Entendendo melhor o que é a incerteza na medição (final)

Coletâneas de normas

As coletâneas de normas em formato digital facilitam a consulta e o controle de importantes séries de Normas Técnicas, largamente utilizadas pelas organizações. São válidas para auditorias de Sistemas da Qualidade e incorporam todas as vantagens do formato digital, tais como: acesso simultâneo para todos os usuários conectados à rede interna da empresa, ferramentas de busca e impressão e facilidade na atualização do documento, entre outros.

Coletânea Série Agregados

Coletânea Digital Target com as Normas Técnicas, Regulamentos, etc, relacionadas à Coletânea de Agregados
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Coletânea Série Atmosferas Explosivas

Coletânea Digital Target com as Normas Técnicas, Regulamentos, etc, relacionadas à Atmosferas Explosivas!
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medição 2Fontes de incerteza da medição

Há várias fontes possíveis de incerteza. Como elas dependem da disciplina técnica envolvida, não é possível dar recomendações detalhadas. Porém, os seguintes pontos gerais se aplicam a muitas áreas de calibração e ensaio:

1. Definição incompleta do ensaio – a exigência pode não ser claramente descrita, como a temperatura de um teste pode ser dada como temperatura ambiente.

2. Realização imperfeita do procedimento de teste, mesmo quando as condições de teste estão claramente definidas pode não ser possível produzir as condições teóricas, na prática, devido as imperfeições inevitáveis nos materiais ou sistemas usados.

3. Amostragem – a amostra pode não ser totalmente representativa. Em algumas disciplinas, como teste microbiológico, pode ser muito difícil obter uma amostra representativa.

4. Conhecimento inadequado dos efeitos das condições ambientais no processo da medição ou medição imperfeita das condições ambientais.

5. Erro pessoal de polarização na leitura de instrumentos analógicos.

6. Resolução ou limite de discriminação do instrumento ou erros na graduação da escala.

7. Valores atribuídos aos padrões da medição (de trabalho e de referência) e materiais de referência certificada.

8. Alterações nas características ou desempenho de um instrumento de medição desde a sua última calibração.

9. Valores de constantes e outros parametros usadas na avaliação dos dados.

10. Aproximações e hipóteses incorporadas no método e procedimento da medição.

11. Variações nas leituras repetidas feitas sob condições parecidas mas não idênticas – tais como efeitos aleatórios podem ser causados, por exemplo, ruído elétrico em instrumentos de medição, flutuações rápidas no ambiente local, eg, temperatura, umidade e pressão do ar, variabilidade no desempenho do operador que faz o teste.

Estas fontes não são necessariamente independentes e, em adição, efeitos sistemáticos não reconhecidos podem existir que não podem ser levados em conta mas contribuem para o erro. É por esta razão que os laboratórios credenciados encorajam – e muitas vezes insistem em – participação em comparações interlaboratoriais, auditorias de medição e cross checking interno de resultados por diferentes meios. Em consequência, a incerteza total de uma medição é uma combinação de um número de incertezas componentes. Mesmo uma única leitura do instrumento pode ser influenciada por vários fatores. A consideração cuidadosa de cada medição envolvida na calibração ou teste é necessária para identificar e listar todos os fatores que contribuem para a incerteza total. Este é um passo muito importante e requer um bom entendimento do equipamento de medição, os princípios e as práticas da calibração ou ensaio e a influência do ambiente O próximo passo é quantificar as incertezas componentes por meios apropriados. Uma quantificação aproximada inicial pode ser valiosa em possibilitar que alguns componentes sejam reconhecidos como desprezíveis e não necessitam de uma avaliação mais rigorosa.

Em muitos casos, uma definição prática de desprezível pode ser um componente que não é maior do que um quinto do tamanho do maior componente. Alguns componentes podem ser quantificados pelo cálculo do desvio padrão de um conjunto de medições repetidas (Tipo A) como detalhado no Guide. A quantificação de outros componentes pode requerer o julgamento, usando toda informação relevante na variabilidade possível de cada fator (Tipo B). Para estimativas do Tipo B, o conjunto de informações pode incluir alguns ou todos os fatores já listados. Os cálculos subsequentes se tornam mais simples se, quando possível, todos os componentes são expressos do mesmo modo, como a percentagem, ou ppm ou mesma unidade de engenharia usada para o resultado reportado.

A incerteza padrão é definida como um desvio padrão. O potencial para erros em um estágio posterior da avaliação pode ser minimizado expressando todas as incertezas componentes como um desvio padrão. Isto pode requerer ajuste de alguns valores da incerteza, de modo que os obtidos dos certificados de calibração e outras fontes, que muitas vezes têm sido expressos com um maior nível de confiança, envolvendo múltiplo do desvio padrão (2 ou 3). Contudo, as incertezas componentes devem ser combinadas para produzir uma incerteza total usando o procedimento estabelecido no Guide. Em muitos casos, isto reduz a tomar a raiz quadrada da soma dos quadrados das incertezas padrão componentes (método da raiz da soma dos quadrados). Porém, alguns componentes podem ser interdependentes e podem, por exemplo, se cancelarem entre si ou se reforçarem entre si. Em muitos casos, isto pode ser facilmente visto e os componentes interdependentes podem ser somados algebricamente para dar um valor final. Porém, em casos mais complexos, podem-se usar métodos matemáticos mais complexos para tias componentes correlatos, como derivadas parciais

Em muitos casos, é necessário cotar uma incerteza expandida e a incerteza padrão combinada portanto necessita ser multiplicada por um fator de cobertura apropriado. Isto deve refletir o nível de confiança requerido e, em termos estritos, será ditado pelos detalhes da distribuição de probabilidade caracterizado pelo resultado da medição e sua incerteza padrão combinada. Porém, as computações extensivas requerida para combinar as distribuições de probabilidade são raramente justificadas pelo tamanho e confiabilidade da informação disponível. Em muitos casos, uma aproximação é aceitável, ou seja, a distribuição da probabilidade pode ser assumida como normal e que um valor de 2 para o fator de cobertura define um intervalo tendo um nível de confiança de aproximadamente 95%, ou, para aplicações mais críticas, que um valor de 3 define um intervalo tendo um nível de confiança de aproximadamente 99%.

As exceções a estes casos precisam ser tratados em uma base individual e devem ser caracterizados por um ou ambos dos seguintes fatores: a ausência de um número significativo de incertezas componentes tendo distribuições de probabilidade bem comportadas, tais como, normal ou retangular; e a inclusão de uma incerteza componente dominante. Isto pode causar que a incerteza expandida seja maior do que as contribuições individuais da incerteza fossem somadas aritmeticamente e é claramente uma situação pessimista. Deve também ser notado que se erros de incertezas do Tipo A em um sistema de medição são comparáveis aos do Tipo B, a incerteza expandida pode ser uma subestimativa, a não ser que um grande número de leituras repetidas tenha sido feito. Nestas circunstâncias, um fator de cobertura kp deve ser obtido de uma distribuição t, baseada nos graus de liberdade efetivo, vef, da incerteza padrão combinada.

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A realidade da internet no Brasil

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internetO mercado de provimento de acesso no Brasil é altamente concentrado, com praticamente 80% das conexões fixas fornecidas por apenas seis grandes provedores. Outros 1.928 provedores fornecem os 20% restantes. A informação faz parte da Pesquisa TIC Provedores 2011, divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br, entidade civil que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Segundo o levantamento, a atuação dos provedores também é geograficamente concentrada: 43% dos provedores atuam na região Sudeste, enquanto apenas 11% e 6% operam nas regiões Centro-Oeste e Norte, respectivamente. Isso reflete a distribuição do acesso domiciliar à internet e evidencia que a concentração dos provedores no sudeste acompanha a concentração econômica do país: 56% do PIB é produzido nessa região.

A pesquisa mostra também que a maioria dos provedores tem sua oferta centralizada nas seguintes faixas de velocidade: até 512 kbps (89%), de 512 kbps a 2Mbps (81%) e de 2Mbps a 12Mbps (48%). O levantamento revela, ainda, que 57% das conexões de banda larga utilizam a tecnologia DSL em rede telefônica, 23% utilizam a tecnologia de cable modem, 10% utilizam redes sem fio, 5% cabo TP (Ethernet), 4% utilizam acesso em fibra óptica. Esse dado reflete as tecnologias ofertadas dado que os pequenos provedores fornecem preponderantemente a tecnologia de rádio do tipo Spread Spectrum (72%) e o acesso sem fio através do MMDS e WIMAX, ofertado por 26% dos provedores. Essas tecnologias atendem a cerca de 10% do mercado. Somente 3% dos provedores oferecem a tecnologia de cable modem e outros 7% oferecem DSL. Juntas, essas tecnologias atendem a 80% do mercado. Assim, quando os provedores são divididos em grandes e pequenos provedores, os resultados se modificam devido ao comportamento distinto entre essas duas categorias quanto ao tipo de tecnologia ofertada.

“Os resultados da pesquisa mostram a importância dos pequenos e médios provedores para a universalização do acesso e sugere que a implantação de redes cabeadas ou de compartilhamento de infraestrutura com as grandes operadoras ainda é um desafio para as operadoras e para o órgão regulador”, diz Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br. A TIC Provedores identificou 1.934 provedores de serviços Internet (PSI) no Brasil, responsáveis pela oferta de 17 milhões de conexões fixas em domicílios e empresas. O levantamento foi feito a partir da análise do cadastro nacional de provedores, construído com o apoio das associações nacionais de provedores, da Teleco – Inteligência em Telecomunicações e da Anatel entre junho de 2010 e junho de 2011.

Já o acesso à internet no Brasil em qualquer ambiente, como domicílios, trabalho, escolas, lan houses ou outros locais, por meio de computadores de mesa ou de notebooks, já chegou a 77,8 milhões de pessoas, segundo o IBOPE Nielsen Online. Mas o uso da internet por aparelhos móveis também se expande, acompanhando o crescimento da venda de dispositivos como tablets e smartphones. A posse de smartphones já corresponde a 8% dos 65,6 milhões de brasileiros de 12 a 75 anos de idade que moram nas principais regiões metropolitanas e no interior do Sul e do Sudeste. Esse número equivale a 5,2 milhões de pessoas, distribuídas principalmente na classe AB, nos grupos de maior renda e escolaridade e entre os jovens de 20 a 34 anos de idade, segundo a pesquisa Target Group Index, do IBOPE Media. O acesso à internet por diferentes tipos de dispositivos móveis é ainda maior. De acordo com a pesquisa TG.Net, do IBOPE Media, o uso frequente de smartphones, Black Berry, iPhones, PDAs ou tablets para ter acesso à internet já chega a 9,3% da população pesquisada. Considerando o total das pessoas que se utilizam desses aparelhos frequentemente ou eventualmente para ter acesso, o índice chega a 16,2%.
Incluindo o uso da internet por outros aparelhos celulares, como os aparelhos comuns, o acesso frequente ou eventual atinge mais de um quarto da população pesquisada (26,3%), ou 17,3 milhões de pessoas. Entre os que têm curso superior, o percentual de utilização é de praticamente 48%.

Percentual de posse de smartphones e de utilização de aparelhos para usar a internet (frequentemente ou às vezes)

Você tem smartphone? Sim, não ou não estou seguro; Com que frequência utiliza os aparelhos para acessar a internet: frequentemente, às vezes ou nunca
Graus de escolaridade completos ou incompletos; até fundamental inclui pessoas sem escolaridade formal; superior inclui pós e MBA
Fonte: TG.Net (mai11-jun11) Target Group Index, BrY11w2+Y12w1 (fev10-jan11). Assim como no caso da internet em casa, o acesso à internet com esses aparelhos está relacionado ainda mais à escolaridade do que à renda. Independentemente da renda, quanto mais alta a escolaridade maior a proporção de usuários de internet por aparelhos móveis.

Aparelhos para usar a internet – frequentemente ou às vezes – percentual e total

Aparelhos para usar a internet – percentual e total (000)

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Acesso através de um dispositivo móvel – tipos de sites visitados/últimos seis meses – percentual segundo a faixa etária e a escolaridade

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O tipo de site mais visitado em dispositivos móveis é o de email. Nos últimos seis meses, 14% da população pesquisada declarou usar o correio eletrônico. Buscadores, serviços de mensagens ins tantâneas, notícias, mapas e sites sociais também estão entre os mais procurados. Entre as atividades realizadas nos aparelhos móveis, além de ler notícias também se destacam jogar ou baixar jogos e outros arquivos e ver ou baixar vídeos. De acordo com a idade ou com a escolaridade, há interesse maior por determinados serviços. Entre as pessoas de 25 a 34 anos, há grande afinidade com sites de mapas, esportes e clima, enquanto os mais jovens usam bastante sites de jogos, esportes e de comunidades virtuais. Dos adolescentes de 12 a 19 anos da população pesquisada, 11% entram em sites de jogos e 13,7% procuram sites sociais nos dispositivos móveis. Das atividades realizadas nesses aparelhos, as pessoas com mais escolaridade têm grande afinidade com baixar ringtones e consultar anúncios. Na população pesquisada, 6,3% dos que têm formação superior declaram clicar em anúncios em um dispositivo móvel.

Atividades feitas pelo dispositivo móvel – percentual segundo a faixa etária e a escolaridade

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Os investimentos de operadoras e de fabricantes em propaganda de aparelhos e serviços de internet móvel também estão em alta no Brasil. No acumulado de janeiro a setembro de 2011, foram investidos mais de 25 milhões de reais em publicidade de tablets e mais de65 milhões de reais em anúncios de smartphones, segundo o Monitor Evolution. O investimento publicitário em serviços de banda larga para a internet móvel foi ainda maior, chegou a quase 160 milhões de reais.

Investimento publicitário — aparelhos e serviço de acesso rápido de internet móvel – acumulado de janeiro a setembro de 2011

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