Amortecedores e os sistemas de suspensão terão que ser certificados

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sistema_suspensãoOs fabricantes e importadores de amortecedores e sistemas de suspensão que atuam no mercado de reposição terão que realizar a a certificação compulsória de seus produtos, conforme determina a portaria Inmetro nº 301 de 21/07/2011. A certificação será obrigatória para autopeças de reposição, ficando isentos da obrigatoriedade os componentes para linha de montagem, recall e de veículos de produção descontinuada fabricados até 31 de dezembro de 1999. Os prazos para que o mercado se adapte às novas regras são: janeiro de 2013: a partir desta data, todos os amortecedores fabricados e importados devem ser certificados; julho de 2013: prazo final para a comercialização dos amortecedores não certificados em estoque para fabricantes e importadores; julho de 2014: o varejo tem mais tempo para adequar os estoques. Assim, a medida entra em vigor após 36 meses da data de publicação da portaria. A partir desta data, todos os produtos vendidos ao consumidor devem ostentar o selo de certificação. “É importante que fabricantes e importadores comecem o processo o quanto antes para não correrem o risco de ficar fora do mercado, pois este é um movimento que não tem volta, por se tratar de algo que trará benefícios ao consumidor no que diz respeito a segurança”, afirma Alexandre Xavier, gerente do Instituto de Qualidade Automotiva (IQA).

Na realidade, o amortecedor e o sistema de suspensão são considerados como apenas um elemento. São dois componentes totalmente diferentes que trabalham em conjunto, um complementando o trabalho do outro. A suspensão tem as seguintes funções: manter o nível correto da altura do veículo; reduzir o efeito de impacto das ruas e estradas; manter o alinhamento correto do veículo. A suspensão geralmente é composta por elementos flexíveis que absorvem os movimentos da roda. Essa flexibilidade pode, por exemplo, submeter o chassi a movimentos verticais brutos e movimentos de rolagem (transferência de peso), resultando em uma certa instabilidade. É aí que entram os amortecedores: eles foram desenvolvidos justamente para controlar e reduzir os movimentos verticais brutos e movimentos de rolagem do veículo.

Os primeiros amortecedores usavam o atrito produzido entre dois braços de metal separados por um isolante de borracha. Hoje, o avanço tecnológico e a constante pesquisa da Monroe proporcionam aos motoristas amortecedores telescópicos, hidráulicos e pressurizados, com regulagens manuais e eletrônicas de altura e carga (pressão) perfeitamente integrados com o projeto de suspensão dos veículos que tem uma função importantíssima no automóvel. É ela que absorve por meio dos seus componentes todas as irregularidades do solo e não permite que trancos e solavancos cheguem até os usuários. Também é responsável pela estabilidade do automóvel. Os principais componentes do sistema de suspensão são: molas; amortecedores; barras estabilizadoras; pinos esféricos (pivôs); e bandejas de suspensão.

Sem as molas e os amortecedores que permitem a movimentação controlado do sistema, o desconforto seria muito grande, principalmente em pisos irregulares. Isso sem falar na vida útil do veículo, que diminuiria muito com os fortes impactos sofridos. Com os impactos transferidos para o veículo, há sofrimentos tanto do usuário como para o automóvel. No automóvel podem vir a causar trincas na sua estrutura, que praticamente comprometeria todo o veículo. Outro problema seria aqueles incômodos ruídos do painel do automóvel, que com a vibração e os impactos sofridos, aumentariam em muito.

Assim, as molas e os amortecedores trabalham em conjunto. A mola absorve os impactos sofridos pelas rodas e os amortecedores seguram a sua distensão brusca, evitando oscilações no veículo. Nos veículos leves, a maioria das suspensões utilizam a mola helicoidal, que é formada por uma barra de aço enrolado em forma de espiral. Existem também outros tipos de molas, como as barras de torção (utilizado nos veículos VW como o Fusca, a Brasília, etc) e as semielípticas (utilizadas em veículos de carga). A mola helicoidal pode trabalhar tanto na dianteira como na traseira do veículo. Seu posicionamento na suspensão depende da sua construção e estrutura. Entre os tipos de suspensões mais utilizadas no Brasil estão as do tipo Mc Phearson e as de duplo triângulos, ambos suspensões independentes. E o que ocorreria com o veículo se não houvessem os amortecedores? As molas quando comprimidas pela ação das suspensão, tende a voltar para sua posição normal. Assim, quanto maior for o impacto sofrido, maior e mais violenta será a sua compressão. A distensão da mola ocorre na mesma intensidade, fazendo com que o veículo fique oscilando. Isso é totalmente prejudicial à estabilidade do automóvel.

A energia absorvida pelas molas é liberada por meio de oscilações, o que também gera desconforto, além de comprometer a segurança, já que durante as oscilações, há perda de aderência das rodas com o solo, o que torna perigoso a condução do veículo, principalmente nas curvas. É aí que entra a função dos amortecedores. Eles limitam as oscilações, frenando a abertura e fechamento da suspensão, tornado a dirigibilidade muito mais segura e estável, afinal de contas, pular é para canguru. Os amortecedores podem ser de três tipos, o convencional, o pressurizado e o eletrônico. O amortecedor convencional ou amortecedor hidráulico é constituído por um conjunto de pistão e válvulas, fixado a uma haste que se move dentro de um tubo com óleo específico para altas temperaturas e pressões.

As válvulas regulam a passagem do óleo, controlando a velocidade da haste. O controle de fluxo de óleo durante a abertura e o fechamento da suspensão é o que caracteriza a dupla ação dos amortecedores. Um amortecedor hidráulico funciona muito bem, mas em condições severas, a velocidade de acionamento dos pistões se eleva tanto que o óleo não consegue acompanhá-lo, ocasionando um vazio e bolhas de ar logo abaixo do pistão. Estes fenômenos são chamados de cavitação (vazio) e espumação (bolhas de ar), e provocam pequenas falhas no amortecimento. Quando a temperatura volta ao normal, o amortecedor também volta a operar normalmente. Em condições de uso normal, a cavitação e a espumação não acontecem.

Embora a vida útil de um amortecedor seja bastante longa, faça uma revisão a cada 40.000 quilômetros. Sinais de vazamento e excesso de oscilações no veículo indicam que os amortecedores já estão vencidos. Lembre-se, é a sua segurança que está em jogo, além do conforto é claro. O desgaste de um amortecedor é normal com o passar do tempo, pois o constante atrito das peças em movimento, acabam desgastando e criando folga entre as partes móveis que compõem o amortecedor. Quando for fazer uma troca de amortecedores, utilize sempre novos. Jamais coloque um amortecedor recondicionado no seu veículo ou do seu cliente. Recondicionar um amortecedor é uma tarefa praticamente impossível, pois, seria necessário trocar todos os componentes internos do amortecedor, o que o tornaria tão caro quanto um novo. Também não existem peças de reposição para isso.

Então, como eles recondicionam os amortecedores? Na verdade, eles não recondicionam e somente furam o cilindro do amortecedor e introduzem um óleo mais grosso, normalmente óleo de motor ou de câmbio. Isso fará você pensar que o amortecedor tem eficiência, mas assim que for solicitado, ele deixará de funcionar. Esse é um ato criminoso, pois, além de enganar o consumidor, ainda coloca a vida dele em jogo. Existem casos em que nem o óleo é trocado, apenas pintam a parte externa do amortecedor e os colocam em caixas. Amortecedores comprados em desmanches também não devem ser utilizados, pois como saber a sua procedência e as suas condições?

Eletrodomésticos

Segundo o Inmetro, a partir de 1º de julho de 2012, os fabricantes e os importadores de eletrodomésticos não poderão mais comercializar produtos que não atendam aos Requisitos da Avaliação da Conformidade (RAC), publicados na portaria 371 em dezembro de 2009. Os aparelhos de 97 famílias de eletrodomésticos, dentre eles campeões de venda como ferros de passar roupa, secadores e pranchas de cabelo, torradeiras, sanduicheiras, nacionais e importados, passaram a ser certificados compulsoriamente por Organismos de Certificação acreditados pelo instituto, sobretudo no item segurança elétrica. Esta iniciativa fortalece ainda mais o mercado brasileiro, e foi decidida após a realização de uma série de discussões com a indústria de eletrodomésticos e análise de diversos relatórios de ensaios do Programa de Análise de Produtos, para verificar a viabilidade do programa.

“Entre os produtos certificados estão máquinas de costura, fritadeiras, cafeteiras, processadores, fogões e fornos elétricos. Mas ficaram fora da nova regulamentação os refrigeradores, condicionadores de ar, aquecedores, fogões e fornos a gás, aparelhos que integram o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), os quais são avaliados pelo Inmetro dentro do programa de avaliação da eficiência energética, inclusive, quanto aos aspectos de segurança”, explica Leonardo Rocha, gerente substituto da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade. Além de aumentar a segurança do usuário, a certificação favorece a concorrência justa entre os produtos nacionais e importados, já que todos têm de seguir, obrigatoriamente, os requisitos das normas de segurança. Desde julho de 2011 fabricantes e importadores não podem mais fabricar e importar aparelhos fora das exigências. O comércio terá até 1º de janeiro de 2013 para escoar o estoque de produtos nacionais e importados que estejam fora dos padrões definidos pela regulamentação.

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A importância estratégica dos treinamentos corporativos

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trainingPatrícia Sanchez

O investimento em treinamentos sempre foi assunto para discussões e polêmicas. Questionamentos como “O investimento vale a pena?”, “E se o funcionário deixar a empresa logo depois”, ou “Vale a pena formá-los aqui dentro ou contratar pessoal já qualificado?” são comuns. Mas sabemos que treinamentos são parte integrante da vida corporativa e se fazem necessários como importantes saídas estratégicas na busca por diferenciais. Mas afinal, mesmo necessários, os treinamentos são de fato priorizados e considerados cruciais nas empresas brasileiras? Talvez antes deles entrem fatores como aquisição, matéria-prima, acervos tecnológicos, ou outras ações voltadas aos negócios da empresa que parecem vir em primeiro lugar. Por não tratar-se de um investimento direto injetado na empresa, o investimento no capital humano pode ser muitas vezes deixado em segundo plano. Os resultados acabam aparecendo no médio prazo e não são percebidos logo de cara, diferentemente da compra de uma nova máquina, por exemplo, que pode alavancar a produção em poucos dias. Todas as ações visíveis e com resultados positivos facilmente percebidos, parecem automaticamente mais eficazes.

A grande questão é que a compra e utilização de maquinário, o investimento nos negócios, a execução de ações e tomada de decisão são feitos por pessoas. Na indústria automotiva, por exemplo, os treinamentos são frequentes. É impossível assegurar a qualidade do produto sem treinar o pessoal em aspectos que variam tanto na segurança e organização do posto de trabalho, até as ferramentas da qualidade utilizadas para aumentar a produtividade dos negócios, por meio da implementação na produção. Outro aspecto importante que deve ser levado em consideração é o paradigma dos interesses da empresa versus os interesses do colaborador. Se a empresa investe em treinamentos e os planeja de acordo com seus interesses de negócios, o funcionário acaba completamente envolvido e especializado naquilo que é sua função, incitando interesse. Se a organização deixa de lado a questão da especialização, o colaborador acaba buscando por si só treinamentos e programas de aperfeiçoamento que se encaixam nos seus interesses pessoais, o que pode afastá-lo das ações da empresa e até causar diminuição do comprometimento.

Por todos esses fatores, os treinamentos corporativos são cartas na manga de toda empresa. Os cursos de aperfeiçoamento são sempre a primeira opção a ser retirada do planejamento quando há necessidade de corte de custos. O que os gestores devem sempre continuar enxergando é que eles são, na realidade, trunfos estratégicos. O investimento no capital humano é o investimento no coração da empresa, naquilo que a faz pulsar, funcionar. A compra de equipamentos, a formulação de estratégias de negócios etc. complementos. A ligação desses pontos fica a cargo dos treinamentos, do investimento do capital humano. Pense nisso.

Patrícia Sanchez é responsável pela área de geração de conteúdo do Setec Consulting Group. psanchez@setecnet.com.br

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