Burrocracia: um dos desafios para o país aumentar a sua competitividade

NBR 7500: Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos
A norma estabelece características complementares ao uso dos rótulos de risco, painéis de segurança, rótulos especiais e dos símbolos de risco e de manuseio, bem como a identificação das unidades de transporte e o emprego de rótulos nas embalagens/volumes de produtos perigosos discriminados nas instruções complementares do Regulamento para o Transporte de Produtos Perigosos (RTPP) – aprovado pelo Decreto nº 96.044. Também estabelece a identificação das embalagens/volumes e os símbolos de manuseio e de armazenamento para os produtos classificados como não perigosos para transporte e se aplica a todos os tipos de transportes e suas formas intermodais. No caso de transporte aéreo e marítimo, consultar, respectivamente, ICAO/IATA e IMDG/IMO. Clique para mais informações.

burrocraciaUm grande problema do Brasil é quanto a emissão de leis e decretos, que atravancam a vida de todos os brasileiros e afeta a competitividade do país. Conforme estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), desde 05 de outubro de 1988 (data da promulgação da atual Constituição Federal), até 05 de outubro de 2011 (seu 23o aniversário), foram editadas 4.353.665 (quatro milhões, trezentos e cinqüenta e três mil, seiscentos e sessenta e cinco) normas que regem a vida dos cidadãos brasileiros. Isto representa, em média, 518 normas editadas todos os dias ou 776 normas editadas por dia útil. Esse cabedal de leis inclui, no âmbito federal, 155.954 normas desde a promulgação da Constituição Federal, passando por 6 emendas constitucionais de revisão, 67 emendas constitucionais, 2 leis delegadas, 80 leis complementares, 4.762 leis ordinárias, 1.162 medidas provisórias originárias, 5.491 reedições de medidas provisórias, 10.590 decretos federais e 133.793 normas complementares (portarias, instruções normativas, ordens de serviço, atos declaratórios, pareceres normativos, etc.).

Em média, foram editadas 18,57 normas federais por dia ou 27,79 normas federais por dia útil nestes 23 anos. Os estados editaram 1.136.185 normas, sendo 259.889 leis complementares e ordinárias, 376.994 decretos e 499.301 normas complementares. Em média foram editadas 135,28 normas por dia ou 202,46 normas por dia útil, em nível estadual. Neste período, em média, cada Estado editou 42.081 normas, o que dá 5,01 norma/dia ou 7,50 norma/dia útil.

Já os municípios são responsáveis pela edição de 3.061.526 normas, divididas em 542.745 leis complementares e ordinárias, 577.500 decretos, e 1.941.282 normas complementares. Em média, os municípios brasileiros editaram 364,51 normas por dia ou 545,53 normas por dia útil. Assim, considerando que existem 5.565 municípios no Brasil, cada um deles editou, em média, 549,94 normas neste período. Do total de normas editadas no Brasil nestes 23 anos, cerca de 6,3% se referem à matéria tributária. São 29.503 normas tributárias federais (10,7% das normas tributárias), 85.715 normas tributárias estaduais (31,1% das normas tributárias) e 159.877 normas tributárias municipais (58,2% das normas tributárias).

Parece piada, mas não é: como a média das empresas não realiza negócios em todos os estados brasileiros, a estimativa de normas que cada uma deve seguir é de 3.507, ou 30.384 artigos, 91.764 parágrafos, 293.408 incisos e 38.596 alíneas. Isto corresponde a 5,9 quilômetros de normas, se impressas em papel formato A4 e letra tipo Arial 12. Em decorrência desta quantidade de normas, as empresas gastam cerca de R$ 43 bilhões por ano para manter pessoal, sistemas e equipamentos no acompanhamento das modificações da legislação. Dividindo-se a quantidade de normas editadas pelo número de habitantes do país, verifica-se que nos três anos anteriores à promulgação da Constituição de 1988 foi editada 1 (uma) norma geral para cada grupo de 300 habitantes. No período de 1989 a 2011 foi editada 1 (uma) norma para cada grupo de 44 habitantes.

Além disso, segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), denominado Mudanças na ordem global:desafios para o desenvolvimento brasileiro, há ainda outros desafios a vencer. No plano interno, é preciso consolidar uma política de crescimento do mercado interno e inclusão pela atividade socialmente produtiva. Assim como foi a experiência dos países desenvolvidos no período do pós-guerra, esse processo de inclusão pelo trabalho deve ser publicamente administrado, pois o crescimento da produtividade geral da economia implicará o decréscimo da demanda por trabalho pelo progresso técnico. Equacionar esse problema doméstico é fundamental para absorver dignamente a força de trabalho, e deve-se focar nos setores deficitários, demandantes de mão de obra nas quatro dimensões da vida humana: educação, cultura, saúde e meio ambiente.

É preciso, ademais, equacionar publicamente as questões do envelhecimento populacional, da criança e do jovem. No plano externo, o padrão de crescimento da economia global pós-crise estará fortemente ancorado nas economias emergentes, sobretudo asiáticas, que tenderão a crescer a taxas muito maiores que as economias avançadas nos próximos anos. O crescimento da China vem beneficiando os exportadores de commodities, alterando os termos de troca em favor dos produtos primários, entre eles o Brasil, a partir do início dos 2000, em especial a partir de 2003. Isso exerceu grande impacto sobre as exportações brasileiras, contribuindo para reduzir a vulnerabilidade externa vigente até então.

É importante lembrar que também as exportações brasileiras de manufaturados foram alavancadas por esse processo, na medida em que o aumento da demanda por commodities aumentou a capacidade de importação de grande parte dos países da América Latina, onde o Brasil tradicionalmente concentra suas exportações de 21 manufaturados. No entanto, se, do ponto de vista dos produtos básicos, a demanda chinesa pode potencialmente ser um fator positivo, por outro, no caso da produção de manufaturados, a concorrência asiática em geral, e chinesa em particular, representa uma ameaça para os países com produção industrial importante.

É fundamental compreender que as mudanças no mundo também mudaram a posição do Brasil nele. Há desafios abertos à atuação brasileira na ordem global: o deslocamento do centro dinâmico da economia global e o papel dos BRICS; a inserção do Brasil nas transformações tecnológicas do padrão de acumulação capitalista; a necessária dimensão ambiental do desenvolvimento econômico; e a possibilidade de construir uma governança planetária legítima, de acordo com as grandes mudanças operadas no seio das relações internacionais. Esses elementos, combinados com uma estratégia nacional de longo prazo, constituem uma oportunidade histórica para o Brasil aproximar-se um pouco mais da superação do subdesenvolvimento.

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Por que os escritórios jurídicos abandonam o sucesso?

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O MASP é um caminho ordenado, composto de passos e subpassos pré-definidos para a escolha de um problema, análise de suas causas, determinação e planejamento de um conjunto de ações que consistem uma solução, verificação do resultado da solução e realimentação do processo para a melhoria do aprendizado e da própria forma de aplicação em ciclos posteriores. O MASP prescreve como um problema deve ser resolvido e não como ele é resolvido, contrapondo dois modos de tomada de decisão que Bazerman (2004) denomina de “modelo prescritivo” e “modelo descritivo”.

Acesse o site do MASP da Qualipro:

http://www.masp.inf.br/site/

jurídicoAlexandre Motta

Gostaria de começar este artigo com a pergunta mais misteriosa do mundo jurídico: Porque alguns escritórios crescem e prosperam financeiramente e outros continuam pequenos e lutando bravamente para manter-se? A resposta é simples e impressionante: porque os escritórios que desejam crescer, acabam eventualmente crescendo. Você, prezado leitor, deve estar pensando: “Mas como assim, é apenas querer crescer e crescemos? Não funciona desta maneira”. E você tem razão, não funciona assim. Mas definitivamente começa assim. Mas vamos então pormenorizar os fatos:

Você já se deparou, em algum trecho de sua vida, com uma situação em que claramente, tudo que era preciso para finalizar determinada necessidade ou tarefa era, nada mais, nada menos, do que vontade para fazer? Imagine, reservada as devidas proporções, escrever um artigo como este que você está lendo. O processo todo dá bastante trabalho: identificar um tema interessante, organizar seu pensamento e tópicos de abordagem, colocar tudo no papel, revisar, enviar para os interessados em publicá-lo, entre outros detalhes.

O que me diferencia de outras pessoas que gostariam de ver seus artigos publicados, é que eu, literalmente, coloquei a idéia em prática, independente do trabalho que isso acarrete para mim. Tenho certeza que os escritórios e seus sócios têm milhares de idéias ótimas, que com certeza gerariam maior rentabilidade para os mesmos. Mas porque então essas bancas não crescem com estas idéias? A resposta vem quando averiguamos que estas idéias não passam disso, ou seja, idéias. Ninguém as colocou em prática. Esta vontade de atuar pró-ativamente que fica apenas no imaginário do advogado é o que chamamos de “trabalhar dentro da zona de conforto”. A zona de conforto é uma área em que as pessoas estão acostumadas a atuar e que não traz novas surpresas nem trabalho extra para as mesmas. Atuar dentro desta área seria ótimo se não trouxesse estagnação constante ao escritório. Devemos entender que o perfil dos advogados e suas bancas estão mudando. Os advogados, em grande parte, já perceberam que “colocar em prática” é crescer e estão trabalhando para, cada vez mais, implementar idéias rentáveis ao escritório, sempre balanceado com sua estrutura interna.

Então agora temos uma pergunta que o leitor deve estar se fazendo: “Mas colocar em prática o quê?”. Vamos então analisar um pouco o seu perfil de advogado para resposta desta pergunta.

1 – Você é um daqueles advogados, donos de escritório, que adoram comentar frases como: “O mercado está difícil”, “Não sei o que fazer para elevar o nível de rentabilidade de meu escritório”, “o Código de Ética nos imobiliza” ou a clássica “É complicado fazer as coisas”?.

2 – Na prática você já parou para pensar porque seu escritório está nesta situação?

3 – O que foi implementado em seu escritório à partir de seus pensamentos para melhoria?

Se a resposta final para esta seqüência foi “nada”, você e seu escritório precisam sair da zona de conforto. Lembra da história do rapaz que entrava todo dia na igreja para rezar aos céus para ele ganhar na loteria? E, que um dia, Deus, já sem muita paciência, respondeu para ele: “Eu te ajudo, mas você tem que jogar pelo menos um dia.”. Brincadeiras à parte, esta é a postura que alguns escritórios assumem para sair do aperto empresarial. Nas minhas consultorias vejo mais pessoas se lamentando do que efetivamente querendo mudar para melhor. Muitos sócios acreditam que algo ou alguém irá surgir e, sem trabalho exaustivo deste membro, erguer o escritório. Aí vem uma pergunta da minha parte: Você, sócio que acredita no trabalho sobrenatural, realmente aceita o fato de que os sócios dos escritórios de mega porte que hoje “governam” o cenário jurídico, não tiveram que sair de suas zonas de conforto, suar a camisa e dedicar mais do que horas extras de trabalho para erguer seus escritórios e serem o que são hoje?

Acredito que neste ponto do artigo tenhamos estabelecido que o importante não é apenas ter idéias e sim colocá-las em prática. Surgem então, detalhes que podem atrapalhar a visão geral do que fazer para acessar aquele tão esperado sucesso e crescimento. Antes de comentar quais são estes detalhes, é importante ressaltar um pensamento básico para que todas as peças estejam prontas para trabalhar de maneira correta: a função do advogado é advogar e não administrar, não fazer marketing, não fazer finanças, etc. Com isso em pensamento, podemos seguir em frente.

Um dos detalhes que podem surgir quando sairmos da zona de conforto e implementarmos nossas idéias para o escritório é o planejamento ideal e estratégico para o mesmo. Assim como o profissional de marketing não entende de leis específicas, o advogado tem certa dificuldade em criar um plano de atuação que envolva ações de curto, médio e longo prazo. Portanto uma visão macro do que pode ser feito e os passos envolvidos neste planejamento devem ser criados e executados por profissionais qualificados que garantam que todo o trabalho desenvolvido seja focado para o objetivo final do sócio e para que sua idéia seja implementada da maneira mais objetiva possível.

Grande parte dos sócios se vê com a agenda lotada para implementar ações criadas por ele ou por um profissional de marketing. Aqui devemos nos lembrar do início do artigo e reafirmar um velho ditado americano que diz “No pain, no gain”, ou seja, “sem esforço, sem recompensa”. Em resumo, devemos fazer mais pelo escritório para crescê-lo. Aquele que não tem tempo para crescer seu escritório, com certeza não merece que ele cresça. Eu pessoalmente conheço vários sócios que, como desculpa principal para não sair de sua zona de conforto, diziam que não tinham tempo. Analiso esta resposta de duas maneiras: a primeira é acreditar que o advogado em questão não consegue organizar corretamente seu tempo, gastando-o em outras tarefas menos importantes (afinal o que é mais importante para um sócio do que trabalhar organizado e crescer estruturadamente seu negócio?). A segunda e mais irônica maneira de vermos esta resposta, é saber que quanto menos tempo este advogado tem para implementar ações nos dias de hoje, mas tempo ele terá de sobra no futuro, pois com certeza seus competidores (aquele que acharam tempo para implementar ações de crescimento e estruturação) colocaram seu negócio em risco, com grandes chances de assumir seus clientes.

Ressalto um caso real de um advogado que dizia não ter tempo para as ações de crescimento. O detalhe fica nas 2 horas de almoço que o mesmo fazia todos os dias. Como ele está hoje? Perdeu 35% de sua clientela e quase 52% de seu faturamento mensal. Pouco tempo hoje, tempo de sobra no futuro, com clientes migrando para escritórios estruturados. Alguns advogados podem levantar a bandeira do custo, ou seja, para chamar pessoas especializadas em criar, implementar ou gerenciar as ações necessárias para estruturar e crescer o escritório e seu rendimento, o sócio teria gastos enormes e fora do budget possível pela banca. Isto não é mais verdade.

O que acontece hoje no mercado é que os fornecedores estão cada vez mais focados e acessíveis a qualquer tamanho de negócio. Consultorias de marketing, agências de comunicação integrada, fornecedores de serviços administrativos, etc. Uma grande parte está atuando em nichos de mercado focado em pequenos e médios escritórios. O que falta apenas é contatá-los e trabalhar um valor que seja compatível com seu porte de atuação. Baseado em tudo que foi comentado neste artigo, o prezado advogado tem duas opções distintas: continuar tendo milhares de idéias e não reservar o tempo e a disposição para implementá-las (continuando assim no mesmo patamar de atuação hoje trabalhada) ou aceitar o fato de que a mudança e crescimento de seu escritório baseiam-se apenas no fato primordial de que você precisa querer mudar e querer crescer, sem desculpas. Resumindo: pare de achar que a concorrência é “sortuda” e de culpar a falta de dinheiro e de tempo pela falta de pró-atividade interna. Assuma definitivamente a vontade de estruturar, crescer e potencializar seu mercado e seu futuro mega escritório.

Alexandre Motta é consultor da Inrise Consultoria em Marketing Jurídico – www.inriseconsultoria.com.br

Normas comentadas

Confira quais as normas comentadas disponíveis. Elas oferecem mais facilidade para o entendimento e são muito mais fáceis de usar: http://www.target.com.br/portal_new/produtossolucoes/NBR/Comentadas.aspxNBR 14039Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Possui 140 páginas de comentários

NBR 5410Instalações elétricas de baixa tensão – Comentada – para windows, versão 2004

NBR ISO 9001 – COMENTADASistemas de gestão da qualidade – Requisitos

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A corrupção afeta a competitividade do país

Qualidade

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corruptionO crime da corrupção deriva menos da carência de princípios morais ou éticos, do que das condições materiais que permite que ele ocorra. Dessa forma, a corrupção envolve principalmente três variáveis: a oportunidade para ocorrer o ato ilegal, a chance de a ação corrupta ser descoberta e a probabilidade do autor ser punido. Por exemplo, na administração pública brasileira existem muitas oportunidades para a corrupção. Os mais de 20 mil cargos em comissão para os quais o presidente da República pode nomear servidores sem concurso público. Esses cargos, pelo menos em parte, são preenchidos por apadrinhados políticos, em descaso aos critérios de competência técnica. Por sua vez, o controle interno, que poderia ser um importante inibidor da corrupção, revela-se frágil e atém-se basicamente aos aspectos formais.

Um estudo da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) revelou que o preço da corrupção custa para o Brasil entre R$ 41,5 e R$ 69,1 bilhões por ano. De acordo com o relatório Corrupção: Custos Econômicos e Propostas de Combate, o custo com a corrupção representa entre 1,38% a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB). O dinheiro, se investido em educação, por exemplo, poderia ampliar de 34,5 milhões para 51 milhões o número de estudantes matriculados na rede pública do ensino fundamental, além de melhorar as condições de vida do brasileiro. “O custo extremamente elevado da corrupção no Brasil prejudica o aumento da renda per capita, o crescimento e a competitividade do país, compromete a possibilidade de oferecer à população melhores condições econômicas e de bem-estar social e às empresas melhores condições de infraestrutura e um ambiente de negócios mais estável”, diz o estudo da Fiesp.O relatório aponta também que, se o desvio de verbas no país fosse menor, a quantidade de leitos para internação nos hospitais públicos poderia subir de 367.397 para 694.409. O dinheiro desviado também poderia atender com moradias mais de 2,9 milhões de famílias e levar saneamento básico a mais de 23,3 milhões de domicílios. E tudo isso, sem dúvida nenhuma, influencia na competitividade do país.

Conforme revela o empresário Juan Quirós, presidente do Grupo Advento, é constrangedor que, dentre as 178 nações abrangidas pelo ranking anual da ONG Transparência Internacional, recentemente divulgado, 68 apresentem menos corrupção do que o Brasil. “O índice de 2011 foi elaborado com base em depoimentos e entrevistas de empresários e especialistas de organizações independentes, entre janeiro de2009 e setembro de 2010. Nosso país ficou com pontuação final abaixo da média de 3,7, a mesma do ano passado”, diz. Na série histórica dessa pesquisa, iniciada em 1995, a nota brasileira sempre foi muito baixa, evidenciando que estamos patinando há muito tempo no lodo da corrupção, o maior problema nacional. Solucioná-lo, portanto, é mais importante do que as reformas tributária, previdenciária e trabalhista, modernização e melhoria da infraestrutura, queda dos juros, ajuste do câmbio e outras medidas prioritárias sempre reclamadaspela sociedade e os setores produtivos.

“Afinal, enquanto a improbidade continuar livre, leve e solta, nunca haverá receita tributária suficiente para saúde, educação e segurança, dinheiro disponívelpara pagar aposentadorias dignas sem gerar déficit e investimentos otimizados para infraestrutura”, acrescenta Quirós. “À medida que relações espúrias entre corruptores e corrompidos continuem pautando parcela significativa da interação entre o Estado e seus fornecedores, perde-se expressivo volume de recursos, reduzindo-se a produtividade, a competitividade e a capacidade real de investimento do setor público”. Ele aduz que são numerosas as pessoas físicas e jurídicas indignadas com a corrupção e resistentes ao assédio. A estas colocam-se sempre as barreiras da burocracia, cujo exagero no Brasil é caldo de cultura para propinas e acordos sub-reptícios. Depara-se com a velha cultura de criar dificuldades para vender facilidades. É muito difícil fazer o certo nas entranhas de um sistema distorcido, viciado e que parece estruturado para achacar.

“É urgente conter essa praga, evitando que paulatinamente contamine de modo amplo o setor privado, o sindicalismo e as relações intersociais e empresariais. Por isso, seria importante que, no governo federal, estados e municípios, houvesse um órgão de gestão, diretamente subordinado à presidente da República, aos governadores e aos prefeitos, encarregado de conter a corrupção, atenuar a burocracia e contribuir para uma administração efetivamente focada em resultados. Para não se perpetuar na segunda divisão do ranking da Transparência Internacional, o Brasil precisa formar novas lideranças comprometidas com a ética, a probidade e as boas práticas de governança. Não podemos nos dar luxo de perder a geração nascente nos maus exemplos da troca de favores, da propina e do toma lá dá cá”, complementa.

A gente pode imaginar o quanto de segurança pública, saúde, infraestrutura, educação, etc vai pelo ralo da corrupção. Um levantamento feito a partir de informações dos órgãos públicos de controle aponta que R$ 40 bilhões foram perdidos com a corrupção em sete anos, de 2002 a 2008. O montante desviado dos cofres públicos nesse período é equivalente à economia da Bolívia. Com esse número seria possível elevar em 23% o número de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família – hoje quase 13 milhões -, ou ainda reduzir pela metade o número de casas sem saneamento – que é de 25 milhões de moradias. Apesar de elevado, o cálculo feito pelo economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Marcos Fernandes da Silva, é subestimado, pois não considera desvios em estados e municípios que possuem orçamento próprio. Em seis meses, o economista reuniu dados de investigações da Controladoria-Geral da União (CGU), Polícia Federal (PF) e Tribunal de Contas da União (TCU). Para o autor, esses desvios têm custo social e econômico. Privar as pessoas de saúde é privá-las de crescer, de aprender, de competir com igualdade. Para o Brasil, isso é perda de produtividade e competitividade.

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Pesquisa: a classe D e o meio ambiente

claudemir_baixa2O GURU DO MASP

“As organizações precisam de métodos e processos para resolver problemas no menor tempo e custo possível. Uma abordagem estruturada baseada em experimentos pode fornecer uma alternativa mais consistente e com vantagens para métodos não estruturados e semi-estruturados, como o intuitivo e o 8D da Ford, e mais rápida do que métodos analíticos mais complexos, como o MASP, o Seis Sigmas, o Shainin, dentre outros. A abordagem, como exemplificado numa adaptação denominada MASP experimental, posiciona a explicação do mecanismo, que provoca o problema, para o final da análise e insere o experimento como procedimento obrigatório, substituindo subjetividade por objetividade, intuição por observação. Uma nova ferramenta, denominada Plano de Experimentos, possibilita a identificação de causas, formulação de conjecturas verossímeis, planejamento de experimentos, priorização e coleta de resultados confirmatórios ou contraditórios. Foram identificados e caracterizados quatro níveis de profundidade de análise das conjecturas em direção à causa raiz, segundo o grau de conhecimento no processo analisado, possibilitando à organização, determinar a profundidade da análise e a equipe mais adequada para cada nível. Tais características possibilitam ao método uma aplicabilidade e simplicidade superior ao MASP tradicional e à vários outros métodos estruturados e semi-estruturados, pois pode tratar de problemas de causas especiais, ou esporádicos, e de problemas potencias para posterior ação preventiva. Trata-se de uma versatilidade incomum e que, devido a isso, se ajusta muito bem nos dias atuais, que se caracterizam pelas mudanças constantes, elevada dinâmica organizacional, competências e recursos escassos. Este método tem potencial também de se ajustar ao perfil dos novos entrantes do mercado de trabalho pois, devido a uma série de fatores, tem se observado que a nova geração de trabalhadores é muito mais sensível aos estímulos sensoriais. Essa abordagem, bem como o método apresentado não tem por objetivo substituir os demais métodos, mas acrescentar como método prévio ou alternativo à abordagem analítica, fechando uma lacuna metodológica existente na prática da gestão da qualidade e enriquecendo o arsenal organizacional na busca incessante de sucesso e desempenho de processos, produtos, serviços, enfim, do negócio.” Claudemir Oribe: (31) 3391-7646 – 8748-1686 ou pelo e-mail: claudemir@qualypro.com.br

A QuorumBrasil fez uma pesquisa a fim de entender um pouco sobre o comportamento da Classe D com o meio ambiente. Foram ouvidas 400 pessoas, moradoras na cidade de São Paulo, com renda familiar entre R$1.100 e R$1.600. Veja abaixo os resultados:

No supermercado você se importa com a embalagem?

:: Como você faz com o lixo caseiro?

:: Se preocupa com a poluição do automóvel?

:: Quem você acha que é o responsável pela poluição?

Coletânea Série Resíduos Sólidos

Coletânea Digital Target com as Normas Técnicas, Regulamentos, etc, relacionadas à Resíduos Sólidos!
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E o desmatamento continua a todo o vapor no país

Target CENWin 6.0 – Setor Saúde


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Em setembro de 2011, o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Imazon, detectou 170 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. Esse valor foi equivalente ao desmatamento detectado em setembro de 2010. Desse total, 46% ocorreram no Pará, seguido por Rondônia (24%), Mato Grosso (17%), Amazonas (9%), e o restante no Acre, Roraima e Tocantins. Por sua vez, os municípios que mais sofreram com o desmatamento foram Altamira (PA) e Porto Velho (RO). O desmatamento acumulado no período de agosto de 2011 a setembro de 2011, correspondendo aos dois primeiros meses do calendário atual de desmatamento, totalizou 410 quilômetros quadrados. Houve um ligeiro aumento de 8% em relação ao ano anterior (agosto de 2010 a setembro de 2010) quando o desmatamento somou 380 quilômetros quadrados.

As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 658 quilômetros quadrados em setembro de 2011. Em relação a setembro de 2010 houve um aumento de 33% quando a degradação florestal somou 496 quilômetros quadrados. A grande maioria (79%) ocorreu no Mato Grosso, seguido de longe pelo Pará (15%), Rondônia (5%), e o restante no Amazonas e Acre. A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2011 a setembro de 2011 totalizou 789 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2010 a setembro de 2010) houve redução de 61% quando a degradação florestal somou 2.040 quilômetros quadrados. Em setembro de 2011, o desmatamento detectado pelo SAD comprometeu 10,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente o que representa um aumento de 10,5% em relação a setembro de 2010. No acumulado do período (agosto 2011 – setembro 2011) as emissões de C02 equivalentes comprometidas com o desmatamento totalizaram 24 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 10% em relação ao período anterior (agosto de 2010 a setembro de 2010). Em setembro de 2011, a cobertura de nuvens foi reduzida e com isso foi possível monitorar 74% da Amazônia Legal. Para ler o arquivo completo, clique no link http://www.imazon.org.br/publicacoes/transparencia-florestal/transparencia-florestal-amazonia-legal/boletim-transparencia-florestal-da-amazonia-legal-setembro-de-2011/at_download/file

belo monteAlém disso, a própria Imazon, por meio dos pesquisadores Paulo Barreto, Amintas Brandão Jr., Heron Martins, Daniel Silva, Carlos Souza Jr., Márcio Sales e Tarcísio Feitosa, realizou um estudo do risco de desmatamento associado à hidrelétrica de Belo Monte. Durante a avaliação do licenciamento da hidrelétrica (UHE) de Belo Monte no Pará, o Ibama solicitou uma análise do risco de desmatamento indireto desta obra; ou seja, o desmatamento além da área que seria alagada ou usada para as construções. O desmatamento indireto seria causado principalmente pela imigração (que poderia atingir até 96 mil pessoas) e pelo estímulo ao aumento de atividades econômicas locais. Especificamente, o Ibama solicitou a estimativa das áreas sob risco de desmatamentos e sugestões para reduzir o risco.

O Imazon estimou a taxa provável de desmatamento até 2031 considerando cenários com e sem a construção da UHE e diferentes tendências de desmatamento. Combinando a tendência do desmatamento mais baixa do período 2006-2009 com as projeções de população com o projeto, foi projetado que seriam desmatados em torno de 800 km2 adicionais em 20 anos. Já considerando a tendência do desmatamento mais elevada do período 2000-2005, projetou-se que seriam desmatados de 4.408 km2 a 5.316 km2 adicionais, dependendo do nível de imigração. Para mitigar o risco de desmatamento, considerou-se a criação e implantação de Áreas Protegidas propostas (14.608 km2), o reforço da fiscalização e do licenciamento ambiental de imóveis rurais. O estudo levou em consideração a criação de áreas propostas pelo Projeto Básico Ambiental (PBA) (1.023 km2), e pelo próprio estudo (241km2), e também a criação das Florestas Nacionais propostas pelo Sistema Florestal Brasileiro.

Num cenário de alta taxa de desmatamento, a criação das áreas propostas evitaria 4.187 km2 de desmatamento ou 79% da área sob risco indireto do projeto. Considerando uma baixa taxa de desmatamento, seriam evitados 3.184 km2. Portanto, o desmatamento evitado neste cenário equivaleria a 3,6 vezes a área de risco adicional do projeto. O potencial de mitigação das Áreas Protegidas só seria efetivo se não ocorresse deslocamento do desmatamento evitado nessas áreas para os imóveis privados. Assim, seria necessário aumentar a eficácia da fiscalização ambiental das áreas privadas. Para isso seria necessário aumentar a cobrança das multas já aplicadas além de manter o embargo econômico de áreas desmatadas ilegalmente.

A terceira opção para mitigação seria apoiar o licenciamento ambiental dos imóveis rurais. Até fevereiro de 2011, cerca de três quartos dos imóveis rurais da região em torno de Altamira estavam fora do Cadastro Ambiental Rural (CAR) o que dificulta a punição de quem desmata ilegalmente. O empreendedor poderia apoiar as Secretarias Municipais e Estadual de Meio Ambiente no esforço para o cadastramento dos imóveis. Contudo, segundo o estudo, as projeções realizadas neste estudo indicam que a imigração associada à UHE seria suficiente para aumentar drasticamente o risco de desmatamento na região. Por outro lado, analisou-se que o impacto poderia ser evitado dependendo do aumento expressivo da intensidade e eficácia do controle ambiental e da criação de áreas protegidas. Essa constatação levanta questões estratégicas. Qual a viabilidade operacional e política de aumentar tão rapidamente e depois sustentar o controle ambiental na região? A experiência recente revela que o governo foi capaz de aumentar rapidamente o controle do desmatamento em algumas regiões da Amazônia. Porém, a capacidade de controle é incipiente como o próprio Ibama revelou recentemente sobre o descumprimento de embargos no Pará.

Mais grave ainda: é incerto se o governo será capaz de consolidar esta capacidade tendo em vista várias iniciativas em curso. O avanço recente do controle resultou em propostas para reduzir áreas protegidas, para limitar a capacidade de fiscalização do governo e para enfraquecer o Código Florestal. Em resumo, dado que o controle ambiental depende em grande medida do poder público e de políticas voláteis, a capacidade de o empreendedor mitigar o desmatamento indireto é bastante incerta. A garantia da mitigação dependeria de um comprometimento de longo prazo tanto do empreendedor quanto das várias instituições públicas envolvidas. Para ler o documento completo, clique no link http://www.imazon.org.br/publicacoes/transparencia-florestal/transparencia-florestal-amazonia-legal/boletim-transparencia-florestal-da-amazonia-legal-setembro-de-2011/at_download/file

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Boas Práticas de Fabricação ou BPF (2)

claudemir_baixaO GURU DO MASP

“Porque usar o MASP na resolução de problemas? Nosso dia a dia é cheio de problemas de todo tipo, sejam em termos de abrangência, gravidade ou complexidade. A todo momento estamos procurando e implementando soluções minimizar ou neutralizar seus efeitos e impactos, enfim para resolvê-los. Usamos, para isso, nossas experiências e habilidades. Os técnicos contribuem com seu conhecimento técnico e os gestores com sua forte capacidade intuitiva. Em grupos, a interação social potencializa ainda mais essas propriedades individuais.”

Contate o Claudemir Oribe para um treinamento ou uma palestra em sua empresa sobre o MASP.Também para tirar as suas dúvidas sobre gestão e sobre o MASP. Faça contato com ele: (31) 3391-7646 – 8748-1686 ou pelo e-mail: claudemir@qualypro.com.br

http://www.qualypro.com.br/novosite/default.asp

Acesse o site do MASP da Qualipro:

http://www.masp.inf.br/site/

GMPAlípio Silva Pereira

Importante para entender a BPF é conhecer algumas definições. São os termos, palavras usadas no cotidiano da empresa e nas rotinas de BPF, que devem ser divulgadas e conhecidas por todos.

Componentes: Qualquer material usado na fabricação de produtos (matérias-primas, embalagens, etc.);

Matéria-Prima: São os ingredientes utilizados na preparação do produto, estão divididas em:

a) Ativos: são substâncias que possuem efeito direto no organismo;

b) Excipientes: são substâncias que não provocam efeito no organismo.

Material de embalagem: Todo material utilizado no acondicionamento do produto. Podem ser divididos em:

  1. Embalagem primária: que entra em contato direto com o produto. (ex:

ampolas e frascos);

  1. Embalagem secundária: que auxilia a identificação, transporte e conservação

da embalagem primária. (ex: cartucho).

Utilizamos o material de embalagem para:

  1. Conter uma quantidade definida do produto;
  2. Proteger o produto durante o armazenamento, transporte, de contaminação

e deterioração;

  1. Identificar o produto;
  2. Informar sobre o produto.

Bulk/SemiAcabado

Qualquer produto que tenha completado todos os estágios de fabricação, exceto a embalagem final.

Produto

É o que está sendo produzido.

Lote

É a quantidade específica de um produto, com características uniformes.

Controle em Processo

São testes realizados durante a produção, para monitorar e se necessário, ajustar o processo, assegurando que o produto esteja em conformidade com a especificação.

POP

Nome dado aos Procedimentos de Operações Padrão, nele estão descritas as etapas do processo produtivo.

Almoxarifados

São áreas destinadas a estocar material, por períodos indefinidos de tempo, materiais destinados à produção e ao comércio (expedição). Os almoxarifados são responsáveis por armazenar os produtos em locais apropriados, evitando mistura dos mesmos e preservando sua identificação além de registrar a transição dos produtos. Tem como outras responsabilidades:

  1. Preservar a identificação do produto enquanto estiverem em seu poder;
  2. Zelar pelas características da embalagem dos produtos;
  3. Estocar adequadamente cada item conforme exigência dos mesmos;
  4. Preservar a embalagem original;
  5. Controlar os materiais em estoque (quantidade, localização, identificação,

etc.);

  1. Registrar convenientemente os materiais.

Os registros dos materiais devem conter:

  1. Identidade e quantidade de cada lote recebido;
  2. O sistema FIFO (1º que entra é o 1º que sai), deve ser praticado de maneira

constante/efetiva;

  1. Nome do fornecedor, número de controle e data de recebimento;
  2. Controle de estoque para identificar os lotes e quantidades

produzidas/recebidas;

  1. Informações sobre distribuição ao mercado (lote, destinatário, etc.);
  2. Controle de estoque de produtos finais.

Produção

Entende-se por produção o departamento responsável pelo conjunto de operações que se fazem necessárias para obtenção dos produtos finais.

A fabricação deve ser registrada e documentada em um relatório de produção, de acordo com um procedimento de fabricação. Desvios devem ser protocolados, e a Garantia da Qualidade informada. Os desvios devem ser tratados e suas causas eliminadas a fim de se evitar reincidência.

O setor produtivo tem como responsabilidade:

  1. Manter as identificações e registros das matérias primas utilizadas e somente utilizar os materiais aprovados;
  2. Zelar pela veracidade das informações dos registros de qualidade gerados;
  3. Cumprir as determinações dos procedimentos específicos de trabalho;
  4. Para assegurar a uniformidade do lote produzido devem ser estabelecidos

processos de fabricação, para descrição de todas as informações técnicas e controles de processos necessários, indicando a freqüência e as responsabilidades de execução, um lote só deve ser produzido de acordo com os documentos de produção emitidos e aprovados;

  1. O processo de fabricação é a cópia fiel da formulação padrão (entende-se

por formulação padrão os requisitos necessários e descritos em ficha de processo com os insumos a serem utilizados e suas quantidades), e deve constituir o roteiro de fabricação do lote. O processo de fabricação deve conter:

  1. Número do lote e data de fabricação;
  2. Número de lote das matérias primas;
  3. Assinatura das pessoas que executaram, inspecionaram o processo produtivo e embalagem;
  4. Todas as etapas críticas de fabricação devem ser garantidas e atendidas

por check list;

  1. Qualquer processo somente deve ser iniciado após liberação de linha e

aprovação do produto;

  1. Zelar pela identificação e alocação dos produtos em locais específicos,

obedecendo às áreas de acordo com as etapas do processo e status em que se encontra;

  1. Registros dos controles efetuados;
  2. Cálculos dos rendimentos das etapas;
  3. Observações dos desvios relativos ao lote de produção;
  4. Registro sobre limpeza de área;
  5. Registro sobre status do lote (Aprovação ou Reprovação).

Identificação

Etiquetas de identificação tem como objetivo, identificar o conteúdo dos recipientes, geralmente incluem nome do produto, lote, código do material e etapa do processo.

Etiquetas de condição de estado servem para indicar a condição em que o material se encontra. Quarentena/Aprovado/Reprovado.

Etiquetas de limpeza indicam a condição em que o equipamento ou sala se encontra.

  1. Vermelha significa suja.
  2. Amarela significa que está limpo, mas não está liberada para uso.
  3. Verde significa que está limpo e liberado.

Importante Para Boa Identificação:

  1. Toda informação contida numa etiqueta, deve ser clara e de fácil leitura;
  2. Nunca colocar rótulos e etiquetas em tampas;
  3. Conferir sempre e com atenção, para se evitar mistura;
  4. Todo tipo de etiqueta deve ser manuseada com cuidado e segurança. Não devem ser deixadas em qualquer lugar/abandonadas;
  5. Informe o responsável da área se eventualmente perceber alguma identificação danificada, a mesma deve ser substituída imediatamente;
  6. Em hipótese alguma sobreponha identificações.

Alipio Silva Pereira é consultor organizacional da Leme Consultoria e Crescer Group – apereira@crescergroup.comqualipio@gmail.com

Target CENWin 6.0 – Setor Construçao


A partir de amplo e profundo estudo realizado com instituições que discutem os aspectos técnicos e jurídicos da regulamentação do setor de Construção, identificamos e selecionamos cuidadosamente, entre mais de 15.000 informações tecnológicas, cerca de 800 Documentos Normativos críticos, obrigatórios e indispensáveis para o dia-a-dia desse Setor. Clique para mais informações

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Engenharia automotiva

A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) está com inscrições abertas para o Curso de Especialização em Engenharia Automotiva. Voltado para engenheiros graduados e profissionais do setor, o curso aborda as novas tecnologias, desenvolvimento de produtos e arquiteturas de veículos, gestão industrial, entre outros. As inscrições vão até o dia 16 de dezembro. Com uma carga horária mínima de 372 horas/aula (em onze disciplinas) e duração de 30 meses, o Curso de Especialização em Engenharia Automotiva fornece uma visão global do mercado e garante competências para administrar as inúmeras atividades da cadeia produtiva do setor. O processo seletivo será feito com base no currículo do candidato, podendo eventualmente também ser requerida uma entrevista. O corpo docente, em sua maioria Doutores em Engenharia, é formado por professores da USP e por especialistas com ativa atuação profissional no setor automotivo e na educação em engenharia. A conclusão do curso garante um certificado de especialista em engenharia automotiva emitido pela Universidade de São Paulo. Mais informações pelo telefone (11) 3817-5488 ou no site http://www.automotiva-poliusp.org.br/esp.htm

Norma fornece os requisitos para o aproveitamento da água de chuva

Curso: Ferramentas MASP – (Metodologia de Análise e Solução de Problemas)
A solução de problema é possível por meio de análises das relações entre características e causas, executando ações corretivas apropriadas. Entretanto, esse processo de estratégica de soluções pode ser abordado sob diversos ângulos. Consequentemente, quando se usa uma metodologia mal aplicada, não se chega à ações de melhoria. Sendo assim, é importante entender as relações entre as causas atuais e as características do problema ou efeito. Clique para mais infotrmações.

rainCerca de 98% da água da Terra que estão nos oceanos não são potáveis devido ao sal, portanto, somente 2% é própria para uso. Mas dessa porcentagem, 1,6% são as geleiras. Apenas 0,36% é encontrada no subsolo em aquíferos e poços e cerca de 0,036% está nos lagos e rios. Com a poluição, essa água precisa ser tratada e somente com o combate aos desperdícios e o aproveitamento da água da chuva o ser humano poderá evitar a escassez.

Porque faz miúdas as gotas das águas que, do seu vapor, derramam a chuva. (Jó 36:27)

A escassez de água no mundo agrava-se em virtude da desigualdade social, da falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais. De acordo com os números apresentados pela Organização das Nações Unidas (ONU), controlar o uso da água significa deter e poder, pois as diferenças registradas entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento chocam e evidenciam que a crise mundial dos recursos hídricos está diretamente ligada às desigualdades sociais. Em regiões onde a situação de falta d’água já atinge índices críticos de disponibilidade, como em alguns locais da África onde a média de consumo de água por pessoa é de dez a 15 litros/pessoa. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e potável, onde um cidadão chega a gastar 2.000 litros/dia.

Aproximadamente 35% da população mundial não têm acesso à água tratada e 43% da população mundial não contam com serviços adequados de saneamento básico. Diante desses dados, constata-se que mais de dez milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de doenças intestinais transmitidas pela água. Numa economia mundial cada vez mais integrada, a escassez de água cruza fronteiras, podendo ser citado com exemplo o comércio internacional de grãos, onde são necessárias 1.000 toneladas de água para produzir 1 tonelada de grãos, sendo a importação de grãos a maneira mais eficiente para os países com déficit hídrico importarem água. Enfim, além do crescimento populacional, a urbanização e a industrialização também ampliam a demanda pelo produto. Conforme a população rural, tradicionalmente dependente do poço da aldeia, muda-se para prédios residenciais urbanos com água encanada, o consumo de água residencial pode facilmente triplicar. Além disso, a industrialização consome ainda mais água que a urbanização. A afluência (concentração populacional), também gera demanda adicional, à medida que as pessoas ascendem na cadeia alimentícia e passam a consumir mais carne bovina, suína, aves, ovos, laticínios e consomem mais grãos.

Por tudo isso, a reutilização/reuso de água ou o uso de águas residuárias não é um conceito novo e tem sido praticado em todo o mundo há muitos anos. Nesse sentido, deve-se considerar o reuso de água como parte de uma atividade mais abrangente que é o uso racional ou eficiente da água, o qual compreende também o controle de perdas e desperdícios, e a minimização da produção de efluentes e do consumo de água. Dessa forma, grandes volumes de água potável podem ser poupados pelo reuso quando se utiliza água de qualidade inferior (geralmente efluentes pós-tratados) para atendimento das finalidades que podem prescindir desse recurso dentro dos padrões de potabilidade.

Dessa forma, a reutilização de água pode ser direta ou indireta, decorrente de ações planejadas ou não. O reuso indireto não planejado ocorre quando a água, utilizada em alguma atividade humana, é descarregada no meio ambiente e novamente utilizada a jusante, em sua forma diluída, de maneira não intencional e não controlada. Caminhando até o ponto de captação para o novo usuário, está sujeita às ações naturais do ciclo hidrológico (diluição, autodepuração). O reuso direto planejado das águas ocorre quando os efluentes, após tratados, são encaminhados diretamente de seu ponto de descarga até o local do reuso, não sendo descarregados no meio ambiente. É o caso com maior ocorrência, destinando-se a uso em indústria ou irrigação. Já as águas de chuva são encaradas pela legislação brasileira hoje como esgoto, pois ela usualmente vai dos telhados, e dos pisos para as bocas de lobo onde, como “solvente universal”, vai carreando todo tipo de impurezas dissolvidas, suspensas ou simplesmente arrastadas mecanicamente, para um córrego que vai acabar dando num rio que por sua vez vai acabar suprindo uma captação para Tratamento de Água Potável. Claro que essa água sofreu um processo natural de diluição e autodepuração, ao longo de seu percurso hídrico, nem sempre suficiente para realmente depurá-la.

De acordo com o presidente da Target, Maurício Ferraz de Paiva, a norma NBR 15527 fornece os requisitos para o aproveitamento de água de chuva de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis, porém não se aplica a usos não potáveis em que as águas de chuva podem ser utilizadas após tratamento adequado como, por exemplo, descargas em bacias sanitárias, irrigação de gramados e plantas ornamentais, lavagem de veículos, limpeza de calçadas e ruas, limpeza de pátios, espelhos d’água e usos industriais. “A concepção do projeto do sistema de coleta de água de chuva deve atender as ABNT NBR 5626 e ABNT NBR 10844. No caso da ABNT NBR 10844, não deve ser utilizada caixa de areia e sim caixa de inspeção. No estudo devem constar o alcance do projeto, a população vai utilizar a água de chuva e a determinação da demanda a ser definida pelo projetista do sistema”, explica.

Somam-se a isso que no projeto deve ser incluídos estudos das séries históricas e sintéticas das precipitações da região onde ele estará localizado e as calhas e condutores horizontais e verticais devem atender a ABNT NBR 10844, devendo ser observados o período de retorno escolhido, a vazão de projeto e a intensidade pluviométrica. “Devem ser instalados dispositivos para remoção de detritos, que podem ser, por exemplo, grades e telas que atendam a NBR 1221 3. Também pode ser instalado no sistema de aproveitamento de água de chuva um dispositivo para o descarte da água de escoamento inicial, sendo recomendado que tal dispositivo seja automático. Por fim, devem ser considerados no projeto: extravasor, dispositivo de esgotamento, cobertura, inspeção, ventilação e segurança”, recomenda Paiva.

A norma descreve que o volume de água de chuva aproveitável depende do coeficiente de escoamento superficial da cobertura, bem como da eficiência do sistema de descarte do escoamento inicial, sendo calculado pela seguinte equação: V = P X A x C x qfator de captação, onde: V é o volume anual, mensal ou diário de água de chuva aproveitável; P é a precipitação media anual, mensal ou diária; A e a área de coleta; C é o coeficiente de escoamento superficial da cobertura; e qfator de captação é a eficiência do sistema de captação, levando em conta o dispositivo de descarte de sólidos e desvio de escoamento inicial, caso este último seja utilizado. No Anexo A (informativo), estão descritos os métodos de cálculos para dimensionamento dos reservatórios.

A água de chuva só deve ser usada em ambientes urbanos para fins não potáveis, isto é, não deve ser usado para beber, banho, lavagem e cozimento de alimentos. Entre seus principais usos, em áreas urbanas, banheiro (descarga de vasos sanitários); regas de hortas e jardins; lavagem de pisos, quintais e automóveis; em áreas rurais: além dos mesmos fins do ambiente urbano, destina-se a irrigação de plantações, lavagem de criatórios de animais e bebedouro; e em áreas industriais, além dos usos semelhantes a edificações em ambiente urbano, recomenda-se para resfriamento de caldeira e extrusoras, lavagem de peças, dentre outras aplicações. Entre os seus benefícios, permite aproveitar um recurso disponível, que contribui para economizar na conta da água, além de servir como reserva em épocas de seca ou de falta d’água; contribui para reduzir a necessidade de água para fins não potáveis dentro da edificação (regas de jardins, lavagem de automóveis, descarga de vasos sanitários) e para reduzir enchentes nas grandes cidades, que têm o solo impermeabilizado pelo asfalto.

Para mais informações sobre a NBR 15527, clique no link: NBR 15527 – Água de chuva – Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis – Requisitos

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Os principais fatores decisivos nas contratações

claudemir2O GURU DO MASP

“A resolução sistemática de problemas sempre faz uso de métodos estruturados – como o MASP – e um determinado conjunto de ferramentas da qualidade. Os relatos sobre a aplicação do MASP nas empresas escondem uma disputa sutil: insistir no uso rigoroso do método ou buscar obcecadamente o resultado desejado? Autores das técnicas japonesas tendem a defender o uso rigoroso do método como a melhor forma de alcançar resultados. No entanto, é justamente sobre este rigor que se baseiam os críticos do MASP, pois isso enrijeceria a solução de problemas e a tomada de decisão, devido à fatores restritivos como a limitação do do homem administrativo, aos processos heurísticos, a urgência e tudo aquilo que conspira contra a racionalidade. A resposta para essas objeções é a flexibilidade do MASP para se ajustar a diferentes situações, como a ênfase em determinadas etapas.”

Contate o Claudemir Oribe um treinamento ou uma palestra em sua empresa sobre o MASP, faça contato com ele: (31) 3391-7646 – 8748-1686 ou pelo e-mail: claudemir@qualypro.com.br

http://www.qualypro.com.br/novosite/default.asp

A Catho Online realizou um novo estudo com base na Pesquisa dos Executivos 2011 e identificou os fatores que têm maior influência na contratação de um novo profissional. Utilizando uma escala de importância que vai de 0 a 10, o desempenho nas entrevistas ficou em primeiro lugar, com 7,5, de média. A pesquisa contou com a participação de 46.067 respondentes.  utros fatores também tiveram destaque, como competências comportamentais, experiência técnica anterior relacionada ao cargo e formação acadêmica. Todas com média acima de 6. No entanto, é interessante notar que o comportamento em redes sociais e fluência em inglês e outro idioma aparecem, respectivamente, com média 3,1 e 2,5, no final do ranking.

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Para conseguir avaliar os candidatos e fazer melhor escolha, normalmente as empresas optam por realizar mais de uma entrevista. De acordo com a Pesquisa, cerca de 48% dos profissionais passaram por pelo menos 2 entrevistas no processo seletivo. Além disso, quanto maior o porte da empresa, maior a quantidade de entrevistas as quais é submetido.

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Para tornar o processo ainda mais assertivo, os recrutadores costumam entrevistar entre 4 e 5 candidatos para concorrer a uma vagaa. Número que tem se mantido estável nos últimos anos.

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“Além da experiência e formação acadêmica, o recrutador precisa avaliar se o perfil daquele candidato é compatível com as necessidades da vaga em questão. Muitas vezes um profissional pode ser perfeito para uma oportunidade, no entanto não se encaixa tão bem em outra, por isso esta preocupação com as diversas etapas da entrevista, que normalmente é decisiva para a contratação”, afirma Adriano Meirinho, diretor de marketing da Catho Online.  A pesquisa sobre a Contratação, Demissão e Carreira dos Executivos Brasileiros foi realizada no mês de abril de 2011. A análise contou com a opinião de 46.067 participantes, que responderam a um formulário online com 249 perguntas, questionando sobre três dimensões da vida do profissional. Foram levadas em consideração apenas as respostas de profissionais que possuem mais de 16 anos, que trabalham para empresas privadas ou mistas e residentes no Brasil.

Coletânea Série Trabalhos Acadêmicos

Coletânea Digital Target com as Normas Técnicas, Regulamentos, etc, relacionadas à Trabalhos Acadêmicos!
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Coletes à prova de balas. Não compre gato por lebre!

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Segurança na Operação e Manutenção de Subestações e Cabines Primárias – Presencial ou Ao Vivo pela Internet – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

Produtos e Resíduos Perigosos: Classificação, Transporte, FISPQ, FDSR e Rotulagem – Legislação e Normas Brasileiras – Presencial ou Ao Vivo pela Internet – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

Armazenamento de Líquidos Inflamáveis e Combustíveis – Presencial ou Ao Vivo pela Internet – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

Interpretação e Aplicações da Norma Regulamentadora Nº 13 (NR-13) do MTE (Inspeção de Segurança de Caldeiras e Vasos de Pressão) – Presencial ou Ao Vivo pela Internet – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

coletesO caso do cinegrafista que levou um tiro e morreu mesmo estando de colete à prova de balas revelou que alguém comprou gato por lebre. Esse tipo de produto é controlado pelo Ministério da Defesa – Exército Brasileiro, por meio da Portaria nº. 18, de 19 de dezembro de 2006 (Anexo B), que regulamenta as normas de avaliação técnica, fabricação, aquisição, importação e descarte do produto, e considera como colete à prova de balas qualquer vestimenta que utilize material balístico (terno, blazer, camisa, casaco, calça etc.) e ofereça proteção contra disparos de projéteis. Independente do tipo de material utilizado na fabricação dos coletes à prova de balas, a Portaria nº 18 determina que eles devem atender à norma NIJ dos Estados Unidos, que estabelece exigências mínimas de desempenho dos coletes e testa métodos para sua resistência balística, a fim de proteger o tronco contra tiroteio. Atualmente, ainda é aceito o que se recomenda na Norma NIJ-0101.03, usada nos Estados Unidos desde abril de 1987, porém, após 19 de dezembro de 2007, segundo a citada Portaria nº. 18, todos os coletes utilizados no Brasil deverão atender somente a Norma NIJ- 0101.04, datada de junho de 2000.

A NIJ 0101.04 regulamenta os procedimentos para a fabricação, avaliação técnica, aquisição, importação e destruição de coletes à prova de balas, classificando os coletes em sete diferentes níveis de desempenho balístico, em função da ameaça balística imposta pelos projéteis, em ordem do mais baixo ao mais alto nível de proteção, que são: Tipo I, Tipo IIA, Tipo II, Tipo IIIA, Tipo III, Tipo IV e Especial, e ainda quanto ao grau de restrição: de uso permitido, e de uso restrito. Segundo essa norma, o aprofundamento permitido por um disparo em um colete de proteção balística é de no máximo 44 mm, o que tecnicamente é chamado de trauma fechado, devido aos fios longitudinais que absorvem a energia do impacto do projétil e a dissipa com rapidez incrivelmente alta. Além de impedir a penetração do projétil ocasiona um menor aprofundamento, neutralizando ou minimizando o trauma no corpo do usuário.

O colete à prova de balas é considerado um Equipamento de Proteção Individual (EPI) que oferece proteção ao tronco contra riscos de origem mecânica, protegendo seus usuários de traumas e lesões. Devem fornecer como característica principal segurança e confiabilidade, portanto, devem ser periodicamente testados em laboratórios de acordo com as normas internacionais já especificadas. Apesar do seu emprego não garantir 100% de segurança, quando o usuário usa o colete balístico é significativamente diminuída a possibilidade de ele ser fatalmente ferido ou sofrer danos em seus órgãos internos, deixando-o temporariamente incapacitado de trabalhar. Dessa forma, o nível de proteção do colete deveria ser compatível com o risco ao qual o policial se expõe, livrando-o do perigo.

A seleção do nível do colete é, até certo ponto, uma contrapartida entre a proteção balística e o desconforto do uso, pois o peso e o volume do colete são inversamente proporcionais ao nível da proteção balística que fornece, conseqüentemente, o conforto diminui enquanto o nível de proteção aumenta, limitações que são ponderadas na escolha do colete para os policiais, a fim de otimizar a relação existente entre resistência e comodidade, permitindo a liberdade para os movimentos, entretanto, os argumentos quanto ao desconforto do colete são facilmente derrubados pela proteção que ele oferece. No Brasil, o modelo mais usado contra a perfuração de projéteis de armas de fogo do Nível II e do modelo dissimulado, tendo como função paralisar a trajetória do projétil impactado contra o colete e também as ondas de choques resultantes.

Os mais variados modelos podem ser confeccionados em material de polietileno e ou aramida, ou outras composições desses materiais, sendo que os coletes de Nível II oferecem proteção para os projéteis de munição calibre .357 Magnum JSP, com velocidade de 425 m/s e massa de 10,20g; e 9 mm FMJ, com velocidade de 358 m/s e massa de 8,0 g (Tabela 4) para proteção frontal (tórax e abdômen) e dorsal (costas), de forma que permitam a proteção das partes vitais e que obedeçam às normas exigidas pelo exército. Este nível de proteção protege contra a maioria de armas utilizadas pelos criminosos, enquanto ainda permitem aos policiais maior conforto e mobilidade.

Em função do seu nível de proteção é que são determinados quais tecidos serão usados e quantas camadas desse tecido ou tipos de placas serão necessárias para parar a ameaça balística e minimizar o trauma resultante do impacto. Atualmente, os coletes de proteção balística são divididos em dois grupos principais: os coletes rígidos e os coletes macios. Os rígidos são feitos com placas cerâmicas ou metálicas, rígidos o suficiente para desviar uma bala ou outro tipo de arma. Ou seja, o material rígido deflete com praticamente a mesma força que o projétil atinge o colete, impedindo sua penetração, e oferece mais proteção que o colete macio. Entretanto, é muito desconfortável sendo utilizado em situações especiais, e, no uso diário, os policiais e militares usam coletes de proteção macios que, além desse modelo, pode ser usado no modelo de camisa ou jaqueta normal. Os coletes macios são confeccionados com material flexível, sobrepostos em diversas camadas, formando uma placa protetora flexível que protege contra a perfuração de projéteis de armas de fogo.

Os fabricantes comercializam seus produtos classificando-os em seis níveis de proteção balística, seguindo a tabela de resistência da norma norte-americana NIJ Standard 0101.03 e 0101.04, que exige que a penetração de um determinado projétil (munição), disparado com massa e velocidade determinada, seja igual a zero, provocando uma deformação máxima (trauma fechado) no corpo do usuário inferior a 44 mm (NIJ Standard 0101.03). Os coletes são classificados em sete diferentes níveis de desempenho balístico, em função da ameaça balística imposta pelas balas e cartuchos. Em ordem do mais baixo ao mais alto nível de proteção, são: Tipo I, Tipo IIA, Tipo II, Tipo IIIA, Tipo III, Tipo IV e Especial, e ainda quanto ao grau de restrição: de uso permitido e uso restrito. Em função do nível de proteção, é estabelecido o número de camadas do painel de proteção balística. Geralmente, para os níveis III e IV, há o acréscimo de placas rígidas de cerâmica ou polietileno. Contudo, deve-se ponderar a ausência de estudos com embasamento científico que considere aspectos morfológicos dentro do contexto de design ergonômico para a concepção deste produto ou seu redesenho, agregando características de usabilidade, conforto, desempenho e segurança.

Classificação dos coletes quanto ao nível e grau de restrição

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