), visando a construção destes espaços e considerando-se as interfaces e compatibilizações entre os eles. O projeto urbanístico também segue o caráter evolutivo e de retroalimentação das etapas descritas na NBR 16636-1, conforme demonstrado no gráfico-síntese constante na figura acima.

Conforme a NBR 16636-1, todas as atividades devem ter entradas, saídas, requisitos e recursos previstos no plano de projeto. Em cada etapa existe um contínuo inter-relacionamento de interdependência entre as diferentes especialidades envolvidas na elaboração do projeto completo. Portanto, na fase de planejamento do projeto devem estar previamente estabelecidos quais são os projetos das especialidades e em que etapas estas participam.

O descrito a seguir, configura uma orientação para este plano, no caso de um projeto completo, de acordo com a sua complexidade, e, na eventual ausência dele, deve ser tomado como escopo mínimo, excetuados os itens indicados como opcionais. Os estágios de execução da atividade técnica do projeto urbanístico consideram duas fases principais, a saber: fase 1: Preparação; fase 2: Etapas de elaboração e desenvolvimento de projetos técnicos.

A fase de preparação é o conjunto de atividades a serem desenvolvidas para a produção de subsídios ao projeto, a serem fornecidos pelo empreendedor, contendo as seguintes etapas (incluídas as siglas), na sequência indicada: estudo de viabilidade do empreendimento (EV-EMP); levantamento de informações preliminares (LV- PRE); programa geral de necessidades (PGN); levantamento das informações técnicas específicas (LVIT-URB) a serem fornecidas pelo empreendedor ou contratadas no projeto. A fase de elaboração e desenvolvimento de projetos técnicos envolve a determinação e representação prévias da configuração urbana, concebida e desenvolvida mediante a coordenação e a orientação geral dos projetos de todas as especialidades envolvidas, contendo as definições dos componentes construtivos e a especificação dos materiais de construção, gerando o projeto completo, por meio do processo de sua compatibilização.

As seguintes fases e etapas estão organizadas no gráfico-síntese (Figura B.1.) do Anexo B: levantamento de dados para o projeto urbanístico (LV-PROJURB); programa de necessidades para o projeto urbanístico (PN-PROJURB); estudo de viabilidade para o projeto urbanístico (EV-PROJURB); estudo preliminar do projeto urbanístico ou plano de massas (EP-PMURB), envolvendo também o plano de uso do solo na área, que é geralmente uma decorrência do estudo de viabilidade técnica e econômica de implantação do empreendimento; anteprojeto urbanístico (AP-URB); projeto para licenciamentos (PL-URB) e estudos ambientais (EAMB) quando aplicável; estudo preliminar dos projetos das especialidades (EP-PROJCOMP); anteprojetos das especialidades (AP-PROJCOMP); projeto executivo urbanístico (PE-PROJURB); projetos executivos das especialidades (PE-PROJCOMP); projeto completo (PROJ-COMP); documentação conforme construído (as built).

As informações do projeto devem registrar a caracterização de cada objeto específico de construção, seus atributos funcionais, formais e técnicos considerados, contendo os seguintes requisitos prescritivos e de desempenho, mínimos: identificação; descrição (dimensões, características dos materiais, especificações); condições de localização, de utilização e climáticas; estudos ambientais e de alternativas de implantação e instalação, de acordo com a legislação, requisitos e características relativas ao desempenho no uso; aplicações; informação sobre o canteiro de obra, quando aplicável; subsídios sobre uso, operação e manutenção; informações sobre condições de propriedade.

A elaboração do projeto urbanístico deve ser orientada, em cada uma das suas etapas, por: informações de referência e informações técnicas específicas a serem utilizadas; informações técnicas a serem produzidas; documentos técnicos a serem produzidos e apresentados. As informações técnicas produzidas em quaisquer das etapas de elaboração do projeto completo devem ser apresentadas mediante documentos técnicos (originais e/ou cópias), em conformidade com os padrões estabelecidos nas normas pertinentes, podendo ser: documentos gráficos; documentos escritos (memoriais, relatórios, relações e listagens); planilhas e tabelas; fluxogramas e cronogramas; fotografias; maquetes; outros meios de representação (por exemplo, vídeos, etc.)

As determinações e representações do projeto urbanístico, em todas as suas etapas, devem ser estabelecidas, objetivando a coordenação de projetos e a conformidade das demais atividades técnicas relativas às especialidades que compõem o projeto completo, de acordo com outras normas específicas vigentes, aplicáveis a cada conteúdo setorial. As etapas do projeto urbanístico devem ser determinadas de modo a possibilitar a subsequente definição e articulação das demais etapas das atividades técnicas de outras especialidades que compõem o projeto completo, segundo o grau de complexidade de cada projeto ou estudo específico.

Considerando as duas fases principais, deve ser atendido o descrito a seguir. Fase 1 de preparação, Fase 2 de elaboração e desenvolvimento de projetos técnicos que é o levantamento de dados técnicos para o projeto urbanístico (LV-URB). Esta etapa deve ser elaborada por profissional habilitado e pode contar com profissionais de várias especialidades e compreende os seguintes levantamentos: levantamento topográfico e cadastral (LV-TOP), já apontado na Fase1 (Preparação); os registros de vistorias no local da futura intervenção e de consulta técnica a arquivos cadastrais (municipais, estaduais ou federais), incluindo os seguintes dados mínimos: vizinhança regional da urbanização (estudos, impactos socioambientais no território urbano); síntese das leis municipais, estaduais e federais para projetos urbanísticos, disponibilidade e cadastros de redes de serviços públicos existentes; estudos sobre geomorfologia e características ambientais do terreno destinado à urbanização; orientação norte-sul; direção e sentido dos ventos predominantes; conforto climático e sombreamento; estudos de vizinhança e verificação de possíveis impactos; outras informações relevantes.

Os documentos técnicos a serem apresentados: documentos gráficos (cadastrais da vizinhança, do terreno e das edificações existentes): plantas, cortes e elevações (escalas existentes ou convenientes); documentos escritos: relatórios específicos; fotografias: preferencialmente coloridas, com indicação esquemática dos pontos de vista e com textos explicativos; outros meios de representação (por exemplo, vídeos, etc.). O programa de necessidades para o projeto urbanístico (PN-PROJURB) pode ser produzido pelo contratante e fornecida ao profissional responsável pelo projeto urbanístico, conforme descrito a seguir. As informações de referência a serem utilizadas: programa geral de necessidades; levantamento de dados técnicos para o projeto urbanístico (LV-PROJURB); outras informações.

As informações técnicas a serem produzidas envolvem as informações necessárias à concepção urbanística (novo ambiente construído ou artificial) e aos serviços de obra, como nomes, números e dimensões (gabaritos, relações entre as áreas livres e as áreas construídas) e seus graus de mobilidade e acessibilidade, de acordo com regramentos e normas vigentes, com a distinção entre os diversos ambientes antrópicos a ampliar, a reduzir e a recuperar, demonstrando as características, de acordo com os requisitos, número, idade e permanência dos usuários do projeto, as características funcionais ou das atividades em cada ambiente urbanizado (ocupação, capacidade, movimentos, fluxos e períodos); características, dimensões e serviços dos equipamentos e mobiliário, requisitos ambientais, níveis de desempenho e instalações especiais.

A segurança para a instalação de elevadores

Entenda os requisitos de segurança para instalação permanente de novos elevadores de passageiros ou passageiros e cargas, com acionamento por tração ou acionamento hidráulico, servindo níveis de pavimento determinados, tendo um carro projetado para o transporte de pessoas ou pessoas e cargas, suspenso por cabos ou pistões e movendo-se entre guias inclinadas não mais que 15° em relação à vertical.

A NBR 16858-1 de 07/2020 – Elevadores – Requisitos de segurança para construção e instalação – Parte 1: Elevadores de passageiros e elevadores de passageiros e cargas especifica os requisitos de segurança para instalação permanente de novos elevadores de passageiros ou passageiros e cargas, com acionamento por tração ou acionamento hidráulico, servindo níveis de pavimento determinados, tendo um carro projetado para o transporte de pessoas ou pessoas e cargas, suspenso por cabos ou pistões e movendo-se entre guias inclinadas não mais que 15° em relação à vertical. Além dos requisitos desta parte, requisitos suplementares podem ser considerados em casos especiais (uso de elevadores por pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, em caso de incêndio, atmosfera potencialmente explosiva, condições climáticas extremas, condições sísmicas, transporte de cargas perigosas etc.).

Esta parte não é aplicável a: elevadores com: outros sistemas de acionamentos diferentes dos mencionados acima; velocidade nominal ≤ 0,15 m/s; elevadores hidráulicos: com velocidade nominal superior a 1 m/s; onde a regulagem da pressão da válvula limitadora de pressão (5.9.3.5.3) exceda 50 MPa; novos elevadores de passageiros ou passageiros e cargas em edifícios existentes, onde, por algumas circunstâncias, devido a limitações impostas por restrições na construção, alguns requisitos desta parte podem não ser atendidos; aparelhos de elevação, como os paternosters, elevadores de minas, elevadores de palco, aparelhos com enjaulamento automáticos, elevadores com cestos, elevadores monta-cargas para construção e locais de obras públicas, elevadores de navios, plataformas para exploração ou perfuração no mar, elevadores em turbinas eólicas para construção e manutenção de aparelhos; modificações importantes (ver Anexo C) para elevador instalado antes dessa parte entrar em vigor; segurança durante as operações de transporte, montagem, reparação e desmontagem de elevadores; ruídos e vibrações que não são tratados nesta parte uma vez que não são encontrados em níveis que podem ser considerados como prejudiciais no que diz respeito à utilização e manutenção seguras do elevador.

Esta norma não é aplicável ao uso de elevadores em caso de incêndio e não se aplica aos elevadores de passageiros ou elevadores de passageiros e cargas instalados antes da data de sua publicação. Esta norma é uma norma tipo C conforme estabelecido na NBR ISO 12100. A maquinaria em questão e o alcance em que os perigos, situações perigosas e eventos perigosos estão abrangidos, são indicados no escopo desta parte. Quando as disposições desta norma tipo C forem diferentes daquelas que estão demonstradas nas normas do tipo A ou B, as disposições desta norma tipo C prevalecerão sobre as disposições das outras normas, para máquinas que foram projetadas e construídas de acordo com as disposições desta norma tipo C.

O objetivo desta parte é estabelecer regras de segurança relacionadas aos elevadores de passageiros e elevadores de passageiros e cargas, com a finalidade de proteger pessoas e objetos contra o risco de acidentes associados ao uso normal, manutenção e operação de emergência de elevadores. Foram estudados vários aspectos de acidentes possíveis com elevadores conforme a Seção 4. As pessoas a serem protegidas são as seguintes: usuários, incluindo passageiros e pessoas qualificadas e pessoas autorizadas, por exemplo, pessoal de manutenção e inspeção (ver EN 13015); pessoas nas proximidades da caixa ou da casa de máquinas ou espaço de polias ou espaço da maquinaria, que podem ser afetadas pelo elevador. Os bens a serem protegidos são os seguintes: objetos na cabina; componentes da instalação do elevador; edifício no qual o elevador está instalado; arredores da instalação do elevador.

Na elaboração desta parte foram adotados os princípios descritos abaixo. Esta parte da não repete todas as regras técnicas gerais aplicáveis a qualquer instalação elétrica, mecânica ou civil, incluindo a proteção dos elementos da edificação contra incêndio. No entanto, foi necessário estabelecer determinados requisitos de boas práticas de construção, seja porque são peculiares na fabricação do elevador ou porque na utilização do elevador os requisitos podem ser mais rigorosos do que em outros casos.

A NBR 16858-2 de 07/2020 – Elevadores — Requisitos de segurança para construção e instalação – Parte 2: Requisitos de projeto, de cálculos e de inspeções e ensaios de componentes especifica os requisitos de projeto, cálculos, inspeções e ensaios de componentes de elevadores de passageiros, passageiros e cargas, elevadores exclusivos de cargas e outros tipos similares de aparelhos de elevação.

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O que deve ser feito em termos de iluminação?

Qual deve ser a resistência das paredes, pisos e tetos?

Como deve ser o acesso à caixa, aos espaços da maquinaria e à casa de polias?

Como devem ser executados os ensaios de fadiga?

Como deve ser feito o ensaio de capacidade de interrupção do circuito?

Como deve ser feito o ensaio de tipo de freio de segurança?

Os elevadores de passageiros e os elevadores de passageiros e cargas devem atender aos requisitos de segurança e/ou medidas de proteção da Seção 5. Além disso, os elevadores de passageiros e os elevadores de passageiros e cargas devem ser projetados de acordo com os princípios da NBR ISO 12100 para perigos relevantes, porém não significativos, e que não são tratados pela parte 1 (por exemplo, arestas vivas).

No transporte de carga, somente é permitido que o ascensorista e/ou o acompanhante da carga viajem. Os elevadores de passageiros e cargas devem atender às prescrições dos elevadores de passageiros conforme esta parte 1 e devem ser compatíveis com o transporte de carga classe A, conforme a NBR 14712 no que lhes for aplicável. Todos os rótulos, avisos, marcações e instruções de operação devem ser afixados permanentemente e ser indeléveis, legíveis e facilmente compreensíveis (se necessário, auxiliados por sinais ou símbolos). Eles devem ser de material durável, colocados em uma posição visível e redigidos no idioma do país onde o elevador está instalado (ou, se necessário, em vários idiomas).

Quando o peso, as dimensões e/ou a forma de componentes impedirem que estes sejam movimentados manualmente, eles devem ser equipados com fixadores para mecanismo de levantamento; ou projetados de modo que possam ser montados tais fixadores (por exemplo, por meio de furos roscados); ou projetados de modo que um mecanismo de levantamento padronizado possa facilmente ser acoplado. As forças horizontais e/ou energias a serem consideradas estão indicadas nas Seções aplicáveis desta Parte 1.

Normalmente, quando não especificada nesta parte 1, a energia exercida por uma pessoa resulta em uma força estática equivalente a: 300 N; 1.000 N onde o impacto pode ocorrer. Todos os equipamentos do elevador devem estar localizados na caixa ou nos espaços da maquinaria ou na casa de polias. Se partes de diferentes elevadores estiverem presentes em um mesmo espaço de maquinaria e/ou casa de polias, cada elevador deve ser identificado com um número, letra ou cor, invariavelmente utilizados para todas as partes (máquina, painel de controle, limitador de velocidade, interruptores, etc.).

A caixa, a casa de máquinas e a casa de polias devem ser utilizadas exclusivamente para os propósitos do elevador e não podem conter dutos, cabos ou dispositivos que não sejam do elevador. A caixa do elevador, a casa de máquinas e a casa de polias podem, no entanto, conter: equipamentos de ar-condicionado ou aquecimento destes espaços, excluindo aquecimento a vapor e aquecimento de água de alta pressão. No entanto, todos os dispositivos de controle e ajuste destes aparelhos devem estar localizados fora da caixa.

Podem conter os detectores de incêndio ou extintores de faixa de temperatura de operação alta (por exemplo, acima de 80°C), apropriados para equipamento elétrico e protegidos contra impactos acidentais. Quando sistemas aspersores de água para extinção de incêndios forem utilizados, a sua ativação somente deve ser possível quando o elevador estiver parado em um pavimento e quando a alimentação elétrica dos circuitos do elevador e a iluminação forem desligadas automaticamente pelo sistema de detecção de fogo ou fumaça.

Estes sistemas de detecção de fumaça, detecção de incêndio e aspersores de água para extinção de incêndio são de responsabilidade da administração do edifício. A casa de máquinas pode conter máquinas para outros tipos de elevadores, por exemplo, elevadores exclusivos de carga. No caso de caixas do elevador parcialmente fechadas, as seguintes áreas são consideradas caixas: a parte interna do fechamento, onde este existir; o espaço dentro de uma distância horizontal de 1,50 m dos componentes móveis do elevador, onde não houver fechamento.

A caixa, os espaços da maquinaria e a casa de polias não podem ser utilizados para ventilação de outros locais que não pertençam ao elevador. A ventilação deve ser tal que os motores e os equipamentos, bem como os cabos elétricos, etc., estejam protegidos contra poeira, gases nocivos e umidade.

Quanto ao objeto e abrangência dos ensaios, especificados na parte 2, o componente ou dispositivo de segurança é submetido a um procedimento de ensaio para verificar se a sua construção e o seu funcionamento estão em conformidade. Deve ser verificado, em especial, que os componentes mecânicos, elétricos e eletrônicos do dispositivo são devidamente avaliados e que, no decorrer do tempo, o dispositivo não perde a sua eficácia devido a desgaste ou envelhecimento. Se o componente de segurança precisar atender aos requisitos particulares (à prova d’água, à prova de pó ou à prova de explosão), devem ser realizadas inspeções e/ou ensaios complementares sob critérios adequados.

Para os objetivos desta parte 2, é considerado que o laboratório realiza o ensaio e a certificação como um órgão credenciado. Um órgão credenciado pode ser aquele de um fabricante que opera um sistema aprovado de qualidade total assegurada. Em certos casos, o laboratório de ensaio e o órgão de aprovação para a emissão dos certificados de ensaio de tipo podem ser independentes. Nesses casos, os procedimentos administrativos podem ser diferentes daqueles descritos nesta parte 2.

A solicitação para o ensaio de tipo deve ser realizada pelo fabricante do componente ou pelo seu representante autorizado e deve ser endereçada para um dos laboratórios de ensaio certificados. O envio das amostras a serem inspecionadas deve ser realizado mediante acordo entre o laboratório e o solicitante. O solicitante pode assistir aos ensaios. Se o laboratório encarregado dos ensaios completos de um dos componentes que requer o fornecimento de certificado de ensaio de tipo não dispuser de meios adequados para certas inspeções ou ensaios, ele pode, sob sua responsabilidade, encarregar outros laboratórios de executá-los, com a concordância do solicitante.

A precisão dos instrumentos deve permitir, salvo especificação particular, que as medições sejam realizadas com as seguintes exatidões: ± 1% para massas, forças, distâncias e velocidades; ± 2% para acelerações e retardamentos; ± 5% para tensões e correntes; ±5 °C para temperaturas; o equipamento registrador deve ser capaz de detectar sinais que variem no tempo de 0,01 s; ±2,5% para taxa de vazão; ±1% para pressões p ≤ 200 kPa; ±5% para pressões p > 200 kPa.

Para o ensaio de tipo do dispositivo de travamento das portas de pavimento e portas da, os procedimentos são aplicáveis aos dispositivos de travamento das portas de pavimento e portas da cabina. É entendido que cada componente que participa do travamento das portas e da confirmação do travamento faz parte do conjunto do dispositivo de travamento. Este desenho deve mostrar claramente todos os detalhes relacionados à operação e à segurança do dispositivo de travamento, incluindo: a operação do dispositivo em serviço normal, mostrando o engate efetivo dos elementos de travamento e a posição na qual o dispositivo elétrico de segurança é ativado; a operação do dispositivo para a verificação mecânica da posição de travamento, se tal dispositivo existir; o controle e a operação do dispositivo de destravamento de emergência; o tipo (ca ou cc) e os valores nominais da tensão e corrente.

O desenho de montagem com legenda deve mostrar todas as partes que são importantes para a operação do dispositivo de travamento, em particular aquelas necessárias para atender aos requisitos desta parte 2. Uma legenda deve indicar a lista das partes principais, o tipo do material utilizado e as características dos elementos de fixação. Quanto às amostras para o ensaio, um dispositivo de travamento de porta deve ser entregue ao laboratório.

Se o ensaio for realizado em um protótipo, ele deve ser repetido mais tarde em uma peça de produção. Se o ensaio de um dispositivo de travamento somente for possível quando o dispositivo estiver montado na porta correspondente, o dispositivo deve ser montado em uma porta completa nas condições de trabalho. Contudo, as dimensões da porta podem ser reduzidas em relação à peça de produção, desde que isso não altere os resultados do ensaio.

A inspeção da operação tem por objetivo verificar se os componentes mecânicos e elétricos do dispositivo de travamento estão operando corretamente com relação à segurança e em conformidade com os requisitos desta parte 2 e com os requisitos-padrão para estes dispositivos de travamento, e se o dispositivo está em conformidade com as particularidades providas na solicitação. Em especial, deve ser verificado se existe, para os elementos de travamento, um engate de no mínimo 7 mm, antes que o dispositivo elétrico de segurança atue; a partir de posições normalmente acessíveis por pessoas, não pode ser possível operar o elevador com a porta aberta ou destravada, após uma ação simples que não faça parte da operação normal do elevador.

ASME B46.1: a textura das superfícies

Essa norma, editada em 2019 pela American Society of Mechanical Engineers (ASME), refere-se às irregularidades geométricas das superfícies. Ela define a textura da superfície e seus constituintes: rugosidade, ondulação e postura. Também estabelece os parâmetros para especificar a textura de uma superfície. Os termos e as classificações desta norma referem-se a superfícies produzidas por meios como abrasão, fundição, revestimento, corte, gravação, deformação plástica, sinterização, desgaste, erosão, etc.

A ASME B46.1:2019 – Surface Texture (Surface Roughness, Waviness, and Lay) refere-se às irregularidades geométricas das superfícies. Ela define a textura da superfície e seus constituintes: rugosidade, ondulação e postura. Também estabelece os parâmetros para especificar a textura de uma superfície. Os termos e as classificações desta norma referem-se a superfícies produzidas por meios como abrasão, fundição, revestimento, corte, gravação, deformação plástica, sinterização, desgaste, erosão, etc.

Destina-se a engenheiros de projeto, desenhistas, técnicos do setor mecânico, de manufatura, produção, ferramentas/instrumentos, qualidade, processos e projetos, especialistas em CAD/CAM/CAE, inspetores e educadores em uma ampla gama de manufatura global. Dá ênfase especial às indústrias aeroespacial, automotiva, médica, instrumentação de precisão e indústrias relacionadas.

Conteúdo da norma

Prefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ix

Lista do Comitê . . . . . . . . . . . . . … xi

Correspondência com o Comitê B46. . . . . . . . . . . xii

Sumário executivo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . xiv

Sumário de mudanças . . . . . . . . . . . . . . . . . . xv

Seção 1 Termos relacionados à textura da superfície. . . . . . . 1

1-1 Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

1-2 Definições relacionadas às superfícies. . . . . . . . . . . 1

1-3 Definições relacionadas à medição da textura da superfície por métodos de perfil. . . . 3

1-4 Definições dos parâmetros de superfície para métodos de criação de perfil.. . . . . . . . . . 6

1-5 Definições relacionadas à medição da textura da superfície por perfil de área e métodos. . . . . . . . . . . . . . . . 15

1-6 Definições dos parâmetros de superfície para os perfis de área e métodos……… 16

Seção 2 Classificação de instrumentos para medição de textura de superfície. . . . . . . . . . 21

2-1 Escopo.. . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

2-2 Recomendação. . . . . . . . . . . . . . . . 21

2-3 Esquema de classificação. . . . . . . . . . . . . . 22

Seção 3 Terminologia e procedimentos de medição para criação de perfil, contato e instrumentos sem skid . . . . . . . . 24

3-1 Escopo. . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

3-2 Referências.  . . . . . . . . . . . . . . 24

3-3 Terminologia. . . . . . . . . . . . . . . . . 24

3-4 Procedimento de medição. . . . . . . . 29

Seção 4 Procedimentos de medição para contato, instrumentos com skid . . . . . . . . . . . . . 31

4-1 Escopo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

4-2 Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

4-3 Finalidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

4-4 Instrumentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

Seção 5 Técnicas de medição para o perfil de área. . . . . . 36

5-1 Escopo. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

5-2 Referências. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

5-3 Recomendações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

5-4 Métodos de imagem. . . . . . . . . . . . . . . . . 36

5-5 Métodos de digitalização.  . . . . . . . . . . . . . 36

Seção 6 Técnicas de medição para a média da área. . . . . . . 37

6-1 Escopo..  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

6-2 Exemplos de métodos de média de área. . . . . . . 37

Seção 7 Textura da superfície do nanômetro e medidas da altura do degrau por perfil de instrumentos com caneta . .  . 38

7-1 Escopo . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

7-2 Documentos aplicáveis . . . . . . . . . . . . . . . 38

7-3 Definições. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

7-4 Recomendações.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

7-5 Preparação para medição. . . . . . . . . . . . 40

7-6 Artefatos de calibração.. . . . . . . . . . . . . . . . 41

7-7 Relatórios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

Seção 8 Rugosidade da superfície do nanômetro da medida com a interferometria de medição de fase de microscopia….43

8-1 Escopo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

8-2 Descrição e definições: Interferômetro de medição de fase sem contato. .  . . . . . 43

8-3 Principais fontes de incerteza. . . . . . . . . . . . . . 43

8-4 Requisitos do instrumento para interferômetro de medição de fase sem contato.  . . . . . . . 45

8-5 Métodos de ensaio. . . . . . . . . . . . . 45

8-6 Procedimentos de medição. .  . . . . . . . . . . . 45

8-7 Análise de dados e relatórios. . . . . . . . . . . . . 46

8-8 Referências. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

Seção 9 Filtragem de perfis de superfície.. . . . . . 47

9-1 Escopo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

9-2 Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

9-3 Definições e especificações gerais.. . . . . . . . 47

9-4 Especificação do filtro 2RC para aspereza.  . . . . . . 48

9-5 Filtro gaussiano correto de fases para rugosidade. . . . . 50

9-6 Filtragem de ondulação. . . . . . . . . . . . . . . . . 53

9-7 Filtragem de superfícies com propriedades funcionais estratificadas. . .  . . . . . . . . . 55

Seção 10 Terminologia e procedimentos para avaliação de texturas de superfície usando a geometria fractal  . . . . . . 56

10-1 Geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

10-2 Definições relativas à análise de superfícies com base em fractal.  . . . . . . . . . . 56

10-3 Relatando os resultados das análises fractais . . . . . . 59

10-4 Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . 61

Seção 11 Especificações e procedimentos para amostras de referência de precisão… . . . . . . . 63

11-1 Escopo.  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63

11-2 Referências. . . . . . . . . . . . . . . . . . .  63

11-3 Definições. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63

11-4 Amostras de referência: forma e aplicação do perfil.. . . 63

11-5 Requisitos físicos. . . . . . . . . . . . . . . . . 64

11-6 Cálculo do valor atribuído.. . . . . . . . . . . . . 64

11-7 Requisitos mecânicos.  . . . . . . . . . . . . . . . . 65

11-8 Marcação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

11-9 Intervalo de calibração.  . . . . . . . . . . . . . . 66

Seção 12 Especificações e procedimentos para amostras de comparação de rugosidade. . . . . . . . . . 75

12-1 Escopo. . . . . . . . . . . . . . . . . 75

12-2 Referências. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

12-3 Definições. .  . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

12-4 Amostras de comparação de rugosidade. . . . . . . 75

12-5 Características da superfície. .. . . . . . . . . . . . . 75

12-6 Graus de rugosidade nominal.. . . . . . . . . . . 75

12-7 Tamanho, forma e configuração da amostra.  . . . . . 75

12-8 Calibração de amostras de comparação . . . . . . . . 76

12-9 Marcação. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

Em casos de discordância quanto à interpretação das medições de textura da superfície, recomenda-se que as medições com instrumentos baseados em caneta sem skid e com filtro gaussiano sejam usadas como base para a interpretação. Alguns parâmetros-chave de medição devem ser estabelecidos para especificação e medição adequadas da textura da superfície.

Muitos parâmetros de altura do acabamento da superfície estão em uso em todo o mundo. Desde a especificação mais simples de um único parâmetro de rugosidade até várias especificações de parâmetro de rugosidade e ondulação de uma determinada superfície, os projetistas de produtos têm muitas opções para especificar a textura da superfície para controlar a função da superfície. Entre esses extremos, os projetistas devem considerar a necessidade de controlar a altura da rugosidade (por exemplo, Ra ou Rz), consistência da altura da rugosidade (por exemplo, Rmax) e altura da ondulação (por exemplo, Wt).

A ondulação é um recurso secundário de comprimento de onda mais longo, que apenas preocupa funções específicas da superfície e processos de acabamento. Uma descrição completa dos vários parâmetros de textura pode ser encontrada na Seção 1. Para os símbolos de textura de superfície, uma vez estabelecidos os vários parâmetros principais de medição, a ISO 1302: 2002 pode ser usada para estabelecer a indicação apropriada nos desenhos de engenharia relevantes.