Talk show: tirando as suas dúvidas sobre a ISO 9001:2015 – In Company

Talk Show

Luiz Carlos

O ENTREVISTADO: LUIZ CARLOS NASCIMENTO

Engenheiro naval pela Escola Politécnica (USP), mestre em Administração de Empresas (FEA/USP), ex-Presidente do Instituto Paulista de Excelência da Gestão, coordenador técnico do Comitê Brasileiro da Qualidade – ABNT/CB25, membro da Academia Brasileira da Qualidade (ABQ) e líder brasileiro no Comitê de Sistemas de Gestão da Qualidade ISO/TC176. Participou ativamente do processo de revisão da ISO 9001:2015 e fez a revisão da norma do inglês para o português.

hayrtonO ENTREVISTADOR: HAYRTON RODRIGUES DO PRADO FILHO

Jornalista profissional, estudou geologia na Universidade de São Paulo, jornalismo na Faculdade Casper Libero, palestrante, cursos de especialização, jurado de prêmios de qualidade e meio ambiente, autor de quatro e-books e atua em comunicação interna e externa, editor da revista digital Banas Qualidade (www.banasqualidade.com.br) e diretor de divulgação e eventos da Academia Brasileira da Qualidade (ABQ).

Por que muitas vezes a ISO 9001 não melhora os processos? Como diminuir a burocracia na implementação da ISO 9001? Quais as principais mudanças na futura ISO 9001:2015? Como diminuir a relação espúria entre cliente e fornecedor na certificação ISO 9001? O que há de peculiar com a ISO 9001 quando comparada com outras normas de gestão? Essas e as suas questões serão respondidas nesse evento que, na verdade, é um diálogo com a plateia.

Apesar de pouco significativas, as mudanças nos Princípios de Gestão da Qualidade implicaram mudanças importantes em vários requisitos da norma, como por exemplo: o reconhecimento de que a liderança não é exercida apenas pela Alta Direção criou requisitos para outros níveis de líderes; requisitos associados à participação das pessoas foram reforçados pela mudança do conceito de envolvimento para comprometimento; a generalização do conceito de melhoria contínua para melhoria, admitindo que existem outras formas de melhoria, como melhoria de ruptura, melhorias resultantes de inovação, etc.; a gestão de relacionamentos, que amplia o conceito da cadeia de valor para além dos fornecedores. Houve ainda a fusão dos princípios de abordagem de processos com a abordagem sistêmica da gestão em um único princípio sem consequências práticas para a revisão por serem princípios convergentes por natureza.

Enfim, a nova edição da ISO 9001 vem com uma série de mudanças que pretendem responder a alguns dos problemas que afligem seus usuários e, ao mesmo tempo, adequar-se às novas tendências e necessidades do mercado. A mudança mais evidente à primeira vista é a nova estrutura comum a todas as normas de gestão da ISO.

As necessidades na sala: internet para interagir com os participantes via celular ou notebooks, projetor para slides (são mais de 40 para ilustrar as respostas para os participantes), microfone e duas cadeiras. O ideal seria um auditório ou uma sala de reunião.

Para solicitar uma cotação do evento em sua empresa, instituição ou associação, ligue (11) 99105-5304 ou envie um e-mail para hayrton@uol.com.br

A importância de educar digitalmente seus funcionários

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Todos precisam recorrer à ajuda dos especialistas em TI de vez em quando. Mesmo quem não tem dificuldades para alterar configurações no computador ou instalar e atualizar softwares, muitas vezes, sente-se em apuros ao sofrer um ciberataque. O que você faria se perdesse o smartphone da empresa, que contém dados sigilosos de vendas? Ou se o computador do escritório fosse infectado por um vírus que exclui ou transfere dados importantes e necessários para o seu trabalho?

Geralmente, ao pedir ajuda da equipe de TI, já ocorreu uma violação das políticas de segurança. O maior risco é a perda ou roubo de dados, que podem resultar diretamente em prejuízos para a empresa, como tempo de inatividade, perda de clientes, danos à reputação, roubo de dinheiro das contas da empresa, divulgação de informações confidenciais, etc.

Há medidas que podem ser tomadas para evitar que estes episódios ocorram, melhorando o cuidado de cada um em relação a sua própria segurança digital. Lembre-se de que os executivos da empresa formam a linha de frente da defesa virtual e muitas coisas dependem de sua conduta. Os especialistas da Kaspersky Lab reuniram regras simples que protegerão você e a sua empresa de ataques. Algumas delas podem parecer óbvias, mas muitas empresas têm detectado tarde demais que seus funcionários não as seguem.

Não confie em e-mails suspeitos

  • Ao receber um e-mail com um link estranho, um anexo ou uma solicitação de dados privados ou corporativos, não o abra imediatamente, mesmo que tenha sido enviado de um endereço conhecido. Provavelmente, são cibercriminosos tentando enganá-lo para obter acesso a informações confidenciais da empresa.
  • Não clique imediatamente nos links, mesmo que pareçam conhecidos. Passe o mouse sobre o link e verifique se o endereço coincide com o endereço do e-mail (ele é exibido na janela que é aberta).
  • Não presuma que um e-mail com um link, anexo ou solicitação de dados pessoais é seguro só porque veio de um endereço conhecido. Confirme se ele foi mesmo enviado por seu colega ou amigo.
  • Não use seu endereço de e-mail corporativo para atividades pessoais; se o fizer, mais cedo ou mais tarde, receberá e-mails de phishing com avisos do Facebook ou LinkedIn.


Use somente pendrives USB que foram verificados

Evite usar dispositivos USB de outras pessoas. Se for imprescindível, primeiro faça uma verificação de malware da memória USB. Cuidado com qualquer dispositivo de armazenamento recebido como presente, especialmente se você não conhece a pessoa que te presenteou. Os pen drives USB são ótimos para armazenar ou transferir dados, mas também são fáceis de perder e roubar, portanto, os dados gravados na mídia de armazenamento devem estar criptografados para que não sejam úteis a terceiros.

Não se esqueça das atualizações

Cibercriminosos não dormem em serviço! Eles estão sempre buscando maneiras de invadir redes corporativas. Não deixe de fazer rapidamente todas as atualizações sugeridos pelo seu sistema operacional e pelos aplicativos instalados em seus dispositivos. Não espere até que seja tarde demais.

Redes públicas de Wi-Fi não são seguras

Ao usar o Wi-Fi em locais públicos, tente se conectar somente a redes de grandes empresas de telecomunicações, que têm conexões seguras. Não entre em redes sem proteção ou redes privadas desconhecidas. Se estiver em um Wi-Fi público. sempre que possível, use conexões de VPN para trabalhar com documentos da empresa. Ao usar seu dispositivo em um lugar público, preste atenção, pois as pessoas ao seu redor podem ver as informações na tela ou adivinhar uma senha que você digite.

Cuidado ao colocar informações pessoais ou corporativas nas redes sociais

Cuidado com as informações que você coloca nas redes sociais. Lembre-se de que qualquer informação pode se tornar pública. Nunca inclua informações importantes em seu perfil público. Não adicione pessoas desconhecidas como amigos. Verifique as recomendações e os amigos em comum para ter certeza de que não se trata de um criminoso querendo ganhar sua confiança.

Não deixe outras pessoas usarem a câmera de seus dispositivos

Se o dispositivo tiver uma webcam, sempre desconfie. Um criminoso pode obter acesso à câmera sem você perceber, e eles não precisam nem de um software especial para fazer isso. Sempre que você usar o Skype ou qualquer outro aplicativo de comunicação com a câmera ativa, fique atento! Ao terminar a conversa, pressione o botão para encerrar a telecomunicação. Não basta fechar a caixa de diálogo, achando que a comunicação foi desligada. Lembre-se de que é possível gravar qualquer conversa pela câmera sem você saber. Quando não estiver usando a câmera, ela deve ficar coberta. Não atenda chamadas de vídeo de estranhos.

Não ignore a linha de frente da defesa virtual individual

Ninguém gosta de usar senhas longas e complexas em seus dispositivos, especialmente quando elas são diferentes em cada dispositivo. É difícil lembrar-se de todas, e também não é fácil mudá-las regularmente. No entanto, essa é a linha de frente de defesa e é essencial contra os crimes virtuais. Não é possível ignorar o fato de que uma senha simples facilita o acesso dos criminosos a seus dados pessoais e corporativos. Quanto maior for a senha, mais confiável será a proteção que ela proporciona ao dispositivo contra roubo de dados e hackers. As senhas devem combinar caracteres, números e símbolos. Não use a mesma senha em todos os dispositivos e contas. Troque suas senhas periodicamente. Não guarde suas senhas nos dispositivos, especialmente quando eles não são criptografados.

É muito fácil invadir, perder ou roubar dispositivos móveis

Lembre-se: quanto menor for o dispositivo, mais fácil será perdê-lo ou esquecê-lo em algum lugar, ou mesmo tê-lo roubado. Sempre cuide de seus dispositivos enquanto viaja ou está em lugares públicos. Sempre guarde o dispositivo enquanto estiver prestando atenção em outra coisa ou ao terminar de usá-lo. Não esqueça que apenas uma senha não é o suficiente para proteger um dispositivo. Use outras ferramentas de proteção, como a criptografia de dados e o controle remoto fornecido por políticas de segurança. Elas permitem  bloquear remotamente seu dispositivo ou apagar dados importantes caso ele seja perdido ou roubado.

Rebites devem cumprir a norma para não oferecerem riscos aos usuários

titanic

Quando do seu lançamento em 1912, o Titanic foi considerado o maior navio de passageiros do mundo, e foi construído a partir das mais avançadas tecnologias disponíveis na época. Mas os rebites usados na sua construção podem não ter sidos de boa qualidade. Pesquisadores que investigam o naufrágio do Titanic descobriram que a construtora pode ter utilizado rebites e materiais similares de qualidade inferior, o que os torna quebradiços e propensos a fraturas.

Essa suspeita se confirmou após a leitura dos arquivos do próprio construtor, projetista da Harland & Wolff – empresa responsável pelo Titanic. Na época, não estava muito fácil de encontrar fixadores de qualidade no mercado, pois foram construídos os três maiores navios do mundo de uma vez: Titanic, Olympic e Britannic. Cada um deles precisou de três milhões de rebites para fixar os materiais.

Além disso, foram recuperados 48 rebites do casco do navio para a realização de testes e simulações em computador, comparando-os com outros da mesma época. As descobertas também envolveram os locais onde os rebites foram aplicados. A construtora utilizou fixadores de ferro e aço, mas os de aço foram aplicados apenas no casco central do Titanic, onde as tensões são maiores. Os rebites de ferro ficaram na popa e na proa.

O estudo dos destroços mostra que havia seis costuras abertas nas placas da proa do navio. O dano, segundo o doutor Timothy Foecke, do National Institute of Standards and Technology (NIST), termina próximo ao local onde os rebites de ferro se encontram com os de aço. Especialistas argumentam que os rebites melhores provavelmente teriam mantido o Titanic flutuando tempo suficiente para que o socorro chegasse, salvando centenas de vidas.

No entanto, a Harland & Wolff rejeitou a acusação. “Não havia nada de errado com os materiais”, afirmou Joris Minne, um porta-voz da empresa. Minne observou que um dos navios irmãos, o Olympic, navegou sem incidentes por 24 anos, até a aposentadoria. O Britannic, porém, não teve a mesma sorte, e afundou em 1916 depois de colidir com uma mina marítima.

Dessa forma, para alguns especialistas, a causa do naufrágio rápido do Titanic foi relacionada a testes físicos no aço usado nas placas do navio. Testes preliminares feitos por metalúrgicos no Canadá sugeriram que o aço das placas de seu casco tornava-se frágil a cerca de 32°C. Isto contrasta com os aços modernos, onde a temperatura  de transição dúctil-frágil é de -27°C.

Testes mais sensíveis que foram realizados, e que se aproximam mais das características do impacto do Titanic com o iceberg, sugerem que o aço do chapeamento do navio foi suficiente para dobrar-se, ao invés de fraturar. Em meados de 2000, Foecke e, em seguida, Jennifer Hooper McCarty, da Universidade Johns Hopkins (EUA), concentraram a atenção sobre a composição dos rebites. Eles combinaram a análise metalúrgica com uma varredura metódica através dos registros da Harland and Wolff, em Belfast, estaleiro onde o Titanic foi construído. Combinando análise física e histórica, eles descobriram que os rebites que fixavam as chapas de aço leve do casco do Titanic, não eram de composição uniforme ou de qualidade, e não tinham sido inseridos de maneira que ficassem igualmente espaçados uns dos outros.

Especificamente, Foecke e McCarty descobriram que os rebites da parte da frente e os da parte traseira, correspondentes a dois quintos do comprimento total do casco, eram de qualidade inferior quando comparados aos usados na parte do meio do casco, e além disso, tinham sido inseridos manualmente. A razão para isto é que, no momento da construção do Titanic, as prensas hidráulicas usadas para inserir os rebites no meio do casco, e que correspondiam a três quintos do navio, não podiam operar em lugares onde a curvatura do casco era muito acentuada, isto é, nas pontas da embarcação. Além disso,  pode ter ocorrido simplesmente uma redução de custos.

Os rebites de qualidade inferior eram mais baratos, mas tinham uma maior concentração de impurezas, conhecidas como “escória”. Esta maior concentração de escória significava que os rebites estariam particularmente vulneráveis às tensões de cisalhamento – justamente o tipo de impacto que foram submetidos naquela noite de Abril de 1912. Testes de laboratório demonstraram que nas cabeças destes rebites podem ter surgido pressões extremas, que teriam permitido que as placas de aço se soltassem no casco, expondo suas câmaras internas ao ataque das águas.

Devido à importância dos rebites como elementos de fixação permanente, eles devem, ser fabricados conforme a norma técnica. A NBR 9580 de 05/2015 – Rebites – Especificação estabelece os requisitos para aceitação e/ou recebimento de rebites normalizados,destinados a uso geral, desde que particularidades não sejam definidas em cada padronização específica. Os requisitos, segundo esta norma, também se aplicam aos rebites não padronizados, desde que haja acordo entre comprador e fornecedor.

Na verdade, na mecânica é muito comum a necessidade de unir peças como chapas, perfis e barras. Qualquer construção, por mais simples que seja, exige união de peças entre si. Entretanto, em mecânica as peças a serem unidas, exigem elementos próprios de união que são denominados elementos de fixação.

Numa classificação geral, os elementos de fixação mais usados em mecânica são: rebites, pinos, cavilhas, parafusos, porcas, arruelas, chavetas etc. A união de peças feita pelos elementos de fixação pode ser de dois tipos: móvel ou permanente. No tipo de união móvel, os elementos de fixação podem ser colocados ou retirados do conjunto sem causar qualquer dano às peças que foram unidas.

É o caso, por exemplo, de uniões feitas com parafusos, porcas e arruelas. No tipo de união permanente, os elementos de fixação, uma vez instalados, não podem ser retirados sem que fiquem inutilizados. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com rebites e soldas. Tanto os elementos de fixação móvel como os elementos de fixação permanente devem ser usados com muita habilidade e cuidado porque são, geralmente, os componentes mais frágeis da máquina.

Assim, para projetar um conjunto mecânico é preciso escolher o elemento de fixação adequado ao tipo de peças que irão ser unidas ou fixadas. Se, por exemplo, unirmos peças robustas com elementos de fixação fracos e mal planejados, o conjunto apresentar á falhas e poderá ficar inutilizado. Ocorrerá, portanto, desperdício de tempo, de materiais e de recursos financeiros.

Ainda é importante planejar e escolher corretamente os elementos de fixação a serem usados para evitar concentração de tensão nas peças fixadas. Essas tensões causam rupturas nas peças por fadiga do material. Um rebite é formado por um corpo cilíndrico e uma cabeça. Pode ser fabricado em aço, alumínio, cobre ou latão, sendo usado para fixação permanente de duas ou mais peças. Compõe-se de um corpo em forma de eixo cilíndrico e de uma cabeça que pode ter vários formatos.

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Unem rigidamente peças ou chapas, principalmente, em estruturas metálicas, de reservatórios, caldeiras, máquinas, navios, aviões, veículos de transporte e treliças. A fixação das pontas da lona de fricção do disco de embreagem de automóvel é feita por rebites. Dessa forma, a fabricação de rebites deve ser normalizada seguindo a norma técnica que indica as medidas da cabeça, do corpo e do seu comprimento útil.

Os seguintes fatores determinam a qualidade de rebites: exatidão das dimensões; material; e eventuais exigências especiais. Todas as indicações de qualidade referem-se às exigências de como devem ser fornecidos os rebites.

Os rebites devem ser isentos de falhas na superfície e sem rebarbas, porém, não é necessário eliminar totalmente as rebarbas provenientes do recorte e deformação, desde que não comprometam a aplicação e não sejam combinadas exigências especiais. São permitidas finas camadas de carepas não desfolhantes e pequenas cavidades, desde que não reduzam a rebitabilidade, a resistência e um perfeito assentamento da cabeça e haste do rebite, utilizando-se um processo de rebitagem perfeito.

São permitidas pequenas trincas superficiais nas bordas da cabeça, as quais não comprometem a aplicação, bem como aspectos característicos não evitáveis de cisalhamento na extremidade da haste, decorrentes do processo de prensagem. Para dimensões sem indicação de afastamento, são válidos os requisitos da NBR ISO 2768-2.

Havendo necessidade de uma marcação, esta deve ser objeto de um acordo entre fabricante e consumidor. Os rebites devem ser embalados de forma que estejam protegidos da melhor maneira possível contra danos mecânicos que possam ocorrer durante o transporte. As embalagens para rebites padronizados devem ser identificados pela designação da norma correspondente, além disso a embalagem deve conter a quantidade do conteúdo, bem como o símbolo do fabricante, desde que, em casos específicos, não seja combinado de forma diferente.

A designação e a proteção superficial de rebites devem ser conforme os requisitos de cada padronização específica. A dimensão de referência para os afastamentos permissíveis, conforme Tabela 2 (disponível na norma), é a dimensão unitária indicada em cada uma das normas específicas de padronização. O diâmetro nominal (d1) pode aumentar até atingir o diâmetro do furo de rebitagem, correspondente entre o plano de medição para o diâmetro nominal e o início da curva de concordância sob a cabeça do rebite (dimensão l), ou diminuir no sentido da extremidade do corpo do rebite (d3) até atingir o diâmetro mínimo do arame ou da barra correspondente.

Em rebites com cabeça redonda, abaulada, boleada plana e cabeça escareada, é permitida uma borda cilíndrica com os valores da Tabela 2. Deve ser conforme os requisitos de cada norma específica de padronização. A cabeça do rebite deve permitir um dobramento de um ângulo de 30° (90° – 60°), sem que apresente quebra ou trincas na região de concordância entre a cabeça e o corpo.

A resistência à tração e a dureza devem ser conforme os requisitos de cada norma específica de padronização. Os rebites de aço devem ser recozidos para alívio de tensões, desde que não seja combinado de outra forma.

Para a inspeção, as características a serem inspecionadas são a inspeção visual: superfície do rebite: quanto à uniformidade, acabamento e trincas; a embalagem dos rebites: de como devem ser embalados e quanto à identificação, quantidade de peças e símbolo do fabricante. As características dimensionais devem ser verificadas de acordo com as dimensões de cada padronização específica e as especificadas em 5.1.1 a 5.1.4 e 5.2.1 a 5.2.3. A amostragem para a inspeção de lotes de rebites deve ser estabelecida entre o fabricante e o comprador, observando-se os requisitos da NBR 5426.

Três dicas para melhorar seu desempenho em entrevistas

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Especialista oferece dicas para quem quer garantir uma boa entrevista

Quando o assunto é entrevista de emprego, as pessoas tendem a se preocupar. Para a maioria, essas situações não são tranquilas, e envolvem bastante nervosismo, gagueira, suor nas palmas das mão e o coração um pouco acelerado. Isso tudo é compreensível, mas, algumas vezes, as pessoas acabam por prejudicarem seu desempenho- e sua possível contratação – em jogo por causa de falta de preparo emocional.

Segundo Madalena Feliciano, diretora de projetos da empresa Outliers Careers, a preparação é tudo na hora de fazer uma boa entrevista de emprego. “De nada adianta a pessoa ter experiências prévias e currículo maravilhosos, ela precisa se mostrar capacitada e preparada para lidar com todo e qualquer tipo de pressão na hora da entrevista. Além disso, é preciso, também, se mostrar apresentável no dia, com roupas adequadas, por exemplo”, comenta. A profissional explica que algumas medidas podem ser tomadas para que a pessoa tenha a melhor entrevista possível.

1. Antecipe-se

Na maioria das entrevistas, boa parte das perguntas podem ser previstas, como “quais são suas qualidades e defeitos?” ou “o que você pode adicionar à nossa empresa?”. Por isso, é possível treinar suas respostas em casa, para não chegar totalmente despreparado. É possível que o entrevistador realize perguntas inusitadas, mas é provável que elas não ocupem toda a entrevista.

2. Comprove suas falas

Falar sem embasamento qualquer um faz. Para ser assertivo em suas respostas, é importante ser claro e objetivo, ter conteúdo, falar de suas experiências anteriores, onde de fato poderá comprovar suas realizações e resultados.

3. Mantenha o foco

Por mais distraído, ansioso ou hiperativo que você seja, procure sempre manter o foco nas suas estórias e no entrevistador. Procure: ter um aperto de mão cordial e firme, seja empático, use a escuta ativa, observe os detalhes ao seu redor, faça perguntas inteligentes e demonstre interesse em se tornar membro da equipe, desta forma conseguirá uma comunicação bem sucedida, ampliando suas chances de contratação.

A logística no e-commerce

COLETÃNEAS DE NORMAS TÉCNICAS

e-commerceO comércio eletrônico, para ser eficiente, deve ter uma cadeia logística que é composta por recepção e condicionamento de produtos; estocagem; picking ou deslocamento de produtos para a preparação do pedido; e intervenção das transportadoras assumindo a entrega. Essas etapas devem ser inseridas em ferramentas de rastreamento dos pedidos, permitindo um melhor controle das diferentes operações, e dando aos clientes informações em tempo real da fase em que se encontra o produto adquirido.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) fez um levantamento sobre logística no e-commerce brasileiro que apontou: 61% das lojas virtuais têm como principal problema o atraso nas entregas, seguido por extravios, furtos e roubos mencionado como maior dificuldade por 39% dos entrevistados. “O preço pago pela falta de planejamento aumenta a cada dia e afeta todos os setores da economia, incluindo o comércio eletrônico. A falta de segurança é um problema nacional e não deixa de impactar também o comércio eletrônico. Essa questão traz ainda aumento de custos na operação, pois há casos de transportadoras que necessitam de escolta para entregar em algumas áreas, além dos custos elevados de seguro”, aponta o presidente da ABComm, Maurício Salvador.

O levantamento levou em consideração três pontos da logística: armazenagem, transportes e manuseio. A pesquisa coletou 585 questionários online, entre 10 e 20 de junho de 2013, considerando proprietários de lojas virtuais do varejo e bens de consumo. “A logística foi escolhida para ser o tema do primeiro estudo ABComm por ser de alta relevância para a competitividade das lojas virtuais brasileiras. Considerando um universo de 11 mil lojas virtuais no Brasil, a margem de erro da pesquisa é de 6% com grau de confiança de 95%”, explica o presidente.

A pesquisa revelou também que 82% das lojas virtuais entrevistadas têm armazenagem própria. A justificativa dos entrevistados é que umas entre as vantagens estão o custo mais baixo e o maior controle sobre a operação. “Nem sempre é uma verdade. Aumento brusco na curva de vendas em datas sazonais é um dos pontos negativos pela baixa adaptabilidade e menor poder de barganha com transportadoras privadas por volume transportado. Um fator nas empresas que tem armazenagem terceirizada, é que conseguem operar a partir de outros estados, aproveitando incentivos fiscais”, afirma Salvador.

Uma parcela de 13% da amostra declarou ter frota própria para as entregas por oferecer entrega no mesmo dia e produtos especiais/perecíveis (jóias, flores, alimentos, etc) aos seus clientes. No entanto, os Correios ainda têm papel fundamental no transporte de encomendas do comércio eletrônico nacional, pois 81% das lojas virtuais entrevistadas utilizam esse serviço.

Mas, 23% das lojas virtuais optam pela contratação de transportadoras de acordo com a região da entrega. “O número é significativo e mostra amadurecimento e preocupação em ter uma estratégia de transportes. Ao criar tabelas de fretes separando transportadoras por região, a loja virtual reduz custos e aumenta a qualidade dos serviços prestados aos seus clientes”, enfatiza.

O frete grátis aparece com força no comércio eletrônico brasileiro e 69% das lojas virtuais entrevistadas oferecem frete grátis. Dois terços disseram que ao oferecer frete grátis, suas vendas aumentam. Por outro lado, 34% disseram que oferecem porque seus concorrentes também oferecem. A rentabilidade das lojas virtuais vem sendo espremida pelos custos cada vez mais elevados em duas pontas: mídia online e frete. Percebendo isso, 55% das lojas virtuais entrevistadas repassam o valor do frete para os consumidores e 30% adotam um modelo híbrido, repassando apenas parte do valor.

“Quando bem planejado, o frete grátis pode ser uma ferramenta bastante útil para aumentar o tíquete médio da loja virtual. Por outro lado, utilizar frete grátis sem ter definidas estratégias de preços e transportes, é como ativar uma bomba relógio.”, ressalta o presidente da ABComm. Quando perguntados sobre a partir de qual valor oferecem frete grátis, 19% dos entrevistados disseram que oferecem a partir de qualquer valor, ou seja, para todas as compras no site. 40% disseram que oferecem frete grátis para pedidos na faixa de 100 a 300 reais.

As alternativas de gerenciamento da logística desse tipo de comércio incluem o gerenciamento da sua própria logística ou delegar a atividade logística utilizando plataformas logísticas externas. Importante dizer que no início de atividade de uma loja virtual o volume de pedidos é normalmente baixo e é possível se gerenciar internamente a logística.

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À medida que se torna mais popular, a loja virtual passa a entregar um volume cada vez maior de pedidos. Nesses casos, a delegação da atividade logística passa a ser uma opção interessante. A terceirização da atividade logística implica em: dispor de uma interface de gestão da plataforma logística, o que significa que cada pedido feito no site será levado em conta. Apos o envio do pedido a loja virtual e o cliente poderão fazer o tracking do pedido, e a loja pode gerenciar o estoque de seus produtos.

Além disso, a logística poderá fazer a recepção, o controle e o estoque dos produtos, além de fazer o picking, empacotar e enviar os pedidos aos clientes. Igualmente, é fudamental fazer uma melhor gestão dos pedidos devolvidos, pois cada produto devolvido pode ser reintegrado ao estoque ou então descartado caso esteja em más condições.

Enfim, para obter sucesso esse tipo de negócio necessita de uma cadeia logística que atenda a necessidade de entregas em um país continental com uma velocidade extremamente restrita, em vista que uma das principais questões valorizadas por clientes de e-commerce é justamente o tempo de espera entre a compra e a chegada do produto. Atualmente esse tempo depende de algumas variáveis logísticas, tais como: aquisição de estoques, recebimento, conferência, separação (picking), expedição, transporte de mercadorias e atendimento ao consumidor.

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Cartilha para ajudar empresários a enfrentar a crise

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sebraeCom informações para aqueles que precisam superar o momento pelo qual atravessa a economia brasileira, o Sebrae-SP desenvolveu a cartilha “Alavanque sua empresa em tempos de turbulência”. Elaborada por especialistas, traz orientações para ajudar o empreendedor a escolher a melhor estratégia para enfrentar a crise e reduzir custos sem perder qualidade, exemplificando quais pontos devem ser levados em consideração para que o empresário melhore a situação do seu negócio.

“É o momento de aprimorar a capacidade de gerir a empresa, de administrá-la, controlar quanto custa o produto e melhorar o serviço. Quem está no controle precisa ter senso de oportunidade e visão. Afinal, é quem vai apontar o rumo a ser tomado, agindo como verdadeiro empresário e não como dono do negócio apenas”, afirma o diretor-superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

De acordo com os especialistas que elaboraram o conteúdo, a falta de dinheiro na empresa pode ser resultado de várias ações equivocadas, como excesso de compras, venda de produtos a preços que não cobrem os gastos e retirada dos sócios acima daquilo que a empresa pode pagar. Essas e outas dúvidas podem ser esclarecidas por meio de uma rotina capaz de diagnosticar as razões. “Existem controles – como de caixa e bancos, contas a pagar, a receber e controle de estoque – que ajudam no acompanhamento da movimentação financeira da empresa”, destaca o diretor.

A cartilha ainda ensina ao empresário o que deve ser considerado na renegociação com fornecedores, dívidas com bancos, compromissos de curto prazo que devem ser priorizados e, também, sobre quando recorrer a empréstimos bancários para retomar os negócios. Nessa hora, por exemplo, é importante mostrar aos credores que sua empresa ainda é viável, demonstrando frieza sem ser intransigente.

Aliada a eficientes planejamento, investimento, análise de oportunidades e do relacionamento com clientes e colaboradores, o material também dá destaque para temas, como fazer com que o cliente compre mais mesmo em tempos de baixa, motivação de funcionários para vender mais e como tirar melhor proveito da comunicação promocional.  “A cartilha vai ajudar o empresário a listar as atividades que deverão ser feitas para superar a crise: quais as ações imediatas, os objetivos a serem alcançados, os benefícios para a empresa, os responsáveis para que eles aconteçam, o prazo da atividade e como analisar os resultados. É preciso agir, a prevenção é sempre o melhor remédio, e se faz com a vacina chamada boa gestão”, enfatiza Caetano.

Nesta cartilha os especialistas levam o empresário a refletir como está a gestão de sua empresa e recomendam algumas soluções que podem tirar o negócio do vermelho, com foco no caixa, custos, vendas, compras e pessoas da sua empresa. A figura abaixo exemplifica quais os pontos de atenção que o empresário deve ter para melhorar a situação de sua empresa.

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O material está disponível no link http://www.sebraesp.com.br/index.php/component/content/article/173-produtos-online/administracao/publicacoes/guias-e-cartilhas/16629-alavanque-sua-empresa-em-tempos-de-turbulencia, sendo necessário se cadastrar para fazer o download.

Trabalhar por conta própria: vantagens e desvantagens

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É cada vez maior o movimento de pessoas que buscam formas de aumentar suas receitas e conciliar qualidade de vida com a carreira. E, para alcançar esses objetivos, muitos resolvem largar seus empregos para trabalhar por conta própria.

A vontade de empreender e o desejo por uma vida melhor, entretanto, faz com que a maioria foque apenas nas vantagens e esqueça as desvantagens, alerta o coach de carreira Maurício Sampaio. “A cobrança cada vez maior por resultados, principalmente em épocas de crise, e os cortes frequentes nas empresas colaboram para o aumento do número de empreendedores. Mas trabalhar por conta própria tem seus prós e contras”, diz o especialista.

Sampaio ressalta que profissionais que estão entre 30 e 50 anos vêm frequentemente repensando a carreira. “São pessoas que geralmente entraram cedo para o mercado de trabalho e deixaram alguns prazeres de lado, como o de acompanharem o crescimento de um filho e estarem com amigos e familiares.”

De acordo com Sampaio, entre as vantagens de trabalhar por conta estão:

– Controle do próprio tempo;

– Possibilidade de trabalhar em casa, desde que focado;

– Liberdade para se dedicar a outros projetos ou tarefas;

– Maior tempo para conviver com a família.

E, para o coach, as desvantagens são:

– Falta de um retorno financeiro recorrente, ao menos até o novo projeto decolar;

– Fim de benefícios, como registro em carteira, auxílio alimentação, vale transporte, plano de saúde, participação nos lucros, entre outros;

– Solidão, especialmente para quem se acostumou a trabalhar com colegas por perto;

– Ausência de férias remuneradas.

“A dedicação e a vontade de vencer são condições sine qua non para o sucesso quando se trabalha por conta própria. A maior alavanca para isso é acreditar e ter um sonho muito forte”, finaliza Sampaio.

seminário

RESERVE A DATA EM SUA AGENDA

Dia 12 de novembro 2015 – Dia Mundial da Qualidade

II SEMINÁRIO ABQ QUALIDADE SÉCULO XXI

Informações e reserva de inscrições no link: http://www.abqualidade.org.br/atualidadesdestaque-abq.php?id=63

As cinco formas de administrar conflitos

Ernesto Berg

Existem várias maneiras de abordar e administrar conflitos. Uma das mais eficazes é denominada de “Estilos de Administração de Conflitos”, método criado por Kenneth Thomas e Ralph Kilmann, os quais propõem cinco formas de gerenciar conflitos. Afirmam que quando em situações conflituosas o comportamento de uma pessoa pode ser enquadrado em duas dimensões básicas.

A primeira dimensão, assertividade, é a extensão com que cada indivíduo procura satisfazer seus próprios interesses. A segunda, cooperação, mede a extensão com que uma pessoa procura satisfazer os interesses dos outros. Esse comportamento bidimensional define os 5 métodos de administrar conflitos, que são: competição, acomodação, afastamento, acordo e colaboração.

Não existe estilo certo ou errado em relação a qualquer um desses métodos. Cada qual pode ser apropriado e muito efetivo, dependendo das circunstâncias, do assunto a ser resolvido e das personalidades envolvidas.

1 Competição
É uma atitude assertiva e não cooperativa, onde prevalece o uso do poder. Ao competir o indivíduo procura atingir os seus próprios interesses em detrimento dos interesses da outra pessoa. É um estilo agressivo e antagônico onde o indivíduo faz uso do poder para vencer. A competição pode significar “proteger seus direitos”, defender uma posição na qual acredita, ou simplesmente querer ganhar. Mesmo sendo um estilo coercitivo, há ocasiões em que o uso da competição é justificável e pode ter resultados positivos. Eis alguns exemplos: quando ações rápidas e decisivas são vitais, como, por exemplo, numa emergência, e não há tempo para troca de opiniões; quando estão em jogo princípios importantes; quando você está num beco sem saída, numa situação de “ou ele ou eu”; e quando nem o diálogo nem o tempo ajudaram a resolver o conflito que tende a se deteriorar cada vez mais.

2 Acomodação
É uma atitude inassertiva, cooperativa e autossacrificante, o oposto de competir. Ao acomodar a pessoa renuncia aos seus próprios interesses para satisfazer os interesses da outra parte. A acomodação é identificada por um comportamento generoso, altruísta, dócil à vontade da outra pessoa ou, então, abrindo mão de seu ponto de vista a favor do outro. A acomodação, quando aplicada no momento adequado, pode trazer bons resultados. Eis alguns exemplos: quando é especialmente importante preservar a harmonia e evitar uma quebra no relacionamento; para demonstrar generosidade de sua parte; quando a questão é muito mais importante para o outro e você tem pouco a perder, e é útil para manter um relacionamento colaborativo; quando você está batido, e a competição só irá prejudicar seus interesses.

3 Afastamento
É uma atitude inassertiva e não cooperativa. Ao afastar-se a pessoa não se empenha em satisfazer os seus interesses, nem tampouco coopera com a outra pessoa. O indivíduo coloca-se diplomaticamente à margem do conflito, às vezes adiando o assunto para um momento mais adequado, ou então simplesmente recuando diante de uma situação de ameaça (física, emocional ou intelectual). Eis algumas ocasiões em que o estilo afastamento pode ser adotado: quando o custo de um confronto é maior do que o benefício que o resultado possa trazer; se ambas as partes considerarem a questão pouco significativa; quando as duas partes precisarem reduzir as tensões e esfriar a cabeça; para resguardar sua neutralidade ou reputação; e quando há uma real possibilidade do problema sumir sozinho.

4 Acordo
É uma posição intermediária entre assertividade e cooperação. O indivíduo procura soluções mutuamente aceitáveis, que satisfaçam parcialmente os dois lados. Ele abre mão de alguma coisa, desde que em contrapartida receba algo em troca que seja de seu interesse. O acordo significa trocar concessões, ou então procurar por uma rápida solução de meio termo. É uma espécie de “toma-lá-dá-cá”. Eis alguns casos em que estilo acordo pode trazer bons resultados: quando todos têm a perder se não chegarem a um entendimento; quando os dois lados têm a mesma força; quando você quer chegar a um acordo temporário para situações complexas; e quando, mesmo que os prejuízos sejam inevitáveis, as perdas puderem ser reduzidas para os dois lados.

5 Colaboração
É uma atitude tanto assertiva quanto cooperativa. Ao colaborar o indivíduo procura trabalhar com a outra pessoa tendo em vista encontrar uma solução que satisfaça plenamente os interesses das duas partes. Significa aprofundar o assunto para identificar as necessidades e interesses dos dois lados e encontrar uma solução satisfatória para todos os envolvidos. Ao colaborar, o indivíduo procura aprender com os desacordos, olhando o ponto de vista do outro, bem como resolver situações que de outra forma poderia descambar para competição por recursos, ou ainda tentar encontrar soluções criativas para problemas de relacionamento interpessoal. Alguns exemplos do uso apropriado do estilo colaboração: quando você precisa encontrar uma solução integrada e as necessidades e interesses de ambas as partes são por demais importantes para serem ignoradas; quando existe um ambiente de mútua confiança; quando você quer o comprometimento dos outros através de uma decisão consensual; quando ambas as partes ganham mais juntas do que isoladamente; e quando as competências e habilidades dos participantes se complementam.

Não obstante os cinco estilos mencionados, pessoas diferentes usam de diferentes estratégias para moderar conflitos. O importante é conhecer e servir-se das várias opções à nossa disposição para manejar conflitos e aprender a utilizar essas técnicas.

Ernesto Berg é consultor de empresas, palestrante, articulista, autor de 14 livros, especialista em desenvolvimento organizacional, negociação, gestão do tempo, criatividade na tomada de decisão,administração de conflitos – berg@quebrandobarreiras.com.br

Contar histórias inspiradoras, habilidade essencial no exercício da liderança

Coletâneas

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Amauri Nóbrega

Em tempos de mercado extremamente competitivo, os gestores e líderes têm papel fundamental para garantir a sobrevivência das organizações. Uma das estratégias para tal é o posicionamento de uma liderança autêntica, que gere identificação e motivação em sua equipe. Mas como conseguir isso? Acredito que um líder precisa saber contar histórias, tem que ser genuíno, com raízes fortes, ou seja, ter uma história motivadora para conseguir manter o seu time inspirado e focado em atingir o objetivo desenhado.

Saber contar histórias inspiradoras, que façam todos abraçarem uma causa, é uma habilidade essencial para quem ocupa um cargo de liderança ou deseja assumir esta posição. Um exercício que sugiro é colocar sua própria história no papel, ação que fará com que se aprimore a capacidade de contar uma história. Será uma excelente oportunidade de refletir sobre as diversas passagens e decisões da sua vida.

Contando sua própria história, será possível analisar suas raízes, onde estão seus valores e crenças. A história da sua vida é a base da sua liderança, logo, se não existe base, não existe construção. Notem que não existe uma árvore sem raiz, e, se existisse, ela não ficaria em pé por muito tempo.
Assim, proponho ao líder uma análise de toda a sua trajetória pessoal e profissional, listando as experiências que o fizeram chegar ao posto de liderança e como ele fez isso.

Essa estruturação da história pessoal e profissional será de grande importância para diferenciar aqueles líderes que chegaram à posição por questão de poder e os que fizeram por mérito. Há os líderes que cresceram a partir do poder, que tiraram vantagens das pessoas menos poderosas para crescer ou que usaram as pessoas boas como trampolim. Este tipo de liderança não tem uma vida longa, além disso, uma pessoa que ocupa tal cargo sem contar com uma história, pode ocasionar até o declínio da empresa que o contratou.

Passível de imprevisibilidade como qualquer outra esfera da vida, os negócios são atingidos por diversas forças e o líder precisa perceber as mudanças para traçar uma nova rota. É nesse momento que ele deverá ser autêntico em seu discurso com o time para conseguir atingi-lo com o coração e fazer com que a equipe continue engajada, mesmo com os novos desafios e pressões, para seguir em frente rumo ao novo objetivo.

Amauri Nóbrega é consultor executivo, palestrante, coach, escritor, conselheiro e especialista em estratégia e finanças – www.amaurinobrega.com.br

O que é assédio moral?

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Cerca de 1/3 da população economicamente ativa já pode ter sofrido alguma forma de constrangimento psicológico ou físico no trabalho

Piadas grosseiras, ameaças, fofocas, humilhação, ironias e até exibição de materiais pornográficos associados a promessas de promoção profissional são considerados atos de assédio moral – a maior causa de afastamentos de trabalho hoje, pois pode levar a doenças ocupacionais e depressão. “Há indicativos de que cerca de 1/3 da população economicamente ativa brasileira já tenha sofrido alguma forma de assédio moral. E isso pode agravar doenças preexistentes, aumentar a angústia, desenvolver pânico de ficar sozinho no posto de trabalho, sentimento de culpa e a autovigilância acentuada”, alerta o consultor do Portal HMarin e da SDS Treinamentos, Nilton Gonçalves.

O termo assédio moral é utilizado para designar toda conduta que cause constrangimento psicológico ou físico tanto ao empregado como ao empregador. “Por conta de sua subjetividade – o que é assédio para alguns, pode não ser para outros – é preciso redobrar os cuidados para evitar áreas de atrito entre as classes hierárquicas”, orienta. O consultor salienta que é preciso ficar atento para reconhecer o que realmente é assédio moral. “Uma simples bronca não caracteriza assédio moral, que, para se confirmar, deve ter ofensas e agressões constantes”, explica.

A forma mais comum de assédio moral é do superior para o subordinado, mas também pode ocorrer do subordinado para o chefe. “Casos de assédio podem ser observados quando a equipe tenta derrubar o superior, fazendo queixas infundadas ao diretor da empresa ou ao não realizar o que foi designado”, diz e complemente: “Entre pessoas do mesmo nível hierárquico também pode acontecer, assim como partir de uma pessoa sozinha, de uma maneira velada e sutil, tornando-se muito difícil de provar.”

Outra forma de assédio é o bullying, que se caracteriza pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas. “São predominantes no bullying as condutas negativas, relações desumanas e antiéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigidas a um ou mais subordinados ou entre colegas de trabalho, desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e da organização, forçando-o a desistir do emprego”, afirma Nilton Gonçalves.

Para evitar o problema, o consultor orienta que as empresas devem criar programas de combate ao bullying, como uma política de saúde e bem-estar com protocolos antibullying, apoio da administração e reuniões de orientação referentes ao assunto. Muitas empresas já estão atentas e buscando prevenir e minimizar esse tipo de ato. “São realizadas análises de clima organizacional, feedback junto aos colaboradores, palestras e eventos motivacionais e integradores, que visam a manutenção de um clima saudável no relacionamento interno”, salienta.

Ele ressalta que quando confirmado o assédio, a empresa pode ser responsabilizada junto com o funcionário que agrediu. “Pelo fato do caso partir, em regra geral, do superior para o subordinado, a ação pode ser interpretada como sendo em nome ou representando a empresa, ligando o nome da entidade diretamente com a situação, mesmo que o ato tenha sido cometido por uma pessoa física”, explica.

De acordo com o consultor, a punição para as empresas começa com um processo trabalhista, que terá o valor para as indenizações por danos morais arbitrados pelo juiz responsável pelo caso. “O processo pode ser o menor dos problemas. As corporações serão alvo de observação do sindicato da categoria e terão o nome vinculado na imprensa. O mercado passa a enxergar a empresa com ressalvas, pois descobre que não tem boas práticas em relacionamento com seus colaboradores”, ressalta.

O Ministério do Trabalho também vem intensificando campanhas de esclarecimento. “O objetivo do governo é informar o que é o assédio moral e reduzir a incidência devido ao seu crescimento e suas consequências tanto para as empresas quanto para seus colaboradores”, conta Nilton Gonçalves.