A conformidade dos prestadores de serviço de pesquisas de mercado, de opinião e social

A NBR ISO 20252 de 06/2021 – Pesquisa de mercado, pesquisa de opinião e pesquisa social – Vocabulário e requisitos de serviçoestabelece os termos, as definições e os requisitos de serviço para prestadores de serviço que realizam pesquisas de mercado, de opinião e social, incluindo insights e análises de dados. As atividades não relacionadas à pesquisa de mercado, como marketing direto, estão fora do escopo deste documento.

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Por que fornecer o treinamento e a conscientização sobre a segurança da informação?

Como deve ser feito o gerenciamento de relacionamento com o cliente?

Como deve ser planejada a concepção e o desenho de instrumentos de coleta de dados?

Por que o prestador de serviços deve fornecer entregas ao cliente, conforme acordado?

O principal objetivo da normalização na pesquisa de mercado, de opinião e social é facilitar os padrões globais e consistentes da indústria aplicáveis a diferentes mercados nacionais e regionais. O objetivo deste documento é seguir uma estrutura para assegurar que sua implementação leve ao aprimoramento contínuo da pesquisa e a harmonia com outros padrões nacionais e códigos do setor já disponíveis.

Com o surgimento e a aceitação geral de amostras online para pesquisa de mercado, de opinião e social, uma fonte primária de amostras online, painéis de acesso online evoluíram em seu uso e foram aumentados com outras fontes de amostras on-line. A ISO 26362:2009 foi cancelada e seu conteúdo foi incorporado a este documento, que agora abrange os painéis de acesso, tanto online quanto offline.

A estrutura principal do negócio de pesquisa é estabelecida e documentada na Seção 4 deste documento. Os anexos normativos fornecem a estrutura específica para várias metodologias de pesquisa reconhecidas globalmente. O prestador de serviços pode alinhar suas práticas aos requisitos, conforme declarado em cada anexo, a fim de atestar conformidade com a metodologia ou funções de pesquisa específicas.

A intenção é aplicar os requisitos especificados na Seção 4 como estrutura obrigatória para qualquer declaração de conformidade por um prestador de serviços em conformidade com este documento, com suporte de pelo menos um anexo. A estrutura e o escopo deste documento não permitem a declaração de conformidade a este documento sem atender aos requisitos de pelo menos um anexo.

Independentemente de uma empresa realizar atividades de pesquisa como uma função interna ou terceirizada, o prestador de serviços é responsável por assegurar que as atividades de pesquisa atendam aos requisitos deste documento. Portanto, o escopo e os limites das disciplinas aplicáveis precisam ser refletidos na declaração de aplicabilidade (SoA), incluindo os anexos com processos de gerenciamento implementados para assegurar que os requisitos deste documento sejam atendidos.

Qualquer declaração de conformidade indicará clara e inequivocamente quais anexos estão em conformidade com este documento. O objetivo a longo prazo é que as empresas atestem a maioria, se não todas, de suas atividades de pesquisa neste Documento.

O prestador de serviços deve criar uma declaração de aplicabilidade (SoA) que descreva o escopo completo dos serviços atestados como atendendo aos requisitos deste documento. A SoA define quais anexos estão em conformidade com este documento, na medida em que esses serviços sejam incluídos nos sistemas do prestador de serviços.

A intenção é que o prestador de serviços ateste a maioria, se não todas, das suas atividades de pesquisa neste documento. A declaração de conformidade deste documento deve ser obtida pelo prestador de serviços quando os requisitos principais (ver Seção 4) e pelo menos um dos seguintes anexos, incluindo todos os requisitos com referência cruzada a outros anexos, forem atendidos: Anexo A – Amostragem incluindo painéis de acesso; Anexo B – Trabalho de campo; Anexo C – Observação física; Anexo D – Observação digital; Anexo E – Autopreenchimento; Anexo F – Gerenciamento e processamento de dados.

Para os prestadores de serviços que especificarem o Anexo A na SoA, diretamente ou como serviços subcontratados, os requisitos adicionais especificados no Anexo A são aplicáveis. Para os prestadores de serviços que especificarem o Anexo B na SoA, diretamente ou como serviços subcontratados, os requisitos adicionais especificados no Anexo B são aplicáveis.

Para os prestadores de serviços que especificam o Anexo C na SoA, seja diretamente ou como serviços subcontratados, são aplicáveis os requisitos adicionais especificados no Anexo C. Para os prestadores de serviços que especificarem o Anexo D na SoA, diretamente ou como serviços subcontratados, os requisitos adicionais especificados no Anexo D são aplicáveis.

Para os prestadores de serviços que especificarem o Anexo E na SoA, diretamente ou como serviços subcontratados, os requisitos adicionais especificados no Anexo E são aplicáveis. Para os prestadores de serviços que especificarem o Anexo F na SoA, diretamente ou como serviços subcontratados, os requisitos adicionais especificados no Anexo F são aplicáveis.

A conformidade com um anexo específico é necessária apenas quando esse anexo é especificado na SoA ou quando um requisito específico é referenciado em um anexo especificado na SoA. Qualquer comunicação da declaração de conformidade deve indicar clara e inequivocamente com quais anexos o prestador de serviços está em conformidade.

A SoA (ver a figura abaixo) deve registrar o escopo declarado pelo nome e número do anexo, conforme este documento, como uma declaração clara e inequívoca de quais serviços são incluídos e excluídos do escopo. A SoA deve incluir todos os serviços subcontratados. A SoA deve ser autorizado e datado por uma pessoa da alta gerência representando o prestador de serviços atestado.

O prestador de serviços deve disponibilizar a SoA para clientes e outras partes interessadas continuamente (por exemplo, em uma página da web). A SoA do prestador de serviços deve estar sujeito a avaliação em relação a este documento. O prestador de serviços não pode usar frases subjetivas, de marketing ou redundantes na SoA, como alta qualidade, tremenda, maior organização global ou altamente precisa.

Os nomes dos produtos podem ser incluídos na SoA se forem parte integrante de um serviço fornecido. A SoA deve ser analisada criticamente pelo menos anualmente para determinar a necessidade de mudança e garantir que os detalhes sejam precisos.

As informações fornecidas pelos clientes para fins de projeto devem ser usadas apenas pelos prestadores de serviços no contexto para o qual foram fornecidas. Elas não podem ser disponibilizadas a terceiros sem autorização prévia dos clientes e devem ser tratadas com a máxima confidencialidade, de acordo com os requisitos do cliente.

Os dados identificáveis dos participantes são confidenciais e todas as garantias dadas aos participantes devem ser cumpridas. Nos casos em que bancos de dados ou listas de contatos são fornecidos por terceiros (por exemplo, clientes), o prestador de serviços deve solicitar que terceiros confirmem que o uso dessas fontes está em conformidade com os códigos do setor. Os participantes convidados ou recrutados devem ser informados pelo prestador de serviços que a participação é voluntária.

O prestador de serviços deve assegurar a ciência do participante: durante cada recrutamento ou convite, referente aos tipos de dados pessoais, usos propostos e retenção e/ou reutilização dos dados a serem coletados; durante a coleta direta de dados (por exemplo, presencial ou por telefone) em relação aos princípios de confidencialidade, finalidades para as quais os dados podem ser utilizados e detalhes de identidade e contato do prestador de serviços e de quaisquer subcontratados e/ou clientes, conforme apropriado.

Quando identificadores digitais (por exemplo, cookies) são usados pelo prestador de serviços durante a coleta de dados, isso deve ser comunicado aos participantes, incluindo o objetivo dos identificadores pretendidos. Sempre que métodos de localização geográfica ou áreas geográficas são usados para coletar dados dos participantes, o prestador de serviços deve conscientizar os participantes sobre isso e obter consentimento. Quando não houver contato direto entre o prestador de serviços e o (s) participante (s) e não for possível fornecer garantias diretas, as obrigações de privacidade ainda serão cumpridas.

Devem ser tomadas precauções razoáveis pelo prestador de serviços para garantir que os participantes e as pessoas observadas (incluindo aqueles que podem não estar cientes de que estão sendo observados) não sejam identificados, prejudicados ou afetados negativamente como resultado de sua participação. O prestador de serviços deve fornecer a cada participante em potencial convidado a fazer parte de um projeto de pesquisa as informações apropriadas, incluindo: uma descrição geral do objetivo de um projeto; a duração estimada do tempo de participação; uma declaração da confidencialidade das respostas de cada participante; uma declaração do anonimato e/ou identificação das respostas de cada participante; a data de encerramento das respostas preenchidas (se aplicável); divulgação completa dos termos e condições de incentivo relacionados ao projeto; as informações sobre se o convite é enviado em nome de outro prestador de serviços; e a oportunidade de cancelar a inscrição ou optar por não participar da atividade de pesquisa.

Quando os participantes solicitarem os detalhes anteriores sobre um projeto, se as informações não puderem ser compartilhadas antes da participação, o prestador de serviços deve compartilhar esses detalhes após a participação. Os requisitos a seguir relativos à participação de crianças devem ser aplicados. Ao coletar dados de crianças ou participantes considerados vulneráveis, o prestador de serviços deve: obter o consentimento de um dos pais, tutor, ou adulto responsável depois de fornecer a eles informações suficientes sobre o processo de pesquisa; exercer o devido cuidado durante o processo de coleta de dados, incluindo o consentimento da criança ou da pessoa vulnerável em participar.

O devido cuidado pode incluir treinamento adicional dos entrevistadores de campo e diretrizes adicionais. Quando a permissão para coletar dados de crianças e pessoas vulneráveis for obtida, a permissão deve ser renovada pelo menos a cada 12 meses ou no próximo convite para participar, o que for mais frequente.

As definições do que constitui uma criança, pessoa vulnerável e adulto responsável variam de país para país, e isto deve ser considerado na pesquisa entre países (multicountries). O prestador de serviços deve determinar, documentar, implementar e manter os sistemas e práticas organizacionais necessários para: estar em conformidade com este documento de acordo com a SoA.

Também, deve identificar, avaliar e abordar os riscos associados a qualquer complexidade e natureza da pesquisa realizada e identificar as necessidades e expectativas das partes interessadas e garantir que seus requisitos sejam considerados (por exemplo, clientes, participantes, comunidades, órgãos reguladores).

Deve salvaguardar a confidencialidade dos participantes e fornecer as garantias necessárias aos participantes; explicar os incentivos, quando aplicável, incluindo sua natureza, e disponibilizar termos e condições de incentivo aos participantes; fornecer informações com clareza, transparência, identificação e rastreabilidade para permitir auditoria e replicação de projetos de pesquisa; fornecer informações com clareza sobre retenção e destruição de registros.

As práticas de retenção de dados devem ser comunicadas ao cliente. O prestador de serviços deve revisar as funções para determinar as qualificações, competências e conhecimentos necessários para atender aos requisitos da função. Ao recrutar pessoal, o prestador de serviços deve considerar os candidatos de acordo com este critério.

O treinamento, o desenvolvimento de pessoal e as análises anuais de desempenho devem ser realizados e documentados pelo prestador de serviços para garantir que as pessoas que ocupam cargos ou responsabilidades sejam competentes e permaneçam competentes. Devem ser mantidos registros do histórico do candidato, incluindo experiência anterior, quando conhecidos, qualificações, análises de desempenho, treinamento e reciclagem.

No mínimo, o treinamento fornecido pelo prestador de serviços deve incluir: os requisitos legais e regulatórios associados a cada função; as metodologias específicas de pesquisa, conforme definidas nos anexos e conforme determinado pelos procedimentos e normas do prestador de serviços e conforme apropriado para a função; as competências específicas para pessoas que desempenham funções operacionais pertinentes à coleta de dados e outras metodologias. O prestador de serviços deve garantir que o conteúdo e o escopo do treinamento para funções de pesquisa sejam adequados à natureza e complexidade de qualquer trabalho de pesquisa realizado.

A supervisão e o feedback do trabalho podem ser necessários. O prestador de serviços deve identificar os riscos de segurança associados às informações que eles processam e implementar uma estrutura de gerenciamento de segurança das informações para impedir o acesso, uso, modificação ou destruição não autorizada das informações. Essa estrutura deve ser adequada aos riscos identificados e aplicar-se à coleta, recebimento, armazenamento, transferência e exclusão de informações. Essa estrutura deve incluir todos os formatos e locais em que as informações possam ser mantidas.

Os indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida

A NBR ISO 37120 de 03/2021 – Cidades e comunidades sustentáveis – Indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida define e estabelece metodologias para um conjunto de indicadores, a fim de orientar e medir o desempenho de serviços urbanos e qualidade de vida. Ela segue princípios estabelecidos na NBR ISO 37101 e pode ser utilizada em conjunto com a NBR ISO 37101 e outras estruturas estratégicas. Este documento é aplicável a qualquer cidade, municipalidade ou governo local que intencione medir seu desempenho de uma forma comparável e verificável, independentemente do tamanho e da localização.

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Como reportar a porcentagem da população feminina em idade escolar matriculada em escolas (indicador essencial)?

Como deve ser a porcentagem de estudantes com ensino primário completo: taxa de sobrevivência (indicador essencial)?

Como descrever a relação estudante/professor no ensino primário (indicador essencial)?

Quais são os requisitos para o consumo final total de energia per capita (GJ/ano) (indicador essencial)?

As cidades necessitam de indicadores para mensurar seu desempenho. Os indicadores existentes no nível local geralmente não são padronizados, consistentes, ou comparáveis no tempo ou entre cidades. Este documento é dedicado a serviços urbanos e qualidade de vida como uma contribuição à sustentabilidade da cidade.

Como parte de uma nova série de normas internacionais que estão sendo elaboradas para uma abordagem holística e integrada para o desenvolvimento sustentável, que inclui indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida, indicadores para cidades inteligentes e indicadores para cidades resilientes, este conjunto de indicadores padronizados proporciona uma abordagem uniforme do que é mensurado, e como a medição é realizada. Apresentada como uma lista de indicadores, não é fornecido um juízo de valor para estes, ou estipuladas metas numéricas de referência.

Estar em conformidade com esta norma não confere um status a este propósito. Uma cidade adaptada a esta norma, em relação à mensuração de indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida, pode somente reivindicar conformidade neste sentido. Estes indicadores podem ser utilizados para rastrear e monitorar o progresso do desempenho da cidade.

A fim de atingir o desenvolvimento sustentável, todo o sistema da cidade necessita ser considerado. Convém que o planejamento para as necessidades futuras considere o atual uso e a eficiência de recursos, para o melhor planejamento do amanhã.

Os indicadores e métodos de ensaio associados nesta norma foram elaborados a fim de auxiliar as cidades a: medir a gestão de desempenho de serviços urbanos e qualidade de vida ao longo do tempo; aprender umas com as outras, ao permitir comparação por meio de uma vasta gama de medidas de desempenho; e apoiar a definição de políticas e estabelecimento de prioridades. É reconhecido que as cidades podem não ter influência direta ou controle sobre os fatores atuantes de alguns destes indicadores, mas o relato destes é importante para a comparação significativa e proporciona um indicativo geral da prestação de serviços e da qualidade de vida em uma cidade.

Os indicadores nesta norma foram selecionados para serem reportados da forma mais simples e econômica possível, e, portanto, refletem uma plataforma inicial para relatórios. Indicadores adicionais estão sendo elaborados no ISO/TC 268 para promover inteligência (ISO 371221) e resiliência (ISO 371232) em cidades.

Esta norma também inclui uma terceira categoria de indicadores – de perfil – que são recomendados para fornecer estatísticas básicas e informações do contexto para auxiliar as cidades a realizar comparações entre pares. Indicadores de perfil adicionais estão relacionados no Anexo D.

Manter, aprimorar e acelerar o progresso na direção de melhoria dos serviços urbanos e qualidade de vida é também fundamental para ambas as definições de cidades inteligentes e cidades resilientes. Pretende-se que esta norma seja implementada em conjunto com a NBR ISO 37122 e a NBR ISO 37123 para mensurar o progresso na direção de cidades inteligentes e cidades resilientes, respectivamente. A relação entre a família de normas é apresentada na figura abaixo.

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Os indicadores são estruturados em torno de temas. Reconhecendo as diferenças das cidades ao redor do mundo, em recursos e capacidades, o conjunto global de indicadores para desempenho de cidades foi dividido em indicadores essenciais (aqueles que devem ser seguidos na implementação desta norma) e indicadores de apoio (aqueles que convém que sejam seguidos na implementação desta norma). Ambos os indicadores, essenciais e de apoio, estão relacionados no Anexo A, Tabela A.1.

Existem três tipos de indicadores nesta norma: os indicadores essenciais: indicadores que são requeridos para demonstrar o desempenho da prestação de serviços urbanos e qualidade de vida; os indicadores de apoio: indicadores que são recomendados para demonstrar o desempenho da prestação de serviços urbanos e qualidade de vida. Estes indicadores podem ser selecionados de acordo com os objetivos da cidade.

Deve-se incluir os indicadores de perfil: indicadores que são recomendados para fornecer estatísticas básicas e informações do contexto para auxiliar as cidades a realizar comparações entre pares. Os indicadores de perfil são utilizados como uma referência informativa.

Este documento é concebido para auxiliar cidades a direcionar e avaliar a gestão de serviços urbanos e toda a prestação de serviços, assim como a qualidade de vida. A sustentabilidade é considerada como seu princípio geral, e inteligência e resiliência como conceitos orientadores no desenvolvimento das cidades. Todos os indicadores devem ser compilados em bases anuais. Se dados de censos forem utilizados, o ano do censo deve ser informado. O ano dos dados populacionais também devem ser informados.

Aqueles que implementam este documento devem reportar todos os indicadores essenciais relacionados nas Seções 5 a 23 desta norma. Os indicadores essenciais descritos nesta norma são considerados indispensáveis para direcionar e avaliar a gestão do desempenho dos serviços urbanos e qualidade de vida.

Dependendo dos objetivos, convém que as cidades reportem também os indicadores de apoio fornecidos nas Seções 5 a 23 desta norma. Os indicadores essenciais, de apoio e de perfil, são classificados em temas de acordo com os diferentes setores e serviços prestados em uma cidade.

A estrutura de classificação é utilizada exclusivamente para indicar os serviços e área de aplicação de cada tipo de indicador quando reportado por uma cidade. Esta classificação em temas não tem significado hierárquico e é ordenada alfabeticamente. Para cada indicador, a correspondência com as áreas de ação da NBR ISO 37101 é indicada [para compatibilidade com o Anexo B, Tabela B.1, e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas (Anexo C)].

Para fins de interpretação de dados, as cidades devem considerar a análise do contexto no momento da interpretação de resultados. O ambiente institucional local pode afetar a capacidade de aplicar os indicadores. Em alguns casos, serviços podem ser prestados pelo setor privado ou pela própria comunidade.

Indicadores sob cada tema, quando possível, foram selecionados e combinados com base nos insumos e resultados do indicador, para posterior análise do contexto. Ao interpretar os resultados de uma área de serviço específica, é importante analisar os resultados de vários tipos de indicadores transversalmente nos temas; focar em um indicador isolado pode levar a uma conclusão distorcida ou incompleta.

Os aspectos e os anseios também devem ser levados em consideração na análise. Os usuários também podem considerar os seguintes aspectos, que devem ser claramente mencionados e justificados no relatório: os indicadores podem ser agregados em áreas administrativas maiores (por exemplo: região, área metropolitana, etc.); uma vez que alguns indicadores são indiretamente relacionados à sustentabilidade, há a necessidade de considerar a eficiência de recursos de uma cidade; os indicadores podem ser agrupados para análise de acordo com as características holísticas de uma cidade; e este conjunto de indicadores pode ser complementado por outros conjuntos de indicadores a fim de obter uma abordagem mais abrangente e holística para análise de sustentabilidade.

Além disso, também é importante reconhecer potenciais efeitos antagônicos dos resultados de indicadores específicos, sejam positivos ou negativos, ao analisar os resultados. Por exemplo, o número de automóveis per capita potencialmente resultará em níveis maiores de emissões de gases de efeito estufa.

Como exemplo, um indicador em economia, a taxa de desemprego da cidade (indicador essencial). Os indicadores são aqueles que implementarem este documento e devem reportar este indicador em conformidade com os requisitos descritos a seguir. A taxa de desemprego é considerada um dos indicadores mais informativos do mercado de trabalho, o qual reflete o desempenho geral do mercado de trabalho e a saúde da economia como um todo.

Ele é usado para medir a oferta de trabalho e localizar os ciclos de negócios de uma cidade. Quando o crescimento econômico é forte, as taxas de desemprego tendem a ser baixas e quando a economia está estagnada ou em recessão, as taxas de desemprego tendem a ser maiores.

Este indicador reflete as áreas de ação “Convivência, interdependência e reciprocidade” e “Economia, produção e consumo sustentáveis”, conforme definidas na NBR ISO 37101. Ele pode permitir uma avaliação da contribuição para os propósitos de “Coesão social”, “Bem-estar”, “Atratividade” e “Resiliência” da cidade, conforme definidos na NBR ISO 37101.

Os requisitos do indicador essencial envolvem a taxa de desemprego de uma cidade que deve ser calculada pela população residente na cidade em idade ativa que, durante o período de referência da pesquisa não estava em emprego remunerado ou autônomo, mas disponível para o trabalho e à procura de trabalho (numerador), dividida pela força de trabalho total (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como uma porcentagem.

O desemprego deve se referir a indivíduos sem trabalho, buscando ativamente trabalho em um período passado recente (últimas quatro semanas), e atualmente disponível para o trabalho. As pessoas que não procuram trabalho, mas que têm perspectiva de trabalho futuro (arranjos para um futuro início de trabalho) são contados como desempregados (Organização Internacional do Trabalho).

Os trabalhadores desalentados ou desempregados ocultos devem ser considerados como pessoas que não estão ativamente à procura de trabalho, porque elas acreditam que as perspectivas de o encontrar são extremamente baixas ou elas têm restrições de mobilidade no mercado de trabalho, enfrentam discriminação e/ou barreiras estruturais, sociais e culturais. Elas não são contabilizadas como parte da força de trabalho e, portanto, não são consideradas desempregadas.

A ausência de busca ativa por trabalho deve se referir a pessoas que não tenham tomado medidas ativas para procurar trabalho (por exemplo, procura de emprego, entrevistas, reuniões informativas etc.) durante um período recente especificado (geralmente nas últimas quatro semanas). A força de trabalho deve se referir à soma total de pessoas empregadas e desempregadas que estão legalmente aptas para trabalhar, e que residem na cidade.

Para cidades que não podem reportar o desemprego no nível da cidade, convém que o nível de desemprego reportado seja indicado. Se os dados são categorizados por gênero, as cidades são incentivadas a especificar as respectivas taxas de desemprego de homens e mulheres quando reportarem a taxa de desemprego total.

Os temas centrais de responsabilidade social dos Direitos Humanos e Práticas de Trabalho da NBR ISO 26000 podem ser considerados, e são particularmente úteis em relação ao trabalho infantil. Os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho (PDFT) da Organização Internacional do Trabalho (OIT) incluem a eliminação do trabalho infantil ao lado do direito à liberdade de associação e à negociação coletiva, a eliminação do trabalho forçado, e a eliminação da discriminação no emprego ou ocupação.

Estes princípios e direitos fundamentais no trabalho são mutuamente interdependentes. A violação de uma categoria de direitos no trabalho muitas vezes tem um impacto negativo sobre o respeito e a percepção dos outros. Vice-versa, reconhecimento, promoção e implementação de uma categoria de direitos podem ter um impacto benéfico sobre o respeito e a realização dos outros.

Ao longo dos anos, a comunidade internacional desenvolveu uma estrutura de normas internacionais que buscam proteger as crianças do trabalho infantil, em especial, as duas importantes convenções da OIT sobre o assunto e de forma mais geral a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança. Enquanto alguns progressos estão sendo feitos na redução do trabalho infantil, em muitos casos os direitos contidos nestas normas internacionais ainda não são totalmente aplicados na prática e tornados obrigatórios. Os usuários desta norma são encorajados a manter estes princípios em mente.

O desempenho dos dispositivos anticoncepcionais intrauterinos de cobre

Entenda quais são as orientações sobre projeto e condução de estudos clínicos para determinar as características de desempenho de novos dispositivos intrauterinos.

A NBR ISO 11249 de 02/2021 – Dispositivos anticoncepcionais intrauterinos de cobre — Orientações sobre projeto, execução, análise e interpretação de estudos clínicos apresenta orientações sobre projeto e condução de estudos clínicos para determinar as características de desempenho de novos dispositivos intrauterinos. Também apresenta as recomendações sobre análise de dados quando o estudo é completado, assim como a interpretação desses resultados por fabricantes, pesquisadores e órgãos regulamentadores.

Destina-se a assegurar a conduta científica da investigação clínica e a credibilidade dos resultados da investigação clínica, e a auxiliar patrocinadores, monitores, investigadores, comitês de ética, autoridades regulamentadoras e outros órgãos envolvidos na avaliação de conformidade de dispositivos médicos. Algumas considerações de ensaios clínicos não são abordadas neste documento, incluindo compensação de indivíduo, confidencialidade de indivíduos e seus registros, uso de comitês locais de ética, etc. Estas e muitas outras questões de projetos de ensaios clínicos são cobertas em detalhes na ISO 14155.

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Quais os critérios de inclusão para a seleção de indivíduos?

Quais são os procedimentos relacionados à investigação clínica?

Como deve ser feito o projeto estatístico, método e procedimentos analíticos?

O que fazer em relação aos eventos adversos, efeitos adversos do dispositivo e reclamações não médicas?

Pode-se ressaltar que esse guia de estudo clínico é destinado a auxiliar no projeto, execução, análise, e interpretação de estudos clínicos conduzidos de acordo com os requisitos da NBR ISO 7439. Os dispositivos intrauterinos (DIU) são altamente eficazes na prevenção da gravidez. Um novo dispositivo visa a manutenção ou melhora da eficácia da contracepção e/ou redução dos efeitos colaterais associados aos DIU, como sangramento menstrual excessivo.

Convém que ensaios avaliando DIU novos ou modificados sejam conduzidos sob os mais altos padrões e estas orientações ajudam aqueles preparando-se para um ensaio com DIU. Estas orientações são baseadas na estrutura e no conteúdo de um plano de investigação clínica (PIC) como descrito na ISO 14155 para auxiliar na elaboração e um PIC e incluem seções do PIC que são de pertinência especial para os ensaios com DIU.

Estas orientações também aproveitam a experiência adquirida no preparo da análise sistemática Cochrane de ensaios com DIU de cobre, que é usada para informar a atualização da Especificação OMS/UNFPA para DIU TCu380A. É importante que pessoas que projetam, executam e analisam estudos clínicos de novos DIU estejam familiarizadas com todas as normas pertinentes para pesquisa designadas para proteger os direitos, a segurança e o bem-estar do indivíduo.

Convém que estas orientações sejam lidas em conjunto com a ISO 14155. Os estudos clínicos também estão indivíduos às regulamentações locais e, na maioria dos países, requerem aprovação prévia do órgão regulamentador local. A ISO 14155 aborda a boa prática clínica para o projeto, a condução, o registro e o relatório de investigações clínicas realizadas em indivíduos humanos para avaliar a segurança ou desempenho de dispositivos médicos para fins regulamentares.

Convém que os princípios estabelecidos na ISO 14155 sejam aplicados a todos os ensaios com DIU. A ISO 14155 especifica os requisitos gerais destinados a proteger os direitos, a segurança e o bem-estar de indivíduos humanos e assegurar a conduta científica da investigação clínica e a credibilidade dos resultados. Define as responsabilidades do patrocinador e do investigador principal, e auxilia patrocinadores, investigadores, comitês de ética, autoridades regulamentadoras e outros organismos envolvidos na avaliação de conformidade de dispositivos médicos.

Convém que investigações clínicas sejam conduzidas de acordo com os princípios éticos que têm sua origem na Declaração de Helsinki. Isto protege os direitos, a segurança e o bem-estar dos indivíduos da investigação clínica, que são as considerações mais importantes e cuja prevalência sobre interesses da ciência e sociedade é requerida pela Declaração. Convém que isto seja compreendido, observado, e aplicado em todas as etapas da investigação clínica.

Os ensaios de um novo DIU são justificados se eles forem propensos a demonstrar um desempenho melhorado, seja por melhoria da eficácia, redução de efeitos colaterais ou melhoria nos padrões de sangramento, ou por potencial redução de custos quando comparados a DIU-padrão como o TCu380A. Convém que o consentimento esclarecido seja obtido por escrito e documentado antes que qualquer procedimento específico para a investigação clínica seja aplicado ao indivíduo.

O formulário de consentimento esclarecido consiste em um formulário de informação e um formulário de assinatura de consentimento esclarecido. Convém que os procedimentos especificados na ISO 14155 sejam seguidos na ocasião da obtenção do consentimento esclarecido. Convém que os procedimentos relacionados às informações a serem apresentadas ao indivíduo especificados na ISO 14155 sejam seguidos.

Convém que os riscos relacionados à gravidez sejam claramente apontados. Convém que os procedimentos especificados na ISO 14155 sejam seguidos na ocasião da obtenção da assinatura do consentimento esclarecido. Convém que a assinatura do indivíduo seja obtida antes da inscrição no estudo e antes que um DIU seja inserido.

Convém que o plano de investigação clínica (PIC) contenha: uma descrição resumida do dispositivo intrauterino e seu propósito destinado; o fabricante do dispositivo; o nome do modelo ou tipo e/ou número e acessórios, se houver, para permitir identificação completa; uma descrição de como a rastreabilidade será realizada durante e após a investigação clínica, por exemplo, atribuição de números de lote, números de partida, ou números de série; o propósito destinado do dispositivo intrauterino na investigação clínica proposta. Se outros fins além da contracepção forem previstos, convém que estes sejam descritos; as populações e indicações para as quais o dispositivo intrauterino é destinado quanto ao uso geral; uma descrição do dispositivo intrauterino incluindo quaisquer materiais que terão contato com tecidos ou fluidos corporais; as instruções para inserção e uso do DIU, incluindo quaisquer requisitos de armazenamento e manuseio, preparação para uso e quaisquer precauções a serem tomadas após o uso, por exemplo, descarte; um resumo do treinamento necessário e experiência necessária para o uso do DIU; uma descrição dos procedimentos médicos ou cirúrgicos necessários envolvidos no uso do dispositivo investigacional.

Embora os requisitos clínicos para DIU de cobre sejam especificados na NBR ISO 7439, recomenda-se, todavia, que seja feita uma análise crítica da bibliografia realizada durante o estágio de planejamento para quaisquer ensaios clínicos com DIU. Convém que o PIC contenha: as conclusões de uma análise crítica da bibliografia científica pertinente e/ou dados e relatórios não publicados; uma lista da literatura analisada criticamente.

As conclusões a partir desta análise crítica da bibliografia podem impactar no projeto das investigações clínicas propostas. Convém que a análise crítica seja pertinente ao propósito destinado do DIU e ao método de uso proposto. Convém ainda que ajude na identificação de endpoints pertinentes e fatores de confusão que sejam considerados, e na escolha e justificativa de comparador (es).

Convém que o PIC contenha um resumo do ensaio pré-clínico pertinente que tenha sido executado no DIU para justificar seu uso em indivíduos humanos, juntamente com uma avaliação de resultados do ensaio. Convém que o PIC contenha: um resumo dos resultados de investigações clínicas e uso clínico anteriores, se houver, que sejam pertinentes à investigação clínica proposta; experiência pertinente, se houver, com o DIU, ou dispositivos médicos com funcionalidades similares, incluindo aquelas relacionadas a outras indicações de uso do DIU; uma análise dos efeitos adversos do dispositivo e qualquer histórico de modificação ou recall.

Quanto aos riscos e benefícios do dispositivo investigacional e investigação clínica, convém que o PIC contenha: os benefícios clínicos previstos; os riscos residuais associados ao DIU, como identificado no relatório de análise de risco; os riscos associados à participação na investigação clínica; os efeitos adversos previstos do dispositivo; as possíveis interações com tratamentos médicos concomitantes; as medidas que serão adotadas para controlar ou atenuar os riscos; e a razão de risco/benefício. O processo de gerenciamento de risco, que inclui análise de risco, avaliação de risco/benefício e controle de risco, é descrito na NBR ISO 14971.

Para os objetivos e hipóteses da investigação clínica, convém que o PIC contenha: as declarações e desempenho destinado do DIU que são para ser verificados. A NBR ISO 7439 descreve três requisitos pelos quais o DIU é julgado: o limite superior do intervalo bilateral de confiança de 95 % para a taxa de gravidez de um ano computada por meio de métodos de tabela de vida (a NBR ISO 7439 especifica ≤ 2 %); as taxas de expulsão de um ano computadas por meio de métodos de tabela de vida (a NBR ISO 7439 especifica ≤ 10 %); as taxas de descontinuação por razões clínicas de um ano por meio de métodos de tabela de vida (a NBR ISO 7439 especifica ≤ 35 %).

Os organismos regulamentadores de alguns países podem requerer a análise de dados clínicos em mais de uma forma, a fim de avaliar resultados de interesse em diferentes formas. Por exemplo, além do requisito para análise de tabela de vida, citado anteriormente, um organismo regulamentador pode requerer uma análise primária aplicando a estatística Kaplan Meier.

O organismo regulamentador pode solicitar, adicionalmente, que seja calculado o Índice Pearl cumulativo. Tipicamente, a análise de tabela de vida é usada para avaliar cada ano de uso individual, assim como avaliar a duração completa do uso coberta pelo estudo inteiro. Pode haver subconjuntos a partir da análise de dados onde os limites citados anteriormente podem ser excedidos.

Ao analisar o resultado do estudo, é útil relatar resultados para subconjuntos específicos da população como sujeitas nulíparas. Ao calcular taxas de descontinuação, convém que as descontinuações somente sejam relacionadas ao dispositivo. O PIC também deve descrever os critérios e disposições para encerramento precoce ou suspensão da investigação clínica para toda a investigação clínica ou para um ou mais locais da investigação; os critérios para acesso e quebra do código de ensaio cego/mascaramento para encerramento precoce e suspensão da investigação clínica, caso a investigação clínica envolva técnica de ensaio cego/mascaramento; e os requisitos para acompanhamento do indivíduo.

A análise sensorial no controle da qualidade

Conheça as diretrizes para a implementação de um programa de análise sensorial em controle da qualidade (CQ), incluindo elementos e procedimentos gerais. É aplicável a indústrias de alimentos e não alimentos.

A NBR ISO 20613 de 08/2020 – Análise sensorial — Guia geral para a aplicação da análise sensorial no controle da qualidade fornece diretrizes para a implementação de um programa de análise sensorial em controle da qualidade (CQ), incluindo elementos e procedimentos gerais. É aplicável a indústrias de alimentos e não alimentos. Está limitado à análise sensorial durante o CQ na unidade produtora/fábrica.

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Como escolher os avaliadores para avaliação de produtos em processamento?

O que é um teste dentro ou fora do padrão?

Como aplicar o método de análise sensorial descritiva?

O que é um gráfico de médias ou X?

Durante a sua configuração e implementação, recomenda-se que um programa de CQ sensorial seja avaliado por meio de várias perspectivas, como as práticas de garantia da qualidade (GQ)/CQ existentes; os registros de qualidade do produto e fatores que influenciam a qualidade sensorial requerida dos produtos acabados; a capacidade de executar testes sensoriais; o nível técnico do responsável pela produção; o custo e o benefício econômico; a aceitação do consumidor; e o feedback do mercado. Recomenda-se que um programa de CQ sensorial cubra todas as fases do processo de produção.

É indicado que a análise sensorial de ingredientes/matéria-prima, assim como durante o processamento e de produtos acabados, seja levada em consideração. Recomenda-se que os procedimentos de avaliação sigam as regras das boas práticas sensoriais, como avaliadores capacitados e métodos sensoriais adequados, quando possível com as mesmas condições de preparação e avaliação para cada amostra, ambiente adequado, procedimentos controlados e delineamentos balanceados.

Recomenda-se que as contribuições dos consumidores-alvo auxiliem no estabelecimento de especificações sensoriais dos produtos. É indicado que os principais atributos sensoriais e seus limites aceitáveis sejam estabelecidos pelo reconhecimento e aceitação de consumidores-alvo para assegurar que o programa de CQ sensorial atenda às necessidades dos consumidores e permita o monitoramento da qualidade atual dos produtos (incluindo produtos competitivos no mercado). Recomenda-se que os exemplos de produtos fora de padrão sejam mantidos para auxiliar na resolução de problemas de produção ou reclamações de consumidores.

A análise sensorial e a análise instrumental são ferramentas poderosas que podem ser usadas no controle da qualidade. A relação entre dados sensoriais e instrumentais é necessária para explorar e validar as técnicas instrumentais, a fim de medir ou fornecer informações sobre os principais atributos sensoriais do produto. A análise sensorial é a única maneira de obter medidas diretas dos atributos percebidos.

Ajuda a entender melhor e a satisfazer as necessidades dos consumidores. Recomenda-se que todos os dispositivos instrumentais ou medidas analíticas utilizados para estimar a qualidade sensorial sejam testados com os produtos da empresa e as faixas de variabilidade de produção, e validados com as respostas sensoriais coletadas pela análise sensorial. Recomenda-se que os requisitos de monitoramento para CQ sensorial e sua inspeção sejam totalmente documentados e registrados.

É indicado que os registros sejam preenchidos e detalhados de tal forma que sejam fáceis de entender, de forma conveniente e eficaz. Recomenda-se que eles expliquem claramente a condição da qualidade do produto e forneçam razões confiáveis para a rejeição de produtos que não atendam à qualidade especificada. Eles podem fornecer orientação sobre as ações específicas a serem tomadas.

Para realizar um programa de CQ sensorial, é importante primeiro, estabelecer a especificação sensorial impressa e/ou padrões físicos, segundo, coletar dados de qualidade, incluindo o estabelecimento de um painel sensorial, as instalações com equipamento apropriado, a seleção de métodos de análise sensorial e a análise e interpretação estatística dos resultados, e, finalmente, tomar decisões por meio da análise estatística dos dados. A figura abaixo apresenta um delineamento para um programa completo de CQ sensorial.

Ao definir as especificações/padrões sensoriais, recomenda-se que vários fatores sejam considerados, como objetivos de marketing, variabilidade de produção, atributos que impulsionam a aceitação do consumidor, natureza do produto, condições de fabricação e recursos disponíveis. Também se recomenda que os objetivos específicos do programa de CQ sejam levados em conta. Quando o objetivo é projetar um programa de CQ sensorial para evitar defeitos sensoriais, os padrões de qualidade sensorial incluirão uma descrição dos defeitos mais comuns no produto, incluindo defeitos resultantes de características inadequadas das matérias primas utilizadas ou das condições do processo.

Os defeitos também podem resultar de armazenamento incorreto ou prolongado ou de causas acidentais. Quando o objetivo do programa CQ é controlar a qualidade sensorial apresentada em uma determinada denominação de origem ou comparar a qualidade de um produto industrial com concorrentes no mercado, recomenda-se que os padrões de qualidade sensorial incluam não apenas os atributos que definem seus perfis sensoriais, mas também aqueles que afetam a aceitabilidade.

Recomenda-se que a elaboração de um padrão impresso inclua definições para todos os principais atributos, especialmente aqueles que impulsionam a aceitação do consumidor e variações perceptíveis com limites aceitáveis, dependendo das matérias primas e/ou processo de fabricação. Os principais atributos referem-se aos atributos que variam na produção e que provavelmente causam rejeição do consumidor.

Recomenda-se que os profissionais de análise sensorial e/ou equipe gerencial determinem os principais atributos com base em análises descritivas e testes de consumidor. Fotografias também podem ser usadas como suplementos de padrões impressos, especialmente para as exigências de aparência de matérias-primas em processo e produtos acabados. O padrão físico ou o produto acabado pode ser preparado de acordo com a fórmula e o processo determinados pelo setor de desenvolvimento de produtos, e pode ser armazenado nas condições exigidas.

Também pode ser preparado selecionando produtos de qualidade requerida a partir da produção prática em condições normais. Recomenda-se que os padrões de controle físico das matérias primas sejam determinados conjuntamente pelo fabricante e fornecedor, e contratados por um protocolo preliminar. A validade dos padrões físicos pode variar com o tempo. Recomenda-se que os padrões físicos sejam periodicamente renovados para serem sensorialmente idênticos aos anteriores e/ou atualizados e adaptados às variações do mercado, conforme as especificações sensoriais derivadas do consumidor.

Uma vez que um padrão físico tenha sido identificado, recomenda-se que as condições ótimas de armazenamento e um suprimento adequado do padrão em armazenamento sejam determinados e documentados para referência futura. Recomenda-se que uma quantidade apropriada do padrão de controle em condições adequadas de embalagem e armazenamento seja preservada para garantir que a mudança de sua qualidade sensorial seja mínima. Recomenda-se que o padrão físico seja substituído quando estiver esgotado ou quando as propriedades sensoriais tiverem mudado.

Recomenda-se estabelecer um protocolo bem descrito para substituir o produto-padrão, quando necessário. Recomenda-se que o novo produto padrão tenha características sensoriais idênticas às anteriores. Recomenda-se que essa similaridade seja verificada por meio de um teste sensorial discriminativo, por exemplo, o teste triangular definido na NBR ISO 4120. Os avaliadores envolvidos no CQ sensorial são selecionados entre funcionários da empresa e/ou avaliadores experientes externos.

A seleção, treinamento e monitoramento são realizados de acordo com a NBR ISO 8586. Recomenda-se que as referências de calibração e especificações sensoriais de produtos acabados, produtos em processamento e ingredientes recebidos sejam usadas nas sessões de treinamento. Avaliadores aptos, quer sejam iniciados, selecionados ou especialistas/experts, são recrutados segundo as NBR ISO 8586 e NBR ISO 13300 (todas as partes), de acordo com os requisitos do avaliador para os métodos de análise sensorial.

Os avaliadores para avaliação de produtos acabados podem ser selecionados de um grande número de fontes (por exemplo, painéis externos ou painéis de funcionários da empresa com avaliadores selecionados ou avaliadores especialistas/experts), dependendo dos requisitos para o método selecionado. Sua tarefa principal é realizar os testes sensoriais para o CQ (exceto na avaliação em processamento e no teste com consumidor) do produto acabado.

Além disso, eles podem fornecer orientação ou auxiliar no ajuste do programa de CQ sensorial. Recomenda-se que eles sejam treinados para estar familiarizados com os padrões sensoriais relevantes dos produtos e seus limites de variação aceitáveis, fornecer informações de diagnóstico sobre defeitos, se houver referências que tipifiquem esses problemas e fornecer resultados sensoriais válidos com reprodutibilidade e repetibilidade. O teste de diferença do controle é usado para indicar a magnitude das diferenças entre uma amostra teste e o padrão de controle.

Neste método, é essencial que seja viável manter um padrão constante para comparação. Também é adequado para comparar produtos onde exista um único atributo sensorial ou apenas alguns atributos sensoriais que variam. Existem várias maneiras de realizar o teste: uma é avaliar o grau geral de diferença usando uma simples escala de categoria de intensidade; outra é avaliar as diferenças dos principais atributos em relação ao padrão com uma escala bipolar e um ponto central correspondente ao padrão de controle. Este último permite a avaliação da magnitude e a direção das diferenças nos atributos sensoriais.

Participe da revisão da ISO 9001

O Comitê Internacional ISO/TC 176 Sistemas de Gestão da Qualidade está iniciando o processo de análise crítica sistemática – Systematic Review – da norma internacional de requisitos de Sistemas de Gestão da Qualidade ISO
9001:2015. As normas ISO devem passar por esse processo, no máximo a cada 5 anos, para determinar se devem ser descartadas, confirmadas, revisadas ou emendadas. Esse processo deve se encerrar em 2 de dezembro de 2020. A partir de então o Subcomitê 2, encarregado da elaboração da norma, terá 6 meses para decidir o futuro da ISO 9001 para os próximos anos.
Para tanto, o Comitê está realizando uma pesquisa mundial on line com os usuários da norma com a finalidade de compreender suas necessidades e expectativas. A pesquisa está disponível em 13 diferentes idiomas, inclusive
português, no link
https://www.surveymonkey.com/r/ISO9001_User_Survey_2020
A adoção da norma ISO 9001 é extremamente importante no contexto do comércio internacional como instrumento de eliminação de barreiras técnicas, assim como nas transações comerciais em geral, como instrumento de garantia da conformidade de produtos e serviços e de cumprimento dos contratos por parte dos fornecedores. Para que a nova versão atenda às necessidades brasileiras, sua participação na pesquisa é muito importante. Responda, divulgue e incentive sua rede de contatos a participar.

Você sabe de fato liderar?

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Ernesto Berg

O questionário abaixo ajudará descobrir se você tem habilidades de liderança. Responda a todas as questões, levando em conta como você realmente age em tais circunstâncias e não como você acha que deveria agir. Se a situação descrita ainda não ocorreu com você, responda então como provavelmente se comportaria.

Para cada afirmação atribua nota de 1 a 5 conforme critério abaixo.

5- Sempre

4- Na maioria das vezes

3- Medianamente

2- Poucas vezes

1- Nunca

1 – Eu exijo bastante de mim no trabalho e exijo do meu pessoal o mesmo tanto da parte deles 5 – 4 – 3 – 2 – 1

2 – Demonstro através do meu comportamento e das minhas ações o que eu espero da minha equipe 5 – 4 – 3 – 2 – 1

3 – Encaro a vida com otimismo, e sempre olho além das dificuldades e problemas momentâneos 5 – 4 – 3 – 2 – 1

4 – Quando delego uma tarefa sempre levo em consideração as habilidades e interesses das pessoas envolvidas 5 – 4 – 3 – 2 – 1

5 – Sou habitualmente muito motivado, porque sei que tenho as habilidades necessárias para ser bem-sucedido 5 – 4 – 3 – 2 – 1

6 – Gosto muito de planejar o futuro, estabelecendo objetivos e metas concretas 5 – 4 – 3 – 2 – 1

7 – Quando trabalho em equipe, encorajo seguidamente a todos para atuarem em conjunto e atingirem os mesmos objetivos 5 – 4 – 3 – 2 – 1

8 – Sempre espero que o meu grupo faça trabalho da melhor qualidade 5 – 4 – 3 – 2 – 1

9 – Eu despendo tempo tentando entender o que as pessoas necessitam de mim para que elas sejam bem-sucedidas 5 – 4 – 3 – 2 – 1

10 – Aceito sem problemas críticas e observações sobre o meu trabalho, sem me sentir magoado ou aborrecido por isso 5 – 4 – 3 – 2 – 1

11 – Quando alguém está chateado procuro entender as razões pelas quais essa pessoa está aborrecida 5 – 4 – 3 – 2 – 1

12 – Quando as circunstâncias são difíceis e adversas sei como superá-las, sem que eu me preocupe em demasia 5 – 4 – 3 – 2 – 1

13 – Acredito firmemente que o tempo gasto em soerguer o moral da equipe é um tempo muito bem utilizado 5 – 4 – 3 – 2 – 1

14 – Gosto muito de conversar e trocar ideias com o meu pessoal a respeito do trabalho 5 – 4 – 3 – 2 – 1

15 – Eu sempre mantenho meus liderados a par de todas as informações que dizem respeito a eles 5 – 4 – 3 – 2 – 1

16 – Eu estimulo meus subordinados a fixarem metas para o desenvolvimento e ascensão profissional deles 5 – 4 – 3 – 2 – 1

17 – Minha equipe sente orgulho do trabalho que faz 5 – 4 – 3 – 2 – 1

18 – Eu propicio vários treinamentos por ano a cada pessoa da equipe 5 – 4 – 3 – 2 – 1

19 – Dou todas as possibilidades para que as pessoas do meu setor cresçam e se desenvolvam, mesmo que corra o risco de perdê-las mais tarde por causa desse crescimento 5 – 4 – 3 – 2 – 1

20 – Normalmente eu trabalho em equipe todas as vezes que surgem problemas para serem resolvidos em meu setor 5 – 4 – 3 – 2 – 1

TOTAL DE PONTOS_______

SUA AVALIAÇÃO

De 80 a 100 pontos. Parabéns. Você tem ótima competência em liderança. Sabe como conduzir-se e conduzir aos outros.

De 60 a 79 pontos. Você vai indo bem, mas pode melhorar em vários pontos. Veja as questões onde deveria ter pontuado mais. Elas lhe dirão quais itens requerem melhoria.

De 40 a 59 pontos. Precisa melhorar em muitos pontos. Sua liderança nem sempre é aceita pelas pessoas. Veja as questões onde deveria ter pontuado mais. Elas lhe dirão quais itens requerem melhoria.

Abaixo de 40 pontos. Você realmente necessita trabalhar bastante suas habilidades de liderança. Veja as questões onde precisa pontuar mais. Elas lhe dirão quais itens requerem melhoria.

Qual é o motivo que leva alguém a querer tornar-se líder de uma equipe, empresa ou comunidade? É por querer contribuir efetivamente, é por causa da projeção pessoal ou é devido às vantagens que poderá usufruir? Já pensou nisso?

Vamos supor, por um momento, que você seja um líder, mas sem as vantagens e regalias que costumam acompanhar posições de liderança como gratificação de função, status, direitos e bônus especiais e nenhuma daquelas compensações adicionais que habitualmente provocam ciúmes nos outros. Além disso, você terá que se acostumar a não ter sempre razão, a ouvir e fazer perguntas – em vez de só externar suas opiniões -, dar todos os créditos por um trabalho bem feito aos seus subordinados e de dar prioridade a eles. Mesmo assim, você ainda se interessaria em ser líder?

Vamos supor também que, como líder, sua única real recompensa seria a de ver os outros desenvolverem seu potencial e desempenharem o melhor de suas habilidades, sabendo que foi você o catalisador e o guia que permitiu que isso acontecesse. Isto seria suficiente para motivá-lo, sabendo, também, que teria que lidar com as dificuldades e desvantagens típicas da liderança? A resposta não é fácil e provavelmente muitos candidatos a líder já estão coçando a cabeça.

De fato, liderança não é um trabalho fácil. Ela está carregada de demandas, complexidades, expectativas e ambiguidades que a maioria das pessoas não imagina que existam quando decide trilhar o caminho da liderança. Além disso, se você não tem a intenção de assumir riscos, a liderança não é para você. É impossível evitar riscos e, ao mesmo tempo, esperar que você progrida.

O progresso sempre implica em enfrentar riscos. O especialista Michael McKinney afirma, em tom de brincadeira, que, a exemplo de uma bula de remédio, o posto de liderança também deveria ter uma bula com os seguintes dizeres: “Aviso: este cargo pode causar dor de cabeça, náuseas, perda de apetite, insônia, neurose, ansiedade, indecisão, depressão e perda de cabelo”.

Brincadeiras à parte, sem dúvida, bons líderes devem ser recompensados – e muito bem recompensados -, pelas dificuldades que enfrentam diariamente. Mas devemos frequentemente nos perguntar: “Por que eu embarquei de ser um líder, chefe, gerente, diretor (ou o que for)?” Se sua resposta é: “Para preencher meus próprios interesses, ou para fazer meus sonhos se tornarem realidade”, então você assumiu o cargo pelos motivos errados, porque está ali pelas recompensas, o que irá diminuir a sua importância como líder. Acabará criando a cultura de que tudo – ou quase tudo – depende de você, e isso não é liderança, mas ilusão e autopromoção. A grande diferença entre verdadeiros líderes e falsos líderes, é que os verdadeiros líderes assumem um cargo não pelo que possam ganhar, mas pelo que possam dar.

Ernesto Berg é consultor de empresas, professor, palestrante, articulista, autor de 18 livros, especialista em desenvolvimento organizacional, negociação, gestão do tempo, criatividade na tomada de decisão, administração de conflitos – berg@quebrandobarreiras.com.br

 

ISO Survey 2016

Um total de 1.643.529 certificados válidos foram relatados na Pesquisa ISO Survey 2016 em comparação com 1.520.368 no ano anterior, ou seja, um aumento de 8%. Na pesquisa desse ano, foram adicionadas duas novas normas de sistema de gestão à pesquisa: a ISO 39001: 2012- Sistemas de gerenciamento de segurança rodoviária (RTS – Requisitos com orientação para uso e a ISO 28000: 2007 – Especificação para sistemas de gerenciamento de segurança para a cadeia de suprimentos, após as recomendações de especialistas internacionais de acreditação e certificação que foram consultados anualmente. Isso fez com que o total de normas pesquisadas subisse para 11.

O ISO Survey 2016 mostra um panorama anual do número de certificados válidos para as normas do sistema de gerenciamento ISO em todo o mundo. Para compilar as informações nesta pesquisa, foram contatados os organismos de certificação credenciados e solicitadas as informações sobre o número de certificados válidos até 31 de dezembro de 2016.

Deve-se ressaltar que a ISO em si não executa a certificação e, portanto, não emite certificados. Isso resulta na visão geral mais abrangente das certificações para essas normas atualmente disponíveis, apesar das flutuações no número de certificados de ano para ano devido a diferenças no número de organismos de certificação participantes e ao número de certificados que eles relatam. Um resumo dos resultados de 2016 é mostrado no quadro abaixo.

Clique na figura para uma melhor visualização

A ISO destacou que a pesquisa desse ano adicionou duas novas normas de gestão: a ISO 39001:2012 Road traffic safety (RTS) management systems – Requirements with guidance for use e a ISO 28000:2007 Specification for security management systems for the supply chain. Igualmente, foram comunicados 1.644.357 certificados válidos (dos 11 padrões abrangidos pela pesquisa), em comparação com 1.520.368 no ano anterior, ou seja, um aumento de 8%.

Um total de 1.106.356 certificados válidos foram reportados para a ISO 9001 (incluindo 80.596 emitidos para a versão 2015), um aumento de 7% em relação ao ano passado. Um total de 346.189 certificados válidos foram reportados para a ISO 14001 (incluindo 23.167 emitidos para a versão 2015), aumentando 8% em relação ao ano passado.

Também, um total de 20.216 certificados válidos foram reportados para ISO 50001 para gerenciamento de energia (69% a mais do que no ano passado) e 4.537 certificados válidos foram reportados para a ISO 20000-1 para serviço em gestão de tecnologia da informação (63% a mais em relação ao ano passado). O forte crescimento observado para estas normas pode ser porque elas são relativamente novas no mercado.

Quanto à ISO/IEC 27001 houve um crescimento anual de 20% ou 33.290 certificados em todo o mundo, enquanto a ISO 13485 para dispositivos médicos e a ISO/TS 16949 para o setor automotivo cresceu 13% e 7%, respectivamente.

A qualidade das rodovias brasileiras

Qualidade das rodovias vem melhorando, mas a malha é pequena e a maioria das rodovias públicas avaliadas ainda é deficiente; análise é inédita

A Confederação Nacional do Transporte (CNT)) divulgou o estudo Transporte Rodoviário – Desempenho do Setor, Infraestrutura e Investimentos. O estudo avaliou a evolução da qualidade da infraestrutura, os investimentos no setor e propõe ações para solucionar os entraves identificados.

A CNT avalia 100% da malha federal pavimentada na Pesquisa CNT de Rodovias realizada anualmente. Na análise da série histórica 2004/2016, o estado geral das rodovias públicas federais melhorou 24,0 pontos percentuais, passando de 18,7% com classificação ótimo ou bom, em 2004, para 42,7%, em 2016. Apesar da evolução da qualidade, 57,3% das rodovias públicas avaliadas ainda apresentam condição inadequada ao tráfego. Em 2016, cerca de 31 mil quilômetros ainda apresentavam deficiências no pavimento, na sinalização e na geometria. Esses problemas aumentam o custo operacional do transporte, comprometem a segurança nas rodovias e causam impactos negativos ao meio ambiente.

Nos 13 anos analisados, é possível perceber uma relação direta entre a qualidade das rodovias brasileiras e os investimentos federais em infraestrutura rodoviária. Em 2011, por exemplo, a União investiu o maior montante em infraestrutura de transporte no período, R$ 15,73 bilhões. O estudo divulgado hoje identificou que, naquele ano, o percentual de rodovias consideradas ótimas ou boas foi de 41,3%. Já em 2004, quando houve o menor aporte de recursos no período analisado (R$ 3,90 bilhões em investimentos federais), apenas 18,7% das rodovias tiveram avaliação positiva na pesquisa da CNT.

Em 2015 e em 2016, apesar do baixo volume de investimentos (R$ 6,33 bilhões e R$ 8,61 bilhões, respectivamente), percebe-se a manutenção dos percentuais de avaliação positiva (42,1% e 42,7%). Isso ocorre, entre outros motivos, devido ao investimento em manutenção e em melhoria de sinalização, que têm custo menor.

Em 2016, o volume de recursos aplicados pelo governo federal nas rodovias retrocedeu praticamente ao nível de 2008, em valores reais. A estratégia do poder público foi investir os escassos recursos em ações de manutenção e recuperação de rodovias, que concentraram 64,3% do montante desembolsado em 2016.

Na avaliação da CNT, o histórico indicando que mais da metade dos trechos pesquisados estão inadequados demonstra a falta de priorização de investimentos em infraestrutura de transporte, ao longo dos anos, apesar de a maior parte das cargas brasileiras e dos passageiros ser transportada por esse modal.

Como parte da solução dos problemas persistentes nas rodovias, a CNT propõe maior participação da iniciativa privada em obras de infraestrutura, oferta de segurança jurídica e condições atraentes para os investidores, diversificação das formas de financiamento, transparência e eficiência na comunicação do governo com o setor privado. Segundo a CNT, também é preciso definir regras de priorização dos investimentos, alinhando os empreendimentos selecionados para receber recursos públicos com os objetivos do setor. Outra medida apontada é a exclusão da Cide-combustíveis da base de incidência da DRU (Desvinculação de Receitas da União) como forma de garantir mais investimentos em infraestrutura de transporte.

O Brasil possui 1.720.756 km de rodovias, dos quais apenas 211.468 km são pavimentados (12,3%). A densidade de infraestrutura rodoviária é de 24,8 km por 1.000 km² de área. Os EUA, por exemplo, têm 438,1 km por 1.000 km² de área. Os acidentes registrados nas rodovias federais em 2016 geraram um prejuízo estimado de R$ 10,88 bilhões, sendo que as ocorrências com vítimas fatais foram responsáveis por R$ 4,07 bilhões (37,5%).

Clique nas figuras para uma melhor visualização

Densidade da malha rodoviária pavimentada, países selecionados (em km/1.000 km²)

Custo total e médio de acidentes por gravidade, Brasil – 2016

Teste: você sabe administrar sua raiva

Normas comentadas

NBR 14039 – COMENTADA de 05/2005Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV – Versão comentada.

Nr. de Páginas: 87

NBR 5410 – COMENTADA de 09/2004Instalações elétricas de baixa tensão – Versão comentada.

Nr. de Páginas: 209

Ernesto Berg

“Raiva é um ácido que faz mais mal ao recipiente que o contém, do que no vaso em que é despejado.” Mark Twain, escritor americano.

Este teste revela em que pé está sua capacidade de administrar seus sentimentos de ira. Para que o resultado seja fidedigno use de máxima sinceridade e responda às perguntas levando em conta como você realmente é, e não como você pensa que deveria ser.

S = SIM        N = NÃO        AV  = ÀS VEZES

  1. Controlo facilmente minha raiva. S N AV
  2. Irrito-me frequentemente com as pessoas de minha intimidade, ou que me são próximas. S N AV
  3. Quando enfrento uma situação irritante ou de conflito, imediatamente procuro me acalmar, e me concentro em adotar ações práticas e úteis. S N   AV
  4. Quando estou com raiva tendo a gritar, praguejar e dizer coisas das quais me arrependo mais tarde.S N AV
  5. Depois de passada a raiva, procuro entender e perguntar o que aprendi de novo com toda essa situação. S N AV
  6. Se eu sei que determinada situação irá deixar-me enraivecido, de antemão eu a evito. S N AV
  7. Quando estou irado, eu dou um tempo para esfriar a cabeça (dou uma caminhada, tento ouvir música, me desligo do ambiente etc.) S N AV
  8. Quando algo me deixa irado eu tento não demonstrar e faço de conta que não me afetou. S N AV
  9. Às vezes tenho problemas no meu trabalho por causa do meu temperamento. S N AV
  10. Eu consigo gerenciar situações conflitantes, sem me irritar, nem perder o controle emocional. S N   AV
  11. Algumas vezes fico irritado ou mal-humorado sem saber o real motivo. S N AV
  12. Quando alguém é mal-educado comigo respondo na mesma moeda. S N AV
  13. Quando extravaso a raiva, mais tarde penso no que eu deveria ter feito para controlá-la. S N AV
  14. Tenho facilidade em perdoar pessoas que me machucaram ou prejudicaram. S N   AV
  15. Sou do tipo “pavio curto”. Irrito-me com facilidade. S N AV
  16. Quase sempre consigo conter-me e ocultar minha raiva, mas, quando chego no meu limite, eu explodo (aí, então, não tem quem me segure). S N   AV
  17. Quando uma pessoa me deixa enraivecido procuro entender os motivos pelos quais ela fez ou se comportou daquele jeito. S N AV
  18. Quando estou irritado sempre evito dar respostas precipitadas. S N   AV
  19. Pratico atividades, rotinas ou hobbies que ajudam a eliminar o sentimento de raiva. S N   AV
  20. Quando estou muito irritado eu reservo um tempo para encontrar alternativas e resolver o problema. S    N   AV

Faça sua Contagem de Pontos

Marque um ponto para cada resposta SIM dada às seguintes perguntas: 1, 3, 5, 6, 7, 8, 10, 13, 14, 17, 18, 19, 20

Marque um ponto para cada resposta NÃO dada às seguintes afirmações: 2, 4, 9, 11, 12, 15, 16

Marque meio ponto para cada resposta ÀS VEZES.

TOTAL DE PONTOS_______

SUA AVALIAÇÃO

De 17 a 20 pontos. Parabéns. Você sabe o que te faz enraivecer e sabe como agir quando percebe sinais de confusão ou encrenca. Você tem ótimas estratégias para gerenciar a raiva e sabe como utilizá-las no momento certo.

De 13 a 16,5 pontos.  Você consegue gerenciar a raiva em certos momentos e situações, mas perde o controle em outras ocasiões. Sabe utilizar algumas estratégias que funcionam adequadamente para você, entretanto, terá maiores benefícios se procurar entender o que causa sua raiva e que ações adotar para melhor administrá-la.

Abaixo de 13 pontos. Ao que tudo indica você tem temperamento briguento e é do tipo “não levo desaforo para casa”, o que, provavelmente já lhe causou vários problemas, como perda de amizades, relacionamentos prejudicados e conflitos que trouxeram consequências desagradáveis. Não desanime, pois você pode aprender a redirecionar suas respostas comportamentais e gerenciar a raiva adotando as estratégias adequadas.

Oito dicas fundamentais para gerenciar a raiva Por ser uma emoção natural do ser humano é impossível eliminar a raiva totalmente. O objetivo do gerenciamento da raiva é controlar e direcionar o sentimento de ira para que ela não domine o indivíduo e não acarrete, também, danos nos relacionamentos interpessoais e nas circunstâncias envolvidas.

Pergunte-se

Uma das formas mais eficazes de administrar a raiva é identificar as causas do enraivecimento. Pergunte-se: “O que me tira do sério e me faz enraivecer? Como eu demonstro minha raiva? Eu conto até dez, grito, jogo coisas no chão, bato portas, soco as paredes, ofendo alguém, amaldiçoo?” Outras perguntas que podem ajudar a entender-se: “Mantenho tudo dentro de mim deixando que o problema me devore por dentro? Me controlo até onde posso, e depois explodo? Descarrego em alguém inocente? Uma vez que você entenda o que o faz enraivecer, você pode desenvolver estratégias para lidar melhor com a situação.

Reduza as possibilidades de raiva

Embora seja impossível eliminar a raiva por inteiro, você pode reduzir a frequência dela. Quanto menos você irritar-se maior será o controle sobre suas emoções que são causadas, principalmente, pelo estresse e pelas frustrações. Assim, evite ambientes e situações que – você sabe de antemão – irão irritá-lo. Se determinados lugares, conversas, atividades ou circunstâncias irritam você, evite contato ou proximidade com isso sempre que puder. Por força do seu trabalho ou da convivência familiar, nem sempre será possível afastar-se das coisas que poderão irritá-lo, mas se você souber identificar as ocorrências que te levam a isso, será meio caminho andando para a solução, pois poderá aparelhar-se das estratégias psicológicas e comportamentais adequadas para enfrentá-las.

Aceite o fato de que você não pode controlar o mundo Pessoas iradas permitem que coisas insignificantes as irritem. Qualquer coisa que lhes contradiga, fazem-nas estourar. Aceite o fato de que nem sempre você tem razão Pessoas iradas frequentemente sentem-se injustiçadas como se o mundo as perseguisse, dizendo: “Eles não podem fazer isso comigo”. O fato é que muitas vezes eles fazem – tenham ou não razão -, e é preciso maturidade e bom senso para saber lidar com isso.

Aceite o fato de que experiências negativas são inevitáveis Experiências negativas, estresse e desacordos fazem parte da vida. Quando a pessoa aceita essa realidade, poderá também preparar-se para ela. Você é responsável pelo ambiente que cria ao seu redor. Evite o uso de linguagem negativa e atitudes radicais num confronto Palavras ou frases como, “Nunca”, “Impossível”, É proibido”, “Jamais”, “Você está errado”, “Discordo”, “Você está me perseguindo”, “Assim não tem jeito”, são termos de reprovação, censura, raiva. Substitua expressões negativas pelas positivas, enfocando o que pode ser feito, quais as opções, e procure abrandar seu comportamento utilizando palavras conciliatórias.

Pergunte-se: “Numa escala de zero a 10 qual a importância disso?”

Grande parte dos conflitos, más notícias ou discórdias não compensa o desgaste e a tensão que o confronto provoca. Frequentemente as pessoas se envolvem em discussões intermináveis por terem temperamento implicante e não querer “levar desaforo pra casa”. Quem procura encontra as saídas, desde que a cabeça esteja no devido lugar.

Canalize a raiva

Você pode reduzir significativamente os ataques de raiva direcionando seus esforços e atenções para algo construtivo que elimine ou, pelo menos reduza, de maneira expressiva as emoções negativas. Você pode fazer muitas coisas para canalizar e liberar a raiva, como:

– Fazer uma caminhada, correr, andar de bicicleta, fazer exercícios físicos, nadar.

– Fazer, lentamente, 15 ou 20 respirações profundas.

– Meditar ou praticar técnicas de relaxamento.

– Sorrir. É muito difícil enraivecer-se quando você tem um sorriso nos lábios.

– Perdoar e esquecer. Essas duas atitudes são as mais difíceis de executar. Mas, acredite-me – falo de experiência própria -, quando você de fato (mas, de fato, mesmo) perdoa alguém e coloca um ponto final na discórdia, é como se o peso de uma tonelada saísse de suas costas, e você fica com uma sensação de leveza e bem estar impossíveis de descrever.

– Se você for uma pessoa religiosa tem outro respaldo muito potente que é a fé em Deus. Grande número de pesquisas feitas em centros médicos e de psicologia, comprovou que pessoas dotadas de uma filosofia de vida e de fortes crenças espirituais são, em média, bem menos vulneráveis à raiva e ao estresse do que indivíduos que não as têm.

Ernesto Berg é consultor de empresas, professor, palestrante, articulista, autor de 16 livros, especialista em desenvolvimento organizacional, negociação, gestão do tempo, criatividade na tomada de decisão, administração de conflitos – berg@quebrandobarreiras.com.br

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT): os resultados da pesquisa para resgatar a credibilidade da entidade – Parte 5

“Como já foi comentado na questão 3, o Conselho Deliberativo, o Conselho Fiscal e a Diretoria são corresponsáveis por TODOS os atos que ocorrem em qualquer instituição como a ABNT. E se irregularidades estão sendo cometidas, denunciadas e nada acontece com o propósito de averiguar e prestar contas para os Associados, os Denunciantes e outros públicos envolvidos, estes Conselhos não só estão sendo omissos, como também são incompetentes, negligentes e coniventes.” (Comentário de um respondente da pesquisa)

Hayrton Rodrigues do Prado Filho, jornalista profissional registrado no Ministério do Trabalho e Previdência Social sob o nº 12.113 e no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo sob o nº 6.008

A quinta pergunta feita na pesquisa, que usou o Survey Monkey para consulta, foi a seguinte:

Por tudo isso, você acha que os Conselhos Deliberativo e Fiscal da ABNT estão sendo omissos em relação aos atos denunciados da atual diretoria da entidade?

Foram obtidas 1.061 respostas que envolveram associados da ABNT, membros das Comissões de Estudo e muitas pessoas que se interessam pelo assunto normalização, das quais 1.004 foram SIM (94,63%) e 57 NÃO (5,37%). Confira abaixo o gráfico das respostas tabuladas.

Clique na figura para uma melhor visualização

Ou seja, de acordo com os resultados da pesquisa, não há a mínima possibilidade de que o poder ditatorial do coronel reformado do Exército, Pedro Buzatto Costa (muito conhecido pelo poder judiciário), com quase 92 anos de idade (06/10/1925), à frente da ABNT há mais de 14 anos, deixe algum espaço para que os membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal da ABNT, além dos membros que foram recém-eleitos, possam exercer livremente os seus poderes estatutários e fiscalizar os atos ilícitos dessa diretoria. Ao lado de seu genro, Ricardo Fragoso, e Carlos Amorim, servidor público, essa atual diretoria da ABNT dita as regras e vai ser difícil alguém contestá-las.

Eles descumprem decisões da Justiça Estadual de São Paulo e da Justiça Federal ao insistir que tem o direito autoral das normas técnicas e o os Conselhos nunca vieram a público para contestar essa atitude. Basta ver em qualquer NBR: © ABNT 2017 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT.

Os membros dos conselhos são corresponsáveis dos atos ilícitos dessa atual diretoria executiva da ABNT frente aos seus clientes, pois não avisam dos riscos do uso de sua plataforma digital, o ABNT Coleção. A condenação da ABNT (confira a decisão de pirataria de software contra a ABNT), é no mérito pirataria de software, conforme Acórdão na 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, em 15 de março de 2016, que confirmou, por unanimidade, decisão da 26ª vara cível da capital – SP, proferida pelo juiz de direito Cesar Santos Peixoto em 31 de maio de 2010, a qual foi publicada no Diário Oficial de 02 de Junho de 2010.

As normas técnicas têm finalidade pública, de segurança, além de outras funções para os consumidores, portanto devem ser de livre acesso a toda sociedade. Soma-se a isso que a elaboração das normas técnicas é feita a partir de um grupo de especialistas de setores diversos que, gratuitamente, registram os conhecimentos técnicos já existentes e de domínio público, para atender esse objetivo.

A diretoria atual da ABNT considera-se ter os direitos autorais sobre as normas técnicas, quando não é a autora de tais normas, as quais não são objeto de direitos autorais de quem quer que seja. A ABNT pretende impedir que qualquer empresa ou pessoa utilize as normas técnicas e a própria sigla ABNT sem pagar preços abusivos, tendo sido, até mesmo, já condenada por litigância de má-fé por tentar isso nos tribunais.

Leia algumas manifestações de alguns dos respondentes da pesquisa:

“Claro que sim. Apoio 100% sua campanha. Sempre tive náuseas quando precisei de uma norma técnica e tive que entrar em contato com este órgão. É um absurdo criminosos se apropriarem das nossas instituições e termos que ficar a nossa própria sorte neste país, pagando a taxa de impostos que pagamos. Continue firme. A sociedade lhe apoiará.”

“Os Conselhos têm a obrigação de fiscalizar e se são omissos devem ser destituídos.”

“Acho que os Conselhos Deliberativo e Fiscal estão sendo omissos e podem até estar conviventes ou até mesmo fazerem parte das irregularidades, desvios de dinheiro inclusive. Como explicar gastos de uma entidade onde as normas são realizadas por técnicos que são pagos por empresas privadas e públicas, fazendo com que os gastos da ABNT sejam pequenos, como justifica a venda, por preços absurdos aos seus produtores? Insatisfeito com esta situação, em meu grupo de trabalho de técnicos, quando foi proposto a normalização pela ABNT, eu propus e executei a disponibilização gratuita para todas as empresas das recomendações, ficando a critérios de poucos a compra das normas, quando se fizer necessário.”

“Na verdade, depois de tantos anos na mesmice a nossa instituição maior da qualidade virou uma grande confraria. Está mais que na hora de dar um chacoalho na estrutura viciada existente.”

“O conselho deliberativo e fiscal deverão afastar imediatamente a atual diretoria e apurar todas as denúncias apresentadas, por comissão reconhecidamente idônea e independente, sob pena de omissão e, ou, cumplicidade ou deverão ser responsabilizados juntamente com a atual diretoria pelos ilícitos praticados.”

“Se está claro que a atual diretoria está usando a instituição para atendimento aos seus interesses pessoais, e mesmo assim ainda não foram tomadas medidas de afastamento desta cúpula, está claro que os referidos conselhos estão sendo coniventes com os atos praticados por essa diretoria.”

“Claro que sim. Existe o conchavo, pois existe o nepotismo, um defendendo o outro, pois se cair um, cai todos, e todos estão defendendo sua boquinha. Essas associações não passam de cabide de empregos, não fazem nada pela sociedade. São sanguessugas, só querem sugar o dinheiro que entra na associação, através de repasses do governo e outras instituições. Sugiro ao senhor buscar apoio, manifestação e opinião no CREA, pois estão omissos e os maiores interessados são seus engenheiros que ela representa.”

“É obrigação de tais conselhos fiscalizar os atos da diretoria, investigar as denúncias e apresentar pareceres sobre tais investigação. Se estes conselhos não estão realizando tais funções eles estão sendo omissos ou até conivente com os atos denunciados.”

Eu tenho quase certeza de que não estão obedecendo o estatuto, por medo, conveniência, imperícia, omissão, etc. Dá para colocar várias palavras sobre isso. Que a sociedade, os associados e os abnegados participantes das comissões técnicas tenham a decisão final.

Para a acessar a quinta parte da pesquisa, clique aqui

Conheça os meus textos sobre os mandos e desmandos da atual diretoria da ABNT.

Hayrton Rodrigues do Prado Filho é jornalista profissional, editor da revista digital Banas Qualidade e editor do blog https://qualidadeonline.wordpress.com/hayrton@hayrtonprado.jor.br