A ISO 14001 e a tecnologia verde

Daniela Albuquerque de Oliveira

A ISO 14001 é uma norma de sistema de gestão que permite às organizações prevenirem a poluição gerada durante suas atividades, tanto na fabricação de produtos quanto na prestação de serviços. Por meio da implementação dos requisitos da norma, a empresa consegue identificar os aspectos ambientais da sua operação, ou seja, quais são os elementos que interagem com o meio ambiente e qual o impacto gerado. Ao fazer essa análise, a empresa deve considerar a legislação ambiental aplicável e assim estabelecer controles operacionais que minimizem ou diminuam esses impactos no meio ambiente.

A implementação da ISO 14001 é o melhor caminho para uma empresa garantir o atendimento à legislação ambiental, evitando multas e estabelecendo processos para prevenir a poluição, tornando-se ambientalmente correta. Essa é uma questão crucial quando falamos da manutenção de data centers.

Por armazenar dados fundamentais para a operação de seus clientes, essas estruturas têm a premissa fundamental de operação constante. Além do alto consumo de energia elétrica, no caso de alguma pane, precisam de uma fonte de alimentação ininterrupta, um gerador que garanta o funcionamento. Os equipamentos alocados nesses centros de dados também precisam estar sob temperaturas precisas e controladas por meio de ar condicionados.

Estima-se que um data center utilize 100 vezes mais energia do que um escritório comum. Com o aumento na quantidade de data centers, esse tipo de negócio tornou-se um vilão das práticas ambientais, sendo responsável por quase 2% de toda a energia utilizada no mundo.

É nesse cenário que se iniciou nos últimos anos uma corrente voltada para a prática da TI Verde, que expressa a preocupação das empresas com o meio ambiente. Está ficando cada vez mais claro que se tornar verde é uma necessidade que as empresas precisam incorporar o quanto antes, se quiserem sobreviver economicamente.

WORKSHOP ISO 9001:2015

EVENTO GRATUITO

28 de novembro

Sorocaba – SP

mailingA ISO publicou o Draft International Standard (DIS) da ISO 9001 – Quality Management Systems, em um processo de que todas as normas da instituição são revisadas a cada cinco anos. E para se preparar para as mudanças a empresas certificadas devem procurar conhecer as alterações com um instrutor homologado pelo International Register of Certificated Auditors (IRCA). As principais alterações no novo projeto, principalmente em relacionar a importância crescente da gestão de risco, incluem: a mesma estrutura de alto nível usado por outras normas de sistemas de gestão que irá ajudar as empresas na execução de mais de um padrão, a identificação de riscos e controle de risco como requisitos da norma; a exigência da alta administração em assumir um papel mais ativo no alinhamento das políticas de qualidade com as necessidades do negócio; e uma série de mudanças na terminologia. Às organizações certificadas com a norma atual, ISO 9001:2008, será dado um período de transição de três anos após a nova versão ser publicada a fim de migrar para a nova edição.

Mais informações: Raquel: (15) 3228-2854 – raquel@consultoriaiso.com.br

Economia de recursos naturais, reciclagem dos equipamentos e elaboração de projetos modernos de sustentabilidade passaram a ser uma tendência. O processo de implementação de uma ISO 14001 em um data center é muito parecido com os de outras organizações. A grande particularidade é que os controles operacionais a fim de minimizar os impactos ambientais são mais complexos, como por exemplo aumento da eficiência energética da organização, indicação de novas formas de resfriamento, desenvolvimento de técnicas operacionais mais eficientes e adoção de métodos de reutilização de equipamentos, diminuindo o descarte desses materiais no meio ambiente.

Implementar esses controles – e outros necessários de acordo com a legislação – é um grande desafio das empresas que decidem adotar uma norma de gestão ambiental. Por esse motivo é importante seguir algumas etapas:

1.      Definir uma equipe responsável por esse projeto

2.      Elaborar a Política Ambiental da Empresa

3.      Definir Objetivos, Programas e Metas Ambientais consistentes com a Política Ambiental da empresa

4.      Identificar os Aspectos e os Impactos Ambientais e avaliar esses impactos em relação ao risco que oferecem ao meio ambiente

5.      Identificar, Avaliar e Monitorar a Legislação Ambiental Aplicável

6.      Elaborar Controles Operacionais a fim de minimizar ou mitigar o impacto ambiental detectado

7.      Garantir que todos os envolvidos sejam competentes para desempenhar as atividades

8.      Definir métodos para resposta à possíveis emergências

9.      Estabelecer Indicadores para monitorar o atendimento aos Objetivos Ambientais da Empresa

10.  Realizar auditorias internas a fim de avaliar a conformidade com os requisitos implementados

11.  Analisar Criticamente os dados do sistema de gestão a fim de identificar pontos de melhorias a serem implementados

12.  Realizar Auditoria Externa por um Organismo de Certificação Acreditado para receber o certificado da ISO 14001.

A companhia precisa passar por todas as etapas acima e estar em conformidade com os critérios da norma ISO 14001. Além dos requisitos normativos, alguns itens importantes a serem observados ao iniciar um projeto de implementação da ISO 14001 são: adequação à todas as licenças obrigatórias relativas ao negócio; levantamento de pendências ambientais em órgãos municipais, estaduais e federais; avaliação do passivo ambiental; elaboração de planos para eliminar as pendências ambientais; e a adoção de práticas para evitar novos passivos ambientais.

Muitas são as vantagens que uma empresa pode obter com a certificação ISO 14001, como o aumento da eficiência energética, a redução de cus com melhoria na performance dos processos da organização aliado a um menor consumo de recursos naturais, e o aumento da qualidade dos produtos, serviços e processos. Ainda deve ser considerada uma melhoria na imagem da empresa perante o mercado e a consequente conquista de novos clientes.

O ISO 14001 ainda traz outros fatores interessantes para a empresa, como a implementação de ferramentas que identificam fontes de desperdício na refrigeração dos ambientes; redução de riscos de acidentes, de sanções legais e multas; redução do consumo de matérias-primas por meio da reciclagem; economia na utilização de consumo de papel e materiais de escritório; utilização de tecnologias que permitem maior vida útil dos equipamentos; redução da utilização de água e energia e utilização de fontes renováveis.

Outras vantagens passam pelo desenvolvimento de projetos de infraestrutura que dividem de forma eficiente os espaços da empresa a fim de possibilitar a melhor utilização dos recursos; investimento em projetos que reduzem as emissões de carbono; fornecedores homologados para gerar uma cadeia de fornecimento ambientalmente correta; e aumento das possibilidade de financiamentos, devido ao bom histórico ambiental.

Mais do que um modismo, a preocupação com o meio ambiente é uma questão de sobrevivência de negócios e do planeta. Com o processo de certificação ambiental, as companhias têm um método assertivo e garantido de cumprir as legislações e se comprometer com as melhores práticas verdes.

Daniela Albuquerque de Oliveira é coordenadora técnica da Templum Consultoria Online. Formada em Comunicação Social, pós-graduada em Gestão de Negócios pela Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (ESAMC), especializada em Sistemas de Gestão Integrada em ISO 9001:2008; ISO 14001:2004; OHSAS 18001:2008 e ISO 26000. Atua no mercado de Qualidade há oito anos.

ISO 14001: as modificações para 2015

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A ISO 14001 vai se adequar às diretrizes do comitê da ISO, o Joint Technical Coordenation Comittee. Este processo de criação de um comitê para estabelecer uma estrutura/modelo de alto nível teve por objetivo definir parâmetros mínimos que facilitam a integração das diversas normas de Sistema de Gestão. Essa diretriz facilita o uso das normas para um grande número de empresas já possuidoras de sistemas de gestão integrados, ou seja, sistemas de gestão que tratam de mais de uma disciplina, como qualidade, meio ambiente, segurança e saúde do trabalho, segurança da informação, etc. A intenção é que os requisitos de sistema de gestão sejam harmonizados e integrados nos processos da organização trazendo redução de custos de implementação e manutenção.

Na nova ISO 14001 com base nas diretrizes que cria a nova estrutura para sistema de gestão, foram criados novos itens e modificados outros. Confira abaixo (em inglês) as correspondências entre o ISO/DIS 14001:2014 e a ISO 14001:2004.

No item liderança, alguns pontos reforçam significativamente o rumo que o Sistema de Gestão Ambiental deve ter na organização. Por exemplo, o requisito de que a gestão ambiental faz parte dos processos críticos da emoresa. Este requisito é fundamental para assegurar que a gestão ambiental não seja uma atividade marginal, mas sim esteja presente no coração da organização.

Outro requisito significativo é considerar a desempenho ambiental no planejamento estratégico da Organização. Esta inserção relaciona os processos ambientais com o planejamento global da Organização e seus recursos. Finalmente são propostas deste rascunho alterações no item Liderança, para envolvimento da alta direção com o Sistema de Gestão Ambiental, mesmo mantendo a condição de a alta direção delegar responsabilidade e autoridade em alguns requisitos.

As organizações vêm aplicando a ISO 14001 para o gerenciamento e melhoria de seus impactos ambientais. O rascunho apresenta uma abrangência que coincide com as necessidades atuais das organizações em analisar e agir no seu negócio e gerenciar o impacto das mudanças do meio ambiente que afeta ou pode ser afetado pela organização. Por exemplo, as adaptações por mudanças climáticas, emissões de gases de efeito estufa, questões relacionadas com segurança patrimonial e disponibilidade de recursos naturais, etc.

Há um item Risco associado com ameaças e oportunidades, dizendo que a organização deve determinar o risco associado com as ameaças e oportunidades que precisa ser enviadas para: dar garantia de que o sistema de gestão ambiental pode atingir o resultado pretendido (s); evitar, ou reduzir, os efeitos indesejáveis​​, incluindo o potencial para condições ambientais externas para afetam a organização; e alcançar a melhoria contínua. Há um outro texto sobre essa revisão da norma nesse site no link https://qualidadeonline.wordpress.com/2014/07/17/isodis-14001-a-revisao-da-iso-14001-para-2015/

CLIQUE NAS FIGURAS PARA UMA MELHOR VISUALIZAÇÃO

correspondência1

correspondência2

correspondência3

correspondência4

ISO/DIS 14001: a revisão da ISO 14001 para 2015

14001_1

A ISO disponibilizou o Draft International Standard (DIS) da ISO 14001 para comentários públicos. Em sua introdução, a norma especifica que atingir um equilíbrio entre os subsistemas ambientais, sociais e econômicos dentro do sistema global deve ser considerado essencial, a fim de atender às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender suas necessidades. Este conceito dos “três pilares” da sustentabilidade é o objetivo do desenvolvimento sustentável.

14001

As expectativas da sociedade para o desenvolvimento sustentável, a transparência ea prestação de contas têm evoluído dentro do contexto de legislação cada vez mais rigorosa, crescentes pressões sobre o meio ambiente da poluição, e o uso ineficiente de recursos, gestão de resíduos, mudanças climáticas e degradação de ecossistemas e biodiversidade. Isto levou as organizações a adotar uma abordagem sistemática para a gestão ambiental, implementando os sistemas de gestão ambiental com o objetivo de contribuir para o “pilar ambiental” da sustentabilidade.

Objetivo de um sistema de gestão ambiental

O objetivo desta norma é fornecer às organizações uma estrutura sistemática para proteger o meio ambiente e responder às mudanças das condições ambientais em equilíbrio com as necessidades sócio-econômicas. A ideia é fazer isso especificando os requisitos para um sistema de gestão ambiental que permite a uma organização melhorar o desempenho ambiental por: desenvolver e implementar uma política e objetivos ambientais; realizar a identificação de aspectos de suas atividades, produtos e serviços que podem resultar em impactos significativos ambientais; estabelecer processos sistemáticos que consideram seu contexto, e ter em conta os seus aspectos ambientais, o risco associado com ameaças e oportunidades e as suas obrigações de conformidade; aumentar a consciência de sua relação com o meio ambiente; o estabelecimento de controles operacionais para gerenciar seus aspectos ambientais significativos e obrigações de compliance; a avaliação do desempenho ambiental e a tomada de ações, se necessário.

Uma abordagem sistemática à gestão ambiental pode proporcionar à alta gerência informações para construir o sucesso a longo prazo e criar opções para contribuir para o desenvolvimento sustentável: proteger o meio ambiente, prevenindo ou reduzindo os impactos adversos sobre ele; mitigar o potencial impacto adverso das condições ambientais sobre a organização; ajudar na conformidade com as obrigações de conformidade; melhorar o desempenho ambiental; controlar ou influenciar a forma como os produtos e serviços da organização são projetados, fabricados, distribuídos, consumidos e descartados usando uma perspectiva de ciclo de vida que pode impedir impacto ambiental a ser inadvertidamente desviado dentro do ciclo; conseguir benefícios financeiros e operacionais que podem resultar da implementação de alternativas ambientalmente saudáveis e que fortaleçam a posição de mercado da organização; a comunicação de informação ambiental para as partes interessadas relevantes.

Fatores de sucesso

O sucesso de um sistema de gestão ambiental depende do comprometimento de todos os níveis e funções da organização, liderada pela alta administração. Eles podem aproveitar as oportunidades para reduzir ou eliminar os impactos ambientais, particularmente aquelas com implicações estratégicas e competitivas. A alta administração pode tratar eficazmente essas oportunidades através da integração de gestão ambiental em seus processos de negócio, estratégia e tomada de decisão, alinhando-os com outras prioridades de negócio, e incorporando a governança ambiental em seu sistema global de gestão.

A demonstração da implementação bem sucedida desta norma internacional pode ser usada para assegurar às partes interessadas que um ambiente adequado de um sistema de gestão está ocorrendo. A adoção desta norma, no entanto, não garante por si só os ótimos resultados ambientais.

Duas organizações podem realizar atividades semelhantes, mas podem ter diferentes obrigações de conformidade, compromissos de política ambiental, o uso de tecnologias ambientais e metas de desempenho ambiental, mas ambas podem estar de acordo com os requisitos desta norma. O nível de detalhe e complexidade, a extensão da documentação e os recursos necessários para uma sistema de gestão ambiental irá depender de uma série de fatores, tais como o contexto da organização, o seu tamanho e localização, as suas obrigações de conformidade, o escopo do sistema, bem como a natureza de suas atividades, produtos e serviços, incluindo os seus aspectos e impactos ambientais potenciais.

A abordagem Plan, Do, Check e Act

A base para a abordagem subjacente a um sistema de gestão ambiental baseia-se no conceito de Shewhart de Plan, Do, Check e Act (PDCA) que se tornou popular por Deming. O modelo PDCA demonstra um processo interativo utilizado pelas organizações para alcançar a melhoria contínua. Ele pode ser aplicado a um sistema de gestão e para cada um dos seus elementos individuais. Ele pode ser descrita brevemente como segue.

Plan: estabelecer os objetivos e os processos necessários para fornecer resultados de acordo com o a política de organização.

Do: implementar os processos como o planejado.

Check: monitorar e medir os processos de acordo com a política da organização, incluindo os seus compromissos, objetivos e controles operacionais, e relatar os resultados.

Act: tomar as ações para o melhoramento contínuo.

Esta norma incorpora o conceito PDCA em um novo quadro, como mostrado na Figura 1.

14001_2

Figura 1 – Modelo de gestão ambiental dessa norma internacional

Conteúdo da norma (em inglês)

Foreword

0 Introduction

0.1 Background

0.2 Aim of an environmental management system

0.3 Success factors

0.4 Plan, Do, Check and Act approach

0.5 Contents of this International Standard

1 Scope

2 Normative references

3 Terms and definitions

4 Context of the organization

4.1 Understanding the organization and its

4.2 Understanding the needs and expectations of interested parties

4.3 Determining the scope of the environmental management system

4.4 Environmental management system

5 Leadership

5.1 Leadership and commitment

5.2 Environmental policy

5.3 Organizational roles, responsibilities and authorities

6 Planning

6.1 Actions to address risk associated with threats and opportunities

6.1.1 General

6.1.2 Significant environmental aspects

6.1.3 Compliance obligations

6.1.4 Risk associated with threats and opportunities

6.1.5 Planning to take action

6.2 Environmental objectives and planning to achieve them

6.2.1 Environmental objectives

6.2.2 Planning actions to achieve environmental objectives

7 Support

7.1 Resources

7.2 Competence

7.3 Awareness

7.4 Communication

7.4.1 General

7.4.2 Internal communication

7.4.3 External communication

7.5 Documented information

7.5.1 General

7.5.2 Creating and updating

7.5.3 Control of documented information

8 Operation

8.1 Operational planning and control

8.2 Emergency preparedness and response

9 Performance evaluation

9.1 Monitoring, measurement, analysis and evaluation

9.1.1 General

9.1.2 Evaluation of compliance

9.2 Internal audit

9.3 Management review

10 Improvement

10.1 Nonconformity and corrective action

10.2 Continual improvement

Annex A (informative) Guidance on the use of this International Standard

A.0 General

A.1 Scope

A.2 Normative references

A.3 Terms and definitions

A.4 Context of the organization

A.4.1 Understanding the context of the organization

A.4.2 Understanding the needs and expectations of interested parties

A.4.3 Scope of the environmental management system

A.4.4 Environmental management system

A.5 Leadership

A.5.1 Leadership and commitment

A.5.2 Environmental policy

A.5.3 Organizational roles, responsibilities and authorities

A.6 Planning

A.6.1 Actions to address risk associated with threats and opportunities

A.6.2 Environmental objectives and planning to achieve them

A.7 Support

A.7.1 Resources

A.7.2 Competence

A.7.3 Awareness

A.7.4 Communication

A.7.5 Documented information

A.8 Operation

A.8.1 Operational planning and control

A.8.2 Emergency preparedness and response

A.9 Performance evaluation

A.9.1 Monitoring, measurement, analysis and evaluation

A.9.2 Internal audit

A.9.3 Management review

A.10 Improvement

A.10.1 Nonconformity and corrective action

A.10.2 Continual improvement

Annex B (informative) Correspondence between ISO/DIS 14001:2014 and ISO 14001:2004

Annex C (informative) Alphabetical index of terms in Clause 3

Bibliography

Os requisitos obrigatórios para os organismos de certificação

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organismoSe a sua empresa é certificada, é importante saber como atua o seu organismo de certificação. Ele precisa operar de acordo com as normas técnicas. Dessa forma, a NBR ISO/IEC 17021: os requisitos para os organismos de certificação (clique no link para mais informações) contém os princípios e requisitos para a competência, coerência e imparcialidade da auditoria e certificação de sistemas de gestão e para os organismos que oferecem essas atividades. Os organismos de certificação que operam de acordo com essa norma não precisam oferecer todos os tipos de certificação de sistemas de gestão. A certificação de um sistema de gestão, como um sistema de gestão da qualidade ou ambiental de uma organização, é um meio de garantir que a organização implementou um sistema para a gestão dos aspectos pertinentes de suas atividades, alinhados com sua política. Essa norma especifica os requisitos para os organismos de certificação. O atendimento a estes requisitos tem a intenção de assegurar que os organismos de certificação operem a certificação de sistemas de gestão de maneira competente, coerente e imparcial, facilitando, assim, o reconhecimento de tais organismos e a aceitação nacional e internacional de suas certificações. Essa norma serve como base para facilitar o reconhecimento da certificação de sistemas de gestão, a fim de promover o comércio internacional.

A certificação de um sistema de gestão oferece a demonstração independente de que o sistema de gestão da organização: a) está conforme requisitos especificados; b) é capaz de alcançar, com coerência, sua política declarada e respectivos objetivos; e c) está implementado com eficácia. A avaliação da conformidade, como a certificação de um sistema de gestão, oferece valor à organização, seus clientes e partes interessadas. Nessa norma, a Seção 4 descreve os princípios adotados como base para uma certificação confiável. Esses princípios auxiliam o leitor a entender a natureza essencial da certificação e são uma introdução necessária para as Seções 5 a 10. Além disso, estes princípios sustentam todos os requisitos dessa norma, mas não são requisitos auditáveis por si só. A Seção 10 descreve dois modos alternativos de apoiar e demonstrar o atendimento coerente dos requisitos dessa norma por meio do estabelecimento de um sistema de gestão pelo organismo de certificação.

Essa norma destina-se ao uso pelos organismos que realizam auditoria e certificação de sistemas de gestão. Ela fornece requisitos gerais para organismos de certificação que realizam auditoria e certificação na área de sistemas de gestão da qualidade, ambiental e outras formas de sistemas de gestão. Tais organismos são denominados organismos de certificação. Entretanto, não convém que tal denominação seja um obstáculo para o uso dessa norma por organismos com outras designações que realizem atividades cobertas pelo escopo deste documento. As atividades de certificação envolvem a auditoria do sistema de gestão de uma organização. Em geral, a forma de atestação da conformidade do sistema de gestão de uma organização em relação a uma norma específica de sistema de gestão ou a outros requisitos normativos é representada por um documento de certificação ou um certificado.

A publicação dessa norma inclui o texto da NBR ISO/IEC 17021:2006, emendas para excluir referências pertinentes à NBR ISO 19011 e novo texto com requisitos específicos para auditoria de certificação de terceira parte e gestão da competência do pessoal envolvido em certificação. Foram identificadas necessidades específicas do mercado, resultantes de uma falta de requisitos específicos e reconhecidos de auditores de terceira parte de sistemas de gestão, como sistemas de gestão da qualidade, sistemas de gestão ambiental ou de segurança alimentar. A falta de requisitos para competência de auditores e para o modo de gestão e utilização desses auditores foi identificada por importantes partes interessadas, incluindo o setor industrial, como sendo uma desvantagem.

Essa norma oferece um conjunto de requisitos genéricos para auditoria de sistemas de gestão, visando fornecer uma determinação confiável da conformidade aos requisitos aplicáveis para certificação, realizados por uma equipe auditora competente, com recursos adequados, seguindo um processo coerente e relatando os resultados de maneira condizente. É aplicável a auditoria e certificação de qualquer tipo de sistema de gestão. Sabe-se que alguns dos requisitos e, em particular, aqueles relacionados com a competência de auditores, podem ser complementados com critérios adicionais, a fim de atingir as expectativas das partes interessadas. A palavra “deve” indica um requisito e a palavra “convém” uma recomendação.

Esses princípios são a base para o desempenho específico subsequente e para os requisitos descritos nessa norma, a qual não oferece requisitos específicos para todas as situações que possam ocorrer. Convém aplicar estes princípios como orientação para tomar decisões que podem ser necessárias em situações imprevistas. Princípios não são requisitos.

No item 4.1.2 fala-se em que o objetivo geral da certificação é proporcionar confiança a todas as partes de que um sistema de gestão atende a requisitos específicos. O valor da certificação é o grau de confiança pública estabelecida por meio de uma avaliação competente e imparcial, realizada por uma terceira parte. As partes com interesse na certificação incluem, entre outras:

a) clientes dos organismos de certificação,

b) clientes das organizações cujos sistemas de gestão estão certificados,

c) autoridades governamentais,

d) organizações não governamentais, e

e) consumidores e outros membros do público.

No item 4.1.3 estão os princípios para inspirar confiança que incluem: Imparcialidade, Competência, Responsabilidade, Transparência, Confidencialidade, e capacidade de resposta a reclamações.

O que as organizações podem fazer pela sustentabilidade na Terra

Clique no vídeo para assistir a uma entrevista bastante elucidativa sobre sustentabilidade

Nunca se falou tanto sobre sustentabilidade, principalmente depois da realização da Rio +20. Contudo o que as empresas podem fazer para melhorar os problemas ambientais do Planeta? Uma medida possível é o cumprimento dos requisitos da norma NBR 14031, que fornece orientação para o projeto e uso da avaliação do desempenho ambiental em uma organização. Ela é aplicável a todas as organizações, independentemente do tipo, tamanho, localização e complexidade.

As atitudes empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade estão na moda, sendo que isso já existe e começou a se multiplicar e a se espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje tem uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis.

Dessa forma, a exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais frequência aos grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de ideias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais.

Na verdade, o o governo, as empresas e a sociedade como um todo precisam adotar uma postura pró-ativa em favor da implementação de sistemas de gestão ambientais em todos os níveis. Para se ter uma ideia, nos últimos 35 anos, a Amazônia brasileira já perdeu quase 20% de sua cobertura florestal devido às atividades humanas, principalmente devido à crescente expansão da agropecuária e exploração ilegal de madeira. A destruição da Amazônia diminui a formação de nuvens de chuva, tornando as florestas mais secas. Por sua vez, florestas mais secas são mais suscetíveis às queimadas e aos efeitos do aquecimento global. O desmatamento e as queimadas na Amazônia são responsáveis por mais de 75% das emissões brasileiras de gases de efeito estufa, o que coloca o Brasil entre os quatro maiores emissores do mundo e dá ao país uma enorme responsabilidade na implementação de soluções para o problema. Para o Greenpeace, o Brasil precisa adotar metas urgentes e concretas de redução do desmatamento e, consequentemente, das emissões de gases do efeito estufa se quiser barrar os efeitos perversos das mudanças climáticas.

Conforme afirma o presidente da Target Engenharia e Consultoria e do Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac) , Mauricio Ferraz de Paiva, muitas empresas estão buscando caminhos para compreender, demonstrar e melhorar o seu desempenho ambiental e isso pode ser obtido administrando com eficácia aqueles elementos de suas atividades, produtos e serviços que podem impactar significativamente o meio ambiente. “A avaliação de desempenho ambiental (ADA), que é o objetivo da NBR 14031, é um processo e uma ferramenta de gestão interna, planejada para prover uma gestão com informações confiáveis e verificáveis, em base contínua para determinar se o desempenho ambiental de uma organização está adequado aos critérios estabelecidos pela administração. Se ela tiver um sistema de gestão ambiental existente deve comparar o seu desempenho ambiental com a sua política ambiental, objetivos, metas e outros critérios de desempenho ambiental. Se não tiver um sistema de gestão ambiental, a ADA pode auxiliar na identificação dos aspectos ambientais; na determinação dos aspectos que serão tratados como significativos; no estabelecimento de critérios para seu desempenho ambiental; e na avaliação do seu desempenho ambiental com base nestes critérios”.

Em resumo, a ADA e auditorias ambientais ajudam a administração de uma organização a avaliar o status de seu desempenho ambiental e a identificar áreas onde melhorias são necessárias. A ADA é um processo contínuo de coleta e avaliação de dados e informações para fornecer uma avaliação atual do desempenho, assim como as tendências de desempenho ao longo do tempo. Além disso, as auditorias ambientais são realizadas periodicamente para verificar a conformidade com os requisitos definidos.

Na verdade, existem duas categorias gerais de indicadores para ADA: de desempenho ambiental (IDA); e de condição ambiental (ICA). Quanto ao IDA, há os indicadores de desempenho gerencial (IDG) que são um tipo de IDA que fornecem informações sobre esforços gerenciais para influenciar o desempenho ambiental das operações da organização; e os indicadores de desempenho operacional (IDO) que são um tipo de IDA que fornecem informações sobre o desempenho ambiental das operações da organização. Os ICA fornecem informações sobre a condição do meio ambiente. Estas informações podem ajudar a organização a entender melhor o impacto real ou o impacto potencial de seus aspectos ambientais e assim auxiliar no planejamento e na implementação da ADA.

Mauricio explica alguns exemplos de abordagens para identificar aspectos ambientais e sua significância relativa no contexto da ADA, para organizações sem sistemas de gestão ambiental. Identificar atividades, produtos e serviços da organização, os aspectos ambientais específicos e a significância relativa a eles associada e os impactos potenciais relacionados com os aspectos ambientais significativos. Usar informações sobre a condição do meio ambiente para identificar atividades, produtos e serviços da organização que possam ter um impacto em condições específicas. Analisar os dados existentes da organização sobre as entradas de material e energia, descargas, resíduos e emissões, e avaliar estes dados em termos de risco. Identificar a visão das partes interessadas e usar estas informações para ajudar a estabelecer aspectos ambientais significativos da organização. Identificar as atividades da organização que são sujeitas à regulamentação ambiental ou outros requisitos, para as quais podem ter sido coletados dados pela organização. Considerar o projeto, desenvolvimento, fabricação, distribuição, serviço pós-venda, uso, reuso, reciclagem e disposição dos produtos da organização e seus impactos ambientais relacionados. Identificar aquelas atividades da organização que têm os custos ou benefícios ambientais mais significativos.

Enfim, somente com um processo de gestão ambiental sistêmico, em todos os níveis das atividades humanas, pode-se tentar amenizar o problema ambiental de maneira global. Deve-se entender a gestão ambiental deve ser praticada como um conjunto de princípios, estratégias e diretrizes de ações e procedimentos para proteger a integridade dos meios físico e biótico, bem como a dos grupos sociais que deles dependem. Isso inclui, também, também, o monitoramento e o controle de elementos essenciais à qualidade de vida, em geral, e à salubridade humana, em especial. Suas atividades envolvem o monitoramento, o controle e a fiscalização do uso dos recursos naturais, bem como o processo de estudo, avaliação e eventual licenciamento de atividades potencialmente poluidoras. Envolve, também, a normalização de atividades, definição de parâmetros físicos, biológicos e químicos dos elementos naturais a serem monitorados, assim como os limites de sua exploração e/ou as condições de atendimento dos requerimentos ambientais em geral.

As empresas vêm adotando a norma ISO 14001 como padrão para estabelecer a gestão ambiental. Ela define como objetivos: implementar, manter e aprimorar um sistema de gestão ambiental; assegurar-se de sua conformidade com sua política ambiental definida; demonstrar tal conformidade a terceiros; buscar certificação/registro do seu sistema de gestão ambiental por uma organização externa; e realizar uma autoavaliação e emitir autodeclaração de conformidade com a norma. Os fundamentos para adotar e praticar a gestão ambiental são vários: desde procedimentos obrigatórios de atendimento da legislação ambiental até a fixação de políticas ambientais que visem à conscientização de todo o pessoal da organização.

Mais informações sobre as normas

NBR ISO 14031 de 02/2004 – Gestão ambiental – Avaliação de desempenho ambiental – Diretrizes

NBR ISO 14001 de 12/2004 – Sistemas da gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso

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A gestão ambiental em fases para pequenas e médias empresas

NBR 15248: como realizar a inspeção por alternating current field measurement (ACFM)

Desenvolvida a partir da técnica de queda de potencial por corrente alternada (ACPD) que tem sido empregada para localizar e dimensionar trincas, bem como monitorar o seu crescimento. A técnica ACPD tem sido utilizada na inspeção submarina apesar da necessidade de ser mantido contato elétrico entre a sonda e o componente sob inspeção. A técnica ACFM é operacionalmente mais simples, visto que não depende da medição dos campos magnéticos na superfície, e sim próximos a ela, não necessitando de contato elétrico com a peça a ser inspecionada. Os trabalhos teóricos realizados determinaram a relação entre esses dois campos. Dessa forma, os modelos existentes de campos elétricos em torno de trincas podem ser utilizados para dimensioná-las pelo emprego da medição dos campos magnéticos. Essa capacidade de dimensionar sem contato tem por base o emprego de corrente de entrada unidirecional na região sob inspeção, similar ao que é exigido para a técnica ACPD. Para a técnica ACFM, a corrente de entrada é induzida nessa região, fazendo assim com que o sistema seja inteiramente sem contato. Clique para mais informações.

enviromentalNa medida em que cresce a consciência da necessidade de se manter e melhorar a qualidade ambiental e de se proteger a saúde humana, organizações de todos os tamanhos estão cada vez mais orientando suas atenções par o possível impacto de suas atividades, produtos e serviços. Para as partes interessadas internas e externas de uma organização, seu desempenho ambiental é de importância crescente. Para se alcançar um padrão de desempenho ambiental saudável é necessário o compromisso organizacional com a abordagem sistemática e com a melhoria contínua de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), que é a forma pela qual a empresa se mobiliza interna e externamente na conquista da qualidade ambiental desejada.

Para atingir a meta, ao menor custo, de forma permanente, o SGA é a estratégia indicada. Uma estratégia para que o empresário, em processo contínuo, identifique oportunidades de melhorias que reduzam os impactos das atividades da empresa sobre o meio ambiente, de forma integrada à situação de conquista de mercado e da lucratividade. Porém, muitas vezes as pequenas e médias empresas têm dificuldades tanto operacionais como de pessoal para implementar um programa de gestão ambiental baseado na norma ISO 14001. Por isso, foi publicada a norma NBR ISO 14005: as diretrizes para a implementação em fases da gestão ambiental. Essa norma fornece orientação para todas as organizações, mas particularmente para pequenas e médias empresas no desenvolvimento, implementação, manutenção e melhoria em fases de um sistema de gestão ambiental.

A finalidade dessa norma é incentivar e guiar organizações, especialmente pequenas e médias empresas (PME), no desenvolvimento e execução de um SGA que cumpra os requisitos da NBR ISO 14001. A orientação não vai além da ABNT NBR ISO 14001, à exceção da inclusão da avaliação de desempenho ambiental, e não se pretende que seja usada para a interpretação da ABNT NBR ISO 14001 nem para finalidades da certificação. Muitas organizações lucraram por ter um sistema de gestão ambiental formal. Mas muito mais organizações, especialmente PME, não têm tal sistema, embora pudessem ter se beneficiado muito com isso. Essa norma usa um enfoque em fases para implementar um sistema de gestão ambiental que pode crescer, para cumprir os requisitos da norma para sistemas de gestão ambiental.

Um enfoque em fases oferece diversas vantagens. Os usuários podem prontamente avaliar como o tempo e o dinheiro postos em um SGA proporcionam um retorno. Eles podem ver como as melhorias ambientais ajudam a reduzir custos, melhorar suas relações com a comunidade, ajudam a demonstrar a conformidade com requisitos legais e outros, e ajudam a atender às expectativas do cliente. Eles podem acompanhar os benefícios do SGA enquanto implementam seu sistema passo a passo, acrescentando ou expandindo elementos à medida que agregam valor à organização.

Quando o objetivo do SGA inclui todas as atividades, produtos e serviços da organização que deseja cobrir e estes são tratados usando todos os elementos dessa norma em toda a sua extensão, a organização terá desenvolvido e implementado um sistema que cumpre os requisitos da NBR ISO 14001, a norma mais acatada de SGA e que é uma abordagem estruturada para gerenciar as matérias ambientais de uma organização. É consistente com muitas outras abordagens regionais de sistemas de gestão, além de formar sua base.

Uma organização pode decidir aplicar uma abordagem sistemática para gerenciar seus aspectos ambientais a fim de resolver um problema individual ou aproveitar uma oportunidade específica. Alternativamente, pode procurar implementar um SGA que possibilite gerenciar sua gama completa de aspectos ambientais, a fim de cumprir os requisitos da NBR ISO 14001. Há muitos benefícios potenciais a serem obtidos por uma organização ao controlar seus aspectos ambientais. Entretanto, as organizações podem ser desencorajadas a aplicar uma abordagem sistemática à gestão ambiental, se a percebem como sendo um processo inflexível, limitado, burocrático ou caro. Podem também ser oprimidos pelo tamanho aparente da tarefa.

O modelo traçado nessa norma foi desenvolvido para ajudar uma organização a executar um SGA de uma maneira particular, ao mesmo tempo em que a extensão e o objetivo do sistema crescem, com o tempo, em linha com os objetivos da organização e os recursos disponíveis. Antes de executar uma abordagem em fases, uma organização pode precisar considerar: o seu tamanho; a sua localização; as estruturas existentes de gestão; a extensão na qual as questões ambientais foram incorporadas às atividades operacionais do dia a dia; as necessidades e aspirações culturais; a disponibilidade de pessoal e de competências; e a limitação dos recursos.

A fim de executar com sucesso um SGA eficaz que agregue valor às atividades da organização, é essencial para assegurar e manter o suporte, o comprometimento e a participação da Direção, incluindo a Alta Direção e o pessoal. Se este não é o caso em uma organização particular, a Seção 4 descreve uma abordagem possível que pode ser aplicada para obter apoio suficiente e o comprometimento para iniciar a implementação de um SGA. Geralmente, o suporte e o comprometimento crescem à medida que as pessoas se tornam mais envolvidas no processo e começam a tirar proveito das recompensas que procedem da gestão e seus aspectos ambientais. Convém que o comprometimento da Direção seja refletido em declarações de suporte, tal como uma política, mas convém que sejam acompanhadas pela disponibilização dos recursos recursos humanos, financeiros e outros necessários para dar suporte a uma implementação efetiva de um SGA.

Os que trabalham para uma organização devem ser motivados a participar e contribuir no processo de implementação. A participação e a contribuição podem, entre outras coisas, tomar a forma de participação em reuniões, colocação de sugestões e uso de iniciativa para promover o entendimento e a aceitação do processo de implementação em fases entre colegas.

Enfim, o conteúdo dessa norma é dividido em três seções chave (Seções 4, 5 e 6). A Seção 4 fornece uma visão geral de como um SGA pode ser aplicado aos projetos relacionados ao meio ambiente. Seguindo o exemplo dado no Anexo D, convém que ele forneça a uma organização os benefícios demonstráveis que ajudam a garantir compromisso e sustentação internos suficientes para que as atividades da gestão ambiental possam implementar um SGA. Pode ser que a organização decida conduzir ao mesmo tempo ou sequencialmente diversos projetos, a fim de garantir sustentação e comprometimento suficientes ou construir progressivamente seu nível de ação ambiental.

Alternativamente, a organização pode decidir que deseja começar a implementar imediatamente um SGA que esteja de acordo com os requisitos da NBR ISO 14001. Nesta situação, a organização pode usar diretamente as Seções 5 e 6. Entretanto, a organização pode ainda achar útil ler e fazer referência à orientação fornecida na Seção 4 e no Anexo D ao longo desse processo. A Seção 5 fornece os elementos de apoio que convém que uma organização considere quando ela planeja sua implementação em fases. A Seção 6 estabelece como identificar e controlar os aspectos ambientais que uma organização necessita tratar suas questões ambientais. Uma organização que implemente, na integra, as Seções 5 e 6 teria um SGA que atenderia aos requisitos da NBR ISO 14001 (ver o Anexo A).

O Anexo A (Tabela A.1) fornece uma visão geral tabular dos elementos principais e de apoio exigidos para implementar um SGA. A leitura ao longo de cada fileira sugere uma série lógica de passos que podem ser seguidos para realizar cada elemento. Não é sempre necessário terminar um elemento antes de começar outro. Em alguns casos, pode mesmo ser necessário usar as saídas de um passo em um elemento como entrada para um passo em um elemento diferente. Ao analisar criticamente o Anexo A, muitas organizações poderão identificar um número de passos que já tenham executado, frequentemente por razões diferentes das ambientais (por exemplo, economias de custos, respostas aos requisitos do cliente).

A demonstração de que a organização já avançou no sentido de implementar um SGA ajuda a construir o suporte e o comprometimento para expandir as atividades que cumpram a todos os requisitos da NBR ISO 14001. Esta análise mostra também à organização a extensão da tarefa restante e uma indicação do esforço provável exigido para completar a implementação Os Anexos B e C são exemplos de como um SGA pode ser implementado em fases. O Anexo D mostra como uma pequena empresa poderia ter iniciado um projeto que terminou com o comprometimento da Direção para avançar para um SGA completo. As tabelas introduzidas no texto mostram os passos iniciais para tratar alguns elementos do futuro SGA. Estes elementos são apresentados na mesma sequência do Anexo A, de forma que o exemplo inteiro pode ser aplicável a qualquer das três abordagens em fases, descritas no Anexo C. Abaixo da descrição de como esta companhia começou a tratar cada elemento, uma tabela mostra uma avaliação aproximada do grau de progresso para a conclusão completa de cada elemento.

Mais informações sobre a NBR ISO 14005 de 05/2012 – Sistemas de gestão ambiental – Diretrizes para a implementação em fases de um sistema de gestão ambiental, incluindo o uso de avaliação de desempenho ambiental

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Os conceitos fundamentais relacionados com a gestão ambiental

Normas comentadas

Confira quais as normas comentadas disponíveis. Elas oferecem mais facilidade para o entendimento e são muito mais fáceis de usar:

http://www.target.com.br/portal_new/ProdutosSolucoes/NBR/Comentadas.aspx

NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV. Possui 140 páginas de comentários

NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão – Comentada – para windows, versão 2004

NBR ISO 9001 – COMENTADA – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos

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Glossário Técnico Gratuito

Disponível em três línguas, a ferramenta permite procurar termos técnicos traduzidos do português para o inglês e para o espanhol. Acesse no link

http://www.target.com.br/portal_new/ProdutosSolucoes/GlossarioTecnico.aspx?ingles=0&indice=A&exibeOrientacao=true&palavra=

A ABNT publicou a NBR ISO 14050: Gestão ambiental — Vocabulário, que define os termos de conceitos fundamentais relacionados à gestão ambiental, publicados na série de normas NBR ISO 14000. Essa norma contém conceitos e suas definições como são usados na série NBR ISO 14000 relacionada à gestão ambiental. A comunicação é importante na implementação e operação de sistemas de gestão ambiental. Essa comunicação será mais efetiva se houver um entendimento comum dos termos usados. Muitos termos e definições ambientais são resultado de conceitos desenvolvidos recentemente.

A evolução gradual desses conceitos ambientais inevitavelmente significa que a terminologia ambiental irá continuar a ser desenvolvida. O propósito dessa norma é definir um entendimento dos termos usados na série NBR ISO 14000. Essa norma, acima de tudo, destina-se a fornecer aos usuários de normas uma compilação de termos e definições em uso no campo da gestão ambiental. Espera-se, entretanto, que o documento seja também utilizado pelos desenvolvedores de normas, particularmente aqueles envolvidos com a tradução, como um auxílio para manter a consistência.

Os termos e definições nessa norma são derivados das normas de gestão ambiental indicadas na Bibliografia. Devido ao trabalho em andamento no desenvolvimento de normas de gestão ambiental no ISO TC/207 e à cooperação com o ISO TC 176, incluindo a publicação de suplementos e revisões de Normas, esta norma será analisada criticamente e, quando apropriado, revisada ou emendada. Outros conceitos que podem ser encontrados no campo da gestão ambiental não são definidos nessa norma. Entretanto, para auxiliar usuários da série NBR ISO 14000 de gestão ambiental, alguns destes conceitos adicionais estão incluídos nas referências bibliográficas no Anexo A.

Os usuários devem estar cientes de que a aplicação e descrição desses conceitos variam através da comunidade ambiental internacional. Sua presença no Anexo A não se destina a promover ou endossar o uso destes conceitos. A norma traz os termos gerais relativos à gestão ambiental; os termos relativos a sistemas de gestão ambiental; os termos relativos à validação, verificação e auditoria; os termos relacionados com sistemas de produtos; os termos relacionados à avaliação do ciclo de vida; as condições relativas à rotulagem e declarações ambientais e à comunicação ambiental; e os termos relacionados aos gases do efeito estufa. No Anexo A (informativo) estão os conceitos adicionais encontrados na área ambiental em âmbito internacional

Mais informações sobre a NBR ISO 14050 de 04/2012 – Gestão ambiental – Vocabulário

NBR ISO 19011:2012 – a verdade sobre uma auditoria de gestão bem feita

O que é TPM

TPM – Total Productive Maintenance (Manutenção Produtiva Total), significa a falha zero e quebra zero das máquinas, ao lado do defeito zero nos produtos e perda zero no processo. O TPM é o resultado do esforço de empresas japonesas em aprimorar a manutenção preventiva que nasceu nos Estados Unidos. Este trabalho iniciou-se por volta de 1950. Dez anos depois o Japão evoluiu para o sistema de manutenção da produção. Por volta de 1971, o TPM foi formatada no estilo japonês através da cristalização de técnicas de manutenção preventiva, manutenção do sistema de produção, Prevenção da Manutenção e engenharia de confiabilidade. Após a criação do prêmio PM pelo JIPM – Japanese Institute of Plant Maintenance, órgão responsável pela veiculação e implementação das atividades no Japão, o TPM ganhou grande importância nas empresas como uma técnica para busca de melhor eficácia no relacionamento homem-máquina. O primeiro prêmio foi concedido justamente em 1971 à uma empresa integrante do grupo Toyota (Nippon Denso Co. Ltd.).
Há várias traduções para o TPM, sendo as mais freqüentes:

  • Manutenção Produtiva Total;
  • Manutenção Total da Produção;
  • Melhoria da Produtividade Total;
  • Manutenção da Produtividade Total.

Leia mais no link http://www.pdca.com.br/site/portal-tpm.html

  • Livro: Desmistificando o TPM

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Preço: R$ 40.00

Esse texto tem muito a haver com o de cima, sobre a revisão da ISO 9001, já que a ideia da organização ISO é aumentar a credibilidade da cadeia de certificação. Atualmente, no Brasil, alguns organismos de certificação simplesmente não auditam e sim entregam o certificado em troca do pagamento. Muitos deles chegam na empresa e não sabem nem muito bem qual é o seu negócio. Simplesmente estão ali para uma avaliação sem compromisso. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior da NBR ISO 19011:2002, a qual foi tecnicamente revisada. As principais diferenças comparadas com a primeira edição são as seguintes: o escopo foi ampliado de auditoria de sistemas de gestão da qualidade e meio ambiente para auditoria de sistemas de gestão de qualquer natureza; a relação entre a NBR ISO 19011 e a NBR ISO/IEC 17021 foi esclarecida; os métodos de auditoria remota e o conceito de risco foram introduzidos; a confidencialidade foi acrescentada como um novo princípio de auditoria; as Seções 5, 6 e 7 foram reorganizadas; as informações adicionais foram incluídas em um novo Anexo B, resultando na remoção das caixas de textos; o processo de avaliação e de determinação de competência tornou-se mais rígido; exemplos ilustrativos de habilidades e conhecimentos de disciplina específicos foram incluídos em um novo Anexo A; diretrizes adicionais estão disponíveis no site da ISO: www.iso.org

Desde que a primeira edição dessa norma foi publicada, em 2002, um número de novas normas de sistemas de gestão foi publicado. Como resultado, há, agora, a necessidade de se considerar um escopo mais abrangente de auditoria de sistema de gestão, como também fornecer diretrizes que sejam mais genéricas. Em 2006, o comitê ISO para avaliação da conformidade (CASCO) desenvolveu a ISO/IEC 17021 (NBR ISO 17021), que estabelece requisitos para sistemas de gestão de certificação de terceira parte e que se baseou parcialmente nas diretrizes contidas na primeira edição da norma. A segunda edição da ISO/IEC 17021 (NBR ISO 17021), publicada em 2011, foi ampliada para transformar as diretrizes em requisitos para auditorias de certificação de sistemas de gestão. É, nesse contexto, que a segunda edição fornece as diretrizes para todos os usuários, incluindo micro, pequenas e médias organizações, e se concentra naquilo que é comumente denominado de auditorias internas (primeira parte) e auditorias conduzidas por clientes em seus fornecedores (segunda parte).

Enquanto os envolvidos nas auditorias de certificação de sistemas de gestão seguem os requisitos da ISO/IEC 17021:2011 (NBR ISO 17021), eles podem também considerar úteis as diretrizes contidas nessa norma. Ela não estabelece requisitos, mas fornece diretrizes sobre a gestão de um programa de auditoria, sobre o planejamento e a realização de uma auditoria de sistema de gestão, bem como sobre a competência e a avaliação de um auditor e de uma equipe de auditoria. As organizações podem operar mais de um sistema de gestão formal. Para simplificar a sua leitura, o termo “sistema de gestão” é o preferido, porém o leitor pode adaptar a implementação das diretrizes para sua própria situação em particular. Isto também se aplica ao uso de “pessoa” e “pessoas”, “auditor” e “auditores”.

Pretende-se que ela seja aplicada a uma ampla gama de potenciais usuários, incluindo auditores, organizações que implementam sistemas de gestão e organizações que necessitam realizar auditorias de sistemas de gestão por razões contratuais ou regulamentares. Seus usuários podem, entretanto, utilizar estas diretrizes no desenvolvimento dos seus próprios requisitos relacionados à auditoria. As sua diretrizes podem também ser usadas com a finalidade de autodeclaração e podem ser úteis às organizações envolvidas no treinamento de auditor ou certificação pessoal.

Suas diretrizes procuram ser flexíveis. Conforme indicado em vários pontos no texto, o uso destas diretrizes pode variar dependendo do tamanho e do nível de maturidade do sistema de gestão de uma organização e da natureza e complexidade da organização a ser auditada, como também com os objetivos e escopo das auditorias a serem executadas. Ela introduz o conceito de risco para auditoria de sistemas de gestão. O enfoque adotado se relaciona com o risco do processo de auditoria em não atingir seus objetivos e com a possibilidade de a auditoria interferir com os processos e atividades da organização auditada. A norma não fornece diretrizes específicas sobre o processo de gestão de risco da organização, mas reconhece que as organizações podem focar o esforço de auditoria em assuntos de importância para o sistema de gestão. Adota o enfoque de que quando dois ou mais sistemas de gestão de diferentes disciplinas são auditados em conjunto, isto é chamado de “auditoria combinada”. Quando esses sistemas são integrados em um sistema de gestão único, os princípios e processos de auditoria são os mesmos que para uma auditoria combinada.

A Seção 3 estabelece os termos-chave e definições usados na norma. Todo um esforço foi feito para assegurar que estas definições não conflitem com as definições usadas em outras normas. A Seção 4 descreve os princípios nos quais a auditoria está baseada. Estes princípios ajudam o usuário a entender a natureza essencial de auditoria e são importantes no entendimento das diretrizes estabelecidas nas Seções 5 a 7. A Seção 5 fornece orientação sobre como estabelecer e gerenciar um programa de auditoria, estabelecer os objetivos do programa de auditoria e coordenar as atividades de auditoria. A Seção 6 fornece orientação sobre como planejar e realizar uma auditoria de um sistema de gestão. A Seção 7 fornece orientação relacionada com a competência e a avaliação de auditores de sistemas de gestão e das equipes de auditoria. O Anexo A ilustra a aplicação das diretrizes na Seção 7 para diferentes disciplinas. O Anexo B fornece orientação adicional para auditores sobre o planejamento e a realização de auditorias.

Em linhas gerais, pode-se dizer que a auditoria é caracterizada pela confiança em alguns princípios. Convém que estes princípios ajudem a tornar a auditoria uma ferramenta eficaz e confiável em apoio às políticas de gestão e controles, fornecendo informações sobre as quais uma organização pode agir para melhorar seu desempenho. A aderência a estes princípios é um pré-requisito para se fornecerem conclusões de auditoria que sejam pertinentes e suficientes, e para permitir que auditores que trabalhem independentemente entre si cheguem a conclusões semelhantes em circunstâncias semelhantes. Os seis princípios de uma auditoria:

– Integridade: o fundamento do profissionalismo. Convém que os auditores e a pessoa que gerencia um programa de auditoria: realizem o seu trabalho com honestidade, diligência e responsabilidade; observem e estejam em conformidade com quaisquer requisitos legais aplicáveis; demonstrem sua competência enquanto realizam o seu trabalho; desempenhem o seu trabalho de forma imparcial, isto é, mantendo-se justos e sem tendenciosidade em todas as situações; estejam sensíveis a quaisquer influências que possam ser exercidas sobre seu julgamento enquanto realizando uma auditoria.

– Apresentação justa: a obrigação de reportar com veracidade e exatidão. Convém que as constatações de auditoria, conclusões de auditoria e relatórios de auditoria reflitam com veracidade e precisão as atividades de auditoria. Convém que os problemas significativos encontrados durante a auditoria e não resolvidos por divergência de opiniões entre a equipe de auditoria e o auditado sejam relatados. Convém que a comunicação seja verdadeira, precisa, objetiva, em tempo hábil, clara e completa.

– Devido cuidado profissional: a aplicação de diligência e julgamento na auditoria. Convém que os auditores exerçam o devido cuidado de acordo com a importância da tarefa que eles executam e a confiança neles depositada pelo cliente de auditoria e por outras partes interessadas. Um fator importante na realização do seu trabalho com o devido cuidado profissional, é ter a capacidade de fazer julgamentos ponderados em todas as situações de auditoria.

– Confidencialidade: segurança da informação. Convém que os auditores tenham discrição no uso e proteção das informações obtidas no curso das suas obrigações. Convém que as informações de auditoria não sejam usadas de forma inapropriada para ganhos pessoais pelo auditor ou pelo cliente de auditoria, ou de maneira prejudicial para o legítimo interesse do auditado. Este conceito inclui o manuseio apropriado de informações confidenciais ou sensíveis.

– Independência: a base para imparcialidade de auditoria e objetividade das conclusões de auditoria. Convém que os auditores sejam independentes da atividade que está sendo auditada, quando for possível, e convém que ajam em todas as situações de tal modo que estejam livres de tendenciosidade e conflitos de interesse. Para auditorias internas, convém que os auditores sejam independentes das operações gerenciais da função que está sendo auditada. Convém que os auditores mantenham objetividade ao longo de todo o processo de auditoria para assegurar que as conclusões e constatações de auditoria estejam baseadas somente nas evidências de auditoria. Para pequenas organizações, pode não ser possível que os auditores internos tenham total independência da atividade que está sendo auditada, porém convém que seja feito todo o esforçopara remover a tendenciosidade e encorajar a objetividade.

– Abordagem baseada em evidência: o método racional para alcançar conclusões de auditoria confiáveis e reproduzíveis em um processo sistemático de auditoria. Convém que a evidência de auditoria seja verificável. Ela geralmente é baseada em amostras das informações disponíveis, uma vez que uma auditoria é realizada durante um período de tempo finito e com recursos limitados. Convém que o uso apropriado de amostras seja aplicado, uma vez que esta situação está intimamente relacionada com a confiança que pode ser depositada nas conclusões de auditoria.

Enfim, uma auditoria pode ser realizada usando uma variedade de métodos de auditoria. Uma explicação dos métodos mais comuns usados em auditoria pode ser encontrada no anexo B da norma. Os métodos de auditoria escolhidos para uma auditoria dependem dos objetivos de auditoria definidos, do escopo e critérios, bem como da duração e localização. Convém que a disponibilidade de auditor com competência e qualquer incerteza que surja da aplicação dos métodos de auditoria sejam consideradas. Aplicando uma variedade e combinação de diferentes métodos de auditoria, pode-se otimizar a eficiência e eficácia do processo de auditoria e do seu resultado. O desempenho de uma auditoria envolve uma interação entre indivíduos com o sistema de gestão que está sendo auditado e a tecnologia usada para realizar a auditoria.Exite uma tabela no anexo que fornece exemplos de métodos de auditoria que podem ser usados, de maneira única ou combinados, para atingir os objetivos de auditoria. Se uma auditoria envolver o uso de uma equipe de auditoria com múltiplos membros, métodos no local e remotos podem ser usados simultaneamente.

Seja duro com o seu organismo de certificação no cumprimento dessas diretrizes. Se ele não estiver atendendo às expectativas de sua empresa, mude de organismo de certificação, escolhendo um que cumpra com os requisitos especificados. Eles são prestadores de serviço e a sua empresa é a consumidora. Quando o prestador de serviço não corresponde às expectativas do cliente, muda-se de fornecedor. Seus certificados de gestão não podem ser apenas suportados pelos pregos que os seguram na parede de sua empresa. Busque a melhoria contínua para aumentar a competitividade.

Mais informações sobre a NBR ISO 19011 de 04/2012 – Diretrizes para auditoria de sistemas de gestão

Código de prática para locais potencialmente contaminados
A BS 10175 fornece recomendações e orientações sobre inspeção terras com níveis naturalmente elevados de substâncias potencialmente nocivas. A norma permite a obtenção de dados cientificamente robustos através de uma abordagem baseada no risco. Ela não inclui orientações sobre os requisitos legais, tais como obtenção de licenças ou autorizações, ou sobre como lidar com sites que apresentem indícios de contaminação radioativa. A norma fornece orientações essenciais sobre todas as fases da sua investigação sobre locais contaminados, desde o planejamento até a entrega e relatórios. A norma descreve as melhores práticas ao definir seus objetivos e desenhar as fases de investigação diferentes. Clique para mais informações.

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ABNT ISO/TR 10013: o desconhecimento das normas técnicas no Brasil

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Interpretação e Aplicações da Norma Regulamentadora Nº 13 (NR-13) do MTE (Inspeção de Segurança de Caldeiras e Vasos de Pressão) – Presencial ou Ao Vivo pela Internet – A partir de 3 x R$ 257,81 (56% de desconto)

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normaEsses dias eu estava em um evento debatendo sobre qualidade e normalização, quando perguntei à plateia (mais ou menos umas 100 pessoas), quantos ali já tinham lido uma norma técnica? Muitas mãos ficaram levantadas. Perguntei quantas pessoas já tinham lido duas normas técnicas. O número de mão diminuiu consideravalmente. Perguntei quantas já tinham lido três normas. Nenhuma mão se levantou. Essa é a realidade: o mercado nacional desconhece as normas técnicas, com raríssimas, e põe raríssimas bem em caixa alta, exceções. É o caso da ABNT ISO/TR 10013, editada em 2002, que fornece diretrizes para o desenvolvimento e a manutenção da documentação necessária para assegurar um efetivo sistema de gestão da qualidade, adaptado às necessidades específicas da organização. O uso dessas diretrizes auxilia no estabelecimento de um sistema documentado como requerido pelas normas de sistema de gestão da qualidade aplicáveis.

No fundo, esse relatório técnico pode ser usado para documentar sistemas de gestão da qualidade diferentes daqueles da família ISO 9000, como, por exemplo, sistemas de gestão do meio ambiente e sistemas de gestão da segurança. Para uma organização funcionar eficientemente, ela deve identificar e gerenciar várias atividades inter-relacionadas. Uma atividade que utiliza recursos, gerenciada de modo a permitir a transformação de entradas em saídas, pode ser considerada um processo. A saída de um dos processos freqüentemente torna-se a entrada de um outro. A aplicação de um sistema de processos em uma organização juntamente com a identificação e interação destes processos e a sua gestão pode ser referenciada como abordagem de processo. Uma das vantagens da abordagem de processo é permitir controle atualizado sobre a relação entre os processos individuais em um sistema de processos, assim como sobre sua combinação e interação.Uma organização tem flexibilidade na escolha da forma de documentar seu sistema de gestão da qualidade.

Cada organização desenvolve individualmente a quantidade de documentação necessária para demonstrar o efetivo planejamento, operação, controle e melhoria contínua de seus sistemas de gestão da qualidade e seus processos. A documentação do sistema de gestão da qualidade pode estar relacionada às atividades gerais de uma organização, ou a uma parte selecionada dessas atividades; por exemplo, requisitos específicos que dependem da natureza dos produtos, processos, requisitos estatutários e regulamentares, ou da própria organização. É importante que os requisitos e o conteúdo da documentação do sistema de gestão da qualidade sejam direcionados às normas da qualidade que estes pretendam seguir. Assim, as diretrizes desse relatório técnico pretendem auxiliar a organização na documentação de seu sistema de gestão da qualidade. Não se pretende que elas sejam usadas como requisitos para fins contratuais, regulamentares ou de certificação/registro. Um dos aspectos do sistema de gestão da qualidade é o planejamento da qualidade. A documentação do planejamento da qualidade pode incluir planejamento gerencial e operacional, preparação para a implementação do sistema de gestão da qualidade, incluindo organização e programação de atividades, e um enfoque através do qual os objetivos da qualidade sejam alcançados.

A organização da documentação do sistema de gestão da qualidade segue tipicamente os processos da organização ou a estrutura da norma da qualidade aplicável, ou uma combinação de ambos. Quaisquer outros arranjos que satisfaçam as necessidades da organização também podem ser utilizados. A estrutura da documentação utilizada no sistema de gestão da qualidade pode ser descrita de uma forma hierárquica. Essa estrutura facilita a distribuição, manutenção e entendimento da documentação. O quadro abaixo ilustra uma hierarquia típica de documentação do sistema de gestão da qualidade. O desenvolvimento desta hierarquia depende das circunstâncias da organização. A extensão da documentação do sistema de gestão da qualidade pode diferir de uma organização para outra, devido ao tamanho da organização e tipo de suas atividades, à complexidade dos processos e suas interações e à competência do pessoal.

A documentação do sistema de gestão da qualidade pode incluir definições. Convém que o vocabulário utilizado esteja de acordo com as definições e termos padronizados referidos na NBR ISO 9000, ou em dicionário de uso geral. A documentação do sistema de gestão da qualidade normalmente inclui o seguinte:

a) política da qualidade e seus objetivos;

b) manual da qualidade;

c) procedimentos documentados;

d) instruções de trabalho;

e) formulários;

f) planos da qualidade;

g) especificações;

h) documentos externos;

i) registros.

A documentação do sistema de gestão da qualidade pode ser apresentada em qualquer forma de mídia, tal como em papel ou em mídia eletrônica. O item 4.2 Propósitos e benefícios diz que se possuir documentação de sistema de gestão da qualidade para uma organização, incluem, mas não estão limitados aos seguintes:

a) descrever o sistema de gestão da qualidade da organização;

b) prover informações a grupos com funções inter-relacionadas, para que possam melhor compreender as inter-relações;

c) comunicar aos funcionários o comprometimento da gerência com a qualidade;

d) auxiliar os funcionários no entendimento de seu papel na organização, dando a eles um aumento no entendimento do

propósito e importância do seu trabalho;

e) prover compreensão mútua entre os funcionários e a gerência;

f) prover uma base de expectativas do desempenho do trabalho;

g) estabelecer como as coisas devem ser feitas para alcançar requisitos especificados;

h) prover evidências objetivas de que os requisitos especificados foram alcançados;

i) prover uma estrutura operacional clara e eficiente;

j) prover uma base para o treinamento de novos funcionários e retreinamento periódico de funcionários atuais;

k) prover uma base de ordem e equilíbrio dentro da organização;

l) prover consistência em operações baseadas em processos documentados;

m) prover base para melhoria contínua;

n) prover confiança ao cliente, baseada em sistemas documentados;

o) demonstrar às partes interessadas as capacidades da organização;

p) prover uma estrutura clara de requisitos para fornecedores;

q) prover uma base para a auditoria do sistema de gestão da qualidade;

r) prover uma base para avaliar a eficácia e adequação contínua do sistema de gestão da qualidade.

O manual da qualidade é único para cada organização. Esse relatório técnico permite flexibilidade na definição de sua estrutura, formato, conteúdo ou método de apresentação, para a documentação do sistema de gestão da qualidade para todos os tipos de organizações. Uma pequena organização pode julgar apropriado incluir a descrição de todo seu sistema de gestão da qualidade em um único manual, incluindo todos os procedimentos documentados requeridos pela NBR ISO 9001. Grandes organizações ou multinacionais normalmente precisam de vários manuais, nos níveis globais, regionais ou nacionais, e uma hierarquia de documentação mais complexa.

Convém que o manual da qualidade inclua o escopo do sistema de gestão da qualidade, detalhes e justificativas para quaisquer exclusões, procedimentos documentados ou referência a estes, e descrições dos processos do sistema de gestão da qualidade e suas interações. Convém que informações sobre a organização, tais como nome, local e meios de comunicação, sejam incluídas no manual da qualidade. Outras informações, tais como a linha de negócios, uma breve descrição de sua experiência, sua história, e tamanho, também podem ser incluídas. O manual da qualidade deve conter os elementos descritos em 4.4.2 a 4.4.9, mas não necessariamente na mesma ordem.

Documentação do sistema de gestão da qualidade e conteúdo dos documentos

Manual da Qualidade (Nível A)

Descreve o sistema de gestão da qualidade de acordo com a declaração da política e os objetivos da qualidade estabelecidos (ver 4.3 e 4.4).

Procedimentos do sistema de gestão da qualidade (Nível B)

Descreve os processos inter-relacionados e atividades necessárias para implementar o sistema de gestão da qualidade.

Instruções de trabalho e outros documentos do sistema de gestão da qualidade (Nível C)

Consiste em documentos de trabalho detalhados.

Mais informações sobre a ABNT ISO/TR 10013:2002

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Os 25 anos da ISO 9001

A norma ISO 9001, que estabelece os requisitos para os sistemas de gestão da qualidade, está completando 25 anos no auxílio às organizações de todos os setores que buscam a excelência. Lançada pela ISO em 19 de março de 1987, a norma foi publicada no Brasil em 1994, depois de ter sido submetida à primeira revisão pelo organismo internacional. Ocorreram ainda novas versões em 2000 e em 2008, que procuraram um maior detalhamento de seus requisitos e melhorar a compatibilidade com a ISO 14001 e outras normas de gestão. O ponto central da norma é que qualquer organização pode melhorar a forma na qual opera, quer isto signifique melhorar a sua participação no mercado, reduzir os custos, gerenciar o risco mais eficazmente ou melhorar a satisfação dos clientes. Um sistema de gestão lhe dá a estrutura necessária para monitorar e melhorar o desempenho em qualquer área de seu interesse. A ISO 9001 é de longe a estrutura de qualidade melhor estabelecida, sendo utilizada atualmente por mais de 750 mil organizações em 161 países, e define o padrão não só para sistemas de gestão da qualidade, mas para sistemas de gestão em geral. Ela ajuda todos os tipos de organizações a obter sucesso através de uma melhora na satisfação dos seus clientes, da motivação dos colaboradores e da melhoria contínua.

A ISO 9001 é uma dentre as normas da série de sistemas de gestão da qualidade. Ela pode ajudar a alavancar o melhor de sua organização ao lhe permitir entender seus processos de entrega de seus produtos/serviços a seus clientes. A série ISO 9001 de normas consiste de: ISO 9000 – Fundamentos e Vocabulário: esta norma introduz o usuário aos conceitos de sistemas de gestão e especifica a terminologia usada; ISO 9001 – Requisitos: esta norma define os critérios que você terá que cumprir caso deseje operar de acordo com a norma e obter a certificação; e a ISO 9004 – que fornece orientação para apoiar qualquer organização que esteja operando dentro de um ambiente complexo e exigente, e sempre em mudança, a alcançar o sucesso sustentado, através de uma abordagem de gestão da qualidade.

Dessa forma, a ISO 9001 é adequada para qualquer organização que busca melhorar a forma como trabalha e como é gerenciada, independentemente de tamanho ou setor. Entretanto, os melhores retornos sobre o investimento são obtidos pelas companhias que estão preparadas para implementá-la em toda a organização, ao invés de fazê-lo em localidades específicas, departamentos ou divisões. Adicionalmente, foi desenvolvida para ser compatível com outras normas e especificações de sistemas de gestão. Elas podem ser integradas perfeitamente através de gestão integrada entre qualidade, meio ambiente, saúde e segurança no trabalho, e responsabilidade social. Estas normas compartilham muitos princípios comuns, portanto a escolha de um sistema de gestão integrada pode agregar um excelente valor pelo investimento.

E, afinal, o que é a ISO 9001? Ela estabelece os requisitos para o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) de uma organização, não significando, necessariamente, conformidade do produto às suas respectivas especificações. O seu objetivo é prover confiança de que o seu fornecedor poderá fornecer, de forma consistente e repetitiva, bens e serviços de acordo com o que você especificou. A ISO 9001 não especifica requisitos para bens ou serviços os quais você está comprando. Isto cabe a você definir, tornando claras as suas próprias necessidades e expectativas para o produto. Sua especificação pode se dar através da referência a uma norma ou regulamento, ou mesmo a um catálogo, bem como a anexação de um projeto, folha de dados, etc. O que significa o termo conformidade com a ISO 9001? Significa que seu fornecedor estabeleceu uma abordagem sistêmica para a gestão da qualidade e que está gerenciando seu negócio de tal forma que assegura que as suas necessidades estejam compreendidas, aceitas e atendidas. A evidência de conformidade à ISO 9001 não deve, entretanto, ser considerada como um substituto para o compromisso com a conformidade do produto, que é inerente ao fornecedor.

Como a ISO 9001 se aplica ao comprador? É claro que você tem um papel importante a desempenhar. Se não o desempenhar, pode acontecer que você venha a receber um produto que não atende a todos os requisitos especificados por você, bem como os requisitos regulamentares aplicáveis, mas que está, entretanto, absolutamente errado para a aplicação que você pretende dar a ele. Desta forma, antes de tudo, é importante que você comunique corretamente as suas necessidades com relação ao uso pretendido do produto. Na subseção 7.4 da ISO 9001 são fornecidos alguns requisitos para o processo de compra que são aplicáveis a você.

O crescimento da norma em número de certificações (ISO Survey e CB 25)

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Brasil – Histórico dos certificados emitidos por mês e ano
Descrição do relatório: Histórico do número de certificados emitidos, segundo a(s) norma(s) 9001:2000 , 9001:2008 , agrupados por mês e ano dentro do SBAC para empresas nacionais e estrangeiras.
Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total
2001 30 10 18 33 36 43 21 41 27 47 74 77 457
2002 93 51 107 112 106 115 149 151 155 148 178 351 1716
2003 227 183 201 288 343 313 376 373 350 483 559 818 4514
2004 487 247 291 280 250 208 241 218 258 248 295 446 3469
2005 378 203 221 232 216 162 181 229 207 265 339 432 3065
2006 375 227 338 270 377 220 315 393 320 387 374 542 4138
2007 380 291 366 319 170 317 309 324 224 311 267 330 3608
2008 340 243 274 250 222 245 305 288 316 332 255 385 3455
2009 338 239 324 261 168 154 241 220 331 457 303 578 3614
2010 311 262 435 294 234 254 176 306 200 208 344 254 3278
2011 177 124 184 119 153 94 78 80 69 112 76 112 1378
* 2012 117 37 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 169
*2012 – Até a presente data
Relatório emitido em: 22/03/2012