Saúde e segurança no trabalho: dá para comemorar alguma coisa?

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Recebi um texto sobre a comemoração no dia 28 de abril do Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Será que o Brasil pode comemora alguma coisa, mesmo com a redução das ocorrências de acidentes de trabalho e concessão de benefícios acidentários da previdência social. Segundo dados do Ministério da Previdência, entre 2008 e 2009, último período comparativo do órgão, o número de vítimas e quantidade de benefícios concedidos reduziu uma média de 5%, economizando cerca de R$ 378 mil aos cofres públicos.

Mas esses números assustam. Em 2008, foram registrados em todo o país 551 mil acidentes de trabalho. Desses, 377 mil foram revertidos em benefícios acidentários por invalidez, morte ou doença, em um investimento de cerca de R$ 282 milhões. Já em 2009, a Previdência registrou 528 mil acidentes de trabalho e concedeu cerca de 353 mil benefícios, em um montante de R$ 281 milhões. O auxílio-acidentário por doença ou acidente é um benefício garantido a todo empregado segurado, segurado especial e avulso que apresentar doença ou sofrer acidente que resulte das atividades desenvolvidas ou pelas condições de trabalho.

De acordo com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), a concessão do auxílio-acidente não exige tempo mínimo de contribuição, mas a incapacidade laboral deve ser comprovada por meio de exame da perícia médica da Previdência Social. Desde 2007, a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) pelo empregador deixa de ser obrigatória, o que evita o falseamento das notificações oficiais, já que todo trabalhador será examinado por peritos médicos.

O diretor do Departamento de Saúde e Segurança Ocupacional do Ministério da Previdência, Remígio Todeschini, aponta a influência do Fator Acidentário de Proteção (FAP) como um dos fatores da diminuição de acidentes, já que incentiva as empresas a garantirem a segurança do trabalhador, por meio de redução da carga tributária, além da vantagem de evitar ações indenizatórias. “A redução do número de acidentes é uma influência parcial do FAP. Ele é um indutor de aumento e preocupa as empresas quanto à prevenção. Os ministérios da Saúde, da Previdência Social e do Trabalho e Emprego estão preocupados em reduzir o setor com maior gravidade como o número de mortes na construção civil e de transportes”.

Outro fator apontado por Remígio como incentivo à redução do número de acidentes no país e aumento da concessão de benefícios se refere a metodologia do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (Netep), em vigor desde 2007, que permite a garantia do benefício acidentário independente da emissão da CAT pelo empregador. Ao invés do trabalhador ter que provar que determinada doença foi ocasionada pelo trabalho é a empresa quem deverá comprovar o contrário. “A reclamação quanto ao recebimento dos benefícios sempre existe, mas a partir de 2007, 1/3 dos acidentes provém da comunicação com mais de 15 dias de afastamento e 2/3 da perícia médica. Em 2006 foram registrados 141 mil auxílios-doenças acidentários e em 2009, cerca de 330 mil casos. A partir da adoção do Netep, os peritos médicos ficaram mais independentes da informação proferida pela empresa e passaram a verificar o acidente independente da notificação. Em 2006 foram registrados 20 mil casos de Ler/Dort, por exemplo, enquanto em 2009 foram registrados 99 mil independente da CAT que contribuiu para conhecer a realidade das condições de trabalho verificando as doenças associando-as com o setor econômico”, diz.

E os dados comprovam. Em 2011, entre janeiro e fevereiro, o Ministério da Previdência desembolsou mais de R$ 53 milhões na concessão de cerca de 58 mil benefícios acidentários por invalidez, morte ou doença, cerca de 8,5 mil benefícios a mais em relação ao mesmo período do ano anterior. Para o membro da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara Federal, deputado André Figueiredo (PDT/CE), a redução do número de acidentes deve estar interligada a uma maior conscientização das empresas em oferecer condições dignas de trabalho. “Com a criação de mais de 15 milhões de novos empregos, só nos últimos 8 anos no Brasil, a redução do número de acidentes de trabalho pode ser considerada uma conquista importante para o trabalhador, desde que esses dados não estejam sendo falseados pela diminuição da notificação oficial dos acidentes de trabalho. É importante lembrar que em contrapartida à redução do número geral de acidentes, cresceu o número de acidentes no trajeto casa-trabalho, o que precisa ser estudado e observado com a mesma atenção”.

O deputado ainda acrescenta que a Comissão defende uma maior fiscalização das condições de trabalho. “É preciso a certificação de que todas as obrigações trabalhistas e de segurança no trabalho estão sendo cumpridas, além de uma maior conscientização dos trabalhadores para que tenham a compreensão de seus direitos e maior qualificação da mão de obra para que possam exercer suas atividades sem expor-se a riscos desnecessários. Governos, empresas e trabalhadores precisam atuar em sinergia e nós nos colocamos à disposição, na Câmara Federal, para promovermos audiências públicas e intermediarmos esse debate com a sociedade”, afirma.

Toda empresa deve prevenir os acidentes e oferecer equipamentos de segurança coletivos e individuais para os trabalhadores, além de prestar informações sobre os riscos da operação de execução de máquinas e produtos. Apesar da Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT) não ser mais obrigatória para concessão de benefícios no INSS, a empresa ainda é obrigada a emitir a ocorrência à Previdência Social no primeiro dia útil seguinte ao acidente ocorrido. Segundo Rita Vivas, especialista em Direito Trabalhista, todo trabalhador brasileiro tem o direito à saúde garantido na Constituição Federal, e contemplada na própria Carta Magna. “Essa relação entre trabalhador e empregador vai além do direito. É uma conquista do cidadão brasileiro e deve ser encarado como objeto de Saúde Pública”, afirma.

A advogada ainda alerta que nos casos de negligência quanto à comunicação da CAT por parte do empregador, a lei garante que o sindicato da categoria do empregado, o médico que atendeu a vítima, a Delegacia Regional do Trabalho (DRT) ou até mesmo o próprio segurado ou seu dependente poderão emitir o documento que garantirá os benefícios acidentários. “Dessa forma, evita-se que a empresa, a seu bel prazer, escolha se o empregado será ou não beneficiário da estabilidade acidentária”. Caberá ao INSS comunicar a ocorrência ao setor de fiscalização, para a aplicação e cobrança da multa devida.

Os empregados domésticos, contribuintes individuais e facultativos não têm direito ao auxílio-acidente. “Por disposição legal esses trabalhadores ficam à margem da sociedade em relação àqueles que fazem jus ao referido benefício, desprezando, por completo, que no caso das domésticas, por exemplo, elas também podem ser vítimas de acidentes que as incapacita para a continuação no exercício da atividade laboral. A alegação do Estado é não pesar no bolso do empregador doméstico os encargos sociais decorrentes do emprego, o que poderia dificultar a oferta de trabalho e incentivar a informalidade, já que o empregador doméstico não tem a mesma capacidade para suportar os altos encargos de contratação como as empresas”, explica a advogada.

Caso sofra alguma lesão que exija o seu afastamento do serviço, o empregado doméstico deverá ser afastado pelo auxílio-doença. Com isso, o empregado deixa de ter, entre outros, estabilidade de um ano no emprego em relação aos demais trabalhadores. Apesar da empregada doméstica Solange Souza dos Anjos, 33 anos, nunca ter sofrido acidente ao longo dos 21 anos de trabalho, ela lamenta a falta de atenção aos riscos expostos também nas residências. “Nós também somos trabalhadores como todos os outros. Não pode uma lei trazer ainda mais insegurança para nós”, lamenta.

Mesmo após deixar o emprego, o trabalhador tem até os dois anos para reclamar na Justiça o recebimento do benefício, podendo recuar o período de até cinco anos para reivindicar seus direitos. O segurado acidentado tem como garantia a estabilidade mínima de 12 meses e a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação do auxílio-doença acidentário.

Em novo relatório, emitido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), a entidade defende a aplicação de um sistema de gestão para segurança do trabalhador para ser utilizado em nível nacional e nas empresas, ajudando a reduzir acidentes, doenças e mortes. Segundo dados da OIT, são registrados a cada ano cerca de 337 milhões de acidentes de trabalho e 2,3 milhões de mortes, com 6,3 mil mortes por dia em todo o mundo. “O sistema de gestão integrada da segurança e saúde no trabalho tem tornado-se popular e foi introduzido em muitos locais de trabalho na última década”, disse Seiji Machida, diretor da OIT sobre o programa. “Essa popularidade é um reflexo de sua utilidade para facilitar a melhoria contínua da segurança e saúde no trabalho. Com a ativa participação de todos os trabalhadores, o sistema de gestão vai encontrar soluções práticas para melhorar a segurança e as condições de saúde”.

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O mercado de trabalho no Brasil nos últimos anos

Normas comentadas

Confira quais as normas comentadas disponíveis. Elas oferecem mais facilidade para o entendimento e são muito mais fáceis de usar: http://www.target.com.br/portal_new/produtossolucoes/NBR/Comentadas.aspx

NBR 14039Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Possui 140 páginas de comentários

NBR 5410Instalações elétricas de baixa tensão – Comentada – para windows, versão 2004

NBR ISO 9001 – COMENTADASistemas de gestão da qualidade – Requisitos

Um documento do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicada (Ipea) analisou o mercado formalizado e não formalizado no Brasil. Trabalhadores formalizados aqueles que apresentam vínculo evidente de contrato de trabalho, ou seja, os funcionários públicos estatutários, militares e trabalhadores com carteira assinada. Entende-se por trabalhadores não-formalizados os sem evidência direta de contrato,ainda que este possa ser verificado, como no caso da prestação de serviços. Os empregadores estão separados isoladamente, pois a sua inclusão nos extratos formais ou não formais depende de inferências de renda ou de outro modelo que permita um corte razoável entre empresários informais e formais.

Segundo a pesquisa, essa abordagem faz sentido para a trajetória brasileira devido às especificidades da formação do mercado de trabalho, que estão diretamente relacionadas ao registro do trabalho. Isso criou uma cultura de separação entre trabalho formal e informal segundo o registro por parte dos trabalhadores e, de inúmeras maneiras, uma diferenciação entre trabalho registrado e trabalho não registrado. A pergunta do registro, no entanto, somente foi incluída nas estatísticas nacionais a partir da década de 1980. Por isso, qualquer aproximação anterior deve levar em conta um grau muito maior de imprecisão.

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Os dados do gáfico acima revelam o aumento do número de postos formais, que passaram de 28,5 milhões em 2001 para 41 milhões em 2009, o que representa um aumento de 43,5% (em comparação, o aumento da população economicamente ativa no mesmo período foi de 21,5 %, de 83,2 milhões de pessoas para 101,1 milhões). A maior parte do aumento dos postos formais se deve ao crescimento do número de empregados com carteira de trabalho assinada, que subiu 46%, seguido pelos funcionários públicos, que cresceram 38%. O número de trabalhadores domésticos formalizados subiu 30%.

Observa-se ainda que o número de postos de trabalho não formalizados aumentou entre 2001 e 2009, porém, a um ritmo consideravelmente menor. As ocupações informais passaram de 43,7 milhões em 2001 para 47,7 milhões em 2009, um aumento de 9,2%. Cabe notar que mesmo com o maior avanço dos postos formais, as ocupações informais ainda são em maior número. Das posições na ocupação não formalizadas, o maior aumento ocorreu entre os trabalhadores domésticos sem carteira(20%), seguidos dos trabalhadores por conta própria (12,1%) e dos empregados sem carteira (10,3%).

Em resumo, os dados indicam que o processo de formalização do mercado de trabalho brasileiro ocorreu mais por meio do aumento dos postos de trabalhos com carteira assinada (e também funcionários públicos) do que pela redução das ocupações informais (aumento de 12,4 milhões contra 4 milhões). Apenas a partir de 2006 observou-se uma queda dos postos informais, da ordem de 250 mil. É importante notar que o processo de formalização não foi interrompido pela crise de 2009, pelo contrário, em termos proporcionais, o avanço dos postos de trabalhos formais fica evidente quando nota-se que estes passaram de 37,9% do total, em 2001, para 44,2% em 2009. Por sua vez, o peso das ocupações informais caiu de 57,9% para 51,5%.

O estudo também procurou medir a evolução da posição na ocupação por grandes regiões pode ser observada no gráfico abaixo. Nota-se que a região Sudeste permanece a mais formalizada, embora tenha sido a que apresentou um menor aumento na proporção de postos formais (subiu de 47% em 2001 para 53,6% em 2009, um aumento de 14%). O maior avanço na proporção de ocupações formais ocorreu no Nordeste (aumento de 27,4%), entretanto, essa região permanece a menos formalizada, com cerca de 30% das ocupações classificadas como formais. Em seguida, aparece o Norte, com uma elevação de 24,6% na proporção de postos de trabalho formais (saltou de 26,5% em 2004 para 33% em 2009).

A região Centro-Oeste apresentou o maior aumento absoluto do número de postos formais (quase 54%), no entanto, também apresentou o maior aumento do número de postos informais (quase 10%), o que evidencia uma forte expansão da ocupação nessa região. Apenas nas regiões Norte e Sul houve uma queda do número absoluto de ocupações informais (reduções de 3,17% e 2,6%, respectivamente).

O estudo do Ipea tira algumas conclusões. A maior parte do aumento percentual da proporção de trabalhadores formais deveu-se ao fato de que as vagas que estão sendo criadas são majoritariamente formais,e não a uma maior regularização de postos tidos como informais. Durante o período analisado, o número de empregos não formais cresceu mais de 9% e apresentou queda apenas a partir de 2006. Ainda assim, a diminuição das ocupações informais desde 2006 foi causada principalmente pela redução dos empregados não remunerados e pouco é explicada por quedas dos trabalhadores tidos como sem carteira e conta própria.

Na análise da formalização por características demográficas, chamam a atenção dois aspectos importantes. Primeiro, fica claro que a maior parte dos novos postos formais de trabalho exige pelo menos o ensino médio completo. Segundo, o processo de formalização foi mais intenso para os trabalhadores entre 45 e 64 anos de idade. Este último aspecto pode indicar uma dificuldade de recrutamento de trabalhadores jovens com a qualificação necessária. Em conjunto, os resultados indicam que o processo de formalização pode ser reforçado futuramente com uma adequada política de qualificação da mão de obra. Esse é um ponto que merece maior aprofundamento.

Na análise por características da ocupação, nota-se uma diminuição de ocupados que ganham até um salário mínimo. A maior parte dos postos de trabalhos formais criados possui uma jornada entre 40 e 44 horas de trabalho semanais. Nota-se também que a informalidade se concentra em ocupações agrícolas e dos setores de serviços e construção. Enquanto isso, trabalhadores da indústria, da administração pública e serviços administrativos concentram as ocupações formalizadas.

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Aterros sanitários: as dúvidas de um gestor municipal

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Depois que houve um deslizamento causado por um explosão no aterro sanitário de Itaquaquecetuba (SP), onde, aproximadamente 450 mil t de lixo e terra escorregaram de um dos taludes do aterro Pajoan que atingiu a Estrada do Ribeiro, onde se formaram pilhas de resíduos com mais de 12 m de altura, a atenção da sociedade se voltou para esse tipo de empreendimento. Segundo a Cetesb, o local estava em processo de encerramento, mas tinha licença precária de funcionamento até julho de 2011. Ele recebe lixo de oito municípios: Mogi das Cruzes, Poá, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Arujá, Salesópolis e Biritiba Mirim. Desde 2001, quando a empresa Pajoan assumiu a administração do empreendimento, até dezembro do ano passado, o aterro foi objeto de 87 autuações por parte da Cetesb ¿ 51 advertências e 36 multas. Os motivos são diversos: disposição inadequada ou irregular de resíduos sólidos, falta de licença ambiental, emissão de odor e lançamento de chorume (líquido proveniente do lixo). Além disso, o aterro foi interditado pela Cetesb em 2009 por falta da Licença de Operação. Por exigência da agência ambiental a área estava passando por obras de reconformação do maciço de resíduos, para poder receber lixo até atingir a cota 755 metros, com vistas ao encerramento definitivo do empreendimento.

Recebi de um gestor municipal algumas dúvidas sobre a construção de aterros sanitários. A primeira delas está relacionada com as diretrizes de localização de aterros sanitários de pequeno porte para resíduos sólidos urbanos. A NBR 15849:2010 especifica os requisitos mínimos para localização, projeto, implantação, operação e encerramento de aterros sanit5rios de pequeno porte, para a disposição final de resíduos s0lidos urbanos. Essa norma estabelece as condições mínimas exigidas para as instalações de pequeno porte para a disposição final de resíduos sólidos urbanos. Estabelece também as condições para a proteção dos corpos hídricos superficiais e subterrâneos, bem como a proteção do ar, do solo, da saúde e do bem estar das populações vizinhas.

4 Diretrizes para localização

C) local utilizado para a implantação de aterros sanit6rios de pequeno porte para resíduos sólidos urbanos deve ser tal que:

a) minimize o potencial de impacto ambiental e sanitário associado 5 instalagso, operaçso

e encerramento do aterro, em conson5ncia com a legislação ambiental;

b) minimize os custos envolvidos;

c) maximize a aceitação da instalação pela população; e

d) esteja de acordo com a legislação de uso e ocupação do solo, com a legislação ambiental

e demais normas pertinentes.

4.1 Critérios para a seleção da área

Para a avaliação da área a ser utilizada, além dos aspectos indicados na Tabela 1 , devem ser

observados no mínimo os seguintes fatores de analise:

a) para tipo consistência e granulometria das camadas de subsolo na base do aterro; recomenda-se a utilização de solos naturalmente pouco permeáveis (solos argilosos, argilo-arenosos, ou argilo-siltosos);

b) no caso de existência de corpos d’água superficiais na 6rea ou em seu entorno imediato, recomenda-se o respeito a uma distância mínima de 200 m de qualquer coleção hídrica ou curso d’água;

c) proximidade do freático em relação à base do aterro ou em seu entorno imediato;

d) ocorrência de inundações: as áreas com essas características nãio devem ser utilizadas;

e) as características topográficas da área devem ser tais que permitam uma das soluções adotáveis para o preenchimento do aterro, recomendando-se locais com declividade adequada;

f) recomenda-se distância do limite da area útil do aterro a núcleos populacionais vizinhos mínima de 500 m;

g) a vida útil previsível do aterro sanitario de pequeno porte passível de ser implantado na área deve ser superior a 15 anos.

A critério do órgão ambiental, esses parâmetros podem ser alterados se justificados tecnicamente pelo projetista, em função de situações especiais.

Ele ainda que saber o que deve ser feito para descrever o método construtivo dos aterros sanitários de pequeno porte? Segundo especifica a NBR 15849, em 6.3.6 Descrição do método construtivo do aterro sanitário de pequeno porte e do método de operação

6.3.6.1 Quando for adotado aterro sanitário de pequeno porte em valas:

a) separação entre as bordas superiores das valas;

b) profundidade de escavação das valas;

c) largura da vala;

d) construção de sistema de drenagem superficial;

e) declividade de fundo das valas;

f) solução adotada para a eventual drenagem do fundo das valas;

g) cobertura das valas;

h) solução adotada para o fechamento final de cada célula ativa.

6.3.6.2 Quando for adotado aterro sanitário de pequeno porte em trincheiras:

a) separação entre as bordas superiores das trincheiras;

b) profundidade de escavação das trincheiras;

c) largura da trincheira;

d) construção de sistema de drenagem superficial;

e) declividade de fundo das trincheiras;

f) solução adotada para a eventual drenagem do fundo das trincheiras;

g) cobertura das trincheiras;

h) solução adotada para o fechamento final de cada célula ativa.

6.3.6.3 Quando for adotado aterro sanitário de pequeno porte em encosta ou aterro em área, nessa solução, usualmente implantada em áreas de ondulações u depressões naturais, encostas de morros ou pedreiras e áreas de mineração desativadas, o memorial descritivo deve apresentar pelo menos as seguintes especificações técnicas:

a) caimento do maciço de resíduos adotado;

b) altura das células;

c) solução adotada para a construção de sistema de drenagem superficial;

d) solução adotada para eventual drenagem do fundo do maciço;

e) solução adotada para a cobertura diária, quando prevista em projeto;

f) solução adotada para o recobrimento e o fechamento final de cada célula ativa..

Por fim, ele que conhecer quais as condições para a implantação de um aterro sanitário?

A norma NBR 15849 diz:

7 Condições para a operação

7.1 Condições para implantação do aterro na fase inicial

Os sistemas de proteção ambienta1 do aterro sanitário de pequeno porte que forem considerados indispensáveis à luz dos condicionantes físicos locais podem ser implantados em etapas, de acordo com o desenvolvimento do aterro, sendo indispensável, para o início das operações, a implantação apenas daqueles necessários e suficientes, entre os quais se incluem os seguintes sistemas:

a) quando requerida, a camada impermeabilizante;

b) quando requeridos, os sistemas de drenagem e tratamento de lixiviados;

c) quando requerido, o sistema de drenagem de gases;

d) o sistema de drenagem das águas pluviais;

e) os poços de monitoramento.

7.2 Treinamento dos operadores

A entidade responsável pela operação do aterro sanitário de pequeno porte deve fornecer treinamento adequado aos seus funcionários, incluindo pelo menos:

a) as formas de inspeção, controle, permiss5o de acesso e orientação do lançamento de resíduos;

b) os procedimentos adequados de operação, manutenção e monitoramento do aterro e todos os seus sistemas, com ênfase nas funções e atribuições específicas de cada funcionário;

c) os procedimentos a serem adotados em situações de emergência;

d) os procedimentos de segurança operacional e a correta utilização de equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC).

7.3 Recebimento de resíduos

Deve-se impedir a entrada no empreendimento de resíduos cuja composição não seja adequadamente identificada e compatível com a finalidade do aterro. Na hipótese de detecção, em meio à. carga, de resíduos cuja natureza torne inviável a sua disposição final no aterro sanitário de pequeno porte, toda a carga deve ser rejeitada. Caso seja viável, deve ser realizada sua segregação, sendo devolvido o resíduo não disposto ao gerador, sob responsabilidade deste, para posterior encaminhamento a tratamento adequado ou disposição final.

7.4 Disposição dos resíduos no aterro

Os resíduos devem ser descarregados e espalhados na frente de operações, sendo compactados quando for o caso, cabendo ao operador do aterro assegurar as condições físicas e de segurança das vias internas, permanentes e transitórias, de maneira a permitir o acesso dos veículos coletores a esse local, em qualquer condição climática.

Ao final do período diário de trabalho, os resíduos dispostos no aterro sanitário de pequeno porte

devem ser recobertos com uma camada de solo conforme especificações do projeto. Tão logo o maciço ou vala em que se dispõem os resíduos atinjam, em qualquer de suas parcelas, a configuração final prevista no projeto, deve ser executada a cobertura final destinada a impermeabilizar e a proteger as superfícies que permaneceraio expostas a erosaio, conforme as especificações do projeto.

7.5 Controle e monitoramento do aterro

Em caráter periódico e de forma sistemática, devem ser implementados os procedimentos de controle e monitoramento do empreendimento, rigorosamente de acordo com as especificações e frequências discriminadas no projeto.

7.6 Registro da operabilidade e do monitoramento do aterro

Deve ser mantido, durante toda a vida útil do aterro sanitário de pequeno porte e no período abrangido pelo monitoramento pós-encerramento, urn registro sistern6tico da operação e dos procedimentos de controle, contendo no mínimo as informações especificadas em 6.3.10.

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O eterno drama das sacolas plásticas nos supermercados

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NBR IEC 60079-29-2 : 03/2011 – Atmosferas explosivas Parte 29-2: Detectores de gases – Seleção, instalação, utilização e manutenção de detectores para gases inflamáveis e oxigênio
A NBR IEC 60079-29 especifica os requisitos gerais para projeto, construção, ensaios e desempenho, e descreve os métodos de ensaio que se aplicam a equipamentos portáteis, transportáveis e fixos para detecção e medições de concentrações de gases ou vapores inflamáveis no ar. Os equipamentos ou partes deles, são designados para utilização em atmosferas potencialmente explosivas (ver 3.1.8) e em minas suscetíveis a gases inflamávei. Clique para mais informações.

Em outros países, elas foram praticamente substituídas por outros materiais, mas no Brasil esse é um drama que parece não ter fim. Agora, um acordo realizado entre o governo do Estado de São Paulo e a Associação Paulista de Supermercados (Apas) está prevendo que até novembro de 2011 a distribuição de sacolas plásticas nos supermercados será extinguida, depopis que for assinado um protocolo de intenções com ações que serão tomadas para conscientizar os consumidores. Eles terão seis meses para se adaptar à nova situação. “A intenção é que o governo e as empresas façam campanhas para orientar as pessoas sobre como acondicionar as compras”, detalha o vice-presidente da Apas, Orlando Morando.

Segundo o executivo, os empresários que não aderirem à causa estarão livres de multa. Mesmo sem força de lei, a expectativa é de que nas primeiras semanas da campanha 30% das redes que atuam no Estado adequem suas operações ao novo cenário. As líderes do setor Grupo Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart já desenvolvem ações que incentivam a redução de uso dos sacos plásticos pelos clientes.

Essa intenção está baseada no exemplo de uma campanha realizada em Jundiaí (SP) que desde agosto baniu as sacolas plásticas. Morando acredita que a população verá com bons olhos a medida. “A sociedade está mais preocupada com o meio ambiente, consumo de produtos orgânicos”. Em Jundiaí, 75% da população aprovaram a ação intitulada Chega de Sufocar o Planeta, que tirou de circulação 80 toneladas de sacos consumidas por mês pelos 300 mil habitantes. O acordo prevê o uso de embalagens ecológicas retornáveis ou biodegradáveis.

O vice-presidente da Apas considera que sem gasto extra das sacolinhas, os estabelecimentos terão condições de baratear os preços de alguns produtos. “O consumidor nunca recebeu a sacola de graça. As embalagens consomem até 1% do faturamento. O valor é alto, pois a margem de lucro do setor é entre 3,5% e 4%. Assim, a partir de novembro o consumidor terá que levar suas próprias embalagens de casa para fazer as compras. As tradicionais sacolas serão substituídas por outras fabricadas à base de amido de milho, que é biodegradável e se decompõem em quatro meses. Cada uma será vendida a R$ 0,19. Caixas de papelão resistentes também serão comercializadas.

Por outro lado, o Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos (Plastivida) que representa a cadeia produtiva dos plásticos até seu descarte no pós-consumo, é que esse tipo de acordo possa penalizar o consumidor, quando existem alternativas concretas de redução do consumo que preservam o meio ambiente, sem ferir o direito de escolha de cada um. “Queremos ter o direito de apresentar o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que conta com o apoio da Associação Brasileira de Supermercados e de 5 das 10 maiores redes de supermercado e que pode proporcionar uma redução do consumo de pelo menos 30% do volume total de sacolas. Já há resultados concretos neste sentido, que levaram à redução de 4 bilhões de sacolas desde que o Programa foi implementado em 2007 até hoje. Este Programa, inclusive, foi reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente como um exemplo de sucesso”, assegura a associação.

Desenvolvido pela Plastivida, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Associação Brasileira da indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), o Programa está presente em oito capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis), e segue com o objetivo de alcançar e até mesmo ultrapassar a marca dos 30% de redução no uso de sacolas plásticas até 2012. As entidades também lançaram em 2010 a Escola de Consumo Responsável, um projeto itinerante que tem levado os conceitos de uso responsável e descarte adequado dessas embalagens para todo o País. A Plastivida reforça que as ações de preservação ambiental devem ser equacionadas para que, além de eficazes, não gerem prejuízos ao consumidor. A população utiliza a sacola plástica para acondicionar o lixo doméstico, assim como para outros tantos usos, o que representa economia. Na falta dessa embalagem, o consumidor deverá comprar sacos de lixo? Embalar o lixo em plástico é uma recomendação dos órgãos de saúde do país, para que se evitem contaminações.

O casamento das sacolas plásticas com a preservação do meio ambiente pode ser observado no estudo encomendado pelo governo Britânico sobre o impacto ambiental de diversos tipos de sacolas de supermercado. O estudo verificou o ciclo de vida de sacolas de algodão, ecobags, sacos de papel e sacolas plásticas tradicionais e o resultado apontou que a proporção de matéria prima usada nas sacolinhas em comparação com as tantas possibilidades de reutilização que elas oferecem as fazem ser mais sustentáveis que os outros tipos de sacola.

Outro importante dado do estudo é que, devido ao fato da sacola plástica apresentar o menor peso dentre as opções analisadas, ela apresenta, em seu processo produtivo, a menor geração de CO2 frente às outras opções. Não há justificativa para se falar em banimento quando estudos científicos mostram que a sacola de plástico leva vantagem sobre outros materiais em oito das nove categorias de avaliação.

A associação pergunta: “Deveríamos banir as sacolas ou promover ações em favor de seu uso responsável? Imagine se baníssemos tudo o que é moderno e que ao mesmo tempo tenha algum impacto ambiental. Voltaríamos aos primórdios, com baixa qualidade e baixa expectativa de vida e com epidemias que, atualmente, só fazem parte dos livros de história e total falta de higiene no contato com os alimentos”.

O banimento de nenhum produto, seja ele uma sacola plástica ou outro qualquer, não é a solução. Na sociedade contemporânea, que consome livremente, não apenas as sacolas, mas também a água, combustíveis, etc, a melhor forma de usufruir dos benefícios (conforto, praticidade, economia, segurança e qualidade de vida) a que todos temos direito é utilizar este ou qualquer outro produto de forma responsável, o que significa aplicar o conceito ambiental, reconhecido internacionalmente, dos 3R’s: Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

A Plastivida acredita que a responsabilidade compartilhada por todos (indústria, população, varejo e governo) aliada à educação, consumo responsável e descarte adequado é a solução para que a população seja beneficiada, assim como o meio ambiente. A solução adotada pelo Estado de São Paulo vai na contramão do equilíbrio das soluções verdadeiramente sustentáveis e a Plastivida quer dialogar com o Governo de São Paulo, no sentido de contribuir para que as soluções definidas sejam realmente amigas do meio ambiente – e, também, do consumidor.

Em toda essa discussão, no fundo, o que vale será a decisão do consumidor. Ele deverá levar em consideração que as sacolas de plástico demoram pelo menos 300 anos para sumir no meio ambiente. Em todo o mundo são produzidos 500 bilhões de unidades a cada ano, o equivalente a 1,4 bilhão por dia ou a 1 milhão por minuto. No Brasil, 1 bilhão de sacolas são distribuídas nos supermercados mensalmente – o que dá 66 sacolas por brasileiro ao mês. No total, são 210 mil toneladas de plástico filme, a matéria-prima das sacolas, ou 10% de todo o detrito do país.

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Os vencedores do Prêmio Mário Covas 2011

prêmio mario covas

CATEGORIA EXCELÊNCIA EM GESTÃO PÚBLICA

Gestão de Segurança e Saúde do Trabalho nos Contratos de Serviço Terceirizados

Unidade de Negócio Leste da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP – Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos

Monitoramento Externo de Qualidade: Experiência de 10 Anos no Laboratório de Citologia Oncótica do Instituto Adolfo Lutz

Instituto Adolfo Lutz – Secretaria da Saúde

Otimizando a Ocupação de Leitos Hospitalares e Melhorando a Qualidade de Vida de Pacientes Dependentes de Ventilação Mecânica Através do Cuidado Domiciliar

Hospital Auxiliar de Suzano do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP – Secretaria da Saúde

Projeto Audesp – Auditoria Eletrônica de Órgãos Públicos do Estado de São Paulo

Tribunal de Contas do estado de São Paulo

Projeto Sabadania

Centro de Integração da Cidadania (CIC) – Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania

Quando Empresa e Empregados se juntam na Mesma Causa Social:O Sucesso do Programa de Voluntariado da Sabesp

Superintendência de Recursos Humanos e Qualidade-
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo-
Sabesp- Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos

Viveiro de Plantas- Restaurando o Homem e o meio Ambiente

Centro de Progressão Penitenciária “Dr.Edgard Magalhães Noronha”
Secretaria da Administração Penitenciária

CATEGORIA INOVAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA


Centro de Referência e Apoio à vitima –Unidade Cravi Fórum -A Consolidação da Um Lugar de Cidadania, Participação e Acesso à Justiça das Vítimas de Violência no Fórum Criminal da Barra Funda

CRAVI- Centro de Referência e Apoio à vitima-
Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania

Implantação do Serviço de Perícias Médicas Através de Telemedicina (Telejunta) na Polícia Militar do Estado de São Paulo

Polícia Militar do Estado de São Paulo
Secretaria de Segurança Pública

Implantação e Otimização do Ensaio de PCR em Tempo Real Para o Diagnóstico Laboratorial das Influenza A (H1N1) Pandêmica no Instituto Adolfo Lutz
Instituto Adolfo Lutz
Secretaria da Saúde

Polícia e Comunidade: a Integração Social como Filosofia de Trabalho de Base Comunitária de Segurança Vila Formosa

Polícia Militar do Estado de São Paulo
Secretaria de Segurança Pública

Programa Carpe Diem- Custódia Detentiva Alternativa

Centro de Detenção Provisória de Sorocaba-
Secretaria de Administração Penitenciária

Programa Voz Amiga

Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo
Prodesp/Poupatempo
Secretaria de Gestão Pública

Projeto Força Mirim ,Polícia e Comunidade Juntos por um Futuro Melhor. Educar Hoje para Não Castigar Amanhã

Segunda Companhia do Décimo Quinto Batalhão de Polícia Militar Metropolitano- 15º BPM/M ( Base Comunitária de Segurança Jardim Vila Galvão- Guarulhos) Secretaria da Segurança Pública

Projeto Lins- Trocando Papéis

Unidade Itapetininga (Casa Esperança) Fundação Centro de Atendimento Sócio-Educativo ao Adolescente- Fundação CASA-SP
Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania

Projeto Nasce Uma Criança, Plante uma Árvore

Estação de Tratamento de Esgotos de Jales- Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo- Sabesp
Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos

Projeto Professor Mediador Escolar e Comunitário (PMEC)

Escola Estadual Prof. Pedro Celestino Tonolli (Leme)
Secretaria da Educação

Projeto Semear “Plantando o Futuro”

Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste
Secretaria de Administração Penitenciária

Projeto Trânsito Seguro- Educação Também se Faz nas Ruas

32º Batalhão de Polícia Militar do Interior Assis
Secretaria de Segurança Pública

Serviço de Laudos de Eletrocardiografia no Estado de São Paulo Através do Sistema Tele- ECG

Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia
Secretaria da Saúde

Vai começar o inferno: dias com baixa umidade do ar e alta concentração de poluentes

Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o limite máximo para a
concentração de um poluente na atmosfera, que garanta a proteção da saúde e do
meio ambiente. Os padrões de qualidade do ar são baseados em estudos científicos
dos efeitos produzidos por poluentes específicos e são fixados em níveis que  possam propiciar uma margem de segurança adequada.

Os padrões nacionais foram estabelecidos pelo Instituto Brasileiro de Meio
Ambiente (Ibama) e aprovados pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conam),
por meio da Resolução Conama 03/90. São estabelecidos dois tipos de padrões de
qualidade do ar: os primários e os secundários. São padrões primários de
qualidade do ar as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar
a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis de
concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e
médio prazo. São padrões secundários de qualidade do ar as concentrações de
poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o
bem estar da população, assim como o mínimo dano à fauna e à flora, aos
materiais e ao meio ambiente em geral. Podem ser entendidos como níveis
desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo.

O objetivo do estabelecimento de padrões secundários é criar uma base para
uma política de prevenção da degradação da qualidade do ar. Devem ser aplicados
às áreas de preservação (por exemplo: parques nacionais, áreas de proteção
ambiental, estâncias turísticas, etc.). Não se aplicam, pelo menos a curto
prazo, a áreas de desenvolvimento, onde devem ser aplicados os padrões
primários. Como prevê a própria Resolução Conama n.º 03/90, a aplicação
diferenciada de padrões primários e secundários requer que o território nacional
seja dividido em classes I, II e III conforme o uso pretendido. A mesma
resolução prevê ainda que enquanto não for estabelecida a classificação das
áreas os padrões aplicáveis serão os primários

Padrões
nacionais de qualidade do ar

(Resolução CONAMA nº 03 de
28/06/90)

Poluente

Tempo
de
Amostragem

Padrão
Primário
µg/m³

Padrão
Secundário
µg/m³

Método
de
Medição

partículas totais
em
suspensão

24 horas1
MGA2

240
80

150
60

amostrador de
grandes volumes

partículas inaláveis

24 horas1
MAA3

150
50

150
50

separação
inercial/filtração

fumaça

24 horas1
MAA3

150
60

100
40

refletância

dióxido de enxofre

24 horas1
MAA3

365
80

100
40

pararosanilina

dióxido de nitrogênio

1 hora1
MAA3

320
100

190
100

quimiluminescência

monóxido de carbono

1 hora1

8
horas1

40.000
35 ppm
10.000
9
ppm

40.000
35 ppm
10.000
9
ppm

infravermelho
não dispersivo

ozônio

1 hora1

160

160

quimiluminescência

1 – Não deve ser excedido mais que uma vez ao ano. 2 – Média geométrica anual. 3 – Média aritmética anual.

Já o índice de qualidade do ar é uma ferramenta matemática desenvolvida para
simplificar o processo de divulgação da qualidade do ar. Esse índice é utilizado
desde 1981, e foi criado usando como base uma longa experiência desenvolvida no
Canadá e EUA. Os parâmetros contemplados pela estrutura do índice da Cetesb,
são: dióxido de enxofre (SO2), partículas totais em suspensão
(PTS), partículas inaláveis (MP10), fumaça (FMC), monóxido de carbono
(CO), ozônio (O3) e dióxido de nitrogênio (NO2). Para cada
poluente medido é calculado um índice. Através do índice obtido ar recebe uma
qualificação, que é uma espécie de nota, feita conforme apresentado na tabela
abaixo:

Qualidade

Índice

MP10
(µg/m3)

O3
(µg/m3)

CO
(ppm)

NO2
(µg/m3)

SO2
(µg/m3)

Boa

0
– 50

0
– 50

0
– 80

0
– 4,5

0
– 100

0
– 80

Regular

51
– 100

50
– 150

80
– 160

4,5
– 9

100
– 320

80
– 365

Inadequada

101
– 199

150
– 250

160
– 200

9
– 15

320
– 1130

365
– 800

200
– 299

250
– 420

200
– 800

15
– 30

1130
– 2260

800
– 1600

Péssima

>299

>420

>800

>30

>2260

>1600

Para efeito de divulgação utiliza-se o índice mais elevado, isto é, a qualidade
do ar de uma estação é determinada pelo pior caso. Esta qualificação do ar está
associada com efeitos sobre à saúde, independentemente do poluente em questão,
conforme tabela abaixo:

Qualidade

Índice

Significado

Boa

0 – 50

Praticamente
não há riscos à saúde.

Regular

51 – 100

Pessoas de
grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças
respiratórias e cardíacas), podem apresentar sintomas
como tosse seca e cansaço. A população, em geral, não é
afetada.

Inadequada

101 – 199

Toda a
população pode apresentar sintomas como tosse seca,
cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta. Pessoas de
grupos sensíveis (crianças, idosos e pessoas com doenças
respiratórias e cardíacas), podem apresentar efeitos mais
sérios na saúde.

200
– 299

Toda a
população pode apresentar agravamento dos sintomas como
tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta e
ainda apresentar falta de ar e respiração ofegante.
Efeitos ainda mais graves à saúde de grupos sensíveis
(crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e
cardíacas).

Péssima

>299

Toda a
população pode apresentar sérios riscos de manifestações
de doenças respiratórias e cardiovasculares. Aumento de
mortes prematuras em pessoas de grupos sensíveis.

Individualmente, cada poluente apresenta diferentes efeitos sobre a saúde da
população para faixas de concentração distintas, identificados por estudos
epidemiológicos desenvolvidos dentro e fora do país. Tais efeitos sobre a saúde
requerem medidas de prevenção a serem adotadas pela população afetada. No
inverno, freqüentemente ocorrem dias com baixa umidade do ar e alta concentração
de poluentes. Nessas condições, é comum ocorrerem complicações respiratórias
devido ao ressecamento das mucosas, provocando sangramento pelo nariz,
ressecamento da pele e irritação dos olhos.

Quando a umidade relativa do ar estiver entre 20 e 30%, é melhor evitar
exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas; umidificar o ambiente
através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, umidificação
de jardins etc; sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol ou em
áreas arborizadas. Se a umidade estiver entre 20 e 12%, é recomendável suspender
exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas; evitar
aglomerações em ambientes fechados; e seguir as orientações anteriores.

Mas, se a umidade for menor do que 12% é preciso interromper qualquer
atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas; determinar a suspensão de atividades
que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados; manter umidificados os
ambientes internos, principalmente quartos de crianças, hospitais etc. Além
dessas medidas é recomendável usar colírio de soro fisiológico ou água boricada
para os olhos e narinas e beber muita água.

No estado de São Paulo, a população pode acompanhar diariamente as medições feitas pela Cetesb em suas estações de medição no link http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/Ar/mapa_qualidade/mapa_qualidade_rmsp.asp

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Curso Técnico

Atualmente, ser proativo é fundamental

Coletânea de normas para armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis
Muitas instalações industriais e estabelecimentos comerciais compram líquidos inflamáveis em recipientes e para o uso rotineiro transferem esses líquidos para outros recipientes menores. Eles devem satisfazer os rígidos padrões do Inmetro para que possam estar qualificados como recipientes para transporte de líquidos inflamáveis. Porém, estes padrões não servem para qualificar os tambores como recipientes de armazenamento de longo prazo. Clique para mais informações.

Ser proativo pode ser definido como a capacidade que uma pessoa tem de fazer o que é necessário, antes mesmo que seja realmente necessário ou que alguém solicite, sendo uma ação daquele que não espera as coisas acontecerem para consertar os erros e não tem medo de mexer no time que está ganhando, para assim melhorá-lo. Assim, ser proativo é o oposto a ser reativo. A pessoa reativa espera que algo aconteça, o proativo toma a iniciativa, assume as responsabilidades. O reativo se omite, o proativo se apresenta.

A proatividade é uma característica individual e pessoal, deixa de ser uma qualidade para elevar-se ao grau de virtude. A pessoa proativa está sempre analisando seu ambiente, buscando contínuo aperfeiçoamento, adquirindo o máximo de conhecimento possível dos fatos, para assim antecipar-se. Quando há a falta de proatividade em parte dos funcionários em uma empresa, isso pode determinar o caminho do seus fracasso.

Eles passam a não ter vontade de mexer uma palha sequer, além do que lhes foi dito para fazer, deixa a execução das atividades morosa e ineficiente, já que sempre estão esperando que outro faça algo. A empresa, numa reação em cadeia, vai perdendo sua agilidade perante a concorrência. Para ser proativo, é necessário tomar a iniciativa, assumir as responsabilidades; fazer questionamentos de forma positiva, gerando ideias de valor; estar aberto a mudanças e melhorias, pois o mundo corporativo exige muita flexibilidade; a pessoa precisa se paerfeiçoar sempre; conhecer a sua equipe de trabalho, interagindo; enfim, ser proativo exige mudanças no pensar e no agir.

Para Sonia Jordão (contato@soniajordao.com.br), especialista em liderança, palestrante, consultora empresarial e escritora, a cada dia mais as organizações precisam de líderes e têm o maior interesse em ver o desenvolvimento de seus colaboradores. Portanto, compartilhe com a organização suas intenções e ambições. “O importante é agir, não esperar que outro faça por você. Hoje, a velocidade das mudanças no mundo exige que profissionais e empresas assumam uma atitude de aprendizagem contínua a fim de manter a competitividade”, diz ela. Desenvolva sua flexibilidade. Mostre que é flexível e está aberto às novas idéias fazendo o seguinte:

  • Pense de maneira criativa em como o trabalho é organizado. Identifique em sua própria área as barreiras que reduzem o poder de tomar decisões que sua equipe possui. Observe o que não está satisfazendo as outras pessoas na sua maneira de agir. Identifique em seus métodos atuais de trabalho as ineficiências e as atividades que não agregam valor.
  • Torne-se aberto a novas ideias, evite rejeitá-las. Pense primeiro nas maneiras como uma idéia pode ser implementada, depois avalie seu mérito. Se você se pegar pensando “não é assim que fazemos as coisas aqui”, saiba que esse é um sinal para prosseguir em vez de parar.

“Procure melhorar a sua criatividade e a de seus colaboradores. É muito importante se lembrar de agradecer a participação, mesmo que a idéia não seja implementada. Premie as melhores idéias e agradeça as outras – com isso você estará motivando as pessoas a pensarem criativamente e melhorando toda a organização”.

Segundo a especialista, outras formas de ser proativo são:

  1. Comunique-se, comunique-se, comunique-se.
  2. Peça ajuda e encoraje o envolvimento.
  3. Conquiste a confiança.
  4. Faça planos de ações.
  5. Seja persistente.
  6. Estabeleça expectativas de desempenho.
  7. Ofereça apoio.
  8. Busque novas responsabilidades.
  9. Faça visitas a outras organizações.
  10. Inscreva-se em novos cursos.
  11. Torne-se um melhor treinador.
  12. Encontre novas maneiras de motivar a sua equipe, antes de deixar o trabalho, todos os dias.
  13. Tome a iniciativa.

Muitos líderes estão tão condicionados a pensarem apenas sobre o que sua equipe precisa que negligenciam seu próprio desenvolvimento. Não espere até que seu superior entregue a você um plano de desenvolvimento. Você pode tomar a iniciativa, por exemplo, fazendo o seguinte:

  • Assumindo a responsabilidade por coisas que seu chefe faz agora e que você gostaria de absorver.
  • Aumentando sua experiência em uma área que você gosta.
  • Aumentando seu alcance em áreas que tradicionalmente vem evitando. Se você é da área de marketing, pode começar a entender de custos, por exemplo.
  • Liderando melhorias de processos interfuncionais.
  • Liderando equipes virtuais.
  • Gerando novas ideias que podem agregar um valor considerável para a organização ou seus clientes.

“Você precisa descartar antigas ideias de que caso você trabalhe duro, não crie dificuldades e mantêm seu nariz grudado no trabalho, seu chefe irá recompensá-lo com tarefas cada vez mais importantes e promoções. Na organização de hoje você precisa criar suas próprias oportunidades”, conclui Jordão.

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Qualidade de vida: infecção na garganta pode virar conjuntivite

Qual é a doença de sua empresa?
O que é um diagnóstico empresarial?
É um instrumento utilizado para se fazer o mapeamento da situação global da empresa sob a ótica de seus proprietários, funcionários, clientes internos e principais clientes externos, como etapa essencial anterior ao planejamento. O diagnóstico é realizado por meio da aplicação de um amplo questionário no qual são levantadas as impressões dos funcionários a respeito de questões abrangentes, tais como a prática do planejamento e da gestão, a estrutura organizacional e seu funcionamento, os recursos humanos, as sistemáticas de comunicação e informatização existentes, a visão estratégica da organização; assinalando-se seus pontos fortes e fracos e as medidas adotadas para a solução de problemas.  Clique para mais informações.

Vermelhos, lacrimejantes, e sensação de areia nos olhos. Esses podem ser alguns dos sintomas da conjuntivite. Disseminado pelo contato com pessoas infectadas e, devido a umidade, o vírus da doença é muito comum nesta época. Que a melhor forma de evitar conjuntivite é não ter contato com os acometidos pela doença todo mundo sabe. Mas, o que a maioria desconhece é que nem sempre a alternativa é válida, já que o vírus fica encubado cerca de cinco dias, quando já é transmissível, ainda sem apresentar sintomas.

Além disso, há outras formas de contrair a conjuntivite. Uma infecção na garganta, por exemplo. É o que explica a médica dra. Ana Luiza Prado Perlingeiro, oftalmologista do Hospital Amaral Carvalho. “Até mesmo uma infecção recente nas vias aéreas superiores pode evoluir para uma conjuntivite, ou então o mesmo vírus que se apresenta em uma pessoa como uma infecção de garganta em outra pode se manifestar como conjuntivite” diz.

Ainda de acordo com dra. Ana Luiza, o número de casos tem aumentado cada vez mais com a chegada das chuvas. “Nessa época de calor, praia, piscinas, associada às chuvas, a propagação do vírus é muito comum e está bem acentuada. O causador desta conjuntivite epidêmica geralmente o Adenovírus”, explica.

As pessoas, com certeza, já viram alguém com conjuntivite ou já foi uma vítima dela. Olhos vermelhos, secreção e lacrimejamento, pálpebra colada pela manhã, sensação de corpo estranho( semelhante a areia), coceira e ardência são alguns dos sintomas. Há casos que evoluem com mais severidade e mais secreção. A conjuntivite pode ocasionar uma doença mais grave, mas não de forma irreversível. “Em alguns casos a pessoa desenvolve uma ceratite intersticial que são manchas esbranquiçadas na córnea que atrapalham a visão, causadas pelo Adenovírus. Esse processo inflamatório intracorneano embaça a visão e realmente incomoda bastante o paciente. Pode durar um ou dois meses, como pode levar até dois anos para uma resolução ou uma melhora completa. Mas isso não ocorre com a ma ioria dos casos”, diz. “Outra complicação é a pseudomembrana ou membrana verdadeira da conjuntiva tarsal, que é a porção interna da pálpebra, e precisa ser removida pelo médico para resolução do quadro,” informa a especialista.

Como não é possível saber quem está contaminado pelo vírus antes da manifestação, a prevenção ocorre por meios básicos de higiene. Fique atento em épocas de maior incidência, evite levar as mãos aos olhos, lave com mais freqüência as mãos principalmente após entrar em lugares públicos (shoppings, academias, clínicas, hospitais e transporte coletivos). Caso saiba que alguém esta contaminado, tome cuidados extras.

Você realmente está com o vírus? Então é hora de redobrar a atenção aos hábitos de higiene, já que o ciclo dura 15 dias em média, de acordo com a gravidade de cada caso pode se arrastar por mais tempo. Evite objetos de uso comum, separe toalhas, travesseiros, e tome cuidado ao deitar em sofás ou almofadas que são utilizados por outras pessoas. Lave as mãos e evite levá-las aos olhos. Tente se isolar de ambientes que possuam muita gente, se ausente do trabalho ou da escola. Permaneça a maior parte do tempo em lugares arejados com ventilação natural. Evite agrupamentos em ambientes fechados com ar-condicionado.

Vale usar o álcool 70% para melhor desinfecção das mãos. Faça compressas de água gelada. Lubrifique os olhos sempre que possível com lágrima artificial e se o processo inflamatório for muito acentuado, um médico oftalmologista deverá ser consultado.

Conjuntivite

Evite:

– Coçar os olhos;

– Nadar em piscinas públicas;

– Dividir lençóis, travesseiros e toalhas;

– Usar maquiagem de outra pessoa ou emprestar a sua;

– Ficar em ambientes fechados, quentes e úmidos.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde

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Dez tópicos que foram alterados na norma VDA 6.3

Coletânea de normas para transportes
No Brasil o modal rodoviário enfrenta diversos problemas estruturais, dos quais destacamos: excessivo número de empresas no setor, o que provoca acirramento da competição e perda no poder de barganha junto aos clientes; comoditização do produto transporte; má conservação das estradas; roubo de cargas; idade da frota dos caminhões; carga tributária alta; pouca carga de retorno; altos tempos de espera para carga e descarga. Assim, partir de amplo e profundo estudo realizado com instituições que discutem os aspectos técnicos e jurídicos da regulamentação do setor de transporte, foram identificadas e selecionadas, entre mais de 15.000 informações tecnológicas, cerca de 700 documentos normativos críticos, obrigatórios e indispensáveis para o dia a dia desse setor. Clique para mais informações.

Sergio Canossa, palestrante e consultor da Sercan Treinamento e Consultoria – sercan@sercan-consultoria.com.brhttp://br.linkedin.com/in/canossa

A norma de auditoria de processos VDA 6.3 foi publicada em 1998 em sua primeira edição. Passados 12 anos, em 2010, foi amplamente revisada e futuramente deverá ser integrada aos requisitos específicos de diversas empresas alemãs. Com a repercussão da publicação na Alemanha começa agora a chegar ao Brasil informações das alterações. Em função de questionamentos que temos recebido adquirimos uma cópia oficial para estudo e, assim poder compreender as mudanças que se efetivaram. Você irá conhecer, neste artigo, dentre as várias alterações que identificamos, dez (10) tópicos que resumem o que é a nova versão desta norma, amplamente utilizada para atender ao requisito de auditoria de processos – 8.2.2.2 da ISO TS 16949:2009. Você poderá comparar estas informações com o seu conhecimento da revisão anterior da VDA 6.3 e associar a sua experiência com a aplicação da ISO TS 16949:2009 e, observar o quanto a linguagem se aproximou do dia-a-dia das organizações que fazem uso deste importante instrumento de avaliação. Vejamos:

1- Revisada a pontuação na tabela de classificação

A tabela de pontuação anteriormente classificava as avaliações em A, AB, B e C. Na revisão 2010 passa a ser classificado em A, B e C. Uma empresa avaliada com nota inferior a 80% é classificada como “Não capaz”; aquela que obtêm nota entre 80 e 90% passa a ser classificada como “Capaz condicional” e, nota superior a 90% é classificada como “Capaz”. Esta classificação difere ligeiramente daquela adotada pela VW, por exemplo, no manual Fórmula Concreta, cuja nota A é para avaliação superior a 92%. O relevante é que o critério de classificação passou por uma padronização, o que permite comparação entre as inúmeras companhias que adaptaram o modelo de avaliação. Assim, o resultado de uma avaliação por uma empresa poderia ser aceito por outra, sem maiores dificuldades.

Por outro lado, as notas atribuídas a cada questão se mantêm inalteradas. Os valores continuam 10 (para requisitos cumpridos na íntegra), 8, 6, 4 e 0 (para requisitos não atendidos). Muitos profissionais têm certa dificuldade em definir as notas em cada situação e, explicitamente não há alteração neste quesito. O que difere, como verá adiante, são os critérios propostos para avaliar cada uma das questões.

2- O check-list agora compreende todo o ciclo de desenvolvimento do produto / processo

Na revisão de 1998 o questionário era dividido em Parte A – que compreendia o planejamento e realização do produto e processo e, Parte B – produção em série. As partes A e B tinham 6 grupos e 4 sub-grupos de requisitos. Na revisão 2010 há 7 grupos que passam por todo o ciclo de desenvolvimento do produto / processo. Estes grupos transitam pela análise de potencial, planejamento do produto e processo e, análise do processo / produção. A etapa P6 – Análise de Processo / Produção foi dividida em 6 elementos cujos requisitos abrangem a idéia do Diagrama de Tartaruga. Um 7º elemento – Transporte / manuseio – é obtido a partir de questões dos 6 outros elementos.

3 . Incluída a Análise de Potencial

Uma novidade na revisão 2010. Não existia este tipo de avaliação na revisão anterior, ainda que algumas montadoras tivessem estabelecido seus respectivos modelos. Considerando o ciclo de desenvolvimento do produto / processo citado no tópico 2, a Análise de Potencial é o P1 – o primeiro grupo de requisitos que compreende questões extraídas dos elementos P2 a P7. A classificação adota o princípio do farol – verde, amarelo e vermelho. Empresas são aprovadas se nenhuma questão for avaliada com vermelho e, no máximo 7 forem avaliadas com amarelo. Se houver ao menos uma (1) questão com vermelho, e mínimo de 15 questões com amarelo, a empresa será reprovada. A classificação amarela será dada na condição máxima de 14 questões em amarelo e nenhuma em vermelho. O questionário traz indicação de quais são as perguntas para a análise de potencial.

4. Auditoria na fase de desenvolvimento do produto / processo e na fase de produção em série

Mantendo similaridade com as partes A e B da revisão 1998, a nova revisão adota nos requisitos P2 a P7 desde o planejamento até a produção regular. O requisito P2 – Gerenciamento do Projeto – traz requisitos novos cuja orientação é a gestão das atividades, recursos e o plano de qualidade. Os requisitos de P2 não existiam na parte A da revisão 1998. O requisito P3 – Planejamento do Desenvolvimento do Produto / Processo envolve os antigos requisitos M1 e M3 da parte A. A estes requisitos foram acrescidas informações sobre terceirização de peças e serviços, uma prática freqüente nos dias atuais. As questões podem ser aplicadas de forma combinada ou separada considerando o porte da empresa.

O requisito P4 – Realização do desenvolvimento do produto / processo envolve os antigos requisitos M2 e M4. Também podem ser aplicados de forma combinada ou separada conforme o porte da empresa. Ao tópico P4 foram acrescidas questões que envolvem infra-estrutura, plano de controle, terceirização e, a transferência do projeto para a produção em série.

O requisito P5 – Gerenciamento de Fornecedores equivale ao M5 da revisão 1998. No entanto, agora há somente 7 perguntas ao invés de 9. Foram excluídas informações de produtos fornecidos pelos clientes e o armazenamento de sobras do processo que retornam ao estoque. Por outro lado são também tratadas as metas acordadas com os fornecedores, aprovação e liberação de peças e serviços terceirizados e o armazenamento das peças recebidas no estoque.

O requisito P6 – Análise do Processo /Produção está dividido em 6 elementos e na versão 1998 eram 4 sub-elementos no grupo M6. Agora são 26 perguntas, antes eram 23. As perguntas são estruturadas com base no conceito do Diagrama de Tartaruga. As perguntas de M6 foram distribuídas nesta forma de avaliar. As perguntas referentes ao transporte / manuseio são avaliadas com base nos outros elementos – o questionário indica quais são estas perguntas.

O requisito P7 – Suporte e Satisfação do Cliente – reúne as questões que eram de M7 com conteúdo adaptado e acrescido questão sobre a análise de peças defeituosas. Este requisito traz o foco no cliente – na ISO TS 16949:2009 referenciado no requisito 5.2. Lembrando que foco no cliente é a principal trilha na auditoria da ISO TS e, um dos motivos para se realizar uma auditoria de processos.

5. Revisado o critério de qualificação dos auditores

As exigências de qualificação dos auditores tiveram significativa revisão. Traz agora a qualificação de auditores internos e a de auditores externos (avaliação de fornecedores). Nos dois grupos de requisitos são exigidos conhecimentos de requisitos técnicos e experiência profissional. Essencialmente espera-se bons conhecimentos de gestão da qualidade, conhecimentos de requisitos de produtos e processos e, treinamento em VDA 6.3. Para avaliadores de fornecedores é exigido certificação em sistemas da qualidade. Quanto a experiência profissional, para auditores internos é requerido 3 anos de experiência em indústria – especialmente industria automotiva – e, auditores externos, a exigência é de 5 anos. Deste período, 1 ano para auditores internos e 2 anos para auditores externos na gestão de qualidade e/ou processos.

6. Adicionado novas questões

Com o conceito do ciclo de desenvolvimento do produto / processo, aliado aos conceitos da ISO TS 16949:2009 (lembre-se: em 1998 não existia a ISO TS e a ISO 9001 estava na versão 1994) algumas questões foram adaptadas e outras acrescidas dentro do conceito atual de trabalho da indústria automotiva. Alguns temas adicionados foram indicados no tópico 4.

7. Estrutura das questões utilizadas

Uma nova concepção de apresentação das questões foi introduzida. As questões são apresentadas em tabelas obedecendo à seguinte estrutura:

  1. Divisão por elementos do processo ou grupos de acordo com a seqüência de P1 até P7.
  2. Indicação das questões – descrição do assunto a ser tratado. Nas questões de P6 – são divididas através dos elementos com base no Diagrama de Tartaruga.
  3. Descrição em 3 colunas contendo: requisitos mínimos e relevantes; exemplos possíveis dos requisitos para atender; referência com a documentação aplicável (diretamente com as publicações da VDA)

8. Interpretação das questões

Todas as questões utilizadas de P2 a P7 passaram por atualização. O texto proposto como requisito mínimo e os possíveis exemplos de atendimento estão compatíveis com a prática adotada nas empresas e seus processos. A linguagem adotada é compatível com a ISO TS e, embora não referencie os manuais das Core Tools há indicação das metodologias. E, quando há publicação equivalente da VDA ela é indicada.

9. Fatores de Processo como critérios de avaliação

O capítulo que traz uma visão geral das questões da nova VDA 6.3 estabelece uma interessante tabela em que as questões são apresentadas por grupos (P2 a P7), indicadas quais são elegíveis para a análise de potencial (P1), as questões de P6 que são elegíveis ao elemento 7 (transporte e manuseio). No entanto, a maior novidade é a indicação de quatro fatores de processo aplicáveis a cada uma das questões. São eles: PR – Responsáveis pelo Processo – a identificação de uma pessoa responsável pelo processo que está sendo avaliado; TO – Objetivos e Metas – o processo deve ser orientado para objetivos considerando requisitos dos clientes; CO – Comunicação – documentação e inter-relações estabelecidas. Tais informações devem ser comunicadas imediatamente e de forma abrangente às pessoas necessárias; RI – Análise de Riscos – riscos identificados e ações que devem ser tomadas. Entende-se que o processo deve ser monitorado, analisado e melhorado. As siglas destes quatro fatores são do manual em inglês.

10. Abordagem pelo Diagrama de Tartaruga

Amplamente adotado na definição dos processos do sistema da qualidade na ISO TS 16949:2009, a abordagem utilizando o Diagrama de Tartaruga é a proposta para avaliar os processos produtivos. Mantendo a mesma linha de raciocínio é identificado o processo (exemplo, P5 – Gerenciamento de Fornecedores), suas entradas e saídas considerando o ciclo de desenvolvimento do processo e produto. Assim as entradas são saídas dos processos anteriores. Questões para avaliar recursos de material, recursos de pessoal, monitoramento da efetividade do processo e documentação de trabalho são requeridas. A visão do processo sob este paradigma é incentivada na preparação da auditoria.

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A decoração com plantas deixa o ambiente profissional mais leve, bonito e agradável

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A LOJA DOS TREINAMENTOS E DOS LIVROS DE QUALIDADE

Ambientes comerciais remetem à rotina, papéis, reuniões, metas e tantas coisas mais. As pessoas passam a maior parte do tempo dentro destes locais, pois em média, as pessoas trabalham ao menos cinco dias por semana, ocupando grande parte do seu tempo. Por isso, é fundamental que o espaço comercial seja agradável e receptivo. Algumas atitudes podem quebrar o gelo e gerar mais rendimento, como colocar um pequeno arranjo com flores em cima da mesa ou espalhar vasos com plantas em recepções, escritórios, salas de reunião, corredores, hall, lojas, showroom, salões, entre outros locais, e também fazer jardins na entrada ou áreas nos arredores do prédio.

Isso contribui também para tirar um pouco o feito ‘selva de pedra’, muito comum em grandes centros, onde impera a poluição sonora, do ar ou visual. A correria do dia a dia, a ausência do natural, do verde, faz com que as pessoas se estressem com mais facilidade. “Nestes locais, as pessoas sentem muita necessidade de ver mais o verde, de estar em um lugar mais arejado, mais agradável, sem tanto cimento, tanto concreto. Olhar para uma planta, levantar de vez em quando para regar, ver nascer uma flor, as pessoas realmente interagem com a vegetação e se sentem bem com isso.”, afirma a arquiteta e paisagista Daniela Sedo.

Em ambientes comerciais há boas sugestões de espécies de plantas como aquelas que têm folhagem perene, que demora muito para ressecar, e fica lindo o ano inteiro. “Mesmo quando vai nascer ou vai brotar folhas novas, as mais velhas ainda continuam bonitas e só há necessidade de cortar as velhas para que as novas abram, para que realmente o escritório sempre esteja com aquela cara de impecável de bem cuidado.”, destaca a paisagista.

Uma dica fundamental para manter a saúde das plantas dentro de áreas comerciais é evitar colocá-las muito próximas ao ar condicionado, pois o equipamento diminui a umidade do ar. Também devem ser poupadas plantas com folhagens muito pequenas e miudinhas, que caem com qualquer ventinho. “Outras espécies que podem ser usadas são a lança de seu jorge, a licuala, todas as chamaedoreas, as peperomias, as suculentas que são aquelas plantas da família do cacto, a pata de elefante, entre outras. Se a empresa tiver ambiente externo vale a pena colocar vasos com plantas bonitas ou flores como a azaléia.”, enumera Daniela Sedo.

Mas, ao fazer um projeto de paisagismo para ambientes comerciais é necessário consultar um especialista para que ele oriente quanto ao melhor aproveitamento do espaço. “A escolha de espécies também depende do objetivo, do ambiente e até do clima da região. Recentemente fiz um grande projeto para uma concessionária de carro em Salvador, na Bahia, e utilizei espécies tropicais como, por exemplo, diversos tipos palmeiras; plantas de médio porte como cycas, bromélias, licualas, heliconias e alpinias; menores como as ixoras rei (vermelha), coral (rosa) e amarela e como forração, o roy, mini roy (espécies da região) e a grama esmeralda.”, descreve a paisagista, que além de fazer projetos de paisagismo para empresas e residências em todo Brasil, também oferece o serviço de manutenção de paisagismo em áreas comerciais.

O diferencial está no design

Eduardo Przybylski, designer de informação da dBrain – eduardo@dbrain.com.br

Em datas especiais é comum vermos centenas de produtos em embalagens extremamente elaboradas e bem feitas. Tudo para valorizar o produto, aumentando seu valor agregado e possibilitando um destaque maior no ponto de venda. Logicamente, aumentando cada vez mais a percepção do consumidor.

Com o crescimento econômico do país, é possível observar um aumento significativo das empresas que investem mais nesse setor. Segundo a ABRE (Associação Brasileira de Embalagens), o setor cresceu 10% em 2010. Isso é uma clara demonstração de que as empresas descobriram que para ganhar o consumidor, não adianta somente um produto de qualidade, mas também é necessário investir em boas embalagens.

Sabemos que a maior parte da decisão de compra acontece no ponto de venda. E essa é a hora mais importante em todo o processo. Por isso, é necessário avaliar alguns aspectos sobre a embalagem dos seus produtos:

• A marca – Deve estar sempre em destaque, identificando qual é o produto e a quem pertence. Dessa forma, o consumidor assimila todas as informações contidas na embalagem com a marca do produto.

• Avalie formatos – Eles podem ser decisivos para a decisão da compra. Embalagens bem pensadas, possibilitam melhor acondicionamento em armários e também tem fácil manuseio;

• Cores – Elas devem estar dentro do conceito do produto. Higiene e limpeza devem sempre buscar tons claros, sóbrios que remetam a sua função. Alimentos devem despertar a fome utilizando combinação de cores quentes.

• Materiais – Embalagens recicláveis e que agridam menos o meio ambiente tendem a levar vantagem. Como o apelo ecológico ganha força a cada dia, é importante desenvolver também produtos dentro desta nova tendência.

No mundo atual, de alta competitividade entre as empresas, qualquer fator que determine um diferencial deve ser avaliado com muita atenção. Fabricar um produto e fazer com que ele chegue à mesa do consumidor é um processo dominado pelas empresas.

Portanto o diferencial está na “cara” que seu produto tem e como ele se apresenta para seus clientes. O design é uma peça fundamental dentro da estratégia de venda e que precisa sempre ser levada em consideração, pois é ele que tem a capacidade de fazer com que um produto bem feito se mostre de forma correta para o mercado.

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